[1] O documento discute a abordagem triádica de pensar sobre diagnóstico e tratamento, considerando aspectos psicodinâmicos, funcionais e imunológicos.
[2] É apresentado o caso de "Billy", uma criança com diagnóstico de TDAH que apresentava sintomas variáveis e imprevisíveis. Testes mostraram sensibilidades alimentares do tipo IgG, mas a dieta não foi seguida consistentemente.
[3] Diferentes intervenções foram realizadas ao longo dos anos, inclu
Integração Funcional, Psicodinâmica e Imunológicos Matrix: Novas Aventuras em testes de alergia alimentar - Brasil 2015
1. Integrando a Matrix Funcional,
Psicodinâmica e Imunológica:
Novas Aventuras Exames de
Alergias Tardias
Louis Cady, MD
CEO, Founder – Cady Wellness Institute
Newburgh, Indiana (US)
Indiana School of Medicine,
Dept. of Psychiatry
Brazil, 2015
2. “Há dois objetos de educação médica: para curar
os doentes e para o avanço da ciência ".
- Dr. Charles H. Mayo, MD
“A glória da medicina é que ele está sempre se
movendo para a frente, que há sempre mais a
aprender.”
3. PRÁTICA ATUAL DA MEDICINA:
O que uma paciente tinha a dizer do seu “especialista”:
“Eles simplesmente
monitoram a minha
degeneração.”
4. Modelo triádico de pensar sobre o
diagnóstico ou quebra-cabeças do
tratamento
• PSICODINAMICO – O que faz um paciente
o ele(a) é?
– (O que faz eles responderem e agirem asim?)
• FUNCIONAL - Quais os processos
fisiológicos subjacentes que podem ser
patogênicos?
• IMUNOLÓGICO - quais são as
manifestações sutis de alergias e
sensibilidades alimentares?
5. “Se não poder ler mais do que
um artigo sobre psicoterapia em
toda su vida em Mayo, este é
esse artigo.”
- John Graf, MD
Greben, S.
Can Psychiatr. Assoc
Journ. Vol 22 (1977):
371-380
“On Being
Therapeutic”
6. Stanley E. Greben, MD
• Alguns terapeutas são reconhecidos como
efetivos como mais ninguém.
• Os académicos não são melhores.
• “Todo terapeuta potencial deve ter um chão
e um teto em sua capacidade terapéutica.”
• Alguns terapeutas talentosos são capazes
de explicar porque têm êxito mas outros
não. “Muitas das coisas que fazem são
intuitivas.”“On Being Therapeutic” [Canadian Psychiatric Association
Journal. Vol. 22(1977) 371-380.
7. “Os Sete Hábitos” de Greben
• Empatia e interesse
• Calor Humano
• Interação
• Manter a esperanza
• Expectativa de melhoria
• “Não desesperar”
• Confiabilidade e afabilidade
*requer profundidade clínica e amplitude de conhecimento
*
8. Psicodinâmica 101
• Os pacientes podem vexar.
• Os impasses no diagnóstico provocam angústia
narcisista.
• Os médicos frustrados não se identifican bem com
os pacientes.
• A mais ferramentas e capacidades, maior é a
liberdade, as opções e as possibilidades de ter
impacto positivo no paciente.
• Quando o êxito é maior o paciente, o médico e a
relação médico-paciente se sentem melhor.
• O contrário também existe, o que é preocupante.
14. O modelo de IgG1 humano foi creado
por E. A. Padlan -- "Anatomy of the
Antibody Molecule." Molecular
Immunology 31:169 (1994)
HUMORAL Immunity
“As moléculas de
globulina capazes de
atacar os invasores.”
[Guyton]
15. Ações e Efeitos Indiretos
• Ação Direta dos anticorpos:
– Aglutinação, precipitação, neutralização, lise
• Efeitos Indiretos: Ativação complementar:
– Lise, opsonização/fagocitose, quemotaxe,
aglutinação, neutralização dos vírus, EFEITOS
INFLAMATÓRIOS.
