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HANSENÍASE
Área Técnica de Hanseníase – SES – MG
O que é a Hanseníase?
nervo
derme
epiderme
subcutâneo
A Hanseníase é uma
doença infecciosa,
causada por uma
bactéria;
Afeta principalmente
a pele e os nervos
periféricos;
A Hanseníase
progride lentamente
com um período médio
de incubação de 3
anos;
O que é Hanseníase?
Pode afetar todas as idades e
ambos os sexos.
A detecção precoce dos
casos, o tratamento com a
poliquimioterapia podem evitar
a instalação de incapacidades e
deformidades na Hanseníase
Os portadores de Hanseníase
podem ter uma vida normal
Hanseníase tem cura.
País Prevalência
(casos por 10.000)
Detecção de casos novos
(casos por 100.000)
India 384.240 (3,8) 559.938 (55,2)
Brasil 77.676 (4,6) 41.070 (24.,1)
Myanmar 10.389 (2,3) 10.286 (22,1)
Madagascar 8.662 ( 5,4) 8.445 (53,0)
Nepal 7.984 (3,4) 8.020 (34,4)
Moçambique 7.834 (4,0) 6.617 (33,6)
TOTAL 496.785 (3,9) 634.376 (49,2)
PAÍSES MAIS ENDÊMICOS DE HANSENÍASE -2000
Fonte: Relevé Epidemiologique Hebdomadaire, nº 1,4 Janvier 2002
SITUAÇÃO DA HANSENÍASE
MUNDO 2000
 India, Myanmar e Nepal 70%
 África e América Latina: 2ª e 3ª maiores áreas
 Brasil: 13% do Mundo
80% das Américas.
Prevalência/10mil
habitantes
5,1 – 15,0
3,1 – 5,0
1,1 – 3,0
0,1 – 1,0
< 0,1
1998
PAÍS Casos Reg. Taxa Prev./ 10.000 Casos Novos Taxa Detec./ 10.000 Cob. PQT (%)
Argentina 1.904 0,51 466 0,13 100
Bolívia 284 0,34 82 0,10 98
Brasil 77.676 4,57 41.070 2,41 ...
Colômbia 2.106 0,50 726 0,17 100
Costa Rita 145 0,36 8 0,02 83,4
Cuba 529 0,47 278 0,25 100
Equador 329 0,26 119 0,09 100
El Salvador 56 0,09 7 0,01 100
Guatemala 1 0,001 1 0,001 100
Haití* 272 0,33 43 0,05 100
Honduras 10 0,02 3 0,005 100
México 1.685 0,17 414 0,04 80,2
Nicaragua 225 0,44 187 0,37 100
Panamá 37 0,13 23 0,08 52,2
Paraguai 606 1,10 435 0,79 100
Peru 165 0,06 43 0,02 100
R. Dominicanas 353 0,42 241 0,28 100
Uruguai 10 0,03 10 0,03 100
Venezuela 1.409 0,58 841 0,35 99,9
América Latina 87.802 1,78 44.997 0,91 ...
SITUAÇÃO DA HANSENÍASE NA AMERICA LATINA – Tabela SIL -2000
Fontes: 1) SIL/OPS; 2) OMS; 3) Pop: OPS/OMS Situação da Saúde nas Américas – Indicadores Básicos 2000.
(*) Dados estimados (...) Dados não disponíveis
BRASIL
2001
Prevalência
73Mil casos = 4 / 10.000 Hab.
Detecção
35Mil casos novos = 2,12 / 10.000 Hab.
MINAS GERAIS
2001
DETECÇÃO
2652 Casos Novos ou 1.46 /10 000 habitantes
PREVALÊNCIA
4 507 Casos ou 2,5/10 000 habitantes
TAXAS DE PREVALÊNCIA DE HANSENÍASE
NOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS - 2001
ATH/SES_MG
TAXAS DE DETECÇÃO DE CASOS NOVOS DE
HANSENÍASE NOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS - 2001
ATH/SES_MG
Hanseníase – Agente etiológico
Mycobacterium leprae
• Armauer Hansen em
1873
•Parasita intracelular
•Alta infectividade e
baixa patogenicidade
•Não é cultivável
•Reprodução em 12 a
15 dias
Como é transmitida a Hanseníase?
