SlideShare a Scribd company logo
1 of 44
LINGUAGEM JURÍDICA
PROFª MSc. ZILDA M. FANTIN
UNIDADE III
SIGNIFICAÇÃO DAS
PALAVRAS
Semântica é o estudo do significado
das palavras. Divide-se em descritiva
ou sincrônica – que estuda a
significação em determinado
momento ou estado das palavras na
língua e histórica ou diacrônica – que
estuda as mudanças de significação
por que passam as palavras no
decurso do tempo.
Por exemplo: as diferentes acepções
que possui a palavra rapariga (em
Portugal, moça do campo, mulher que
está no período da juventude; no
Brasil, concubina, meretriz) operam-
se no plano sincrônico. Vilão
(outrora, camponês, hoje, indigno)
pertence ao âmbito da semântica
histórica (XAVIER, 2001, p. 13).
3.1 NÍVEIS DE VOCABULÁRIO
Níveis de Vocabulário: De acordo com
Garcia (1976, p. 169), Todo indivíduo
medianamente culto dispõe de quatro
tipos de vocabulário: o da língua
falada ou coloquial, o da linguagem
escrita, o de leitura e o de simples
contato. Os incultos ou analfabetos
conhecem certamente apenas o
primeiro.
Os dois primeiros tipos constituem o
nosso vocabulário ativo que serve à
expressão do nosso pensamento. Os
dois últimos representam o nosso
vocabulário passivo que é
responsável apenas pela
compreensão do pensamento alheio.
Vocabulário de linguagem coloquial,
relativamente pequeno, é o de que
nos servimos na vida diária para
satisfazer as necessidades triviais da
comunicação oral. Compõe-se, na
grande maioria, de palavras de teor
concreto, que, ligadas a coisas ou a
situações reais, fluem
espontaneamente na corrente da fala.
Vocabulário da linguagem escrita é
representado pelas palavras que
usamos ocasionalmente na linguagem
escrita, seja literária, ou técnico-
científica seja apenas didática. Seu
acervo é constituído em parte por
palavras do primeiro tipo, acrescidas
de outras que raramente, ou nunca,
circulam na linguagem coloquial.
Vocabulário de leitura compreende
aquelas palavras que pessoalmente
não empregamos nem na língua
literária nem na coloquial, mas cujo
sentido nos é familiar. O vocabulário
de leitura nos permite entender
facilmente uma página impressa sem
necessidade de recorrer ao
dicionário.
Vocabulário de contato abrange
considerável número de palavras
ouvidas ou lidas em situações
diversas, mas cujo significado preciso
nos escapa. São dessas palavras, a
respeito das quais costumamos dizer
“conheço, mas não sei exatamente o
que significam”.
3.2 POLISSEMIA, SINONÍMIA, ANTONÍMIA,
FAMÍLIAS ETIMOLÓGICAS, FAMÍLIAS
IDEOLÓGICAS E CAMPO ASSOCIATIVO
Polissemia: é a variedade de significação
apresentada por uma palavra. Quando uma
palavra adquire, nas frases, sentidos
diferentes, há polissemia.
Ex.: Não pude trocar o pneu do meu carro,
porque o macaco estava quebrado. (macaco
= instrumento para levantar pesos)
O macaco fazia caretas para a criançada.
(macaco = animal).
Sinonímia: Para Xavier (2001,
p. 16), “É a propriedade de
dois ou mais termos poderem
ser empregados um pelo
outro sem prejuízo do
sentido”.
Ex.: sofrer e padecer.
“Em nenhuma língua viva ou morta as
palavras apresentam sentido
absolutamente unívoco. Se os signos
verbais exprimissem apenas uma
coisa, e não mais de uma, ter-se-ia
talvez a linguagem ideal, pelo menos
quanto à clareza, pois a possibilidade
de equívocos e ambiguidades
vocabulares, causa maior de
inúmeros desentendimentos , estaria
eliminada a priori” (XAVIER, 2001, p.
16).
“Resumindo, pode-se dizer que a
polissemia presume a existência de
vários significados para o mesmo
significante, e a sinonímia, a de vários
significantes para o mesmo
significado” (XAVIER, 2001, p. 7).
Antonímia: é a propriedade de dois ou
mais termos apresentarem
significações opostas.
Ex.: grato e ingrato, comum e raro.
Famílias Etimológicas: “Por famílias
etimológicas entende-se um grupo de
vocábulos cognatos, ou seja, originários
de um radical comum. Formam-se
famílias etimológicas através da
agregação, ao radical (ou radicais), de
vários morfemas: afixos (prefixos e
sufixos), desinências, vogal temática,
vogal e consoante de ligação” (XAVIER,
2001, p. 24).
Ex.: leg – do latim legere, ler, colher 
lenda, lendário, legenda, legendário,
legível, colégio.
Famílias Ideológicas: Segundo Xavier
(2001, p. 25), “as palavras podem inter-
relacionar-se, também, pela comunidade
ou afinidade de sentido. Isto é o que se
chama família ideológica, em realidade
um conjunto de termos irmanados pelo
mesmo núcleo de significação, séries de
sinônimos afiliados por uma noção
fundamental comum”.
Ex.: casa, domicílio, habitação, lar,
morada etc.
Campo Associativo: “As palavras se
associam também por uma espécie de
imantação semântica; muito
frequentemente, uma palavra pode
sugerir uma série de outras que, embora
não sinônimas, com elas se relacionam,
em determinada situação ou contexto,
pelo simples e universal processo de
associação de ideias” (GARCIA, 1976, p.
167).
Ex.: A palavra mar pode evocar-nos uma
série de outras não necessariamente
sinônimas como: vastidão, amplidão,
imensidade, infinito, mobilidade,
horizonte etc.
3.3 HOMONÍMIA E PARONÍMIA
Homonímia: Para Xavier (2001, p. 19),
“É a propriedade de duas ou mais
palavras, embora diversas pela
significação, apresentarem a mesma
estrutura fonológica”, isto é, as
palavras homônimas se escrevem ou
se pronunciam de modo idêntico, mas
diferem no sentido. Podem ser:
Homônimos Perfeitos: São aqueles
em que há completa homofonia, isto
é, possuem a mesma grafia e
pronúncia.
Ex.: rio (acidente geográfico) e rio
(forma verbal), livro (verbo) e livro
(subs.).
Homônimos Homógrafos: São formas
que se escrevem com as mesmas
letras, mas têm pronúncias desiguais,
possuem a mesma grafia, mas a
pronúncia é diferente.
Ex.: retorno (ô) (subs.) e retorno (ó)
(v.), governo (é) (v.) e governo (ê)
(subs.).
Homônimos Homófonos: São formas
em que o som permanece o mesmo,