16. Diagnose de
TDAH - DSM-IV
ou 5
– Os sintomas apareceram
antes dos 7 anos (12 anos
em DSM 5).
– Os sintomas provocam
danos em 2 ou mais
categorias.
– Efeitos significativos nos
âmbitos social, acadêmico
ou ocupacional.
– Exclui outros transtornos
mentais.
18. Alergias alimentares e TDAH na literatura científica
• Get “THE THINKER” illustration•Alimentares alimentares aparentemente relacionadas com TDAH.
•Antes de 1976 – Não era conocida a relação entre alergias e TDA.
•1976 – Reatividade IgE + alergias alimentares = IQ mais baixo.
•1985 – Parar os alimentos antigênicos = Melhora do TDAH.
•1993 – Mais confirmação.
•1994 – Algumas das crianças que melhoraram com a dieta NÃO
tinham reatividade IgE.
•2003 – Maior evidência que as sensibilidades que não são IgE
relacionadas com alergias alimentares.
•2002 – 2011 Pelsser LM et al – SEIS artigos publicados
(European and Dutch literature, cf: www.pubmed.gov).
•66 artigos – 19/8/2011
•82 artigos – 30/8/2015 !
19. Millman, et al – O artigo
revolucionário
• “Allergy & Learning Disabilities in Children” – Annals
of Allergy, 1976 [36:3, 149-160.]
• “The allergic tension-fatigue syndrome observed by Speer”
– “A symptom complex accepted by many allergists.”
• Alergias alimentares estabelecidas com o teste scratch ou
com injeções intradérmicas.
• Correlação positiva entre alergias
alimentares [IgE] e coeficiente intelectual.
–A mais alergias alimentares menor
coeficiente intelectual.
20. Dieta oligoantigênica (sem testes)
• “Controlled trial of oligoantigenic treatment in the
Hyperkinetic Syndrome.” Egger et al. Lancet,
March 9, 1985, 540-545.
• Não foram realizados testes.
• A crianças seguiram uma dieta restritiva
empiricamente.
– Duas carnes, duas fontes de carbohidratos, duas frutas,
um vegetal, água, cálcio e vitaminas.
• Não foram provocados sintomas de alergia;
melhora no TDAH.
21. O estudo crossover – sem distinguir
entre IgE e IgG
• “Effects of a few foods diet on ADD.” Carter et al, Archives
of Disease in Childhood, 1993;69:564-568.
• “Poucos alimentos”. Dieta de eliminação.
– 59 de 78 crianças melhoraram.
• “Este estudo indica que a dieta pode contribuir à melhora
dos transtornos comportamentais em crianças e que esse
efeito pode ser mostrado em um estudo duplo cego,
placebo”.
• “As maneiras em que [esta] dieta funciona não
ficam claras. Poderiam estar envolvidos tóxicos
farmacológicos ou mecanismos alérgicos e os
efeitos fisiológicos dos diferentes alimentos
podem variar”.
22. Cuidados Profundos
• “Effects of a few foods diet on ADD.” Carter et al, Archives
of Disease in Childhood, 1993;69:564-568 (cont.)
• “O tratamento que foi aplicado nesse estudo tem
disvantagens. É um régime difícil e preciso que
produz um esforço estremo em toda a família.
Não fica claro se as dietas modificadas também seriam
efetivas… Portanto poderia ser possível determinar uma
dieta menos restritiva com resultados similares.”
• Impressão de Cady: “Atirar no escuridão é perigoso”.
23. A aparência do IgG
• “Os alimentos e aditivos são causas comuns de
TDAH em crianças”. Boris, et. al. Annals of
Allergy, vol.. 72, 1994, 462-468.
• “DBPCF” - “Test duplo cego placebo
controlado”.
• 4/19 crianças que mostraram melhoras com
a remoção dos alimentos não eram atópicos
24. “Alergia alimentar IgE e não IgE”
• Sabra, et al. Annals of Allergy, Asthma, and
Immunology 2003;90 (Suppl 3)71-76.