A transmissão da Hanseníase se
dá através da respiração.
A fonte de contágio é um portador
de hanseníase multibacilar que
não esteja em tratamento.
A Hanseníase pode ser
curada. O tratamento com
a poliquimioterapia mata a
bactéria e interrompe a
disseminação da doença
M.leprae Seres humanos
Meio ambiente
Como diagnosticar Hanseníase?
Lesões cutâneas de Hanseníase:
Podem ser claras, vermelhas ou acobreadas
Como diagnosticar Hanseníase?
Lesões cutâneas de Hanseníase:
Podem aparecer em qualquer local do corpo e são persistentes
Como diagnosticar Hanseníase?
Lesões cutâneas de Hanseníase:
Podem ser planas ou elevadas
Geralmente não doem e não coçam
Como diagnosticar Hanseníase?
Lesões cutâneas de Hanseníase:
Não tem sensibilidade ao calor, dor ou toque
Como diagnosticar Hanseníase?
Lesões cutâneas de Hanseníase:
Nódulos eritematosos ou cor da pele, ou espessamento difuso,
brilhante, liso da pele.
Tibial posterior
Fibular
Radial
cutâneo
Radial
Mediano
Ulnar
Facial
Auricular
Principais nervos periféricos
acometidos na Hanseníase
 O ulnar, o tibial posterior e o
fibular são os nervos mais
freqüentemente
comprometidos na hanseníase.
 O comprometimento dos
troncos nervosos é observado
quando houver:
 Espessamento
 Dor espontânea ou à
palpação
 Alteração da função
sensitivo-motora da área
de inervação.
Critérios diagnósticos da Hanseníase
Lesões cutâneas com
alteração de
sensibilidade
Comprometimento
de troncos nervosos
periféricos, e perda
da sensibilidade em
palmas e plantas
Baciloscopia positiva
OMS/MS
Critérios diagnósticos da Hanseníase
Surtos reacionais da Hanseníase
São episódios inflamatórios agudos
e sub-agudos de hipersensibilidade
ao M.leprae. Podem ocorrer antes,
durante ou após o tratamento da
Hanseníase.
Os surtos reacionais podem ser do
TIPO 1 (REAÇÃO REVERSA) e do
TIPO 2 (ERITEMA NODOSO
HANSÊNICO).
O tratamento deve ser imediato para evitar dano neural
com instalação de incapacidades e deformidades físicas.
Nos dois tipos
pode ocorrer
dor e/ou
espessamento
dos nervos
(NEURITE).
Como classificar a Hanseníase?
A Hanseníase pode ser classificada em paucibacilar ou multibacilar
de acordo com o número de lesões cutâneas
Tratando a Hanseníase -
Paciente apresentando
5 lesões cutâneas são
classificados como
paucibacilares.
O tratamento é feito
com 6 blisteres de
paucibacilares em até 9
meses;
Tratando a Hanseníase -
Pacientes com mais
de 5 lesões cutâneas
são classificados
como multibacilares
O tratamento é
feito com 12 blisteres
de multibacilares em
até 18 meses
Esquemas de Poliquimioterapia
Tratamento de adulto / PB -
Dose supervisionada: rifampicina e dapsona
Dose auto-administrada: dapsona
Tratamento completo: 6 blisteres (6 meses)
Tratamento de adulto/MB -
Dose supervisionada: rifampicina, clofazimina e
dapsona
Dose auto-administrada: dapsona e clofazimina
Tratamento completo: 12 blisteres (12 meses)
Gravidez e aleitamento materno não contra-indicam a
administração da poliquimioterapia
Ações de controle em Hanseníase
Diagnóstico precoce
Tratamento com poliquimioterapia
Vigilância de contatos – exame dermato-
neurológico e vacina BCG/2 doses.
Considerar cicatriz vacinal.
