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AVALIAÇÃO DA SUPOSIÇÃO DE NORMALIDADE Ref.: Johnson e Wichern, Cap. 4
Alguns métodos de Inferência Estatística partem do pressuposto de normalidade dos dados. A qualidade das inferências feitas por estes métodos depende de quão próxima é a população em estudo da normal multivariada. Procedimentos para verificação de dados que apresentam desvios da suposição de normalidade se fazem necessários.
PROBLEMA: As observações Xi parecem violar a suposição de normalidade? Sugestão: verificar se as distribuições marginais do vetor aleatório parecem normais; se os diagramas de dispersão das variáveis tomadas duas a duas têm uma aparência elíptica; se existem observações discrepantes (outliers) que mereçam ser verificadas.
Avaliação da normalidade das distribuições marginais ,[object Object]
Se o histograma para a j-ésima componente do vetor de observações parece razoavelmente simétrico, podemos verificar a normalidade calculando a proporção de valores que caem em determinados intervalos comparando-a com a proporção esperada sob normalidade.,[object Object]
Q-Q plots ,[object Object]
São de fato um gráfico do quantil amostral versus quantil esperado sob normalidade (podem ser usados para validar outras distribuições diferentes da normal).
Quando a configuração de pontos no gráfico se aproxima de uma reta, a suposição de normalidade é sustentável.
A normalidade é suspeita se houver pontos que se desviam do comportamento linear.
A forma como os pontos se desviam do comportamento linear pode fornecer pistas sobre a natureza da não normalidade das observações.
Conhecida a razão da não normalidade dos dados, ações corretivas podem ser tomadas (transformações visando normalizar os dados ou uso de técnicas  para dados não normais).,[object Object]
PASSOS NA CONSTRUÇÃO DO Q-Q plot Para uma distribuição normal padrão, podemos obter os quantis q(i)tais que P(Z≤ q(i))=(i-0,5)/n. A idéia será olhar os pontos (q(i),x(i)) com a mesma probabilidade acumulada (i-0,5)/n. Se os dados, de fato, provêm de uma normal, os pares serão aproximadamente linearmente relacionados, pois o quantil esperado sob normalidade é aproximadamente σ q(i)+μ, com σ representando o desvio-padrão e μ a média da distribuição.
Usando o R para a construção do Q-Q plot No R temos a função ppoints(n) que gera o vetor de valores (i-0,5)/n, para i variando de 1 a n. Para gerar os quantis esperados sob normalidade usaremos a função qnorm(p), que retorna o quantil cuja probabilidade acumulada é p. (Quando não especificamos nada além de p, o R retorna quantis da N(0,1)). A função usada para ordenar um vetor de números no R é a função sort(x).
Construção do Q-Q plot das medidas do conjunto de dados crabs do pacote MASS ,[object Object]
Digite data(crabs).
Os dados estão organizados de tal modo que as colunas de 4 a 8 representam medidas morfológicas de caranguejos de duas espécies (linha 1 a 100 uma espécie e de 101 a 200 a outra).
Também há a divisão por gênero (macho e fêmea) tal que as 50 primeiras linhas de cada espécie são do gênero macho e, as restantes, do gênero fêmea.
Vamos construir 20 QQ-plots representando cada uma das 5 medidas dos 4 grupos caracterizados por espécie e gênero.,[object Object]
Avaliação da normalidade das distribuições marginais Uma medida quantitativa para auxiliar na avaliação do Q-Q plot é calcular a correlação rQ entre os quantis esperados e o vetor observado ordenado.  A hipótese de normalidade é rejeitada ao nível de significância α se rQobtido for menor que um valor apropriado. Por exemplo, ao nível de significância de 5% amostras de tamanho 50, a hipótese deve ser rejeitada se rQ  for inferiro a 0,9768.
Correlações obtidas na base de dados crabs ,[object Object]
grupo 2:0,99010,99390,99310,99400,9924
grupo 3:0,99020,99430,99070,99030,9893
grupo 4:0,99190,99030,99150,99120,9939
Limiar: 0,9768.