• “O aparelho digestivo serve não somente uma
função nutritiva sinão que também é um orgão
imunológico. Embora acreditávamos que
principalmente um mecanismo mediado pelo IgE o
provocava, a evidência considerável agora
sugire que os mecanismos que não são IgE
também poderiam estar envolvidos na
patogênese da alergia alimentar.
25. Paciente: “Billy”
• 8/1998 – criança da Europa do Leste de 4
anos adotada. – “TDAH e problemas
comportamentais, destrutivo.”
– Os primeiros 3 anos de vida em um orfanato.
• História Psicológica Familiar:
– Pae – “Psicose inducida por substâncias”.
– Mãe – “Descompesações esquizofrênicas
freqüêntes”.
26. Sintomas do Billy
• “Mercurial” – Fácil de se dar bem (exceto com a
hiperatividade) mais tem semanas nas quais olha
furiosamente, fica taciturno, com mau humor,
puxa os irmãos, joga a comida, etc.
• MSE – Muito hiperativo. Não pode enfocar nem
jogando Nintendo (!) Foi encontrado de pé sobre
uma caixa no salão de vídeos, supervisado por
seu pai. DSM-IV: 5/6
• Estudo prévio de Rx: De 5 mg a 10 mg de sais
misturadas de anfetamina tiveram efeito negativo.
• ….Começou metilfenidata e clonidina
27. Billy, cont.
• Algumas melhoras
• 3/1999 – aumento do mau humor. Triste, disforia.
– Adicionamos sertralina.
– Metilfenidata com duração de 1 ½ horas
• 5/1999 - 4 ½ anos. Resultado dos testes:
– Compreensão auditoria = 2 anos 11 meses
– Linguagem total = 2 anos 11 meses
• 6/1999 – óleo de linho, L-tirosina, tabletas de
Pediactive. Castigos constantes o pai apresentou
sintomas de depressão.
28. Billy, cont – 1999 - 2000
• A Ritalina e o Adderall não funcionavam.
• Humor terrível ao ponto de arranhar a cara.
Urinando na cama.
• 12/1999 – começou a risperidona – 1mg de
manhã e ½ mg mais tarde.
• 2/2000 – Teste psicológico – IQ 78
– TDAH
– Inteligência Borderline.
– Problemas de processamento mental.
– A “psicose infantil” foi eliminada.
29. Billy, cont.
• 3/2000 – Valproato adicionado para ajudar ao
humor e ao sintoma “bipolar”. A situação piorou.
Cambaleio.
– DSM IV 6/7
– risperidona, guanfacina, sertralina, valproata,
metilfenidata SR (aos 6 anos de idade)
• Verão – Tratamento OROS MPH. Resposta boa
“com uma queda antes de começar a escola”.
• 10/2000 – “Olhadas fixas.” Revisado pelo
neurologista. EEG negativo.
• Mayo sugiriu mas os seguros não pagariam.
30. Billy, final de 2000
• Outono 2000:
– Mordeu e atacou a professora com um lápis, chutou a
cadeira, a parede e a escrivanhia, cuspou no chão e
à professora. Colocou carros em filas obsesivamente,
estalava os lábios (Diskinesia tardia?)
• Tratado com risperidona, valproato e OROS
metilfenidato.
• 8/2001 – 2002 Melhor mas ainda imprevisível e
ataques de fúria. Olanzapina e mais valproato.
• 8/2002 – Joga objetos às janelas. O Valproato
não funciona. Mudanças de humor.
32. Billy, 2003
• Imprevisível constante até que começou
ziprasidona.
– Menor hiperatividade
– Não urinava na cama
– Melhor linguagem e contato visual.
• Julho 2003 – Realizou o teste de alergia
alimentar IgG
33. Billy – Sensibilidad alimentar IgG
Julho 2003
• Mais do que 21 reações... Das quais…..
