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Bricofichas

Enciclopédia do Bricoleiro
O AKI apresenta uma colecção de bricofichas.
São completas, pormenorizadas e ilustradas com esquemas e desenhos.
Estão à sua disposição, gratuitamente, num AKI perto de si.

http://www.aki.pt/bricofichas/bricofichas.html20/7/2004 09:10:11
Bricoficha : Ferramentas

8.1 Soldar
8.2 Fresar
8.3 Serrar.
8.4 Lixar.
8.5 Aplainar.
8.6 Furar.
8.7 Equipar a sua caixa de ferramentas.
Para telecarregar as bricofichas, clique no icône.
Se não possui Adobe Acrobat Reader clique no icône.

http://www.aki.pt/fiches/bfl_08_F.htm20/7/2004 09:10:16
Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

Bricoficha 08.01

SOLDAR

LISTA DE MATERIAL
EM REGRA GERAL
SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS
SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO
A SOLDAGEM BRANDA
A SOLDAGEM FORTE
SODO- SOLDAGEM
SOLDADURA A ARCO : A
FERRAMENTA
SOLDADURA A ARCO :
PREPARAÇÃO
A SOLDADURA A ARCO
A SOLDADURA A ARCO
A SOLDADURA MIG
SOLDADURA AUTOGÉNEA
A SOLDADURA OXI- ACETILINICA
CONSELHOS

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

LISTA DE MATERIAL
SOLDAR

FFERRO DE SOLDAR
ELÉTRICO :
Alguns ferros de soldar
estão equipados com um
foco luminoso na direção
do local a soldar.

O POSTO DE SOLDAR :
Existem, além dos
postos de soldar
habituais, os postos
semi-automáticos, que
evitam ter de picar a
caruma da soldadura.

A LAMPARINA DE
SOLDAR E O
MAÇARICO :
A garrafa de gás da
lamparina de soldar é
parte integrante do
aparelho, ao contrário do
maçarico.
AVENTAL + LUVAS :
Pour vous protéger des
étincelles, portez un
tablier de cuir et des
gants protecteurs.

MÁSCARA / ÓCULOS :
Devido aos seus vidros
muito escuros, a
máscara de soldar com
punho, ou os óculos,
protegem os seus olhos.
MARTELO DE PICAR +
ÓCULOS :
Para se proteger das
chispas, use um avental
de couro e luvas
protetoras.
REBARBADORA :
Necessária à preparação
das superfícies a soldar e
à eliminação da caruma.

ESCOVA METÁLICA :
Limpe o local a soldar,
antes e depois das
operações.
TORNO :
Um torno em ferro
fundido ou aço forjado
permite segurar as peças
durante a soldadura.

ALICATE DE PRESSÃO
:
O alicate de pressão é
útil para agarrar as
peças a soldar com
firmeza.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

EM REGRA GERAL
SOLDAR

LIGAR METAIS :
A soldadura e a soldagem são duas técnicas que permitem a ligação de metais
entre eles. Vejamos o que os distingue :
1. a natureza dos metais a ligar;
2. a natureza do elétrodo ou do metal de soldagem;
3. a temperatura a atingir para realizar a ligação;
4. a resistência mecânica da ligação.
A SOLDAGEM :
Soldar duas peças metálicas (da mesma natureza ou não) significa juntá -las
através de um elétrodo, ou metal de soldagem (liga de prata ou cobre),
composto por um metal diferente das peças a unir, e à temperatura de fusão
menos elevada que estas últimas.
A TEMPERATURA :
Os metais a soldar devem poder ser aquecidos até à temperatura de fusão do
metal de soldagem que lhes deverá por isso estar adaptado. A temperatura da
soldagem branda (a estanho) é de 200° C, a da soldagem forte (prata,
alumínio, cobre, latão) varia entre 600 a 900 °C, segundo as soldagens.

SOLDADURA :
A soldadura permite unir entre si dois elementos compostos por um mesmo
metal, fazendo -os fundir localmente, com ou sem metal de soldagem. Se
utilizarmos um metal de soldagem, este é de uma composição da mesma
natureza que aquela das peças a soldar e funde portanto simultaneamente.
A TEMPERATURA :
Para obter a temperatura de 1500 °C necessária à soldadura, necessitamos de
uma fonte de calor que alcance 3 000 a 4500° C. A maior parte dos metais
correntes fundem-se sob a ação de um tal calor. A fusão assim obtida garante
uma ligação sólida bastante superior à soldagem.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS
SOLDAR

O FERRO DE SOLDAR :
O ferro de soldar de bico fino, com a
sua potência, permite pequenos
trabalhos delicados, como em
eletrônica por exemplo. Temos para
trabalhos mais grosseiros, bicos
cônicos ou em forma de martelo. Estes
acumulam, ao fim de algum tempo,
bastante calor para fundir a solda.

O FERRO DE SOLDAR A GÁS :
Para reparações rápidas, poderá
utilizar um ferro de soldar autônomo a
gás, que não necessita de qualquer
alimentação elétrica. Estes ferros
recarregam-se com garrafas de gás.

A LAMPARINA DE SOLDAR :
As lamparinas de soldar são
geralmente alimentadas por garrafas
de gás amovíveis, (a furar ou
aparafusar) de gás líquido (butano ou
propano, utilizável até 15° C). Estas
podem estar equipadas com bicos de
diversas formas : existe um modelo
especialmente destinado a facilitar a
soldagem de tubos.
O MAÇARICO :
Este é mais potente que a lamparina
de soldar e dispõe de uma autonomia
superior. É ligado a grandes garrafas
de butano ou propano (geralmente
munidas com um distensor). O
importante débito de gás permite -lhe
alcançar temperaturas mais elevadas
que a lamparina de soldar (1500°C).

OS MAÇARICOS BI -GÁS :
Estas ferramentas consomem uma
mistura composta por um gás (butano,
propano, acetileno) e oxigênio. Este
combustível permite alcançar
temperaturas de 2800° C. Estes
maçaricos são as ferramentas mais
eficazes para a soldagem forte do
latão. Permitem igualmente a
soldadura.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO
SOLDAR

A CAPILARIDADE :
A soldagem utiliza o princípio de
capilaridade, que é a propriedade, de
um líq uido se difundir entre dois corpos
sólidos unidos ou somente separados
por um espaço ínfimo. Este fenômeno é
também ilustrado pela absorção do
café por um pedaço de açúcar no qual
podemos ver subir o líquido.

A SOLDAGEM BRANDA :
A soldagem branda oferece uma
ligação de fraca resistência mecânica,
(para l igações elétricas, armaduras de
abatjours....) e estanquecidade
(condutas de água fria, coberturas de
zinco, algerozes, placas finas). O
metal de soldagem utilizado é o
estanho.

A SOLDAGEM FORTE :
A soldadura forte permite a realização
de ligações mais complexas (quadros
de bicicletas, portões) ou susceptíveis
de se dilatar (gás, aquecimento
central). Utiliza-se para estas, ligas à
base de prata, cobre ou alumínio. Uma
liga rica em prata é mais maleável.

A LIMPEZA :
Antes de ligar duas peças, certifiquese que estas são bem chanfradas
(com uma lima redon da poderá em
seguida limpá-las ou poli-las com lixa
fina (com uma largura de 2 cm). As
finas estrias assim obtidas permitirão
uma melhor aderência do metal de
soldagem.

A PASTA :
Não coloque mais os dedos sobre as
peças, o que diminuiria a aderência do
me tal de soldagem. Aplique, com uma
trincha, a pasta de soldar sobre as
partes a unir, o que impede a sua
oxidação na altura do aquecimento
(sobre metal oxidado, não há
aderência).

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

A SOLDAGEM BRANDA
SOLDAR

A MONTAGEM :
A capilaridade não é possível sem que as peças se
encontrem parcialmente sobrepostas (ligações de
elementos sobrepostos, em T ou em ângulo), ou se
encaixem (ligações de tubos). Deixe um espaço de 0,05 a
0,15 mm entre as peças para facilitar o escorrimento da
solda no interior da junção.
O AQUECIMENTO :
É necessário agora usar a ferramenta – ferro
elétrico lento ou rápido, lamparina de soldar ou
maçarico – à temperatura conveniente : esta
situa-se no caso de soldagem branda, entre 90 e
450° C. Aproxime a vareta de estanho da fonte
de calor para verificar se a temperatura é
suficiente.
PÁRA-CHAMAS :
Se tiver por exemplo de soldar condutas situadas ao longo
de uma parede, é aconselhável proteger esta última
cobrindo -a com a ajuda de um material não inflamável :
pára-chamas de amianto é geralmente de forte eficácia.

A LIGAÇÃO :
Uma vez os metais suficientemente aquecidos,
afaste o ferro ou a lamparina, e aplique a vareta
de estanho na junção das duas peças : ao fundirse, o metal espalha -se no interior da junção.
Empurre a solda até se formar um anel à volta
da junção. Depois afaste a vareta.
A LIMPEZA :
Elimine o excedente da soldagem com a ajuda de um pano velho. Não toque
em caso algum na soldagem antes do seu completo arrefecimento. A junção
realizada fica sujeita à oxidação : um pouco de tinta pode prevenir este
inconveniente.
CONSELHO :
Segundo o princípio da capilaridade, a soldadura pode espalhar-se tão bem
para cima como para baixo. Mas pode verificar que o seu trabalho está
perfeito ao obrigar a solda a subir, o que permite também o excesso escoar-se
de forma visível evitando assim os excedentes.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

A SOLDAGEM FORTE
SOLDAR

COM COBRE OU PRATA :
Para executar uma soldagem forte com uma solda à base
de cobre ou prata, proceda da mesma maneira que na
soldagem branda : o metal em fusão espalha -se entre as
peças por capilaridade. Desengordure previamente as
partes a unir e lixe-as com lixa fina, depois cubra -as com
pasta anti-oxidante.
A LAMPARINA DE SOLDAR :
A chama da lamparina de soldar é produzida
pela combustão de uma mistura de gás butano
ou propano com o oxigênio do ar. Esta chama é
menos potente que a do maçarico oxiacetilenico (veja mais adiante), mas a
temperatura que ela fornece pode alcançar 700
°C.
A REGULAÇÃO :
A regulação de uma lamparina de soldar é muito simples.
A força da chama varia em função do débito de gás.
Depois a regulação da chegada de oxigênio permite obter
uma chama azul e potente. Uma regra a reter : uma
chama sibilante e vermelha indica falta de oxigênio.

O AQUECIMENTO :
Aqueça agora o metal :o cobre, até que se torne
vermelho escuro, o ferro e o aço até vermelho
claro. Ao contrário da soldagem branda a
estanho, os elementos a unir deverão aqui
permanecer sob a chama mesmo aquando da
aplicação da solda, mas não esta última.
A APLICAÇÃO DA SOLDA :
Aproxime a vareta de solda, ligeiramente inclinada, sem a
expor à chama. Em regra geral, a quantidade a aplicar é
igual a uma vez e meia o diâmetro do tubo. Assim que a
liga se e xpandir, pare de aquecer e deixe arrefecer.
Elimine os excedentes.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

SODO-SOLDAGEM
SOLDAR

O PRINCÍPIO :
Para obter junções ainda mais resistentes, utiliza-se um
metal de ligação à base de latão, cujo ponto de fusão se
situa a 875° C. Este tipo de soldagem não aplica o princípio
da capilaridade, mas a chamada "ligação pelicular".
O MAÇARICO :
Para atingir uma temperatura de 875° C, a lamparina de
soldar não é suficientemente pote nte. É por isso que é
necessário utilizar um maçarico. Este aparelho compõe -se
com efeito de duas garrafas, uma de gás e uma de
oxigênio, dois tubos de alimentação e uma lança.
A PREPARAÇÃO :
Desengorduramento e polimento são, aqui também,
indispensáveis. Para unir duas peças em que a espessura
não exceda os 4 mm, deixe entre elas uma distância igual
à metade da sua espessura. Os bordos contíguos das peças
com espessuras de 4 a 10 mm deverão ser chanfrados
(90°) com a rebarbadora.
A PINGAGEM :
Em primeiro lugar, as duas peças deverão ser unidas por
pingos com intervalos regulares (distância : em regra
geral, 20 vezes a espessura do metal a soldar). Esta
operação prévia evita que as peças se desviem em seguida
sob a ação do calor.
SODO-SOLDAGEM :
Tenha numa mão o maçarico, na outra a vareta de metal
de soldagem, simétricas e inclinadas cada uma 45° C.
Coloque um cordão regular (o que se pode fazer em vários
passos nas peças espessas). Se tiver de interromper o
cordão, recomece sempre um cm atrás.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

SOLDADURA A ARCO : A FERRAMENTA
SOLDAR

O POSTO DE SOLDADURA :
Os postos de soldadura permitem
soldar eletricamente. A maioria são
alimentados por eletricidade (220 V),
e está por isso equipado por um fio de
três hastes e de uma simples tomada
de terra. Os postos mais potentes,
fornecem uma intensidade superior a
140 A são alimentados com corrente
trifásica.

O PRINCÍPIO :
O tipo de soldadura executada com
um posto a arco requer uma
temperatura muito elevada . Esta
temperatura pode ser obtida graças a
um arco elétrico, com efeito um "raio"
com alguns mm de comprimento,
ligando o elétrodo do posto às
superfícies metálicas a unir.

Dois cabos saem do posto de
soldadura : um é ligado à pinça
porta-elétrodos, o outro à pinça de
massa, que é esta mesma ligada à
peça metálica a soldar. O seu quadro
elétrico deve ter um disjuntor de 16
A.

Ao esfregar ligeiramente a
extremidade do elétrodo contra o
metal das peças prov
ocamos um
curto-circuito. Isto tem como
resultado a aparição de uma faísca
aquecendo o ar entre dois pontos de
contacto : é nesta atmosfera de
grande densidade condutora que se
produz então, um arco elétrico.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

SOLDADURA A ARCO : PREPARAÇÃO
SOLDAR

A LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES :
A soldadura a arco aplica-se principalmente ao ferro
fundido e ao aço. Estes devem portanto, estar isentos de
rebarbas e limpos. Os bordos a unir podem no entanto,
ser escovados energicamente (escova metálica) ou
limpos com a rebarbadora (com os acessórios
especialmente previstos).
AS ARESTAS CHANFRADAS :
Para soldar peças com espessuras que não
excedam 4 mm, não é necessário chanfrar os
bordos que se unem. A distância entre eles deve
ser igual à metade da sua espessura. As peças
mais espessas devem ser chanfradas com a
rebarbadora : isto melhora a penetração da
soldadura.

AS JUNÇÕES :
Até uma espessura de 10 -12 mm, as peças
podem ser chanfradas em V a 60°, é o mesmo
que dizer cada canto chanfrado a 30° (ângulo
total 60°). Para as peças mais espessas,
chanfre-as em X (em V em cima e em baixo),
ou, se não as poder virar, chanfre um só ca nto a
45°.

A SOLDADURA EM ÂNGULO :
A soldadura em ângulo não necessita
de qualquer preparação específica. As
peças de metal devem estar
corretamente alinhadas, uma folga
muito ligeira pode contudo ser
admitida uma parte do comprimento
total.

A REGULAÇÃO DA INTENSIDADE :
Coloque as peças a soldar sobre uma
superfície lisa e ligue -as à pinça de
massa. Regule, no posto, a
intensidade adequada de soldadura e
escolha um elétrodo de diâmetro
adaptado. O quadro abaixo indica os
valores recomendados.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

A SOLDADURA A ARCO
SOLDAR

O FUNCIONAMENTO DO ARCO :
Segure com uma mão a pinça porta-elétrodos , e com a
outra a máscara. De preferência inflame o arco sobre
uma peça à parte, na qual friccionará várias vezes o
elétrodo. As faíscas produzir-se-ão. Afaste o elétrodo até
4-5 mm para que o arco se forme (senti-lo -á crepitar).
Aproxime o elétrodo a 2-3 mm da peça a soldar. O
crepitar é agora regular : ele interrompe-se de maneira
irregular se levantar demais o elétrodo, e cessa de vez
se o aproximar demasiado da superfície. O ideal será
portanto, nunca interromper a corrente.

A PINGAGEM :
Antes de proceder à soldadura pro priamente dita,
deverá unir as duas peças por pingagem (pontos
de soldadura), para que não se afastem mais,
posteriormente. Comece por depositar no centro,
depois nas extremidades das junções, pontos
suficientemente pequenos para que se fundam em
seguida com o cordão.
A SOLDADURA :
Assim que o arco esteja presente, é necessário fundir
localmente as superfícies a soldar, produzindo uma
importante libertação gasosa. Estes gases repelem o
metal em fusão, formando pequenas ondas na sua
superfície.
A cratera feita pelo calor é preenchida pelo metal do
elétrodo em fusão misturado com o metal da peça
igualmente fundida; isto é o cordão de soldadura. Os
vapores libertados pela fusão do revestimento do
elétrodo protegem o metal contra a oxidação e dão à
soldadura o seu aspeto final.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

A SOLDADURA A ARCO
SOLDAR

O SENTIDO DO AVANÇO :
Um destro soldará da esquerda para a direita,
enquanto que um canhoto da direita para a esquerda.
Mantenha o porta -elétrodos inclinado a 15° em relação
à vertical. O ângulo entre a união a realizar e o
elétrodo é portanto de 75°. Solde "a puxar" e não a
"empurrar".
O CORDÃO :
Um cordão bem executado deve apresentar
estrias regulares. As estrias em grande número
indicam que a soldadura foi efetuada com pouca
intensidade. Demasiada intensidade pelo
contrário, apresenta um cordão fino, queimado e
deformado. Este último deve ter uma largura de
3 a 4 vezes a espessura do metal.
A PICAGEM DAS CARUMAS :
Uma parte do revestimento do elétrodo expande -se
sobre a soldadura enquanto esta ainda se encontra
quente. Este depósito que permanece sobre a
soldadura que arrefece, é chamado "caruma". A
caruma não deverá nunca ser incluída no cordão de
soldadura. Uma vez fria, elimine-a com a ajuda do
martelo de picar.
A LIMPEZA :
Para que as junções soldadas, obtenham um
aspeto cuidado, esfregue -as, depois de picar a
caruma, com uma escova metálica. Poderá
também utilizar para tal a rebarbadora, equipada
com um acessório especial.

DIVERSAS SOLDADURAS :
Se o vazio a encher entre as duas peças a soldar é
largo mas pouco profundo, pode proceder em vários
passos sucessivos. Cada cordão deve ser liberto da sua
caruma e limpo com a escova metálica antes da
execução seguinte, para oferecer uma aderência
correta.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

A SOLDADURA MIG
SOLDAR

O PRINCÍPIO :
O posto de soldadura PIG comporta um
transformador que debita por intermédio do seu
cabo de massa (ligado por uma pinça à peça a
soldar) e do fio de aço, uma baixa intensidade. O
fio de aço, enrolado numa bobine colocada sobre o
lado do aparelho, é alimentado automaticamente.

MIG :
"MIG" é a abreviatura de "metal
inerte gás" : esta soldadura em
atmosfera inerte consiste, portanto
em gases raros, como o árgon e o
hélio. Utiliza-se, na grande maioria
dos casos, uma mistura de árgon e
dióxido de carbono CO2. É a
"soldadura semi-automática sob a
proteção de gás".

A ADIÇÃO DE GÁS :
Na ocasião da soldadura MIG, só uma
pequena zona à volta da união está
quente. Simultaneamente à
alimentação de fio tem lugar uma
adição de gás, que arrefece as
superfícies e protege o metal contra a
ação do ar ambiente. Isto evita a
oxidação.

O fio de aço não é revestido como no caso do
elétrodo do posto de soldar, mas composto por
uma parte interior inteiramente metálica. Não se
formam por isso carumas (cuja eliminação requer
algum trabalho), mas sim um bonito e liso
cordão.

A ALIMENTAÇÃO DE FIO :
Antes de ligar um aparelho PIG, é
necessário fixar o tubo pelo qual se
fará a alimentação de fio e de gás. Na
extremidade deste fio encontra-se
uma lança com uma ponteira. O
rolete destina do ao fio está munido
com duas fendas previstas para fio de
0,6 e 0,8 mm.

A fenda apropriada pode ser escolhida
rodando o rolete, que, acoplado a
outro, assegura, um transporte fácil
do fio. A velocidade de
desenrolamento do fio, regula-se,
sem escalões, a partir do painel de
controlo. Um parafuso de regulação
permite ajustar a pressão exercida
sobre o fio.

Uma vez engatado o transporte do fio até à
ponteira do tubo, abra o distensor da garrafa de
gás. O aparelho está agora pronto a funcionar. Ao
fixar a pinça de massa à peça a soldar fecha o
circuito elétrico : pode começar.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

SOLDADURA AUTOGÉNEA
SOLDAR

POSTO OXI ACETILENO :
O maçarico de acetileno, que expulsa uma mistura de
oxigênio e de gás, é o órgão mais importante dum
equipamento de soldadura autogénea. O gás associado
ao oxigénio é o acetile no, um gás (hidrocarboneto não
saturado). Atenção, as suas fugas não se detectam.

A MISTURA GASOSA :
A mistura gasosa efetua -se na lança do maçarico.
O oxigénio e o acetileno colaboram em presença,
o primeiro a grande velocidade, o segundo sob
baixa pressão. Isto arrasta ao nível da abertura
da lança, uma depr
essão provocando a aspiração
do acetileno permitindo a mistura.
OS MANÓMETROS :
Os manômetros que equipam as duas garrafas, têm um
papel bastante importante : permitem reduzir com efeito
a pressão, elevada no interior das garrafas, até um valor
que permita a produção duma chama utilizável : 1 bar
para o oxigénio, 0,4 bar para o acetileno.

A INFLAMAÇÃO :
Abra as duas válvulas. Utilize de preferência um
acendedor especial para inflamar a mistura
gasosa. A chama tem geralmente o aspecto de
um penacho amarelo claro, o que indica uma
mistura rica em acetileno. Ela aparece igualmente
destacada do bico.
O DÉBITO DE ACETILENO :
Diminua agora progressivamente o débito de acetileno,
até que a chama se junte ao bico. Começar por um
excesso de acetileno para diminuir em seguida o débito,
é o melhor meio de assegurar uma regulação adequada
para a soldadura.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

A SOLDADURA OXI-ACETILINICA
SOLDAR

REGULAÇÃO DO DÉBITO DE OXIGÉNIO :
Aumente agora o débito de oxigénio, progressivamente,
até que um bom penacho branco se forme. Esta
regulação deve se r feita com precisão. Um excesso de
oxigénio é nocivo para a qualidade da soldadura. Se
necessário, diminua o débito de oxigénio, depois retome
a regulação.
A ZONA DE CALOR :
Para que o calor seja melhor repartido sobre os
materiais a soldar, é importante utilizar a zona
mais quente da chama, chamada "zona
redutiva" (na extremidade do dardo).

A DIREÇÃO DO MAÇARICO :
Incline a lança a 45° em relação à linha de soldadura. O
dardo, a zona mais branca da chama, passará ao de leve
pelas partes a soldar sem lhes tocar. Movimente a lança
para a frente (ao contrário do trabalho com arco
elétrico). A temperatura elevada fundirá em conjunto os
bordos das duas peças.
O RETORNO DA CHAMA :
Um retorno da chama pode ter conseqüências
muito sérias. Se a chama sair da lança antes do
bico, pode-se produzir uma explosão no lado de
baixo da lança, ao nível do distensor ou mesmo
da cúpula da garrafa. Um dispositivo de
segurança é portanto, indispensável.
DESLIGAR O MAÇARICO :
Fecha-se primeiro, ao nível da lança,
a torneira do acetileno, depois a do
oxigénio, e por fim a válvula de
acetileno da garrafa, antes de reabrir
a extremidade da lança : é
indispensável para que o restante gás
escape do distensor, da lança e do
bico.

Em seguida fecha -se igualmente o
parafuso do débito da garrafa de
acetileno, depois a válvula da garrafa
de oxigénio. Proceda como
anteriormente abrindo e fechando a
torneira de oxigénio ao nível da lança,
para deixar escapar todo o gás
restante.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

CONSELHOS
SOLDAR

MEDIDAS DE SEGURANÇA :
Não deixe os produtos inflamáveis no local onde
utiliza o maçarico ou a lamparina de soldar. Não
deixe estes aparelhos ao alcance das crianças.
Guarde-os num local temperado. Nunca dirija a
chama sobre tubos ou garrafas de gás. Utilize um
pára-chamas.

O MATERIAL ALIMENTAR :
Se quiser soldar material alimentar (uma
concha por exemplo), sem decapante
incorporado. Espalhe com uma escova uma
massa especial. Aqueça o metal até ao ponto
de ebulição da massa e deixe o estanho
fundir em cima. Alise com um pano velho
húmido.

O SOL :
Não trabalhe nunca ao sol se utilizar gás em
garrafa, a menos que possa colocar esta última à
sombra. Senão o calor provoca uma sobrepressão
incómoda para o seu trabalho.

OS TORNOS DE BANCADA :
Se utilizar um torno para segurar as peças a
unir, utilize igualmente mordentes, quer
dizer, peças de chumbo ou alumínio,
destinadas a proteger tanto o torno d a
chama, como as peças a soldar, das marcas
da boca do torno.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

Bricoficha 08.02

Fresar

LISTA DE MATERIAL
A TUPIA
UTILIZAÇÃO
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
OS ENTALHES
AS FRESAS

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

LISTA DE MATERIAL
FRESAR

TUPIA :
A escolha dos vários
acessórios disponíveis
torna-la uma máquina
realmente polivalente.

ENTALHADORA /
RANHURADORA :
Esta máquina não está
equipada com uma fresa,
mas com um lâmina
circular.

GRAMPOS :
Indispensáveis para fixar
corretamente as peças a
trabalhar na bancada.

ESQUADRO:
É indispensável para
transferir as linhas de
corte para todas as faces
da madeira.