possuem a mesma pronúncia, mas a
escrita é diferente.
Ex.: cozer (cozinhar) e coser
(costurar), concerto (de música) e
conserto (de consertar algo
quebrado).
Paronímia: Segundo Xavier (2001, p.
20), paronímia “É a circunstância da
existência de palavras que se
assemelham quanto à forma, sem
nenhuma relação de significado”, isto é,
palavras que possuem uma pequena
diferença na grafia e na pronúncia.
Ex.: emergir (vir à tona) e imergir
(mergulhar),
descrição (ato de descrever) e
discrição (qualidade ou procedimento de
discreto
3.4 EMPREGO DE ALGUNS
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
MAL / MAU
Mau = adjetivo  contrário de bom.
Mal = advérbio  contrário de bem.
= conjunção  equivalente a
assim que.
= substantivo  quando precedido
de artigo, contrário de o bem.
Ex.: Você é um mau jogador.
(Você é um bom jogador)
Não pense mal das pessoas.
(Não pense bem das pessoas)
Mal chegou e já começou a reclamar.
(Assim que chegou ...)
A corrupção é o mal do Brasil.
(...é o bem do Brasil)
Obs.: BOM e MAU possuem formas
especiais para o comparativo de
superioridade e superlativo: melhor e pior,
mas podemos empregar as formas mais
bom, mais mau quando comparamos duas
qualidades de um mesmo ser. Isto também
vale para grande e pequeno. O advérbio
BEM admite a forma mais bem quando for
de intensidade, acompanha adjetivo.
Ex.: Pedrinho é bom e inteligente, mais
bom que inteligente.
Minha casa é grande e bonita, mais
grande que bonita.
Estou mais bem disposta (adjetivo)
hoje.
MAS / MAIS
a) Mas = conjunção  equivale a porém.
b) Mais = advérbio  contrário de menos
– refere-se a verbo ou a adjetivo.
= pronome  contrário de menos
– refere se a substantivo.
Ex.: A criança caiu, mas não se feriu.
(A criança caiu, porém não se feriu)
Este aluno é o mais inteligente (Adj.)
da classe. (... é o menos inteligente ...)
Eu tenho mais figurinhas (subs.) que você.
(... tenho menos figurinhas ...)
ATRÁS / TRÁS / TRAZ
a) Atrás = preposição  indica lugar.
b) Trás = preposição  indica lugar.
c) Traz = verbo  indica ação de
trazer.
Ex.: A caneta caiu atrás da cadeira.
O menino passou por trás do jardim.
Todos os dias ele traz flores para a
namorada.
DEBAIXO / DE BAIXO
a) De baixo = preposição + adjetivo 
antônimo de alto.
= preposição + substantivo 
antônimo de cima.
b) Debaixo = advérbio  equivale a sob.
Ex.: Você pode tomar este vinho, pois ele é
de baixo teor alcoólico. (de alto teor
alcoólico).
Andei esta rua de baixo a cima. (de
cima a baixo)
Ex.: Debaixo da cama, havia
muitos brinquedos. (sob a
cama ...)
Obs.: embaixo  antônimo -
em cima
abaixo  antônimo -
acima
ONDE / AONDE
a) Onde  quando o verbo pede
preposição em.
b) Aonde  quando o verbo pede
preposição a.
Ex.: Onde você mora? (morar em
algum lugar)
Aonde você vai? (ir a algum lugar)
EM FIM / ENFIM / A FIM / AFINS
a) Em fim  equivale a no final.
b) Enfim  equivale a finalmente.
c) A fim  equivale a finalidade.
d) Afins  equivale a afinidade.
Ex.: Em fim de tarde, nós costumávamos
nos reunir na praça.
(No final da ...)
Eles, enfim, chegaram.
(Eles, finalmente, chegaram)
Ex.: Os alunos se reuniram a
fim de discutir a questão do
aumento.
(Os alunos se reuniram com
a finalidade de ...)
Nós tínhamos opiniões
afins. (Nós tínhamos
afinidade nas opiniões)
SE NÃO / SENÃO
a) Se não = conjunção condicional +
advérbio  equivale a caso não.
b) Senão = conjunção adversativa
 equivale a ao contrário.
Ex.: Você ganhará um pirulito se não fizer
barulho.
(... ganhará um pirulito caso não faça...)
Fui logo para a escola, senão teria que
explicar aquela bagunça.
(Fui logo para a escola, ao contrário teria
que ...)
A CERCA DE / ACERCA DE / HÁ
CERCA DE
a) A cerca de  equivale a a
aproximadamente.
b) Acerca de  equivale a sobre, a
respeito de.
c) Há cerca de  equivale faz
aproximadamente.
Ex.: Estamos a cerca de cem metros
da escola.
(Estamos a aproximadamente cem
metros...)
Os professores discutiam
acerca do salário.
(... discutiam sobre o salário)
Recebi seu recado há cerca
de dois dias.
(Recebi seu recado faz
aproximadamente...)
PORQUE / PORQUÊ / POR QUE / POR
QUÊ
Porque = conjunção  usado nas
respostas ou justificativas.
Porquê = substantivo  precedido de
artigo, equivale a a causa.
Por que = preposição + pronome
interrogativo  usado em perguntas
diretas ou indiretas, equivale a por qual
motivo.
= preposição + pronome
relativo  equivale a pelo qual e
variações.
Por quê = preposição + pronome
interrogativo  usado em final de
perguntas ou antes de pausa.
Ex.: Embarquem logo porque o
trem já vai partir.
O avião não decolou porque o
nevoeiro era muito denso.
Não sei o porquê de tanta
confusão.
(Não sei a causa de tanta
confusão.)
Por que a reunião terminou logo?
(Por qual motivo a reunião ...?)
Ex.: Quis saber por que a reunião
terminou logo.
(Quis saber por qual motivo ...)
A causa por que lutamos é justa.
(A causa pela qual lutamos é
justa.)
Chegaram atrasados, por quê?
NENHUMA / NEM UMA – NENHUM / NEM
UM
a) Nenhum(a) = pronome indefinido 
antônimo de algum(a).
b) Nem um(a) = conjunção + numeral 
antônimo de nem dois, nem três ...
Separado quando se quer
a negação total.
Ex.: Você fez muitos gols?
Não fiz nenhum. (Fiz algum)
Não fiz nem um. (nem dois, nem três ...)
3.5 HIPERONÍMIA E HIPONÍMIA
Hiperonímia: “Chama-se hiperônima a
palavra que possui um sentido mais geral,
com relação a outras de sentido mais
específico” (MESQUITA, 1999, p. 158).
Ex.: peixe é hiperônimo de sardinha, atum,
cação; dizer é hiperônimo de murmurar,
ironizar, explicar.
Hiponímia: “São palavras de
sentido mais específico, com
relação a outras de sentido mais
geral” (MESQUITA, 1999, p. 159).
Ex.: girafa, morsa são
hipônimas de mamíferos.
Atividades
VII, VIII, IX, X, XI, XII
"As massas humanas mais perigosas
são aquelas em cujas veias foi
injetado o veneno do medo. Do medo
da mudança” (Octavio Paz).

