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A CRISE DE IDENTIDADE E O DRAMA DA
SOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO
RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br
v Sei personaggi in cerca d’autore
Luigi Pirandello
v Um sopro de vida
Clarice Lispector
ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E
PIRANDELLO
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FENOMENOLOGIA
ü  Fenomenologia: estudo da consciência e dos objetos da
consciência.
ü  Fenômeno: aquilo que se apresenta ou que se mostra.
ü  Fenômenos da consciência (criação de personagens): devem ser
estudados em si mesmos (crise de identidade dos personagens)
	
   	
  	
  
ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E
PIRANDELLO
RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br	
  
ü  Consciência: tudo que podemos saber do mundo
resume-se a esses fenômenos, a esses objetos
ideais que existem na nossa mente.
ü  Os objetos da Fenomenologia são dados
absolutos apreendidos em intuição pura, com o
propósito de descobrir estruturas essenciais dos
atos (noesis) e as entidades objetivas que
correspondem a elas (noema).
ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E
PIRANDELLO
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EXISTENCIALISMO
ü  A experiência interior ou subjetiva é considerada mais
importante do que a verdade "objetiva", ou seja, busca-se a
elucidação da existência humana (a subjetividade).
ü  O homem se faz em sua própria existência: “no homem, a
existência precede a essência”. O ser do homem se define
pela inserção da existência num horizonte temporal, histórico.
ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E
PIRANDELLO
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ü  O mundo, como nós o conhecemos, é irracional e absurdo. A morte,
como significado concreto da finitude humana, é o parâmetro-limite para
a criação e recriação do projeto humano.
ü  A falta de sentido, a liberdade conseqüente da indeterminação, a ameaça
permanente de sofrimento, dá origem à ansiedade, à descrença em si
mesmo e ao desespero. Esta situação, considerada na sua singularidade,
gera a angústia de um existir devorado pelo tempo.
ü  Para Heidegger, o ser habita a linguagem poética e criadora, na qual se
pode lembrá-lo conjuntamente, a fim de não cair no esquecimento.
Elevar-se até o ser seria “habitar” nele por meio da literatura.
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PIRANDELLO
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ü  A visão da vida pirandelliana era baseada sobre o
contraste entre a vida (fluir ininterrupto) e as formas
(nas quais o homem é obrigado a enquadrar-se).
ü  O homem é um prisioneiro dos esquemas e a única
solução é a desconstrução do seu próprio ser. Essa
desconstrução resulta na criação de seis personagens
que, ao serem criados na mente do autor, são, pelo
mesmo, impedidos de representarem seus dramas.
	
  
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PIRANDELLO
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Pai – Queremos viver! (SP, p.285)
Pai – ... ao menos por um momento, nos
senhores. (SP, p.286)
Pai – está em nós. O drama está em nós;
somos nós! E é grande a nossa impaciência, o
nosso desejo de representá-lo, impulsionando
que somos pela Paixão que ferve dentro de
nós e não nos dá trégua! (SP, p.286)
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ü  Representar a existência é o próprio ato de viver.
ü  A crise de identidade acontece mediante a possibilidade de
escolha, a liberdade de viver e o fato de serem impedidos, pelo
próprio autor, bem como pela sociedade (representada pelo
grupo de teatro).
ü  O fato de não poderem realizar, pelo menos uma vez, tal
representação dramática, torna angustiante o “estar vivo”, pois
são personagens que possuem vida própria e que são reais,
enquanto fruto da imaginação do autor (Pirandello).
	
  
	
  
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Ø  Pai – Para mim, o drama está todo nisso: na convicção que
tenho de que cada um de nós julga ser “um”, o que não é
verdade, porque é “muitos”; tantos quantas são as
possibilidades de ser que existem em nós: “um” com este;
“um” com aquele, completamente diferentes! E, no
entanto, com a ilusão de ser sempre “um para todos”, e
sempre “aquele um” que acreditamos ser em cada ato
nosso. Mas não é verdade! (...) é isso que dá ao drama um
enorme valor. (p.304)
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ü  O texto teatral explora:
1.  o falimento da linguagem como meio de comunicação autêntica;
2.  as múltiplas facetas da personalidade;
3.  o trágico conflito entre forma e vida.
ü  Sei personaggi in cerca d’autore é uma crítica da tradição da piéce-bein-
faite, e um exercício de desconstrução determinista, que demonstra como
o teatro é uma arte impossível: os personagens, criação exclusiva da
imaginação do artista, não podem viver no interno das restrições
materiais do teatro, evidenciando assim, a eternidade da obra artística,
que, ao ser criada, não “morre” mais. A efemeridade da existência
humana se prolonga e se eterniza na obra de arte.
