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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS – X
Programa de formação de professores – PARFOR
Curso de Licenciatura em Computação
Welton Dias Castro
Pluralidade Cultural e Etnia
Teixeira de Freitas 

2014
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS – X
Programa de formação de professores – PARFOR
Curso de Licenciatura em Computação
Welton Dias Castro
Pluralidade Cultural e Etnia
Trabalho apresentado à Universidade do
Estado da Bahia - UNEB, Curso de
Licenciatura em Computação, Disciplina de
Pluralidade Cultural e Etnia, sob orientação do
Prof. Dr. Valci Vieira.
Teixeira de Freitas 

2014
Pluralidade cultural no Brasil: longo processo histórico de interação entre
aspectos políticos, socioeconômicos e culturais, nos âmbitos nacional e
internacional.
A pluralidade cultural quer dizer a afirmação da diversidade. Ela traz a consciência
da realidade que vivemos e oferece elementos para compreensão de que respeitar
e valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir valores do outro, e
sim respeitá-lo. A singularidade entre culturas é fruto do processo de cada grupo
social. Desigualdade social e discriminação são fatores que contribuem para a
exclusão social.
O Brasil é um país rico em diversidade étnica e cultural. Coexistem no país culturas
singulares, ligadas à identidade de origens de diferentes grupos étnicos e culturais.
O Brasil apresenta heterogeneidade notável em sua composição populacional, a
diversidade marca a vida social brasileira. Encontram-se diferentes características
regionais, maneiras diferenciadas de apreensão do mundo, formas diversas de
organização social, multiplicidade de modos de relação com a natureza, de vivência
com o sagrado e de sua relação com o profano.
“O Brasil não é uma sociedade regida por direitos, mas por privilégios” (PCN, 2001,
p. 19), porém, apresenta no cenário mundial uma esperança de superação de
fronteiras e construção da relação de confiança na humanidade.
A pluralidade cultural existente no Brasil é fruto de um longo processo histórico de
interação entre aspectos políticos e econômicos, nos planos nacional e
internacional. O processo apresenta como construção cultural brasileira altamente
complexa. O Brasil é formado por três raças: índio, branco e negro. Em território
nacional, existem 206 etnias indígenas, cada uma guardando sua identidade própria.
O tema pluralidade cultural oferece oportunidades para o conhecimento de suas
origens como brasileiro e participante de grupos culturais. Essas diversas culturas
propiciam a compreensão de seu próprio valor.
A nossa história de formação está marcada pela eliminação física do outro ou por
sua escravidão. Os processos de negação do outro também se dão no plano das
representações e no imaginário social. O debate multicultural na América Latina nos
coloca diante de nossa própria formação histórica, da pergunta sobre como nos
construímos socioculturalmente, o que negamos e silenciamos, o que afirmamos,
valorizamos e integramos na cultura hegemônica.
Algumas características fundamentais das questões multiculturais são exatamente o
fato de estarem atravessadas pelo acadêmico e social, a produção de
conhecimentos, a militância e as políticas públicas, a luta dos grupos sociais
discriminados e excluídos, dos movimentos sociais, especialmente os referidos às
questões étnicas. Por outro lado, as questões relativas ao multiculturalismo só
recentemente têm sido incluídas nos cursos de formação inicial de educadores e,
assim mesmo, de modo pouco sistemático.
Conclui-se que, para uma abordagem eficaz na redução das diferenças, é preciso
atividades criativas que estimulem a razão, a formação de opinião e a consciência
crítica e o respeito mútuo, com o objetivo de fazer conhecer a diversidade cultural
brasileira evidenciar a contribuição histórica de diferentes povos, raças e culturas na
formação da identidade nacional e repudiar hábitos e atitudes que reforcem a
discriminação, o preconceito, a intolerância de qualquer característica individual ou
social, como: origem, etnia, raça, religião, opção sexual e outras.
A importância dos movimentos sociais para o fortalecimento da participação
política no Brasil.
Os movimentos sociais sempre foram um fator decisivo na história humana. Por trás
deles, atores, ideias e recursos organizam-se de diferentes formas para obter
respostas coletivas aos problemas enfrentados. Eles sempre fizeram e ainda fazem
parte da história do nosso país. Sejam de caráter político, social, religioso, etc.,
estes movimentos vêm, ao longo dos anos, repercutindo e tornando-se mais
frequentes, principalmente no que diz respeito às reivindicações por melhores
salários, bens e serviços públicos e moradia digna a todo cidadão.