Logo, verifica-se que nenhuma das correlações fica abaixo do limiar especificado pelo nível de significância de 5%, evidenciando a não rejeição da hipótese nula de normalidade das distribuições marginais.,[object Object]
[object Object]
data:  x1 --> W = 0.9817, p-value = 0.6268
data:  x2 --> W = 0.9771, p-value = 0.4361
data:  x3 --> W = 0.9815, p-value = 0.6179
data:  x4 --> W = 0.9817, p-value = 0.6234
data:  x5 --> W = 0.9777, p-value = 0.4592
data:  y1 --> W = 0.9793, p-value = 0.5233
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Avaliação da Suposição de Normalidade dos Dados

  • 1. AVALIAÇÃO DA SUPOSIÇÃO DE NORMALIDADE Ref.: Johnson e Wichern, Cap. 4
  • 2. Alguns métodos de Inferência Estatística partem do pressuposto de normalidade dos dados. A qualidade das inferências feitas por estes métodos depende de quão próxima é a população em estudo da normal multivariada. Procedimentos para verificação de dados que apresentam desvios da suposição de normalidade se fazem necessários.
  • 3. PROBLEMA: As observações Xi parecem violar a suposição de normalidade? Sugestão: verificar se as distribuições marginais do vetor aleatório parecem normais; se os diagramas de dispersão das variáveis tomadas duas a duas têm uma aparência elíptica; se existem observações discrepantes (outliers) que mereçam ser verificadas.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. São de fato um gráfico do quantil amostral versus quantil esperado sob normalidade (podem ser usados para validar outras distribuições diferentes da normal).
  • 8. Quando a configuração de pontos no gráfico se aproxima de uma reta, a suposição de normalidade é sustentável.
  • 9. A normalidade é suspeita se houver pontos que se desviam do comportamento linear.
  • 10. A forma como os pontos se desviam do comportamento linear pode fornecer pistas sobre a natureza da não normalidade das observações.
  • 11.
  • 12. PASSOS NA CONSTRUÇÃO DO Q-Q plot Para uma distribuição normal padrão, podemos obter os quantis q(i)tais que P(Z≤ q(i))=(i-0,5)/n. A idéia será olhar os pontos (q(i),x(i)) com a mesma probabilidade acumulada (i-0,5)/n. Se os dados, de fato, provêm de uma normal, os pares serão aproximadamente linearmente relacionados, pois o quantil esperado sob normalidade é aproximadamente σ q(i)+μ, com σ representando o desvio-padrão e μ a média da distribuição.
  • 13. Usando o R para a construção do Q-Q plot No R temos a função ppoints(n) que gera o vetor de valores (i-0,5)/n, para i variando de 1 a n. Para gerar os quantis esperados sob normalidade usaremos a função qnorm(p), que retorna o quantil cuja probabilidade acumulada é p. (Quando não especificamos nada além de p, o R retorna quantis da N(0,1)). A função usada para ordenar um vetor de números no R é a função sort(x).
  • 14.
  • 16. Os dados estão organizados de tal modo que as colunas de 4 a 8 representam medidas morfológicas de caranguejos de duas espécies (linha 1 a 100 uma espécie e de 101 a 200 a outra).
  • 17. Também há a divisão por gênero (macho e fêmea) tal que as 50 primeiras linhas de cada espécie são do gênero macho e, as restantes, do gênero fêmea.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Avaliação da normalidade das distribuições marginais Uma medida quantitativa para auxiliar na avaliação do Q-Q plot é calcular a correlação rQ entre os quantis esperados e o vetor observado ordenado. A hipótese de normalidade é rejeitada ao nível de significância α se rQobtido for menor que um valor apropriado. Por exemplo, ao nível de significância de 5% amostras de tamanho 50, a hipótese deve ser rejeitada se rQ for inferiro a 0,9768.
  • 21.
  • 26.
  • 27.
  • 28. data: x1 --> W = 0.9817, p-value = 0.6268
  • 29. data: x2 --> W = 0.9771, p-value = 0.4361
  • 30. data: x3 --> W = 0.9815, p-value = 0.6179
  • 31. data: x4 --> W = 0.9817, p-value = 0.6234
  • 32. data: x5 --> W = 0.9777, p-value = 0.4592
  • 33. data: y1 --> W = 0.9793, p-value = 0.5233
  • 34. data: y2 --> w = 0.9846, p-value = 0.7538
  • 35. data: y3 --> W = 0.9843, p-value = 0.7395
  • 36. data: y4 --> W = 0.9866, p-value = 0.8386
  • 37. data: y5 --> W = 0.9824, p-value = 0.6565
  • 38. data: z1 --> W = 0.9758, p-value = 0.3918
  • 39. data: z2 --> W = 0.9869, p-value = 0.8496
  • 40. data: z3 --> W = 0.9771, p-value = 0.4366
  • 41. data: z4 --> W = 0.9765, p-value = 0.4142
  • 42. data: z5 --> W = 0.9742, p-value = 0.3411
  • 43. data: w1 --> W = 0.9802, p-value = 0.5612
  • 44. data: w2 --> W = 0.9804, p-value = 0.5683
  • 45. data: w3 --> W = 0.9799, p-value = 0.5474
  • 46. data: w4 --> W = 0.9801, p-value = 0.5568
  • 47.