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ü  Segundo Pirandello, “Tutto ciò che vive, per
il fatto che vive, ha forma, e per ciò stesso
deve morire: tranne l’opera d’arte, che
appunto vive per sempre, in quanto è forma”.
O tempo desaparece, porque tanto em Um
Sopro de Vida como em Sei Personaggi in
Cerca d’Autore, a vida é um “átimo” de
existência que precisa ser revelado.
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ü  Um sopro de vida de Clarice Lispector dramatiza o processo de
criação, a relação entre criador e criatura.
ü  Lispector revela os conflitos de um autor-personagem com suas
próprias “pulsações” e o quanto é doloroso aceitá-los e deixá-los
fluir.
ü  Ângela Pralini, criada para libertar o autor de seus fantasmas,
cumpre o destino de ser “o sopro de vida” de um escritor.
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Ângela – (...) Sinto que sou impulsionada? Por quem? (SV, p.95)
Autor – o drama de Ângela é o drama de todos: equilibrar-se no
instável. (SV, p.63)
Ângela – eu sou uma atriz para mim. Eu finjo que sou uma
determinada pessoa mas na realidade não sou nada. (SV, p.40)
Ângela – eu sou uma “atriz”, apareço, digo o que sei e saio do palco.
Que mais pode querer uma pessoa rica e dona de uma mecânica
inteligente alta como a de um supercomputador? (SV, p.68)
Autor – (...) mas dei-lhe tal forma à minha vida que ela me parece
mais real do que eu. (SV, p.45)
Autor – (...) mas meu reflexo não estava num espelho, mas refletia
uma outra pessoa que não eu. (SV, p.27)
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Autor – por causa desse sonho é que inventei Ângela como meu
reflexo? (...) Ângela por enquanto tem uma tarja sobre o rosto que
lhe esconde a identidade. (SV, p.27)
Autor – À medida que ela for falando vai tirando a tarja – até o rosto nu.
Sua cara fala rude e expressiva. Antes de desvendá-la lavarei os
ares com chuva e amaciarei o terreno para a lavoura. (SV, p.27)
Autor – (...) sua vida é tão irreal como a vida de quem porventura me
lesse. (SV, p.27)
Autor – (...) Ângela é um espelho (SV, p.28)
Autor – (...) depois que eu morrer Ângela continuará a vibrar. (SV, p.28)
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Autor – (...) Ângela é mais do que eu mesmo. Ângela não sabe que é
personagem. Aliás, eu também talvez seja personagem de mim
mesmo. Será que Ângela sente que é um personagem? Porque,
quanto a mim, sinto de vez em quando que sou o personagem de
alguém. É incomodo ser dois: eu para mim e eu para os outros.
Eu moro na minha ermida de onde apenas saio para existir em
mim: Ângela Pralini. Ângela é minha necessidade. (SV, p.29)
Autor – Ângela é o meu personagem mais quebradiço. Se é que
chega a ser personagem: é mais uma demonstração de vida
além-escritura como além-vida e além-palavra. (SV, p.38).
ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E
PIRANDELLO
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ü  A Redução Eidética visa à elucidação de vivências (a emoção, a percepção, a
aprendizagem verdadeira ou a imaginação) a partir da experiência comum.
Vivência é todo o ato psíquico.
ü  A Fenomenologia, ao envolver o estudo de todas as vivências, tem que englobar o
estudo dos objetos das vivências, porque as vivências são intencionais e nelas é
essencial a referência a um objeto.
ü  Nos dois livros as vivências dos personagens são almejadas por meio da
representação dos seus papéis, dentro dos seus dramas (sei personaggi) e por
meio da escrita ou ato de escrever (Autor e Ângela Pralini) veículo pelo qual há,
para a personagem, o fluxo de pensamento e idéias.
ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E
PIRANDELLO
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ü  Nesse engenho artístico, o alocutário (em Pirandello, o
diretor, os atores e os próprios personagens; em
Clarice, o AUTOR, Ângela Pralini ou o próprio leitor
virtual) co-participa no advento da vida enquanto
partilham as mesmas angústias do vir-a-ser. Em ambas
as situações os seres existenciais vivem o momento
presente, mergulhados num projeto contínuo cujo fim é
a morte.	