Com o passar dos anos, nota-se que os movimentos sociais encontram-se cada vez
mais fortalecidos. O ato de manifestar-se, por seus direitos, tem sido conquistado
pelos cidadãos e, atualmente, vem sendo acatado por diversas organizações: MST
(Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), APLB (Sindicato dos
Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia), Sindicato dos Rodoviários,
Bombeiros, Polícias Civil e Militar, Movimentos Indígena, Gays, Lésbicas, Catadores
de Lixo, entre outros.
Atualmente, podemos afirmar que as possíveis causas que levam a estas
manifestações são praticamente as mesmas ocorridas em décadas passadas, e
estas levaram milhares de manifestantes às ruas para que pudessem reivindicar por
direitos salariais, moradia, melhores condições e segurança no trabalho, etc.
Frente à globalização e às transformações históricas, notamos que estes
movimentos ainda são encarados como “prejudiciais à ordem pública”, por haver
algum tipo de violência tanto por parte dos manifestantes quanto da polícia, cuja
função seria amenizar os conflitos.
O movimento social surge como uma mudança no âmbito social, transformando o
cidadão em um ser ativo capaz de superar a opressão e a injustiça, em busca de
uma vida digna em meio a uma sociedade globalizada.
Buscando garantir seus direitos, o cidadão passou a manifestar-se através de
greves, protestos, passeatas, conflitos, etc. Muitas destas manifestações se
destacaram pela resistência ao abuso de poderes, sejam de caráter político,
religioso ou cultural, como no caso dos índios e negros; outras por buscarem a
igualdade social dentro de uma realidade bastante preconceituosa.
Reivindicar por direitos faz parte de uma sociedade democrática, afinal, assim como
o cidadão tem deveres a cumprir, seus direitos também devem estar assegurados,
como garantem as leis. Mas, no entanto, é preciso saber até que ponto estes direitos
requerem uma manifestação mais intensa por parte do cidadão. A conquista do
respeito e a solidariedade é algo que ainda precisa ser discutido, pois, no momento
em que o cidadão age com agressividade, ele contribui para a violência e perde a
razão.
A participação da sociedade na promoção das políticas públicas, deu-se ainda no
período da ditadura, em que, a luta pela liberdade e democracia já dava os primeiros
passos, tendo em vista a solidariedade e a ética.
Muitas vezes o indivíduo acredita que o ato de votar é que faz dele um cidadão
atuante, mas não é só isso que o torna ativo na sociedade, e sim a sua participação
em questões de cunho político, como no caso das políticas públicas.
Em vista disso, pode-se afirmar que a população, pouco ou quase nunca participa
destas discussões políticas; às vezes, por faltar entendimento; outras, por não
tolerarem mais saber que tudo não passa de projetos que dificilmente serão postos
em prática.
Escola: espaço democrático, por excelência, para o exercício da cidadania e
respeito às diferenças.
Em uma sociedade em transformação, a Escola precisa assumir seu papel como
espaço de construção de uma nova relação social com o saber. Para que isso
aconteça, a escola precisa encarar a mudança como necessidade, assumindo novas
funções, entre elas a de contribuir para o desenvolvimento da capacidade de pensar
e de atuar com autonomia, compreender e redefinir os objetivos explícitos e latentes
do processo de socialização. Nesse sentido, é preciso ressignificar atitudes, valores,
comportamentos e formas de perceber o ser humano na sua integralidade.
Repensar a escola e sua função social significa pensar também a relação que
professores e alunos têm com o saber. E, a partir daí, redirecionar as ações para
promover atividades significativas que conduzam alunos e professores a formas
mais elaboradas de atividade intelectual.
Uma mudança ou transformação pressupõe uma alteração de um estado, modelo ou
situação anterior, para um estado, modelo ou situação futuros, por razões
inesperadas e incontroláveis, ou por razões planejadas e premeditadas. Mudar
envolve, necessariamente, capacidade de compreensão e adoção de práticas que
concretizem o desejo de transformação, isto é, para que a mudança aconteça, as
pessoas precisam estar sensibilizadas por ela.
Nas escolas, há manifestações de racismo, trazendo com isso um constrangimento
e sofrimento a essas pessoas discriminadas. Superar o preconceito e combater
atitudes discriminatórias são valores de reconhecimento mútuo, o que é tarefa da
sociedade como um todo. A escola tem papel crucial para desempenhar esse
processo.
O convívio escolar possibilita conhecimentos e vivências que cooperam para que se
apure sua percepção de injustiças e manifestações de preconceito e discriminação.
Cabe à escola buscar contribuir relações de confiança para que a criança possa
viver em harmonia, e assim contribuir para sua formação como cidadã. Através da
educação, pode-se combater atitudes de discriminação e formar cidadãos mais
conscientes.
