3. Análise do título:
Laços de família
Termo remete:
1. Envolvimento;
2. Relação;
3. Compaixão.
Termo que remete:
1. Relações interpessoais;
2. Expectativa de amor;
5. Sequência dos fatos
• Bonde;
• Cego mascando chicletes;
• Ovos quebrados;
• Descida no ponto errado;
• Jardim Botânico;
• Retorno pra casa;
• “sufocamento” do filho no abraço;
• Jantar;
• Marido age diferentemente;
• Apaga aquela pequena flama do dia.
6. Metáforas
• Ana = protagonista;
• Bonde = movimento = fluxo de consciência;
• Cego = cegueira real / felicidade e tranquilidade;
• Cegueira = Ana seria cega existencialmente;
• Mascar chicletes = repetitividade/ rotina;
• Ovo = símbolo da vida;
• Rede = entrelaçar de relações, segurança;
• Jardim botânico = paz da natureza/ beleza.
7. Sátira e metalinguagem
Metalinguística: comenta sua própria origem, trata-se da uma
herança atribuída pelo autor a seu amigo editor.
“Preâmbulo”: apresenta-nos Silvestre da Silva, já morto, que
deixou três volumes póstumos escritos à mão: “Coração”, “Cabeça” e
“Estômago”.
Conteúdo autobiográfico: Silvestre revela o porquê de tê-los escrito –
explicar como tentou aproveitar a vida de modo a obter dela o máximo
de satisfação.
Silvestre acreditava que seus relatos seriam benéficos para a
humanidade, e isto levaria a obra ao sucesso, sanando suas dívidas
póstumas. Trata-se de uma narrativa satírica, pois a busca incessante
por prazer e conforto material ridiculariza a maioria das personagens.
É fundamental notar a figura intrusa do “editor”,
organizador dos escritos de Silvestre. Paralelamente à
herdeiro e
narração do
protagonista, o leitor ouvirá a voz desse “editor”, que não se contenta
com a simples publicação póstuma da narrativa; ele completa, corrige e
comenta os relatos do amigo em fartas notas de rodapé.
9. Principais características de sua obra
“O Sertão é o mundo” – Regionalismo
Universal
•“Regionalismo” –nas paisagens, nos
costumes, na caracterização das
personagens.
•Universalismo – Na temática
•Sertanejo – homem universal
•Criação lingüística – neologismos
•Musicalidade
•Prosa poética
10. Regionalismo universalista
sertão de MG = realidade
geográfica, social e política
cosmovisão alógica,
mítica, mágica, poética
“O sertão é o mundo”
(Riobaldo)
mundo primitivo + mundo mágico
Invenção lingüística
prosa poética
11. A hora e vez de Augusto Matraga
“Sapo não pula por buniteza,
Mas porém por percisão.”
(Provérbio capiau.)
Uma das epígrafes.
12. Análise do título:
a hora e a vez de Augusto Matraga
Termo remete:
1. Hora e vez = momento de
mudança;
2. Frase proferida no decorrer do
enredo.
Termo que remete:
1. Protagonista;
2. Augusto = poder;
3. Matraga = revolver, mexer, ou ainda,
analogia com matraque, do francês
espingarda.
13. Personagens
• Augusto Esteves Matraga
• Major Consilva
• Joãozinho Bem-Bem
• Quim Recadeiro
• Dona Dionóra
• Mitinha
• Ovídio
• Tião da Thereza
• mãe Quitéria
• preto velho: Serapião
14. NOMES – NÚMERO TRÊS
• Augusto Matraga (má + traga, de tragar ou do verbo trazer).
• Augusto Estêves (verbo no passado)
• Nhô Augusto (nhô = Senhor)
Espaço
• Murici, onde vive inicialmente;
• o Tombador, onde faz penitência;
• o Rala-Coco, lugarejo próximo a Murici, onde encontra sua hora
e vez.
15. **Vive em trios:
• inicialmente, na praça, ele está com duas prostitutas
• em casa, ele vive com a mulher e a filha
• Sua mulher, Dionóra, foge com Ovídio Moura levando a filha.
• vive com um casal de pretos (É cuidado por mãe Quitéria e o
velho Serapião)
• no final, aparece um último trio: ele, Joãozinho Bem-Bem (valor
afetivo, bem-bem – sino – foi bom) e o velho a quem protege.