  	
  
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PIRANDELLO
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Ângela – (...) o que escrevo agora não é para ninguém: é
diretamente para o próprio escrever, esse escrever
consome o escrever. (SV, p.78)
v  "Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere
qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a
gente não está querendo alterar as coisas. A gente está
q u e r e n d o d e s a b r o c h a r d e u m m o d o o u d e
outro...“ (Clarice Lispector)
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PIRANDELLO
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Autor – Eu não escrevo por querer não. Eu escrevo porque preciso.
Senão o que fazer de mim. (...) Quase não sei o que sinto, se na
verdade sinto. Que não existe passa a existir um nome. Eu
escrevo para fazer existir e para existir-me. Desde criança
procuro o sopro da palavra o que dá vida ao sussurros. Só não
me tornei um verdadeiro escritor porque me perco demais entre
as vidas e minha vida. E porque também preciso pôr ordem na
minha vida, nesse caos de que é feita essa vida grave e
inassimilável. Não consigo me associar à minha vida. (SV, p.
96,97)
ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E
PIRANDELLO
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Pai – (...) quando os personagens são vivos, de fato vivos, diante do
seu autor, este não faz outra coisa a não ser segui-los, nas
palavras, nos gestos que eles lhe propõem. E necessário que ele
os queria como eles querem ser; e ai dele se não fizer isso!
Quando um personagem nasce, adquire logo tal independência,
até mesmo em relação ao seu autor, pode ser imaginado por
todos, em outras várias situações, nas quais o autor nem pensou
colocá-lo, e adquirir também, às vezes, um significado que o
autor jamais lhe pensou dar! (SP, p.352)
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PIRANDELLO
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Pai – (...) imagine, para um personagem, a desgraça que
lhe contei, de ter nascido vivo na fantasia de um
autor que depois quis lhe negar a vida, e diga-me se
esse personagem, assim abandonado, vivo e sem
vida, não tem razão de fazer o que estamos fazendo
nós, agora, aqui, diante dos senhores, depois de o ter
feito, durante muito tempo, acredite, diante dele, para
convencê-lo, para exortá-lo, aparecendo-lhe ora eu,
ora ela, ora aquela pobre mãe... (SP, ....)
ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E
PIRANDELLO
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Autor – (...) mas meus personagens não
têm culpa disso (medo) e eu os trato o
melhor possível. Eles vêm de lugar
nenhum. São a inspiração. Inspiração
não é loucura. É Deus (...) E a loucura é
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A crise de identidade

  • 1. A CRISE DE IDENTIDADE E O DRAMA DA SOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br v Sei personaggi in cerca d’autore Luigi Pirandello v Um sopro de vida Clarice Lispector
  • 2. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   FENOMENOLOGIA ü  Fenomenologia: estudo da consciência e dos objetos da consciência. ü  Fenômeno: aquilo que se apresenta ou que se mostra. ü  Fenômenos da consciência (criação de personagens): devem ser estudados em si mesmos (crise de identidade dos personagens)      
  • 3. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   ü  Consciência: tudo que podemos saber do mundo resume-se a esses fenômenos, a esses objetos ideais que existem na nossa mente. ü  Os objetos da Fenomenologia são dados absolutos apreendidos em intuição pura, com o propósito de descobrir estruturas essenciais dos atos (noesis) e as entidades objetivas que correspondem a elas (noema).
  • 4. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   EXISTENCIALISMO ü  A experiência interior ou subjetiva é considerada mais importante do que a verdade "objetiva", ou seja, busca-se a elucidação da existência humana (a subjetividade). ü  O homem se faz em sua própria existência: “no homem, a existência precede a essência”. O ser do homem se define pela inserção da existência num horizonte temporal, histórico.
  • 5. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   ü  O mundo, como nós o conhecemos, é irracional e absurdo. A morte, como significado concreto da finitude humana, é o parâmetro-limite para a criação e recriação do projeto humano. ü  A falta de sentido, a liberdade conseqüente da indeterminação, a ameaça permanente de sofrimento, dá origem à ansiedade, à descrença em si mesmo e ao desespero. Esta situação, considerada na sua singularidade, gera a angústia de um existir devorado pelo tempo. ü  Para Heidegger, o ser habita a linguagem poética e criadora, na qual se pode lembrá-lo conjuntamente, a fim de não cair no esquecimento. Elevar-se até o ser seria “habitar” nele por meio da literatura.
