Bullying é uma prática violenta que envolve atitudes agressivas de alunos contra outros, incluindo agressões físicas, verbais, materiais, morais, psicológicas, sexuais e virtuais. O texto também discute preconceito contra pessoas com necessidades especiais e promove valores como respeito e amizade. Uma fábula ensina que não é a aparência que importa, mas o que há dentro de cada um.
1. O QUEinglesa – é uma prática violenta que
É palavra de origem
É BULLYING?
compreende atitudes agressivas por parte de alunos ou
grupo de alunos.
- Físicas: Empurrar, chutar, beliscar, bater.
- Verbais: Apelidos, xingamentos, zoar.
- Materiais: Furtos, roubos, estragos em materiais e
roupas.
- Morais: Caluniar, difamar.
- Psicológicas: Ignorar, desprezar,perseguir, amedrontar,
chantagear, discriminar.
- Sexual: assediar, induzir, abusar.
- Virtual: Divulgar imagens, criar comunidades, enviar
mensagens.
- Invadir a privacidade (cyberbullying).
9. O velhinho era conhecido por todos O VENDEDOR DE BALÕES
na cidade. Ele vendia balões há muito
tempo e era bom vendedor. Às vezes,
deixava um balão soltar-se e elevar-se
nos ares, chamando a atenção das
pessoas e atraindo compradores.
Certo dia, quando se aproximou uma
criança negra, o velhinho soltou um
balão vermelho, depois um balão
amarelo e ainda um balão branco.
Todos foram subindo, subindo até
sumirem de vista.
A criança, de olhar atento,
seguia a cada um com um olhar de
encantamento, imaginando mil
coisas...
Porém, algo a aborrecia: o
vendedor de balões não soltava balão
preto. Então, aproximou-se do
velhinho e perguntou com muita
curiosidade:
- Tio, se o senhor soltasse um
balão preto, ele subiria igual aos
outros?
O vendedor sorriu amavelmente
para a criança, soltou a linha que
prendia um balão preto e, enquanto
ele se elevava pelos ares, disse:
- Não é a cor, meu anjo, mas o
que está dentro dele que o faz subir.
10. Uma fábula sobre o preconceito
Preocupado com os preconceitos que atrapalhavam a convivência e a
harmonia no reino, o espírito das florestas proclamou:
- Que todas as criaturas que me ouvem apareçam diante de mim, e
se tiverem alguma reclamação sobre sua aparência, cor, sexo, forma,
tamanho que a façam, sem medo. As mudanças que forem necessárias
serão feitas.
Assim que os animais da floresta se aproximaram, disse:
- Agora, me diga, macaco, você está feliz com sua aparência?
- E por que não estaria? A minha cara não é a melhor. Porém, o urso
tem uma cor que parece um borrão e, além disso, ele é todo disforme.
O urso se aproximou, mas não para reclamar de si. Disse que o
elefante precisava ter as orelhas diminuídas e a cauda deveria ser mais
comprida.
O elefante contestou o que o urso disse, pois nada lhe parecia errado
com sua aparência, mas que a baleia era um desperdício de carne e
gordura.
Assim, cada animal criticou o próximo. Até a formiga criticou o
mosquito.
No entanto, todos se declararam contentes e satisfeitos consigo
mesmos. O defeito estava nos outros.
No mundo dos humanos a coisa parece igual: o problema é o outro.
Isso porque as pessoas tendem a esconder os seus preconceitos e apontar
os dos outros.
(Texto adaptado de uma fábula de La Fontaine).