BANCADA :
Para trabalhar com toda
a segurança, utilize uma
bancada (sem esquecer
os grampos).

GRAMINHO :
Escolha um modelo com
régua graduada, e se
possível com duas
pontas.

FITA -MÉTRICA :
O botão de bloqueio e o
enrolamento automático
são muito práticos.

CHAVE FRANCESA :
Serve para apertar e
desapertar o mandril da
tupia.

MOLDES :
Existem moldes
especialmente
concebidos para executar
entalhes.

EXTENSÃO :
O cabo de alimentação
das máquinas muito
raramente tem o
comprimento suficiente :
utilize uma extensão.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

A TUPIA
FRESAR

APLICACÕES :
A tupia permite trabalhos bastante variados, como a execução de ranhuras de
escoamento para os caixilhos de portas e janelas, de ranhuras (sentido do veio)
abertas ou entalhes (perpendiculares ao veio), rebaixes para colocação de
dobradiças de portas ou para ligação de elementos, ..... Permite igualmente
fabricar molduras ou perfis e acabamentos de formas diversas. Devido à
elevada velocidade de rotação do seu motor (22.000 a 27.000 rpm, a comparar
com as 3.000 do berbequim) e à sua ação progressiva, a superfície obtida é tão
lisa que o lixamento torna-se desnecessário.
O MECANISMO DE MERGULHO :
Graças a um jogo de apoios com molas, as duas
pegas laterais que equipam a máquin a
permitem levantar ou baixar a caixa-motor em
relação à peça. O motor conduz o mandril, que
contém a lâmina ou a fresa, que deverá alcançar
uma determinada velocidade.
MONTAGEM DA FRESA :
Para colocar a fresa, deve desapertar depois
apertar o parafuso do mandril, com a chave de
bocas fornecida com a máquina. Para esta
operação, o eixo da tupia deve estar bloqueado,
com uma chave de bocas caso ele não se
bloqueie automaticamente quando o motor
pára.
REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE :
Baixe primeiro a caixa -motor até ao ponto zero
da escala de profundidade, empurrando-a com
as duas pegas para fazer descer a fresa até ao
contato com o trabalho. Atinge o ponto zero da
escala graduada : regule -a em seguida à
profundidade pretendida e bloqueie a base.
CONSELHO :
Para poupar as suas fresas, evite trabalhar a
uma profundidade excessiva : 5 mm é
suficiente. É preferível proceder em vários
passos, de 3 vezes 4 mm para uma
profundidade d e 12 mm por exemplo. A maioria
das tupias estão equipadas com uma base com
vários níveis reguláveis por escalões.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

UTILIZAÇÃO
FRESAR

COLOCAÇÃO DO TRABALHO EM POSIÇÃO CORRETA
:
O motor da tupia é rápido e potente : o seu trabalho
deverá estar solidamente fixo na bancada (a uma altura
que permita uma posição cómoda). Ao colocar os
grampos, assegure -se de que estes não atrapalham o
seu trabalho : não deve interromper ou desviar o
trajeto da máquina.

ENTALHE OU RANHURA ABERTA :
Para realizar um entalhe ou uma ranhura, baixe o
mecanismo antes de colocar a máquina em
funcionamento. A fresa não está sempre em contato
com a madeira ! Bloqueie então a máquina em posição
(por meio da alavanca prevista para este efeito), e
desloque a ferramenta para começar a talhar.

SENTIDO DE DESLOCAÇÃO :
O sentido da deslocação da máquina é muito importante
: a fresa deve espalhar as aparas, ou dirigida no sentido
errado, ela tropeça na madeira e danifica o trabalho.
Faça avançar a máquina no sentido oposto à rotação da
fresa.

PARAR A MÁQUINA :
Uma vez acabado o trabalho, desbloqueie a caixa -motor
para que ela suba enquanto a fresa pára (máquina
desligada). Só pode manipular de novo a tupia quando
a fresa estiver completamente parada (para a arrumar
por exemplo).

ENTALHE OU RANHURA FECHADA :
Para executar um entalhe fechado, posicione a fresa
sobre a extremidade do rasgo a fazer. Coloque a
máquina em funcionamento, desça a fresa até ao
máximo da profundidade regulada previamente.
Desloque a tupia at´é ao final da ranhura depois solte o
mecanismo de mergulho.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
FRESAR

GUIA LATERAL :
Algumas tupias estão providas com uma guia lateral a
montar se desejar executar uma ranhura paralela ao
canto da peça. Esta guia segue o contorno do trabalho
resvalando ao longo do canto, o que permite talhar uma
ranhura perfeitamente posicionada.

BATENTE LATERAL :
Para entalhar ou rasgar no meio de um painel, é
necessário recorrer a uma guia de outro tipo. O
batente lateral, cujo movimento é limitado, fixa -se
ao trabalho por meio de hastes. Uma escala
graduada pode revelar-se muito útil se tiver de
executar vários entalhes paralelos.
SUPORTES-GUIAS :
Se o movimento do batente lateral se revela insuficiente,
uma régua metálica ou um suporte direito que fixará
com grampos, servirá de guia.Coloque-o de forma a
poder fazer deslizar o bordo plano da base da tupia ao
longo do seu canto.

GUIA DE ESQUADRO :
Para executar um entalhe (ou seja, fresar o canto
de uma peça como no caso da colocação de uma
dobradiça ou de um fecho numa porta), a guia de
esquadro é perfeitamente eficaz, encostando uma
das suas faces sobre a face mais larga do painel a
trabalhar (a porta por exemplo).

GUIA PARA ARREDONDAR :
Esta guia (com vários nomes dependendo dos
fabricantes) adapta-se à guia lateral da tupia e regula -se
em altura. Permite fresar p aralelamente aos cantos
arredondados ou torneados, diretamente ao longo da
aresta ou paralelamente a esta.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
FRESAR

GUIA CIRCULAR :
Este acessório permite executar tanto entalhes circulares
como aberturas curvas, segundo um diâmetro regulável. É
fixo sobre o trabalho por uma ponta central. Para evitar
que esta danifique a superfície, utilize um pequeno
pedaço de madeira fixo com fita adesiva de dupla face.

DISPOSITIVO DE REPETIÇÃO :
Este acessório permite a produção em série de peças
idênticas, ou a repetição duma abertura feita. Trata -se de
uma pequena placa munida com uma abertura para a
passagem da fresa e aparafusada sob a base da tupia e
que, associada a um molde, permite a sua exata
reprodução.
MESA EM ESQUADRO :
A máquina pode ser montada sobre uma mesa em
esquadro, ela própria fixa ao bordo de uma bancada por
meio de grampos. Aquando da utilização estacionária, é
só a peça a trabalhar que se deve deslocar e nunca a
tupia. A mesa tem a função de guia.

MONTAGEM SOBRE UMA MESA DE SERRAR :
A tupia é fixa sob uma mini mesa de serrar a montar
sobre uma bancada. Para fresar formas arredondadas,
pode igualmente equipar-se com uma guia circular que
guiará a própria peça. O trabalho em posto estacionário
apresenta sobretudo a vantagem de poder trabalhar
peças longas.
FLEXÍVEL :
Um flexível, montado sobre a tupia, permite gravar,
desbastar ou fabricar peças pequenas (para modelismo
entre outros). Utilize apenas acessórios (de desbastar por
exemplo) previstos para resistir a uma velocidade de
rotação elevada.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

OS ENTALHES
FRESAR

MALHETE RABO-DE-ANDORINHA :
Com um molde especial, a tupia permite executar
entalhes complexos, como um entalhe rabo-de-andorinha
chamado sobreposição meio -vesga. Este último é muito
utilizado para gavetas pois não é visível pela face front
al.
Malhetes e entalhes são fabricados simultaneamente.

LIGAÇÃO DE MALHETE DIREITO :
O mesmo molde servirá para fabricar um entalhe de
malhetes direitos. Utilize uma fresa chamado "ponta
direita". O comprimento dos dentes a executar deve ser
igual à espessura da madeira. Para estes dois entalhes, as
2 peças devem estar perfeitamente posicionadas em
relação uma à outra.
ENTALHES COM PALMETAS :
Os entalhes com palmetas permitem ligar dois cantos, ou
em canto e uma face. Este método pode igualmente servir
para reforçar uma ligação (em ângulo) já existente. Para
executar ranhuras ou entalhes, utiliza-se a
entalhadora/ranhuradora (chamada também "serra de
ranhurar").
A ENTALHADORA/RANHURADORA :
Trata-se agora de fazer entalhes, no canto de uma
moldura em ângulo por exemplo: est não se faz com uma
fresa, mas com uma lâmina circular de pequeno diâmetro.
Este tipo de lâmina monta -se numa entalhadora
(equipada com uma guia lateral), ou mesmo numa
rebarbadora.
TRAÇAGEM :
Esta máquina é igualmente interessante para o corte de
lambris (ou outros revestimentos de parede deste tipo)
com o mesmo comprimento. Graças à sua lâmina, com a
espessura de apenas alguns milímetros, corta todas as
placas, mesmo já fixas na parede, com um só gesto.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

AS FRESAS
FRESAR

TIPOS :
Um só tipo de acessório equipa a tupia : a fresa. As fresas equipadas com uma
estria cortante dão resultados muito rápidos, aquelas com dupla estria
oferecem um acabamento de m elhor qualidade. Existem fresas HSS ou
carbono tungstênio (tratados com carbono), estas últimas duram mais tempo.
As fresas de carbono devem ser empregues sobretudo em painéis derivados
de madeira (cobertos eventualmente com uma camada de material sintético).
As fresas HSS são muito eficazes em madeira maciça . Para conservar o seu
poder cortante, não as arrume a granel mas separadamente.
EM RESUMO :
A fresa de ponta direita (1) serve para fazer ranhuras
largas e profundas, entre outras coisas, para colocação de
pernos ou para iniciar a fresagem. A fresa de malhete
rabo-de -andorinha (2) está reservada para este tipo de
entalhes. A fresa de entalhar em V (3) é perfeita para
escavar letras por exemplo.

A fresa de estrias (4) fresa ao longo de um canto (com
rolamentos de esfera) ou no meio do trabalho (sem
batente). A fresa de entalhar (5) com um suporte -guia faz
entalhes para gavetas, ligações, e tc... A fresa de nivelar
(6) com rolamento de esfera permite o trabalho de
folheados.

A fresa de chanfrar (7) utiliza-se para os cantos. A fresa
quarto de círculo (8) reproduz o perfil de molduras do
mesmo nome. A fresa de entalhar (9) aprofunda os
entalhes de canto (por ex.) as ligações de ranhura com
palmeta. A fresa de perfilar (10) permite a execução de
molduras.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

Bricoficha 08.03

SERRAR

LISTA DE MATERIAL
AS SERRAS MANUAIS
OS DENTES
A TÉCNICA
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS DE METAIS E BETÃO
TÉCNICA
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
SERRAR NO JARDIM

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

LISTA DE MATERIAL
SERRAR

ALICATE DE TRAVAR :
Esta ferramenta serve
para regular a inclinação
dos dentes das serras
usuais (exceto as de
dentes temperados).

BANCADA :
É mais fácil serrar sobre
uma bancada munida
com grampos ou cunhas
de aperto.

MESA DE SERRAR :
Uma mesa de serrar
metálica permite a
utilização estacionária de
serras elétricas.

GUIA DE CORTE :
Esta regula-se muito
facilmente segundo
vários ângulos, para
materiais de todos os
comprimentos e
espessuras.

CAIXA DE MEIA ESQUADRIA :
Existem em madeira ou
plástico e permitem
serrar a 45 ou 90°.

LIMAS :
Utiliza-se uma lima chata
para nivelar os dentes da
serra e uma lima de
seção triangular (ou lima
de três-quinas) para os
afiar.

GRAMPOS :
Principalmente se
trabalhar com máquinas
elétricas, os materiais a
serrar devem estar
fortemente presos.

GRAMINHO :
Escolha de preferência
um modelo munido com
uma régua graduada e
duas pontas.

ESQUADRO :
Indispensável para
transferir a linha de corte
para todas as faces da
peça a serrar.

EXTENSÃO :
A maioria das máquinas
elétricas estão munidas
com um curto cabo de
alimentação, preveja
uma extensão.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

AS SERRAS MANUAIS
SERRAR

AS SERRAS DE MÃO :
As serras de mão, vulgarmente chamadas "serrote",
destinam -se a serrar tábuas e painéis de madeira maciça,
aglomerado, etc. Nalgumas delas, a lâmina está revestida
com uma camada de téflon invisível que a protege e
permite deslizar mais facilmente através da madeira.

O PUNHO :
O punho de uma serra de mão é feito de madeira ou de
plástico. Este último adapta -se bem à mão e tem
geralmente uma superfície antiderrapante e antitranspiração. Os de madeira, mais clássicos, produzem
calor. Alguns punhos podem servir de esquadro ou de guia
de marcação (a 45°).
FORMA DOS DENTES :
A forma dos dentes depende da sua utilização. Os dentes
direitos ou isósceles (1) permitem apenas traçar. O modelo
mais polivalente é o chamado "dupla ação", de dentes
universais ou semi-deitados (2) e permite serrar também
no sentido dos veios (ao comprido) em vez de atravessado
(traçar).
DENTES TEMPERADOS :
Os dentes de numerosas serras manuais são temperados e
não podem ser afiados. Mantêm -se por isso afiados durante
um tempo 5 vezes superior em relação aos dentes não
tratados. Os dentes temperados são reconhecidos pela sua
cor azul escura. Estes são perfeitos para serrar materiais
colados (aglomerados,...).
TPI
Para o corte de tábuas espessas, utilize uma serra de 5-7
TPI (teeth per inch : dentes por polegada), como
ferramenta faz -tudo um modelo de 7-9 TPI, para trabalhos
finos uma de 9 -13 TPI (muito finos : 13-16 TPI). Calcula-se
por vezes as pontas (PTI) : 8 pontas para 7
dentes/polegada, ou seja o número de dentes +1.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

OS DENTES
SERRAR

O TRAVÃO :
Uma serra com dentes retilíneos prende -se rapidamente na
linha de corte : para evitar este problema, os dentes da
maioria das serras são travados, ou seja inclinados
alternadamente para a direita e para a esquerda. O corte
será assim mais largo que a lâmina.

O NIVELAMENTO :
Se a lâmina se prende e os dentes estão muito usados,
convém nivelar a serra (exceto as serras temperadas).
Coloque a serra na horizontal sobre uma bancada, presa
entre 2 tábuas, com os dentes libertos e virados para si :
lime os dentes todos à mesma altura (com uma lima
chata).
O TRAVÃO :
Esta operação efetua -se com um alicate de travar que
regulará segundo os dentes por polegada da sua serra.
Trave primeiro os dentes cujo ângulo se afastam de si (1
sobre 2), vire a serra e trave as restantes. Trabalhe apenas
nas pontas (o terço superior do dente).

AFIAR :
Com a lima triangular, lime para afiar as pontas. A
espessura da lima deve corresponder ao tamanho dos
dentes. Mantenha a lima horizontalmente, com um ângulo
reto em relação à lâmina para uma serra de fasquiar e a 60°
para a lâmina de uma serra universal ou para traçar.

ARRUMAÇÃO :
Limpe regularmente a lâmina da sua serra (elimine-lhe a
resina) e engordure-a (com óleo) antes de a arrumar. Para
não danificar os dentes, coloque-a num estojo ou suspenda a. Não esqueça, antes de a utilizar, limpe o óleo que se
encontra na lâmina.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A TÉCNICA
SERRAR

SEGURANÇA :
Certifique-se de que o material que deseja serrar, está bem
preso e à altura correta, em cima por exemplo de um
cavalete, estrado ou bancada. O seu trabalho será facilitado
e a extremidade da serra nunca tocará no chão. Segure a
peça de madeira com o joelho.

COMEÇAR O CORTE :
Para assegurar uma melhor prisão e direção da serra,
mantenha o indicador estendido contra a pega. Incline a
serra a 45° em relação ao material a serrar e coloque o
polegar da outra mão contra a lâmina para a guiar. Serre na
sua direção até que o corte este ja iniciado.

SERRAR :
Efetue um movimento regular e amplo, para que todos os
dentes da serra entrem em contato com a madeira. Não
exerça pressão a mais, não apóie de forma nenhuma na sua
direção. Se o corte se começar a fechar, introduza -lhe uma
cunha de madeira ou de plástico.

FINALIZAR O CORTE :
Para traçar, talvez seja preferível começar um corte na
outra extremidade da peça de madeira para que os dois
cortes se juntem com precisão. Para traçar, mantenha a sua
mão livre inclinada e serre suavemente, com movimentos
curtos, afim de não danificar a madeira no final do corte.

A CUNHA DA BANCADA :
Uma cunha para a bancada é fácil de construir. Ela comporta
uma ripa inferior que apóia na bancada e uma ripa superior
contra a qual é caçada a peça a cortar. Permite assim serrar
perfeitamente a direito e perpendicularmente, sem fendas
nem farpas.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

AS SERRAS MANUAIS
SERRAR

OS SERROTES DE COSTAS :
Contrariamente aos serrotes estes têm uma lâmina
retangular cujas costas são reforçadas por uma banda
metálica que as mantém direita s e aumenta a sua força. Os
seus dentes finos (para traçar) permitem cortes limpos na
madeira folheada, painéis finos, perfis e molduras.

TÉCNICA :
Comece por efetuar movimentos curtos, na sua direção e
inclinando ligeiramente a serra na horizontal (e não a 45°
como um serrote). Os serrotes de costas são ideais para
traçar ripas e suportes de prateleiras ou fazer entalhes.

AS SERRAS DE CAIXILHOS :
São serrotes de costas pequenos com dentes pouco
inclinados. Servem para cortar ripas finas ou molduras e
fazem um corte muito fino. As serras de nivelar permitem
cortar cavilhas ou entalhes que se destaquem da madeira; a
sua pega pode ser colocada à direita ou à esquerda.

CAIXA DE MEIA -ESQUADRIA / GUIA DE CORTE :
Para conseguir cortar os ângulos (das molduras ou perfis), a
serra de caixilhos fica completa com uma caixa de meiaesquadria. Pode assim serrar a 45 ou 90°. Uma guia de
corte metálica oferece a possibilidade de escolher diversos
ângulos compreendidos entre os 15° e 120°.

A SERRA DE ÂNGULOS :
Existem igualmente serras de ângulos de precisão
profissional : trata -se de uma guia de corte, metálica, à qual
é fixa uma serra especial cuja posição pode ser regulada da
direita para a esquerda, segundo ângulos fixos (22,5; 30;
30; 45 e 90°, por exemplo) ou grau a grau.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

AS SERRAS MANUAIS
SERRAR

SERRA DE PAINÉIS / SERRAR NO MEIO :
As características desta serra são a sua forma e nariz
dentado, o que lhe permite começar um corte no meio de
um paine l sem ser necessário fazer um furo primeiro. A
abertura pode de seguida ser feita com um serrote de
ponta.

SERROTE DE PONTA :
Esta serra, geralmente equipada com uma pega de "pistola",
deve ser empurrada, ao contrário dos outros modelos. A sua
lâmina estreita acaba em ponta. O serrote de ponta permite
cortes em curva e aberturas (com a condição de fazer,
previamente, um primeiro furo).

A SERRA DE RECORTE :
A serra de recorte está equipada com uma lâmina longa, e o
seu arco é pouco profundo. A lâmina é orientável sobre 360°
e desmontável. Se tiver de serrar no meio de uma peça,
faça um furo através do qual introduzirá a lâmina antes de a
remontar com uma porca de orelhas.

A SERRA DE RODEAR :
A sua lâmina deve ser colocada no lugar com os dentes
virados para baixo. Este tipo de serra é perfeita para efetuar
trabalhos de modelismo, ou para recorte de contornos
arredondados em materiais como folheados, madeiras
delicadas, platex,... Coloque um pedaço de madeira em
meia -lua sob a peça a serrar para a segurar.
O SERROTE UNIVERSAL :
Este serrote está equipado com um lâmina universal que
pode ser orientado segundo 7 a 9 ângulos diferentes : é por
isso extremamente prática para os locais de difícil acesso.
Além da madeira ele pode serrar plástico e metal. A sua
lâmina pode ser substituída quando estiver usada.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

AS SERRAS DE METAIS E BETÃO
SERRAR

A SERRA DE METAIS :
A lâmina da serra de metais é segura num arco (com
porcas de orelhas) e tem os dentes na direção do exterior.
Não é reservada só ao corte de metal : pode igualmente ser
utilizada para cortar plástico (algerozes por ex.). A sua
pega pode ser em madeira, fechada ou do tipo "pistola".

PRESSÃO DA LÂMINA :
A lâmina é presa e mantida no lugar por porcas de orelhas
ou "borboleta". Uma pressão excessiva pode deformar a
lâmina. Se a pressão for pelo contrário muito fraca, a lâmina
pode torcer-se e partir-se-á rapidamente. Nalguns modelos,
a orientação da lâmina pode ser regulada.

A SERRA DE METAIS "JUNIOR" :
Em numerosos casos, este modelo revela-se bem mais
prático que a serra de metais tradicional. A sua lâmina é
muito fina e conta geralmente com 32 dentes por polegada.

A MINI-SERRA DE METAIS :
A mini-serra é constituída por uma simples pega sobre a
qual é montada uma lâmina vulgar para metais, presa num
só ponto. Pode serrar indiferentemente com a parte da
lâmina compreendida entre a pega e o ponto de prisão ou
com a sua parte livre. Aconselhável para peças pouco
acessíveis.
A SERRA DE BETÃO :
Se tiver de cortar blocos de betão celular, utilize uma serra
de entes diamantados. Trata -se de um tipo particular de
dentes temperados. Não se sirva nunca de uma serra para
madeira, elea ficará irremediavelmente danificada.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

TÉCNICA
SERRAR

AS LÂMINAS :
Existem lâminas de serras de metais com diversas formas
de dentes. Os modelos vulgarmente utilizados apresentam
14, 18, 24 e 32 dentes por polegada. Para determinar o
tipo de dentes a utiliza r, calcule segundo a espessura do
material a serrar que deve corresponder a 3 dentes.

FLEXIBILIDADE DA LÂMINA :
Para reduzir o risco de partir a lâmina, pode utilizar as
lâminas chamadas "flexíveis". Algumas são de tal forma
moles que pode dobrá -las ! Uma lâmina flexível revela -se
também muito prática para chegar a locais de difícil acesso.

INICIAR O CORTE :
Fixe solidamente a peça a cortar num torno. Com o polegar
da sua mão livre, guie os primeiros cortes da serra (que
efetuará na sua direção, apoiando ligeiramente). Comece a
serrar sobre uma superfície plana e não sobre um ângulo.
Serre de seguida sem exercer pressão.

CORTE :
Uma vez iniciado o corte, coloque na parte da frente do
arco, a sua mão livre, afim de guiar a serra. Mantenha a
serra o mais perto possível do torno para evitar as
vibrações. Não se apresse : a lâmina desliza sobre o
material sem prender.

UMA PEÇA DE SECÇÃO REDONDA :
Os tubos ou as peças de secção redonda podem ser
cortados com a serra de metais tão facilmente como as
peças planas. Volte -as à medida que o corte vai avançando,
para que as duas extremidades do corte acabem por se
juntar.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA CIRCULAR
SERRAR

AS LÂMINAS :
As lâminas de dentes largos tratados com carbono (1) são
ideais para o corte no sentido do veio. O grande
afastamento dos dentes produz um corte suficientemente
grosso. Estas lâminas permitem cortar a maior parte dos
materiais (exceto pedra, maçonaria, metais de carbono e
madeira com pregos). A lâmina universal (2),
eventualmente tratada com carbono, corta e traça madeira
maciça e seus derivados. A lâmina de traçar (3) tem mais
dentes, faz um corte mais fino e corta pregos. A lâmina de
dentes muito finos (4) é conveniente para painéis de
isolamento e plástico pouco espesso (2 mm).
PROFUNDIDADE DO CORTE :
A profundidade do corte depende do diâmetro da lâmina :
quanto maior for o diâmetro, material mais espesso a
lâmina pode serrar. A altura do corte na maior parte das
máquinas situa -se entre os 4 e 6 cm. O diâmetro da lâmina
depende da potência e capacidade da máquina.

REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE :
Ajuste a profundidade do corte para que a lâmina saia 3
mm da peça para obter um corte limpo. A regulação da
profundidade permite -lhe também fazer ranhuras. Se uma
peça tiver de ser serrada por 2 vezes, o alcance da lâmina
deve ser superior à metade da sua espessura.

VELOCIDADE E REGIME :
Nalguns modelos, a velocidade é regulável e pode por isso
ser adaptado à espessura e natureza do material a cortar. A
regulação da velocidade, opção vantajosa, assegura uma
velocidade de carga constante (sem queda do par),
independentemente da natureza do material e da pressão
exercida.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA CIRCULAR
SERRAR

A CAPA DE PROTEÇÃO :
A capa de proteção abre -se assim que começa a trabalhar.
O bordo do material empurra a ponta arredondada da capa,
provocando a sua abertura. Não tem assim de a abrir. Esta
fecha-se assim que afastar a serra da peça cortada.

O SEPARADOR DO CORTE :
O separador do corte é uma espécie de lâmina fina colocada
por trás da lâmina de corte, destinada a manter um
afastamento suficiente entre os pedaços da peça cortada,
para evitar que a lâmina bloqueie. Respeite a regulação
aconselhada pelo fabricante (afastamento entre a lâmina e o
separador).
ASPIRAÇÃO DO PÓ :
Dispor de um sistema de aspiração é aconselhável. Sem isso
o pó acumula-se sobre o seu trabalho, tapando -o, de forma
a não conseguir prosseguir nas melhores condições.
Aconselha-se por isso, a ligar um aspirador à sua máquina.