  • 6. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   ü  A visão da vida pirandelliana era baseada sobre o contraste entre a vida (fluir ininterrupto) e as formas (nas quais o homem é obrigado a enquadrar-se). ü  O homem é um prisioneiro dos esquemas e a única solução é a desconstrução do seu próprio ser. Essa desconstrução resulta na criação de seis personagens que, ao serem criados na mente do autor, são, pelo mesmo, impedidos de representarem seus dramas.  
  • 7. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   Pai – Queremos viver! (SP, p.285) Pai – ... ao menos por um momento, nos senhores. (SP, p.286) Pai – está em nós. O drama está em nós; somos nós! E é grande a nossa impaciência, o nosso desejo de representá-lo, impulsionando que somos pela Paixão que ferve dentro de nós e não nos dá trégua! (SP, p.286)
  • 8. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   ü  Representar a existência é o próprio ato de viver. ü  A crise de identidade acontece mediante a possibilidade de escolha, a liberdade de viver e o fato de serem impedidos, pelo próprio autor, bem como pela sociedade (representada pelo grupo de teatro). ü  O fato de não poderem realizar, pelo menos uma vez, tal representação dramática, torna angustiante o “estar vivo”, pois são personagens que possuem vida própria e que são reais, enquanto fruto da imaginação do autor (Pirandello).    
  • 9. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   Ø  Pai – Para mim, o drama está todo nisso: na convicção que tenho de que cada um de nós julga ser “um”, o que não é verdade, porque é “muitos”; tantos quantas são as possibilidades de ser que existem em nós: “um” com este; “um” com aquele, completamente diferentes! E, no entanto, com a ilusão de ser sempre “um para todos”, e sempre “aquele um” que acreditamos ser em cada ato nosso. Mas não é verdade! (...) é isso que dá ao drama um enorme valor. (p.304)
  • 10. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   ü  O texto teatral explora: 1.  o falimento da linguagem como meio de comunicação autêntica; 2.  as múltiplas facetas da personalidade; 3.  o trágico conflito entre forma e vida. ü  Sei personaggi in cerca d’autore é uma crítica da tradição da piéce-bein- faite, e um exercício de desconstrução determinista, que demonstra como o teatro é uma arte impossível: os personagens, criação exclusiva da imaginação do artista, não podem viver no interno das restrições materiais do teatro, evidenciando assim, a eternidade da obra artística, que, ao ser criada, não “morre” mais. A efemeridade da existência humana se prolonga e se eterniza na obra de arte.
  • 11. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   ü  Segundo Pirandello, “Tutto ciò che vive, per il fatto che vive, ha forma, e per ciò stesso deve morire: tranne l’opera d’arte, che appunto vive per sempre, in quanto è forma”. O tempo desaparece, porque tanto em Um Sopro de Vida como em Sei Personaggi in Cerca d’Autore, a vida é um “átimo” de existência que precisa ser revelado.
  • 12. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   ü  Um sopro de vida de Clarice Lispector dramatiza o processo de criação, a relação entre criador e criatura. ü  Lispector revela os conflitos de um autor-personagem com suas próprias “pulsações” e o quanto é doloroso aceitá-los e deixá-los fluir. ü  Ângela Pralini, criada para libertar o autor de seus fantasmas, cumpre o destino de ser “o sopro de vida” de um escritor.
  • 13. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   Ângela – (...) Sinto que sou impulsionada? Por quem? (SV, p.95) Autor – o drama de Ângela é o drama de todos: equilibrar-se no instável. (SV, p.63) Ângela – eu sou uma atriz para mim. Eu finjo que sou uma determinada pessoa mas na realidade não sou nada. (SV, p.40) Ângela – eu sou uma “atriz”, apareço, digo o que sei e saio do palco. Que mais pode querer uma pessoa rica e dona de uma mecânica inteligente alta como a de um supercomputador? (SV, p.68) Autor – (...) mas dei-lhe tal forma à minha vida que ela me parece mais real do que eu. (SV, p.45) Autor – (...) mas meu reflexo não estava num espelho, mas refletia uma outra pessoa que não eu. (SV, p.27)
  • 14. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   Autor – por causa desse sonho é que inventei Ângela como meu reflexo? (...) Ângela por enquanto tem uma tarja sobre o rosto que lhe esconde a identidade. (SV, p.27) Autor – À medida que ela for falando vai tirando a tarja – até o rosto nu. Sua cara fala rude e expressiva. Antes de desvendá-la lavarei os ares com chuva e amaciarei o terreno para a lavoura. (SV, p.27) Autor – (...) sua vida é tão irreal como a vida de quem porventura me lesse. (SV, p.27) Autor – (...) Ângela é um espelho (SV, p.28) Autor – (...) depois que eu morrer Ângela continuará a vibrar. (SV, p.28)
  • 15. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - duval@fef.br   Autor – (...) Ângela é mais do que eu mesmo. Ângela não sabe que é personagem. Aliás, eu também talvez seja personagem de mim mesmo. Será que Ângela sente que é um personagem? Porque, quanto a mim, sinto de vez em quando que sou o personagem de alguém. É incomodo ser dois: eu para mim e eu para os outros. Eu moro na minha ermida de onde apenas saio para existir em mim: Ângela Pralini. Ângela é minha necessidade. (SV, p.29) Autor – Ângela é o meu personagem mais quebradiço. Se é que chega a ser personagem: é mais uma demonstração de vida além-escritura como além-vida e além-palavra. (SV, p.38).
