Este documento fornece informações sobre caminhões, incluindo sua definição, componentes, tipos de motores e evolução dos motores a diesel no Brasil. Explica os principais componentes do motor a diesel, como bloco, pistão, virabrequim, entre outros. Também descreve sistemas auxiliares do motor como lubrificação, arrefecimento e injeção eletrônica.
7. Definição ppaarraa VVeeííccuulloo CCoommeerrcciiaall
Veículo utilizado para:
• Exclusivamente ao transporte de mercadorias;
• Ao transporte misto de mercadorias e passageiros;
• Ou exclusivamente ao transporte de passageiros (ônibus).
15. Comprimento da Carroceria xx TTiippoo ddee CCaabbiinnaa
Cabina frontal:
Vantagens
Cabina convencional
Cabina semi - avançada
Melhor Visilibilidade
Melhor Manobrabilidade
Melhor acesso para Manutenção
Melhor distribuição de peso sobre
os eixos
18. GGrruuppoo AAllffaabbééttiiccoo
L - Lastwagen Chassi com cabina
semi-avançada.
Dotado de motor diesel,
quando existir o mesmo
modelo com motor
a gasolina.
Execução especial
(tração total - 6x6)
D - Diesel
G - Gelaendegaengig
19. Dotado de tomada
de força para
acionamento de
báscula, guincho
e outros
equipamentos.
Cavalo-mecânico
para
tracionar semi-reboque.
K - Kipper
GGrruuppoo AAllffaabbééttiiccoo
S - Sattelschlepper
20. GGrruuppoo AAllffaabbééttiiccoo
B- Betonmischer
Dotado de tomada
de força na polia
anti-vibradora do
motor, para
acionamento de
betoneira.
Veículo com tração
total (4x4)
A- Allradantrieb
21. Veículo destinado
para utilização
urbana ( Cidade )
Veículo para varias
aplicações
C - City
M - Multi
GGrruuppoo AAllffaabbééttiiccoo
24. Modelos DDiissppoonníívveeiiss -- MM..BB..BB
LLeevveess 710 Plus, Accelo 715 C,
Accelo 915C.
MMééddiiooss 11221155CC,, LL11221188EELL ee 11331188
SSeemmiippeessaaddooss
L1418 EL, 1420, LA 1418, L 1620,
L1620 6x2, L 1622, L 1622 6x2
1718M, 1720, 1720 6x2.
PPeessaaddooss 11772288,, 22442233 66xx44
EExxttrraappeessaaddooss
LS 1634, LS 1938, 1938 S, 1944 S,
1938 S 6x2, 1944 S 6x2 L 2638,
LS 2638, LK 2638 e 2428 6x4.
27. 27
MMoottoorreess –– MMEERRCCEEDDEESS BBEENNZZ BBRRAASSIILL
BR 600 BR 900 BR 450
OM 611 LA
OM 612 LA
OM 904 LA
OM 906 LA
OM 924 LA
OM 926 LA
OM 457 LA
OM 460 LA
50. Fluxo de ar
para
dentro dos
cilindros
50
Fluxo dos gases
de escape
Fluxo do ar de
admissão
Fluxo dos gases
expelidos
para a atmosfera
TURBO
COMPRESSOR
54. 54
PAINEL DE INSTRUMENTOS - VOLKSWAGEM
Falha grave
Falha leve
Drenar água do filtro
de combustível
Falta de pressão de ar
no sistema
Falta de lubrificação
no motor
Falta de refrigeração
(água) no motor
Freio estacionário
acionado
Baixo nível de água
no reservatório
Seta para esquerda
Freio-motor
acionado
Farol alto acionado
Obstrução do filtro de ar
Alternador não enviando
carga a bateria
Partida a frio
(não aplicável)
Seta para direita
55. Arrefecimento
55
PAINEL DOS VEÍCULOS
COM GERENCIAMENTO
ELETRÔNICO
MERCEDES-BENZ:
A – LUZES DE ADVERTÊNCIA,
B – MARCADOR DE VELOCIDADE E TACÓGRAFO,
C – CONTA – GIROS ,
D – MARCADOR DE PRESSÃO PNEUMÁTICA,
F – MARCADOR DE COMBUSTÍVEL ,
E
A
BB
CC
D
Painel MERCEDEZ-BENZ – Injeção Mecânica
Luzes Indicadoras
Lubrificação
Pressão de Ar
57. Motores com Gerenciamento Eletrônico - PLD
Freio motor
Posição do acelerador
Regulador manual rotação ABS/ASR
