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Uma Noite de Natal
Muito Especial
Faltavam apenas dois dias para o Natal! Mas o en-
tusiasmo havia esfriado um pouco no lar de Emília,
de sete anos, e seu irmão Tiago, de oito.
Seu pai, o Sr. Silva, precisou parar de trabalhar
nas minas de carvão devido a problemas de saúde,
e a mãe também não estava conseguindo arrumar
trabalho fixo. Agora, a família estava sobreviven-
do com o auxílio de doença, que não era suficiente
para cobrir as necessidades básicas de uma família
de quatro pessoas. Apesar da mãe ganhar um pouco
de dinheiro extra fazendo consertos em roupas, mal
tinham comida suficiente na mesa. Parecia que iam
ter que abrir mão do jantar de Natal e doces espe-
ciais que costumavam fazer, e certamente não con-
seguiriam comprar presentes.
Emília sonhara ganhar certa boneca que vira na
vitrine de uma loja. Tiago gostaria de ganhar um ca-
chorrinho, mas o pai logo disse que um cachorro
come demais e não conseguiriam comprar comida
para eles e o cachorro.
Na véspera de Natal, Tiago e Emília passaram a
maior parte da tarde brincando do lado de fora, na
neve que acabara de cair. À noite, a família se reuniu
para fazer decorações para sua pequena árvore de
Natal. Fizeram cordões de pipoca que colocaram nos
ramos da árvore e algumas pequenas decorações que
haviam guardado de anos anteriores.
Era tradição da família decorarem a árvo-
re juntos na noite de Natal. E depois, quando
dava meia noite, trocavam presentes e cantavam
canções natalinas, enquanto tomavam cidra de
maçã quente aromatizada com canela.
Mas este ano, faltava um pouco da alegria que
geralmente acompanhava o Natal. A mãe serviu
um jantar simples de puré de batata e frango
grelhado, e parecia haver um silêncio maior do
que o de costume. Depois do jantar, levantaram
a mesa e Emília e Tiago foram terminar as de-
corações de Natal, enquanto cantavam baixinho
músicas de Natal.
Quando terminou de arrumar a cozinha, a
mãe foi para o quarto, ajoelhou-se junto à cama
e orou:
--Jesus, o Natal é o Seu dia, e Você é a coisa
mais importante, mas me sinto mal pelas crian-
ças. O Senhor sabe o quanto elas esperam por
este dia. O que podemos fazer? Queremos fazê
-las felizes. Nos ajude, por favor!
O Sr. Silva, que seguira a esposa até o quarto,
ouviu sua oração e juntou-se a ela:
--Sim, Senhor, mostre-nos o que fazer. Preci-
samos de Você!
Depois de alguns momentos de silêncio, a mãe
levantou-se de supetão com um sorriso no rosto.
--Pensei em algo! -- disse ela.
Chegou mais perto do marido e lhe contou sua
ideia com grande entusiasmo. Depois, subiram
juntos a pequena escada que levava ao sótão.
v v v
Na sala de estar, Tiago e Emília estavam sen-
tados olhando para a árvore.
--Acho que não tem muito mais que possamos
fazer – disse Emília suspirando. – Parece mais
um cabide de casacos do que uma árvore.
O pensamento a fez sorrir e de repente ambos
começaram a rir à gargalhadas.
--Temos que pensar em alguma coisa para dar
de presente para o papai e a mamãe – disse Tia-
go. – Ainda temos algumas horas antes da meia-
noite. Deve ter alguma coisa que possamos fazer.
Ambos ficaram pensando, e então Emília ex-
clamou:
--Já sei. Venha, Tiago!
Ela levantou-se e dirigiu-se para o porão, se-
guida de Tiago.
Enquanto isso, a mamãe sentou-se na máquina
de costura e começou a costurar a todo o vapor.
No outro canto do sótão, o pai entoava “Ó Pequena
Aldeia de Belém” enquanto fazia sua surpresa.
No porão, Emília e Tiago remexeram algumas
caixas cheias de todo tipo de coisas.
--Olha Tiago, podemos fazer um grande e lindo
cartão de Natal para a mamãe com este papel bri-
lhante e glitter.
