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      FACULDADE DE TECNOLOGIA DA PARAÍBA
CURSO DE TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO PUBLICITÁRIA
DISCIPLINA: PESQUISA DE MARKETING E PUBLICIDADE
          Orientadora: Profª Dra. Micky Fischer




      ESTUDO DE CASO GOVERNO DA PARAÍBA
O MODELO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA BASEADO NA
        PARTICIPAÇÃO DAS REDES SOCIAIS




     FRANCISCO RAIMERSON GUEDES DANTAS




                JOÃO PESSOA-PB
                DEZEMBRO/2011
2


                                    ESTUDO DE CASO GOVERNO DA PARAÍBA

                    O MODELO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA BASEADO NA
                                         PARTICIPAÇÃO DAS REDES SOCIAIS 1

                                                                                           Francisco Raimerson Guedes Dantas2



Resumo
Os governos Federal, Estadual e Municipal têm procurado se adequar à nova realidade
do uso da internet como ambiente comunicacional e de interação com o cidadão. Por
meio de ações de governança e de participação nas redes sociais, o Governo da Paraíba
criou um modelo de gestão para acompanhamento da marca (@govparaiba), ocupação
das redes sociais; interação com o cidadão; e promover a relação entre sistemas de
comunicação e os setores da administração direta e indireta usando as mídias sociais.
Essas ferramentas estão sendo usadas com o objetivo de promover ações, informar e
divulgar os dados e notícias referente ao Governo da Paraíba de forma transparente.

Palavras-chave: Rede Social, Mídias Sociais, Marketing Digital, Cibercultura,
Comunicação.


Abstract

The Federal, State and City Government has sought foward to fit to a new reality of
internet use as an enviroment of communication and interaction with citzens. Through
Governance actions and participation in social networks, the Paraíba State Government
has developted a brand new management model for monitoring of the brand
(@govparaiba); occupation of social networks, interaction with the citzens; and to
promote the relationship between communication systems and administration direct and
indirect sections using the social media. Those tools are being used in order to promote
actions, to inform and dissiminate the data and news of Paraíba State Government
transparently.


Keywords: Social Networking, Social Media, Digital Marketing, Cyberculture,
Communication.




1
       	
  Artigo	
  científico	
  produzido	
  como	
  trabalho	
  final	
  do	
  Curso	
  de	
  Tecnologia	
  em	
  Produção	
  Publicitária.	
  
	
  
2
 	
  Formando	
  do	
  Curso	
  de	
  Tecnologia	
  em	
  Produção	
  Publicitária	
  da	
  FATEC	
  –	
  PB	
  (João	
  Pessoa	
  –PB)	
  –	
  E-­‐mail:	
  
xhicoraimerson@gmail.com
3


INTRODUÇÃO


1. OBJETIVO


   1.1 Objetivo Geral
       A sociedade tem se organizado nos ambientes virtuais fazendo uso das Redes
Sociais para, cada vez mais, cobrar aproximação e transparência dos governos. Devido a
essas antigas exigências, mas se utilizando de novas ferramentas de comunicação, os
poderes públicos têm se adequado a essa realidade de organização social e ativismo
político virtual para estabelecer sua presença e construir, junto com a sociedade as
diretrizes e necessidades do Estado. Este artigo se propõe a informar como o Governo
da Paraíba procurou estabeleceu prioridades na construção de um relacionamento direto
com a sociedade no ciberespaço.


   1.2 Objetivo Específico
       Neste trabalho, demonstraremos como se criou uma política de Estado no
Governo da Paraíba para a ocupação das redes sociais, como também a organização dos
cargos, a estrutura de relacionamento entre setores das administrações direta e indireta,
e, entre estes, a sociedade. Também pretendemos mostrar os resultados e o ranking dos
perfis governamentais, os casos de campanha colaborativa e de comunicação e a forma
como o modelo da Paraíba pode ser adotado pela Diretoria de Governo Eletrônico do
Ministério do Planejamento, como base para o Governo Federal, e como esse modelo já
está sendo replicado pelos municípios paraibanos.


   1.3 Justificativa
       Além de identificar a necessidade do gerenciamento da presença do governo e
de formalizar uma padronização nas mais populares redes sociais brasileira, este tipo de
estudo proporcionará maior conhecimento acerca deste trabalho inédito, que é inédito
do Governo da Paraíba, a fim de que possamos nos aprofundar no tema ou criar
referências e reflexões que possam ser pesquisadas por estudos posteriores.


   1.4 Metodologia
       A metodologia das pesquisas aplicadas neste artigo é de caráter exploratório,
pois o trabalho envolve levantamento bibliográfico, inclusão de exemplos e estudo de
4


caso para estimular a compreensão. Segundo Gil (1999, p. 43), as pesquisas
exploratórias visam proporcionar uma visão geral de um determinado fato, do tipo
aproximativo.3
            “
      1.5 Estudo de Caso
            O método vai fornecer a base para o estudo de caso em que vamos analisar a
evolução do modelo adotado pelo Governo da Paraíba, de formato único no Brasil, na
ocupação das redes sociais: Twitter, Facebook, Orkut, Youtube, Flickr e, mais
recentemente, o Instagram4 (rede social de compartilhamento de imagens). Vamos, por
fim, avaliar como é criada a relação com público digital.


2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA


            Este estudo reúne diversas áreas de conhecimento: Marketing Político,
Cibercultura, Redes Sociais e Ciberativismo. Buscamos nos credenciar em acervo
acadêmico, análise documental oficial e análise de conteúdo, bem como em novas
concepções de autores e pesquisadores modernos. Na áreas acima citadas, buscamos por
autores que tratam o tema de forma mais conceitual e funcional. Para o caso
apresentado, nos baseamos em referências nacionais de governos e usamos ferramentas
abertas para mensurar o desempenho dos perfis, das ações e da repercussão na internet,
em sites especializados. Enfim, nossa base está centrada nas experiências de tentativa e
erro.


      2.1 Marketing Político
            Em Kotler (2000, p.30) vemos que marketing é um processo social por meio dos
quais pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com
a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com os outros.



3
     	
  Pesquisa	
  qualitativa,	
  exploratória	
  e	
  fenomenológica.	
  In:	
  Administradores.	
  Disponí”vel	
  em	
  
<http://www.administradores.com.br/informe-­‐se/artigos/pesquisa-­‐qualitativa-­‐exploratoria-­‐e-­‐
fenomenologica-­‐alguns-­‐conceitos-­‐basicos/14316/>	
  (acessado	
  em	
  04/12/2011)	
  
4
     	
  rede	
  de	
  compartilhamento	
  de	
  fotografias,	
  desenvolvida	
  em	
  outubro	
  de	
  2010	
  pelo	
  brasileiro	
  Mike	
  
Krieger	
  e	
  pelo	
  americano	
  Kevin	
  Systrom	
  Disponível	
  em	
  
<http://www.candango.com.br/newcandango/outrasOndas/Materias/Instagram.html	
  >	
  (acessado	
  em	
  
04/12/2011)	
  
	
  
5


             Trata-se de uma expressão anglo-saxônica derivada do latim mercare, que
significa o ato de comercializar produtos na Antiga Roma. Mas foi a partir da década de
50 que a expressão ganhou notoriedade, por meio do livro “Prática da administração de
empresas”, do americano Peter Drucker. Na década de 60, autores como o alemão
Theodore Levitt e o americano Philip Kotler, com suas publicações “Miopia de
marketing” e “Administração de marketing”, respectivamente, reforçaram o papel e
importância do marketing na sociedade (BORN , 2008)


             Vemos, no Portal Wikipédia5, que


                                   Marketing Político é o conjunto de planos e ações, desenvolvidos por um
                                   político ou um partido político, para influenciar a opinião pública em relação
                                   às idéias ou atividades, que digam respeito às eleições. O referido texto ainda
                                   destaca, assim como nas empresas que buscam atender às necessidades de
                                   seu público-alvo, o candidato, antes de apresentar suas propostas e de
                                   aparecer perante a opinião pública, deve trabalhar com sua equipe de
                                   assessoria. Deve, perceber os anseios do público que pretende conquistar,
                                   para só depois preparar sua campanha e definir a estratégia. (WIKIPÉDIA,
                                   05/12/2011)


             Esses princípios também norteiam a administração pública na definição de sua
comunicação. Em Mello (2010), podemos observar uma definição de marketing político
como sendo


                                   (...) o segmento específico dentro da comunicação mercadológica voltada
                                   para o ambiente político que visa estreitar a relação de expectativa de um
                                   determinado grupo de pessoas em relação às questões que envolvem seu
                                   cotidiano e a materialização da mesma em um candidato a um cargo público
                                   no período eleitoral através de suas propostas e projetos, ou seja, políticos
                                   que em meio de propostas se elegem, marketing político melhor explicando é
                                   uma propaganda política, como nos horários eleitorais. (MELLO, 2010, p.6)

             O marketing político é aplicado na criação das propostas, prioridades e planos de
governo dos partidos políticos, servindo de fonte para as campanhas eleitorais dos
candidatos. Todas as ações administrativas do governante eleito serão embasadas nos
resultados levantados e prometidos durante a campanha, e isso influenciará todo o
governo, seja na criação de projetos de leis ou na construção de obras estruturantes.
Áreas como as de: saúde, educação, segurança e na infraestrutura (e agora também no




5
    	
  Disponível	
  em	
  <	
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_pol%C3%ADtico>	
  (acessado	
  em	
  04/12/2011)	
  
6


ambiente web) pedem a participação direta da população na criação de políticas
públicas.