Velocidade do veículo Controle Retarder
Conversor de torque/Câmbio automático
Chave de contato
ADM / PLD = Unidades de Controle
Piloto automático
Rotação do motor
PMS cilindro 1
Pressão turbo
Temperatura ar turbo
Temperatura água
Temperatura combustível
Controle volume injetado
Funcionamento liberado
Desligamento cilindros
CCAANN
ADM
PPLLDD
SSttaarrDDiiaannoossiiss
PL
D
Pressão óleo
Nível de óleo
59. MMoottoorreess ccoomm GGeerreenncciiaammeennttoo EElleettrrôônniiccoo
PLD ( Pumpe Leitung Duese )
Possibilita torque e potência mais elevados
Manutenção facilitada com diagnose de falhas
Dispensa regulagens mecânicas
Menor número de peças de reposição
Regulagem de potência e torque do motor (parametrização)
Regulagem automática do débito de partida
60. Motores ccoomm GGeerreenncciiaammeennttoo EElleettrrôônniiccoo
ADM ( Adapter Module )
Sensor do número de rotações
Limitador de velocidade
Regulagem automática da marcha lenta
Regulagem automática da rotação da tomada de força
Acelerador manual elétrico
Tomada de autodiagnóstico / sistemas de diagnose
61. 61 6611
MMoottoorreess ccoomm GGeerreenncciiaammeennttoo EElleettrrôônniiccoo
•Aumento de eficiência na combustão
•Redução de peso dos pistões
•Novo perfil da saia dos pistões
•Redução da espessura dos anéis
•Aumento da taxa de compressão
•Mudança do Perfil da Cabeça do Pistão
•Fluxos Cruzados de Admissão e Exaustão
Película de grafite por
Silk-Screen
68. 72
Revestimentos de Embreagem
Desgaste em função da marcha para arrancar
• Exemplo: 5 marchas
- (reduções: i1 = 3,78/ i2 = 2,12)
- rotação de saída: 1.500 rpm
- peso: 1.500kg
• O desgaste dos revestimentos é mais
que proporcional à energia friccional
gerada.
Sair em 2ª marcha causa um desgaste
3 vezes maior que o normal.
Este efeito será muito mais destrutivo quanto
maior for a rotação de saída.
100
80
60
40
20
0
1ª 2ª
Marcha de Saída
Energia Friccional
(I/cc)
69. 73
RReevveessttiimmeennttooss ddee EEmmbbrreeaaggeemm
TTeemmppoo ddee uussoo // DDeessggaassttee
OOppeerraaççããoo RReegguullaarr
• MOTORISTA TREINADO E HABILIDOSO
• Condições operacionais medianas.
• Periféricos da embreagem / sistemas de acionamento livres de defeito.
O MMAAIIOORR desgaste ocorre naturalmente nas arrancadas ( ssaaííddaass ),
devido ao trabalho de fricção e o tempo necessário para assegurar um
acoplamento suave.
A porcentagem do desgaste causado nas mudanças de marcha é
baixo, virtualmente insignificante.
A temperatura de trabalho da embreagem situa-se entre 90°C e
200°C, podendo chegar aos 330000 °°CC em situações extremas.
70. 74
Revestimentos ddee EEmmbbrreeaaggeemm
DDuurraabbiilliiddaaddee ee DDeessggaassttee ssããoo iinnfflluueenncciiaaddooss
nneeggaattiivvaammeennttee qquuaannddoo oo vveeííccuulloo::
• Quebra a inércia em 2ª marcha ou marcha mais alta;
• arranca com rotação excessiva;
• arranca freqüente e sucessivamente, especialmente em subidas;
• é manobrado com rotação elevada, com a embreagem
patinando;
• é controlado em subida submetendo a embreagem à patinação;
• tem sua velocidade controlada através da embreagem e não do
câmbio;
• é submetido a reduções bruscas;
• é sobrecarregado ( excesso de carga );
• ou quando existe falha nos sistemas de acionamento e
periféricos da embreagem.