--Ah, legal – exclamou Tiago – puxando um car-
tão postal com uma gravura de Maria e o Menino
Jesus. – Também podemos usar esta gravura.
--Perfeito! E o que poderíamos fazer para o pa-
pai? – perguntou Emília entusiasmada.
--Olha, acho que poderia arrumar este velho
presépio e colocá-lo debaixo da árvore. Seria uma
surpresa para ele. Acho que consigo! – disse Tiago.
A casa da família logo estava cheia de atividade.
Tiago e Emília no porão e a mãe e o pai no sótão,
todos trabalhando afincadamente sem saber o que
os outros estavam fazendo.
v v v
De uma ponta à outra da rua onde morava a
família Silva, se viam luzes de Natal piscando nas
janelas. O cheiro de peru assado e tortas exalava
de todo o lado. No quarteirão seguinte, morava a
família Marques. Os Marques estavam todos senta-
dos confortavelmente ao redor da mesa de jantar,
descansando depois de uma farta ceia de Natal. A
casa estava lindamente enfeitada de cima a baixo
com decorações de Natal e a porta fora enfeitada
com azevinho.
Júlia, a única filha dos Marques, estava senta-
da com a mãe, saboreando os deliciosos biscoitos
de Natal que haviam feito.
--Mamãe, tem algo que podemos fazer para
os meus amigos, Emília e Tiago? Provavelmente
eles não têm muita coisa este Natal.
--Imagino. Com o Sr. Silva incapacitado de tra-
balhar, devem estar passando momentos difíceis.
Você tem alguma coisa em mente, querida? – per-
guntou a Sra. Marques.
--Sim. Eu tenho uma ideia – disse Júlia um
pouco hesitante – mas não sabia o que você ia
achar.
Júlia contou a ideia para a mãe.
--Acho ótimo – disse a Sra. Marques. --Vamos
precisar começar logo, porque está ficando tarde.
Enquanto isso, o Sr. Marques estava sentado
na frente da lareira, cantarolando “Eu Sonho
com um Natal Branco.” Foi interrompido por Jú-
lia, que veio pulando da cozinha.
--Papai, o senhor podia pegar os cestos de vime
para mim, que estão na entrada? – pediu Júlia.
--Mas querida, está frio e nevando – respondeu
ele. – Provavelmente tem um monte de neve na
frente deles! É assim tão importante?
--Ah sim, papai, muito importante! – exclamou ela.
--Tudo bem, então. Considere isto uma parte
do meu presente para você – disse ele alegremen-
te, enquanto colocava o casaco e as botas.
--Obrigada, pai! – disse Júlia enquanto ele saia
pela porta.
v v v
No sótão, o Sr. e a Sra. Silva continuavam tra-
balhando a todo o vapor.
No final, vai ser um Natal maravilhoso, pen-
sou a Sra. Silva, enquanto dava os últimos reto-
ques na boneca que estava fazendo para Emília.
O Sr. Silva olhou ternamente para a esposa.
--O que você acha? Será que ele vai gostar? –
perguntou, mostrando-lhe o produto final.
--Está lindo, querido! Tenho certeza que ele vai
amar – disse ela.
Sorrindo com a aprovação dela, deu uma olha-
da na boneca que a esposa segurava carinhosa-
mente em suas mãos.
--Parece de fábrica – disse ele, elogiando a es-
posa. – Não sei como você fez, mas está linda.
v v v
O relógio deu onze e meia. A Sra. Marques
abriu o forno e tirou outra bandeja de biscoi-
tos.
Bem que eu estava me interrogando por que
havia feito tantos bolos e biscoitos, pensou
para si mesma. Júlia terminou de embalar os
diferentes biscoitos e doces que haviam prepa-
rado e depois correu para a sala para ver se o
pai tinha voltado.
Momentos depois a porta se abriu e ele apa-
receu, coberto de neve da cabeça aos pés.
--Aqui estão, querida—disse ele, colocando
os cestos de vime sobre a mesa.
--Papai, você é maravilhoso – respondeu Jú-
lia, e deu-lhe um beijo. – Gostaria de nos ajudar
a enchê-los?
O Sr. Marques riu.