O aluno deve ter segurança e aceitação no ambiente escolar, deve se construir um
ambiente de respeito, fazendo, assim, com que ele sinta mais interesse, e assim
estará contribuindo para sua aprendizagem.
Nesse contexto, o multiculturalismo pode significar tudo e, ao mesmo tempo, nada
no ambiente escolar. Costuma-se referir o multiculturalismo às intensas mudanças
demográficas e culturais. Na educação, envolve a natureza da resposta que se dá
nos ambientes. O multiculturalismo envolve, ainda, um posicionamento a favor da
luta contra opressão e discriminação. Nesse sentido, multiculturalismo em educação
envolve necessariamente, além de estudos e pesquisas, ações politicamente
comprometidas. As relações entre educação e cultura nos provocam a situar diante
de diversas questões colocadas, hoje, pela diversidade cultural.
Uma outra contribuição considerada muito interessante para uma nova
compreensão das relações entre educação e cultura diz respeito a uma concepção
da escola como um espaço de cruzamento de culturas, fluido e complexo,
atravessado por tensões e conflitos.
Atualmente, as questões culturais não podem ser ignoradas pelos educadores, sob
o risco de que a escola cada vez se distancie mais dos universos simbólicos, das
mentalidades e das inquietudes das crianças e jovens de hoje. Um ensino só se
torna multicultural quando desenvolve certas escolhas pedagógicas, que são, ao
mesmo tempo, escolhas étnicas ou políticas.
A escola terá de mudar para estimular e preparar o aluno, a família e os seus outros
atores, para viverem num mundo que será caracterizado por complexidade e
incerteza cada vez maiores, conflitos de valores, avanços tecnológicos e
interdependência global. A escola, como instituição social, precisa acompanhar as
mudanças da sociedade e assumir outras funções; principalmente, contribuir para o
desenvolvimento da capacidade de pensar e de atuar com autonomia, compreender
e redefinir os objetivos explícitos e latentes do processo de socialização.
A mudança é uma constante, a única certeza. O sucesso deve ser conquistado por
todos, uma vez que a escola deve ser pensada para a complexidade de nossas
sociedades, ou seja, ser compreendida como espaço heterogêneo, multissocial e
multicultural. A escola precisa encarar a mudança como necessidade.
REFERÊNCIA
Parâmetros Curriculares Nacionais; Pluralidade Cultural e Orientação Sexual.
Ministério da Educação; 2001.

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Pluralidade cultural e movimentos sociais no Brasil

  • 1. ! UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS – X Programa de formação de professores – PARFOR Curso de Licenciatura em Computação Welton Dias Castro Pluralidade Cultural e Etnia Teixeira de Freitas 
 2014
  • 2. ! UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS – X Programa de formação de professores – PARFOR Curso de Licenciatura em Computação Welton Dias Castro Pluralidade Cultural e Etnia Trabalho apresentado à Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Curso de Licenciatura em Computação, Disciplina de Pluralidade Cultural e Etnia, sob orientação do Prof. Dr. Valci Vieira. Teixeira de Freitas 
 2014
  • 3. Pluralidade cultural no Brasil: longo processo histórico de interação entre aspectos políticos, socioeconômicos e culturais, nos âmbitos nacional e internacional. A pluralidade cultural quer dizer a afirmação da diversidade. Ela traz a consciência da realidade que vivemos e oferece elementos para compreensão de que respeitar e valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir valores do outro, e sim respeitá-lo. A singularidade entre culturas é fruto do processo de cada grupo social. Desigualdade social e discriminação são fatores que contribuem para a exclusão social. O Brasil é um país rico em diversidade étnica e cultural. Coexistem no país culturas singulares, ligadas à identidade de origens de diferentes grupos étnicos e culturais. O Brasil apresenta heterogeneidade notável em sua composição populacional, a diversidade marca a vida social brasileira. Encontram-se diferentes características regionais, maneiras diferenciadas de apreensão do mundo, formas diversas de organização social, multiplicidade de modos de relação com a natureza, de vivência com o sagrado e de sua relação com o profano. “O Brasil não é uma sociedade regida por direitos, mas por privilégios” (PCN, 2001, p. 19), porém, apresenta no cenário mundial uma esperança de superação de fronteiras e construção da relação de confiança na humanidade. A pluralidade cultural existente no Brasil é fruto de um longo processo histórico de interação entre aspectos políticos e econômicos, nos planos nacional e internacional. O processo apresenta como construção cultural brasileira altamente complexa. O Brasil é formado por três raças: índio, branco e negro. Em território nacional, existem 206 etnias indígenas, cada uma guardando sua identidade própria. O tema pluralidade cultural oferece oportunidades para o conhecimento de suas origens como brasileiro e participante de grupos culturais. Essas diversas culturas propiciam a compreensão de seu próprio valor.
