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design de interação e computação pervasiva um estudo sobre mecanismos atencionais e sistemas de informação ambiente mauro pinheiro rodrigues profª orientadora: Rejane Spitz PUC-Rio · Programa de Pós Graduação em Design agosto de 2011
1. Introdução 1.1. Motivação e objetivo da pesquisa 1.2. Aspectos metodológicos 1.3. Estrutura da tese 2. Ubiqüidade computacional 2.1. Tecnologias que desaparecem 2.2. Computação pervasiva 3. A revolução informacional e o design de interação 3.1. O design e sua relação com o contexto tecnológico 3.2. Do design de interação ao design da experiência 4. Tecnologia sem estresse (calm technology ) 4.1. O que é atenção? 5. Sistemas de informação ambiente 5.1. Metodologia 5.2. Descrição e análise dos sistemas 5.3. Análise e discussão 6. Considerações finais 6.1. Desdobramentos 7. Referências bibliográficas sumário da tese
1. Introdução 1.1. Motivação e objetivo da pesquisa 1.2. Aspectos metodológicos 1.3. Estrutura da tese 2. Ubiqüidade computacional 2.1. Tecnologias que desaparecem 2.2. Computação pervasiva 3. A revolução informacional e o design de interação 3.1. O design e sua relação com o contexto tecnológico 3.2. Do design de interação ao design da experiência 4. Tecnologia sem estresse (calm technology ) 4.1. O que é atenção? 5. Sistemas de informação ambiente 5.1. Metodologia 5.2. Descrição e análise dos sistemas 5.3. Análise e discussão 6. Considerações finais 6.1. Desdobramentos 7. Referências bibliográficas sumário da tese
design de mídias digitais design de interface interação homem-computador
 
computação ubíqua // pervasiva ubíquo onipresente, que está ao mesmo tempo em toda a parte.  pervasivo neologismo de termo em inglês “pervasive”, que deriva do latim  pervādo ,  pervādere : ir além; penetrar; percorrer, permear.
computação ubíqua // pervasiva ubiqüidade  ou  pervasividade computacional:  uma tendência a dotar qualquer produto feito pelo homem com hardware e software.  os objetos do cotidiano  (de carros a roupas, de xícaras de café a casas e ambientes, e até mesmo o corpo humano) passam a ser  dotados de componentes computacionais que permitem conectá-los a outros dispositivos em rede.  As “coisas” “conversam” umas com as outras.
Botanicalls
 
 
 
 
 
a computação pervasiva afasta-se do paradigma do computador  desktop
a computação pervasiva está para o computador tradicional assim como uma pilha está para uma usina hidrelétrica:  não é tão potente, mas está em toda parte, em diferentes formatos, tamanhos, e é aplicável às mais diversas situações. Prof. Dr. Jochen Schiller Freie Universität Berlin, Alemanha
The world is not a desktop The coming age of Calm Technology The computer of the 21st century John Seely Brown Mark Weiser
múltiplas fontes de informação conexão constante mobilidade sobrecarga de informação estresse aumento da complexidade dos sistemas calm technology tecnologia sem estresse
 
 
“ as tecnologias mais profundas são aquelas que desaparecem” (Weiser, 1991)
 
atenção centro periferia calm tech
como “projetar para a periferia”? como funciona a nossa atenção? mecanismos atencionais Ψ psicologia cognitiva
 
 
atenção envolve a articulação de diversos processos cognitivos  (conscientes ou não) sensações/sentidos memória processos de pensamento ATENÇÃO processos  controlados (incluindo a consciência) + processos  automáticos ação adaptado de Sternberg (2000)
fatores que influenciam a atenção contexto
 