--Tudo bem. Traga as coisas para perto da la-
reira, onde está mais quente, e eu te ajudo.
v v v
De volta na casa da família Silva, Tiago e Emí-
lia puseram a pequena mesa de madeira debai-
xo da árvore e colocaram as figuras de Maria,
José e os reis magos ao redor da manjedoura
onde Jesus estava deitado. Do lado do presépio,
Emília colocou o colorido cartão de Natal que
ela havia feito com tanto amor.
--Onde será que o papai e a mamãe estão? –
interrogou-se Tiago, enquanto punha um peda-
cinho de algodão por baixo de Jesus.
O presépio que ele havia consertado deu vida
ao ambiente. Agora parecia muito mais que era
Natal.
Justo nesse momento ouviram passos na es-
cada, e o pai e a mãe cantando lindamente em
harmonia “O Primeiro Natal”.
--Eles estão vindo – sussurrou Emília para
Tiago, que sorriram de orelha a orelha.
--Oi crianças! – disse a mãe alegremente, en-
trando na sala. – Porque vocês não se arrumam
para deitar e depois voltam aqui para uma linda
história de Natal todos juntos? O que acham?
--Tudo bem, mamãe – disseram, dirigindo-se
para as escadas, torcendo para que os pais vis-
sem logo o que eles tinham feito.
Assim que as crianças saíram de vista, os
pais trouxeram seus presentes do sótão e diri-
giram-se para a árvore.
--Veja só, querido! – disse a mãe quando viu o relu-
zente cartão de Natal e o lindo presépio.
A mamãe ficou comovida com a amabilidade das crian-
ças, e o pai ficou orgulhoso com o belo trabalho que Tia-
go fizera para dar vida ao presépio para mais um Natal.
--Nós temos filhos maravilhosos, não temos? -- disse
a mãe.
Então, quando o relógio deu meia noite, ouviu-se a
campainha da porta.
--Quem será que está na porta a esta hora da noite? –
perguntou o pai enquanto abria a porta.
--Surpresa! – disseram Júlia e a Sra. Marques em
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--… e Feliz Natal, acrescentou o Sr. Marques, esten-
dendo a mão para o Sr. Silva.
Ao mesmo tempo, Tiago e Emília desceram a esca-
da correndo, de pijama. Como ficaram surpresos ao ver
todas as coisas gostosas que a família Marques havia
trazido: lindos cestos enfeitados com fitas vermelhas,
repletos de todo tipo de biscoitos e outras coisas deli-
ciosas.
--Façam o favor de entrar – disse a Sra. Silva, abrindo
a porta para a família Marques entrar e sair do frio.
--Bem, não podemos ficar muito tempo, mais temos
algo mais para as crianças.
Emília e Tiago logo levantaram os olhos curiosos, e
seguiam os convidados até à sala.
--Aqui Emília, isto é para você – disse Júlia, entregan-
do um pequeno pacote à amiga. – Pode abri-lo!
--Oh, o que é? – perguntou Emília, enquanto tirava o
papel.
--São canetas hidrocor – respondeu Júlia enquanto
Emília as tirava do embrulho. – Sei que você gosta de
colorir.
--Muito obrigada – disse Emília. E abraçou a amiga.
E para você, Tiago – disse Júlia com um gran-
de sorriso. – Tenho algo muito especial! Papai?
Nesse momento, o Sr. Marques entrou com o
último cesto, coberto com um tecido verde e um
grande laço vermelho amarrado na alça.
Tiago arregalou os olhos como nunca antes,
olhando fixamente para o cesto e se interrogan-
do o que tinha dentro. De repente, apareceu ou-
tro par de olhos e a cabeça de um cachorrinho
bonitinho saiu de debaixo do tecido.
--Um cachorrinho! –Exclamou Tiago. –Para mim?
O Sr. Marques fez que sim com a cabeça, ama-
velmente. –E também trouxemos um saco gigan-
te de comida para filhote!
--Puxa! Muito obrigado, Sr. Marques! – disse
Tiago, olhando para o pai, que acenou afirmati-
vamente.
--Bem, nós precisamos ir – disse a Sra. Mar-
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deixar de desejar-lhes Feliz Natal.
--Estou muito agradecida – disse a Sra. Silva,
com os olhos ainda em lágrimas. –- Muito agra-
decida mesmo!