LÂMINA ORIENTÁVEL :
É possível, na maior parte das serras, modificar a orientação
da lâmina em relação ao corpo da máquina, o que permite
efetuar cortes inclinados (de 0 a 45°). O ângulo é indicado
por um mostrador graduado. A profundidade do corte
diminui com o fato de serrar inclinado.

COMO PROCEDER :
Assim como no caso do corte manual, o material a serrar
deve ser solidamente seguro num suporte estável (bancada
ou torno), a sua face decorativa virada para baixo, o
rompimento do veio produz -se em direção à parte de cima.
Isto pode ser importante para, por exemplo, uma bancada
de cozinha.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA CIRCULAR
SERRAR

CORTE MANUAL :
Uma abertura no início da base, indica a direção do traço do
corte : esta guia permite por isso, cortar à mão ao longo de
um traço de referência. Se a lâmina estiver a bloquear,
recue ligeiramente a máquina e deixe -a depois retomar a
velocidade.

GUIA PARALELA :
Este acessório permite cortar uma peça de madeira
paralelamente ao seu próprio canto. Ele não permite no
entanto serrar a qualquer distância do bordo (painéis largos)
: tem um mínimo e um máximo.

CORTE VERTICAL :
Se tiver de efetuar um corte maior que o máximo da guia
paralela, pode utilizar um perfil especial que comporta uma
fenda para guiar a lâmina, ou fazendo um você mesmo com
a régua (a fixar com grampos). Pode desta formar cortar os
ângulos.

SERRAR VÁRIAS PEÇA S :
Se tiver de serrar várias peças com o mesmo comprimento,
alinha as suas extremidades apertando-as contra uma
régua, saindo fora da bancada. Fixe uma ripa para servir de
guia ao longo da linha de corte e igualize-as de uma só vez.

TRABALHO ESTACIONÁRIO :
Pa ra serrar peças de pequenas dimensões, é mais fácil
utilizar uma máquina em posto estacionário, colocada sobre
(ou melhor debaixo) uma mesa de serrar. Não deve deslocar
a serra mas sim a peça de madeira. Trave o botão de
funcionamento e preveja um interruptor suplementar.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA TICO
-TICO
SERRAR

FUNCIONAMENTO :
A rotação do motor da serra tico-tico é transformada num
movimento vertical de vaivém que aciona a lâmina, ao qual
se pode também juntar igualmente um movimento
pendular. Assim que a lâmina sobe (e corta) desloca -se
simultaneamente para a frente.
Isto permite trabalhar rapidamente e com mais facilidade,
tudo reduzindo o desgaste da lâmina. De qualquer forma se
quiser obter um corte perfeitamente limpo (para painéis
laminados ou com pouca espessura por exemplo) desligue o
movimento pendular.
AS CURVAS :
As curvas são a especialidade da serra tico -tico. Quanto
mais estreita for a lâmina empregue melhor pode serrar as
curvas "apertadas" : ovais, círculos e outras, mesmo
materiais espessos (plástico, madeira metal ou até azulejos
de cerâmica, estes últimos com uma lâmina especial).

LÂMINA ORIENTÁVEL :
A lâmina é geralmente "fixa", mas nalguns modelos, pode
girar sobre ela mesma ("scroller"). Isto permite serrar
transversalmente painéis ondulados apertados, o mais perto
possível da sua superfície, para garantir uma capacidade de
corte satisfatório.

COLOCAÇÃO DA LÂMINA :
No momento da compra, assegure -se de que a lâmina é de
modelo adequado à sua máquina. Existem vários sistemas
de fixação. Para a montagem da lâmina, uma chave de
fendas ou um chave de 6 abas, são geralmente necessárias,
exceto no caso das lâminas SDS (que são simplesmente
para encaixar).

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA TICO
-TICO
SERRAR

OS PRIMEIROS FUROS :
Para efetuar um corte no meio de um painel, faça um
primeiro furo (quatro para uma abertura retangular).
Introduza a lâmina no furo, com a máquina desligada,
depois ligue -a e dirija -a nessa altura apenas para a linha de
corte. Serre a abertura com um só movimento.

CORTAR SEM PRIMEIRO FURO :
Para serrar sem primeiro furo, coloque a máquina no centro
do corte, inclinando-a para a frente, nariz e ponta da lâmina
em contato com a madeira. Ligue a máquina e coloque -a
lentamente em posição de funcionamento normal à medida
que entra na madeira. Em seguida serre ao longo da linha
de corte.
GUIA PARALELA :
Uma guia especial a colocar na máquina pode permitir serrar
perfeitamente em linha reta, paralelamente ao canto do
painel. Se o corte a efetuar for muito afastado do bordo,
pode utilizar um suporte, (bem fixo), ao longo do qual fará
deslizar a serra.

CORTES CIRCULARES :
A guia paralela é muitas vezes fornecida com uma ponta que
permite fixá-la sobre o painel de madeira, para a utilizar
como um compasso. Pode-se assim cortar círculos perfeitos.
O seu comprimento é naturalmente limitado (e por
conseqüência, o diâmetro dos cortes possíveis também).

SERRAR EM ÂNGULO :
Na maioria das serras tico-tico, a base pode rodar para ser
orientada de forma a permitir os cortes em ângulo. Neste
caso a profundidade do corte da máquina diminui,
evidentemente.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA TICO
-TICO
SERRAR

CORTE LIMPO :
A lâmina da serra tico -tico corta de baixo para cima. A face
decorativa, que ficará visível depois de feita a abertura,
deve por isso estar virada para baixo (virada para cima no
caso da utilização estacionária da máqu ina). A fita adesiva,
colada previamente, ao longo da linha de corte evitará o
rachamento da madeira.
SERRAR METAL :
Pode com uma lâmina adequada cortar chapas finas (aço,
alumínio, cobre,...). Fixe a chapa sobre um painel
(aglomerado, por ex.), que serrar conjuntamente, o corte
será limpo. Aplique terebintina (alumínio) ou óleo de corte
(aço) ao longo do traço. Corte a baixa velocidade.

SERRAR PLÁSTICO :
O plástico deve também ser serrado com a face visível
virada para baixo. Utilize uma lâmina para plástico ou
eventualmente para metal. No momento de efetuar o
trabalho, pode ser necessário, deitar água sobre o corte da
serra para a arrefecer (para evitar que o corte se feche caso
o plástico funda).
A SERRA UNIVERSAL :
Existem as chamadas serras universais para cortes a direito
ou curvas : são as serras de lâmina elétrica. As sua lâminas
variadas, permitem adaptar-se a todo o tipo de trabalhos,
existem ainda as lâminas flexíveis para os locais de difícil
acesso.
Uma outra serra elétrica também chamada universal,
funciona com duas lâminas (tipo serrote) ligadas entre si
que se deslocam em sentidos opostos. Enquanto uma corta
a outra recua para a posição inicial. Além do betão celular,
corta vigas e troncos de árvore com facilidade.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

SERRAR NO JARDIM
SERRAR

A ELÉTROSSERRA :
A elétrosserra corta rapidamente e com facilidade madeiras
mesmo as mais húmidas. O seu motor (térmico ou elétrico)
puxa e faz rodar uma corrente armada à volta de uma
espécie de espada metálica (a guia -corrente). É a máquina
ideal para o corte de árvores.

A SERRA MANUAL :
É constituída por um fio de aço com segmentos dentados e
no qual está fixo em cada extremidade um anel. Pode, caso
necessário, ser acionado com a ajuda de uma corda. Esta
ferramenta revela -se muito útil nos locais de difícil acesso
aos outros tipos de serras.

A SERRA MANUAL :
A sua lâmina é esticada por um arco metálico. Os modelos
modernos estão providos com um dispositivo que permite
libertar rapidamente a lâmina, para a substituir por
exemplo. A serra manual corta as árvores ou peças de
madeira muito húmidas. Existem lâminas com diversos tipos
de dentes.
A SERRA DE PODAR :
A serra de podar é uma espécie de faca longa com a lâmina
em forma de meia -lua. Devido à forma dos seus dentes, ela
corta quando a puxa para si (muito prática se tiver de
trabalhar com os braços levantados). Pode eventualmente
ser equipada com um cabo mais longo para o caso de ter de
cortar ramos altos.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

Bricoficha 08.04

LIXAR

LISTA DE MATERIAL
OS ABRASIVOS
O LIXAMENTO MANUAL
A LIXADEIRA DE ROLOS
A LIXADEIRA VIBRATÓRIA
LIXAR COM O BERBEQUIM
RECAPITULATIVO

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

LISTA DE MATERIAL
LIXAR

SUPORTE DE LIXA :
Além dos blocos simples,
existem modelos com
um pega curva.

LIXA DE PAPEL OU
PANO :
Escolha a sua lixa, papel
ou pano, em função do
resultado pretendido e
da natureza do material
a lixar.

LIXA EM CHAPA DE
AÇO :
Esta lixa fixa-se sobre
um suporte especial para
utilização manual, ou
numa máquina por meio
a uma fixação tipo
"velcro".

LIXADEIRA
VIBRATÓRIA :
Um dispositivo de
aspiração de pó evita a
acumulação de serradura
sob a base.

LIXADEIRA
EXCÊNTRICA :
Discos com dois
diâmetros diferentes
podem equipar este tipo
de máquina : 115 ou 125
mm.

LIXADEIRA DE ROLOS
:
A sua eficácia depende
da sua superfície de lixar
e da sua velocidade
máxima.

LIMA ELÉTRICA :
Este modelo utiliza lixas
muito estreitas e por isso
acede facilmente a locais
difíceis.

ESCOVAS ABRASIVAS
:
As escovas de nylon têm
uma duração 10 vezes
superior à das escovas
metálicas.

DISCO DE LIXAR :
Escolha-o em função da
natureza do material a
trabalhar.

MÁSCARA + ÓCULOS :
Se lixar com máquina, o
uso de óculos de
segurança e de uma
máscara anti-poeira é
recomendado.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

OS ABRASIVOS
LIXAR

UTILIDADE DE LIXAR :
Lixar tem como objetivo tornar uma superfície plana e lisa, eventualmente com
vista a um futuro tratamento (pintura, envernizar, etc.). Lixar manualmente é
geralmente reservado aos acabamentos, após o grosso do trabalho ter sido
efetuado (geralmente) com a máquina.
DIVERSIDADE DOS ABRASIVOS :
Que lixe à mão ou à máquina, dispõe de uma grande variedade de lixas de
todos os tipos, granulometria e formatos. A maioria dos materiais propostos
são utilizáveis manualmente ou para equipar as máquinas, cada um com as
suas vantagens e usos específicos.
PAPEL E PANO :
Se a maioria dos papéis de lixa são sobretudo destinados a
superfícies planas as lixas com suporte de pano adaptamse, devido à sua maleabilidade e robustez, aos trabalhos
com formas arredondadas tanto em madeira com também
aos metais ferrosos ou não ferrosos.

FOLHA OU FELTRO DE LIXAR :
A folha de aço abrasiva apresenta um relevo que não se
altera com o uso, conservando por isso a sua eficácia. Pode
também ser utilizada para a madeira e plástico. O feltro de
lixar, feito com fibras artificiais impregnadas de grãos
cortantes, serve sobretudo para o desbaste e para o
polimento.
DIVERSOS TIPOS DE GRÃOS :
O papel amarelo com grãos de sílex usa -se rapidamente e serve para trabalhos
ligeiros sobre madeira macia. A pedra vermelha (vermelho-escuro) permite
também lixar madeiras mais duras. Os óxidos de zirconeum e de alumínio,
bastante cortantes, utilizam-se em máquinas e para trabalhar o metal. Mais
duro ainda, o carbono de silício difusa também, rapidamente, o calor da fricção
(evita a fusão das matérias plásticas). Dita "à prova de água", pode ser
humidificado para o trabalho do metal. As lixas de qualidade "seca à prova de
água" são revestidas com uma camada "autolubrificante".
DENSIDADE DO GRÃO :
Para os grãos idênticos o abrasivo mais eficaz é aquele cuja densidade em
grãos é maior. Neste caso ("grão fechado") o suporte satura mais depressa.
Prefira por isso, um grão mais aberto ("grão aberto") para madeira mole ou
resinada.
TAMANHO DOS GRÃOS :
A eficácia do lixamento depende da durabilidade, da forma e da densidade dos
grãos, assim como do seu tamanho. Se forem pequenos, a sua ação é mais
lenta, mas não arranham tão profundamente o material, contrariamente aos
grãos grossos que deixam marcas mais importantes.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

O LIXAMENTO MANUAL
LIXAR

TÉCNICA :
O poder abrasivo é indicado a partir de números (antigamente de 1 a 9/0),
atualmente de 30 a 600 e mais (número de grãos por cm²). Ao lixar utilizando
uma lixa de cada vez mais fina à medida do avanço do trabalho : elimina
assim, de cada vez, as marcas da passagem precedente.
GRANULOMETRIA :20, 30, 40, 50 : muito grosso 60, 80 : grosso
100, 120 : médio 150, 180 : fino 220, 440 : muito fino
SUPORTE DE LIXA :
Se lixar uma superfície a segurar na lixa simplesmente com
os dedos, não faz mais que seguir as irregularidades : só
enrolando a sua lixa num pequeno suporte é que conseguirá
obter uma superfície plana. Existem suportes feitos de
cortiça, plástico ou borracha.

SENTIDO DO MOVIMENTO :
Para madeira, siga sempre que possível o sentido do veio,
não o fazendo dan ificaria as fibras : não conseguindo assim
um bom aspecto final. Quando lixar os cantos dum objeto,
certifique-se de que não os arredonda.

HUMIDIFICAÇÃO :
Para obter um resultado impecável na madeira (ou
folheado), humidifique muito ao de leve, antes da passagem
da lixa mais fina. Deixe de seguida secar bem : as fibras
endireitar-se -ão. Pode agora passar a lixa extra -fina. Limpe
depois com um pano embebido em "Aguarrás".

FORMAS ARREDONDADAS :
Para trabalhar as formas arredondadas, utilize uma faixa de
pano abrasivo, que não se rasga e adapta -se à forma do
objeto. Um exemplo freqüente desta aplicação é o lixamento
de tubos de cobre nas extremidades onde depois vão ser
soldados. Fixe-os eventualmente antes de lixar.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

A LIXADEIRA DE ROLOS
LIXAR

DESBASTE :
A lixadeira de rolos retira grandes quantidades de material,
serve por isso, para os trabalhos mais difíce is (decapagem
de um soalho ou de uma porta por exemplo). Ela deve a sua
eficácia à sua banda circular que roda a grande velocidade
(e na qual o sentido de rotação é indicado por setas).

DIREÇÃO DO MOVIMENTO :
Coloque a máquina a funcionar antes de a posar sobre o
trabalho, inclinando 15° em relação ao veio. Faça-a
-a
efetuar um movimento regular e contínuo em vaivém, no
sentido do veio, ultrapassando sempre a superfície lixada.
Levante a máquina antes de a parar.

PRESSÃO :
A lixadeira de rolos é um aparelho potente, é por isso que é
normalmente munida com duas pegas para permitir dirigi-la
corretamente. O seu peso é geralmente suficiente para
assegurar um bom funcionamento : não é necessário
exercer pressão sobre a máquina.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Várias lixadeiras de rolos podem ser montadas sobre um
posto fixo, com a banda virada para cima ou em posiçã o
vertical. Ao encostar o seu trabalho contra a banda em
movimento (a máquina está, necessariamente, equipada
com uma guia), pode lixar ou polir (arredondar, escavar,...).

A LIMA ELÉTRICA :
A lima elétrica está também munida com uma banda, mas
com largura muito reduzida, o que permite utilizá-la em
sítios de difícil acesso (entre barras duma grelha por
exemplo). Pode servir também para polir dentro de uma
peça de madeira (colocar uma fechadura).

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

A LIXADEIRA VIBRATÓRIA
LIXAR

TRABALHOS FINOS :
A lixadeira vibratória oferece um lixamento mais fino para
superfícies planas, representando assim, uma boa
alternativa (elétrica...) à utilização dos suportes de lixa. A
sua base efetua movimentos elípticos quase imperceptíveis,
sendo o resultado um acabamento cuidado.

MOVIMENTO E PRESSÃO :
Não pressione demasiado a máquina, deixe -a fazer o seu
trabalho. Efetue movimentos de vaivém o mais amplos
possível (não é necessário ser no sentido dos veios) :
libertando assim a serradura da placa. Ultrapasse sempre as
zonas já lixadas.

AS FOLHAS ABRASIVAS :
Utilize as folhas abrasivas pré -cortadas ou ainda as folhas
clássicas que cortará em 2,3 ou 4 (para o modelo chamado "
a uma palma"). Equipe as máquinas de base perfurada com
folhas especiais perfuradas (algumas estão munidas com
sistema de fixação "velcro").

A LIXADEIRA EXCÊNTRICA :
Esta permite, devido à sua base maleável, o lixamento e
polimento de superfícies não planas. O dispositivo de
"arranque suave" evita esfoladelas quando se inicia o
funcionamento. Quanto mais apoiar, mais fino é o lixamento
(neste caso subsiste só o movimento excêntrico).

A REBARBADORA :
A rebarbadora pode também -equipada com acessórios
adaptados – ser utilizada como uma lixadeira excêntrica e
executar os mesmos trabalhos específicos. Existe
igualmente um acessório que permite utiliza-los nos
ângulos.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

LIXAR COM O BERBEQUIM
LIXAR

OS DISCOS DE LIXAR :
A montagem de discos num berbequim permite sobretudo
fazer trabalhos mais delicados : desenferrujar metal,
decapar superfícies pintadas (madeira : reservado às
superfícies côncavas ou não visíveis). O suporte de
borracha deve estar sempre inclinado 15° em relação à
superfície a trabalhar.
UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Pode ser interessante utilizar em posto fixo o seu
berbequim equipado com um disco abrasivo (este último
deve estar perpendicula r à superfície da bancada). Uma
guia regulada a 45° permitirá lixar os ângulos. Não
pressione demasiado o seu trabalho contra o disco, para
evitar manchas negras de "aquecimento".
A RODA DE LIXAR :
A roda de lixar monta -se no mandril do berbequim. Ela é
maleáve l, o que permite o trabalho de superfícies
arredondadas : a banda abrasiva que a envolve adapta -se
assim à forma do objeto a trabalhar (lixar objetos com
formas complicadas : cadeiras,...).

AS ESCOVAS DE NYLON :
Em regra geral, a cor das escovas de nylon, muito robustas,
indicam a sua utilização (vermelho : lixamento forte, azul :
lixamento fino,...). Para trabalhar a madeira são preferíveis
às escovas metálicas cujas partícula s se incrustam e acabam
por enferrujar.

A SEGURANÇA :
Lixar pode ser tão perigoso como serrar ou cortar. É
recomendado utilizar sempre um saco coletor. Coloque
igualmente uma máscara e óculos de segurança. Antes de
arrumar a máquina desligue -a da corrente.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

RECAPITULATIVO
LIXAR

GRÃO-UTILIZAÇÃO :
Qual o aparelho a utilizar e com que grão de lixa, em função da tarefa a
efetuar ? Para os trabalhos mais difíceis (eliminar grandes irregularidades da
madeira em bruto da serração, decapar velhas camadas de tinta ou verniz),
escolha um grão 24, 36, 40 ou 60 segundo o estado do material.
Para a preparação antes de pintar, é aconselhável proceder em 3 etapas para
fazer desaparecer todas as esfoladelas. Para obter um acabamento suave,
utilize lixas com grão cada vez mais fino entre duas camadas de tinta ou verniz
(120 após a primeira, 180 após a segunda, etc.).

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

Bricoficha 08.05

APLAINAR
LISTA DE MATERIAL
AS PLAINAS DE MADEIRA
AS PLAINAS METÁLICAS
APLAINAMENTO MANUAL
APLAINAMENTO ELÉTRICO
A TÉCNICA
A SEGURANÇA

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

LISTA DE MATERIAL
APLAINAR

PLAINAS :
Existem plainas em
madeira e metálicas.

PLAINA ELÉTRICA :
Verifique primeiro a
largura e profundidade
do corte máximo que
efetua.

ESQUADRO :
O esquadro permite
controlar o seu trabalho.

RÉGUA :
Uma régua comprida e
direita serve para
controlar o plano das
superfícies da maiores
dimensões.

BANCADA :
Uma bancada acima de
tudo tem de ser estável,
para executar trabalhos
pesados ou delicados..

GUIA :
Para aplainar a direito e
em ângulo reto, é
aconselhável uma guia.

TORNO :
Escolha um torno
suficientemente pesado
para ficar estável, ou um
modelo que possa fixar
na bancada.

GRAMPOS :
Des serre-joints vous
permettront aussi de
fixer parfaitement votre
ouvrage.

MAÇO DE MADEIRA:
Para não danificar a
madeira da plaina,
martele só com o maço
de madeira.

LUVAS E ÓCULOS :
Calce luvas e utilize
óculos de segurança para
se pro teger das farpas e
lascas.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

AS PLAINAS DE MADEIRA
APLAINAR

A PLAINA MANUAL :
Existem vários modelos e formatos de plainas manuais. O
ferro (a lâmina) é ligeiramente saliente em relação à base.
A plaina, ao deslocar-se, corta uma fina apara de madeira
que em seguida é destacada pelo contra-ferro : o
deslocamento da ferramenta não deve por isso ser
interrompido.
A PLAINA DE CALÇO :
A plaina mais comum (chamada de calço ou de
acabamento), é longa com cerca de 25 cm e não tem, em
princípio pega. Existem modelos retangulares ou
arredondados. Esta plaina serve para igualizar a superfície
de pequenas peças de madeira, (cantos de uma gaveta por
ex.) para as preparar para o lixamento.
AJUSTAR UMA PLAINA DE MADEIRA :
Para ajustar a profundidade do corte, que depende entre
outras razões, da dureza da madeira a trabalhar, coloque
primeiro aproximadamente no seu sítio o ferro, o contraferro e o calço. Martele em seguida o calço com um ligeiro
movimento do maço, afim de manter provisoriamente estas
peças.
CONTROLE :
Controle a regulação verificando sobre a base, a colocação
do contra-ferro e a posição do ferro. Se a abertura não for
suficiente, martele suavemente por cima da plaina. Martele
em seguida o calço para o bloquear definitivamente no sítio.
Para obter aparas mais finas, martele o corpo da
ferramenta.
COMO SEGURAR NA PLAINA :
Com a mão esquerda, segure o nariz da plaina enquanto a
direita envolve o corpo. Algumas plainas estão equipadas
com um parafuso ou um botão de regulação : neste caso,
coloque o polegar e o indicado em garfo à volta do apoio
situado sob este parafuso, os outros dedos da mão
segurando o corpo da ferramenta.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

AS PLAINAS METÁLICAS
APLAINAR

DESCRIÇAO :
Existem também as plainas com o corpo inteiramente
metálico, munidos de pegas em madeira ou plástico. Ferro e
contra-ferro são mantidos sob pressão por um prensador e
regulam-se por um parafuso ou alavanca de ajustamento. A
vantagem das plainas metálicas : podem ser ajustadas com
precisão.
BASE ONDULADA :
As plainas metálicas estão muitas vezes providas com uma
base ondulada, que desliza melhor sobre madeiras resinosas
ou húmidas. Este tipo de base seduz sensivelmente a fricção
entre a ferramenta e o trabalho, o esforço a fazer e o risco
de falsos movimentos são assim diminuídos.

AJUSTAR UMA PLAINA METÁLICA :
As plainas metálicas não estão equipadas com um calço mas
com um prensador (1) e têm um parafuso de ajustamento
(2). Estão igualmente providas com uma alavanca de
ajustamento (3) lateral que deverá ser retirada para poder
colocar a lâmina, depois descida para a bloquear. Certifique se de que a parte cortante da lâmina fica paralela à base.
COMO SEGURAR A PLAINA :
Segure a pega traseira de forma a que o seu indicador siga
a inclinação do ferro. Esta posição permite controlar bem a
deslocação da ferramenta. Com a outra mão, pode exercer
pressão sobre a pega situada à frente.

APLAINAMENTO FINO OU GROSSO :
Para o aplainamento fino, deve ajustar a plaina de forma a obter aparas finas.
Para a madeira dura igualmente. Para o desbaste (a preparação das madeiras
em bruto antes de lixar), ajuste a ferramenta de maneira a obter aparas
espessas. Certifique em qualquer dos casos que a plaina não entra em esforço.
MANUTENÇÃO DA PLAINA :
Deite sempre a sua plaina de lado. Se pensar não a utilizar durante algum
tempo, desmonte -a e limpe -lhe as peças. Mergulhe regularmente as partes de
aço branco num pouco de ó leo para evitar que enferrujem. Se restaurar uma
plaina de madeira, não envernize a base.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

APLAINAMENTO MANUAL
APLAINAR

PRECAUÇÕES :
Se trabalhar uma madeira já usada, verifique antes de mais
se não tem pregos ou elementos metálicos que podem
danificar seriamente o ferro da plaina. Retire os pregos com
a turquês sem danificar a madeira : apóie a turquês sobre
um pedaço de madeira.

APLAINAMENTO DE CANTOS :
Fixe a placa num torno, entre dois calços para que as
mandíbulas não danifiquem a madeira. Coloque uma m ão na
pega traseira da plaina e coloque-a na extremidade do
canto. A outra mão, segura -a lateralmente.

PRESSÃO :
Quando aplainar um canto, certifique-se de que não
"mergulha" no início nem no fim de cada passo. Exerça por
isso a pressão, inicialmente na frente da ferramenta, depois
uniformemente sobre toda a superfície de base e, ao acabar
o movimento, sobre a traseira.

APLAINAR OS EXTREMOS :
Fixa a placa na bancada, encostando a o longo do seu canto
vertical um suporte de madeira (prolongando o extremo a
aplainar). Coloque a plaina totalmente sobre o seu trabalho,
em viés 30° em relação ao canto a trabalhar, e aplaine em
direção ao suporte (o qual evitará a formação de lascas).