Diagnóstico e tratamento de reações e
neurites
Prevenção e tratamento de incapacidades
Reabilitação
Divulgação de sinais e sintomas
Hanseníase – Eliminação como
problema de saúde pública
Eliminação ou baixo número de casos não
significa erradicação (ausência de casos)
Eliminação exige vigilância continua na busca
de casos novos, manutenção do tratamento
nos serviços de saúde
Eliminação como problema de saúde pública
significa prevalência menor que 1 caso
para cada 10.000 habitantes até o ano de
2005
Hanseníase – Eliminação como
problema de saúde pública
Para alcançar a eliminação é
necessário:
Diagnóstico precoce
Disponibilização do tratamento poliquimioterápico
Descentralização e integração dos serviços de
atendimento de Hanseníase à rede de atenção
básica
Divulgação dos sinais e sintomas
Figura 2 - TENDÊNCIA DA HANSENIASE EM UMA AMOSTRA DE 32 PAISES
ENDÊMICOS
0
5
10
15
20
25
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
prevalência
e
taxa
de
deteccão
de
casos
em
10.000
Taxa de deteccão
Taxa de prevalência
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0 Taxa /10.000 hab
PREVALÊNCIA DETECÇÃO
PREVALÊNCIA 22,2 18,1 17,1 13,3 11,1 6,9 4,5 3,8 3,4 3,2 2,5
DETECÇÃO 1,48 1,74 1,83 1,39 1,50 1,62 1,75 1,67 1,75 1,64 1,46
91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 2001
HANSENÍASE - TAXAS DE PREVALÊNCIA E DE DETECÇÃO EM
MINAS GERAIS - 1991 A 2001
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
ALFENAS
BARBACENA
BELOHORIZONTE
CEL.FABRICIANO
DIAMANTINA
DIVINÓPOLIS
GOV.VALADARES
ITABIRA
ITUIUTABA
JUIZDEFORA
LEOPOLDINA
MANHUMIRIM
MONTES CLAROS
PASSOS
PATOS DEMINAS
PEDRA AZUL
PONTENOVA
POUSOALEGRE
S.JOÃODEL REI
SETELAGOAS
TEÓFILOOTONI
UBÁ
UBERABA
UBERLÂNDIA
UNAÍ
VARGINHA
MINAS GERAIS
COBERTURA DO CONTROLE DE HANSENIASE
EM MINAS GERAIS - JUNHO 2002
%MUNICIPIOS
%UBS
I II III IV V
Divulgação X X X X X
Suspeição diagnóstica X X X X X
Encaminhamento p/confirmação diagnóstica X X X X X
Diagnóstico X X X
Tratamento Padrão X X X X
Vigilância de Contatos X X X
Tratamento de Reações e Neurites X X
Prevenção e tratamento de Incapacidades X X
Esquemas Alternativos X
Reabilitação X
CENTRO DE REFERÊNCIA
AÇÕES DE CONTROLE
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA
ATENÇÃO BÁSICA
HIERARQUIZAÇÃO DAASSISTÊNCIA
I II III IV V
MÓDULO SIMPLIFICADO (4 horas) X
MÓDULO II (8 horas) X
MÓDULO III (16 horas) X
MÓDULO IV ( 40 horas) X
MÓDULO DE ATUALIZAÇÃO (16 horas) X X X
MÓDULO DE ATUALIZAÇÃO AVANÇADO X
NÍVEL DE COMPETÊNCIA
MUNICIPIO/REGIONAL
ESTADO/REGIONAL/CENTRO DE REFERENCIA
CENTRO DE REFERÊNCIA NACIONAL
MODALIDADES DE CAPACITAÇÃO
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA
HIERARQUIZAÇÃO DA CAPACITAÇÃO
I II III IV V
VACINABCG PARACONTATOS X X X X
BLISTER PQT-PADRÃO X X X X
CORTICOIDES E TALIDOMIDA X X
MATERIAL DE PI X X
MEDICAMENTOS ESQUEMAALTERNATIVO X
MEDICAMENTOS E INSUMOS
NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA
HIERARQUIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO
DE MEDICAMENTOS E INSUMOS
DIVULGAÇÃO MACIÇA
DIVULGAR MACIÇAMENTE OS SINAIS, SINTOMAS
E A CURA DA HANSENÍASE PARAA POPULAÇÃO
GERAL ENVOLVENDO GRUPOS ESPECIAIS COMO:
 Voluntários Amigos da Escola
• Pastoral da Criança
• Forças Armadas
• Movimento de Pacientes
• Presídios
• Conselhos Regionais de Medicina,
Enfermagem, Fisioterapia, Terapia
Ocupacional, Farmácia, etc
• Outros.