71. 75
CCAAIIXXAA DDEE MMUUDDAANNÇÇAA
Árvore primária
Árvore intermediária
Luva de engate
Árvore secundária
Anel sincronizado
Engrenagem de ré
77. 81
SISTEMA DDEE FFRREEIIOO PPNNEEUUMMÁÁTTIICCOO
SAPATA DE FREIO / SISTEMA “S” CAME
78. 82
SISTEMA DDEE FFRREEIIOO PPNNEEUUMMÁÁTTIICCOO
RESERVATÓRIO DE AR
79. 83
SISTEMA DDEE FFRREEIIOO PPNNEEUUMMÁÁTTIICCOO
INDICADOR DE PRESSÃO DE AR (MANÔMETRO)
Dois ponteiros indicam a pressão de ar
no sistema de freio (dianteiro e traseiro).
87. PPnneeuuss
RREESSPPOONNDDAA::
aauuttoommóóvveell llooccoommoovveennddoo--ssee aa 2200 mm//ss
mmaaiiss rrááppiiddoo qquuee uumm ccaammiinnhhããoo aa 5544 KKmm//hh??
RREESSPPOOSSTTAA::
ccaarrrroo aa 2200mm//ss eessttáá aa 7722 KKmm//hh,, iissttoo éé == ((2200 ** 33,,66)),,
mmaaiiss rrááppiiddoo qquuee uumm ôônniibbuuss aa 5544 KKmm//hh..
88. Tipos - Radiais
Piso
Estabilizado
por conjunto
de lonas
circunferenciai
s
Carcaça
Lona radial
PPnneeuuss
89. PPnneeuuss
Radiais - Comportamento
SEM PESO PPEESSOO
Não deforma
banda de rodagem
Vantagens
- Desgaste mais lento
- Menor consumo combustível
- Menor aquecimento
- Maior aderência
- Melhor estabilidade operacional
91. Chassi com cabina
LLeeii ddaa
BBaallaannççaa
Peso = vazio
Conforme legislação:
A legislação, no Brasil, determina um peso médio do motorista de 70 kg +/-.
O peso à vazio nos catálogos da MBB não considera o peso do motorista pois varia de
motorista para motorista.
96. Balanço traseiro (BT)
IImmpplleemmeennttooss
Distância entre eixos (EE)
Comprimento total do chassi
CCoommpprriimmeennttoo ttoottaall vveeííccuulloo
Altura máxima
Comprimento
97. 60% do entre-eixos
ou no máximo
3,5 metros
( 1 ou 2 eixos )
IImmpplleemmeennttoo
ss
Distância entre eixos (EE)
Comprimento total do chassi
CCoommpprriimmeennttoo ttoottaall vveeííccuulloo
Balanço Traseiro
Apresentar a funcao e objetivo do motor no automóvel - o motor é o responsável pela geração da força necessária para movimentar o veículo.
Apresentar a funcao e objetivo do motor no automóvel - o motor é o responsável pela geração da força necessária para movimentar o veículo.
Peça única de ferro fundido ou alumínio
Deve resistir aos efeitos de torção e flexão
Maior e mais intrincada peça do automóvel
Função principal: estrutura do motor
Contém:
Cilindros para o funcionamento dos pistões
condutos para circulação e resfriamento da água
condutos para o óleo lubrificante
Carter ou depósito do óleo lubrificante.
PISTÃO
Transformam a energia térmica da queima da mistura ar-combustível em energia cinética, girando o virabrequim
Movimentam-se para cima e para baixo dentro dos cilindros
CABEÇA DO PISTÃO
Pode ser plana, convexa, côncava
Com desenhos para promover a turbulência da mistura ar-combustível
Isto serve para melhorar a eficiência da combustão
VIRABREQUIM
Funciona como um pedal de bicicleta
Pode ser dividido em três partes:
Mancais de apoio,
Mancais das bielas
Contra-pesos
No caso dos motores de quatro cilindros, normalmente existem 4 mancais das bielas e 5 mancais de apoio, 2 nas extremidades e 3 internamente.
Estes têm a importante função de impedir que o eixo sofra empenamento.
BIELA
Ligam pistões ao virabrequim
Responsáveis por transformar o movimento dos pistões (subida e descida ) em movimento rotativo no virabrequim
Na parte superior, ligadas ao pistão por pinos
Na inferior, ligadas ao virabrequim através de mancais, dotados de elementos de desgaste chamados bronzinas.