APLAINA MENTO DE UMA SUPERFÍCIE :
Fixe solidamente o seu trabalho sobre a bancada. Comece
por aplainar com uma grande abertura, a plaina em viés 45°
em relação ao sentido do veio. Efetue movimentos retilíneos
sobrepondo-se ligeiramente. Para o acabamento, reduza a
abertura e proceda no sentido do veio.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

APLAINAMENTO ELÉTRICO
APLAINAR

FUNCIONAM
ENTO :
A plaina elétrica está equipada com um cilindro rotativo
contendo duas lâminas. A base situada defronte deste é de
altura regulável : pode -se assim ajustar a diferença de nível
entre a base dianteira e a base (fixa) traseira. As lâminas
rodam a grande velocidade levantando as aparas.

AJUSTAMENTO
Aqui, é ainda mais importante ajustar o ferro e o contra ferro em função do trabalho : a profundidade do corte
regula-se simple smente com um botão que permite um
ajustamento muito preciso. Esta precisão de regulação,
aliada à sua potência, fazem da plaina elétrica uma
ferramenta eficaz, igualmente para os trabalhos delicados.
AS LÂMINAS :
As lâminas (também chamadas facas), são de aço ou carbono. As duas devem
ser colocadas ao mesmo tempo : se não for o caso, o desequilíbrio que daí
resulta causa vibrações nefastas ao aparelho. A lâminas de carbono têm duas
arestas cortantes. Uma vez usadas, não podem ser afiadas devem apenas ser
montadas no outro sentido, sem maia afinações. Existem igualmente lâminas
onduladas que pe rmitem obter um efeito rústico.
APLAINAR SUPERFÍCIES :
Ligue a plaina antes de a pousar na superfície. Deve segurala de forma bem estável. Utilize as duas mãos, efetuando
movimentos regulares. Quando aplainar grandes superfícies,
é recomendável trabalhar com uma regulação pequena
efetuando passagens sucessivas.

SENTIDO DA DESLOCAÇÃO :
A plaina elétrica deve trabalhar também no sentido do veio.
O trabalho faz-se de maneira mais co nfortável, a base
desliza melhor sobre a madeira e as lâminas correm menos
riscos de se danificarem. Se, no entanto não puder seguir no
sentido do veio, oriente o aparelho na diagonal.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

A TÉCNICA
APLAINAR

APLAINAR NO EXTREMO DA MADEIRA :
É quando fizer esta operação, que mais se arrisca a ver a
madeira lascar. Para o evitar, comece a aplainar a placa
dos bordos para o centro. Ou proceda como no caso do
aplainamento manual : encoste um suporte de madeira ao
longo do canto que vai aplainar.

CHANFRAR :
A ranhura em V, no centro da base frontal, permite
chanfrar rapidamente e sem dificuldade. Basta para isso
colocar esta ranhura sobre a aresta e guiar a máquina ao
logo desta última. Mantenha constante um ângulo de 45° e
efetue um movimento regular.

A GUIA :
Guia ou batente, paralela, lateral ou ao longo : todos estes
termos designam um só acessório, que se utiliza para
aplainar cantos. Se este acessório for também ajustável em
ângulo, pode biselar peças de madeira.

RANHURAR :
A guia paralela permite regular tanto a largura como a
profundidade do corte, é assim possível fazer ranhuras e
mesmo, se a guia puder ser regulada em ângulo, fazer
ranhuras em topos biselados.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Montando a máquina, com as lâminas viradas para cima,
sobre uma bancada equipada com um suporte fica com as
mãos livres para deslocar a peça trabalhada, ao longo de
uma guia po r cima da máquina. O suporte deve ter uma
capa de proteção que esconda automaticamente as lâminas.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

A SEGURANÇA
APLAINAR

ASPIRAÇÃO :
Uma plaina elétrica liberta muita serradura : pelo que um
saco coletor lhe oferece um desempoeirar constante. Como
estes sacos são pequenos, torna-se mais eficaz se ligar a
plaina a um aspirador (com um adaptador).

OS NÓS DA MADEIRA :
Antes de aplainar elimine pregos, agrafos ou manchas de
resina que possam estar na madeira. Os nós nas placas
finas podem tornar-se perigosos se se descolarem e
saltarem. Para evitar isto humedeça -os previamente e
aplaine para do exterior para o centro.

UTILIZAÇÃO DE UM SUPORTE :
Aquando da utilização estacionária da plaina, a proteção das
lâminas não é suficiente. Se aplainar peças pequenas, sirvase de um suporte apropriado para as manipular sem
aproximar as mãos da lâminas.

ROUPAS DE SEGURANÇA :
Utilize luvas e óculos de proteção para se proteger das
farpas e lascas. Fixe sempre muito bem a peça à bancada,
em particular as peças pequenas, que se arriscam a saltar
ao colocar a plaina ligada em cima destas.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

BRICOFICHA 8.6

FURAR

LISTA DE MATERIAL
A ESCOLHA
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
O METAL
A MADEIRA
A MADEIRA

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

LISTA DE MATERIAL
FURAR

BERBEQUINS
MANUAIS :
Apesar de menos rápidos
que os modelos elétricos,
estes modelos manuais
permitem um trabalho
preciso.

VERRUMA :
Esta ferramenta manual
é composta de uma
única peça metálica,
sendo o punho um
prolongamento da broca.

BERBEQUIM ELÉTRICO
/ MARTELO
PERFURADOR :
Escolha pelos seguintes
critérios :potência,
presença de um
regulador, com ou sem
fio.

BROCAS + SERRAS
CRANIANAS :
As brocas e as serras
cranianas, assim como o
seu diâmetro, devem ser
adaptadas ao material a
perfurar.

SUPORTE DE
BERBEQUIM :
Fixando o berbequim a
um suporte ou ao um
torno anulará qualquer
risco de derrapagem no
curso da perfuração.

GUIA DE PERFURAÇÃO
:
Esta pequena ferramenta
astuciosa permitirá
perfurar a direito nos
cantos de uma placa.

ESQUADRO :
Pode ajudá-lo a perfura r
a direito numa placa ou
numa tábua.

PUNÇÃO :
O tamanho do punção
deve, naturalmente,
estar relacionado com o
diâmetro da broca.

GRAMPO DE
CARPINTEIRO:
Encontram -se modelos
de 150 a 1000 mm de
comprimento.

TORNO :
Com mandíbulas em V,
oferece a possibi lidade
de apertar objetos
arredondados ou
cilíndricos.

2/ 8
Bricoficha 08.06 “FURAR“

A ESCOLHA
FURAR

FERRAMENTAS MANUAIS :
Os berbequins manuais estão praticamente reservados à
perfuração em madeira e outros materiais macios. A
vantagem deste tipo de ferramenta manual é que permite
uma precisão notável. Todavia, estas ferramentas precisam
de brocas especiais.

PERFURAÇÃO ELÉTRICA :
Entre as várias máquinas, distinguimos : berbequins
clássicos, de percussão e martelos eletro -pneumáticos. Se,
para os segundos, a força da percussão depende da pressão
exercida, o martelo electro -pneumático (ideal para betão)
percute sem que tenha de o pressionar.

MÁQUINAS SEM FIO :
Para perfurar na ausência de uma rede elétrica, os
aparelhos sem fio são os mais indicados. São alimentados
por uma bateria recarregável por simples ligação a uma
tomada. A sua potência e autonomia são mais limitadas.

VELOCIDADE :
A velocidade máxima de rotação autorizada pela velocidade mecânica
engrenada, é atingida progressivamente no caso dos berbequins com regulação
eletrónica da velocidade (regulador eletrónico), ou diretamente para as
máquinas sem regulação e sem velocidades ou, a duas velocidades mecânicas.
A velocidade é regulada por intermédio do gatilho (com botão de bloqueio para
velocidade contínua). A velocidade é tanto mais baixa quanto maior for o
diâmetro da perfuração e maior a dureza do material.
MANDRIL :
Para montar um broca (desligue sempre a máquina da
corrente !) desbloqueie o mandril, introduza a broca e aperte
(gire a chave nos 3 furos). Esta operação é bem mais rápida
com uma bucha de aperto rápido e brocas adaptadas (com 4
estrias).

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

PEDRA, TIJOLO E BETÃO
FURAR

BETÃO / PEDRA OU TIJOLO :
Para perfurar betão, pedra ou tijolo, engate a percussão ou
o martelo pneumático. Se tiver que perfurar um material
macio (como o gesso) antes de atingir a camada dura,
espere por este momento para en gatar o mecanismo, de
forma a não danificar a superfície da parede.

BROCAS PARA PEDRA E BETÃO :
As duas dispõem de pontas em carboneto do tungstênio
(geralmente coloridas). Se as brocas para pedra não
conseguem perfurar o betão, o contrário já é possível.
Verifique se os veios das brocas são os que convêm à sua
máquina. Ao equipá-la com um buril, pode perfurar as
paredes.
MATERIAIS MACIOS :
A perfuração em materiais de construção m acios (blocos ou
placas de gesso, cerâmica, tijolo vulgar ou pedra macia) fazse sem percussão. Caso contrário, arriscaria, devido às
vibrações, a fazer um furo demasiado grande. Se quiser
utilizar buchas, acrescente 3 a 4 mm de profundidade.

GUIA DE PROFUNDIDADE:
A guia de profundidade, inserida na máquina, e apertada à
distância desejada, relativamente à ponta da broca,
permite-lhe limitar a profundidade do furo (1). Se não tiver
uma guia, pode enrolar a broca com fita adesiva, no
comprimento desejado (2).

PUNHO LATERAL :
A máquina fica mais fácil de manusear na execução de
trabalhos pesados, e permite-lhe exercer uma pressão mais
forte. O punho é, por vezes, amovível. Durante a
pe rfuração, mantenha a máquina na posição certa para não
torcer ou quebrar a broca : uma broca torcida fica
inutilizável !

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

PEDRA, TIJOLO E BETÃO
FURAR

FUROS LARGOS :
Para obter um furo largo na parede, perfure primeiramente
uma série de furos a seguir a forma de um círculo. Durante
a perfuração, retire regularmente a broca para que o furo
não se encha de pó. Depois utilize a serra craniana para
executar o furo largo (não escavar com o buril).

DETECTORES :
Procure a presença de eventuais condutas sanitárias ou
elétricas antes de começar os trabalhos. Para tal, pode
utilizar um detector de corrente, ou de metais. Se encontrar
uma conduta ou mesmo uma simples peça metálica (betão
armado), renuncie a perfurar nesse sítio.

POEIRA :
A perfuração liberta muita poeira. Pode recolhê -la dentro de
um envelope aberto fixo à parede ou, se fizer uma
perfuração no teto, enfie uma metade de bola de ténis, a
tampa de um aérosol ou um filtro de café sob o mandril da
máquina.

CERÂMICA :
Perfure a cerâmica com uma broca de ponta em carboneto.
Marque a colocação do furo com uma ponta aguçada e uma
caneta de feltro. Sobre a marca ção coloque fita adesiva
transparente, em cruz, e faça uma incisão no local de
perfuração, para que a broca não deslize. Perfure
lentamente (300/500 RPM).
VIDRO :
Perfure o vidro com uma broca para pedra ou uma broca
especial em carboneto. À volta do futuro furo, faça um
círculo com mastique, enchendo -o de vaselina ou terebintina
para lubrificar a broca. Coloque a placa de vidro numa
superfície completamente plana, use óculos de proteção e
perfure a baixa velocidade.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

O METAL
FURAR

PUNÇÃO : Sobre o metal, comece por m arcar a colocação
do furo com o punção : depois posicione a broca com
precisão, para que não deslize. Pode escolher as brocas HSS
(high speed steel) em aço rápido.

PLACAS FINA S:
Não perfure jamais uma placa metálica fina, segurando -a
com a mão. A broca, ao atravessar a placa, poderia arrastar
a placa no seu movimento de rotação. Coloque a placa entre
duas peças de contraplacado, presas num torno ou num
grampo de carpinteiro.

PERFURAÇÃO DE GRANDE CALIBRE :
Se quiser fazer um furo de grande calibre em metal, comece
por executar uma pré -perfuração de calibre mais pequeno,
que, seguidamente, guiará a passagem da broca maior, com
precisão. Atue, se necessário, em 3 etapas : primeiro com
brocas de 5 e 8 mm, e acabe com uma de10 mm.

LUBRIFICAR :
Não exerça mais que uma ligeira pressão na perfuração do
ferro ou aço (nunca utilize a percussão). Mesmo assim
lubrifique (com vaselina) durante o trabalho, para arrefecer
as superfícies. Alivie a pressão no fim da perfuração, para
não deformar o metal.

TUBOS :
Se tiver que perfurar tubos, utilize um suporte para
assegurar uma perfuração perfeitamente vertical. Aperte a
peça (protegida por um cartão ou um pano) num torno. Para
evitar a deformação dos tubos ou outros perfis ocos,
introduza uma cunha de madeira com o mesmo formato no
seu interior.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

A MADEIRA
FURAR

VERRUMA :
A verruma é muito prática na preparação de furos
destinados a parafusos. Gire -a primeiro de direita para a
esquerda , até que a ponta se introduza na madeira. Depois
gire -a à direita, até à profundidade desejada.

BROCAS PARA MADEIRA :
A broca com hélice rápida (1) permite a perfuração de lado a
lado ou parcial em todas as qualidade de madeira. A broca
helicoidal (2) possuí uma ponta de centrar e duas pontas
cortantes, para os furos de lado a lado. As brocas para
martelos electro-pneumáticos devem ter um veio fresado.

BROCAS PARA MADEIRA PLANAS :
As brocas para madeira planas apresentam uma ponta de
centrar colocada entre duas superfícies cortantes.Permitem a
execução de furos em viés de grande calibre (até 35 mm)
em madeira, transversalmente ou no sentido do fio. Este
tipo de operação efetua -se a velocidade elevada (1500/3000
RPM).
FRESA DE ESCARIAR MADEIRA :
Permite o acabamento da pré -perfuração destinada aos
parafusos : executa o corte cónico, no qual se instalará a
cabeça do parafuso. Geralmente basta um pouco de
mastique para a tornar completamente invisível.

BROCA EXTENSÍVEL :
Apresenta uma ponta de centrar e uma lâmina que se
desaparafusa para ser regulada à largura desejada
(diâmetro da perfuração : até 60 mm e mais). Coloque o
berbequim sobre um suporte, ou fixe muito bem a peça a
trabalhar num torno.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

A MADEIRA
FURAR

PERFURAR A DIREITO :
Perfurar a direito em madeira nem sempre é uma operação
fácil. Para os cantos dos painéis (ex : colocação de gonzos)
utilize uma guia de perfuração. Para as peças mais largas
guie -se por um esquadro.

LIMALHAS :
Ao perfurar de lado a lado, existem grandes possibilidades
de formação de limalhas à saída da broca (sobretudo em
painéis estratificados). Para o evitar, coloque uma peça em
madeira sob o sítio da perfuração, e aperte as duas peças
com um grampo.

PERFURAÇÃO EM VIÉS :
Quando precisar de perfurar em viés num dado ângulo,
encontre ou confeccione uma peça de madeira biselada no
mesmo ângulo. Colocada sobre a peça a perfurar, irá servir
de guia ao percurso da broca.

EXECUÇÃO DE UM ENCAIXE :
Para executar um encaixe (ex : colocação de uma
fechadura), comece por fazer uma série de furos cegos
alinhados a todo o comprimento do encaixe. Perfure os das
extremidades, o do meio, e depois entalhe o local
previamente marcado..

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Bricoficha : Ferramentas

BRICOFICHA 8.6

FURAR

LISTA DE MATERIAL
A ESCOLHA
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
O METAL
A MADEIRA
A MADEIRA

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfc_F_08_06_.htm20/7/2004 09:15:02
Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

BRICOFICHA 8.7

EQUIPAR A SUA CAIXA
DE FERRAMENTAS
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MARTELOS
ALICATES E CHAVES
FERRAMENTAS DE CORTAR E
SERRAR
CHAVES DE PARAFUSOS E
BERBEQUINS
DIVERSOS
DIVERSOS

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

METRO
ARTICULADO +
FITA MÉTRICA :
O metro articulado de
2 m é prático de
transportar. A fita
métrica (até 8 m)
contém, na sua
extremidade um
pequeno gancho que
se fixa ao objeto a
medir se trabalhar
sozinho. Um sistema
de bloqueio
automático evita o
retorno inoportuno da
fita..

ESQUADRO :
O esquadro serve
para marcar ou
verificar os cortes
angulares. Alguns
esquadros são
graduados (por
exemplo até 300
mm). O esquadro é
um instrumento
indispensável para
verificar o ângulo na
extremidade de uma
peça de madeira
durante o
aplainamento.

SUTA :
A lâmina e o braço
regulam-se em
função um do outro,
devido a uma fenda
na lâmina que
permite a esta adotar
todas as posições. A
porca de orelhas
serve para fixar a
lâmina e o braço na
posição desejada e
permite traçar ou
ve rificar o ângulo de
corte.

NÍVEL DE BOLHA :
Um nível de bolha
polivalente tem 3
pequenos tubos
contendo um liquido
e uma bolha de ar.
Assim que a bolha se
encontrar
exatamente entre as
marcas, a superfície
está perfeitamente
horizontal (ou
vertical). Quanto
mais longo for o
nível, mais precisa
será a medição.

RÉGUA DE
PEDREIRO :
A régua é uma ripa de
alumínio
completamente
direita, por vezes
biselada e não
graduada. A régua
utiliza-se para traçar
ou fazer incisões em
linha reta (ex.
alcatifa). Permite
também verificar se
uma superfície está
perfeitamente plana
(ao deslizar a régua
em diferentes
ângulos).

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

MARTELOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

MARTELO DE MARCENEIRO :Todos os martelos de
marceneiro têm um lado afiado que permite pregar
pequenos pregos na madeira até que fiquem seguros. Em
seguida pregue -os com o outro lado. Segure-o sempre pelo
fim do cabo : aumenta a potência do golpe.

MARTELO DE CARPINTEIRO :
As orelhas do martelo têm por função fazer de tenaz para
arrancar pregos. Um cabo de madeira fixa -se com uma
cunha, os cabos em aço ou fibra de vidro são fixos sob
pressão. Um cabo em aço envolto em "neopreno" segura -se
melhor. Um bom modelo é aquele em que o cabo fica
oblíquo quando colocado no martelo.
MACETA :
A maceta serve para dar golpes fortes, sobre um escopro,
por exemplo. A força do golpe é muito mais elevada do que
a de um martelo vulgar porque o peso da cabeça é superior.

MAÇO DE CARPINTE IRO :
Utiliza-se um maço em madeira ou borracha nos casos em
que o martelo em aço poderia danificar quer o material (ao
bater sobre as uniões de cola entre duas peças de madeira),
quer a ferramenta (para fazer buracos ao bater no escopro).

PUNÇÃO :
Quando prega um prego com um martelo, arrisca -se a
danificar a superfície da madeira. Utilize um punção cujo
diâmetro seja um pouco inferior ao do prego. Assim poderá
cravar na madeira a cabeça do prego.

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

ALICATES E CHAVES
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

TURQUÊS :A turquês serve para arrancar e cortar os
pregos. O comprimento dos punhos condiciona a força
desenvolvida (efeito de alavanca). Para arrancar os pregos,
proteja a superfície com um pedaço de painel de fibra, por
exemplo, para evitar danificar a madeira.

ALICATE EXPANSIVO :
O alicate expansivo tem as mandíbulas arredondadas e
dentadas e é muito útil para trabalhos de canalização
(apertar torneiras, canos,...) O alicate expansivo permite
um grande afastamento das mandíbulas. Um alicate de 235
mm é suficiente para a maioria dos trabalhos. Não o utilize
para desaparafusar.
ALICATE UNIVERSAL :É a combinação de uma turquês
com um alicate expansivo. É muito útil para desaparafusar
parafusos pa rtidos e para segurar elementos de diâmetro
reduzido. As duas mandíbulas afiadas permitem descarnar
fio elétrico.

CHAVE DE BOCAS (E FRANCESA) :
As chaves de bocas servem para apertar e desapertar porcas
e parafusos. A abertura deve corresponder perfeitamente à
porca ou ao parafuso, senão desliza e arrisca-se a danificar
os bordos. Se não tiver a chave adequada, utilize uma chave
francesa (por exemplo um modelo de 0 a 24 mm).

CHAVE DE CAIXA :
As chaves de caixa possuem de um lado uma abertura
quadrada na qual se colocam diferentes punhos como um
punho deslizante ou de ângulo reto. Os roquetes permitem
um trabalho rápido, porque não é necessário largar o punho.
Do outro lado é efetiva mente a chave, na maior parte de 12
faces

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

FERRAMENTAS DE CORTAR E SERRAR
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

SERROTE DE CARPINTEIRO :
Um serrote com cerca de 50 cm permite serrar todos os
tipos de madeira e painéis. Freqüentemente, os serrotes de
madeira têm dentadura universal, prático para cortar mas
que também permite fasquiar. Os serrotes de madeira com
dentes temperados duram 5 vezes mais tempo.

SERROTE DE COSTAS :
O serrote de costas caracteriza-se por ter uma barra de aço
sobre as costas e que é sensivelmente mais espessa que a
lâmina retangular. Esta barra mantém a lâmina bem direita
e permite um corte limpo e direito. Ideal para serrar
entalhes por exemplo.

SERROTE DE CAIXA MEIA -ESQUADRIA :
O serrote de caixa meia -esquadria é um pequeno serrote de
costas que serve principalmente para serrar pequenas ripas,
pequenos paus, etc., em combinação com uma caixa de
meia -esquadria. Os dentes são muito finos para obter um
corte estreito

SERRA DE METAIS + MINI -SERRA :
A lâmina de uma serra de metais fixa -se numa armação.
Contrariamente a uma serra para madeira, a serra de
metais tem os dentes dirigidos para a frente. A mini-serra é
por vezes mais prática nos locais de difícil acesso. Estas
serras cortam metal e também matérias sintéticas
(algerozes).
X-ATO (FACA DE ALCATIFA) :
Estes x-atos não devem ser afiados, as lâminas são
substituíveis. A lâmina a direito corta cabedal, papel, cartão,
plástico, etc. A lâmina do x-ato para oleado e alcatifa corta
dos dois lados.

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

CHAVES DE PARAFUSOS E BERBEQUINS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

CHAVE DE PARAFUSOS
Utilize sempre uma chave de parafusos adaptada à fenda
do parafuso. É por isso necessário possuir diferentes
modelos. Uma chave de parafusos com ponta reversível
(fenda de um lado e philips do outro) adapta -se a
diferentes tipos de parafusos. (1) fenda; (2) "philips"; (3)
pozidriv; (4) torx.
CHAVE DE PARAFUSOS DE ELETRICISTA :
O punho freqüentemente longo e cilíndrico desta chave de
parafusos, está revestido com um plástico isolante. Esta
chave isolada está disponível em diferentes tamanhos e
modelos. A ponta afilada adapta -se bem aos pequenos
parafusos, abraçadeiras para tubos, casquilhos e tomadas
de corrente.
VERRUMA :
A verruma pode ser prática nos locais de difícil acesso, onde
os berbequins (elétricos) não chegam. A sua principal
utilização é preparar o furo para um parafuso.

BERBEQUIM (APARAFUSADORA):
Um berbequim / aparafusadora sem fio pode fazer muito
mais que furar ou aparafusar. Além de brocas e pontas de
aparafusar, numerosos acessórios permitem polir, serrar,
afiar, etc. Verifique se o aparelho é suficientemente potente
para efetuar estas mais difíceis.

FURADOR QUADRADO :
Para os parafusos médios, o furador quadrado permite fazer
um furo prévio na madeira (desde que esta não seja muito
dura), evitando assim o pré -furo com broca. A ponta afiada
permite marcar ou picotar materiais de menor espessura.

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

DIVERSOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

FORMÃO E GOIVA :
O formão e a goiva utilizam-se com um maço de madeira, o
que evita a destruição do cabo. Mantenha -os bem afiados.
Não trabalhe nunca na sua direção e mantenha as suas
mãos atrás do corte.

LIMA :
Existem de diversas formas : chatas, me ia-cana, redondas,
quadradas e triangulares. A meia-cana é a mais polivalente.
Torna a madeira e o metal lisos, elimina arestas e
irregularidades e permite afiar as lâminas. Nunca olear uma
lima, a sua função abrasiva enfraquecerá.

PLAINA :
As plainas em madei ra muitas vezes não têm punho e
utilizam-se para eliminar finas camadas de madeira. A
lâmina é fixada por uma cunha. Para a desprender, bata na
plaina com um maço. Depois pode ajustar a lâmina. Existem
modelos com lâmina regulável com uma mola.

BASE DE LIXA :
Assim que passar um bocado de lixa com a mão sobre um
material, seguirá as irregularidades superficiais do suporte.
Se fixar a lixa numa base de lixa, lixará a superfície de
maneira regular. Lixe a madeira sempre no sentido do veio.

ESCOVA METÁLICA :
A sujidade incrustada, a ferrugem, etc, sobre superfícies
duras retira-se mais facilmente com uma escova metálica.
Esta está disponível em diversos tamanhos. Os pelos são em
aço, o punho é em madeira.

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

DIVERSOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

CINZEL :
Este cinzel utiliza-se para fazer grandes aberturas na parede
em estuque ou gesso, por exemplo para colocar um
interruptor ou uma tomada de corrente ou ainda para
camuflar tubos. Para entalhar juntas, existem modelos mais
largos.

ESPÁTULA :
A espátula serve para betumar furos e fissuras num teto,
para preparar trabalhos de pintura. Utiliza-se também para
eliminar velhas camadas de tinta ou papel de parede. Uma
lâmina anodizada ou croma da não enferruja.

GRAMPOS :
A peça a trabalhar fixa-se por meio de um punho o qual está
preso a uma pequena peça móvel. Quanto mais apertar o
punho, maior é a pressão exercida. De qualquer forma não
exagere. Convém sempre proteger o trabalho com pequenos
pedaços de madeira ou de platex.