 
 
fatores que influenciam a atenção semântica estímulo análise pré-consciente comparação com eventos anteriores ação ignorar atender etc.
fatores que influenciam a atenção memória
fatores que influenciam a atenção modalidade sensorial estímulos atuam em canais sensoriais distintos menor atenuação dos estímulos retenção das informações com menor desgaste tendência à atenção dividida estímulos  concorrem pelo mesmo canal sensorial maior atenuação dos estímulos retenção das informações com maior desgaste tendência à atenção seletiva
mecanismos atencionais 35
mecanismos atencionais atenção seletiva
mecanismos atencionais atenção seletiva vermelho amarelo verde azul vermelho amarelo verde azul
mecanismos atencionais atenção seletiva vermelho amarelo verde azul vermelho amarelo verde azul
 
mecanismos atencionais atenção dividida
 
mecanismos atencionais sondagem encontre a letra O  encontre a letra T encontre o círculo preto
 
 
mecanismos atencionais vigília
 
atenção centro periferia
atenção como um  continuum menor desgaste ocorrem sem controle consciente menos detalhes são apreendidos vários estímulos processados simultaneamente processamento paralelo maior desgaste exigem controle consciente mais detalhes são apreendidos poucos estímulos processados simultaneamente processamento serial
possibilidade de deslocamento no  continuum  atencional * * habituação contexto · memória · engajamento
 
 
“ apresentam continuamente informações que podem ser monitoradas pelas pessoas, sem exigir o foco de sua atenção” sistemas de informação ambiente (Mankoff e Dey, 2003) maior aproximação com a proposta de ‘calm technology’ de Weiser
critérios de seleção ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
12 projetos selecionados
classificação
critérios de análise uso de  atenção voluntária uso de  atenção automática possibilidade de  habituação possibilidade de  realizar  atividades paralelas uso do mecanismo de  vigília uso do mecanismo de  sondagem uso da  atenção seletiva uso da  atenção dividida envolvimento dos mecanismos atencionais
critérios de análise pouco muito método de análise derivado do ‘diferencial semântico’ (Osgood, Suci, Tannenbaum, 1957) envolvimento dos mecanismos atencionais uso de  atenção voluntária uso de  atenção automática possibilidade de  habituação possibilidade de  realizar  atividades paralelas uso do mecanismo de  vigília uso do mecanismo de  sondagem uso da  atenção seletiva uso da  atenção dividida
datafountain Koert van Mensvoort Eindhoven University of Technology
datafountain pouco muito uso de  atenção voluntária uso de  atenção automática possibilidade de  habituação possibilidade de  realizar  atividades paralelas uso do mecanismo de  vigília uso do mecanismo de  sondagem uso da  atenção seletiva uso da  atenção dividida
ambient umbrella Ambient Devices
ambient umbrella pouco muito uso de  atenção voluntária uso de  atenção automática possibilidade de  habituação possibilidade de  realizar  atividades paralelas uso do mecanismo de  vigília uso do mecanismo de  sondagem uso da  atenção seletiva uso da  atenção dividida
aura orb Human Media Lab Queen’s University, Ontário, Canadá
aura orb Human Media Lab Queen’s University, Ontário, Canadá
aura orb  (primeira etapa de uso) pouco muito uso de  atenção voluntária uso de  atenção automática possibilidade de  habituação possibilidade de  realizar  atividades paralelas uso do mecanismo de  vigília uso do mecanismo de  sondagem uso da  atenção seletiva uso da  atenção dividida
aura orb  (segunda etapa de uso) pouco muito uso de  atenção voluntária uso de  atenção automática possibilidade de  habituação possibilidade de  realizar  atividades paralelas uso do mecanismo de  vigília uso do mecanismo de  sondagem uso da  atenção seletiva uso da  atenção dividida
variação na maneira como os sistemas de informação ambiente envolvem os mecanismos atencionais depende: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
projetos com menor comprometimento de recursos cognitivos e maior grau de percepção e compreensão das informações ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
parâmetros a serem considerados no design de sistemas de informação ambiente ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
desdobramentos ,[object Object],[object Object],[object Object]
design de interação e computação pervasiva um estudo sobre mecanismos atencionais e sistemas de informação ambiente mauro pinheiro rodrigues profª orientadora: Rejane Spitz PUC-Rio · Programa de Pós Graduação em Design agosto de 2011