– Queijo (3+)
– Leite de vaca (3+)
– Leite de cabra (2+)
– Levedura de cerveja (3+)
– Milho-miúdo (+1)
– Alface (!) (+1)
Revisou os resultados com uma mãe com esperteza (quem não
recomendou NADA).
34. Billy, 2003 - 2004
• Variável. Não seguiu uma dieta séria.
• 9/2003 “definitivamente não pode ficar sentado.
Mudanças de humor, fica zangado muito rápido”.
• 12/2003 – não melhorou
– Tratamento: Valproato, ziprasidona, OROS
Metilfenidato, Clonidina.
– 1/2004 – Nível VPA 122 ug/ml; {50 – 100}
• 3/2004 - O pai falou: “Ele é estremamente bom
quando faz o que quer, mas um idiota para tratar
as pessoas.”
35. Intervenções Radicais
• Junho 2004 – Adicionado lítio.
– Aumentou toxicidade brevemente mas houve
melhora.
– Tentaram fazer tratamento tx.
• Foi ordenado o painel de Ácidos Graxos.
• Foi recomendado pegar as
alergias alimentares COM
SERIEDADE.
36. Manifestações Clínicas da Deficiência
de Ácidos Graxos
• Dermatite
• Maior apetito e ingestão
calórica nas crianças
(adultos?!)
• Dificuldade para curar
feridas
• Irritabilidade
• Alopécia, cabelo seco,
caspa
• Unhas quebradiças
• Susceptibilidade às
infecções
• Sede, polidipsia,
poliuria
• Infiltração de graxas
no fégado
• Fragilidade capilar
• Fragilidade dos
glóbulos vermelhos
• Relação
colesterol/HDL
elevada
37. Resultados dos Ácidos Graxos
Essenciais
Valor Faixa de
Referência
EPA 3 (L) 20 - 80
DHA 32 (L) 70 - 150
38. Billy – 3 de maio 2005
• Estável. Parou de furtar comida.
• Restrições IgG: Trigo, glúten*, leite de vaca, açúcar
processsado (tolerava o açúcar de cana sem processar).
Todas as formas de chocolate e cafeína.
• Bebidas: limonada caseira, leite de soja ou de arroz
• Seguia um programa de música na escola. “Aprendeu
canções que não conhecia.”
• MEDS: Levocarn; 72 mg OROS metilfenidato, óleo de
peixe (DHA); 20 mg ziprasidona (1/2 do que antes)
– Eliminados: Lítio, risperidona e valproato
• Prognose: Excelente. Ainda com problemas cognitivos
mas progressando na escola, o comportamento é estável
sem mudanças de humor nem fúria.
* Nota – não tinha sido detetado originalmente nos testes.
39. Billy – 23 de junho 2009
• Adolescente estável. “Bom comportamento exceto quando
sua vontade não é respeitada”.
• Restrições IgG: Trigo, glúten, leite de vaca, açúcar
processado (tolera a cana de açúcar sem processar).
Todas as formas de chocolate e cafeína.
• Mais expressivo: Sobre a terapia das mascotas comenta
“Este cachorro não grosna, ele gosta da gente”.
• MEDICAMENTOS:
– Óleo de peixe “carregado de DHA” duas vezes ao dia.
– Multivitamínico de manhã.
– Lis-dexamfetamina 70 mg, reforço de metilfenidata de tarde;
risperidona 0.5 mg duas vezes, valproato 500 mg ER duas vezes.
• Sintomas TDAH:
– Zero – Sintomas de desatenção.
– UM – Sintoma de hiperatividade ou impulsividade.
40. Status: 17 de agosto 2011
• “Ele está muito bem”.
• Tentaram reintroducir alimentos sem êxito.
– Ocasionalmente come maçãs.
– Não come laticínios, glúten, cítricos ou bananas.
• Colégio – Um ano atrás (em educação especial).