ROUPAS DE SEGURANÇA :
Proteja os seus olhos da poeira e limalhas com óculos de
segurança. Uma máscara protegerá do pó. Se utilizar
produtos corrosivos, calce luvas de borracha ou plástico.
Para manusear objetos cortantes prefira luvas de algodão.

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Bricoficha : Ferramentas

Bricoficha 08.03

SERRAR

LISTA DE MATERIAL
AS SERRAS MANUAIS
OS DENTES
A TÉCNICA
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS DE METAIS E BETÃO
TÉCNICA
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
SERRAR NO JARDIM

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfc_F_08_03_.htm2/3/2005 10:02:34
Ferramentas de Marcenaria
Ferramentas de Marcenaria
Ferramentas de Marcenaria
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  • 2. Bricoficha : Ferramentas 8.1 Soldar 8.2 Fresar 8.3 Serrar. 8.4 Lixar. 8.5 Aplainar. 8.6 Furar. 8.7 Equipar a sua caixa de ferramentas. Para telecarregar as bricofichas, clique no icône. Se não possui Adobe Acrobat Reader clique no icône. http://www.aki.pt/fiches/bfl_08_F.htm20/7/2004 09:10:16
  • 3. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ Bricoficha 08.01 SOLDAR LISTA DE MATERIAL EM REGRA GERAL SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO A SOLDAGEM BRANDA A SOLDAGEM FORTE SODO- SOLDAGEM SOLDADURA A ARCO : A FERRAMENTA SOLDADURA A ARCO : PREPARAÇÃO A SOLDADURA A ARCO A SOLDADURA A ARCO A SOLDADURA MIG SOLDADURA AUTOGÉNEA A SOLDADURA OXI- ACETILINICA CONSELHOS 1 / 16
  • 4. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ LISTA DE MATERIAL SOLDAR FFERRO DE SOLDAR ELÉTRICO : Alguns ferros de soldar estão equipados com um foco luminoso na direção do local a soldar. O POSTO DE SOLDAR : Existem, além dos postos de soldar habituais, os postos semi-automáticos, que evitam ter de picar a caruma da soldadura. A LAMPARINA DE SOLDAR E O MAÇARICO : A garrafa de gás da lamparina de soldar é parte integrante do aparelho, ao contrário do maçarico. AVENTAL + LUVAS : Pour vous protéger des étincelles, portez un tablier de cuir et des gants protecteurs. MÁSCARA / ÓCULOS : Devido aos seus vidros muito escuros, a máscara de soldar com punho, ou os óculos, protegem os seus olhos. MARTELO DE PICAR + ÓCULOS : Para se proteger das chispas, use um avental de couro e luvas protetoras. REBARBADORA : Necessária à preparação das superfícies a soldar e à eliminação da caruma. ESCOVA METÁLICA : Limpe o local a soldar, antes e depois das operações. TORNO : Um torno em ferro fundido ou aço forjado permite segurar as peças durante a soldadura. ALICATE DE PRESSÃO : O alicate de pressão é útil para agarrar as peças a soldar com firmeza. 2 / 16
  • 5. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ EM REGRA GERAL SOLDAR LIGAR METAIS : A soldadura e a soldagem são duas técnicas que permitem a ligação de metais entre eles. Vejamos o que os distingue : 1. a natureza dos metais a ligar; 2. a natureza do elétrodo ou do metal de soldagem; 3. a temperatura a atingir para realizar a ligação; 4. a resistência mecânica da ligação. A SOLDAGEM : Soldar duas peças metálicas (da mesma natureza ou não) significa juntá -las através de um elétrodo, ou metal de soldagem (liga de prata ou cobre), composto por um metal diferente das peças a unir, e à temperatura de fusão menos elevada que estas últimas. A TEMPERATURA : Os metais a soldar devem poder ser aquecidos até à temperatura de fusão do metal de soldagem que lhes deverá por isso estar adaptado. A temperatura da soldagem branda (a estanho) é de 200° C, a da soldagem forte (prata, alumínio, cobre, latão) varia entre 600 a 900 °C, segundo as soldagens. SOLDADURA : A soldadura permite unir entre si dois elementos compostos por um mesmo metal, fazendo -os fundir localmente, com ou sem metal de soldagem. Se utilizarmos um metal de soldagem, este é de uma composição da mesma natureza que aquela das peças a soldar e funde portanto simultaneamente. A TEMPERATURA : Para obter a temperatura de 1500 °C necessária à soldadura, necessitamos de uma fonte de calor que alcance 3 000 a 4500° C. A maior parte dos metais correntes fundem-se sob a ação de um tal calor. A fusão assim obtida garante uma ligação sólida bastante superior à soldagem. 3 / 16
  • 6. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS SOLDAR O FERRO DE SOLDAR : O ferro de soldar de bico fino, com a sua potência, permite pequenos trabalhos delicados, como em eletrônica por exemplo. Temos para trabalhos mais grosseiros, bicos cônicos ou em forma de martelo. Estes acumulam, ao fim de algum tempo, bastante calor para fundir a solda. O FERRO DE SOLDAR A GÁS : Para reparações rápidas, poderá utilizar um ferro de soldar autônomo a gás, que não necessita de qualquer alimentação elétrica. Estes ferros recarregam-se com garrafas de gás. A LAMPARINA DE SOLDAR : As lamparinas de soldar são geralmente alimentadas por garrafas de gás amovíveis, (a furar ou aparafusar) de gás líquido (butano ou propano, utilizável até 15° C). Estas podem estar equipadas com bicos de diversas formas : existe um modelo especialmente destinado a facilitar a soldagem de tubos. O MAÇARICO : Este é mais potente que a lamparina de soldar e dispõe de uma autonomia superior. É ligado a grandes garrafas de butano ou propano (geralmente munidas com um distensor). O importante débito de gás permite -lhe alcançar temperaturas mais elevadas que a lamparina de soldar (1500°C). OS MAÇARICOS BI -GÁS : Estas ferramentas consomem uma mistura composta por um gás (butano, propano, acetileno) e oxigênio. Este combustível permite alcançar temperaturas de 2800° C. Estes maçaricos são as ferramentas mais eficazes para a soldagem forte do latão. Permitem igualmente a soldadura. 4 / 16
  • 7. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO SOLDAR A CAPILARIDADE : A soldagem utiliza o princípio de capilaridade, que é a propriedade, de um líq uido se difundir entre dois corpos sólidos unidos ou somente separados por um espaço ínfimo. Este fenômeno é também ilustrado pela absorção do café por um pedaço de açúcar no qual podemos ver subir o líquido. A SOLDAGEM BRANDA : A soldagem branda oferece uma ligação de fraca resistência mecânica, (para l igações elétricas, armaduras de abatjours....) e estanquecidade (condutas de água fria, coberturas de zinco, algerozes, placas finas). O metal de soldagem utilizado é o estanho. A SOLDAGEM FORTE : A soldadura forte permite a realização de ligações mais complexas (quadros de bicicletas, portões) ou susceptíveis de se dilatar (gás, aquecimento central). Utiliza-se para estas, ligas à base de prata, cobre ou alumínio. Uma liga rica em prata é mais maleável. A LIMPEZA : Antes de ligar duas peças, certifiquese que estas são bem chanfradas (com uma lima redon da poderá em seguida limpá-las ou poli-las com lixa fina (com uma largura de 2 cm). As finas estrias assim obtidas permitirão uma melhor aderência do metal de soldagem. A PASTA : Não coloque mais os dedos sobre as peças, o que diminuiria a aderência do me tal de soldagem. Aplique, com uma trincha, a pasta de soldar sobre as partes a unir, o que impede a sua oxidação na altura do aquecimento (sobre metal oxidado, não há aderência). 5 / 16
  • 8. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ A SOLDAGEM BRANDA SOLDAR A MONTAGEM : A capilaridade não é possível sem que as peças se encontrem parcialmente sobrepostas (ligações de elementos sobrepostos, em T ou em ângulo), ou se encaixem (ligações de tubos). Deixe um espaço de 0,05 a 0,15 mm entre as peças para facilitar o escorrimento da solda no interior da junção. O AQUECIMENTO : É necessário agora usar a ferramenta – ferro elétrico lento ou rápido, lamparina de soldar ou maçarico – à temperatura conveniente : esta situa-se no caso de soldagem branda, entre 90 e 450° C. Aproxime a vareta de estanho da fonte de calor para verificar se a temperatura é suficiente. PÁRA-CHAMAS : Se tiver por exemplo de soldar condutas situadas ao longo de uma parede, é aconselhável proteger esta última cobrindo -a com a ajuda de um material não inflamável : pára-chamas de amianto é geralmente de forte eficácia. A LIGAÇÃO : Uma vez os metais suficientemente aquecidos, afaste o ferro ou a lamparina, e aplique a vareta de estanho na junção das duas peças : ao fundirse, o metal espalha -se no interior da junção. Empurre a solda até se formar um anel à volta da junção. Depois afaste a vareta. A LIMPEZA : Elimine o excedente da soldagem com a ajuda de um pano velho. Não toque em caso algum na soldagem antes do seu completo arrefecimento. A junção realizada fica sujeita à oxidação : um pouco de tinta pode prevenir este inconveniente. CONSELHO : Segundo o princípio da capilaridade, a soldadura pode espalhar-se tão bem para cima como para baixo. Mas pode verificar que o seu trabalho está perfeito ao obrigar a solda a subir, o que permite também o excesso escoar-se de forma visível evitando assim os excedentes. 6 / 16
  • 9. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ A SOLDAGEM FORTE SOLDAR COM COBRE OU PRATA : Para executar uma soldagem forte com uma solda à base de cobre ou prata, proceda da mesma maneira que na soldagem branda : o metal em fusão espalha -se entre as peças por capilaridade. Desengordure previamente as partes a unir e lixe-as com lixa fina, depois cubra -as com pasta anti-oxidante. A LAMPARINA DE SOLDAR : A chama da lamparina de soldar é produzida pela combustão de uma mistura de gás butano ou propano com o oxigênio do ar. Esta chama é menos potente que a do maçarico oxiacetilenico (veja mais adiante), mas a temperatura que ela fornece pode alcançar 700 °C. A REGULAÇÃO : A regulação de uma lamparina de soldar é muito simples. A força da chama varia em função do débito de gás. Depois a regulação da chegada de oxigênio permite obter uma chama azul e potente. Uma regra a reter : uma chama sibilante e vermelha indica falta de oxigênio. O AQUECIMENTO : Aqueça agora o metal :o cobre, até que se torne vermelho escuro, o ferro e o aço até vermelho claro. Ao contrário da soldagem branda a estanho, os elementos a unir deverão aqui permanecer sob a chama mesmo aquando da aplicação da solda, mas não esta última. A APLICAÇÃO DA SOLDA : Aproxime a vareta de solda, ligeiramente inclinada, sem a expor à chama. Em regra geral, a quantidade a aplicar é igual a uma vez e meia o diâmetro do tubo. Assim que a liga se e xpandir, pare de aquecer e deixe arrefecer. Elimine os excedentes. 7 / 16
  • 10. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ SODO-SOLDAGEM SOLDAR O PRINCÍPIO : Para obter junções ainda mais resistentes, utiliza-se um metal de ligação à base de latão, cujo ponto de fusão se situa a 875° C. Este tipo de soldagem não aplica o princípio da capilaridade, mas a chamada "ligação pelicular". O MAÇARICO : Para atingir uma temperatura de 875° C, a lamparina de soldar não é suficientemente pote nte. É por isso que é necessário utilizar um maçarico. Este aparelho compõe -se com efeito de duas garrafas, uma de gás e uma de oxigênio, dois tubos de alimentação e uma lança. A PREPARAÇÃO : Desengorduramento e polimento são, aqui também, indispensáveis. Para unir duas peças em que a espessura não exceda os 4 mm, deixe entre elas uma distância igual à metade da sua espessura. Os bordos contíguos das peças com espessuras de 4 a 10 mm deverão ser chanfrados (90°) com a rebarbadora. A PINGAGEM : Em primeiro lugar, as duas peças deverão ser unidas por pingos com intervalos regulares (distância : em regra geral, 20 vezes a espessura do metal a soldar). Esta operação prévia evita que as peças se desviem em seguida sob a ação do calor. SODO-SOLDAGEM : Tenha numa mão o maçarico, na outra a vareta de metal de soldagem, simétricas e inclinadas cada uma 45° C. Coloque um cordão regular (o que se pode fazer em vários passos nas peças espessas). Se tiver de interromper o cordão, recomece sempre um cm atrás. 8 / 16
  • 11. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ SOLDADURA A ARCO : A FERRAMENTA SOLDAR O POSTO DE SOLDADURA : Os postos de soldadura permitem soldar eletricamente. A maioria são alimentados por eletricidade (220 V), e está por isso equipado por um fio de três hastes e de uma simples tomada de terra. Os postos mais potentes, fornecem uma intensidade superior a 140 A são alimentados com corrente trifásica. O PRINCÍPIO : O tipo de soldadura executada com um posto a arco requer uma temperatura muito elevada . Esta temperatura pode ser obtida graças a um arco elétrico, com efeito um "raio" com alguns mm de comprimento, ligando o elétrodo do posto às superfícies metálicas a unir. Dois cabos saem do posto de soldadura : um é ligado à pinça porta-elétrodos, o outro à pinça de massa, que é esta mesma ligada à peça metálica a soldar. O seu quadro elétrico deve ter um disjuntor de 16 A. Ao esfregar ligeiramente a extremidade do elétrodo contra o metal das peças prov ocamos um curto-circuito. Isto tem como resultado a aparição de uma faísca aquecendo o ar entre dois pontos de contacto : é nesta atmosfera de grande densidade condutora que se produz então, um arco elétrico. 9 / 16
  • 12. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ SOLDADURA A ARCO : PREPARAÇÃO SOLDAR A LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES : A soldadura a arco aplica-se principalmente ao ferro fundido e ao aço. Estes devem portanto, estar isentos de rebarbas e limpos. Os bordos a unir podem no entanto, ser escovados energicamente (escova metálica) ou limpos com a rebarbadora (com os acessórios especialmente previstos). AS ARESTAS CHANFRADAS : Para soldar peças com espessuras que não excedam 4 mm, não é necessário chanfrar os bordos que se unem. A distância entre eles deve ser igual à metade da sua espessura. As peças mais espessas devem ser chanfradas com a rebarbadora : isto melhora a penetração da soldadura. AS JUNÇÕES : Até uma espessura de 10 -12 mm, as peças podem ser chanfradas em V a 60°, é o mesmo que dizer cada canto chanfrado a 30° (ângulo total 60°). Para as peças mais espessas, chanfre-as em X (em V em cima e em baixo), ou, se não as poder virar, chanfre um só ca nto a 45°. A SOLDADURA EM ÂNGULO : A soldadura em ângulo não necessita de qualquer preparação específica. As peças de metal devem estar corretamente alinhadas, uma folga muito ligeira pode contudo ser admitida uma parte do comprimento total. A REGULAÇÃO DA INTENSIDADE : Coloque as peças a soldar sobre uma superfície lisa e ligue -as à pinça de massa. Regule, no posto, a intensidade adequada de soldadura e escolha um elétrodo de diâmetro adaptado. O quadro abaixo indica os valores recomendados. 10 / 16
  • 13. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ A SOLDADURA A ARCO SOLDAR O FUNCIONAMENTO DO ARCO : Segure com uma mão a pinça porta-elétrodos , e com a outra a máscara. De preferência inflame o arco sobre uma peça à parte, na qual friccionará várias vezes o elétrodo. As faíscas produzir-se-ão. Afaste o elétrodo até 4-5 mm para que o arco se forme (senti-lo -á crepitar). Aproxime o elétrodo a 2-3 mm da peça a soldar. O crepitar é agora regular : ele interrompe-se de maneira irregular se levantar demais o elétrodo, e cessa de vez se o aproximar demasiado da superfície. O ideal será portanto, nunca interromper a corrente. A PINGAGEM : Antes de proceder à soldadura pro priamente dita, deverá unir as duas peças por pingagem (pontos de soldadura), para que não se afastem mais, posteriormente. Comece por depositar no centro, depois nas extremidades das junções, pontos suficientemente pequenos para que se fundam em seguida com o cordão. A SOLDADURA : Assim que o arco esteja presente, é necessário fundir localmente as superfícies a soldar, produzindo uma importante libertação gasosa. Estes gases repelem o metal em fusão, formando pequenas ondas na sua superfície. A cratera feita pelo calor é preenchida pelo metal do elétrodo em fusão misturado com o metal da peça igualmente fundida; isto é o cordão de soldadura. Os vapores libertados pela fusão do revestimento do elétrodo protegem o metal contra a oxidação e dão à soldadura o seu aspeto final. 11 / 16
  • 14. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ A SOLDADURA A ARCO SOLDAR O SENTIDO DO AVANÇO : Um destro soldará da esquerda para a direita, enquanto que um canhoto da direita para a esquerda. Mantenha o porta -elétrodos inclinado a 15° em relação à vertical. O ângulo entre a união a realizar e o elétrodo é portanto de 75°. Solde "a puxar" e não a "empurrar". O CORDÃO : Um cordão bem executado deve apresentar estrias regulares. As estrias em grande número indicam que a soldadura foi efetuada com pouca intensidade. Demasiada intensidade pelo contrário, apresenta um cordão fino, queimado e deformado. Este último deve ter uma largura de 3 a 4 vezes a espessura do metal. A PICAGEM DAS CARUMAS : Uma parte do revestimento do elétrodo expande -se sobre a soldadura enquanto esta ainda se encontra quente. Este depósito que permanece sobre a soldadura que arrefece, é chamado "caruma". A caruma não deverá nunca ser incluída no cordão de soldadura. Uma vez fria, elimine-a com a ajuda do martelo de picar. A LIMPEZA : Para que as junções soldadas, obtenham um aspeto cuidado, esfregue -as, depois de picar a caruma, com uma escova metálica. Poderá também utilizar para tal a rebarbadora, equipada com um acessório especial. DIVERSAS SOLDADURAS : Se o vazio a encher entre as duas peças a soldar é largo mas pouco profundo, pode proceder em vários passos sucessivos. Cada cordão deve ser liberto da sua caruma e limpo com a escova metálica antes da execução seguinte, para oferecer uma aderência correta. 12 / 16
  • 15. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ A SOLDADURA MIG SOLDAR O PRINCÍPIO : O posto de soldadura PIG comporta um transformador que debita por intermédio do seu cabo de massa (ligado por uma pinça à peça a soldar) e do fio de aço, uma baixa intensidade. O fio de aço, enrolado numa bobine colocada sobre o lado do aparelho, é alimentado automaticamente. MIG : "MIG" é a abreviatura de "metal inerte gás" : esta soldadura em atmosfera inerte consiste, portanto em gases raros, como o árgon e o hélio. Utiliza-se, na grande maioria dos casos, uma mistura de árgon e dióxido de carbono CO2. É a "soldadura semi-automática sob a proteção de gás". A ADIÇÃO DE GÁS : Na ocasião da soldadura MIG, só uma pequena zona à volta da união está quente. Simultaneamente à alimentação de fio tem lugar uma adição de gás, que arrefece as superfícies e protege o metal contra a ação do ar ambiente. Isto evita a oxidação. O fio de aço não é revestido como no caso do elétrodo do posto de soldar, mas composto por uma parte interior inteiramente metálica. Não se formam por isso carumas (cuja eliminação requer algum trabalho), mas sim um bonito e liso cordão. A ALIMENTAÇÃO DE FIO : Antes de ligar um aparelho PIG, é necessário fixar o tubo pelo qual se fará a alimentação de fio e de gás. Na extremidade deste fio encontra-se uma lança com uma ponteira. O rolete destina do ao fio está munido com duas fendas previstas para fio de 0,6 e 0,8 mm. A fenda apropriada pode ser escolhida rodando o rolete, que, acoplado a outro, assegura, um transporte fácil do fio. A velocidade de desenrolamento do fio, regula-se, sem escalões, a partir do painel de controlo. Um parafuso de regulação permite ajustar a pressão exercida sobre o fio. Uma vez engatado o transporte do fio até à ponteira do tubo, abra o distensor da garrafa de gás. O aparelho está agora pronto a funcionar. Ao fixar a pinça de massa à peça a soldar fecha o circuito elétrico : pode começar. 13 / 16
  • 16. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ SOLDADURA AUTOGÉNEA SOLDAR POSTO OXI ACETILENO : O maçarico de acetileno, que expulsa uma mistura de oxigênio e de gás, é o órgão mais importante dum equipamento de soldadura autogénea. O gás associado ao oxigénio é o acetile no, um gás (hidrocarboneto não saturado). Atenção, as suas fugas não se detectam. A MISTURA GASOSA : A mistura gasosa efetua -se na lança do maçarico. O oxigénio e o acetileno colaboram em presença, o primeiro a grande velocidade, o segundo sob baixa pressão. Isto arrasta ao nível da abertura da lança, uma depr essão provocando a aspiração do acetileno permitindo a mistura. OS MANÓMETROS : Os manômetros que equipam as duas garrafas, têm um papel bastante importante : permitem reduzir com efeito a pressão, elevada no interior das garrafas, até um valor que permita a produção duma chama utilizável : 1 bar para o oxigénio, 0,4 bar para o acetileno. A INFLAMAÇÃO : Abra as duas válvulas. Utilize de preferência um acendedor especial para inflamar a mistura gasosa. A chama tem geralmente o aspecto de um penacho amarelo claro, o que indica uma mistura rica em acetileno. Ela aparece igualmente destacada do bico. O DÉBITO DE ACETILENO : Diminua agora progressivamente o débito de acetileno, até que a chama se junte ao bico. Começar por um excesso de acetileno para diminuir em seguida o débito, é o melhor meio de assegurar uma regulação adequada para a soldadura. 14 / 16
  • 17. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ A SOLDADURA OXI-ACETILINICA SOLDAR REGULAÇÃO DO DÉBITO DE OXIGÉNIO : Aumente agora o débito de oxigénio, progressivamente, até que um bom penacho branco se forme. Esta regulação deve se r feita com precisão. Um excesso de oxigénio é nocivo para a qualidade da soldadura. Se necessário, diminua o débito de oxigénio, depois retome a regulação. A ZONA DE CALOR : Para que o calor seja melhor repartido sobre os materiais a soldar, é importante utilizar a zona mais quente da chama, chamada "zona redutiva" (na extremidade do dardo). A DIREÇÃO DO MAÇARICO : Incline a lança a 45° em relação à linha de soldadura. O dardo, a zona mais branca da chama, passará ao de leve pelas partes a soldar sem lhes tocar. Movimente a lança para a frente (ao contrário do trabalho com arco elétrico). A temperatura elevada fundirá em conjunto os bordos das duas peças. O RETORNO DA CHAMA : Um retorno da chama pode ter conseqüências muito sérias. Se a chama sair da lança antes do bico, pode-se produzir uma explosão no lado de baixo da lança, ao nível do distensor ou mesmo da cúpula da garrafa. Um dispositivo de segurança é portanto, indispensável. DESLIGAR O MAÇARICO : Fecha-se primeiro, ao nível da lança, a torneira do acetileno, depois a do oxigénio, e por fim a válvula de acetileno da garrafa, antes de reabrir a extremidade da lança : é indispensável para que o restante gás escape do distensor, da lança e do bico. Em seguida fecha -se igualmente o parafuso do débito da garrafa de acetileno, depois a válvula da garrafa de oxigénio. Proceda como anteriormente abrindo e fechando a torneira de oxigénio ao nível da lança, para deixar escapar todo o gás restante. 15 / 16
  • 18. Bricoficha 08.01 “SOLDAR“ CONSELHOS SOLDAR MEDIDAS DE SEGURANÇA : Não deixe os produtos inflamáveis no local onde utiliza o maçarico ou a lamparina de soldar. Não deixe estes aparelhos ao alcance das crianças. Guarde-os num local temperado. Nunca dirija a chama sobre tubos ou garrafas de gás. Utilize um pára-chamas. O MATERIAL ALIMENTAR : Se quiser soldar material alimentar (uma concha por exemplo), sem decapante incorporado. Espalhe com uma escova uma massa especial. Aqueça o metal até ao ponto de ebulição da massa e deixe o estanho fundir em cima. Alise com um pano velho húmido. O SOL : Não trabalhe nunca ao sol se utilizar gás em garrafa, a menos que possa colocar esta última à sombra. Senão o calor provoca uma sobrepressão incómoda para o seu trabalho. OS TORNOS DE BANCADA : Se utilizar um torno para segurar as peças a unir, utilize igualmente mordentes, quer dizer, peças de chumbo ou alumínio, destinadas a proteger tanto o torno d a chama, como as peças a soldar, das marcas da boca do torno. 16 / 16
  • 19. Bricoficha 08.02 “FRESAR“ Bricoficha 08.02 Fresar LISTA DE MATERIAL A TUPIA UTILIZAÇÃO MECANISMO DE ORIENTAÇÃO MECANISMO DE ORIENTAÇÃO OS ENTALHES AS FRESAS 1/ 8
  • 20. Bricoficha 08.02 “FRESAR“ LISTA DE MATERIAL FRESAR TUPIA : A escolha dos vários acessórios disponíveis torna-la uma máquina realmente polivalente. ENTALHADORA / RANHURADORA : Esta máquina não está equipada com uma fresa, mas com um lâmina circular. GRAMPOS : Indispensáveis para fixar corretamente as peças a trabalhar na bancada. ESQUADRO: É indispensável para transferir as linhas de corte para todas as faces da madeira. BANCADA : Para trabalhar com toda a segurança, utilize uma bancada (sem esquecer os grampos). GRAMINHO : Escolha um modelo com régua graduada, e se possível com duas pontas. FITA -MÉTRICA : O botão de bloqueio e o enrolamento automático são muito práticos. CHAVE FRANCESA : Serve para apertar e desapertar o mandril da tupia. MOLDES : Existem moldes especialmente concebidos para executar entalhes. EXTENSÃO : O cabo de alimentação das máquinas muito raramente tem o comprimento suficiente : utilize uma extensão. 2/ 8