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Design Interacao Calm Tech

  • 1. design de interação e computação pervasiva um estudo sobre mecanismos atencionais e sistemas de informação ambiente mauro pinheiro rodrigues profª orientadora: Rejane Spitz PUC-Rio · Programa de Pós Graduação em Design agosto de 2011
  • 2. 1. Introdução 1.1. Motivação e objetivo da pesquisa 1.2. Aspectos metodológicos 1.3. Estrutura da tese 2. Ubiqüidade computacional 2.1. Tecnologias que desaparecem 2.2. Computação pervasiva 3. A revolução informacional e o design de interação 3.1. O design e sua relação com o contexto tecnológico 3.2. Do design de interação ao design da experiência 4. Tecnologia sem estresse (calm technology ) 4.1. O que é atenção? 5. Sistemas de informação ambiente 5.1. Metodologia 5.2. Descrição e análise dos sistemas 5.3. Análise e discussão 6. Considerações finais 6.1. Desdobramentos 7. Referências bibliográficas sumário da tese
  • 3. 1. Introdução 1.1. Motivação e objetivo da pesquisa 1.2. Aspectos metodológicos 1.3. Estrutura da tese 2. Ubiqüidade computacional 2.1. Tecnologias que desaparecem 2.2. Computação pervasiva 3. A revolução informacional e o design de interação 3.1. O design e sua relação com o contexto tecnológico 3.2. Do design de interação ao design da experiência 4. Tecnologia sem estresse (calm technology ) 4.1. O que é atenção? 5. Sistemas de informação ambiente 5.1. Metodologia 5.2. Descrição e análise dos sistemas 5.3. Análise e discussão 6. Considerações finais 6.1. Desdobramentos 7. Referências bibliográficas sumário da tese
  • 4. design de mídias digitais design de interface interação homem-computador
  • 5.  
  • 6. computação ubíqua // pervasiva ubíquo onipresente, que está ao mesmo tempo em toda a parte. pervasivo neologismo de termo em inglês “pervasive”, que deriva do latim pervādo , pervādere : ir além; penetrar; percorrer, permear.
  • 7. computação ubíqua // pervasiva ubiqüidade ou pervasividade computacional: uma tendência a dotar qualquer produto feito pelo homem com hardware e software. os objetos do cotidiano (de carros a roupas, de xícaras de café a casas e ambientes, e até mesmo o corpo humano) passam a ser dotados de componentes computacionais que permitem conectá-los a outros dispositivos em rede. As “coisas” “conversam” umas com as outras.
  • 9.  
  • 10.  
  • 11.  
  • 12.  
  • 13.  
  • 14. a computação pervasiva afasta-se do paradigma do computador desktop
  • 15. a computação pervasiva está para o computador tradicional assim como uma pilha está para uma usina hidrelétrica: não é tão potente, mas está em toda parte, em diferentes formatos, tamanhos, e é aplicável às mais diversas situações. Prof. Dr. Jochen Schiller Freie Universität Berlin, Alemanha
  • 16. The world is not a desktop The coming age of Calm Technology The computer of the 21st century John Seely Brown Mark Weiser
  • 17. múltiplas fontes de informação conexão constante mobilidade sobrecarga de informação estresse aumento da complexidade dos sistemas calm technology tecnologia sem estresse
  • 18.  
  • 19.  
  • 20. “ as tecnologias mais profundas são aquelas que desaparecem” (Weiser, 1991)
  • 21.  
  • 23. como “projetar para a periferia”? como funciona a nossa atenção? mecanismos atencionais Ψ psicologia cognitiva
  • 24.  
  • 25.  
  • 26. atenção envolve a articulação de diversos processos cognitivos (conscientes ou não) sensações/sentidos memória processos de pensamento ATENÇÃO processos controlados (incluindo a consciência) + processos automáticos ação adaptado de Sternberg (2000)
  • 27. fatores que influenciam a atenção contexto
  • 28.  
  • 29.  
  • 30.  
  • 31. fatores que influenciam a atenção semântica estímulo análise pré-consciente comparação com eventos anteriores ação ignorar atender etc.