More Related Content

What's hot

Vícios de linguagem
Vícios de linguagemVícios de linguagem
Vícios de linguagemwagnerbera13
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6luisprista
 
Slide port.
Slide   port.Slide   port.
Slide port.cepmaio
 
Slide port.
Slide   port.Slide   port.
Slide port.cepmaio
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52luisprista
 
Figuras e vícios de linguagem
Figuras e vícios de linguagemFiguras e vícios de linguagem
Figuras e vícios de linguagemSeduc/AM
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 1-2
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 1-2Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 1-2
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 1-2luisprista
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2luisprista
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 25-26
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 25-26Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 25-26
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 25-26luisprista
 
Figuras de construção
Figuras de construçãoFiguras de construção
Figuras de construçãoRita Cunha
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 89-90
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 89-90Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 89-90
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 89-90luisprista
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 61-62
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 61-62Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 61-62
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 61-62luisprista
 
Livros poliedro caderno 1 português
Livros poliedro   caderno 1 portuguêsLivros poliedro   caderno 1 português
Livros poliedro caderno 1 portuguêsClaudinei Pereria
 

What's hot (19)

Figuras de linguagem 2020
Figuras de linguagem 2020 Figuras de linguagem 2020
Figuras de linguagem 2020
 
Vícios de linguagem
Vícios de linguagemVícios de linguagem
Vícios de linguagem
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 5-6
 
Slide port.
Slide   port.Slide   port.
Slide port.
 
Slide port.
Slide   port.Slide   port.
Slide port.
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 51-52
 
Revisão Figuras
Revisão FigurasRevisão Figuras
Revisão Figuras
 
Figuras e vícios de linguagem
Figuras e vícios de linguagemFiguras e vícios de linguagem
Figuras e vícios de linguagem
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 1-2
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 1-2Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 1-2
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 1-2
 
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 1-2
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 25-26
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 25-26Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 25-26
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 25-26
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Figuras Linguagem
Figuras LinguagemFiguras Linguagem
Figuras Linguagem
 
Figuras de construção
Figuras de construçãoFiguras de construção
Figuras de construção
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 89-90
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 89-90Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 89-90
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 89-90
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 61-62
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 61-62Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 61-62
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 61-62
 
Vícios de linguagem
Vícios de linguagemVícios de linguagem
Vícios de linguagem
 
Livros poliedro caderno 1 português
Livros poliedro   caderno 1 portuguêsLivros poliedro   caderno 1 português
Livros poliedro caderno 1 português
 
Vicios de linguagem
Vicios de linguagemVicios de linguagem
Vicios de linguagem
 

Viewers also liked

D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 04 - Int...
D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 04 - Int...D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 04 - Int...
D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 04 - Int...Jordano Santos Cerqueira
 
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 08
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira  -  Linguagem Jurídica - AULA 08FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira  -  Linguagem Jurídica - AULA 08
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 08Jordano Santos Cerqueira
 
ภาษาไทย1
ภาษาไทย1ภาษาไทย1
ภาษาไทย1krusan03
 
Eleições 2016 - Linhares - Faceli - DCE (Diretório Centra dos Estudantes) - P...
Eleições 2016 - Linhares - Faceli - DCE (Diretório Centra dos Estudantes) - P...Eleições 2016 - Linhares - Faceli - DCE (Diretório Centra dos Estudantes) - P...
Eleições 2016 - Linhares - Faceli - DCE (Diretório Centra dos Estudantes) - P...Jordano Santos Cerqueira
 