     2.2 Cibercultura
         A Cibercultura da qual temos referência hoje e como a conhecemos, é uma
evolução tecnológica da sociedade e abrange aspectos individuais, computacionais,
comportamentais e comunicacionais. Atribuindo uma definição concreta ao termo, Lévy
(1999) explica que:

                               O ciberespaço (que também chamarei de “rede”) é o novo meio de
                               comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo
                               especifica não apenas a infra-estrutura material da comunicação digital, mas
                               também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os
                               seres humanos que navegam e alimentam esse universo. (Lévy. 1999, p. 17)


         O entendimento dessa cibercultura e de seu funcionamento por meio de sistemas
próprios e relações com o meu ambiente virtual é o grande desafio dos poderes
públicos, pois um dos atributos do Estado é promover o desenvolvimento humano e
suas relações, disciplinando e/ou, nesta nova visão, construindo com políticas públicas
para estes novos nativos digitais.


         A capacidade de uma sociedade interconectada, operando uma rede mundial de
comunicação ainda livre, propicia a geração de um conteúdo universal multimídia, sons,
imagens, textos. Tudo o que a humanidade pode produzir e disseminar corre neste
ciberespaço, onde até mesmo o seu entendimento e mensuração é ambíguo. Depois que
desligamos nossos computadores, para onde vai ou onde fica esse espaço? E nossos
conteúdos, que espaço de tempo ficam armazenados? Entender e compartilhar tal
conhecimento vai propiciar a revolução do ser humano. Ainda segundo autor:


                               (...) Quanto ao neologismo “cibercultura”, especifica aqui o conjunto de
                               técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de
                               pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento
                               do ciberespaço. (Lévy, 1999, p. 17)

         Como já referido em outro artigo6, em entrevista à revista Isto é (2009), o
Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura (ABCiber),


6
 	
  Disponível	
  em	
  <http://www.insite.pro.br/2011/Janeiro/perfil_cognitivo_internautas.pdf>	
  (acessado	
  
em	
  04/12/2011)	
  
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Eugênio Trivinho, diz que “para estar inserido de forma plena nesse mundo digital o
indivíduo precisa ser dromoapto, ou seja, acompanhar a velocidade imposta pela era da
informação”. Esta aptidão subentende conhecimentos específicos e pode ser traduzida
da seguinte forma:


                                    (...) uma prática interativa, própria de um comportamento de contiguidade de
                                    acesso, de fluência e de rapidez. São conhecimentos pragmáticos para usar o
                                    hardware, o software e a rede, necessários para operar os dispositivos da era
                                    da velocidade. (TRIVINHO, 2009)


        2.3 Redes Sociais
             Atualmente, a internet e os meios de comunicação tradicionais estão usando e
debatendo o uso das redes sociais pelas da mídias sociais. Essas plataformas
incorporaram as marcas das redes sociais em sua comunicação e bombardeiam o
cidadão, projetando o desejo e a curiosidade de interagir nestes meios sociais. Em todos
os lugares somos impactados, por comerciais de TV e rádio, impressos, vitrines, eventos
ou pelas fachadas das empresas. Essa exposição projeta na mente do cidadão a ideia de
que hoje não é mais possível viver sem estar conectado.
             Em pesquisa realizada no Wikipédia7, vemos que


                                    Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou
                                    organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham
                                    valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na
                                    definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando
                                    relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. Redes
                                    não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não
                                    estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e
                                    desfazer rapidamente. (WIKIPÉDIA, 04/12/2011)


             Os brasileiros têm se mostrado um povo social e aberto às novas tecnologias de
relacionamento e colaboração. Tomando por exemplo a ascensão do Twitter
(microblogging), e citando uma pesquisa do Instituto Sysomos, especializado em
análises de redes sociais, divulgada pelo site de tecnologia do portal Terra8,


                                    (...) os brasileiros representavam, em dezembro de 2010, 8% do total de
                                    usuários do Twitter, contra apenas 2% registrados em junho do mesmo ano.

7
    	
  Disponível	
  em	
  <http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social>	
  (acessado	
  em	
  04/12/2011)	
  
8
     	
  Disponível	
  em:	
  <http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4205545-­‐	
  EI4802,00-­‐
Brasil+reune+maior+grupo+de+usuarios+do+Twitter+fora+dos+EUA.html>.	
  Acesso:	
  04/12/2011	
  
	
  
8


                                        Deste modo, os brasileiros representam a segunda população mais ativa da
                                        rede social, a frente da Grã-Bretanha (7,2%), Canadá (4,3%) e Alemanha
                                        (2,49%). (TERRA, 00/00/0000)


                Há algum tempo, corporações e cidadãos dedicam um tempo especial para
construir, expandir e manter seus perfis nas redes sociais. Isso é um fenômeno mundial,
cada vez mais comum no dia a dia do indivíduo. Um dos casos que mais chamam a
atenção é do pós eleições de 2010. Depois desse período, o número de políticos fazendo
uso das redes sociais para criar relação com seu eleitorado só tem crescido, tendência
que aponta para um movimento que está vindo do ambiente web e se incorporando a
nossa rotina. Outros poderes públicos e organizações sociais, também estão criando
perfis nas redes sociais para abrir diálogo com a sociedade. De uns tempos para cá,
diversas organizações começaram a dar mais evidências a suas marcas corporativas,
investindo e veiculando campanhas só em ambientes sociais.
                Podemos dizer que isso não é um fenômeno passageiro ou superficial. Trata-se
da organização da sociedade frente às opções criadas pelas mídias sociais. As conversas
do ambiente familiar, do trabalho, das organizações e dos bares estão transformando o
modo de nos relacionarmos e produzirmos informações. Os negócios também deixaram
de ser locais e passaram a ser mundiais, já que a internet tem se mostrado uma
plataforma plana e sem fronteiras.
                E para registro e entendimento vejamos o conceito de Mídias Sociais,
pesquisado no Wikipédia9


                                        Andreas Kaplan e Michael Haenlein definem mídias sociais como um grupo
                                        de aplicações para Internet construídas com base nos fundamentos
                                        ideológicos e tecnológicos da Web 2.0, e que permitem a criação e troca de
                                        Conteúdo Gerado pelo Utilizador (UCG). Mídias sociais podem ter diferentes
                                        formatos como blogs, compartilhamento de fotos, videologs, scrapbooks, e-
                                        mail, mensagens instantâneas, compartilhamento de músicas, crowdsourcing,
                                        VoIP, entre outros. (...) As mídias sociais, segundo Kotler, podem ser
                                        classificadas em Expressivas10 e Colaborativas11.


9
       	
  Disponível	
  em	
  <	
  http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADdias_sociais>	
  (acessado	
  em	
  04/12/2011)	
  
	
  
10
     	
  Aquelas	
  que,	
  quem	
  escreve	
  está	
  expressando	
  uma	
  opinião	
  ou	
  explanando	
  algum	
  assunto	
  como	
  por	
  
exemplo	
  os	
  blogs,	
  twitter,	
  youtube	
  e	
  outros.	
  [2]	
  As	
  mídias	
  sociais	
  expressivas	
  podem	
  ser	
  subdividias	
  em	
  
Comunicação,	
  Multimídia	
  e	
  Entretenimento	
  Disponível	
  em	
  <	
  
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADdias_sociais>	
  (acessado	
  em	
  04/12/2011)	
  
	
  
11
     	
   Aquelas	
   em	
   que	
   os	
   usuários	
   colaboram	
   diretamente	
   uns	
   com	
   os	
   outros.Disponível	
   em	
   <	
  
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADdias_sociais>	
  (acessado	
  em	
  04/12/2011)	
  
9



     2.4 Ciberativismo

         Está presente de forma natural nas relações desenvolvidas em ambientes
politizados, as lutas de classes, pelos direitos básicos de cidadania e justiça, igualdade e
liberdade de expressão, norteiam a maioria dos movimentos sociais no Brasil e o
mundo. O palco das discussões passa a ser as redes sociais, onde todos podem opinar e
discordar. São estruturas voláteis que têm a capacidade de se montar e desmontar com a
mesma facilidade, lembrando assim o formato perseguido na organização dos
movimentos sociais. Outro fator importante é a liberdade de opinião oferecida pelo
meio digital. Segundo Wikipédia12 Ciberativismo pode ser conceituado como:


                                 (...) uma forma de ativismo realizado através de meios eletrônicos, como a
                                 informática e a internet. Na visão dos que o praticam, o ciberativismo é uma
                                 alternativa aos meios de comunicação de massa tradicionais, permitindo-lhes
                                 "driblar" o monopólio da opinião publica por estes meios, ter mais liberdade
                                 e causar mais impacto, ou é apenas uma forma de expressar suas opiniões.

                                 Na década de 90, a internet chegou mostrando a facilidade de conectar
                                 pessoas diferentes em diversas partes do mundo e logo se tornou popular. A
                                 velocidade que as informações levam para ir de um extremo ao outro chamou
                                 atenção e despertou o interesse, incluindo a de ativistas que divulgavam suas
                                 idéias através de outros meios de comunicação. Foi então que surgiram os
                                 primeiros vestígios do Ciberativismo.