  • 32. fatores que influenciam a atenção memória
  • 33. fatores que influenciam a atenção modalidade sensorial estímulos atuam em canais sensoriais distintos menor atenuação dos estímulos retenção das informações com menor desgaste tendência à atenção dividida estímulos concorrem pelo mesmo canal sensorial maior atenuação dos estímulos retenção das informações com maior desgaste tendência à atenção seletiva
  • 36. mecanismos atencionais atenção seletiva vermelho amarelo verde azul vermelho amarelo verde azul
  • 37. mecanismos atencionais atenção seletiva vermelho amarelo verde azul vermelho amarelo verde azul
  • 38.  
  • 40.  
  • 41. mecanismos atencionais sondagem encontre a letra O encontre a letra T encontre o círculo preto
  • 42.  
  • 43.  
  • 45.  
  • 47. atenção como um continuum menor desgaste ocorrem sem controle consciente menos detalhes são apreendidos vários estímulos processados simultaneamente processamento paralelo maior desgaste exigem controle consciente mais detalhes são apreendidos poucos estímulos processados simultaneamente processamento serial
  • 48. possibilidade de deslocamento no continuum atencional * * habituação contexto · memória · engajamento
  • 49.  
  • 50.  
  • 51. “ apresentam continuamente informações que podem ser monitoradas pelas pessoas, sem exigir o foco de sua atenção” sistemas de informação ambiente (Mankoff e Dey, 2003) maior aproximação com a proposta de ‘calm technology’ de Weiser
  • 52.
  • 55. critérios de análise uso de atenção voluntária uso de atenção automática possibilidade de habituação possibilidade de realizar atividades paralelas uso do mecanismo de vigília uso do mecanismo de sondagem uso da atenção seletiva uso da atenção dividida envolvimento dos mecanismos atencionais
  • 56. critérios de análise pouco muito método de análise derivado do ‘diferencial semântico’ (Osgood, Suci, Tannenbaum, 1957) envolvimento dos mecanismos atencionais uso de atenção voluntária uso de atenção automática possibilidade de habituação possibilidade de realizar atividades paralelas uso do mecanismo de vigília uso do mecanismo de sondagem uso da atenção seletiva uso da atenção dividida
  • 57. datafountain Koert van Mensvoort Eindhoven University of Technology
  • 58. datafountain pouco muito uso de atenção voluntária uso de atenção automática possibilidade de habituação possibilidade de realizar atividades paralelas uso do mecanismo de vigília uso do mecanismo de sondagem uso da atenção seletiva uso da atenção dividida
  • 60. ambient umbrella pouco muito uso de atenção voluntária uso de atenção automática possibilidade de habituação possibilidade de realizar atividades paralelas uso do mecanismo de vigília uso do mecanismo de sondagem uso da atenção seletiva uso da atenção dividida
  • 61. aura orb Human Media Lab Queen’s University, Ontário, Canadá
  • 62. aura orb Human Media Lab Queen’s University, Ontário, Canadá
  • 63. aura orb (primeira etapa de uso) pouco muito uso de atenção voluntária uso de atenção automática possibilidade de habituação possibilidade de realizar atividades paralelas uso do mecanismo de vigília uso do mecanismo de sondagem uso da atenção seletiva uso da atenção dividida
  • 64. aura orb (segunda etapa de uso) pouco muito uso de atenção voluntária uso de atenção automática possibilidade de habituação possibilidade de realizar atividades paralelas uso do mecanismo de vigília uso do mecanismo de sondagem uso da atenção seletiva uso da atenção dividida
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69. design de interação e computação pervasiva um estudo sobre mecanismos atencionais e sistemas de informação ambiente mauro pinheiro rodrigues profª orientadora: Rejane Spitz PUC-Rio · Programa de Pós Graduação em Design agosto de 2011

