O documento descreve os esforços para conter e limpar um vazamento de petróleo no Golfo do México. Uma câmara de contenção está sendo construída para drenar o petróleo dos mares e navios-tanque. Além disso, uma plataforma móvel perfurará um novo poço para injetar cimento e bloquear o vazamento. Diversas técnicas estão sendo usadas, como barreiras, aviões que jogam dispersantes e embarcações que retiram o petróleo, mas o
2. Bem caros colegas com o nosso trabalho
pretendemos mostrar-vos o outro lado do
nosso belo planeta,o lado “negro”;por tanto
prestem atenção a este pequeno documentario
e aprendam como e o que devemos fazer para
o preservar.
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4.
Dreno
Já está em construção em um estaleiro próximo uma enorme estrutura metálica, uma câmara de contenção que será
colocada sobre a região onde o petróleo está vazando. Por uma espécie de dreno, o óleo contido seria levado até navios-
tanque e retirado do mar.
A complexidade da outra estratégia confirma: o vazamento pode demorar meses.
Uma plataforma móvel está sendo rebocada até o local e nos próximos dias começa a perfurar um novo poço ao lado do
que está vazando. Pela nova tubulação, os engenheiros pretendem injetar cimento e finalmente bloquear a passagem do
petróleo pelos dutos danificados.
Demora
No começo do acidente, dizia-se que o petróleo na superfície do Golfo do México era só uma pequena quantidade, o que
sobrou da plataforma perdida. Na última quinta-feira (29), nove dias depois, engenheiros perceberam que vazava quase
um milhão de litros por dia. Foi só aí que o presidente Barack Obama veio a público e montou uma força tarefa do
governo.
Em uma embarcação da Guarda Costeira, a equipe do Fantástico viajou quase duas horas pelo Rio Mississippi até a
entrada do Golfo do México.
No caminho, os primeiros sinais da megaoperação montada para reduzir o impacto do óleo sobre a reserva ambiental
que se forma em torno do rio: mais de 60 quilômetros de barreiras.
Mas a ajuda também chega pelo céu. Aviões jogam dispersantes sobre a mancha, perto de um milhão de litros até agora.
É uma espécie de sabão que provoca uma reação química, quebrando o óleo em partículas menores. O óleo se dilui na
água e pode ser digerido por bactérias marinhas que usam essas partículas como alimento.
"Pela primeira vez estamos usando dispersantes também na origem, no próprio poço", explica Patrick Keley. "Só assim
podemos dissolver o óleo antes que ele chegue à superfície".
Em outra frente, 75 barcos e mais de duas mil pessoas tentam retirar do mar o máximo possível do petróleo derramado.
Mas, apesar dos esforços, a cada segundo o volume aumenta. O combustível se espalha e muda de forma.
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