• Bom relacionamento com irmãos, não progressou
mais do que o primeiro grau academicamente
mas os talentos espaciais visuais excelentes.
• Trabalhou no jardim. Moveu 8 toneladas de
pedras.
41. DA HIPERATIVIDADE A
DORES DE CABEÇA
…e dor nas
articulações,
enxaqueca, pouca
claridade mental,
intestino irritável,
asma, fadiga, dor
geral.
42. www.pubmed.com busca em 30 de agosto 2015
Correlações entre a alergia alimentar e:
• Depressão
• Ansiedade
• Psicose aguda
• Autismo
• Esquizofrenia
43. Glúten – Um dos “acusados” na
sensibilidade alimentar
• Headaches
• Tearing up your gut
• Depression
• Suicide*
– * Untreated celiac
disease and
attempted suicide.
Lancet, September
1995. Pelligrino et al
44. Glúten e doenças neurológicas
• “Os estudos mais recentes tem enfatizado
que um amplo espectro de síndromes
neurológicas poderiam ser a manifestação
extraintestinal da sensibilidade ao glúten
com ou sem patologia intestinal”.
– -Bushara, KO. Neurologic presentation of
celiac disease – Gastroenterology. 2005 Apr;
128(4 Suppl 1):592-7.
45. “UBO’s on MRI” – the gluten
connection
• 10 pacientes – tinahm dores de cabeça.
– Imagem por ressonância magnética.
– UBO’s
• 6 – instável, 4 perturbações da marcha.
• 90% responderam à dieta sem glúten.
46. “Apresentação Atípica” Clássica
• Homem de 43 anos em boa condição aeróbica,
ciclista competitivo e vendedor de farmacéuticos.
Bebe shakes (soro de leite). Cansado com vários
sintomas vagos nos últimos 3 anos. Cochila no
carro de tarde.
– Se sentia nauseado nos últimos dois anos. O médico
ignorou ele.
• Aos 41 anos diagnosticado com febre do
carrapato. Tratado com Doxiciclina.
– Diagnostico de úlcera com + h. pylori.
• Tratamento: Macrodantina e Flagyl.
– “Começou uma sensação de alfinetes e agulhas na
pele – Maio 2009 (A antihistamina não funcionou).
47. Intervenções e Tratamentos
• Estudo do sono – Não revelou nada.
• O dermatólogo considerou possibilidade de
alergia IgE. Trataram com anti-histamina mas os
sintomas voltaram.
• Dor muscular – O médico não ajudou.
• Testosterona transdérmica sem resultados.
• Colecistectomia – Sept 2009
• Prisão de ventre severa Dic 2009 – vários dias
sem defecar.
• Colonoscopia – Possível “sobrecrescimento de
bactérias no intestino” antibióticos.
• Possível Lyme – mais antibióticos.
48. Outros tratamentos:
- Tomografia cérebro – normal
- Tomografia abdômen – normal
- Ecografia hepatobiliar – anormal
- Vesícula biliar – Extraida
- Ressonância magnética lumbar baixo – quase
normal com um disco apenas saliente
- Ressonância torácica e cervical – Bem.
- Colonoscopia e sigmoidoscopia – Benign.
- Biópsia muscular – “Dano no nervo”
- Electro e ecocardiograma – Na faixa normal.
49. Sintomas na apresentação
• Mente e emoções:
– Depressão
– Dificuldades de memória e atenção.
– Períodos de atenção curtos.
– Debilidade, fadiga, perda de energia.
• Miscelâneos:
– Fadiga.
– Apatia ou letargia .
– Apnéia (revisada anteriormente) .
– Dificuldade para levantar de manhã.
• Úlceras recurrentes.
50. Mais sintomas na apresentação
• Pele reseca e com rugas.
• Círculos escuros sob os olhos.
• Erupções persistentes com sensação de agulhas.
• “peso” nas pernas e falta de ar.
• Exhaustão com o mínimo esforço.
• Alguns alimentos causam sensação de doença.
• Dificuldade para perder peso.