                                 O Ciberativismo geralmente busca apoio para suas causas (que costumam ser
                                 de cunho ambiental, político ou social) através da Internet e de outros meios
                                 mediáticos; divulgam e abrem espaço para discussões, procurando algumas
                                 vezes estabelecer uma rede de solidariedade. A utilização das informações na
                                 Internet passou a ter maior visibilidade até mesmo pelo baixo custo e eficácia
                                 na resposta a curto, médio e longo prazo pela comunidade virtual.
                                 (WIKIPÉDIA, 04/12/2011)


         Martins (2006, p.141) cita que: “... neste sentido, é possível que uma marca
estabeleça relacionamento inclusive com não-consumidores, caso, por exemplo, das
marcas Ferrari, Harley Davidson e dos times de futebol, que têm “torcedores”.“ Com
essa visão, e conhecendo os formatos e ferramentas do Ciberativismo, o governo tenta
estabelecer um diálogo com o cidadão, para, também ser um agente de transformação
no meio digital. A relação que se pretende é a parceria por uma mudança estrutural,
ambiental, econômica, política e social na Paraíba. O poder público, quando procura
gerir da forma mais criativa e eficaz, dando suporte e gerenciando os discursos oriundo
de várias áreas de conhecimento, estabelece uma comunicação acessível, fixando sua
12
 	
  Disponível	
  em	
  <	
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberativismo>	
  (acessado	
  em	
  04/12/2011)	
  
10


marca nos movimentos sociais. Os cidadãos ficam cada vez mais exigentes, definindo
até os valores a serem defendidos pelos governantes. Essa ação empodera o povo e leva
o controle social de volta para suas mãos.


      2.4 Análise do caso Governo da Paraíba
             A idéia de criação de um modelo de governança eletrônica do Governo da
Paraíba surgiu após as eleições de 2010, quando o então candidato, e hoje Governador
Ricardo Vieira Coutinho, estabeleceu uma relação direta com os eleitores de todo o
Estado, por meio de seu perfil nas redes sociais Twitter, Orkut, Facebook, Flickr e
Youtube. O contato direto e as discussões estabelecidas no ambiente virtual foram
relevante para a disseminação das propostas de governo e a defesa de suas idéias
políticas.
             Ricardo Coutinho13 (2010) disse que: “...a internet, para mim, se tornou uma
ferramenta indispensável e democrática para a construção de meu futuro governo.
Quero contar com os internautas para construir comigo essa nova Paraíba...” Alguns
fatos foram marcantes, ainda na campanha. O primeiro comício realizado em Campina
Grande, na Rua Rio de Janeiro, era o mais importante para a campanha no interior do
Estado porque marcava a abertura e o primeiro contato com a população Campinense
(já é uma tradição da família Cunha Lima iniciar as campanhas por este endereço.) No
dia marcado, conseguimos levar ao local cerca de mil eleitores, e, na transmissão ao
vivo pela web, Em mais de duas horas de transmissão, conseguimos atrair mais de seis
mil pessoas, assistindo e interagindo pelas redes sociais. Como comprova relatório
interno figura 01.


                                           Figura 1: Resultado do comício Campina Grande 14




13
     	
  Anuncio	
  de	
  posse	
  dos	
  novos	
  secretários	
  estaduais,	
  em	
  primeira	
  mão	
  para	
  os	
  internautas	
  e	
  usuários	
  do	
  
Twitter	
  14/12/2010	
  	
  
	
  
14
     	
   Figura	
   1:	
   Imagem	
   capturada	
   do	
   relatório	
   interno	
   de	
   monitoramento	
   web	
   do	
   candidato	
   Ricardo	
  
Coutinho	
  Produzido:	
  12/07/2010	
  –	
  Agencia	
  Duda	
  Mendonça	
  	
  	
  
11




               Fonte: relatório interno da campanha Ricardo Coutinho/2010 – Agência Duda Mendonça



            O impacto desta ação impulsionou o crescimento das menções nas outras redes
sociais, criando um distanciamento entre os candidatos. Veja a figura 02:


                                        Figura 2: Gráfico de menções de Ricardo Coutinho15




               Fonte: relatório interno da campanha Ricardo Coutinho/2010– Agência Duda Mendonça




            Foi percebido, pela coordenação da campanha na internet, que tínhamos virado o
jogo. Já no começo da campanha, disparamos com uma vantagem grande em relação ao
adversário José Maranhão. Veja quadro abaixo:


                            Figura 3: Gráfico de evolução dos comentários de Ricardo Coutinho 16




15
     	
   Figura	
   2:	
   Imagem	
   capturada	
   do	
   relatório	
   interno	
   de	
   monitoramento	
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   do	
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Coutinho	
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  Mendonça	
  	
  	
  
	
  
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   Figura	
   3:	
   Imagem	
   capturada	
   do	
   relatório	
   interno	
   de	
   monitoramento	
   web	
   do	
   candidato	
   Ricardo	
  
Coutinho	
  Produzido:	
  12/07/2010	
  –	
  Agencia	
  Duda	
  Mendonça	
  	
  	
  
12




                  Fonte: relatório interno da campanha Ricardo Coutinho/2010– Agência Duda Mendonça



               A campanha no campo das redes sociais servia como um termômetro.
Conseguíamos mensurar as impressões e o desejo dos militantes web, (os girassóis) e
até mesmo mudar estratégias com base nas opiniões dos internautas. Essa atitude fez
com que eles se sentissem parte integrante do pleito.


               Procuramos marcar os momentos da campanha com o uso de palavras chaves ou
termo. Isso traduziu o desejo da maioria e levou os internautas a se mobilizarem em
volta da causa do candidato Ricardo. Muitos destes momentos transformados em termos
nos levaram ao Trending Topics17 Brasil do Twitter, como demonstra a figura a seguir:


                                           Figura 4: Termos publicados no Trending Topics Brasil




17
  	
   	
   Figura	
   4	
   -­‐	
   Um	
   tópico	
   de	
   tendências	
   é	
   uma	
   palavra,	
   frase	
   ou	
   tópico	
   que	
   é	
   postado	
   (twittou)	
   várias	
  
vezes	
  na	
  rede	
  social	
  Twitter	
  serviço	
  de	
  microblogging.	
  Trending	
  topics	
  torna	
  termos	
  popular	
  através	
  de	
  
um	
  esforço	
  concertado	
  por	
  usuários	
  ou	
  por	
  causa	
  de	
  um	
  evento	
  que	
  leva	
  as	
  pessoas	
  a	
  falarem	
  sobre	
  um	
  
tópico	
   específico.	
   Disponível	
   em	
   <	
   http://en.wikipedia.org/wiki/Trending_topic>	
   (acessado	
   em	
  
05/12/2011)	
  
13




                                                              Fonte: www.twitter.com



             Em seu discurso de posse, o governador eleito Ricardo Coutinho reconheceu a
ajuda dos militantes digitais na campanha, que multiplicaram suas idéias e promoveram
o ciberativismo político em prol de seu plano de governo.


                                           (...) ao meu lado, byte a byte, estarão plugados os integrantes da nova ordem
                                           tecnológica, ajudando a criar e espalhar, de casa para o mundo, a democracia
                                           digital e suas redes sociais de compartilhamento. Com os internautas, jovens
                                           ou maduros, essencialmente éticos e solidários, um e-governo tem início para
                                           que as oportunidades proporcionadas pelo espaço virtual sejam disseminadas
                                           para o aperfeiçoamento e crescimento da sociedade real.


             Tinha início um governo inspirado pela construção de uma nova Paraíba. Na
ocasião, aproveitou-se para lançar o termo #umanovapb18 e lançar o projeto
@govparaiba19, inicialmente com o lançamento do perfil oficial do governo no Twitter.
Naquele momento, a mobilização e os comentários espontâneos levaram o termo
#umanovapb ao terceiro lugar no Trending Topics Brasil como assunto mais
comentado, perdendo apenas para a posse da Presidente Dilma e para os comentários


18
     	
  	
  Figura	
  5:	
  Palavra	
  chave	
  usada	
  para	
  marcar,	
  no	
  Twitter,	
  	
  a	
  posse	
  do	
  Gov	
  Ricardo	
  Coutinho.	
  Difundida:	
  
01/01/11	
  
	
  
19
     	
  	
  Nomenclatura	
  utilizada	
  para	
  padronizar	
  a	
  marca	
  do	
  Governo	
  da	
  Paraiba	
  nas	
  redes	
  socias.	
  Difundida:	
  
01/01/11	
  
14


acerca da mulher do vice presidente, Michel Temer, Marcela Temer. Como comprova a
figura:
                      Figura 5: Termos publicados no Trending Topics Brasil




                                    Fonte: www.twitter.com



          Com o lançamento do perfil oficial @govparaiba no Twitter começou a
estratégia de ocupação das outras redes, a exemplo do Facebook, Orkut, Youtube e
Flickr. Tínhamos a preocupação de registrar os perfis como um único domínio, assim
facilitaria para a população encontrar os perfis nas diversas redes nas quais nos
registramos. O padrão escolhido foi o @governopb, mas alguém já havia registrado este
termo no Twitter, então optamos pelo atual. Levamos essa mesma lógica para os órgãos
da administração direta e indireta, normatizando que a sigla da secretaria ou órgão seria
acompanhado da terminação govpb (por exemplo @seadgovpb secretaria Estadual de
Administração do Governo da Paraíba) para marcar como perfil oficial do governo.
          O Governador acordou com o Secretário de Comunicação que esta era uma ação
de comunicação e, por essa razão, nos encaixamos na estrutura organizacional da
Secretaria Estadual de Comunicação Institucional- Secom. Foi criada a Diretoria de
Governo Eletrônico e Mídias Sociais e nomeados na função de agentes de programas
governamentais, para as secretarias e órgãos de administração indireta, os analistas de
15


Mídia Social20. Esse profissional ficou encarregado de interagir com os internautas e os
sistemas sociais, segundo Centeno (2006)


                                            Da consideração do conjunto de relações significativas que ligam os
                                            elementos em interação surge o conceito de “sistema” ou complexidade
                                            organizada, que não é uma simples soma de elementos, já que possui
                                            características próprias, diferentes das dos elementos tomados isoladamente.
                                            Cada elemento depende do todo e o conjunto ultrapassa em complexidade a
                                            simples adição dos seus componentes. Uma modificação num elemento do
                                            conjunto vai desencadear uma modificação em todos os outros – são partes
                                            envolvidas numa interação dinâmica. O mesmo é dizer que as interações
                                            entre os elementos de um sistema são circulares e não lineares. (CENTENO,
                                            2006, p. 44)



             Tentamos montar este modelo esférico para criar relações entre governo, cidadão
e agentes envolvidos no processo, pois o Centeno (2006, p.44) “O funcionamento do
sistema é assegurado por fluxos de energia, de informações ou de elementos que o
percorrem e asseguram a sua conservação, autoregulação, reprodução e adaptação ao
ambiente.” Por isso tentamos reproduzir este formato, como mostra a figura abaixo:
                           Figura 6: Gráfico da estrutura organizacional de interação na Redes Sociais.