--E Feliz Natal para vocês também – acres-
centou o Sr. Marques.
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ao caminhar para casa sob o céu estrelado.
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se Júlia sorrindo.
--Faz sim! Precisamos fazer isso mais vezes –
disse ela pensativa.
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disse o Sr. Marques, e todos concordaram.
v v v
A família Silva se reuniu de novo na sala.
Emília olhou para a árvore e reparou que ti-
nha uma linda boneca debaixo dela, quase
igual à que havia visto na loja do centro da
cidade. Olhou para a mãe que acenou afirma-
tivamente com a cabeça e sorriu. Ela deixou as
canetinhas hidrocor que Júlia tinha lhe dado
e correu para a árvore, para abraçar seu novo
presente.
Era um presente muito melhor do que
a boneca da loja, porque sabia que a mãe
a tinha feito exatamente para ela.
--Muito obrigada, mamãe. É linda!
Depois, Tiago também reparou no seu
presente.
--Uma carrocinha! Agora posso levar
o cachorrinho para passear. Vai ser mui-
to divertido! Obrigado, papai! É perfeita!”
O entusiasmo de Tiago e a alegria que
brilhava em seus olhos foi recompensa
suficiente para o Sr. Silva, que mal con-
seguia conter as lágrimas. E seu orgulho
de pai estava estampado no rosto.
A Sra. Silva trouxe a cidra que havia
guardado para o Natal, para saborearem
junto com os biscoitos e outros lanches
que os Marques haviam trazido. Ali sen-
tados ao redor da sua pequena árvore
de Natal, agradeciam ao Senhor por seu
amor e desvelo por eles.
Enquanto Emília segurava a boneca e
Tiago fazia carinho na cabeça do cachor-
rinho, a Sra. Jones abriu a velha Bíblia
da família e começou a ler a história do
Natal. O Sr. Silva observava a cena com
grande alegria. Era um Natal muito feliz,
e a paz que veio sobre eles naquela noite
de Natal perdurou por muito tempo.
S&S link: Formação de caráter: Valores e virtudes:
Generosidade-1e
Autor desconhecido. Ilustrado por Mike D.
Colorido e design de Roy Evans.
Publicado no My Wonder Studio.
Copyright © 2019 por A Família Internacional

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Uma Noite de Natal Muito Especial

  • 1. Uma Noite de Natal Muito Especial Faltavam apenas dois dias para o Natal! Mas o en- tusiasmo havia esfriado um pouco no lar de Emília, de sete anos, e seu irmão Tiago, de oito. Seu pai, o Sr. Silva, precisou parar de trabalhar nas minas de carvão devido a problemas de saúde, e a mãe também não estava conseguindo arrumar trabalho fixo. Agora, a família estava sobreviven- do com o auxílio de doença, que não era suficiente para cobrir as necessidades básicas de uma família de quatro pessoas. Apesar da mãe ganhar um pouco de dinheiro extra fazendo consertos em roupas, mal tinham comida suficiente na mesa. Parecia que iam ter que abrir mão do jantar de Natal e doces espe- ciais que costumavam fazer, e certamente não con- seguiriam comprar presentes. Emília sonhara ganhar certa boneca que vira na vitrine de uma loja. Tiago gostaria de ganhar um ca- chorrinho, mas o pai logo disse que um cachorro come demais e não conseguiriam comprar comida para eles e o cachorro. Na véspera de Natal, Tiago e Emília passaram a maior parte da tarde brincando do lado de fora, na neve que acabara de cair. À noite, a família se reuniu para fazer decorações para sua pequena árvore de Natal. Fizeram cordões de pipoca que colocaram nos ramos da árvore e algumas pequenas decorações que haviam guardado de anos anteriores.