  • 21. Bricoficha 08.02 “FRESAR“ A TUPIA FRESAR APLICACÕES : A tupia permite trabalhos bastante variados, como a execução de ranhuras de escoamento para os caixilhos de portas e janelas, de ranhuras (sentido do veio) abertas ou entalhes (perpendiculares ao veio), rebaixes para colocação de dobradiças de portas ou para ligação de elementos, ..... Permite igualmente fabricar molduras ou perfis e acabamentos de formas diversas. Devido à elevada velocidade de rotação do seu motor (22.000 a 27.000 rpm, a comparar com as 3.000 do berbequim) e à sua ação progressiva, a superfície obtida é tão lisa que o lixamento torna-se desnecessário. O MECANISMO DE MERGULHO : Graças a um jogo de apoios com molas, as duas pegas laterais que equipam a máquin a permitem levantar ou baixar a caixa-motor em relação à peça. O motor conduz o mandril, que contém a lâmina ou a fresa, que deverá alcançar uma determinada velocidade. MONTAGEM DA FRESA : Para colocar a fresa, deve desapertar depois apertar o parafuso do mandril, com a chave de bocas fornecida com a máquina. Para esta operação, o eixo da tupia deve estar bloqueado, com uma chave de bocas caso ele não se bloqueie automaticamente quando o motor pára. REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE : Baixe primeiro a caixa -motor até ao ponto zero da escala de profundidade, empurrando-a com as duas pegas para fazer descer a fresa até ao contato com o trabalho. Atinge o ponto zero da escala graduada : regule -a em seguida à profundidade pretendida e bloqueie a base. CONSELHO : Para poupar as suas fresas, evite trabalhar a uma profundidade excessiva : 5 mm é suficiente. É preferível proceder em vários passos, de 3 vezes 4 mm para uma profundidade d e 12 mm por exemplo. A maioria das tupias estão equipadas com uma base com vários níveis reguláveis por escalões. 3/ 8
  • 22. Bricoficha 08.02 “FRESAR“ UTILIZAÇÃO FRESAR COLOCAÇÃO DO TRABALHO EM POSIÇÃO CORRETA : O motor da tupia é rápido e potente : o seu trabalho deverá estar solidamente fixo na bancada (a uma altura que permita uma posição cómoda). Ao colocar os grampos, assegure -se de que estes não atrapalham o seu trabalho : não deve interromper ou desviar o trajeto da máquina. ENTALHE OU RANHURA ABERTA : Para realizar um entalhe ou uma ranhura, baixe o mecanismo antes de colocar a máquina em funcionamento. A fresa não está sempre em contato com a madeira ! Bloqueie então a máquina em posição (por meio da alavanca prevista para este efeito), e desloque a ferramenta para começar a talhar. SENTIDO DE DESLOCAÇÃO : O sentido da deslocação da máquina é muito importante : a fresa deve espalhar as aparas, ou dirigida no sentido errado, ela tropeça na madeira e danifica o trabalho. Faça avançar a máquina no sentido oposto à rotação da fresa. PARAR A MÁQUINA : Uma vez acabado o trabalho, desbloqueie a caixa -motor para que ela suba enquanto a fresa pára (máquina desligada). Só pode manipular de novo a tupia quando a fresa estiver completamente parada (para a arrumar por exemplo). ENTALHE OU RANHURA FECHADA : Para executar um entalhe fechado, posicione a fresa sobre a extremidade do rasgo a fazer. Coloque a máquina em funcionamento, desça a fresa até ao máximo da profundidade regulada previamente. Desloque a tupia at´é ao final da ranhura depois solte o mecanismo de mergulho. 4/ 8
  • 23. Bricoficha 08.02 “FRESAR“ MECANISMO DE ORIENTAÇÃO FRESAR GUIA LATERAL : Algumas tupias estão providas com uma guia lateral a montar se desejar executar uma ranhura paralela ao canto da peça. Esta guia segue o contorno do trabalho resvalando ao longo do canto, o que permite talhar uma ranhura perfeitamente posicionada. BATENTE LATERAL : Para entalhar ou rasgar no meio de um painel, é necessário recorrer a uma guia de outro tipo. O batente lateral, cujo movimento é limitado, fixa -se ao trabalho por meio de hastes. Uma escala graduada pode revelar-se muito útil se tiver de executar vários entalhes paralelos. SUPORTES-GUIAS : Se o movimento do batente lateral se revela insuficiente, uma régua metálica ou um suporte direito que fixará com grampos, servirá de guia.Coloque-o de forma a poder fazer deslizar o bordo plano da base da tupia ao longo do seu canto. GUIA DE ESQUADRO : Para executar um entalhe (ou seja, fresar o canto de uma peça como no caso da colocação de uma dobradiça ou de um fecho numa porta), a guia de esquadro é perfeitamente eficaz, encostando uma das suas faces sobre a face mais larga do painel a trabalhar (a porta por exemplo). GUIA PARA ARREDONDAR : Esta guia (com vários nomes dependendo dos fabricantes) adapta-se à guia lateral da tupia e regula -se em altura. Permite fresar p aralelamente aos cantos arredondados ou torneados, diretamente ao longo da aresta ou paralelamente a esta. 5/ 8
  • 24. Bricoficha 08.02 “FRESAR“ MECANISMO DE ORIENTAÇÃO FRESAR GUIA CIRCULAR : Este acessório permite executar tanto entalhes circulares como aberturas curvas, segundo um diâmetro regulável. É fixo sobre o trabalho por uma ponta central. Para evitar que esta danifique a superfície, utilize um pequeno pedaço de madeira fixo com fita adesiva de dupla face. DISPOSITIVO DE REPETIÇÃO : Este acessório permite a produção em série de peças idênticas, ou a repetição duma abertura feita. Trata -se de uma pequena placa munida com uma abertura para a passagem da fresa e aparafusada sob a base da tupia e que, associada a um molde, permite a sua exata reprodução. MESA EM ESQUADRO : A máquina pode ser montada sobre uma mesa em esquadro, ela própria fixa ao bordo de uma bancada por meio de grampos. Aquando da utilização estacionária, é só a peça a trabalhar que se deve deslocar e nunca a tupia. A mesa tem a função de guia. MONTAGEM SOBRE UMA MESA DE SERRAR : A tupia é fixa sob uma mini mesa de serrar a montar sobre uma bancada. Para fresar formas arredondadas, pode igualmente equipar-se com uma guia circular que guiará a própria peça. O trabalho em posto estacionário apresenta sobretudo a vantagem de poder trabalhar peças longas. FLEXÍVEL : Um flexível, montado sobre a tupia, permite gravar, desbastar ou fabricar peças pequenas (para modelismo entre outros). Utilize apenas acessórios (de desbastar por exemplo) previstos para resistir a uma velocidade de rotação elevada. 6/ 8
  • 25. Bricoficha 08.02 “FRESAR“ OS ENTALHES FRESAR MALHETE RABO-DE-ANDORINHA : Com um molde especial, a tupia permite executar entalhes complexos, como um entalhe rabo-de-andorinha chamado sobreposição meio -vesga. Este último é muito utilizado para gavetas pois não é visível pela face front al. Malhetes e entalhes são fabricados simultaneamente. LIGAÇÃO DE MALHETE DIREITO : O mesmo molde servirá para fabricar um entalhe de malhetes direitos. Utilize uma fresa chamado "ponta direita". O comprimento dos dentes a executar deve ser igual à espessura da madeira. Para estes dois entalhes, as 2 peças devem estar perfeitamente posicionadas em relação uma à outra. ENTALHES COM PALMETAS : Os entalhes com palmetas permitem ligar dois cantos, ou em canto e uma face. Este método pode igualmente servir para reforçar uma ligação (em ângulo) já existente. Para executar ranhuras ou entalhes, utiliza-se a entalhadora/ranhuradora (chamada também "serra de ranhurar"). A ENTALHADORA/RANHURADORA : Trata-se agora de fazer entalhes, no canto de uma moldura em ângulo por exemplo: est não se faz com uma fresa, mas com uma lâmina circular de pequeno diâmetro. Este tipo de lâmina monta -se numa entalhadora (equipada com uma guia lateral), ou mesmo numa rebarbadora. TRAÇAGEM : Esta máquina é igualmente interessante para o corte de lambris (ou outros revestimentos de parede deste tipo) com o mesmo comprimento. Graças à sua lâmina, com a espessura de apenas alguns milímetros, corta todas as placas, mesmo já fixas na parede, com um só gesto. 7/ 8
  • 26. Bricoficha 08.02 “FRESAR“ AS FRESAS FRESAR TIPOS : Um só tipo de acessório equipa a tupia : a fresa. As fresas equipadas com uma estria cortante dão resultados muito rápidos, aquelas com dupla estria oferecem um acabamento de m elhor qualidade. Existem fresas HSS ou carbono tungstênio (tratados com carbono), estas últimas duram mais tempo. As fresas de carbono devem ser empregues sobretudo em painéis derivados de madeira (cobertos eventualmente com uma camada de material sintético). As fresas HSS são muito eficazes em madeira maciça . Para conservar o seu poder cortante, não as arrume a granel mas separadamente. EM RESUMO : A fresa de ponta direita (1) serve para fazer ranhuras largas e profundas, entre outras coisas, para colocação de pernos ou para iniciar a fresagem. A fresa de malhete rabo-de -andorinha (2) está reservada para este tipo de entalhes. A fresa de entalhar em V (3) é perfeita para escavar letras por exemplo. A fresa de estrias (4) fresa ao longo de um canto (com rolamentos de esfera) ou no meio do trabalho (sem batente). A fresa de entalhar (5) com um suporte -guia faz entalhes para gavetas, ligações, e tc... A fresa de nivelar (6) com rolamento de esfera permite o trabalho de folheados. A fresa de chanfrar (7) utiliza-se para os cantos. A fresa quarto de círculo (8) reproduz o perfil de molduras do mesmo nome. A fresa de entalhar (9) aprofunda os entalhes de canto (por ex.) as ligações de ranhura com palmeta. A fresa de perfilar (10) permite a execução de molduras. 8/ 8
  • 27. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ Bricoficha 08.03 SERRAR LISTA DE MATERIAL AS SERRAS MANUAIS OS DENTES A TÉCNICA AS SERRAS MANUAIS AS SERRAS MANUAIS AS SERRAS DE METAIS E BETÃO TÉCNICA A SERRA CIRCULAR A SERRA CIRCULAR A SERRA CIRCULAR A SERRA TICO-TICO A SERRA TICO-TICO A SERRA TICO-TICO SERRAR NO JARDIM 1 / 16
  • 28. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ LISTA DE MATERIAL SERRAR ALICATE DE TRAVAR : Esta ferramenta serve para regular a inclinação dos dentes das serras usuais (exceto as de dentes temperados). BANCADA : É mais fácil serrar sobre uma bancada munida com grampos ou cunhas de aperto. MESA DE SERRAR : Uma mesa de serrar metálica permite a utilização estacionária de serras elétricas. GUIA DE CORTE : Esta regula-se muito facilmente segundo vários ângulos, para materiais de todos os comprimentos e espessuras. CAIXA DE MEIA ESQUADRIA : Existem em madeira ou plástico e permitem serrar a 45 ou 90°. LIMAS : Utiliza-se uma lima chata para nivelar os dentes da serra e uma lima de seção triangular (ou lima de três-quinas) para os afiar. GRAMPOS : Principalmente se trabalhar com máquinas elétricas, os materiais a serrar devem estar fortemente presos. GRAMINHO : Escolha de preferência um modelo munido com uma régua graduada e duas pontas. ESQUADRO : Indispensável para transferir a linha de corte para todas as faces da peça a serrar. EXTENSÃO : A maioria das máquinas elétricas estão munidas com um curto cabo de alimentação, preveja uma extensão. 2 / 16
  • 29. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ AS SERRAS MANUAIS SERRAR AS SERRAS DE MÃO : As serras de mão, vulgarmente chamadas "serrote", destinam -se a serrar tábuas e painéis de madeira maciça, aglomerado, etc. Nalgumas delas, a lâmina está revestida com uma camada de téflon invisível que a protege e permite deslizar mais facilmente através da madeira. O PUNHO : O punho de uma serra de mão é feito de madeira ou de plástico. Este último adapta -se bem à mão e tem geralmente uma superfície antiderrapante e antitranspiração. Os de madeira, mais clássicos, produzem calor. Alguns punhos podem servir de esquadro ou de guia de marcação (a 45°). FORMA DOS DENTES : A forma dos dentes depende da sua utilização. Os dentes direitos ou isósceles (1) permitem apenas traçar. O modelo mais polivalente é o chamado "dupla ação", de dentes universais ou semi-deitados (2) e permite serrar também no sentido dos veios (ao comprido) em vez de atravessado (traçar). DENTES TEMPERADOS : Os dentes de numerosas serras manuais são temperados e não podem ser afiados. Mantêm -se por isso afiados durante um tempo 5 vezes superior em relação aos dentes não tratados. Os dentes temperados são reconhecidos pela sua cor azul escura. Estes são perfeitos para serrar materiais colados (aglomerados,...). TPI Para o corte de tábuas espessas, utilize uma serra de 5-7 TPI (teeth per inch : dentes por polegada), como ferramenta faz -tudo um modelo de 7-9 TPI, para trabalhos finos uma de 9 -13 TPI (muito finos : 13-16 TPI). Calcula-se por vezes as pontas (PTI) : 8 pontas para 7 dentes/polegada, ou seja o número de dentes +1. 3 / 16
  • 30. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ OS DENTES SERRAR O TRAVÃO : Uma serra com dentes retilíneos prende -se rapidamente na linha de corte : para evitar este problema, os dentes da maioria das serras são travados, ou seja inclinados alternadamente para a direita e para a esquerda. O corte será assim mais largo que a lâmina. O NIVELAMENTO : Se a lâmina se prende e os dentes estão muito usados, convém nivelar a serra (exceto as serras temperadas). Coloque a serra na horizontal sobre uma bancada, presa entre 2 tábuas, com os dentes libertos e virados para si : lime os dentes todos à mesma altura (com uma lima chata). O TRAVÃO : Esta operação efetua -se com um alicate de travar que regulará segundo os dentes por polegada da sua serra. Trave primeiro os dentes cujo ângulo se afastam de si (1 sobre 2), vire a serra e trave as restantes. Trabalhe apenas nas pontas (o terço superior do dente). AFIAR : Com a lima triangular, lime para afiar as pontas. A espessura da lima deve corresponder ao tamanho dos dentes. Mantenha a lima horizontalmente, com um ângulo reto em relação à lâmina para uma serra de fasquiar e a 60° para a lâmina de uma serra universal ou para traçar. ARRUMAÇÃO : Limpe regularmente a lâmina da sua serra (elimine-lhe a resina) e engordure-a (com óleo) antes de a arrumar. Para não danificar os dentes, coloque-a num estojo ou suspenda a. Não esqueça, antes de a utilizar, limpe o óleo que se encontra na lâmina. 4 / 16
  • 31. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ A TÉCNICA SERRAR SEGURANÇA : Certifique-se de que o material que deseja serrar, está bem preso e à altura correta, em cima por exemplo de um cavalete, estrado ou bancada. O seu trabalho será facilitado e a extremidade da serra nunca tocará no chão. Segure a peça de madeira com o joelho. COMEÇAR O CORTE : Para assegurar uma melhor prisão e direção da serra, mantenha o indicador estendido contra a pega. Incline a serra a 45° em relação ao material a serrar e coloque o polegar da outra mão contra a lâmina para a guiar. Serre na sua direção até que o corte este ja iniciado. SERRAR : Efetue um movimento regular e amplo, para que todos os dentes da serra entrem em contato com a madeira. Não exerça pressão a mais, não apóie de forma nenhuma na sua direção. Se o corte se começar a fechar, introduza -lhe uma cunha de madeira ou de plástico. FINALIZAR O CORTE : Para traçar, talvez seja preferível começar um corte na outra extremidade da peça de madeira para que os dois cortes se juntem com precisão. Para traçar, mantenha a sua mão livre inclinada e serre suavemente, com movimentos curtos, afim de não danificar a madeira no final do corte. A CUNHA DA BANCADA : Uma cunha para a bancada é fácil de construir. Ela comporta uma ripa inferior que apóia na bancada e uma ripa superior contra a qual é caçada a peça a cortar. Permite assim serrar perfeitamente a direito e perpendicularmente, sem fendas nem farpas. 5 / 16
  • 32. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ AS SERRAS MANUAIS SERRAR OS SERROTES DE COSTAS : Contrariamente aos serrotes estes têm uma lâmina retangular cujas costas são reforçadas por uma banda metálica que as mantém direita s e aumenta a sua força. Os seus dentes finos (para traçar) permitem cortes limpos na madeira folheada, painéis finos, perfis e molduras. TÉCNICA : Comece por efetuar movimentos curtos, na sua direção e inclinando ligeiramente a serra na horizontal (e não a 45° como um serrote). Os serrotes de costas são ideais para traçar ripas e suportes de prateleiras ou fazer entalhes. AS SERRAS DE CAIXILHOS : São serrotes de costas pequenos com dentes pouco inclinados. Servem para cortar ripas finas ou molduras e fazem um corte muito fino. As serras de nivelar permitem cortar cavilhas ou entalhes que se destaquem da madeira; a sua pega pode ser colocada à direita ou à esquerda. CAIXA DE MEIA -ESQUADRIA / GUIA DE CORTE : Para conseguir cortar os ângulos (das molduras ou perfis), a serra de caixilhos fica completa com uma caixa de meiaesquadria. Pode assim serrar a 45 ou 90°. Uma guia de corte metálica oferece a possibilidade de escolher diversos ângulos compreendidos entre os 15° e 120°. A SERRA DE ÂNGULOS : Existem igualmente serras de ângulos de precisão profissional : trata -se de uma guia de corte, metálica, à qual é fixa uma serra especial cuja posição pode ser regulada da direita para a esquerda, segundo ângulos fixos (22,5; 30; 30; 45 e 90°, por exemplo) ou grau a grau. 6 / 16
  • 33. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ AS SERRAS MANUAIS SERRAR SERRA DE PAINÉIS / SERRAR NO MEIO : As características desta serra são a sua forma e nariz dentado, o que lhe permite começar um corte no meio de um paine l sem ser necessário fazer um furo primeiro. A abertura pode de seguida ser feita com um serrote de ponta. SERROTE DE PONTA : Esta serra, geralmente equipada com uma pega de "pistola", deve ser empurrada, ao contrário dos outros modelos. A sua lâmina estreita acaba em ponta. O serrote de ponta permite cortes em curva e aberturas (com a condição de fazer, previamente, um primeiro furo). A SERRA DE RECORTE : A serra de recorte está equipada com uma lâmina longa, e o seu arco é pouco profundo. A lâmina é orientável sobre 360° e desmontável. Se tiver de serrar no meio de uma peça, faça um furo através do qual introduzirá a lâmina antes de a remontar com uma porca de orelhas. A SERRA DE RODEAR : A sua lâmina deve ser colocada no lugar com os dentes virados para baixo. Este tipo de serra é perfeita para efetuar trabalhos de modelismo, ou para recorte de contornos arredondados em materiais como folheados, madeiras delicadas, platex,... Coloque um pedaço de madeira em meia -lua sob a peça a serrar para a segurar. O SERROTE UNIVERSAL : Este serrote está equipado com um lâmina universal que pode ser orientado segundo 7 a 9 ângulos diferentes : é por isso extremamente prática para os locais de difícil acesso. Além da madeira ele pode serrar plástico e metal. A sua lâmina pode ser substituída quando estiver usada. 7 / 16
  • 34. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ AS SERRAS DE METAIS E BETÃO SERRAR A SERRA DE METAIS : A lâmina da serra de metais é segura num arco (com porcas de orelhas) e tem os dentes na direção do exterior. Não é reservada só ao corte de metal : pode igualmente ser utilizada para cortar plástico (algerozes por ex.). A sua pega pode ser em madeira, fechada ou do tipo "pistola". PRESSÃO DA LÂMINA : A lâmina é presa e mantida no lugar por porcas de orelhas ou "borboleta". Uma pressão excessiva pode deformar a lâmina. Se a pressão for pelo contrário muito fraca, a lâmina pode torcer-se e partir-se-á rapidamente. Nalguns modelos, a orientação da lâmina pode ser regulada. A SERRA DE METAIS "JUNIOR" : Em numerosos casos, este modelo revela-se bem mais prático que a serra de metais tradicional. A sua lâmina é muito fina e conta geralmente com 32 dentes por polegada. A MINI-SERRA DE METAIS : A mini-serra é constituída por uma simples pega sobre a qual é montada uma lâmina vulgar para metais, presa num só ponto. Pode serrar indiferentemente com a parte da lâmina compreendida entre a pega e o ponto de prisão ou com a sua parte livre. Aconselhável para peças pouco acessíveis. A SERRA DE BETÃO : Se tiver de cortar blocos de betão celular, utilize uma serra de entes diamantados. Trata -se de um tipo particular de dentes temperados. Não se sirva nunca de uma serra para madeira, elea ficará irremediavelmente danificada. 8 / 16
  • 35. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ TÉCNICA SERRAR AS LÂMINAS : Existem lâminas de serras de metais com diversas formas de dentes. Os modelos vulgarmente utilizados apresentam 14, 18, 24 e 32 dentes por polegada. Para determinar o tipo de dentes a utiliza r, calcule segundo a espessura do material a serrar que deve corresponder a 3 dentes. FLEXIBILIDADE DA LÂMINA : Para reduzir o risco de partir a lâmina, pode utilizar as lâminas chamadas "flexíveis". Algumas são de tal forma moles que pode dobrá -las ! Uma lâmina flexível revela -se também muito prática para chegar a locais de difícil acesso. INICIAR O CORTE : Fixe solidamente a peça a cortar num torno. Com o polegar da sua mão livre, guie os primeiros cortes da serra (que efetuará na sua direção, apoiando ligeiramente). Comece a serrar sobre uma superfície plana e não sobre um ângulo. Serre de seguida sem exercer pressão. CORTE : Uma vez iniciado o corte, coloque na parte da frente do arco, a sua mão livre, afim de guiar a serra. Mantenha a serra o mais perto possível do torno para evitar as vibrações. Não se apresse : a lâmina desliza sobre o material sem prender. UMA PEÇA DE SECÇÃO REDONDA : Os tubos ou as peças de secção redonda podem ser cortados com a serra de metais tão facilmente como as peças planas. Volte -as à medida que o corte vai avançando, para que as duas extremidades do corte acabem por se juntar. 9 / 16
  • 36. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ A SERRA CIRCULAR SERRAR AS LÂMINAS : As lâminas de dentes largos tratados com carbono (1) são ideais para o corte no sentido do veio. O grande afastamento dos dentes produz um corte suficientemente grosso. Estas lâminas permitem cortar a maior parte dos materiais (exceto pedra, maçonaria, metais de carbono e madeira com pregos). A lâmina universal (2), eventualmente tratada com carbono, corta e traça madeira maciça e seus derivados. A lâmina de traçar (3) tem mais dentes, faz um corte mais fino e corta pregos. A lâmina de dentes muito finos (4) é conveniente para painéis de isolamento e plástico pouco espesso (2 mm). PROFUNDIDADE DO CORTE : A profundidade do corte depende do diâmetro da lâmina : quanto maior for o diâmetro, material mais espesso a lâmina pode serrar. A altura do corte na maior parte das máquinas situa -se entre os 4 e 6 cm. O diâmetro da lâmina depende da potência e capacidade da máquina. REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE : Ajuste a profundidade do corte para que a lâmina saia 3 mm da peça para obter um corte limpo. A regulação da profundidade permite -lhe também fazer ranhuras. Se uma peça tiver de ser serrada por 2 vezes, o alcance da lâmina deve ser superior à metade da sua espessura. VELOCIDADE E REGIME : Nalguns modelos, a velocidade é regulável e pode por isso ser adaptado à espessura e natureza do material a cortar. A regulação da velocidade, opção vantajosa, assegura uma velocidade de carga constante (sem queda do par), independentemente da natureza do material e da pressão exercida. 10 / 16
  • 37. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ A SERRA CIRCULAR SERRAR A CAPA DE PROTEÇÃO : A capa de proteção abre -se assim que começa a trabalhar. O bordo do material empurra a ponta arredondada da capa, provocando a sua abertura. Não tem assim de a abrir. Esta fecha-se assim que afastar a serra da peça cortada. O SEPARADOR DO CORTE : O separador do corte é uma espécie de lâmina fina colocada por trás da lâmina de corte, destinada a manter um afastamento suficiente entre os pedaços da peça cortada, para evitar que a lâmina bloqueie. Respeite a regulação aconselhada pelo fabricante (afastamento entre a lâmina e o separador). ASPIRAÇÃO DO PÓ : Dispor de um sistema de aspiração é aconselhável. Sem isso o pó acumula-se sobre o seu trabalho, tapando -o, de forma a não conseguir prosseguir nas melhores condições. Aconselha-se por isso, a ligar um aspirador à sua máquina. LÂMINA ORIENTÁVEL : É possível, na maior parte das serras, modificar a orientação da lâmina em relação ao corpo da máquina, o que permite efetuar cortes inclinados (de 0 a 45°). O ângulo é indicado por um mostrador graduado. A profundidade do corte diminui com o fato de serrar inclinado. COMO PROCEDER : Assim como no caso do corte manual, o material a serrar deve ser solidamente seguro num suporte estável (bancada ou torno), a sua face decorativa virada para baixo, o rompimento do veio produz -se em direção à parte de cima. Isto pode ser importante para, por exemplo, uma bancada de cozinha. 11 / 16