                                                 Fonte: Governo do Estado da Paraíba/SECOM21


20
  	
   	
   Profissional	
   capacitado	
   para	
   Monitorar	
   as	
   redes	
   sociais,	
   pensando	
   estratégias	
   e	
   executando	
   ações	
  
para	
   divulgar	
   produtos	
   e	
   serviços,	
   pesquisar	
   o	
   público-­‐alvo	
   e	
   novas	
   vertentes	
   para	
   o	
   negócio	
   e,	
   claro,	
  
responder	
  a	
  questões	
  específicas	
  de	
  internautas,	
  especialmente	
  quando	
  são	
  críticas	
  à	
  empresa.	
  Fonte:	
  
http://oglobo.globo.com/emprego/analista-­‐de-­‐redes-­‐sociais-­‐um-­‐profissional-­‐do-­‐presente-­‐2747776	
  
Acessado	
  em:	
  05/12/2011	
  
16




            Segundo Bueno (2010),


                                        Diferentemente das mídias tradicionais, que privilegiam uma visão
                                       monopolista, quase sempre associada a grupos hegemônicos com interesses
                                       econômicos e/ou políticos, elas cumprem uma função democrática,
                                       possibilitando a consolidação do pluralismo de ideias e posições. Sobretudo,
                                       favorecem a participação dos cidadãos, que se sentem estimulados à
                                       participação e que, em determinadas situações, se mobilizam para reivindicar
                                       novas posturas ou atitudes por parte de governos e organizações. Trata-se
                                       efetivamente de uma mudança drástica de paradigma a orientar
                                       relacionamentos e interações e a exigir de gestores de comunicação a
                                       elaboração de uma nova proposta para dar conta das singularidades dos
                                       novos ambientes. (BUENO, 2010, p. 6)


            Esse conhecimento leva os governos a cobrarem mais de seus colaboradores e a
dividir com o cidadão a visão global de sua administração. Assim, são vários olhos
vigilantes cobrando a realização das promessas e a correta aplicação dos recursos
públicos. Num trecho de seu discurso de posse, o governador Ricardo Coutinho disse:


                                       É desse jeito que entendemos e fazemos política. É assim que a população
                                       exige. É dessa forma que trabalharemos, não importando quantos embates
                                       tenhamos que enfrentar ou quantos interesses venhamos a contrariar. A
                                       política dos grupelhos, do atalho, do favorecimento, do jeitinho e das
                                       ilicitudes acaba aqui. Fica, pois, decretado - como primeiro ato
                                       governamental - o restabelecimento do estado democrático de direito, com o
                                       poder popular assumindo seu papel na vanguarda do desenvolvimento
                                       coletivo.


            Esse fragmento norteia as ações que se promovem nas redes sociais, sempre com
o intiuito de empoderar o povo com instrumentos de controle social do Estado.


            Os resultados práticos de doze meses de experiência utilizando esse modelo de
relacionamento no ciberespaço já puderam ser medidos pelo crescimento dos perfis nas
redes sociais e pelos números alcançados nas campanhas virtuais. Veja quadro dos
perfis governamentais e os seus seguidores, na ferramenta Twitter.




21
 	
  Figura	
  6:	
  Imagem	
  capturada	
  do	
  relatório	
  interno	
  da	
  Secretaria	
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  Institucional	
  
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  Produzido:	
  07/11/2011	
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  Diretoria	
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  Mídias	
  Sociais	
  	
  
17



                                       Figura 7: Quadro do número de seguidores no Twitter




                                          Fonte: Governo do Estado da Paraíba/SECOM22



            As impressões do gráfico anterior refletem resultados concretos quando
comparamos o perfil @govparaiba com os perfis oficiais de outros estados da
federação, no Twitter. O ranking a seguir, levantado em 07/11/2011, revela que a
Paraíba é o terceiro perfil mais seguido do Brasil.


                               Figura 8: Ranking de perfis do governamentais no Twitter/Brasil.




22
 	
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  Secretaria	
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do	
  governo	
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  Diretoria	
  de	
  Governo	
  Eletrônico	
  e	
  Mídias	
  Sociais	
  	
  
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                                            Fonte: www.twitter.com Acessado: 07/11/2011



            Percebemos que não foi contabilizado o dado população, o que certamente
elevaria a Paraíba para uma melhor colocação. Fazendo esta mesma comparação com
os estados nordestinos, o perfil @govparaiba passa a ocupar o primeiro lugar. Compare
o gráfico:


                             Figura 9: Ranking de perfis do governamentais no Twitter/Nordeste.




                                            Fonte: Governo do Estado da Paraíba/SECOM23

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  6:	
  Imagem	
  capturada	
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  interno	
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  Institucional	
  
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  governo	
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  Produzido:	
  07/11/2011	
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  Diretoria	
  de	
  Governo	
  Eletrônico	
  e	
  Mídias	
  Sociais	
  	
  
	
  
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            Já na rede social Facebook, o perfil da fan page do governo da Paraíba está em
primeiro lugar no Brasil, entre os perfis estaduais. Confira gráfico:


                             Figura 10: Ranking de páginas governamentais no Facebook/Brasil.




                                                Fonte: www.facebook.com24 07/11/2011


      O estímulo e o uso, por parte do ente público das redes sociais durante o ano de
2011, provocou um efeito dominó, pois os municípios do Estado passaram também a
adotar as ferramentas de mídias sociais para interagir com seus cidadãos. O movimento
destes municípios foi observado pela Diretoria de Governo Eletrônico e Mídias Sócias-
DGE, o que gerou o seguinte levantamento. Segue figura:


                             Figura 10: Quadro de municípios com perfis criados no Twitter em 2011




24
  	
  Figura	
  6:	
  Imagem	
  capturada	
  do	
  relatório	
  interno	
  da	
  Secretaria	
  de	
  Estado	
  e	
  Comunicação	
  Institucional	
  
do	
   governo	
   da	
   Paraíba.	
   Fonte:	
   www.facebook.com	
   Acessado:	
   07/11/2011	
   –	
   Diretoria	
   de	
   Governo	
  
Eletrônico	
  e	
  Mídias	
  Sociais	
  	
  
20




                                                  Fonte: www.twitter.com25 07/10/2011




1     CONSIDERAÇÕES FINAIS

            A experiência compartilhada pelo Governo da Paraíba na ocupação
sistematizada das redes sociais a tentativa de implementação de uma política de Estado
que tenta alcançar o desejo do cidadão consciente e empoderá-lo com ferramentas de
controle social. Esta relação acontece essencialmente no ciberespaço, um território que
está sendo desbravado pelos poderes públicos e, principalmente, pelo cidadão comum.
Esses indivíduos passaram a chamar a atenção das autoridades dispostas a abrir diálogo
em vez de monólogos, e se sentem mais motivados pela organização de grupo que as
ferramentas de mídias sociais, proporciona em seus ambientes de redes sociais.
            Esta relação nasce dessa nova forma de organização social, que só foi alcançada
pela horizontalidade oferecida pela internet. A concepção dos processos de interação e
colaboração que conhecemos hoje na web vem de épocas mais remotas, quando já



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  Institucional	
  
do	
   governo	
   da	
   Paraíba.	
   Fonte:	
   www.twitter.com	
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   07/11/2011	
   –	
   Diretoria	
   de	
   Governo	
  
Eletrônico	
  e	
  Mídias	
  Sociais	
  	
  
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existia a necessidade de pessoas se relacionarem, se comunicarem e construírem grupos
sociais, capazes de se manter política e economicamente fortes.
         Antes, as pessoas compravam idéias políticas e depois eram isoladas do processo
de governança. Devido a esta evolução tecnológica chamada Mídias Sociais, os
cidadãos conquistaram o poder de ouvir e falar para muitos. Para entender esse novo
poder e aprender a dividi-lo com o povo o rumo do Estado, é preciso criar um vínculo
emocional e transparente, visando à fidelidade dos seus seguidores.