  • 4. A nossa história de formação está marcada pela eliminação física do outro ou por sua escravidão. Os processos de negação do outro também se dão no plano das representações e no imaginário social. O debate multicultural na América Latina nos coloca diante de nossa própria formação histórica, da pergunta sobre como nos construímos socioculturalmente, o que negamos e silenciamos, o que afirmamos, valorizamos e integramos na cultura hegemônica. Algumas características fundamentais das questões multiculturais são exatamente o fato de estarem atravessadas pelo acadêmico e social, a produção de conhecimentos, a militância e as políticas públicas, a luta dos grupos sociais discriminados e excluídos, dos movimentos sociais, especialmente os referidos às questões étnicas. Por outro lado, as questões relativas ao multiculturalismo só recentemente têm sido incluídas nos cursos de formação inicial de educadores e, assim mesmo, de modo pouco sistemático. Conclui-se que, para uma abordagem eficaz na redução das diferenças, é preciso atividades criativas que estimulem a razão, a formação de opinião e a consciência crítica e o respeito mútuo, com o objetivo de fazer conhecer a diversidade cultural brasileira evidenciar a contribuição histórica de diferentes povos, raças e culturas na formação da identidade nacional e repudiar hábitos e atitudes que reforcem a discriminação, o preconceito, a intolerância de qualquer característica individual ou social, como: origem, etnia, raça, religião, opção sexual e outras.
  • 5. A importância dos movimentos sociais para o fortalecimento da participação política no Brasil. Os movimentos sociais sempre foram um fator decisivo na história humana. Por trás deles, atores, ideias e recursos organizam-se de diferentes formas para obter respostas coletivas aos problemas enfrentados. Eles sempre fizeram e ainda fazem parte da história do nosso país. Sejam de caráter político, social, religioso, etc., estes movimentos vêm, ao longo dos anos, repercutindo e tornando-se mais frequentes, principalmente no que diz respeito às reivindicações por melhores salários, bens e serviços públicos e moradia digna a todo cidadão. Com o passar dos anos, nota-se que os movimentos sociais encontram-se cada vez mais fortalecidos. O ato de manifestar-se, por seus direitos, tem sido conquistado pelos cidadãos e, atualmente, vem sendo acatado por diversas organizações: MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia), Sindicato dos Rodoviários, Bombeiros, Polícias Civil e Militar, Movimentos Indígena, Gays, Lésbicas, Catadores de Lixo, entre outros. Atualmente, podemos afirmar que as possíveis causas que levam a estas manifestações são praticamente as mesmas ocorridas em décadas passadas, e estas levaram milhares de manifestantes às ruas para que pudessem reivindicar por direitos salariais, moradia, melhores condições e segurança no trabalho, etc. Frente à globalização e às transformações históricas, notamos que estes movimentos ainda são encarados como “prejudiciais à ordem pública”, por haver algum tipo de violência tanto por parte dos manifestantes quanto da polícia, cuja função seria amenizar os conflitos. O movimento social surge como uma mudança no âmbito social, transformando o cidadão em um ser ativo capaz de superar a opressão e a injustiça, em busca de uma vida digna em meio a uma sociedade globalizada.
  • 6. Buscando garantir seus direitos, o cidadão passou a manifestar-se através de greves, protestos, passeatas, conflitos, etc. Muitas destas manifestações se destacaram pela resistência ao abuso de poderes, sejam de caráter político, religioso ou cultural, como no caso dos índios e negros; outras por buscarem a igualdade social dentro de uma realidade bastante preconceituosa. Reivindicar por direitos faz parte de uma sociedade democrática, afinal, assim como o cidadão tem deveres a cumprir, seus direitos também devem estar assegurados, como garantem as leis. Mas, no entanto, é preciso saber até que ponto estes direitos requerem uma manifestação mais intensa por parte do cidadão. A conquista do respeito e a solidariedade é algo que ainda precisa ser discutido, pois, no momento em que o cidadão age com agressividade, ele contribui para a violência e perde a razão. A participação da sociedade na promoção das políticas públicas, deu-se ainda no período da ditadura, em que, a luta pela liberdade e democracia já dava os primeiros passos, tendo em vista a solidariedade e a ética. Muitas vezes o indivíduo acredita que o ato de votar é que faz dele um cidadão atuante, mas não é só isso que o torna ativo na sociedade, e sim a sua participação em questões de cunho político, como no caso das políticas públicas. Em vista disso, pode-se afirmar que a população, pouco ou quase nunca participa destas discussões políticas; às vezes, por faltar entendimento; outras, por não tolerarem mais saber que tudo não passa de projetos que dificilmente serão postos em prática.