  • 2. Era tradição da família decorarem a árvo- re juntos na noite de Natal. E depois, quando dava meia noite, trocavam presentes e cantavam canções natalinas, enquanto tomavam cidra de maçã quente aromatizada com canela. Mas este ano, faltava um pouco da alegria que geralmente acompanhava o Natal. A mãe serviu um jantar simples de puré de batata e frango grelhado, e parecia haver um silêncio maior do que o de costume. Depois do jantar, levantaram a mesa e Emília e Tiago foram terminar as de- corações de Natal, enquanto cantavam baixinho músicas de Natal. Quando terminou de arrumar a cozinha, a mãe foi para o quarto, ajoelhou-se junto à cama e orou: --Jesus, o Natal é o Seu dia, e Você é a coisa mais importante, mas me sinto mal pelas crian- ças. O Senhor sabe o quanto elas esperam por este dia. O que podemos fazer? Queremos fazê -las felizes. Nos ajude, por favor! O Sr. Silva, que seguira a esposa até o quarto, ouviu sua oração e juntou-se a ela: --Sim, Senhor, mostre-nos o que fazer. Preci- samos de Você! Depois de alguns momentos de silêncio, a mãe levantou-se de supetão com um sorriso no rosto. --Pensei em algo! -- disse ela. Chegou mais perto do marido e lhe contou sua ideia com grande entusiasmo. Depois, subiram juntos a pequena escada que levava ao sótão. v v v Na sala de estar, Tiago e Emília estavam sen- tados olhando para a árvore. --Acho que não tem muito mais que possamos fazer – disse Emília suspirando. – Parece mais um cabide de casacos do que uma árvore. O pensamento a fez sorrir e de repente ambos começaram a rir à gargalhadas. --Temos que pensar em alguma coisa para dar de presente para o papai e a mamãe – disse Tia- go. – Ainda temos algumas horas antes da meia- noite. Deve ter alguma coisa que possamos fazer. Ambos ficaram pensando, e então Emília ex- clamou: --Já sei. Venha, Tiago! Ela levantou-se e dirigiu-se para o porão, se- guida de Tiago.
  • 3. Enquanto isso, a mamãe sentou-se na máquina de costura e começou a costurar a todo o vapor. No outro canto do sótão, o pai entoava “Ó Pequena Aldeia de Belém” enquanto fazia sua surpresa. No porão, Emília e Tiago remexeram algumas caixas cheias de todo tipo de coisas. --Olha Tiago, podemos fazer um grande e lindo cartão de Natal para a mamãe com este papel bri- lhante e glitter. --Ah, legal – exclamou Tiago – puxando um car- tão postal com uma gravura de Maria e o Menino Jesus. – Também podemos usar esta gravura. --Perfeito! E o que poderíamos fazer para o pa- pai? – perguntou Emília entusiasmada. --Olha, acho que poderia arrumar este velho presépio e colocá-lo debaixo da árvore. Seria uma surpresa para ele. Acho que consigo! – disse Tiago. A casa da família logo estava cheia de atividade. Tiago e Emília no porão e a mãe e o pai no sótão, todos trabalhando afincadamente sem saber o que os outros estavam fazendo. v v v De uma ponta à outra da rua onde morava a família Silva, se viam luzes de Natal piscando nas janelas. O cheiro de peru assado e tortas exalava de todo o lado. No quarteirão seguinte, morava a família Marques. Os Marques estavam todos senta- dos confortavelmente ao redor da mesa de jantar, descansando depois de uma farta ceia de Natal. A casa estava lindamente enfeitada de cima a baixo com decorações de Natal e a porta fora enfeitada com azevinho.