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...Jordano Santos Cerqueira
 
Multimedia in the classroom powerpoint 4
Multimedia in the classroom powerpoint 4Multimedia in the classroom powerpoint 4
Multimedia in the classroom powerpoint 4trittrot2
 
정치의미래_정당공천제_풀뿌리
정치의미래_정당공천제_풀뿌리정치의미래_정당공천제_풀뿌리
정치의미래_정당공천제_풀뿌리Hanseong Kim
 
VPS gia re nhat tai Viet Nam !!!
VPS gia re nhat tai Viet Nam !!!VPS gia re nhat tai Viet Nam !!!
VPS gia re nhat tai Viet Nam !!!hoaian_136
 
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...Jordano Santos Cerqueira
 
Contenido unidad 5 estrategia y ventaja competitiva by jirodriguez
Contenido unidad 5 estrategia y ventaja competitiva by jirodriguezContenido unidad 5 estrategia y ventaja competitiva by jirodriguez
Contenido unidad 5 estrategia y ventaja competitiva by jirodriguezJuan Ignacio Rodriguez
 
Pdfคอมพิวเตอร์เบื้องต้น
Pdfคอมพิวเตอร์เบื้องต้นPdfคอมพิวเตอร์เบื้องต้น
Pdfคอมพิวเตอร์เบื้องต้นkrusan03
 
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...Jordano Santos Cerqueira
 
Função Normativa e Agências Reguladoras: Uma Contribuição da Teoria dos Siste...
Função Normativa e Agências Reguladoras: Uma Contribuição da Teoria dos Siste...Função Normativa e Agências Reguladoras: Uma Contribuição da Teoria dos Siste...
Função Normativa e Agências Reguladoras: Uma Contribuição da Teoria dos Siste...Jordano Santos Cerqueira
 
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...Jordano Santos Cerqueira
 
D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 02 - Noções
D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 02 - NoçõesD1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 02 - Noções
D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 02 - NoçõesJordano Santos Cerqueira
 

Viewers also liked (20)

Alur pendaftaran ppdb
Alur pendaftaran ppdbAlur pendaftaran ppdb
Alur pendaftaran ppdb
 
D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 04 - Int...
D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 04 - Int...D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 04 - Int...
D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 04 - Int...
 
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 08
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira  -  Linguagem Jurídica - AULA 08FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira  -  Linguagem Jurídica - AULA 08
FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 08
 
ภาษาไทย1
ภาษาไทย1ภาษาไทย1
ภาษาไทย1
 
Eleições 2016 - Linhares - Faceli - DCE (Diretório Centra dos Estudantes) - P...
Eleições 2016 - Linhares - Faceli - DCE (Diretório Centra dos Estudantes) - P...Eleições 2016 - Linhares - Faceli - DCE (Diretório Centra dos Estudantes) - P...
Eleições 2016 - Linhares - Faceli - DCE (Diretório Centra dos Estudantes) - P...
 
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
 
Captivate 5 user guide
Captivate 5 user guideCaptivate 5 user guide
Captivate 5 user guide
 
Periodico
PeriodicoPeriodico
Periodico
 
Multimedia in the classroom powerpoint 4
Multimedia in the classroom powerpoint 4Multimedia in the classroom powerpoint 4
Multimedia in the classroom powerpoint 4
 
정치의미래_정당공천제_풀뿌리
정치의미래_정당공천제_풀뿌리정치의미래_정당공천제_풀뿌리
정치의미래_정당공천제_풀뿌리
 
VPS gia re nhat tai Viet Nam !!!
VPS gia re nhat tai Viet Nam !!!VPS gia re nhat tai Viet Nam !!!
VPS gia re nhat tai Viet Nam !!!
 
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
 
Contenido unidad 5 estrategia y ventaja competitiva by jirodriguez
Contenido unidad 5 estrategia y ventaja competitiva by jirodriguezContenido unidad 5 estrategia y ventaja competitiva by jirodriguez
Contenido unidad 5 estrategia y ventaja competitiva by jirodriguez
 
Pdfคอมพิวเตอร์เบื้องต้น
Pdfคอมพิวเตอร์เบื้องต้นPdfคอมพิวเตอร์เบื้องต้น
Pdfคอมพิวเตอร์เบื้องต้น
 
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
 
Função Normativa e Agências Reguladoras: Uma Contribuição da Teoria dos Siste...
Função Normativa e Agências Reguladoras: Uma Contribuição da Teoria dos Siste...Função Normativa e Agências Reguladoras: Uma Contribuição da Teoria dos Siste...
Função Normativa e Agências Reguladoras: Uma Contribuição da Teoria dos Siste...
 