  • 38. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ A SERRA CIRCULAR SERRAR CORTE MANUAL : Uma abertura no início da base, indica a direção do traço do corte : esta guia permite por isso, cortar à mão ao longo de um traço de referência. Se a lâmina estiver a bloquear, recue ligeiramente a máquina e deixe -a depois retomar a velocidade. GUIA PARALELA : Este acessório permite cortar uma peça de madeira paralelamente ao seu próprio canto. Ele não permite no entanto serrar a qualquer distância do bordo (painéis largos) : tem um mínimo e um máximo. CORTE VERTICAL : Se tiver de efetuar um corte maior que o máximo da guia paralela, pode utilizar um perfil especial que comporta uma fenda para guiar a lâmina, ou fazendo um você mesmo com a régua (a fixar com grampos). Pode desta formar cortar os ângulos. SERRAR VÁRIAS PEÇA S : Se tiver de serrar várias peças com o mesmo comprimento, alinha as suas extremidades apertando-as contra uma régua, saindo fora da bancada. Fixe uma ripa para servir de guia ao longo da linha de corte e igualize-as de uma só vez. TRABALHO ESTACIONÁRIO : Pa ra serrar peças de pequenas dimensões, é mais fácil utilizar uma máquina em posto estacionário, colocada sobre (ou melhor debaixo) uma mesa de serrar. Não deve deslocar a serra mas sim a peça de madeira. Trave o botão de funcionamento e preveja um interruptor suplementar. 12 / 16
  • 39. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ A SERRA TICO -TICO SERRAR FUNCIONAMENTO : A rotação do motor da serra tico-tico é transformada num movimento vertical de vaivém que aciona a lâmina, ao qual se pode também juntar igualmente um movimento pendular. Assim que a lâmina sobe (e corta) desloca -se simultaneamente para a frente. Isto permite trabalhar rapidamente e com mais facilidade, tudo reduzindo o desgaste da lâmina. De qualquer forma se quiser obter um corte perfeitamente limpo (para painéis laminados ou com pouca espessura por exemplo) desligue o movimento pendular. AS CURVAS : As curvas são a especialidade da serra tico -tico. Quanto mais estreita for a lâmina empregue melhor pode serrar as curvas "apertadas" : ovais, círculos e outras, mesmo materiais espessos (plástico, madeira metal ou até azulejos de cerâmica, estes últimos com uma lâmina especial). LÂMINA ORIENTÁVEL : A lâmina é geralmente "fixa", mas nalguns modelos, pode girar sobre ela mesma ("scroller"). Isto permite serrar transversalmente painéis ondulados apertados, o mais perto possível da sua superfície, para garantir uma capacidade de corte satisfatório. COLOCAÇÃO DA LÂMINA : No momento da compra, assegure -se de que a lâmina é de modelo adequado à sua máquina. Existem vários sistemas de fixação. Para a montagem da lâmina, uma chave de fendas ou um chave de 6 abas, são geralmente necessárias, exceto no caso das lâminas SDS (que são simplesmente para encaixar). 13 / 16
  • 40. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ A SERRA TICO -TICO SERRAR OS PRIMEIROS FUROS : Para efetuar um corte no meio de um painel, faça um primeiro furo (quatro para uma abertura retangular). Introduza a lâmina no furo, com a máquina desligada, depois ligue -a e dirija -a nessa altura apenas para a linha de corte. Serre a abertura com um só movimento. CORTAR SEM PRIMEIRO FURO : Para serrar sem primeiro furo, coloque a máquina no centro do corte, inclinando-a para a frente, nariz e ponta da lâmina em contato com a madeira. Ligue a máquina e coloque -a lentamente em posição de funcionamento normal à medida que entra na madeira. Em seguida serre ao longo da linha de corte. GUIA PARALELA : Uma guia especial a colocar na máquina pode permitir serrar perfeitamente em linha reta, paralelamente ao canto do painel. Se o corte a efetuar for muito afastado do bordo, pode utilizar um suporte, (bem fixo), ao longo do qual fará deslizar a serra. CORTES CIRCULARES : A guia paralela é muitas vezes fornecida com uma ponta que permite fixá-la sobre o painel de madeira, para a utilizar como um compasso. Pode-se assim cortar círculos perfeitos. O seu comprimento é naturalmente limitado (e por conseqüência, o diâmetro dos cortes possíveis também). SERRAR EM ÂNGULO : Na maioria das serras tico-tico, a base pode rodar para ser orientada de forma a permitir os cortes em ângulo. Neste caso a profundidade do corte da máquina diminui, evidentemente. 14 / 16
  • 41. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ A SERRA TICO -TICO SERRAR CORTE LIMPO : A lâmina da serra tico -tico corta de baixo para cima. A face decorativa, que ficará visível depois de feita a abertura, deve por isso estar virada para baixo (virada para cima no caso da utilização estacionária da máqu ina). A fita adesiva, colada previamente, ao longo da linha de corte evitará o rachamento da madeira. SERRAR METAL : Pode com uma lâmina adequada cortar chapas finas (aço, alumínio, cobre,...). Fixe a chapa sobre um painel (aglomerado, por ex.), que serrar conjuntamente, o corte será limpo. Aplique terebintina (alumínio) ou óleo de corte (aço) ao longo do traço. Corte a baixa velocidade. SERRAR PLÁSTICO : O plástico deve também ser serrado com a face visível virada para baixo. Utilize uma lâmina para plástico ou eventualmente para metal. No momento de efetuar o trabalho, pode ser necessário, deitar água sobre o corte da serra para a arrefecer (para evitar que o corte se feche caso o plástico funda). A SERRA UNIVERSAL : Existem as chamadas serras universais para cortes a direito ou curvas : são as serras de lâmina elétrica. As sua lâminas variadas, permitem adaptar-se a todo o tipo de trabalhos, existem ainda as lâminas flexíveis para os locais de difícil acesso. Uma outra serra elétrica também chamada universal, funciona com duas lâminas (tipo serrote) ligadas entre si que se deslocam em sentidos opostos. Enquanto uma corta a outra recua para a posição inicial. Além do betão celular, corta vigas e troncos de árvore com facilidade. 15 / 16
  • 42. Bricoficha 08.03 “SERRAR“ SERRAR NO JARDIM SERRAR A ELÉTROSSERRA : A elétrosserra corta rapidamente e com facilidade madeiras mesmo as mais húmidas. O seu motor (térmico ou elétrico) puxa e faz rodar uma corrente armada à volta de uma espécie de espada metálica (a guia -corrente). É a máquina ideal para o corte de árvores. A SERRA MANUAL : É constituída por um fio de aço com segmentos dentados e no qual está fixo em cada extremidade um anel. Pode, caso necessário, ser acionado com a ajuda de uma corda. Esta ferramenta revela -se muito útil nos locais de difícil acesso aos outros tipos de serras. A SERRA MANUAL : A sua lâmina é esticada por um arco metálico. Os modelos modernos estão providos com um dispositivo que permite libertar rapidamente a lâmina, para a substituir por exemplo. A serra manual corta as árvores ou peças de madeira muito húmidas. Existem lâminas com diversos tipos de dentes. A SERRA DE PODAR : A serra de podar é uma espécie de faca longa com a lâmina em forma de meia -lua. Devido à forma dos seus dentes, ela corta quando a puxa para si (muito prática se tiver de trabalhar com os braços levantados). Pode eventualmente ser equipada com um cabo mais longo para o caso de ter de cortar ramos altos. 16 / 16
  • 43. Bricoficha 08.04 “LIXAR“ Bricoficha 08.04 LIXAR LISTA DE MATERIAL OS ABRASIVOS O LIXAMENTO MANUAL A LIXADEIRA DE ROLOS A LIXADEIRA VIBRATÓRIA LIXAR COM O BERBEQUIM RECAPITULATIVO 1/ 8
  • 44. Bricoficha 08.04 “LIXAR“ LISTA DE MATERIAL LIXAR SUPORTE DE LIXA : Além dos blocos simples, existem modelos com um pega curva. LIXA DE PAPEL OU PANO : Escolha a sua lixa, papel ou pano, em função do resultado pretendido e da natureza do material a lixar. LIXA EM CHAPA DE AÇO : Esta lixa fixa-se sobre um suporte especial para utilização manual, ou numa máquina por meio a uma fixação tipo "velcro". LIXADEIRA VIBRATÓRIA : Um dispositivo de aspiração de pó evita a acumulação de serradura sob a base. LIXADEIRA EXCÊNTRICA : Discos com dois diâmetros diferentes podem equipar este tipo de máquina : 115 ou 125 mm. LIXADEIRA DE ROLOS : A sua eficácia depende da sua superfície de lixar e da sua velocidade máxima. LIMA ELÉTRICA : Este modelo utiliza lixas muito estreitas e por isso acede facilmente a locais difíceis. ESCOVAS ABRASIVAS : As escovas de nylon têm uma duração 10 vezes superior à das escovas metálicas. DISCO DE LIXAR : Escolha-o em função da natureza do material a trabalhar. MÁSCARA + ÓCULOS : Se lixar com máquina, o uso de óculos de segurança e de uma máscara anti-poeira é recomendado. 2/ 8
  • 45. Bricoficha 08.04 “LIXAR“ OS ABRASIVOS LIXAR UTILIDADE DE LIXAR : Lixar tem como objetivo tornar uma superfície plana e lisa, eventualmente com vista a um futuro tratamento (pintura, envernizar, etc.). Lixar manualmente é geralmente reservado aos acabamentos, após o grosso do trabalho ter sido efetuado (geralmente) com a máquina. DIVERSIDADE DOS ABRASIVOS : Que lixe à mão ou à máquina, dispõe de uma grande variedade de lixas de todos os tipos, granulometria e formatos. A maioria dos materiais propostos são utilizáveis manualmente ou para equipar as máquinas, cada um com as suas vantagens e usos específicos. PAPEL E PANO : Se a maioria dos papéis de lixa são sobretudo destinados a superfícies planas as lixas com suporte de pano adaptamse, devido à sua maleabilidade e robustez, aos trabalhos com formas arredondadas tanto em madeira com também aos metais ferrosos ou não ferrosos. FOLHA OU FELTRO DE LIXAR : A folha de aço abrasiva apresenta um relevo que não se altera com o uso, conservando por isso a sua eficácia. Pode também ser utilizada para a madeira e plástico. O feltro de lixar, feito com fibras artificiais impregnadas de grãos cortantes, serve sobretudo para o desbaste e para o polimento. DIVERSOS TIPOS DE GRÃOS : O papel amarelo com grãos de sílex usa -se rapidamente e serve para trabalhos ligeiros sobre madeira macia. A pedra vermelha (vermelho-escuro) permite também lixar madeiras mais duras. Os óxidos de zirconeum e de alumínio, bastante cortantes, utilizam-se em máquinas e para trabalhar o metal. Mais duro ainda, o carbono de silício difusa também, rapidamente, o calor da fricção (evita a fusão das matérias plásticas). Dita "à prova de água", pode ser humidificado para o trabalho do metal. As lixas de qualidade "seca à prova de água" são revestidas com uma camada "autolubrificante". DENSIDADE DO GRÃO : Para os grãos idênticos o abrasivo mais eficaz é aquele cuja densidade em grãos é maior. Neste caso ("grão fechado") o suporte satura mais depressa. Prefira por isso, um grão mais aberto ("grão aberto") para madeira mole ou resinada. TAMANHO DOS GRÃOS : A eficácia do lixamento depende da durabilidade, da forma e da densidade dos grãos, assim como do seu tamanho. Se forem pequenos, a sua ação é mais lenta, mas não arranham tão profundamente o material, contrariamente aos grãos grossos que deixam marcas mais importantes. 3/ 8
  • 46. Bricoficha 08.04 “LIXAR“ O LIXAMENTO MANUAL LIXAR TÉCNICA : O poder abrasivo é indicado a partir de números (antigamente de 1 a 9/0), atualmente de 30 a 600 e mais (número de grãos por cm²). Ao lixar utilizando uma lixa de cada vez mais fina à medida do avanço do trabalho : elimina assim, de cada vez, as marcas da passagem precedente. GRANULOMETRIA :20, 30, 40, 50 : muito grosso 60, 80 : grosso 100, 120 : médio 150, 180 : fino 220, 440 : muito fino SUPORTE DE LIXA : Se lixar uma superfície a segurar na lixa simplesmente com os dedos, não faz mais que seguir as irregularidades : só enrolando a sua lixa num pequeno suporte é que conseguirá obter uma superfície plana. Existem suportes feitos de cortiça, plástico ou borracha. SENTIDO DO MOVIMENTO : Para madeira, siga sempre que possível o sentido do veio, não o fazendo dan ificaria as fibras : não conseguindo assim um bom aspecto final. Quando lixar os cantos dum objeto, certifique-se de que não os arredonda. HUMIDIFICAÇÃO : Para obter um resultado impecável na madeira (ou folheado), humidifique muito ao de leve, antes da passagem da lixa mais fina. Deixe de seguida secar bem : as fibras endireitar-se -ão. Pode agora passar a lixa extra -fina. Limpe depois com um pano embebido em "Aguarrás". FORMAS ARREDONDADAS : Para trabalhar as formas arredondadas, utilize uma faixa de pano abrasivo, que não se rasga e adapta -se à forma do objeto. Um exemplo freqüente desta aplicação é o lixamento de tubos de cobre nas extremidades onde depois vão ser soldados. Fixe-os eventualmente antes de lixar. 4/ 8
  • 47. Bricoficha 08.04 “LIXAR“ A LIXADEIRA DE ROLOS LIXAR DESBASTE : A lixadeira de rolos retira grandes quantidades de material, serve por isso, para os trabalhos mais difíce is (decapagem de um soalho ou de uma porta por exemplo). Ela deve a sua eficácia à sua banda circular que roda a grande velocidade (e na qual o sentido de rotação é indicado por setas). DIREÇÃO DO MOVIMENTO : Coloque a máquina a funcionar antes de a posar sobre o trabalho, inclinando 15° em relação ao veio. Faça-a -a efetuar um movimento regular e contínuo em vaivém, no sentido do veio, ultrapassando sempre a superfície lixada. Levante a máquina antes de a parar. PRESSÃO : A lixadeira de rolos é um aparelho potente, é por isso que é normalmente munida com duas pegas para permitir dirigi-la corretamente. O seu peso é geralmente suficiente para assegurar um bom funcionamento : não é necessário exercer pressão sobre a máquina. UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA : Várias lixadeiras de rolos podem ser montadas sobre um posto fixo, com a banda virada para cima ou em posiçã o vertical. Ao encostar o seu trabalho contra a banda em movimento (a máquina está, necessariamente, equipada com uma guia), pode lixar ou polir (arredondar, escavar,...). A LIMA ELÉTRICA : A lima elétrica está também munida com uma banda, mas com largura muito reduzida, o que permite utilizá-la em sítios de difícil acesso (entre barras duma grelha por exemplo). Pode servir também para polir dentro de uma peça de madeira (colocar uma fechadura). 5/ 8
  • 48. Bricoficha 08.04 “LIXAR“ A LIXADEIRA VIBRATÓRIA LIXAR TRABALHOS FINOS : A lixadeira vibratória oferece um lixamento mais fino para superfícies planas, representando assim, uma boa alternativa (elétrica...) à utilização dos suportes de lixa. A sua base efetua movimentos elípticos quase imperceptíveis, sendo o resultado um acabamento cuidado. MOVIMENTO E PRESSÃO : Não pressione demasiado a máquina, deixe -a fazer o seu trabalho. Efetue movimentos de vaivém o mais amplos possível (não é necessário ser no sentido dos veios) : libertando assim a serradura da placa. Ultrapasse sempre as zonas já lixadas. AS FOLHAS ABRASIVAS : Utilize as folhas abrasivas pré -cortadas ou ainda as folhas clássicas que cortará em 2,3 ou 4 (para o modelo chamado " a uma palma"). Equipe as máquinas de base perfurada com folhas especiais perfuradas (algumas estão munidas com sistema de fixação "velcro"). A LIXADEIRA EXCÊNTRICA : Esta permite, devido à sua base maleável, o lixamento e polimento de superfícies não planas. O dispositivo de "arranque suave" evita esfoladelas quando se inicia o funcionamento. Quanto mais apoiar, mais fino é o lixamento (neste caso subsiste só o movimento excêntrico). A REBARBADORA : A rebarbadora pode também -equipada com acessórios adaptados – ser utilizada como uma lixadeira excêntrica e executar os mesmos trabalhos específicos. Existe igualmente um acessório que permite utiliza-los nos ângulos. 6/ 8
  • 49. Bricoficha 08.04 “LIXAR“ LIXAR COM O BERBEQUIM LIXAR OS DISCOS DE LIXAR : A montagem de discos num berbequim permite sobretudo fazer trabalhos mais delicados : desenferrujar metal, decapar superfícies pintadas (madeira : reservado às superfícies côncavas ou não visíveis). O suporte de borracha deve estar sempre inclinado 15° em relação à superfície a trabalhar. UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA : Pode ser interessante utilizar em posto fixo o seu berbequim equipado com um disco abrasivo (este último deve estar perpendicula r à superfície da bancada). Uma guia regulada a 45° permitirá lixar os ângulos. Não pressione demasiado o seu trabalho contra o disco, para evitar manchas negras de "aquecimento". A RODA DE LIXAR : A roda de lixar monta -se no mandril do berbequim. Ela é maleáve l, o que permite o trabalho de superfícies arredondadas : a banda abrasiva que a envolve adapta -se assim à forma do objeto a trabalhar (lixar objetos com formas complicadas : cadeiras,...). AS ESCOVAS DE NYLON : Em regra geral, a cor das escovas de nylon, muito robustas, indicam a sua utilização (vermelho : lixamento forte, azul : lixamento fino,...). Para trabalhar a madeira são preferíveis às escovas metálicas cujas partícula s se incrustam e acabam por enferrujar. A SEGURANÇA : Lixar pode ser tão perigoso como serrar ou cortar. É recomendado utilizar sempre um saco coletor. Coloque igualmente uma máscara e óculos de segurança. Antes de arrumar a máquina desligue -a da corrente. 7/ 8
  • 50. Bricoficha 08.04 “LIXAR“ RECAPITULATIVO LIXAR GRÃO-UTILIZAÇÃO : Qual o aparelho a utilizar e com que grão de lixa, em função da tarefa a efetuar ? Para os trabalhos mais difíceis (eliminar grandes irregularidades da madeira em bruto da serração, decapar velhas camadas de tinta ou verniz), escolha um grão 24, 36, 40 ou 60 segundo o estado do material. Para a preparação antes de pintar, é aconselhável proceder em 3 etapas para fazer desaparecer todas as esfoladelas. Para obter um acabamento suave, utilize lixas com grão cada vez mais fino entre duas camadas de tinta ou verniz (120 após a primeira, 180 após a segunda, etc.). 8/ 8
  • 51. Bricoficha 08.05 “APLAINAR“ Bricoficha 08.05 APLAINAR LISTA DE MATERIAL AS PLAINAS DE MADEIRA AS PLAINAS METÁLICAS APLAINAMENTO MANUAL APLAINAMENTO ELÉTRICO A TÉCNICA A SEGURANÇA 1/ 8
  • 52. Bricoficha 08.05 “APLAINAR“ LISTA DE MATERIAL APLAINAR PLAINAS : Existem plainas em madeira e metálicas. PLAINA ELÉTRICA : Verifique primeiro a largura e profundidade do corte máximo que efetua. ESQUADRO : O esquadro permite controlar o seu trabalho. RÉGUA : Uma régua comprida e direita serve para controlar o plano das superfícies da maiores dimensões. BANCADA : Uma bancada acima de tudo tem de ser estável, para executar trabalhos pesados ou delicados.. GUIA : Para aplainar a direito e em ângulo reto, é aconselhável uma guia. TORNO : Escolha um torno suficientemente pesado para ficar estável, ou um modelo que possa fixar na bancada. GRAMPOS : Des serre-joints vous permettront aussi de fixer parfaitement votre ouvrage. MAÇO DE MADEIRA: Para não danificar a madeira da plaina, martele só com o maço de madeira. LUVAS E ÓCULOS : Calce luvas e utilize óculos de segurança para se pro teger das farpas e lascas. 2/ 8
  • 53. Bricoficha 08.05 “APLAINAR“ AS PLAINAS DE MADEIRA APLAINAR A PLAINA MANUAL : Existem vários modelos e formatos de plainas manuais. O ferro (a lâmina) é ligeiramente saliente em relação à base. A plaina, ao deslocar-se, corta uma fina apara de madeira que em seguida é destacada pelo contra-ferro : o deslocamento da ferramenta não deve por isso ser interrompido. A PLAINA DE CALÇO : A plaina mais comum (chamada de calço ou de acabamento), é longa com cerca de 25 cm e não tem, em princípio pega. Existem modelos retangulares ou arredondados. Esta plaina serve para igualizar a superfície de pequenas peças de madeira, (cantos de uma gaveta por ex.) para as preparar para o lixamento. AJUSTAR UMA PLAINA DE MADEIRA : Para ajustar a profundidade do corte, que depende entre outras razões, da dureza da madeira a trabalhar, coloque primeiro aproximadamente no seu sítio o ferro, o contraferro e o calço. Martele em seguida o calço com um ligeiro movimento do maço, afim de manter provisoriamente estas peças. CONTROLE : Controle a regulação verificando sobre a base, a colocação do contra-ferro e a posição do ferro. Se a abertura não for suficiente, martele suavemente por cima da plaina. Martele em seguida o calço para o bloquear definitivamente no sítio. Para obter aparas mais finas, martele o corpo da ferramenta. COMO SEGURAR NA PLAINA : Com a mão esquerda, segure o nariz da plaina enquanto a direita envolve o corpo. Algumas plainas estão equipadas com um parafuso ou um botão de regulação : neste caso, coloque o polegar e o indicado em garfo à volta do apoio situado sob este parafuso, os outros dedos da mão segurando o corpo da ferramenta. 3/ 8
  • 54. Bricoficha 08.05 “APLAINAR“ AS PLAINAS METÁLICAS APLAINAR DESCRIÇAO : Existem também as plainas com o corpo inteiramente metálico, munidos de pegas em madeira ou plástico. Ferro e contra-ferro são mantidos sob pressão por um prensador e regulam-se por um parafuso ou alavanca de ajustamento. A vantagem das plainas metálicas : podem ser ajustadas com precisão. BASE ONDULADA : As plainas metálicas estão muitas vezes providas com uma base ondulada, que desliza melhor sobre madeiras resinosas ou húmidas. Este tipo de base seduz sensivelmente a fricção entre a ferramenta e o trabalho, o esforço a fazer e o risco de falsos movimentos são assim diminuídos. AJUSTAR UMA PLAINA METÁLICA : As plainas metálicas não estão equipadas com um calço mas com um prensador (1) e têm um parafuso de ajustamento (2). Estão igualmente providas com uma alavanca de ajustamento (3) lateral que deverá ser retirada para poder colocar a lâmina, depois descida para a bloquear. Certifique se de que a parte cortante da lâmina fica paralela à base. COMO SEGURAR A PLAINA : Segure a pega traseira de forma a que o seu indicador siga a inclinação do ferro. Esta posição permite controlar bem a deslocação da ferramenta. Com a outra mão, pode exercer pressão sobre a pega situada à frente. APLAINAMENTO FINO OU GROSSO : Para o aplainamento fino, deve ajustar a plaina de forma a obter aparas finas. Para a madeira dura igualmente. Para o desbaste (a preparação das madeiras em bruto antes de lixar), ajuste a ferramenta de maneira a obter aparas espessas. Certifique em qualquer dos casos que a plaina não entra em esforço. MANUTENÇÃO DA PLAINA : Deite sempre a sua plaina de lado. Se pensar não a utilizar durante algum tempo, desmonte -a e limpe -lhe as peças. Mergulhe regularmente as partes de aço branco num pouco de ó leo para evitar que enferrujem. Se restaurar uma plaina de madeira, não envernize a base. 4/ 8
  • 55. Bricoficha 08.05 “APLAINAR“ APLAINAMENTO MANUAL APLAINAR PRECAUÇÕES : Se trabalhar uma madeira já usada, verifique antes de mais se não tem pregos ou elementos metálicos que podem danificar seriamente o ferro da plaina. Retire os pregos com a turquês sem danificar a madeira : apóie a turquês sobre um pedaço de madeira. APLAINAMENTO DE CANTOS : Fixe a placa num torno, entre dois calços para que as mandíbulas não danifiquem a madeira. Coloque uma m ão na pega traseira da plaina e coloque-a na extremidade do canto. A outra mão, segura -a lateralmente. PRESSÃO : Quando aplainar um canto, certifique-se de que não "mergulha" no início nem no fim de cada passo. Exerça por isso a pressão, inicialmente na frente da ferramenta, depois uniformemente sobre toda a superfície de base e, ao acabar o movimento, sobre a traseira. APLAINAR OS EXTREMOS : Fixa a placa na bancada, encostando a o longo do seu canto vertical um suporte de madeira (prolongando o extremo a aplainar). Coloque a plaina totalmente sobre o seu trabalho, em viés 30° em relação ao canto a trabalhar, e aplaine em direção ao suporte (o qual evitará a formação de lascas). APLAINA MENTO DE UMA SUPERFÍCIE : Fixe solidamente o seu trabalho sobre a bancada. Comece por aplainar com uma grande abertura, a plaina em viés 45° em relação ao sentido do veio. Efetue movimentos retilíneos sobrepondo-se ligeiramente. Para o acabamento, reduza a abertura e proceda no sentido do veio. 5/ 8