Editor's Notes

  1. Pra quem não teve a oportunidade de ler, essa é a estrutura da tese.
  2. Como o tempo é curto, vou focar especificamente nesses três capítulos que são os mais representativos.
  3. o trabalho se insere no campo do design de interação. tradicionalmente, é a área dentro do design que se ocupa do projeto das interfaces computacionais de maneira geral, é o design dos meios que permitem a interação com/através do computador mais recentemente fala-se do design da própria interação // design da experiência.
  4. Dentro desse universo da IHC, a pesquisa trata especificamente da computação pervasiva.
  5. termo pervasivo tem uma idéia de maior interferência, um estado menos inerte que o termo ubiquo.
  6. sentir o ambiente, processar informações e transmitir dados umas pras outras
  7. sensor de umidade conectado a um sistema que verifica o estado da planta, e permite que uma planta “avise” quando precisa ser regada. A planta publica seu status no Twitter.
  8. o sistema faz com que uma planta “avise” quando precisa ser regada. A planta publica seu status no Twitter.
  9. CTRUS - Muda de cor quando passa dos limites do campo (bola fora ou Gol). Grava informações sobre força do chute e velocidade de deslocamento. Localização controlada por RFID e GPS. Vídeo.
  10. CTRUS - Muda de cor quando passa dos limites do campo (bola fora ou Gol). Grava informações sobre força do chute e velocidade de deslocamento. Localização controlada por RFID e GPS. Vídeo.
  11. Muda de cor quando passa dos limites do campo (bola fora ou Gol). Grava informações sobre força do chute e velocidade de deslocamento. Localização controlada por RFID e GPS. Vídeo.
  12. Ao tocar nas áreas em vermelho o celular recebe os dados via Bluetooth (pressão do abraço, temperatura do corpo, ritmo cardíaco, duração do abraço etc) e, em seguida, envia à outra pessoa – http://www.cutecircuit.com
  13. por um lado ela não é tão potente quanto o PC mas é mais versátil, mais fácil de usar em diferentes situações
  14. essa história começa no final dos anos 80, começo dos anos 90 no Xerox PARC, com esse senhor. Ele é considerado o “pai” da computação ubíqua. Em alguns poucos artigos ele define os conceitos que orientaram toda uma linha de pesquisas dentro da computação. Eu fiquei especialmente intrigado com o The Coming Age, escrito junto com o John Brow.
  15. Weiser viu que era necessário pensar o computador a partir de outra perspectiva – a perspectiva do desktop geraria mais estresse. O telefone celular, apesar de muito distinto do desktop, ainda partilha de uma perspectiva da computação semelhante, só que móvel e pequena. Ele propõe então uma outra abordagem, a da calm technology.
  16. atualizando o percurso da tese
  17. atualizando o percurso da tese, delimitando a pesquisa a partir da idéia de calm technology.
  18. são as tecnologias que mais afetam nosso dia a dia, ou as quais mais se entrelaçam no nosso cotidiano. A gente usa sem perceber.
  19. Weiser propõe uma computação “invisível”, como uma ferramenta que você usa sem prestar atenção na ferramenta. Você presta atenção no que você faz com a ferramenta.
  20. problema é que os computadores demandam o foco central de nossa atenção. focado, absorvido, alheio ao que está em volta. deveríamos pensar uma computação que agisse na periferia de nossa atenção.
  21. pra entender o que significa “projetar para a periferia”, tive que entender melhor como funciona a atenção, fazendo uma aproximação com a psicologia cognitiva, que é quem estuda os mecanismos atencionais
  22. um mesmo estímulo pode desencadear processos atencionais distintos, dependendo do contexto onde ocorre
  23. um mesmo estímulo pode desencadear processos atencionais distintos, dependendo do contexto onde ocorre o sinal ‘verde’, por exemplo
  24. nós aprendemos o seu significado, estamos condicionados a um comportamento. Quando vemos um sinal luminoso, temos uma reação instintiva. O contexto já cria uma expectativa, um estado propício a um determinado estímulo.
  25. o contexto já cria uma expectativa, um estado propício a um determinado estímulo.
  26. há então uma influência do significado de um sinal. A semântica influencia na captura de nossa atenção.
  27. Da mesma forma, a memória atua nesse processo (de comparação, de análise semântica). Há diferentes tipos de memória, que atuam também de maneiras diferentes nos processos atencionais.
  28. atenção dividida funciona melhor quando os estímulos não concorrem no mesmo canal sensorial