Auto xparts
Auto xpartsAuto xparts
Auto xparts
 
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
 
Tarea Fotosnovelas 3
Tarea Fotosnovelas 3Tarea Fotosnovelas 3
Tarea Fotosnovelas 3
 
D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 02 - Noções
D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 02 - NoçõesD1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 02 - Noções
D1 - Marcos Rodrigues Saúde - Informática Aplicada ao Direito - Aula 02 - Noções
 

Similar to FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 03

CLASSE GRAMATICAL SUBSTANTIVO E ARTIG .docx
CLASSE GRAMATICAL SUBSTANTIVO E ARTIG .docxCLASSE GRAMATICAL SUBSTANTIVO E ARTIG .docx
CLASSE GRAMATICAL SUBSTANTIVO E ARTIG .docxNalva21
 
Revisão 9ºano último
Revisão 9ºano  últimoRevisão 9ºano  último
Revisão 9ºano últimoLurdes Augusto
 
Cefet/Coltec Aula 4 Morfologia
Cefet/Coltec Aula 4   MorfologiaCefet/Coltec Aula 4   Morfologia
Cefet/Coltec Aula 4 MorfologiaProfFernandaBraga
 
Palavras Homófonas
Palavras HomófonasPalavras Homófonas
Palavras Homófonasjorgefcp
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagemMarta Morais
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagemrecursostec
 
1 SLIDESClasses-de-palavras - importantes.pptx
1 SLIDESClasses-de-palavras - importantes.pptx1 SLIDESClasses-de-palavras - importantes.pptx
1 SLIDESClasses-de-palavras - importantes.pptxLauraYouTuber
 
3ª série E. M. - Variação linguística, acentuação gráfica, formação de palavr...
3ª série E. M. - Variação linguística, acentuação gráfica, formação de palavr...3ª série E. M. - Variação linguística, acentuação gráfica, formação de palavr...
3ª série E. M. - Variação linguística, acentuação gráfica, formação de palavr...Angélica Manenti
 
Figuras de sintaxe
Figuras de sintaxeFiguras de sintaxe
Figuras de sintaxeEdson Alves
 
Resumo da disciplina de Português - 10 Ano
Resumo da disciplina de Português - 10 AnoResumo da disciplina de Português - 10 Ano
Resumo da disciplina de Português - 10 AnoRui Oliveira
 
Plano de aula elizete
Plano de aula elizetePlano de aula elizete
Plano de aula elizetemachadolize
 
Plano de aula elizete
Plano de aula elizetePlano de aula elizete
Plano de aula elizetemachadolize
 

Similar to FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 03 (20)

Português 1
Português 1Português 1
Português 1
 
CLASSE GRAMATICAL SUBSTANTIVO E ARTIG .docx
CLASSE GRAMATICAL SUBSTANTIVO E ARTIG .docxCLASSE GRAMATICAL SUBSTANTIVO E ARTIG .docx
CLASSE GRAMATICAL SUBSTANTIVO E ARTIG .docx
 
Apresentação de semântica
Apresentação de semânticaApresentação de semântica
Apresentação de semântica
 
Revisão 9ºano
Revisão 9ºanoRevisão 9ºano
Revisão 9ºano
 
Revisão 9ºano último
Revisão 9ºano  últimoRevisão 9ºano  último
Revisão 9ºano último
 
Resumão de português
Resumão de portuguêsResumão de português
Resumão de português
 
Cefet/Coltec Aula 4 Morfologia
Cefet/Coltec Aula 4   MorfologiaCefet/Coltec Aula 4   Morfologia
Cefet/Coltec Aula 4 Morfologia
 
Palavras Homófonas
Palavras HomófonasPalavras Homófonas
Palavras Homófonas
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Classes-de-palavras.pptx
Classes-de-palavras.pptxClasses-de-palavras.pptx
Classes-de-palavras.pptx
 
1 SLIDESClasses-de-palavras - importantes.pptx
1 SLIDESClasses-de-palavras - importantes.pptx1 SLIDESClasses-de-palavras - importantes.pptx
1 SLIDESClasses-de-palavras - importantes.pptx
 
3ª série E. M. - Variação linguística, acentuação gráfica, formação de palavr...
3ª série E. M. - Variação linguística, acentuação gráfica, formação de palavr...3ª série E. M. - Variação linguística, acentuação gráfica, formação de palavr...
3ª série E. M. - Variação linguística, acentuação gráfica, formação de palavr...
 
Figuras de sintaxe
Figuras de sintaxeFiguras de sintaxe
Figuras de sintaxe
 
Resumo da disciplina de Português - 10 Ano
Resumo da disciplina de Português - 10 AnoResumo da disciplina de Português - 10 Ano
Resumo da disciplina de Português - 10 Ano
 
Intensivo Aula 4 morfologia
Intensivo  Aula 4   morfologiaIntensivo  Aula 4   morfologia
Intensivo Aula 4 morfologia
 
Figuras de Linguagem
Figuras de LinguagemFiguras de Linguagem
Figuras de Linguagem
 
AULA 1
AULA 1 AULA 1
AULA 1
 
Plano de aula elizete
Plano de aula elizetePlano de aula elizete
Plano de aula elizete
 
Plano de aula elizete
Plano de aula elizetePlano de aula elizete
Plano de aula elizete
 

More from Jordano Santos Cerqueira

2022. UBER: RECONHECIMENTO DO VÍNCULO DE EMPREGO
2022. UBER: RECONHECIMENTO DO VÍNCULO DE EMPREGO2022. UBER: RECONHECIMENTO DO VÍNCULO DE EMPREGO
2022. UBER: RECONHECIMENTO DO VÍNCULO DE EMPREGOJordano Santos Cerqueira
 
Processo penal 05 recursos - rev. criminal
Processo penal 05   recursos - rev. criminalProcesso penal 05   recursos - rev. criminal
Processo penal 05 recursos - rev. criminalJordano Santos Cerqueira
 
Direito do Consumidor Elementos da Relação Jurídica de Consumo
Direito do Consumidor Elementos da Relação Jurídica de ConsumoDireito do Consumidor Elementos da Relação Jurídica de Consumo
Direito do Consumidor Elementos da Relação Jurídica de ConsumoJordano Santos Cerqueira
 

More from Jordano Santos Cerqueira (20)

2022. UBER: RECONHECIMENTO DO VÍNCULO DE EMPREGO
2022. UBER: RECONHECIMENTO DO VÍNCULO DE EMPREGO2022. UBER: RECONHECIMENTO DO VÍNCULO DE EMPREGO
2022. UBER: RECONHECIMENTO DO VÍNCULO DE EMPREGO
 
