O documento discute como os traços culturais sociais e organizacionais afetam a abordagem de processos de negócios. Ele apresenta um "Mapa de Comportamentos" com quatro quadrantes que descrevem como diferentes culturas organizacionais se comportam e quais abordagens são mais eficazes para cada quadrante. O documento conclui que é necessário entender a cultura da organização para escolher a estratégia correta de gerenciamento de mudanças e processos.
1. Implicações dos traços culturais sociais
e organizacionais na abordagem de
processos
Maria Helena I. L. Barros
2. Introdução
• Estratégia de abordagem de processos
• Equipes de projetos de processos
• Grupos, líderes e cultura
3. Importância no ciclo de vida BPM
Planejamento
Mapeamento
e análise
Redesenho
Implantação
Monitorament
o e controle
Ajuste
4. Fundamentos de BPM
• Cultura – valores e crenças
• Liderança
“São os pilares de BPM. São responsáveis pelo
sucesso do projeto de BPM e em alguns casos,
são responsáveis diretos pelo fracasso”
CBOK
5. A necessidade do estudo
Uma estratégia única de abordagem não funciona:
• Os grupos reagem de forma diferente
• Os líderes explicam as reações de formas
diferentes
• A leitura de documentos de estudo de clima e
de cultura não eram suficientes para identificar
a resposta que seria obtida
6. O ponto comum nos diversos grupos
1. As organizações ainda não estavam organizadas
por processos
2. Os organogramas reproduziam organizações por
funções
3. Em todos os casos, a variação do
comportamento dos executores reproduzia em
grande parte o estilo do líder funcional
11. Quadrante I - Concentrador de poder e Personalista
• Prevalece a perspectiva do chefe de família.
• Conceito de distribuição de poder e informação.
• O liderado tende a reproduzir os comportamentos de evitar conflitos e se
tornar um espectador nas situações de decisão.
Abordagem: Desempoderamento da equipe de processos
12. Quadrante II Descentralizador de poder e Personalista
• A organização estabelece os critério de distribuição de poder
• Cabe ao líder estabelecer como se dão as relações pessoais individuais e
coletivas
• Lealdade às necessidades do líder
Abordagem: validações sucessivas defendidas por executores.
13. Quadrante III - Descentralizador de poder e leal a organização
• A organização estabelece os critérios de distribuição de poder
• Gerencia as relações dentro do local de trabalho.
• O relacionamento tem padrões que correspondem ao tipo de atividade e à
identidade organizacional.
Abordagem: envolvimento do líder funcional nas principais
decisões.
14. Quadrante IV – Concentrador de poder e leal a organização.
• Prevalece a perspectiva do chefe de família.
• Estimula a participação dos subordinandos reduzindo a perspectiva formalista
• Aumento do envolvimento do liderado
Abordagem: participação do líder funcional em todas as
reuniões.
15. Quadrante Abordagem
Quadrante I:
Concentração de
poder e
personalismo
A abordagem envolve o desempoderamento das equipes de consultoria com o
aumento da necessidade de envolvimento de facilitadores que substituam a
presença do poder institucional representado pelo líder organizacional funcional.
Quadrante II: Baixa
concentração de
poder, mas ainda
muito personalista
A abordagem envolve o uso repetido de atividades de validação com apresentações
dos próprios executores para líderes. Eventualmente as decisões se distanciam dos
objetivos, pois se baseiam em interpretações dos executores daquilo que poderia ser
o que o líder iria preferir.
A atividade de validação promove a correção do desvio dos objetivos.
Quadrante III: Baixa
concentração de
poder, baixo
personalismo
O líder atribui poder ao membro do grupo. Estratégia de envolvimento do líder nas
principais decisões ao longo do trabalho. Embora haja uma atribuição de autoridade,
o líder, sem participar da totalidade do processo pode neutralizar as ações e
decisões se não for alimentado e chamado a alimentar de informações o grupo de
trabalho.
Quadrante IV: Baixo
personalismo, alta
concentração de
poder
A abordagem envolve a estratégia de participação do líder funcional em todas as
reuniões, ainda que seja para abertura dos trabalhos. O reconhecimento dos
liderados do alto envolvimento da liderança com a organização inibe iniciativas de
mudança.
16. Aplicações e conclusões
• Sensibilização e Capacitação
• Gerenciamento de mudanças
• Gerenciamento do processo
• Indicadores de desempenho
• Análise de maturidade dos processos.
17. Referências
• Tanure e Spyer, O Estilo Brasileiro de Administrar,
1996, Atlas.
• BPM CBOK versão 2.0 – Terceira liberação em
português
18. Maria Helena Indig Lindgren Barros, CBPP
indiglb@gmail.com
Implicações dos traços culturais sociais organizacionais na
abordagem de processos
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