2   REFERÊNCIAS

BORN, Ani Mari Hartz. A bibliografia de marketing nos cursos de administração de
empresas no Rio Grande do Sul. In: CONGRESSO DE ADMINISTRAÇÃO DA
ESPM, 5. 2008, São Paulo. Anais. Porto Alegre: ESPM, 2008. 1 CD-ROM.
CENTENO, Maria João O Conceito de comunicação na obra de Bateson-Interacção e
regulação, LabCom, 2006, p. 44
KOTLER, Philip - Administração de Marketing, 2000 - Pearson Prentice Hall. São
Paulo.
MARTINS, José Roberto. Branding o manual para você criar, gerenciar e avaliar
marcas. 1. ed. São Paulo: GlobalBrands, 2006.


Sites:
ANUNCIO DE SECRETARIO PELO TWITTER Disponível em: <
http://jornaldaparaiba.com.br/noticia/53579_novo-horario--ricardo-anuncia-mais-
secretarios-as-15h-no-twitter> (acessado em 05/12/2011).
CIBERCULTURA LÉVY, P. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34,
1999. 17 p. Disponível
em:<http://www.insite.pro.br/2011/Agosto/mix_marketing_digital.pdf> Acesso em
04/12/2011

MARKETING POLITICO In: WIKIPEDIA A Enciclopédia Livre.
Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_pol%C3%ADtico>
Acesso em 04/12/2011.
MIDIAIS SOCIAIS Disponível em <
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADdias_sociais> (acessado em 04/12/2011)

REDE SOCIAL. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social> (acessado
em 04/12/2011)
22



TERRA TECNOLOGIA. Disponível em:
<http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4205545- EI4802,00-
Brasil+reune+maior+grupo+de+usuarios+do+Twitter+fora+dos+EUA.html>. Acesso:
04/12/2011

PESQUISA	
  qualitativa,	
  exploratória	
  e	
  fenomenológica:	
  alguns	
  conceitos	
  básicos.	
  In:	
  Administradores.	
  
Disponível	
  em	
  <http://www.administradores.com.br/informe-­‐se/artigos/pesquisa-­‐qualitativa-­‐
exploratoria-­‐e-­‐fenomenologica-­‐alguns-­‐conceitos-­‐basicos/14316/>	
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ESTUDO DE CASO GOVERNO DA PARAÍBA O MODELO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA BASEADO NA PARTICIPAÇÃO DAS REDES SOCIAIS