Projeto de Extensão 'Direito na Escola'
Projeto de Extensão 'Direito na Escola'Projeto de Extensão 'Direito na Escola'
Projeto de Extensão 'Direito na Escola'
 
Processo penal ii
Processo penal iiProcesso penal ii
Processo penal ii
 
Processo penal 05 recursos - rev. criminal
Processo penal 05   recursos - rev. criminalProcesso penal 05   recursos - rev. criminal
Processo penal 05 recursos - rev. criminal
 
Processo penal 03 procedimentos
Processo penal 03   procedimentosProcesso penal 03   procedimentos
Processo penal 03 procedimentos
 
Processo penal 01 avisos processuais
Processo penal 01   avisos processuaisProcesso penal 01   avisos processuais
Processo penal 01 avisos processuais
 
Prática Jurídica 01
Prática Jurídica 01Prática Jurídica 01
Prática Jurídica 01
 
Curso Oratória Aristotélica Parte II
Curso Oratória Aristotélica Parte IICurso Oratória Aristotélica Parte II
Curso Oratória Aristotélica Parte II
 
Curso Oratória Aristotélica Parte I
Curso Oratória Aristotélica Parte ICurso Oratória Aristotélica Parte I
Curso Oratória Aristotélica Parte I
 
Direito Ambiental aula 2
Direito Ambiental aula 2Direito Ambiental aula 2
Direito Ambiental aula 2
 
Direito Ambiental aula 3
Direito Ambiental aula 3Direito Ambiental aula 3
Direito Ambiental aula 3
 
Direito Ambiental aula 1
Direito Ambiental aula 1Direito Ambiental aula 1
Direito Ambiental aula 1
 
Direito do Consumidor Elementos da Relação Jurídica de Consumo
Direito do Consumidor Elementos da Relação Jurídica de ConsumoDireito do Consumidor Elementos da Relação Jurídica de Consumo
Direito do Consumidor Elementos da Relação Jurídica de Consumo
 
Direito do Consumidor introdução
Direito do Consumidor introduçãoDireito do Consumidor introdução
Direito do Consumidor introdução
 
Função Social da Propriedade
Função Social da PropriedadeFunção Social da Propriedade
Função Social da Propriedade
 
Direito do Consumidor Direitos Básicos
Direito do Consumidor Direitos BásicosDireito do Consumidor Direitos Básicos
Direito do Consumidor Direitos Básicos
 
Precedentes
PrecedentesPrecedentes
Precedentes
 
Internet
InternetInternet
Internet
 
Exercicio recurso extraordinario
Exercicio recurso extraordinarioExercicio recurso extraordinario
Exercicio recurso extraordinario
 
Agravo interno
Agravo internoAgravo interno
Agravo interno
 

Recently uploaded

ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
CATEQUESE primeiro ano . CATEQUESE 1ºano
CATEQUESE primeiro ano . CATEQUESE 1ºanoCATEQUESE primeiro ano . CATEQUESE 1ºano
CATEQUESE primeiro ano . CATEQUESE 1ºanomarla71199
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptxSlides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfJuliana Barbosa
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Centro Jacques Delors
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Centro Jacques Delors
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 

Recently uploaded (20)

ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
CATEQUESE primeiro ano . CATEQUESE 1ºano
CATEQUESE primeiro ano . CATEQUESE 1ºanoCATEQUESE primeiro ano . CATEQUESE 1ºano
CATEQUESE primeiro ano . CATEQUESE 1ºano
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptxSlides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
Slides Lição 7, CPAD, O Perigo Da Murmuração, 2Tr24.pptx
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 