  • 4. Júlia, a única filha dos Marques, estava senta- da com a mãe, saboreando os deliciosos biscoitos de Natal que haviam feito. --Mamãe, tem algo que podemos fazer para os meus amigos, Emília e Tiago? Provavelmente eles não têm muita coisa este Natal. --Imagino. Com o Sr. Silva incapacitado de tra- balhar, devem estar passando momentos difíceis. Você tem alguma coisa em mente, querida? – per- guntou a Sra. Marques. --Sim. Eu tenho uma ideia – disse Júlia um pouco hesitante – mas não sabia o que você ia achar. Júlia contou a ideia para a mãe. --Acho ótimo – disse a Sra. Marques. --Vamos precisar começar logo, porque está ficando tarde. Enquanto isso, o Sr. Marques estava sentado na frente da lareira, cantarolando “Eu Sonho com um Natal Branco.” Foi interrompido por Jú- lia, que veio pulando da cozinha. --Papai, o senhor podia pegar os cestos de vime para mim, que estão na entrada? – pediu Júlia. --Mas querida, está frio e nevando – respondeu ele. – Provavelmente tem um monte de neve na frente deles! É assim tão importante? --Ah sim, papai, muito importante! – exclamou ela. --Tudo bem, então. Considere isto uma parte do meu presente para você – disse ele alegremen- te, enquanto colocava o casaco e as botas. --Obrigada, pai! – disse Júlia enquanto ele saia pela porta. v v v No sótão, o Sr. e a Sra. Silva continuavam tra- balhando a todo o vapor. No final, vai ser um Natal maravilhoso, pen- sou a Sra. Silva, enquanto dava os últimos reto- ques na boneca que estava fazendo para Emília. O Sr. Silva olhou ternamente para a esposa. --O que você acha? Será que ele vai gostar? – perguntou, mostrando-lhe o produto final. --Está lindo, querido! Tenho certeza que ele vai amar – disse ela. Sorrindo com a aprovação dela, deu uma olha- da na boneca que a esposa segurava carinhosa- mente em suas mãos. --Parece de fábrica – disse ele, elogiando a es- posa. – Não sei como você fez, mas está linda. v v v
  • 5. O relógio deu onze e meia. A Sra. Marques abriu o forno e tirou outra bandeja de biscoi- tos. Bem que eu estava me interrogando por que havia feito tantos bolos e biscoitos, pensou para si mesma. Júlia terminou de embalar os diferentes biscoitos e doces que haviam prepa- rado e depois correu para a sala para ver se o pai tinha voltado. Momentos depois a porta se abriu e ele apa- receu, coberto de neve da cabeça aos pés. --Aqui estão, querida—disse ele, colocando os cestos de vime sobre a mesa. --Papai, você é maravilhoso – respondeu Jú- lia, e deu-lhe um beijo. – Gostaria de nos ajudar a enchê-los? O Sr. Marques riu. --Tudo bem. Traga as coisas para perto da la- reira, onde está mais quente, e eu te ajudo. v v v De volta na casa da família Silva, Tiago e Emí- lia puseram a pequena mesa de madeira debai- xo da árvore e colocaram as figuras de Maria, José e os reis magos ao redor da manjedoura onde Jesus estava deitado. Do lado do presépio, Emília colocou o colorido cartão de Natal que ela havia feito com tanto amor. --Onde será que o papai e a mamãe estão? – interrogou-se Tiago, enquanto punha um peda- cinho de algodão por baixo de Jesus. O presépio que ele havia consertado deu vida ao ambiente. Agora parecia muito mais que era Natal. Justo nesse momento ouviram passos na es- cada, e o pai e a mãe cantando lindamente em harmonia “O Primeiro Natal”. --Eles estão vindo – sussurrou Emília para Tiago, que sorriram de orelha a orelha. --Oi crianças! – disse a mãe alegremente, en- trando na sala. – Porque vocês não se arrumam para deitar e depois voltam aqui para uma linda história de Natal todos juntos? O que acham? --Tudo bem, mamãe – disseram, dirigindo-se para as escadas, torcendo para que os pais vis- sem logo o que eles tinham feito. Assim que as crianças saíram de vista, os pais trouxeram seus presentes do sótão e diri- giram-se para a árvore.
  • 6. --Veja só, querido! – disse a mãe quando viu o relu- zente cartão de Natal e o lindo presépio. A mamãe ficou comovida com a amabilidade das crian- ças, e o pai ficou orgulhoso com o belo trabalho que Tia- go fizera para dar vida ao presépio para mais um Natal. --Nós temos filhos maravilhosos, não temos? -- disse a mãe. Então, quando o relógio deu meia noite, ouviu-se a campainha da porta. --Quem será que está na porta a esta hora da noite? – perguntou o pai enquanto abria a porta. --Surpresa! – disseram Júlia e a Sra. Marques em coro. --… e Feliz Natal, acrescentou o Sr. Marques, esten- dendo a mão para o Sr. Silva. Ao mesmo tempo, Tiago e Emília desceram a esca- da correndo, de pijama. Como ficaram surpresos ao ver todas as coisas gostosas que a família Marques havia trazido: lindos cestos enfeitados com fitas vermelhas, repletos de todo tipo de biscoitos e outras coisas deli- ciosas. --Façam o favor de entrar – disse a Sra. Silva, abrindo a porta para a família Marques entrar e sair do frio. --Bem, não podemos ficar muito tempo, mais temos algo mais para as crianças. Emília e Tiago logo levantaram os olhos curiosos, e seguiam os convidados até à sala. --Aqui Emília, isto é para você – disse Júlia, entregan- do um pequeno pacote à amiga. – Pode abri-lo! --Oh, o que é? – perguntou Emília, enquanto tirava o papel. --São canetas hidrocor – respondeu Júlia enquanto Emília as tirava do embrulho. – Sei que você gosta de colorir. --Muito obrigada – disse Emília. E abraçou a amiga.
