1. O meio ambiente acústico Centro Universitário Izabela Hendrix 4º Período – Design de Interiores Psicologia Ambiental – Manuel Muñoz Alunos: Jacson Rossi e Priscila Prado
2. O Barulho faz Mal à Saúde Barulho ensurdecedor não é só um jeito exagerado de falar. Com o passar do tempo, uma pessoa exposta diariamente a sons muito altos pode ter a audição comprometida. Máquinas, veículos e aglomerações tornam a poluição sonora cada dia mais intensa. Sons e vibrações que ultrapassam os níveis previstos pelas normas legais e que podem causar problemas auditivos irreversíveis ou perturbar as pessoas é o que se chama de poluição sonora. Apesar das leis e das políticas públicas para controlar o problema e dos alertas feitos por especialistas, a poluição sonora ainda não sensibiliza tanto como a do ar ou a da água. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o limite suportável para o ouvido humano é 65 decibéis. Acima disso, o organismo começa a sofrer. Para salas de aula, a Associação Brasileira de Normas Técnicas estipula que o limite tolerado é de 40 a 50 decibéis. Esse índice, aprovado por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), tem força de lei.
3. Ruído alto libera adrenalina "Orelha não tem pálpebra", brinca o engenheiro ambiental Eduardo Murgel, especialista em acústica, de São Paulo. "Enquanto outros órgãos do sentido descansam durante o sono, os ouvidos se mantêm em estado de alerta", explica. A audição funciona como um alarme, e isso tem explicação antropológica: quando o homem vivia em cavernas, ficava atento para ouvir quando um animal se aproximava. Ao perceber o perigo, seu cérebro produzia quantidade extra de adrenalina, deixando o corpo preparado para o combate ou para a fuga. O barulho sempre foi associado a circunstâncias que causam temor . Hoje o homem não precisa mais se defender de predadores, mas seu sistema de defesa continua o mesmo: sempre que ouve um ruído alto, o nível de adrenalina aumenta, fazendo subir a pressão arterial e gerando estresse instantâneo.
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5. Estima-se que 20% da população da Comunidade Européia (80 milhões de habitantes) esteja exposta a níveis inaceitáveis de ruído. A forma de lidar com o ruído ambiental varia de país para país, mas os gestores ambientais têm em comum: - Planejamento de novas áreas residenciais, industriais, rodovias e aeroportos. - Gerenciamento de denúncias da população. - Fiscalização e controle de emissões sonoras do sistema de tráfego e dos setores da indústria e de serviços
6. Barulho causa doenças A longo prazo, o ruído excessivo pode causar gastrite, insônia, aumento do nível de colesterol, distúrbios psíquicos e perda da audição. Provoca ainda irritabilidade, ansiedade, excitação, desconforto, medo e tensão. Em uma sala de aula, o professor faz tamanho esforço para ser ouvido que acaba gritando sem perceber. Com isso, fica vulnerável ao aparecimento de laringites e calos nas cordas vocais. Os efeitos da poluição sonora prejudicam a aprendizagem: quando todo mundo fala alto, ninguém ouve nada direito e é difícil prestar atenção. De acordo com Eduardo Murgel, o primeiro problema das escolas é a planta: não se desenham edifícios escolares levando em conta as condições acústicas. "Se a lei determina um nível de 40 a 50 decibéis por sala de aula, os arquitetos deveriam colocar o prédio no fundo do terreno, longe da rua e fazer o pátio na frente”. A solução para as escolas e outros ambientes são salas com tratamento acústico - forros e pisos que absorvam o som.
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12. UTILIZAÇÃO - estúdios - auditórios - Teatros e Cinema - Centrais de Ar Condicionado - Casa de Máquinas - Grupo Gerador - Residências Aliando estética e altíssimo desempenho termo-acústico com excelente padrão de acabamento, atende aos projetos mais exigentes, proporcionando valiosa composição decorativa ao ambiente. As Portas Acústicas podem ser fabricadas em chapa de aço carbono, dentro de um criterioso controle de qualidade em diversos modelos padronizados e sob medida, com isolação a partir de 25 dB. Podem ser fornecidas com visor, folha dupla, bandeira removível, fecho em engate rápido ou fechadura especial. Apresentam alta resistência e durabilidade.
13. Forro de ótimo desempenho termo-acústico com custo acessível, sendo aplicado principalmente em grandes áreas de afluência de público (supermecados, restaurantes, shoppings, etc.), onde o conforto ambiental requerido por esses ambientes é fator prepoderante do projeto.
14. Especificações Feltro ou painel, constituído por lã de vidro, utilizado para isolação termo-acústica de paredes, revestidos com soft-paper (papel kraft) ou soft-véu (véu de vidro) Feltros Painéis Referência Compr x Larg (m x m) Espessura (mm) Compr x Larg (m x m) Espessura (mm) WF-50 12.5 x 1.2 50 1.2 x 0.6 50 WF-75 12.5 x 1.2 75 1.2 x 0.6 75 WF-100 12.5 x 1.2 100 1.2 x 0.6 100
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23. Projeto e construção de estudio em prédio comercial. Sala original com 84m2 Características Sala no 3o andar de prédio comercial (vizinhos no mesmo andar, em cima e em baixo). Pé direito baixo = 2,46m. Proximidade de avenida com grande fluxo, gerando dentro da sala níveis de 75 dB(A) de ruído. Piso (laje) original com isolamento em torno de 36 dB(A).
24. Parte da sala original. Se vê os antigos aparelhos de ar condicionado (tipo caixote) e o teto rebaixado em placas de gesso.
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26. Construção da parede da técnica. O antigo teto já foi retirado. Piso elevado, início da instalação dos montantes p/ Dry Wall, e tubulação para multicabos.
27. Piso e montantes na sala de gravação. Os buracos dos ar-condicionados estão fechados. Passagem de conduítes e preenchimento com material fono-absorvente nas paredes.
28. Eliminação de uma janela com Dry Wall, tubulação do Split da bateria e início do tablado. Porta acústica em aço carbono instalada. Estrutura com montantes para sala de bateria, com todas as paredes inclinadas. Toda a estrutura é desencostada da sala de gravação.
29. Sala de bateria com chapas de gesso acartonado quase terminada. Sala de bateria terminada, já com difusores e instrumento. Técnica com mesa de som e monitores pronta para os testes finais.