  • 1. 1 FACULDADE DE TECNOLOGIA DA PARAÍBA CURSO DE TECNOLOGIA EM PRODUÇÃO PUBLICITÁRIA DISCIPLINA: PESQUISA DE MARKETING E PUBLICIDADE Orientadora: Profª Dra. Micky Fischer ESTUDO DE CASO GOVERNO DA PARAÍBA O MODELO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA BASEADO NA PARTICIPAÇÃO DAS REDES SOCIAIS FRANCISCO RAIMERSON GUEDES DANTAS JOÃO PESSOA-PB DEZEMBRO/2011
  • 2. 2 ESTUDO DE CASO GOVERNO DA PARAÍBA O MODELO DE GOVERNANÇA ELETRÔNICA BASEADO NA PARTICIPAÇÃO DAS REDES SOCIAIS 1 Francisco Raimerson Guedes Dantas2 Resumo Os governos Federal, Estadual e Municipal têm procurado se adequar à nova realidade do uso da internet como ambiente comunicacional e de interação com o cidadão. Por meio de ações de governança e de participação nas redes sociais, o Governo da Paraíba criou um modelo de gestão para acompanhamento da marca (@govparaiba), ocupação das redes sociais; interação com o cidadão; e promover a relação entre sistemas de comunicação e os setores da administração direta e indireta usando as mídias sociais. Essas ferramentas estão sendo usadas com o objetivo de promover ações, informar e divulgar os dados e notícias referente ao Governo da Paraíba de forma transparente. Palavras-chave: Rede Social, Mídias Sociais, Marketing Digital, Cibercultura, Comunicação. Abstract The Federal, State and City Government has sought foward to fit to a new reality of internet use as an enviroment of communication and interaction with citzens. Through Governance actions and participation in social networks, the Paraíba State Government has developted a brand new management model for monitoring of the brand (@govparaiba); occupation of social networks, interaction with the citzens; and to promote the relationship between communication systems and administration direct and indirect sections using the social media. Those tools are being used in order to promote actions, to inform and dissiminate the data and news of Paraíba State Government transparently. Keywords: Social Networking, Social Media, Digital Marketing, Cyberculture, Communication. 1  Artigo  científico  produzido  como  trabalho  final  do  Curso  de  Tecnologia  em  Produção  Publicitária.     2  Formando  do  Curso  de  Tecnologia  em  Produção  Publicitária  da  FATEC  –  PB  (João  Pessoa  –PB)  –  E-­‐mail:   xhicoraimerson@gmail.com
  • 3. 3 INTRODUÇÃO 1. OBJETIVO 1.1 Objetivo Geral A sociedade tem se organizado nos ambientes virtuais fazendo uso das Redes Sociais para, cada vez mais, cobrar aproximação e transparência dos governos. Devido a essas antigas exigências, mas se utilizando de novas ferramentas de comunicação, os poderes públicos têm se adequado a essa realidade de organização social e ativismo político virtual para estabelecer sua presença e construir, junto com a sociedade as diretrizes e necessidades do Estado. Este artigo se propõe a informar como o Governo da Paraíba procurou estabeleceu prioridades na construção de um relacionamento direto com a sociedade no ciberespaço. 1.2 Objetivo Específico Neste trabalho, demonstraremos como se criou uma política de Estado no Governo da Paraíba para a ocupação das redes sociais, como também a organização dos cargos, a estrutura de relacionamento entre setores das administrações direta e indireta, e, entre estes, a sociedade. Também pretendemos mostrar os resultados e o ranking dos perfis governamentais, os casos de campanha colaborativa e de comunicação e a forma como o modelo da Paraíba pode ser adotado pela Diretoria de Governo Eletrônico do Ministério do Planejamento, como base para o Governo Federal, e como esse modelo já está sendo replicado pelos municípios paraibanos. 1.3 Justificativa Além de identificar a necessidade do gerenciamento da presença do governo e de formalizar uma padronização nas mais populares redes sociais brasileira, este tipo de estudo proporcionará maior conhecimento acerca deste trabalho inédito, que é inédito do Governo da Paraíba, a fim de que possamos nos aprofundar no tema ou criar referências e reflexões que possam ser pesquisadas por estudos posteriores. 1.4 Metodologia A metodologia das pesquisas aplicadas neste artigo é de caráter exploratório, pois o trabalho envolve levantamento bibliográfico, inclusão de exemplos e estudo de
  • 4. 4 caso para estimular a compreensão. Segundo Gil (1999, p. 43), as pesquisas exploratórias visam proporcionar uma visão geral de um determinado fato, do tipo aproximativo.3 “ 1.5 Estudo de Caso O método vai fornecer a base para o estudo de caso em que vamos analisar a evolução do modelo adotado pelo Governo da Paraíba, de formato único no Brasil, na ocupação das redes sociais: Twitter, Facebook, Orkut, Youtube, Flickr e, mais recentemente, o Instagram4 (rede social de compartilhamento de imagens). Vamos, por fim, avaliar como é criada a relação com público digital. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Este estudo reúne diversas áreas de conhecimento: Marketing Político, Cibercultura, Redes Sociais e Ciberativismo. Buscamos nos credenciar em acervo acadêmico, análise documental oficial e análise de conteúdo, bem como em novas concepções de autores e pesquisadores modernos. Na áreas acima citadas, buscamos por autores que tratam o tema de forma mais conceitual e funcional. Para o caso apresentado, nos baseamos em referências nacionais de governos e usamos ferramentas abertas para mensurar o desempenho dos perfis, das ações e da repercussão na internet, em sites especializados. Enfim, nossa base está centrada nas experiências de tentativa e erro. 2.1 Marketing Político Em Kotler (2000, p.30) vemos que marketing é um processo social por meio dos quais pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com os outros. 3  Pesquisa  qualitativa,  exploratória  e  fenomenológica.  In:  Administradores.  Disponí”vel  em   <http://www.administradores.com.br/informe-­‐se/artigos/pesquisa-­‐qualitativa-­‐exploratoria-­‐e-­‐ fenomenologica-­‐alguns-­‐conceitos-­‐basicos/14316/>  (acessado  em  04/12/2011)   4  rede  de  compartilhamento  de  fotografias,  desenvolvida  em  outubro  de  2010  pelo  brasileiro  Mike   Krieger  e  pelo  americano  Kevin  Systrom  Disponível  em   <http://www.candango.com.br/newcandango/outrasOndas/Materias/Instagram.html  >  (acessado  em   04/12/2011)    
  • 5. 5 Trata-se de uma expressão anglo-saxônica derivada do latim mercare, que significa o ato de comercializar produtos na Antiga Roma. Mas foi a partir da década de 50 que a expressão ganhou notoriedade, por meio do livro “Prática da administração de empresas”, do americano Peter Drucker. Na década de 60, autores como o alemão Theodore Levitt e o americano Philip Kotler, com suas publicações “Miopia de marketing” e “Administração de marketing”, respectivamente, reforçaram o papel e importância do marketing na sociedade (BORN , 2008) Vemos, no Portal Wikipédia5, que Marketing Político é o conjunto de planos e ações, desenvolvidos por um político ou um partido político, para influenciar a opinião pública em relação às idéias ou atividades, que digam respeito às eleições. O referido texto ainda destaca, assim como nas empresas que buscam atender às necessidades de seu público-alvo, o candidato, antes de apresentar suas propostas e de aparecer perante a opinião pública, deve trabalhar com sua equipe de assessoria. Deve, perceber os anseios do público que pretende conquistar, para só depois preparar sua campanha e definir a estratégia. (WIKIPÉDIA, 05/12/2011) Esses princípios também norteiam a administração pública na definição de sua comunicação. Em Mello (2010), podemos observar uma definição de marketing político como sendo (...) o segmento específico dentro da comunicação mercadológica voltada para o ambiente político que visa estreitar a relação de expectativa de um determinado grupo de pessoas em relação às questões que envolvem seu cotidiano e a materialização da mesma em um candidato a um cargo público no período eleitoral através de suas propostas e projetos, ou seja, políticos que em meio de propostas se elegem, marketing político melhor explicando é uma propaganda política, como nos horários eleitorais. (MELLO, 2010, p.6) O marketing político é aplicado na criação das propostas, prioridades e planos de governo dos partidos políticos, servindo de fonte para as campanhas eleitorais dos candidatos. Todas as ações administrativas do governante eleito serão embasadas nos resultados levantados e prometidos durante a campanha, e isso influenciará todo o governo, seja na criação de projetos de leis ou na construção de obras estruturantes. Áreas como as de: saúde, educação, segurança e na infraestrutura (e agora também no 5  Disponível  em  <  http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_pol%C3%ADtico>  (acessado  em  04/12/2011)  
  • 6. 6 ambiente web) pedem a participação direta da população na criação de políticas públicas. 2.2 Cibercultura A Cibercultura da qual temos referência hoje e como a conhecemos, é uma evolução tecnológica da sociedade e abrange aspectos individuais, computacionais, comportamentais e comunicacionais. Atribuindo uma definição concreta ao termo, Lévy (1999) explica que: O ciberespaço (que também chamarei de “rede”) é o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores. O termo especifica não apenas a infra-estrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo. (Lévy. 1999, p. 17) O entendimento dessa cibercultura e de seu funcionamento por meio de sistemas próprios e relações com o meu ambiente virtual é o grande desafio dos poderes públicos, pois um dos atributos do Estado é promover o desenvolvimento humano e suas relações, disciplinando e/ou, nesta nova visão, construindo com políticas públicas para estes novos nativos digitais. A capacidade de uma sociedade interconectada, operando uma rede mundial de comunicação ainda livre, propicia a geração de um conteúdo universal multimídia, sons, imagens, textos. Tudo o que a humanidade pode produzir e disseminar corre neste ciberespaço, onde até mesmo o seu entendimento e mensuração é ambíguo. Depois que desligamos nossos computadores, para onde vai ou onde fica esse espaço? E nossos conteúdos, que espaço de tempo ficam armazenados? Entender e compartilhar tal conhecimento vai propiciar a revolução do ser humano. Ainda segundo autor: (...) Quanto ao neologismo “cibercultura”, especifica aqui o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço. (Lévy, 1999, p. 17) Como já referido em outro artigo6, em entrevista à revista Isto é (2009), o Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura (ABCiber), 6  Disponível  em  <http://www.insite.pro.br/2011/Janeiro/perfil_cognitivo_internautas.pdf>  (acessado   em  04/12/2011)  
  • 7. 7 Eugênio Trivinho, diz que “para estar inserido de forma plena nesse mundo digital o indivíduo precisa ser dromoapto, ou seja, acompanhar a velocidade imposta pela era da informação”. Esta aptidão subentende conhecimentos específicos e pode ser traduzida da seguinte forma: (...) uma prática interativa, própria de um comportamento de contiguidade de acesso, de fluência e de rapidez. São conhecimentos pragmáticos para usar o hardware, o software e a rede, necessários para operar os dispositivos da era da velocidade. (TRIVINHO, 2009) 2.3 Redes Sociais Atualmente, a internet e os meios de comunicação tradicionais estão usando e debatendo o uso das redes sociais pelas da mídias sociais. Essas plataformas incorporaram as marcas das redes sociais em sua comunicação e bombardeiam o cidadão, projetando o desejo e a curiosidade de interagir nestes meios sociais. Em todos os lugares somos impactados, por comerciais de TV e rádio, impressos, vitrines, eventos ou pelas fachadas das empresas. Essa exposição projeta na mente do cidadão a ideia de que hoje não é mais possível viver sem estar conectado. Em pesquisa realizada no Wikipédia7, vemos que Uma rede social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. Redes não são, portanto, apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente. (WIKIPÉDIA, 04/12/2011) Os brasileiros têm se mostrado um povo social e aberto às novas tecnologias de relacionamento e colaboração. Tomando por exemplo a ascensão do Twitter (microblogging), e citando uma pesquisa do Instituto Sysomos, especializado em análises de redes sociais, divulgada pelo site de tecnologia do portal Terra8, (...) os brasileiros representavam, em dezembro de 2010, 8% do total de usuários do Twitter, contra apenas 2% registrados em junho do mesmo ano. 7  Disponível  em  <http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social>  (acessado  em  04/12/2011)   8  Disponível  em:  <http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4205545-­‐  EI4802,00-­‐ Brasil+reune+maior+grupo+de+usuarios+do+Twitter+fora+dos+EUA.html>.  Acesso:  04/12/2011    