• Precisa de beber café de manhã.
• Cansado entre 1 e 3 horas depois das comidas.
• Sensações de desmaio e debilidade.
• Considera-se com sobrepeso.
53. O que pode ser conseguido com uma
abordagem integrativa em 15 meses:
Tratamento: Dieta sem laticínios (+IgG); D3 5000 IU/d; Armour
tireóide, testosterona cipionato 100 mg IM q wk, MVI, Zinco, DHEA
50 mg SR, CoQ10 400mg
(15 meses após
tratamento)
(permission granted to use photos & data)
54. Mais outro caso: Joey - 28/6/11
• Garoto de 11 anos com diagnóstico de TDAH e
Apraxia na fala; problemas de leitura, escritura, linguagem
oral expressiva, matemáticas, pôr em seqüência.
• Medicamente:
– História de “intestino preguiçoso”
• “Não defeca mais do que 2 vezes por semana”.
• Dieta: Gosta do queijo, nuggets de frango, sorvete, Coca Cola,
pizza. Gostava do queijo cottage.
– Os sintomas gastrointestinais não respondiam.
• Dx 1: TDA: 9/6 desatenção com MEDICINAS.
• Dx 2:“Sensibilidades IgG prováveis com
problemas de prisão de ventre”.
55. Suspeita de sensibilidade IgG aos
latícinios. Teste e resultados:
• O IgE RAST = Resultado NEGATIVO.
• 25/7/11 – sem mudanças, 2 defecações em
um mês.
– IgG ordenado (a mãe se resistia por causa do custo.
Finalmente realizado após esta visita). RESULTADOS:
• Leite – SEVERA
• Leve: Ervilha, feijões pinto, milho, alho, tomate, trigo
• 15/8/11 – A prisão de ventre e a retenção
de fezes foram eliminadas.
56. O que aprendi e o que podemos
aprender
• Pense primeiro na “the matrix”.
• A avaliação e avaliação funcional e imunológica é
um pré-requisito para a melhora em alguns casos.
– (“No podemos saber com ver”.)
• Erros psicodinâmicos (“culpar o paciente”) podem
sabotar progressos miraculosos.
• O corpo humano tem uma capacidade
maravilhosa para se curar naturalmente se
permitimos.
57. Desafios no diagnóstico e
sensibilidades IgG - Oportunidades
• “Casos difíceis”.
• Sintomas esquisitos e múltiples.
• Dores de cabeça.
• Sintomas gastrointestinais, vontade grande
de comer algo ou ambos.
• Sintomas TDAH e “bipolar”.
• Problemas de processamento.
• Dores de cabeça resistentes aos
tratamentos médicos e quiroprácticos.
• Fadiga, pouca claridade mental, fúria.
59. Provavelmente a capacidade de não
somente obter a confiança do paciente,
mas de merecê-la, consiste em ver o que
ele deseja e precisa com o uso do sexto
sentido, a intuição. Este vem da ampla
experiência e profunda simpatia e
devoção para o paciente, o que
permite ao médico uma capacidade
incrível de atingir resultados.
...William J. Mayo, 1935
60.
61. Informações de contato:
Louis B. Cady, M.D.
www.cadywellness.com
www.Facebook/cadywellness
www.TMS-relief.com
Escritório: 812-429-0772
E-mail: lcady@cadywellness.com
4727 Rosebud Lane – Suite F
Interstate Office Park
Newburgh, IN 47630 (USA)
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www.slideshare.net/lcadymd -para todas as imagens de Powerpoint
63. Noções de fundo – Greben (apêndice)
• “A prática da psicoterapia [e da medicina!] é, e vai
ser, em grande medida uma arte”
• “A psicoterapia deve ter uma base teórica…”
• “É provável que aqueles elementos que são
terapêuticos em cualquer forma de psicoterapia
[ou encontro curativo com o médico – Cady]
estejam presentes em qualquer outra forma de
psicoterapia [encontro] a um grau significativo”.