  • 56. Bricoficha 08.05 “APLAINAR“ APLAINAMENTO ELÉTRICO APLAINAR FUNCIONAM ENTO : A plaina elétrica está equipada com um cilindro rotativo contendo duas lâminas. A base situada defronte deste é de altura regulável : pode -se assim ajustar a diferença de nível entre a base dianteira e a base (fixa) traseira. As lâminas rodam a grande velocidade levantando as aparas. AJUSTAMENTO Aqui, é ainda mais importante ajustar o ferro e o contra ferro em função do trabalho : a profundidade do corte regula-se simple smente com um botão que permite um ajustamento muito preciso. Esta precisão de regulação, aliada à sua potência, fazem da plaina elétrica uma ferramenta eficaz, igualmente para os trabalhos delicados. AS LÂMINAS : As lâminas (também chamadas facas), são de aço ou carbono. As duas devem ser colocadas ao mesmo tempo : se não for o caso, o desequilíbrio que daí resulta causa vibrações nefastas ao aparelho. A lâminas de carbono têm duas arestas cortantes. Uma vez usadas, não podem ser afiadas devem apenas ser montadas no outro sentido, sem maia afinações. Existem igualmente lâminas onduladas que pe rmitem obter um efeito rústico. APLAINAR SUPERFÍCIES : Ligue a plaina antes de a pousar na superfície. Deve segurala de forma bem estável. Utilize as duas mãos, efetuando movimentos regulares. Quando aplainar grandes superfícies, é recomendável trabalhar com uma regulação pequena efetuando passagens sucessivas. SENTIDO DA DESLOCAÇÃO : A plaina elétrica deve trabalhar também no sentido do veio. O trabalho faz-se de maneira mais co nfortável, a base desliza melhor sobre a madeira e as lâminas correm menos riscos de se danificarem. Se, no entanto não puder seguir no sentido do veio, oriente o aparelho na diagonal. 6/ 8
  • 57. Bricoficha 08.05 “APLAINAR“ A TÉCNICA APLAINAR APLAINAR NO EXTREMO DA MADEIRA : É quando fizer esta operação, que mais se arrisca a ver a madeira lascar. Para o evitar, comece a aplainar a placa dos bordos para o centro. Ou proceda como no caso do aplainamento manual : encoste um suporte de madeira ao longo do canto que vai aplainar. CHANFRAR : A ranhura em V, no centro da base frontal, permite chanfrar rapidamente e sem dificuldade. Basta para isso colocar esta ranhura sobre a aresta e guiar a máquina ao logo desta última. Mantenha constante um ângulo de 45° e efetue um movimento regular. A GUIA : Guia ou batente, paralela, lateral ou ao longo : todos estes termos designam um só acessório, que se utiliza para aplainar cantos. Se este acessório for também ajustável em ângulo, pode biselar peças de madeira. RANHURAR : A guia paralela permite regular tanto a largura como a profundidade do corte, é assim possível fazer ranhuras e mesmo, se a guia puder ser regulada em ângulo, fazer ranhuras em topos biselados. UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA : Montando a máquina, com as lâminas viradas para cima, sobre uma bancada equipada com um suporte fica com as mãos livres para deslocar a peça trabalhada, ao longo de uma guia po r cima da máquina. O suporte deve ter uma capa de proteção que esconda automaticamente as lâminas. 7/ 8
  • 58. Bricoficha 08.05 “APLAINAR“ A SEGURANÇA APLAINAR ASPIRAÇÃO : Uma plaina elétrica liberta muita serradura : pelo que um saco coletor lhe oferece um desempoeirar constante. Como estes sacos são pequenos, torna-se mais eficaz se ligar a plaina a um aspirador (com um adaptador). OS NÓS DA MADEIRA : Antes de aplainar elimine pregos, agrafos ou manchas de resina que possam estar na madeira. Os nós nas placas finas podem tornar-se perigosos se se descolarem e saltarem. Para evitar isto humedeça -os previamente e aplaine para do exterior para o centro. UTILIZAÇÃO DE UM SUPORTE : Aquando da utilização estacionária da plaina, a proteção das lâminas não é suficiente. Se aplainar peças pequenas, sirvase de um suporte apropriado para as manipular sem aproximar as mãos da lâminas. ROUPAS DE SEGURANÇA : Utilize luvas e óculos de proteção para se proteger das farpas e lascas. Fixe sempre muito bem a peça à bancada, em particular as peças pequenas, que se arriscam a saltar ao colocar a plaina ligada em cima destas. 8/ 8
  • 59. Bricoficha 08.06 “FURAR“ BRICOFICHA 8.6 FURAR LISTA DE MATERIAL A ESCOLHA PEDRA, TIJOLO E BETÃO PEDRA, TIJOLO E BETÃO O METAL A MADEIRA A MADEIRA 1/ 8
  • 60. Bricoficha 08.06 “FURAR“ LISTA DE MATERIAL FURAR BERBEQUINS MANUAIS : Apesar de menos rápidos que os modelos elétricos, estes modelos manuais permitem um trabalho preciso. VERRUMA : Esta ferramenta manual é composta de uma única peça metálica, sendo o punho um prolongamento da broca. BERBEQUIM ELÉTRICO / MARTELO PERFURADOR : Escolha pelos seguintes critérios :potência, presença de um regulador, com ou sem fio. BROCAS + SERRAS CRANIANAS : As brocas e as serras cranianas, assim como o seu diâmetro, devem ser adaptadas ao material a perfurar. SUPORTE DE BERBEQUIM : Fixando o berbequim a um suporte ou ao um torno anulará qualquer risco de derrapagem no curso da perfuração. GUIA DE PERFURAÇÃO : Esta pequena ferramenta astuciosa permitirá perfurar a direito nos cantos de uma placa. ESQUADRO : Pode ajudá-lo a perfura r a direito numa placa ou numa tábua. PUNÇÃO : O tamanho do punção deve, naturalmente, estar relacionado com o diâmetro da broca. GRAMPO DE CARPINTEIRO: Encontram -se modelos de 150 a 1000 mm de comprimento. TORNO : Com mandíbulas em V, oferece a possibi lidade de apertar objetos arredondados ou cilíndricos. 2/ 8
  • 61. Bricoficha 08.06 “FURAR“ A ESCOLHA FURAR FERRAMENTAS MANUAIS : Os berbequins manuais estão praticamente reservados à perfuração em madeira e outros materiais macios. A vantagem deste tipo de ferramenta manual é que permite uma precisão notável. Todavia, estas ferramentas precisam de brocas especiais. PERFURAÇÃO ELÉTRICA : Entre as várias máquinas, distinguimos : berbequins clássicos, de percussão e martelos eletro -pneumáticos. Se, para os segundos, a força da percussão depende da pressão exercida, o martelo electro -pneumático (ideal para betão) percute sem que tenha de o pressionar. MÁQUINAS SEM FIO : Para perfurar na ausência de uma rede elétrica, os aparelhos sem fio são os mais indicados. São alimentados por uma bateria recarregável por simples ligação a uma tomada. A sua potência e autonomia são mais limitadas. VELOCIDADE : A velocidade máxima de rotação autorizada pela velocidade mecânica engrenada, é atingida progressivamente no caso dos berbequins com regulação eletrónica da velocidade (regulador eletrónico), ou diretamente para as máquinas sem regulação e sem velocidades ou, a duas velocidades mecânicas. A velocidade é regulada por intermédio do gatilho (com botão de bloqueio para velocidade contínua). A velocidade é tanto mais baixa quanto maior for o diâmetro da perfuração e maior a dureza do material. MANDRIL : Para montar um broca (desligue sempre a máquina da corrente !) desbloqueie o mandril, introduza a broca e aperte (gire a chave nos 3 furos). Esta operação é bem mais rápida com uma bucha de aperto rápido e brocas adaptadas (com 4 estrias). 3/ 8
  • 62. Bricoficha 08.06 “FURAR“ PEDRA, TIJOLO E BETÃO FURAR BETÃO / PEDRA OU TIJOLO : Para perfurar betão, pedra ou tijolo, engate a percussão ou o martelo pneumático. Se tiver que perfurar um material macio (como o gesso) antes de atingir a camada dura, espere por este momento para en gatar o mecanismo, de forma a não danificar a superfície da parede. BROCAS PARA PEDRA E BETÃO : As duas dispõem de pontas em carboneto do tungstênio (geralmente coloridas). Se as brocas para pedra não conseguem perfurar o betão, o contrário já é possível. Verifique se os veios das brocas são os que convêm à sua máquina. Ao equipá-la com um buril, pode perfurar as paredes. MATERIAIS MACIOS : A perfuração em materiais de construção m acios (blocos ou placas de gesso, cerâmica, tijolo vulgar ou pedra macia) fazse sem percussão. Caso contrário, arriscaria, devido às vibrações, a fazer um furo demasiado grande. Se quiser utilizar buchas, acrescente 3 a 4 mm de profundidade. GUIA DE PROFUNDIDADE: A guia de profundidade, inserida na máquina, e apertada à distância desejada, relativamente à ponta da broca, permite-lhe limitar a profundidade do furo (1). Se não tiver uma guia, pode enrolar a broca com fita adesiva, no comprimento desejado (2). PUNHO LATERAL : A máquina fica mais fácil de manusear na execução de trabalhos pesados, e permite-lhe exercer uma pressão mais forte. O punho é, por vezes, amovível. Durante a pe rfuração, mantenha a máquina na posição certa para não torcer ou quebrar a broca : uma broca torcida fica inutilizável ! 4/ 8
  • 63. Bricoficha 08.06 “FURAR“ PEDRA, TIJOLO E BETÃO FURAR FUROS LARGOS : Para obter um furo largo na parede, perfure primeiramente uma série de furos a seguir a forma de um círculo. Durante a perfuração, retire regularmente a broca para que o furo não se encha de pó. Depois utilize a serra craniana para executar o furo largo (não escavar com o buril). DETECTORES : Procure a presença de eventuais condutas sanitárias ou elétricas antes de começar os trabalhos. Para tal, pode utilizar um detector de corrente, ou de metais. Se encontrar uma conduta ou mesmo uma simples peça metálica (betão armado), renuncie a perfurar nesse sítio. POEIRA : A perfuração liberta muita poeira. Pode recolhê -la dentro de um envelope aberto fixo à parede ou, se fizer uma perfuração no teto, enfie uma metade de bola de ténis, a tampa de um aérosol ou um filtro de café sob o mandril da máquina. CERÂMICA : Perfure a cerâmica com uma broca de ponta em carboneto. Marque a colocação do furo com uma ponta aguçada e uma caneta de feltro. Sobre a marca ção coloque fita adesiva transparente, em cruz, e faça uma incisão no local de perfuração, para que a broca não deslize. Perfure lentamente (300/500 RPM). VIDRO : Perfure o vidro com uma broca para pedra ou uma broca especial em carboneto. À volta do futuro furo, faça um círculo com mastique, enchendo -o de vaselina ou terebintina para lubrificar a broca. Coloque a placa de vidro numa superfície completamente plana, use óculos de proteção e perfure a baixa velocidade. 5/ 8
  • 64. Bricoficha 08.06 “FURAR“ O METAL FURAR PUNÇÃO : Sobre o metal, comece por m arcar a colocação do furo com o punção : depois posicione a broca com precisão, para que não deslize. Pode escolher as brocas HSS (high speed steel) em aço rápido. PLACAS FINA S: Não perfure jamais uma placa metálica fina, segurando -a com a mão. A broca, ao atravessar a placa, poderia arrastar a placa no seu movimento de rotação. Coloque a placa entre duas peças de contraplacado, presas num torno ou num grampo de carpinteiro. PERFURAÇÃO DE GRANDE CALIBRE : Se quiser fazer um furo de grande calibre em metal, comece por executar uma pré -perfuração de calibre mais pequeno, que, seguidamente, guiará a passagem da broca maior, com precisão. Atue, se necessário, em 3 etapas : primeiro com brocas de 5 e 8 mm, e acabe com uma de10 mm. LUBRIFICAR : Não exerça mais que uma ligeira pressão na perfuração do ferro ou aço (nunca utilize a percussão). Mesmo assim lubrifique (com vaselina) durante o trabalho, para arrefecer as superfícies. Alivie a pressão no fim da perfuração, para não deformar o metal. TUBOS : Se tiver que perfurar tubos, utilize um suporte para assegurar uma perfuração perfeitamente vertical. Aperte a peça (protegida por um cartão ou um pano) num torno. Para evitar a deformação dos tubos ou outros perfis ocos, introduza uma cunha de madeira com o mesmo formato no seu interior. 6/ 8
  • 65. Bricoficha 08.06 “FURAR“ A MADEIRA FURAR VERRUMA : A verruma é muito prática na preparação de furos destinados a parafusos. Gire -a primeiro de direita para a esquerda , até que a ponta se introduza na madeira. Depois gire -a à direita, até à profundidade desejada. BROCAS PARA MADEIRA : A broca com hélice rápida (1) permite a perfuração de lado a lado ou parcial em todas as qualidade de madeira. A broca helicoidal (2) possuí uma ponta de centrar e duas pontas cortantes, para os furos de lado a lado. As brocas para martelos electro-pneumáticos devem ter um veio fresado. BROCAS PARA MADEIRA PLANAS : As brocas para madeira planas apresentam uma ponta de centrar colocada entre duas superfícies cortantes.Permitem a execução de furos em viés de grande calibre (até 35 mm) em madeira, transversalmente ou no sentido do fio. Este tipo de operação efetua -se a velocidade elevada (1500/3000 RPM). FRESA DE ESCARIAR MADEIRA : Permite o acabamento da pré -perfuração destinada aos parafusos : executa o corte cónico, no qual se instalará a cabeça do parafuso. Geralmente basta um pouco de mastique para a tornar completamente invisível. BROCA EXTENSÍVEL : Apresenta uma ponta de centrar e uma lâmina que se desaparafusa para ser regulada à largura desejada (diâmetro da perfuração : até 60 mm e mais). Coloque o berbequim sobre um suporte, ou fixe muito bem a peça a trabalhar num torno. 7/ 8
  • 66. Bricoficha 08.06 “FURAR“ A MADEIRA FURAR PERFURAR A DIREITO : Perfurar a direito em madeira nem sempre é uma operação fácil. Para os cantos dos painéis (ex : colocação de gonzos) utilize uma guia de perfuração. Para as peças mais largas guie -se por um esquadro. LIMALHAS : Ao perfurar de lado a lado, existem grandes possibilidades de formação de limalhas à saída da broca (sobretudo em painéis estratificados). Para o evitar, coloque uma peça em madeira sob o sítio da perfuração, e aperte as duas peças com um grampo. PERFURAÇÃO EM VIÉS : Quando precisar de perfurar em viés num dado ângulo, encontre ou confeccione uma peça de madeira biselada no mesmo ângulo. Colocada sobre a peça a perfurar, irá servir de guia ao percurso da broca. EXECUÇÃO DE UM ENCAIXE : Para executar um encaixe (ex : colocação de uma fechadura), comece por fazer uma série de furos cegos alinhados a todo o comprimento do encaixe. Perfure os das extremidades, o do meio, e depois entalhe o local previamente marcado.. 8/ 8
  • 67. Bricoficha : Ferramentas BRICOFICHA 8.6 FURAR LISTA DE MATERIAL A ESCOLHA PEDRA, TIJOLO E BETÃO PEDRA, TIJOLO E BETÃO O METAL A MADEIRA A MADEIRA http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfc_F_08_06_.htm20/7/2004 09:15:02
  • 68. Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “ BRICOFICHA 8.7 EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO MARTELOS ALICATES E CHAVES FERRAMENTAS DE CORTAR E SERRAR CHAVES DE PARAFUSOS E BERBEQUINS DIVERSOS DIVERSOS 1/ 8
  • 69. Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “ INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS METRO ARTICULADO + FITA MÉTRICA : O metro articulado de 2 m é prático de transportar. A fita métrica (até 8 m) contém, na sua extremidade um pequeno gancho que se fixa ao objeto a medir se trabalhar sozinho. Um sistema de bloqueio automático evita o retorno inoportuno da fita.. ESQUADRO : O esquadro serve para marcar ou verificar os cortes angulares. Alguns esquadros são graduados (por exemplo até 300 mm). O esquadro é um instrumento indispensável para verificar o ângulo na extremidade de uma peça de madeira durante o aplainamento. SUTA : A lâmina e o braço regulam-se em função um do outro, devido a uma fenda na lâmina que permite a esta adotar todas as posições. A porca de orelhas serve para fixar a lâmina e o braço na posição desejada e permite traçar ou ve rificar o ângulo de corte. NÍVEL DE BOLHA : Um nível de bolha polivalente tem 3 pequenos tubos contendo um liquido e uma bolha de ar. Assim que a bolha se encontrar exatamente entre as marcas, a superfície está perfeitamente horizontal (ou vertical). Quanto mais longo for o nível, mais precisa será a medição. RÉGUA DE PEDREIRO : A régua é uma ripa de alumínio completamente direita, por vezes biselada e não graduada. A régua utiliza-se para traçar ou fazer incisões em linha reta (ex. alcatifa). Permite também verificar se uma superfície está perfeitamente plana (ao deslizar a régua em diferentes ângulos). 2/ 8
  • 70. Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “ MARTELOS EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS MARTELO DE MARCENEIRO :Todos os martelos de marceneiro têm um lado afiado que permite pregar pequenos pregos na madeira até que fiquem seguros. Em seguida pregue -os com o outro lado. Segure-o sempre pelo fim do cabo : aumenta a potência do golpe. MARTELO DE CARPINTEIRO : As orelhas do martelo têm por função fazer de tenaz para arrancar pregos. Um cabo de madeira fixa -se com uma cunha, os cabos em aço ou fibra de vidro são fixos sob pressão. Um cabo em aço envolto em "neopreno" segura -se melhor. Um bom modelo é aquele em que o cabo fica oblíquo quando colocado no martelo. MACETA : A maceta serve para dar golpes fortes, sobre um escopro, por exemplo. A força do golpe é muito mais elevada do que a de um martelo vulgar porque o peso da cabeça é superior. MAÇO DE CARPINTE IRO : Utiliza-se um maço em madeira ou borracha nos casos em que o martelo em aço poderia danificar quer o material (ao bater sobre as uniões de cola entre duas peças de madeira), quer a ferramenta (para fazer buracos ao bater no escopro). PUNÇÃO : Quando prega um prego com um martelo, arrisca -se a danificar a superfície da madeira. Utilize um punção cujo diâmetro seja um pouco inferior ao do prego. Assim poderá cravar na madeira a cabeça do prego. 3/ 8
  • 71. Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “ ALICATES E CHAVES EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS TURQUÊS :A turquês serve para arrancar e cortar os pregos. O comprimento dos punhos condiciona a força desenvolvida (efeito de alavanca). Para arrancar os pregos, proteja a superfície com um pedaço de painel de fibra, por exemplo, para evitar danificar a madeira. ALICATE EXPANSIVO : O alicate expansivo tem as mandíbulas arredondadas e dentadas e é muito útil para trabalhos de canalização (apertar torneiras, canos,...) O alicate expansivo permite um grande afastamento das mandíbulas. Um alicate de 235 mm é suficiente para a maioria dos trabalhos. Não o utilize para desaparafusar. ALICATE UNIVERSAL :É a combinação de uma turquês com um alicate expansivo. É muito útil para desaparafusar parafusos pa rtidos e para segurar elementos de diâmetro reduzido. As duas mandíbulas afiadas permitem descarnar fio elétrico. CHAVE DE BOCAS (E FRANCESA) : As chaves de bocas servem para apertar e desapertar porcas e parafusos. A abertura deve corresponder perfeitamente à porca ou ao parafuso, senão desliza e arrisca-se a danificar os bordos. Se não tiver a chave adequada, utilize uma chave francesa (por exemplo um modelo de 0 a 24 mm). CHAVE DE CAIXA : As chaves de caixa possuem de um lado uma abertura quadrada na qual se colocam diferentes punhos como um punho deslizante ou de ângulo reto. Os roquetes permitem um trabalho rápido, porque não é necessário largar o punho. Do outro lado é efetiva mente a chave, na maior parte de 12 faces 4/ 8
  • 72. Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “ FERRAMENTAS DE CORTAR E SERRAR EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS SERROTE DE CARPINTEIRO : Um serrote com cerca de 50 cm permite serrar todos os tipos de madeira e painéis. Freqüentemente, os serrotes de madeira têm dentadura universal, prático para cortar mas que também permite fasquiar. Os serrotes de madeira com dentes temperados duram 5 vezes mais tempo. SERROTE DE COSTAS : O serrote de costas caracteriza-se por ter uma barra de aço sobre as costas e que é sensivelmente mais espessa que a lâmina retangular. Esta barra mantém a lâmina bem direita e permite um corte limpo e direito. Ideal para serrar entalhes por exemplo. SERROTE DE CAIXA MEIA -ESQUADRIA : O serrote de caixa meia -esquadria é um pequeno serrote de costas que serve principalmente para serrar pequenas ripas, pequenos paus, etc., em combinação com uma caixa de meia -esquadria. Os dentes são muito finos para obter um corte estreito SERRA DE METAIS + MINI -SERRA : A lâmina de uma serra de metais fixa -se numa armação. Contrariamente a uma serra para madeira, a serra de metais tem os dentes dirigidos para a frente. A mini-serra é por vezes mais prática nos locais de difícil acesso. Estas serras cortam metal e também matérias sintéticas (algerozes). X-ATO (FACA DE ALCATIFA) : Estes x-atos não devem ser afiados, as lâminas são substituíveis. A lâmina a direito corta cabedal, papel, cartão, plástico, etc. A lâmina do x-ato para oleado e alcatifa corta dos dois lados. 5/ 8
  • 73. Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “ CHAVES DE PARAFUSOS E BERBEQUINS EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS CHAVE DE PARAFUSOS Utilize sempre uma chave de parafusos adaptada à fenda do parafuso. É por isso necessário possuir diferentes modelos. Uma chave de parafusos com ponta reversível (fenda de um lado e philips do outro) adapta -se a diferentes tipos de parafusos. (1) fenda; (2) "philips"; (3) pozidriv; (4) torx. CHAVE DE PARAFUSOS DE ELETRICISTA : O punho freqüentemente longo e cilíndrico desta chave de parafusos, está revestido com um plástico isolante. Esta chave isolada está disponível em diferentes tamanhos e modelos. A ponta afilada adapta -se bem aos pequenos parafusos, abraçadeiras para tubos, casquilhos e tomadas de corrente. VERRUMA : A verruma pode ser prática nos locais de difícil acesso, onde os berbequins (elétricos) não chegam. A sua principal utilização é preparar o furo para um parafuso. BERBEQUIM (APARAFUSADORA): Um berbequim / aparafusadora sem fio pode fazer muito mais que furar ou aparafusar. Além de brocas e pontas de aparafusar, numerosos acessórios permitem polir, serrar, afiar, etc. Verifique se o aparelho é suficientemente potente para efetuar estas mais difíceis. FURADOR QUADRADO : Para os parafusos médios, o furador quadrado permite fazer um furo prévio na madeira (desde que esta não seja muito dura), evitando assim o pré -furo com broca. A ponta afiada permite marcar ou picotar materiais de menor espessura. 6/ 8
  • 74. Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “ DIVERSOS EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS FORMÃO E GOIVA : O formão e a goiva utilizam-se com um maço de madeira, o que evita a destruição do cabo. Mantenha -os bem afiados. Não trabalhe nunca na sua direção e mantenha as suas mãos atrás do corte. LIMA : Existem de diversas formas : chatas, me ia-cana, redondas, quadradas e triangulares. A meia-cana é a mais polivalente. Torna a madeira e o metal lisos, elimina arestas e irregularidades e permite afiar as lâminas. Nunca olear uma lima, a sua função abrasiva enfraquecerá. PLAINA : As plainas em madei ra muitas vezes não têm punho e utilizam-se para eliminar finas camadas de madeira. A lâmina é fixada por uma cunha. Para a desprender, bata na plaina com um maço. Depois pode ajustar a lâmina. Existem modelos com lâmina regulável com uma mola. BASE DE LIXA : Assim que passar um bocado de lixa com a mão sobre um material, seguirá as irregularidades superficiais do suporte. Se fixar a lixa numa base de lixa, lixará a superfície de maneira regular. Lixe a madeira sempre no sentido do veio. ESCOVA METÁLICA : A sujidade incrustada, a ferrugem, etc, sobre superfícies duras retira-se mais facilmente com uma escova metálica. Esta está disponível em diversos tamanhos. Os pelos são em aço, o punho é em madeira. 7/ 8
  • 75. Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “ DIVERSOS EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS CINZEL : Este cinzel utiliza-se para fazer grandes aberturas na parede em estuque ou gesso, por exemplo para colocar um interruptor ou uma tomada de corrente ou ainda para camuflar tubos. Para entalhar juntas, existem modelos mais largos. ESPÁTULA : A espátula serve para betumar furos e fissuras num teto, para preparar trabalhos de pintura. Utiliza-se também para eliminar velhas camadas de tinta ou papel de parede. Uma lâmina anodizada ou croma da não enferruja. GRAMPOS : A peça a trabalhar fixa-se por meio de um punho o qual está preso a uma pequena peça móvel. Quanto mais apertar o punho, maior é a pressão exercida. De qualquer forma não exagere. Convém sempre proteger o trabalho com pequenos pedaços de madeira ou de platex. ROUPAS DE SEGURANÇA : Proteja os seus olhos da poeira e limalhas com óculos de segurança. Uma máscara protegerá do pó. Se utilizar produtos corrosivos, calce luvas de borracha ou plástico. Para manusear objetos cortantes prefira luvas de algodão. 8/ 8
  • 76. Bricoficha : Ferramentas Bricoficha 08.03 SERRAR LISTA DE MATERIAL AS SERRAS MANUAIS OS DENTES A TÉCNICA AS SERRAS MANUAIS AS SERRAS MANUAIS AS SERRAS DE METAIS E BETÃO TÉCNICA A SERRA CIRCULAR A SERRA CIRCULAR A SERRA CIRCULAR A SERRA TICO-TICO A SERRA TICO-TICO A SERRA TICO-TICO SERRAR NO JARDIM http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfc_F_08_03_.htm2/3/2005 10:02:34