  • 8. 8 Deste modo, os brasileiros representam a segunda população mais ativa da rede social, a frente da Grã-Bretanha (7,2%), Canadá (4,3%) e Alemanha (2,49%). (TERRA, 00/00/0000) Há algum tempo, corporações e cidadãos dedicam um tempo especial para construir, expandir e manter seus perfis nas redes sociais. Isso é um fenômeno mundial, cada vez mais comum no dia a dia do indivíduo. Um dos casos que mais chamam a atenção é do pós eleições de 2010. Depois desse período, o número de políticos fazendo uso das redes sociais para criar relação com seu eleitorado só tem crescido, tendência que aponta para um movimento que está vindo do ambiente web e se incorporando a nossa rotina. Outros poderes públicos e organizações sociais, também estão criando perfis nas redes sociais para abrir diálogo com a sociedade. De uns tempos para cá, diversas organizações começaram a dar mais evidências a suas marcas corporativas, investindo e veiculando campanhas só em ambientes sociais. Podemos dizer que isso não é um fenômeno passageiro ou superficial. Trata-se da organização da sociedade frente às opções criadas pelas mídias sociais. As conversas do ambiente familiar, do trabalho, das organizações e dos bares estão transformando o modo de nos relacionarmos e produzirmos informações. Os negócios também deixaram de ser locais e passaram a ser mundiais, já que a internet tem se mostrado uma plataforma plana e sem fronteiras. E para registro e entendimento vejamos o conceito de Mídias Sociais, pesquisado no Wikipédia9 Andreas Kaplan e Michael Haenlein definem mídias sociais como um grupo de aplicações para Internet construídas com base nos fundamentos ideológicos e tecnológicos da Web 2.0, e que permitem a criação e troca de Conteúdo Gerado pelo Utilizador (UCG). Mídias sociais podem ter diferentes formatos como blogs, compartilhamento de fotos, videologs, scrapbooks, e- mail, mensagens instantâneas, compartilhamento de músicas, crowdsourcing, VoIP, entre outros. (...) As mídias sociais, segundo Kotler, podem ser classificadas em Expressivas10 e Colaborativas11. 9  Disponível  em  <  http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADdias_sociais>  (acessado  em  04/12/2011)     10  Aquelas  que,  quem  escreve  está  expressando  uma  opinião  ou  explanando  algum  assunto  como  por   exemplo  os  blogs,  twitter,  youtube  e  outros.  [2]  As  mídias  sociais  expressivas  podem  ser  subdividias  em   Comunicação,  Multimídia  e  Entretenimento  Disponível  em  <   http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADdias_sociais>  (acessado  em  04/12/2011)     11   Aquelas   em   que   os   usuários   colaboram   diretamente   uns   com   os   outros.Disponível   em   <   http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADdias_sociais>  (acessado  em  04/12/2011)  
  • 9. 9 2.4 Ciberativismo Está presente de forma natural nas relações desenvolvidas em ambientes politizados, as lutas de classes, pelos direitos básicos de cidadania e justiça, igualdade e liberdade de expressão, norteiam a maioria dos movimentos sociais no Brasil e o mundo. O palco das discussões passa a ser as redes sociais, onde todos podem opinar e discordar. São estruturas voláteis que têm a capacidade de se montar e desmontar com a mesma facilidade, lembrando assim o formato perseguido na organização dos movimentos sociais. Outro fator importante é a liberdade de opinião oferecida pelo meio digital. Segundo Wikipédia12 Ciberativismo pode ser conceituado como: (...) uma forma de ativismo realizado através de meios eletrônicos, como a informática e a internet. Na visão dos que o praticam, o ciberativismo é uma alternativa aos meios de comunicação de massa tradicionais, permitindo-lhes "driblar" o monopólio da opinião publica por estes meios, ter mais liberdade e causar mais impacto, ou é apenas uma forma de expressar suas opiniões. Na década de 90, a internet chegou mostrando a facilidade de conectar pessoas diferentes em diversas partes do mundo e logo se tornou popular. A velocidade que as informações levam para ir de um extremo ao outro chamou atenção e despertou o interesse, incluindo a de ativistas que divulgavam suas idéias através de outros meios de comunicação. Foi então que surgiram os primeiros vestígios do Ciberativismo. O Ciberativismo geralmente busca apoio para suas causas (que costumam ser de cunho ambiental, político ou social) através da Internet e de outros meios mediáticos; divulgam e abrem espaço para discussões, procurando algumas vezes estabelecer uma rede de solidariedade. A utilização das informações na Internet passou a ter maior visibilidade até mesmo pelo baixo custo e eficácia na resposta a curto, médio e longo prazo pela comunidade virtual. (WIKIPÉDIA, 04/12/2011) Martins (2006, p.141) cita que: “... neste sentido, é possível que uma marca estabeleça relacionamento inclusive com não-consumidores, caso, por exemplo, das marcas Ferrari, Harley Davidson e dos times de futebol, que têm “torcedores”.“ Com essa visão, e conhecendo os formatos e ferramentas do Ciberativismo, o governo tenta estabelecer um diálogo com o cidadão, para, também ser um agente de transformação no meio digital. A relação que se pretende é a parceria por uma mudança estrutural, ambiental, econômica, política e social na Paraíba. O poder público, quando procura gerir da forma mais criativa e eficaz, dando suporte e gerenciando os discursos oriundo de várias áreas de conhecimento, estabelece uma comunicação acessível, fixando sua 12  Disponível  em  <  http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciberativismo>  (acessado  em  04/12/2011)  
  • 10. 10 marca nos movimentos sociais. Os cidadãos ficam cada vez mais exigentes, definindo até os valores a serem defendidos pelos governantes. Essa ação empodera o povo e leva o controle social de volta para suas mãos. 2.4 Análise do caso Governo da Paraíba A idéia de criação de um modelo de governança eletrônica do Governo da Paraíba surgiu após as eleições de 2010, quando o então candidato, e hoje Governador Ricardo Vieira Coutinho, estabeleceu uma relação direta com os eleitores de todo o Estado, por meio de seu perfil nas redes sociais Twitter, Orkut, Facebook, Flickr e Youtube. O contato direto e as discussões estabelecidas no ambiente virtual foram relevante para a disseminação das propostas de governo e a defesa de suas idéias políticas. Ricardo Coutinho13 (2010) disse que: “...a internet, para mim, se tornou uma ferramenta indispensável e democrática para a construção de meu futuro governo. Quero contar com os internautas para construir comigo essa nova Paraíba...” Alguns fatos foram marcantes, ainda na campanha. O primeiro comício realizado em Campina Grande, na Rua Rio de Janeiro, era o mais importante para a campanha no interior do Estado porque marcava a abertura e o primeiro contato com a população Campinense (já é uma tradição da família Cunha Lima iniciar as campanhas por este endereço.) No dia marcado, conseguimos levar ao local cerca de mil eleitores, e, na transmissão ao vivo pela web, Em mais de duas horas de transmissão, conseguimos atrair mais de seis mil pessoas, assistindo e interagindo pelas redes sociais. Como comprova relatório interno figura 01. Figura 1: Resultado do comício Campina Grande 14 13  Anuncio  de  posse  dos  novos  secretários  estaduais,  em  primeira  mão  para  os  internautas  e  usuários  do   Twitter  14/12/2010       14   Figura   1:   Imagem   capturada   do   relatório   interno   de   monitoramento   web   do   candidato   Ricardo   Coutinho  Produzido:  12/07/2010  –  Agencia  Duda  Mendonça      
  • 11. 11 Fonte: relatório interno da campanha Ricardo Coutinho/2010 – Agência Duda Mendonça O impacto desta ação impulsionou o crescimento das menções nas outras redes sociais, criando um distanciamento entre os candidatos. Veja a figura 02: Figura 2: Gráfico de menções de Ricardo Coutinho15 Fonte: relatório interno da campanha Ricardo Coutinho/2010– Agência Duda Mendonça Foi percebido, pela coordenação da campanha na internet, que tínhamos virado o jogo. Já no começo da campanha, disparamos com uma vantagem grande em relação ao adversário José Maranhão. Veja quadro abaixo: Figura 3: Gráfico de evolução dos comentários de Ricardo Coutinho 16 15   Figura   2:   Imagem   capturada   do   relatório   interno   de   monitoramento   web   do   candidato   Ricardo   Coutinho  Produzido:  12/07/2010  –  Agencia  Duda  Mendonça         16   Figura   3:   Imagem   capturada   do   relatório   interno   de   monitoramento   web   do   candidato   Ricardo   Coutinho  Produzido:  12/07/2010  –  Agencia  Duda  Mendonça      
  • 12. 12 Fonte: relatório interno da campanha Ricardo Coutinho/2010– Agência Duda Mendonça A campanha no campo das redes sociais servia como um termômetro. Conseguíamos mensurar as impressões e o desejo dos militantes web, (os girassóis) e até mesmo mudar estratégias com base nas opiniões dos internautas. Essa atitude fez com que eles se sentissem parte integrante do pleito. Procuramos marcar os momentos da campanha com o uso de palavras chaves ou termo. Isso traduziu o desejo da maioria e levou os internautas a se mobilizarem em volta da causa do candidato Ricardo. Muitos destes momentos transformados em termos nos levaram ao Trending Topics17 Brasil do Twitter, como demonstra a figura a seguir: Figura 4: Termos publicados no Trending Topics Brasil 17     Figura   4   -­‐   Um   tópico   de   tendências   é   uma   palavra,   frase   ou   tópico   que   é   postado   (twittou)   várias   vezes  na  rede  social  Twitter  serviço  de  microblogging.  Trending  topics  torna  termos  popular  através  de   um  esforço  concertado  por  usuários  ou  por  causa  de  um  evento  que  leva  as  pessoas  a  falarem  sobre  um   tópico   específico.   Disponível   em   <   http://en.wikipedia.org/wiki/Trending_topic>   (acessado   em   05/12/2011)  
  • 13. 13 Fonte: www.twitter.com Em seu discurso de posse, o governador eleito Ricardo Coutinho reconheceu a ajuda dos militantes digitais na campanha, que multiplicaram suas idéias e promoveram o ciberativismo político em prol de seu plano de governo. (...) ao meu lado, byte a byte, estarão plugados os integrantes da nova ordem tecnológica, ajudando a criar e espalhar, de casa para o mundo, a democracia digital e suas redes sociais de compartilhamento. Com os internautas, jovens ou maduros, essencialmente éticos e solidários, um e-governo tem início para que as oportunidades proporcionadas pelo espaço virtual sejam disseminadas para o aperfeiçoamento e crescimento da sociedade real. Tinha início um governo inspirado pela construção de uma nova Paraíba. Na ocasião, aproveitou-se para lançar o termo #umanovapb18 e lançar o projeto @govparaiba19, inicialmente com o lançamento do perfil oficial do governo no Twitter. Naquele momento, a mobilização e os comentários espontâneos levaram o termo #umanovapb ao terceiro lugar no Trending Topics Brasil como assunto mais comentado, perdendo apenas para a posse da Presidente Dilma e para os comentários 18    Figura  5:  Palavra  chave  usada  para  marcar,  no  Twitter,    a  posse  do  Gov  Ricardo  Coutinho.  Difundida:   01/01/11     19    Nomenclatura  utilizada  para  padronizar  a  marca  do  Governo  da  Paraiba  nas  redes  socias.  Difundida:   01/01/11  