“On Being Therapeutic” [Canadian Psychiatric
Association Journal. Vol. 22(1977) 371-380.
64. Conclusões de Greben:
• Não técnicas aprendidas mas refleções da
personalidade e do caráter e valores do
terapeuta.
• “Existe um espectro”
• “Todo pode melhorar com entendimento… porque
aumenta a possibilidade de um bom efeito
terapêutico”.
Todo isso é relevante para o médico inteligente
porque melhora a comunicação e o relacionamento
com o paciente!
65. 121 crianças com múltiples alergias alimentares.
-44 tinham reações imediatas
-Dos 44, 41 também tinham reações tardias.
-77 tinham SOMENTE alergias tardias.
-O que significa que 118/121 tinham reações IgG!
66. Nutrição e TDAH
• “Há muita evidência que muitas crianças
com problemas comportamentais têm
sensibilidades a um ou mais compostos de
alimentos que podem afetar negativamente
seu comportamento…Geralmente, a
modificação da dieta tem um papel
importante no TDAH e deveria ser
considerada como parte dos protocolos de
tratamento”.
• Schnoll, et al. Appl Psychophysiol Biofeedback. 2003
Mar;28(1):63-75
67. 236 refs julho 2005;
315 refs 23 junho 2009
329 refs 17 agosto 2011
390 refs 30 agosto 2015
August 30, 2015
69. Shooting in the dark with milk - 1986...
ou: “O que fazer se você não tem um
teste?!"
70. Sensibilidades IgG em intestino
irritável
• 100% de 20 pacientes com intestino irritável com
sensibilidades IgG confirmadas e tratados com
dietas de eliminação e rotação tinham melhoras
significativas.
– A melhora continuou durante um ano.
– Eles REPROVARAM “terapias médicas estandard
em uma clínica médica”.
• Drisko et al. Treating irritable bowel syndrome with a food elimination
diet followed by food challenge and probiotics. J Am Coll Nutr. 2006
Dec;25(6):514-22 University of Kansas Medical Center
– 150 patients – outro estudo - “A eliminação de
alimentos baseada nos anticorpos IgG pode ser efetiva
na redução de sintomas do intestino irritável e merece
mais investigação biomédica”.
• Atkinson, et al. Food elimination based on IgG antibodies in IBS: a
randomized control trial. Gut. 2004 Oct;53(10):1459-64.
71. 43 refs julho 2005
58 em 6/23/2009
66 em 8/18/2011
83 citações – 30 agosto 2015
72. Tem que ser celíaco ou glúten para
afetar sua cabeça?
Answer: NO!
- A prevalência da enxaqueca é elevada – 18%
- Foram examinados os alérgenos específicos IgG no soro
dos pacientes QUE NÃO RESPONDIAM AO
TRATAMENTO TRADICIONAL.
-Os anticorpos IgG obtidos a 108 alérgenos medidos em 56
pacientes com enxaqueca e um grupo controle.
-Foram encontradas diferências significativas entre o grupo
da enxaqueca e o controle em várias alergias alimentares.
-CONCLUSÕES: “CONFORME AOS RESULTADOS
OBTIDOS, os anticorpos IgG no soro a alimentos comuns
deveriam ser avaliados em pacientes com enxaqueca”.
73. O que procurar…
• Problemas
gastrointestinais.
• Apresentações atípicas.
• Associações KNOWN
(autismo).
• Variações de sintomas
com a dieta.
• Uso excessivo de
antibióticos (cândida).
• Pouco progresso com o
tratamento.
75. Corvaglia, et al 1999
• 3 pacientes adultos com doença celíaca sem
diagnosticar ou tratar.
• Encontrados por pediatras que estudaram a
história familiar das crianças.
• A diagnose de doença celíaca foi FEITA na
infância, mas pararam a dieta porque não
apresentavam sintomas gastrointestinais.
• Nos três pacientes a depressão melhorou com a
dieta sem glúten.