  • 7. E para você, Tiago – disse Júlia com um gran- de sorriso. – Tenho algo muito especial! Papai? Nesse momento, o Sr. Marques entrou com o último cesto, coberto com um tecido verde e um grande laço vermelho amarrado na alça. Tiago arregalou os olhos como nunca antes, olhando fixamente para o cesto e se interrogan- do o que tinha dentro. De repente, apareceu ou- tro par de olhos e a cabeça de um cachorrinho bonitinho saiu de debaixo do tecido. --Um cachorrinho! –Exclamou Tiago. –Para mim? O Sr. Marques fez que sim com a cabeça, ama- velmente. –E também trouxemos um saco gigan- te de comida para filhote! --Puxa! Muito obrigado, Sr. Marques! – disse Tiago, olhando para o pai, que acenou afirmati- vamente. --Bem, nós precisamos ir – disse a Sra. Mar- ques. – Já está bem tarde, mas não queríamos deixar de desejar-lhes Feliz Natal. --Estou muito agradecida – disse a Sra. Silva, com os olhos ainda em lágrimas. –- Muito agra- decida mesmo! --E Feliz Natal para vocês também – acres- centou o Sr. Marques. A família Marques sentia-se ainda mais feliz ao caminhar para casa sob o céu estrelado. --Dar nos faz sentir bem, não é mamãe? – dis- se Júlia sorrindo. --Faz sim! Precisamos fazer isso mais vezes – disse ela pensativa. --Seria uma boa meta para o próximo ano – disse o Sr. Marques, e todos concordaram. v v v A família Silva se reuniu de novo na sala. Emília olhou para a árvore e reparou que ti- nha uma linda boneca debaixo dela, quase igual à que havia visto na loja do centro da cidade. Olhou para a mãe que acenou afirma- tivamente com a cabeça e sorriu. Ela deixou as canetinhas hidrocor que Júlia tinha lhe dado e correu para a árvore, para abraçar seu novo presente.
  • 8. Era um presente muito melhor do que a boneca da loja, porque sabia que a mãe a tinha feito exatamente para ela. --Muito obrigada, mamãe. É linda! Depois, Tiago também reparou no seu presente. --Uma carrocinha! Agora posso levar o cachorrinho para passear. Vai ser mui- to divertido! Obrigado, papai! É perfeita!” O entusiasmo de Tiago e a alegria que brilhava em seus olhos foi recompensa suficiente para o Sr. Silva, que mal con- seguia conter as lágrimas. E seu orgulho de pai estava estampado no rosto. A Sra. Silva trouxe a cidra que havia guardado para o Natal, para saborearem junto com os biscoitos e outros lanches que os Marques haviam trazido. Ali sen- tados ao redor da sua pequena árvore de Natal, agradeciam ao Senhor por seu amor e desvelo por eles. Enquanto Emília segurava a boneca e Tiago fazia carinho na cabeça do cachor- rinho, a Sra. Jones abriu a velha Bíblia da família e começou a ler a história do Natal. O Sr. Silva observava a cena com grande alegria. Era um Natal muito feliz, e a paz que veio sobre eles naquela noite de Natal perdurou por muito tempo. S&S link: Formação de caráter: Valores e virtudes: Generosidade-1e Autor desconhecido. Ilustrado por Mike D. Colorido e design de Roy Evans. Publicado no My Wonder Studio. Copyright © 2019 por A Família Internacional