  29. envolve a seleção consciente de estímulos específicos em meio a outros – força-se a atenuação de outros estímulos para prestar atenção a um estímulo específico.
  30. envolve a seleção consciente de informações específicas em meio a outros – força-se a atenuação de outros estímulos para prestar atenção a um estímulo específico.
  31. envolve a seleção consciente de informações específicas em meio a outros – força-se a atenuação de outros estímulos para prestar atenção a um estímulo específico. TESTE STROOP no exemplo, a natureza da informação acaba influenciando o resultado – a leitura é um hábito muito forte, difícil “não ler”.
  32. envolve a seleção consciente de estímulos específicos em meio a outros – força-se a atenuação de outros estímulos para prestar atenção a um estímulo específico.
  33. dividir recursos atencionais com estímulos variados
  34. dividir recursos atencionais com estímulos variados
  35. identificar ou perceber, destacar uma informação (alvo) em meio a outros elementos (distratores) 1- encontre o O // 2- encontre o T // 3- encontre o círculo preto psicologia procura identificar fatores que facilitam, ou dificultam a sondagem. Contraste com os distratores faz diferença
  36. identificar ou perceber, destacar uma informação (alvo) em meio a outros elementos (distratores)
  37. identificar ou perceber, destacar uma informação (alvo) em meio a outros elementos (distratores)
  38. expectativa de um estímulo específico, relacionado com um evento temporal. Situação de espera atenta.
  39. expectativa de um estímulo específico, relacionado com um evento temporal. Situação de espera atenta.
  40. depois de estudar os mecanismos atencionais, percebe-se que o modelo de Weiser é uma simplificação
  41. a idéia de Weiser de deslocar do ‘centro e periferia ’ se refere na verdade aos extremos do continuum atencional. necessário ampliar esse conceito
  42. mecanismo pelo qual estímulos sensoriais que demandam processamento voluntário e consciente passam a ser processados de forma mais inconsciente e automática. Isso se dá normalmente por repetidas exposições ao estímulo, por aprendizado, por prática. Exemplo de quando me chamam de Bruno na rua.
  43. maior aproximação com a proposta de Weiser de ‘calm technology’e de privilegiar a periferia da atenção proposta : analisar esses sistemas para perceber como envolviam os mecanismos atencionais – buscar perceber recorrências e características que pudessem orientar futuros projetos
  44. de uma quantidade grande de projetos, como selecionar os que eu iria estudar? como escolher os que fossem mais relevantes?
  45. de uma quantidade grande de projetos, como selecionar os que eu iria estudar? como escolher os que fossem mais relevantes?
  46. método de análise derivado do ‘diferencial semântico’ (Osgood, Suci, Tannenbaum, 1957)
  47. método de análise derivado do ‘diferencial semântico’ (Osgood, Suci, Tannenbaum, 1957)
  48. Datafoutain: this fountain is connected to money currency rates on the internet. It is realtime, refreshed every five seconds. This mobile fountain measures 5x4x3 meters. On our datafountain we display the Yen, Euro and Dollar (¥€$). The design of the casing was kept as minimal as possible. The water is the thing to look at and listen to. (fonte: http://www.koert.com/work/datafountain/)
  49. método de análise derivado do ‘diferencial semântico’ (Osgood, Suci, Tannenbaum, 1957)
  50. O Ambient Umbrella, cujo cabo emite uma luz quando há probabilidade de chuva, trovoadas ou neve. O sistema está conectado a um serviço de previsão meteorológica. (fonte: http://www.ambientdevices.com)
  51. método de análise derivado do ‘diferencial semântico’ (Osgood, Suci, Tannenbaum, 1957)
  52. a complexidade das informações aumenta em função do engajamento do usuário. Estratégia interessante, não intrusiva, explora os diferentes mecanismos atencionais de maneira inteligente.
  53. método de análise derivado do ‘diferencial semântico’ (Osgood, Suci, Tannenbaum, 1957)
  54. método de análise derivado do ‘diferencial semântico’ (Osgood, Suci, Tannenbaum, 1957)
  55. Essas características vão influenciar diretamente na quantidade de recursos cognitivos envolvidos, em função dos mecanismos atencionais acionados, bem como na possibilidade de realização de atividades paralelas
  56. Essas características vão influenciar diretamente na quantidade de recursos cognitivos envolvidos, em função dos mecanismos atencionais acionados, bem como na possibilidade de realização de atividades paralelas
  57. simplicidade = redução das possibiidades de uso // simplicidade formal (mais facil de reconhecer) e habituar