  • 7. Escola: espaço democrático, por excelência, para o exercício da cidadania e respeito às diferenças. Em uma sociedade em transformação, a Escola precisa assumir seu papel como espaço de construção de uma nova relação social com o saber. Para que isso aconteça, a escola precisa encarar a mudança como necessidade, assumindo novas funções, entre elas a de contribuir para o desenvolvimento da capacidade de pensar e de atuar com autonomia, compreender e redefinir os objetivos explícitos e latentes do processo de socialização. Nesse sentido, é preciso ressignificar atitudes, valores, comportamentos e formas de perceber o ser humano na sua integralidade. Repensar a escola e sua função social significa pensar também a relação que professores e alunos têm com o saber. E, a partir daí, redirecionar as ações para promover atividades significativas que conduzam alunos e professores a formas mais elaboradas de atividade intelectual. Uma mudança ou transformação pressupõe uma alteração de um estado, modelo ou situação anterior, para um estado, modelo ou situação futuros, por razões inesperadas e incontroláveis, ou por razões planejadas e premeditadas. Mudar envolve, necessariamente, capacidade de compreensão e adoção de práticas que concretizem o desejo de transformação, isto é, para que a mudança aconteça, as pessoas precisam estar sensibilizadas por ela. Nas escolas, há manifestações de racismo, trazendo com isso um constrangimento e sofrimento a essas pessoas discriminadas. Superar o preconceito e combater atitudes discriminatórias são valores de reconhecimento mútuo, o que é tarefa da sociedade como um todo. A escola tem papel crucial para desempenhar esse processo. O convívio escolar possibilita conhecimentos e vivências que cooperam para que se apure sua percepção de injustiças e manifestações de preconceito e discriminação.
  • 8. Cabe à escola buscar contribuir relações de confiança para que a criança possa viver em harmonia, e assim contribuir para sua formação como cidadã. Através da educação, pode-se combater atitudes de discriminação e formar cidadãos mais conscientes. O aluno deve ter segurança e aceitação no ambiente escolar, deve se construir um ambiente de respeito, fazendo, assim, com que ele sinta mais interesse, e assim estará contribuindo para sua aprendizagem. Nesse contexto, o multiculturalismo pode significar tudo e, ao mesmo tempo, nada no ambiente escolar. Costuma-se referir o multiculturalismo às intensas mudanças demográficas e culturais. Na educação, envolve a natureza da resposta que se dá nos ambientes. O multiculturalismo envolve, ainda, um posicionamento a favor da luta contra opressão e discriminação. Nesse sentido, multiculturalismo em educação envolve necessariamente, além de estudos e pesquisas, ações politicamente comprometidas. As relações entre educação e cultura nos provocam a situar diante de diversas questões colocadas, hoje, pela diversidade cultural. Uma outra contribuição considerada muito interessante para uma nova compreensão das relações entre educação e cultura diz respeito a uma concepção da escola como um espaço de cruzamento de culturas, fluido e complexo, atravessado por tensões e conflitos. Atualmente, as questões culturais não podem ser ignoradas pelos educadores, sob o risco de que a escola cada vez se distancie mais dos universos simbólicos, das mentalidades e das inquietudes das crianças e jovens de hoje. Um ensino só se torna multicultural quando desenvolve certas escolhas pedagógicas, que são, ao mesmo tempo, escolhas étnicas ou políticas. A escola terá de mudar para estimular e preparar o aluno, a família e os seus outros atores, para viverem num mundo que será caracterizado por complexidade e incerteza cada vez maiores, conflitos de valores, avanços tecnológicos e interdependência global. A escola, como instituição social, precisa acompanhar as mudanças da sociedade e assumir outras funções; principalmente, contribuir para o
  • 9. desenvolvimento da capacidade de pensar e de atuar com autonomia, compreender e redefinir os objetivos explícitos e latentes do processo de socialização. A mudança é uma constante, a única certeza. O sucesso deve ser conquistado por todos, uma vez que a escola deve ser pensada para a complexidade de nossas sociedades, ou seja, ser compreendida como espaço heterogêneo, multissocial e multicultural. A escola precisa encarar a mudança como necessidade.
  • 10. REFERÊNCIA Parâmetros Curriculares Nacionais; Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Ministério da Educação; 2001.