FACELI - D1 - Zilda Maria Fantin Moreira - Linguagem Jurídica - AULA 03

  • 3. Semântica é o estudo do significado das palavras. Divide-se em descritiva ou sincrônica – que estuda a significação em determinado momento ou estado das palavras na língua e histórica ou diacrônica – que estuda as mudanças de significação por que passam as palavras no decurso do tempo.
  • 4. Por exemplo: as diferentes acepções que possui a palavra rapariga (em Portugal, moça do campo, mulher que está no período da juventude; no Brasil, concubina, meretriz) operam- se no plano sincrônico. Vilão (outrora, camponês, hoje, indigno) pertence ao âmbito da semântica histórica (XAVIER, 2001, p. 13).
  • 5. 3.1 NÍVEIS DE VOCABULÁRIO Níveis de Vocabulário: De acordo com Garcia (1976, p. 169), Todo indivíduo medianamente culto dispõe de quatro tipos de vocabulário: o da língua falada ou coloquial, o da linguagem escrita, o de leitura e o de simples contato. Os incultos ou analfabetos conhecem certamente apenas o primeiro.
  • 6. Os dois primeiros tipos constituem o nosso vocabulário ativo que serve à expressão do nosso pensamento. Os dois últimos representam o nosso vocabulário passivo que é responsável apenas pela compreensão do pensamento alheio.
  • 7. Vocabulário de linguagem coloquial, relativamente pequeno, é o de que nos servimos na vida diária para satisfazer as necessidades triviais da comunicação oral. Compõe-se, na grande maioria, de palavras de teor concreto, que, ligadas a coisas ou a situações reais, fluem espontaneamente na corrente da fala.
  • 8. Vocabulário da linguagem escrita é representado pelas palavras que usamos ocasionalmente na linguagem escrita, seja literária, ou técnico- científica seja apenas didática. Seu acervo é constituído em parte por palavras do primeiro tipo, acrescidas de outras que raramente, ou nunca, circulam na linguagem coloquial.
  • 9. Vocabulário de leitura compreende aquelas palavras que pessoalmente não empregamos nem na língua literária nem na coloquial, mas cujo sentido nos é familiar. O vocabulário de leitura nos permite entender facilmente uma página impressa sem necessidade de recorrer ao dicionário.
  • 10. Vocabulário de contato abrange considerável número de palavras ouvidas ou lidas em situações diversas, mas cujo significado preciso nos escapa. São dessas palavras, a respeito das quais costumamos dizer “conheço, mas não sei exatamente o que significam”.
  • 11. 3.2 POLISSEMIA, SINONÍMIA, ANTONÍMIA, FAMÍLIAS ETIMOLÓGICAS, FAMÍLIAS IDEOLÓGICAS E CAMPO ASSOCIATIVO Polissemia: é a variedade de significação apresentada por uma palavra. Quando uma palavra adquire, nas frases, sentidos diferentes, há polissemia. Ex.: Não pude trocar o pneu do meu carro, porque o macaco estava quebrado. (macaco = instrumento para levantar pesos) O macaco fazia caretas para a criançada. (macaco = animal).
  • 12. Sinonímia: Para Xavier (2001, p. 16), “É a propriedade de dois ou mais termos poderem ser empregados um pelo outro sem prejuízo do sentido”. Ex.: sofrer e padecer.
  • 13. “Em nenhuma língua viva ou morta as palavras apresentam sentido absolutamente unívoco. Se os signos verbais exprimissem apenas uma coisa, e não mais de uma, ter-se-ia talvez a linguagem ideal, pelo menos quanto à clareza, pois a possibilidade de equívocos e ambiguidades vocabulares, causa maior de inúmeros desentendimentos , estaria eliminada a priori” (XAVIER, 2001, p. 16).
  • 14. “Resumindo, pode-se dizer que a polissemia presume a existência de vários significados para o mesmo significante, e a sinonímia, a de vários significantes para o mesmo significado” (XAVIER, 2001, p. 7).
  • 15. Antonímia: é a propriedade de dois ou mais termos apresentarem significações opostas. Ex.: grato e ingrato, comum e raro.
  • 16. Famílias Etimológicas: “Por famílias etimológicas entende-se um grupo de vocábulos cognatos, ou seja, originários de um radical comum. Formam-se famílias etimológicas através da agregação, ao radical (ou radicais), de vários morfemas: afixos (prefixos e sufixos), desinências, vogal temática, vogal e consoante de ligação” (XAVIER, 2001, p. 24). Ex.: leg – do latim legere, ler, colher  lenda, lendário, legenda, legendário, legível, colégio.
  • 17. Famílias Ideológicas: Segundo Xavier (2001, p. 25), “as palavras podem inter- relacionar-se, também, pela comunidade ou afinidade de sentido. Isto é o que se chama família ideológica, em realidade um conjunto de termos irmanados pelo mesmo núcleo de significação, séries de sinônimos afiliados por uma noção fundamental comum”. Ex.: casa, domicílio, habitação, lar, morada etc.
  • 18. Campo Associativo: “As palavras se associam também por uma espécie de imantação semântica; muito frequentemente, uma palavra pode sugerir uma série de outras que, embora não sinônimas, com elas se relacionam, em determinada situação ou contexto, pelo simples e universal processo de associação de ideias” (GARCIA, 1976, p. 167). Ex.: A palavra mar pode evocar-nos uma série de outras não necessariamente sinônimas como: vastidão, amplidão, imensidade, infinito, mobilidade, horizonte etc.
  • 19. 3.3 HOMONÍMIA E PARONÍMIA Homonímia: Para Xavier (2001, p. 19), “É a propriedade de duas ou mais palavras, embora diversas pela significação, apresentarem a mesma estrutura fonológica”, isto é, as palavras homônimas se escrevem ou se pronunciam de modo idêntico, mas diferem no sentido. Podem ser:
  • 20. Homônimos Perfeitos: São aqueles em que há completa homofonia, isto é, possuem a mesma grafia e pronúncia. Ex.: rio (acidente geográfico) e rio (forma verbal), livro (verbo) e livro (subs.).
  • 21. Homônimos Homógrafos: São formas que se escrevem com as mesmas letras, mas têm pronúncias desiguais, possuem a mesma grafia, mas a pronúncia é diferente. Ex.: retorno (ô) (subs.) e retorno (ó) (v.), governo (é) (v.) e governo (ê) (subs.).