  • 48. Avaliando compostos lineares Para avaliar os compostos sugeridos no slide anterior, primeiro devemos obter os n valores correspondentes a tais compostos. Por simplicidade, consideraremos apenas o primeiro grupo. A verificação para os demais grupos fica como um exercício. Primeiro vamos obter a decomposição espectral de S1 fazendo DES1=eigen(S1). DES1 receberá dois objetos: o vetor de autovalores em ordem decrescente de magnitude e a matriz ortogonal na qual as colunas são os autovetores correspondentes.
  • 49.
  • 50. Faça e1=matrix(0,1,5) e e5=matrix(0,1,5)
  • 51. Depois faça for (i in 1:5){e1[i]=DES1$vectors[i,1]} e
  • 52. for (i in 1:5){e5[i]=DES1$vectors[i,5]}
  • 53. Defina xc=matrix(0,50,2), matriz que receberá em cada coluna um dos compostos a serem analisados.
  • 54. Finalmente, obtenha os compostos: (x1 representa a matriz de dados do grupo 1) for (i in 1:50){xc[i,1]=e1%*%x1[i,]} e
  • 55.
  • 56.
  • 58. W = 0.9812, p-value = 0.6055
  • 62.
  • 63. Avaliação da Normalidade bivariada Além disso, vimos que se , então A grosso modo, devemos esperar que cerca de 50% das observações caiam na região (no elipsóide) Assim um procedimento útil, embora não exato, é comparar as proporções de pontos dentro de um contorno com a proba- bilidade teórica correspondente.
  • 64. Avaliação da Normalidade bivariada Um método um pouco mais formal para julgar a normalidade bivariada é baseado no quadrado da distância generalizada Esse procedimento não é limitado ao caso p=2, pode ser usado. para p>2.
  • 65. Avaliação da Normalidade bivariada Quando a população é de fato normal multivariada e ambos n e n-p são maiores que 25 ou 30, cada uma das distâncias generalizadas quadradas devem comportar-se segundo uma distribuição de qui-quadrado com p graus de liberdade. Apesar dessas distâncias não serem independentes ou terem distribuição exata de Qui-quadrado, é útil construir um gráfico como se fossem. O gráfico resultante é chamado gráfico qui-quadrado.
  • 66. Construção do gráfico qui-quadrado 1. Ordene as distâncias quadradas amostrais obtendo 2. Construa o gráfico de dispersão dos pontos: representando o 100(i-0,5)/n quantil da distribuição de qui-quadrado com p graus de liberdade. A nuvem de pontos deve se ajustar a uma reta. Um padrão diferente sugere falta de normalidade
  • 67. Verificando a normalidade bivariada dos dados em crabs Para começar devemos calcular as distâncias quadradas. Para isso vamos definir a matriz de dados x=matrix(0,200,5) e fazer x1=x[1:50,1:5]. Em seguida vamos calcular o vetor de médias m1=matrix(0,1,5) // for (i in 1:5){m1[i]=mean(x1[,i])} e a matriz de covariância amostral S1=cov(x1). Defina o vetor que receberá as distâncias quadradas: dquad1=matrix(0,50) e faça for (i in 1:50){dquad1[i]=(x1[i,]-m1)%*%solve(S1)%*%t(x1[i,]-m1)}
  • 68.
  • 69. Agora é só construir o gráfico.
  • 70. A figura a seguir mostra os gráficos obtidos para os quatro grupos.
  • 71.
  • 72.
  • 73. 1) Usar técnicas estatísticas apropriadas para dados não-normais, após verificar a distribuição plausível para os dados (Poisson, Gamma,etc.)
  • 74.
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  • 76.
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  • 79. Porém, não há garantias de que mesmo a melhor escolha de λ produzirá um conjunto de dados transformados que seja adequado à suposição de normalidade.
  • 80. Os resultados obtidos por uma transformação selecionada de acordo com esse procedimento devem ser cuidadosamente examinados para possíveis violações da suposição de normalidade.
  • 81. Essa recomendação de fato vale para qualquer transformação usada.