A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi construída entre 1870 e 1912 para ligar o porto de Santo Antônio do Madeira ao rio Mamoré na Bolívia, facilitando o comércio da borracha. Sua construção foi extremamente difícil devido a doenças, ataques indígenas e custos altos, e mais de 20.000 trabalhadores morreram. Embora inaugurada em 1912, a ferrovia entrou em declínio com o fim do ciclo da borracha e foi desativada em 1972.

1. Construção da
E.F.M.M

2. Estrada de Ferro Madeira Mamoré
 História:
Conceito Historico
Lutas pela
independência na
América Espanhola
Guerras localizadas
pela posse de regiões
de contestado
Perda do acesso direto
ao oceano Pacífico por
parte da Bolívia
Estabelecer rota sólida
para a comercialização
: Borracha.
‘’Guerra do Paraguai ‘’

3. Estrada de Ferro Madeira Mamoré
 As primeiras Tentativas
Início
de
1870
O coronel norte-americano George Earl Church, constituiu a Madeira &
Mamoré Railway Company Limited e contratou a empresa britânica
Public Works Construction Company para executar a obra.
O primeiro grupo de
engenheiros chegou a Santo
Antônio do Madeira
A Public Works abandonou o canteiro de obras um ano depois, sem
conseguir assentar um único metro de trilhos.

4. Estrada de Ferro Madeira Mamoré
Os grandes problemas enfrentados:
• A insalubridade e as doenças
• Os ataques de Indígenas
• A conclusão de que os custos da obra seriam
bem maiores que o dobro do originalmente
previsto
• A constatação de que a ferrovia teria extensão
significativamente maior que a esperada.

5. Estrada de Ferro Madeira Mamoré
 Dados:
Dorsay &
Caldwell, construtora
americana, assumiu o
compromisso de construir
15km de linha
Em 19 de fevereiro de 1878, a
firma norte-americana P & T
Collins desembarcou em Santo
Antônio com mais de 700
toneladas de cargas para dar
andamento aos trabalhos
Até maio de 1879, os
resultados obtidos a
custos da ordem de
500.000 dólares foram:
- 108 km de projeto definitivo locado,
- 40 km de faixa desmatada,
- 11km de terraplenagem prontos
- 9 pontilhões de madeira medindo 443m no total,
- nenhum km de ferrovia.

6. Estrada de Ferro Madeira Mamoré
• Tratado de Petrópolis
Obrigava o Brasil a construir em território
brasileiro
Uma ferrovia desde o porto de Santo
Antônio, no Rio Madeira, até Guajará
Mirim, no Mamoré
1882

7. Estrada de Ferro Madeira Mamoré
• Ferrovia do ‘’ diabo ‘’ / ‘’ morte ‘’ .
Mais de 20.000 operários trabalharam na obra
neste período , registrando-se muitas centenas
de mortes entre os trabalhadores
Em 1908 foi construído o Hospital da
Candelária, à época a melhor referência
no tratamento de doenças tropicais na
região e quiçá no país,
mostram que no período jan-1909 a dez-1912
foram ali atendidos 145.647 doentes. E que
ocorreram, nesta etapa e no hospital, 1.552
óbitos.

8. Estrada de Ferro Madeira Mamoré
 As moléstias que mais castigaram os operários foram
• A pneumonia
• O sarampo
• A ancilostomíase
• O beribéri
• A febre amarela
• O impaludismo.

9. Estrada de Ferro Madeira Mamoré
• Trechos da ferrovia
1º trecho, com 90km de extensão entre
Porto Velho e Jaci Paraná, inaugurada em
31 de maio de 1910.
2º trecho, com 62km de linha, inaugurado em 30 de outubro de 1910.
1911, inaugurado o trecho desde Porto Velho até
Abunã, na foz do rio de mesmo nome, com 220km
de extensão.
Em 30 de abril de 1912 foi assentado o último
dormente da Estrada de Ferro Madeira Mamoré,
no ponto final em Guajará Mirim.
Em 01 de agosto de 1912 foi inaugurado este
último trecho, dando-se a obra por encerrada!

10. Estrada de Ferro Madeira Mamoré
 O declínio da ferrovia
• Foi o fim do chamado "primeiro ciclo da borracha".
• Já em 30/jun/1931, como consequência de seguidos prejuízos,
a Madeira-Mamoré Railway Company paralisou o tráfego.
• Em 01/jul/1972, após a conclusão da ligação rodoviária entre
Porto Velho e Guajará Mirim, a ferrovia foi definitivamente
desativada.
• O pequeno trecho de 7km, entre Porto Velho e Santo Antonio
do Madeira voltou ao tráfego em 05/mai/1981 para fins
turísticos.

11. Estrada de Ferro Madeira Mamoré
• E F M M Atual:
Atualmente o trecho reativado alcança o quilometro 25, local de
uma antiga vila de ferroviários, na altura do Salto do Teotônio, a
maior das cachoeiras do Madeira.