  • 22. Homônimos Homófonos: São formas em que o som permanece o mesmo, possuem a mesma pronúncia, mas a escrita é diferente. Ex.: cozer (cozinhar) e coser (costurar), concerto (de música) e conserto (de consertar algo quebrado).
  • 23. Paronímia: Segundo Xavier (2001, p. 20), paronímia “É a circunstância da existência de palavras que se assemelham quanto à forma, sem nenhuma relação de significado”, isto é, palavras que possuem uma pequena diferença na grafia e na pronúncia. Ex.: emergir (vir à tona) e imergir (mergulhar), descrição (ato de descrever) e discrição (qualidade ou procedimento de discreto
  • 24. 3.4 EMPREGO DE ALGUNS HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS MAL / MAU Mau = adjetivo  contrário de bom. Mal = advérbio  contrário de bem. = conjunção  equivalente a assim que. = substantivo  quando precedido de artigo, contrário de o bem.
  • 25. Ex.: Você é um mau jogador. (Você é um bom jogador) Não pense mal das pessoas. (Não pense bem das pessoas) Mal chegou e já começou a reclamar. (Assim que chegou ...) A corrupção é o mal do Brasil. (...é o bem do Brasil)
  • 26. Obs.: BOM e MAU possuem formas especiais para o comparativo de superioridade e superlativo: melhor e pior, mas podemos empregar as formas mais bom, mais mau quando comparamos duas qualidades de um mesmo ser. Isto também vale para grande e pequeno. O advérbio BEM admite a forma mais bem quando for de intensidade, acompanha adjetivo. Ex.: Pedrinho é bom e inteligente, mais bom que inteligente. Minha casa é grande e bonita, mais grande que bonita. Estou mais bem disposta (adjetivo) hoje.
  • 27. MAS / MAIS a) Mas = conjunção  equivale a porém. b) Mais = advérbio  contrário de menos – refere-se a verbo ou a adjetivo. = pronome  contrário de menos – refere se a substantivo. Ex.: A criança caiu, mas não se feriu. (A criança caiu, porém não se feriu) Este aluno é o mais inteligente (Adj.) da classe. (... é o menos inteligente ...) Eu tenho mais figurinhas (subs.) que você. (... tenho menos figurinhas ...)
  • 28. ATRÁS / TRÁS / TRAZ a) Atrás = preposição  indica lugar. b) Trás = preposição  indica lugar. c) Traz = verbo  indica ação de trazer. Ex.: A caneta caiu atrás da cadeira. O menino passou por trás do jardim. Todos os dias ele traz flores para a namorada.
  • 29. DEBAIXO / DE BAIXO a) De baixo = preposição + adjetivo  antônimo de alto. = preposição + substantivo  antônimo de cima. b) Debaixo = advérbio  equivale a sob. Ex.: Você pode tomar este vinho, pois ele é de baixo teor alcoólico. (de alto teor alcoólico). Andei esta rua de baixo a cima. (de cima a baixo)
  • 30. Ex.: Debaixo da cama, havia muitos brinquedos. (sob a cama ...) Obs.: embaixo  antônimo - em cima abaixo  antônimo - acima
  • 31. ONDE / AONDE a) Onde  quando o verbo pede preposição em. b) Aonde  quando o verbo pede preposição a. Ex.: Onde você mora? (morar em algum lugar) Aonde você vai? (ir a algum lugar)
  • 32. EM FIM / ENFIM / A FIM / AFINS a) Em fim  equivale a no final. b) Enfim  equivale a finalmente. c) A fim  equivale a finalidade. d) Afins  equivale a afinidade. Ex.: Em fim de tarde, nós costumávamos nos reunir na praça. (No final da ...) Eles, enfim, chegaram. (Eles, finalmente, chegaram)
  • 33. Ex.: Os alunos se reuniram a fim de discutir a questão do aumento. (Os alunos se reuniram com a finalidade de ...) Nós tínhamos opiniões afins. (Nós tínhamos afinidade nas opiniões)
  • 34. SE NÃO / SENÃO a) Se não = conjunção condicional + advérbio  equivale a caso não. b) Senão = conjunção adversativa  equivale a ao contrário. Ex.: Você ganhará um pirulito se não fizer barulho. (... ganhará um pirulito caso não faça...) Fui logo para a escola, senão teria que explicar aquela bagunça. (Fui logo para a escola, ao contrário teria que ...)
  • 35. A CERCA DE / ACERCA DE / HÁ CERCA DE a) A cerca de  equivale a a aproximadamente. b) Acerca de  equivale a sobre, a respeito de. c) Há cerca de  equivale faz aproximadamente. Ex.: Estamos a cerca de cem metros da escola. (Estamos a aproximadamente cem metros...)
  • 36. Os professores discutiam acerca do salário. (... discutiam sobre o salário) Recebi seu recado há cerca de dois dias. (Recebi seu recado faz aproximadamente...)
  • 37. PORQUE / PORQUÊ / POR QUE / POR QUÊ Porque = conjunção  usado nas respostas ou justificativas. Porquê = substantivo  precedido de artigo, equivale a a causa. Por que = preposição + pronome interrogativo  usado em perguntas diretas ou indiretas, equivale a por qual motivo. = preposição + pronome relativo  equivale a pelo qual e variações. Por quê = preposição + pronome interrogativo  usado em final de perguntas ou antes de pausa.
  • 38. Ex.: Embarquem logo porque o trem já vai partir. O avião não decolou porque o nevoeiro era muito denso. Não sei o porquê de tanta confusão. (Não sei a causa de tanta confusão.) Por que a reunião terminou logo? (Por qual motivo a reunião ...?)
  • 39. Ex.: Quis saber por que a reunião terminou logo. (Quis saber por qual motivo ...) A causa por que lutamos é justa. (A causa pela qual lutamos é justa.) Chegaram atrasados, por quê?
  • 40. NENHUMA / NEM UMA – NENHUM / NEM UM a) Nenhum(a) = pronome indefinido  antônimo de algum(a). b) Nem um(a) = conjunção + numeral  antônimo de nem dois, nem três ... Separado quando se quer a negação total. Ex.: Você fez muitos gols? Não fiz nenhum. (Fiz algum) Não fiz nem um. (nem dois, nem três ...)
  • 41. 3.5 HIPERONÍMIA E HIPONÍMIA Hiperonímia: “Chama-se hiperônima a palavra que possui um sentido mais geral, com relação a outras de sentido mais específico” (MESQUITA, 1999, p. 158). Ex.: peixe é hiperônimo de sardinha, atum, cação; dizer é hiperônimo de murmurar, ironizar, explicar.
  • 42. Hiponímia: “São palavras de sentido mais específico, com relação a outras de sentido mais geral” (MESQUITA, 1999, p. 159). Ex.: girafa, morsa são hipônimas de mamíferos.
  • 44. "As massas humanas mais perigosas são aquelas em cujas veias foi injetado o veneno do medo. Do medo da mudança” (Octavio Paz).