  • 14. 14 acerca da mulher do vice presidente, Michel Temer, Marcela Temer. Como comprova a figura: Figura 5: Termos publicados no Trending Topics Brasil Fonte: www.twitter.com Com o lançamento do perfil oficial @govparaiba no Twitter começou a estratégia de ocupação das outras redes, a exemplo do Facebook, Orkut, Youtube e Flickr. Tínhamos a preocupação de registrar os perfis como um único domínio, assim facilitaria para a população encontrar os perfis nas diversas redes nas quais nos registramos. O padrão escolhido foi o @governopb, mas alguém já havia registrado este termo no Twitter, então optamos pelo atual. Levamos essa mesma lógica para os órgãos da administração direta e indireta, normatizando que a sigla da secretaria ou órgão seria acompanhado da terminação govpb (por exemplo @seadgovpb secretaria Estadual de Administração do Governo da Paraíba) para marcar como perfil oficial do governo. O Governador acordou com o Secretário de Comunicação que esta era uma ação de comunicação e, por essa razão, nos encaixamos na estrutura organizacional da Secretaria Estadual de Comunicação Institucional- Secom. Foi criada a Diretoria de Governo Eletrônico e Mídias Sociais e nomeados na função de agentes de programas governamentais, para as secretarias e órgãos de administração indireta, os analistas de
  • 15. 15 Mídia Social20. Esse profissional ficou encarregado de interagir com os internautas e os sistemas sociais, segundo Centeno (2006) Da consideração do conjunto de relações significativas que ligam os elementos em interação surge o conceito de “sistema” ou complexidade organizada, que não é uma simples soma de elementos, já que possui características próprias, diferentes das dos elementos tomados isoladamente. Cada elemento depende do todo e o conjunto ultrapassa em complexidade a simples adição dos seus componentes. Uma modificação num elemento do conjunto vai desencadear uma modificação em todos os outros – são partes envolvidas numa interação dinâmica. O mesmo é dizer que as interações entre os elementos de um sistema são circulares e não lineares. (CENTENO, 2006, p. 44) Tentamos montar este modelo esférico para criar relações entre governo, cidadão e agentes envolvidos no processo, pois o Centeno (2006, p.44) “O funcionamento do sistema é assegurado por fluxos de energia, de informações ou de elementos que o percorrem e asseguram a sua conservação, autoregulação, reprodução e adaptação ao ambiente.” Por isso tentamos reproduzir este formato, como mostra a figura abaixo: Figura 6: Gráfico da estrutura organizacional de interação na Redes Sociais. Fonte: Governo do Estado da Paraíba/SECOM21 20     Profissional   capacitado   para   Monitorar   as   redes   sociais,   pensando   estratégias   e   executando   ações   para   divulgar   produtos   e   serviços,   pesquisar   o   público-­‐alvo   e   novas   vertentes   para   o   negócio   e,   claro,   responder  a  questões  específicas  de  internautas,  especialmente  quando  são  críticas  à  empresa.  Fonte:   http://oglobo.globo.com/emprego/analista-­‐de-­‐redes-­‐sociais-­‐um-­‐profissional-­‐do-­‐presente-­‐2747776   Acessado  em:  05/12/2011  
  • 16. 16 Segundo Bueno (2010), Diferentemente das mídias tradicionais, que privilegiam uma visão monopolista, quase sempre associada a grupos hegemônicos com interesses econômicos e/ou políticos, elas cumprem uma função democrática, possibilitando a consolidação do pluralismo de ideias e posições. Sobretudo, favorecem a participação dos cidadãos, que se sentem estimulados à participação e que, em determinadas situações, se mobilizam para reivindicar novas posturas ou atitudes por parte de governos e organizações. Trata-se efetivamente de uma mudança drástica de paradigma a orientar relacionamentos e interações e a exigir de gestores de comunicação a elaboração de uma nova proposta para dar conta das singularidades dos novos ambientes. (BUENO, 2010, p. 6) Esse conhecimento leva os governos a cobrarem mais de seus colaboradores e a dividir com o cidadão a visão global de sua administração. Assim, são vários olhos vigilantes cobrando a realização das promessas e a correta aplicação dos recursos públicos. Num trecho de seu discurso de posse, o governador Ricardo Coutinho disse: É desse jeito que entendemos e fazemos política. É assim que a população exige. É dessa forma que trabalharemos, não importando quantos embates tenhamos que enfrentar ou quantos interesses venhamos a contrariar. A política dos grupelhos, do atalho, do favorecimento, do jeitinho e das ilicitudes acaba aqui. Fica, pois, decretado - como primeiro ato governamental - o restabelecimento do estado democrático de direito, com o poder popular assumindo seu papel na vanguarda do desenvolvimento coletivo. Esse fragmento norteia as ações que se promovem nas redes sociais, sempre com o intiuito de empoderar o povo com instrumentos de controle social do Estado. Os resultados práticos de doze meses de experiência utilizando esse modelo de relacionamento no ciberespaço já puderam ser medidos pelo crescimento dos perfis nas redes sociais e pelos números alcançados nas campanhas virtuais. Veja quadro dos perfis governamentais e os seus seguidores, na ferramenta Twitter. 21  Figura  6:  Imagem  capturada  do  relatório  interno  da  Secretaria  de  Estado  e  Comunicação  Institucional   do  governo  da  Paraíba.  Produzido:  07/11/2011  –  Diretoria  de  Governo  Eletrônico  e  Mídias  Sociais    
  • 17. 17 Figura 7: Quadro do número de seguidores no Twitter Fonte: Governo do Estado da Paraíba/SECOM22 As impressões do gráfico anterior refletem resultados concretos quando comparamos o perfil @govparaiba com os perfis oficiais de outros estados da federação, no Twitter. O ranking a seguir, levantado em 07/11/2011, revela que a Paraíba é o terceiro perfil mais seguido do Brasil. Figura 8: Ranking de perfis do governamentais no Twitter/Brasil. 22  Figura  6:  Imagem  capturada  do  relatório  interno  da  Secretaria  de  Estado  e  Comunicação  Institucional   do  governo  da  Paraíba.  Produzido:  05/12/2011  –  Diretoria  de  Governo  Eletrônico  e  Mídias  Sociais    
  • 18. 18 Fonte: www.twitter.com Acessado: 07/11/2011 Percebemos que não foi contabilizado o dado população, o que certamente elevaria a Paraíba para uma melhor colocação. Fazendo esta mesma comparação com os estados nordestinos, o perfil @govparaiba passa a ocupar o primeiro lugar. Compare o gráfico: Figura 9: Ranking de perfis do governamentais no Twitter/Nordeste. Fonte: Governo do Estado da Paraíba/SECOM23 23  Figura  6:  Imagem  capturada  do  relatório  interno  da  Secretaria  de  Estado  e  Comunicação  Institucional   do  governo  da  Paraíba.  Produzido:  07/11/2011  –  Diretoria  de  Governo  Eletrônico  e  Mídias  Sociais      
  • 19. 19 Já na rede social Facebook, o perfil da fan page do governo da Paraíba está em primeiro lugar no Brasil, entre os perfis estaduais. Confira gráfico: Figura 10: Ranking de páginas governamentais no Facebook/Brasil. Fonte: www.facebook.com24 07/11/2011 O estímulo e o uso, por parte do ente público das redes sociais durante o ano de 2011, provocou um efeito dominó, pois os municípios do Estado passaram também a adotar as ferramentas de mídias sociais para interagir com seus cidadãos. O movimento destes municípios foi observado pela Diretoria de Governo Eletrônico e Mídias Sócias- DGE, o que gerou o seguinte levantamento. Segue figura: Figura 10: Quadro de municípios com perfis criados no Twitter em 2011 24  Figura  6:  Imagem  capturada  do  relatório  interno  da  Secretaria  de  Estado  e  Comunicação  Institucional   do   governo   da   Paraíba.   Fonte:   www.facebook.com   Acessado:   07/11/2011   –   Diretoria   de   Governo   Eletrônico  e  Mídias  Sociais    
  • 20. 20 Fonte: www.twitter.com25 07/10/2011 1 CONSIDERAÇÕES FINAIS A experiência compartilhada pelo Governo da Paraíba na ocupação sistematizada das redes sociais a tentativa de implementação de uma política de Estado que tenta alcançar o desejo do cidadão consciente e empoderá-lo com ferramentas de controle social. Esta relação acontece essencialmente no ciberespaço, um território que está sendo desbravado pelos poderes públicos e, principalmente, pelo cidadão comum. Esses indivíduos passaram a chamar a atenção das autoridades dispostas a abrir diálogo em vez de monólogos, e se sentem mais motivados pela organização de grupo que as ferramentas de mídias sociais, proporciona em seus ambientes de redes sociais. Esta relação nasce dessa nova forma de organização social, que só foi alcançada pela horizontalidade oferecida pela internet. A concepção dos processos de interação e colaboração que conhecemos hoje na web vem de épocas mais remotas, quando já 25  Figura  6:  Imagem  capturada  do  relatório  interno  da  Secretaria  de  Estado  e  Comunicação  Institucional   do   governo   da   Paraíba.   Fonte:   www.twitter.com   Acessado:   07/11/2011   –   Diretoria   de   Governo   Eletrônico  e  Mídias  Sociais    
  • 21. 21 existia a necessidade de pessoas se relacionarem, se comunicarem e construírem grupos sociais, capazes de se manter política e economicamente fortes. Antes, as pessoas compravam idéias políticas e depois eram isoladas do processo de governança. Devido a esta evolução tecnológica chamada Mídias Sociais, os cidadãos conquistaram o poder de ouvir e falar para muitos. Para entender esse novo poder e aprender a dividi-lo com o povo o rumo do Estado, é preciso criar um vínculo emocional e transparente, visando à fidelidade dos seus seguidores. 2 REFERÊNCIAS BORN, Ani Mari Hartz. A bibliografia de marketing nos cursos de administração de empresas no Rio Grande do Sul. In: CONGRESSO DE ADMINISTRAÇÃO DA ESPM, 5. 2008, São Paulo. Anais. Porto Alegre: ESPM, 2008. 1 CD-ROM. CENTENO, Maria João O Conceito de comunicação na obra de Bateson-Interacção e regulação, LabCom, 2006, p. 44 KOTLER, Philip - Administração de Marketing, 2000 - Pearson Prentice Hall. São Paulo. MARTINS, José Roberto. Branding o manual para você criar, gerenciar e avaliar marcas. 1. ed. São Paulo: GlobalBrands, 2006. Sites: ANUNCIO DE SECRETARIO PELO TWITTER Disponível em: < http://jornaldaparaiba.com.br/noticia/53579_novo-horario--ricardo-anuncia-mais- secretarios-as-15h-no-twitter> (acessado em 05/12/2011). CIBERCULTURA LÉVY, P. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999. 17 p. Disponível em:<http://www.insite.pro.br/2011/Agosto/mix_marketing_digital.pdf> Acesso em 04/12/2011 MARKETING POLITICO In: WIKIPEDIA A Enciclopédia Livre. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_pol%C3%ADtico> Acesso em 04/12/2011. MIDIAIS SOCIAIS Disponível em < http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADdias_sociais> (acessado em 04/12/2011) REDE SOCIAL. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social> (acessado em 04/12/2011)
  • 22. 22 TERRA TECNOLOGIA. Disponível em: <http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4205545- EI4802,00- Brasil+reune+maior+grupo+de+usuarios+do+Twitter+fora+dos+EUA.html>. Acesso: 04/12/2011 PESQUISA  qualitativa,  exploratória  e  fenomenológica:  alguns  conceitos  básicos.  In:  Administradores.   Disponível  em  <http://www.administradores.com.br/informe-­‐se/artigos/pesquisa-­‐qualitativa-­‐ exploratoria-­‐e-­‐fenomenologica-­‐alguns-­‐conceitos-­‐basicos/14316/>  (acessado  em  29/11/2011)