  • 16. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   ü  A Redução Eidética visa à elucidação de vivências (a emoção, a percepção, a aprendizagem verdadeira ou a imaginação) a partir da experiência comum. Vivência é todo o ato psíquico. ü  A Fenomenologia, ao envolver o estudo de todas as vivências, tem que englobar o estudo dos objetos das vivências, porque as vivências são intencionais e nelas é essencial a referência a um objeto. ü  Nos dois livros as vivências dos personagens são almejadas por meio da representação dos seus papéis, dentro dos seus dramas (sei personaggi) e por meio da escrita ou ato de escrever (Autor e Ângela Pralini) veículo pelo qual há, para a personagem, o fluxo de pensamento e idéias.
  • 17. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   ü  Nesse engenho artístico, o alocutário (em Pirandello, o diretor, os atores e os próprios personagens; em Clarice, o AUTOR, Ângela Pralini ou o próprio leitor virtual) co-participa no advento da vida enquanto partilham as mesmas angústias do vir-a-ser. Em ambas as situações os seres existenciais vivem o momento presente, mergulhados num projeto contínuo cujo fim é a morte.    
  • 18. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   Ângela – (...) o que escrevo agora não é para ninguém: é diretamente para o próprio escrever, esse escrever consome o escrever. (SV, p.78) v  "Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está q u e r e n d o d e s a b r o c h a r d e u m m o d o o u d e outro...“ (Clarice Lispector)
  • 19. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   Autor – Eu não escrevo por querer não. Eu escrevo porque preciso. Senão o que fazer de mim. (...) Quase não sei o que sinto, se na verdade sinto. Que não existe passa a existir um nome. Eu escrevo para fazer existir e para existir-me. Desde criança procuro o sopro da palavra o que dá vida ao sussurros. Só não me tornei um verdadeiro escritor porque me perco demais entre as vidas e minha vida. E porque também preciso pôr ordem na minha vida, nesse caos de que é feita essa vida grave e inassimilável. Não consigo me associar à minha vida. (SV, p. 96,97)
  • 20. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   Pai – (...) quando os personagens são vivos, de fato vivos, diante do seu autor, este não faz outra coisa a não ser segui-los, nas palavras, nos gestos que eles lhe propõem. E necessário que ele os queria como eles querem ser; e ai dele se não fizer isso! Quando um personagem nasce, adquire logo tal independência, até mesmo em relação ao seu autor, pode ser imaginado por todos, em outras várias situações, nas quais o autor nem pensou colocá-lo, e adquirir também, às vezes, um significado que o autor jamais lhe pensou dar! (SP, p.352)
  • 21. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   Pai – (...) imagine, para um personagem, a desgraça que lhe contei, de ter nascido vivo na fantasia de um autor que depois quis lhe negar a vida, e diga-me se esse personagem, assim abandonado, vivo e sem vida, não tem razão de fazer o que estamos fazendo nós, agora, aqui, diante dos senhores, depois de o ter feito, durante muito tempo, acredite, diante dele, para convencê-lo, para exortá-lo, aparecendo-lhe ora eu, ora ela, ora aquela pobre mãe... (SP, ....)
  • 22. ACRISE DE IDENTIDADE E O DRAMADASOBREVIVÊNCIA EM CLARICE E PIRANDELLO RAMANHOLI,Durval - durval@fef.br   Autor – (...) mas meus personagens não têm culpa disso (medo) e eu os trato o melhor possível. Eles vêm de lugar nenhum. São a inspiração. Inspiração não é loucura. É Deus (...) E a loucura é a tentação de ser totalmente o poder. (SV, p.17)