CABEÇOTE
Cobre e veda os pistões
Nele estão as câmaras de combustão, velas e válvulas
A junta do cabeçote mantém a perfeita vedação do conjunto e evita a perda de compressão
CÂMARA DE COMBUSTÃO
Onde ocorre a combustão
Está na parte superior do cilindro
Compreende o volume entre a posição mais alta do pistão ( ponto morto superior) e o cabeçote
VELAS DE IGNIÇÃO
Responsáveis pela ignição da mistura ar-combustível
De modo geral, 1 vela para cada cilindro
VÁLVULAS
Possibilitam a entrada da mistura ar-combustível e saída dos gases queimados
As de admissão liberam a entrada da mistura nova
As de escape permitem a saída da mistura queimada (gases de escape) pelo escapamento
COMANDO DE VÁLVULAS
Eixo com ressaltos, movido pelo virabrequim através de correia, corrente ou engrenagem
Controla a abertura e o fechamento das válvulas
Apoiado por mancais, normalmente dispostos como os do virabrequim
TIPOS DE COMANDOS
OHV (overhead valve) - Comando de válvulas no bloco
OHC (overhead camshaft) - Comando simples de válvulas no cabeçote
DOHC (double overhead camshaft) - Comando duplo de válvulas no cabeçote
OHC (OVERHEAD CAMSHAFT) COMANDO SIMPLES DE VÁLVULAS NO CABEÇOTE
Também denominado SOHC (single)
Montado sobre o cabeçote
Elimina as varetas, que causam a flutuação das válvulas
Neste tipo, o comando atua diretamente sobre o balancim e os tuchos
TURBO-COMPRESSOR
Impulsiona o ar que vem do filtro, sob alta pressão para dentro do motor
A pressão final é muito superior, obtendo-se maior força, torque e potência
Pode aumentar em até 40% a potência final do motor
Taxa de compressão mais baixa do que nos motores normais
A alta pressão gerada pode danificar as partes móveis do motor, diminuindo a vida útil do mesmo
As demais peças do conjunto propulsor do veículo também devem ser reforçadas, ou poderão quebrar prematuramente
Motores a gasolina podem ser turbinados
Para tanto, aumentar também a quantidade de mistura ar-combustível dentro da câmara de combustão, obtendo maior potência do motor
Para controlar a pressão máxima da turbina, é colocada uma válvula de alívio de pressão
TURBO-COMPRESSOR
Impulsiona o ar que vem do filtro, sob alta pressão para dentro do motor
A pressão final é muito superior, obtendo-se maior força, torque e potência
Pode aumentar em até 40% a potência final do motor
Taxa de compressão mais baixa do que nos motores normais
A alta pressão gerada pode danificar as partes móveis do motor, diminuindo a vida útil do mesmo
As demais peças do conjunto propulsor do veículo também devem ser reforçadas, ou poderão quebrar prematuramente
Motores a gasolina podem ser turbinados
Para tanto, aumentar também a quantidade de mistura ar-combustível dentro da câmara de combustão, obtendo maior potência do motor
Para controlar a pressão máxima da turbina, é colocada uma válvula de alívio de pressão
RÉ
Através da engrenagem 4 passa pelo eixo primário, engrenagem VERDE (R) e é transmitido para o eixo secundário,
Esta engrenagem tem a função de inverter a rotação
A relação de marcha é obtidas pelo tamanho da engrenagem do eixo primário (7 dentes), engrenagem VERDE (7 dentes) e a do eixo secundário (25 dentes), ou seja 3,57:1 (sentido de inverso de rotação de S)
O torque em S, tem o seu valor multiplicado pelo valor da relação de transmissão acima.
Radiais
cabos da carcaça dispostos em arcos perpendiculares ao plano de rodagem, orientados em direção ao centro do pneu
Estabilização do piso obtida através de cinta metálica, com lonas diagonalmente opostas umas sobre as outras
Sendo uma carcaça única, existe entre as lonas apenas flexão - evita a elevação da temperatura interna do pneu
Os pneus radiais representam um avanço tecnológico em relação aos pneus convencionais, tanto pelo material empregado na sua concepção quanto pela forma como são colocadas as lonas e pelo tipo de rendimento que proporcionam.
Os radiais têm maior conteúdo tecnológico que os convencionais.
Radiais
cabos da carcaça dispostos em arcos perpendiculares ao plano de rodagem, orientados em direção ao centro do pneu
Estabilização do piso obtida através de cinta metálica, com lonas diagonalmente opostas umas sobre as outras
Sendo uma carcaça única, existe entre as lonas apenas flexão - evita a elevação da temperatura interna do pneu
Os pneus radiais representam um avanço tecnológico em relação aos pneus convencionais, tanto pelo material empregado na sua concepção quanto pela forma como são colocadas as lonas e pelo tipo de rendimento que proporcionam.
Os radiais têm maior conteúdo tecnológico que os convencionais.