ATH/SES_MG
ALIANÇA ESTADUAL
CONSTITUIR UM GRUPO DE “ALIANÇA ESTADUAL” COM
OBJETIVO DE ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO
DAS ATIVIDADES PROPOSTAS PARA A ELIMINAÇÃO
DA HANSENÍASE EM MINAS GERAIS ATÉ 2005,
COMPOSTO DE REPRESENTANTES DE ÁREAS DA
PRÓPRIA SECRETARIA DE SAÚDE E SEGUIMENTOS
DA SOCIEDADE.
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9 a nayara e jéssica
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Hanseníase

  • 1. HANSENÍASE Área Técnica de Hanseníase – SES – MG
  • 2. O que é a Hanseníase? nervo derme epiderme subcutâneo A Hanseníase é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria; Afeta principalmente a pele e os nervos periféricos; A Hanseníase progride lentamente com um período médio de incubação de 3 anos;
  • 3. O que é Hanseníase? Pode afetar todas as idades e ambos os sexos. A detecção precoce dos casos, o tratamento com a poliquimioterapia podem evitar a instalação de incapacidades e deformidades na Hanseníase Os portadores de Hanseníase podem ter uma vida normal Hanseníase tem cura.
  • 4. País Prevalência (casos por 10.000) Detecção de casos novos (casos por 100.000) India 384.240 (3,8) 559.938 (55,2) Brasil 77.676 (4,6) 41.070 (24.,1) Myanmar 10.389 (2,3) 10.286 (22,1) Madagascar 8.662 ( 5,4) 8.445 (53,0) Nepal 7.984 (3,4) 8.020 (34,4) Moçambique 7.834 (4,0) 6.617 (33,6) TOTAL 496.785 (3,9) 634.376 (49,2) PAÍSES MAIS ENDÊMICOS DE HANSENÍASE -2000 Fonte: Relevé Epidemiologique Hebdomadaire, nº 1,4 Janvier 2002
  • 5. SITUAÇÃO DA HANSENÍASE MUNDO 2000  India, Myanmar e Nepal 70%  África e América Latina: 2ª e 3ª maiores áreas  Brasil: 13% do Mundo 80% das Américas.
  • 6. Prevalência/10mil habitantes 5,1 – 15,0 3,1 – 5,0 1,1 – 3,0 0,1 – 1,0 < 0,1 1998
  • 7. PAÍS Casos Reg. Taxa Prev./ 10.000 Casos Novos Taxa Detec./ 10.000 Cob. PQT (%) Argentina 1.904 0,51 466 0,13 100 Bolívia 284 0,34 82 0,10 98 Brasil 77.676 4,57 41.070 2,41 ... Colômbia 2.106 0,50 726 0,17 100 Costa Rita 145 0,36 8 0,02 83,4 Cuba 529 0,47 278 0,25 100 Equador 329 0,26 119 0,09 100 El Salvador 56 0,09 7 0,01 100 Guatemala 1 0,001 1 0,001 100 Haití* 272 0,33 43 0,05 100 Honduras 10 0,02 3 0,005 100 México 1.685 0,17 414 0,04 80,2 Nicaragua 225 0,44 187 0,37 100 Panamá 37 0,13 23 0,08 52,2 Paraguai 606 1,10 435 0,79 100 Peru 165 0,06 43 0,02 100 R. Dominicanas 353 0,42 241 0,28 100 Uruguai 10 0,03 10 0,03 100 Venezuela 1.409 0,58 841 0,35 99,9 América Latina 87.802 1,78 44.997 0,91 ... SITUAÇÃO DA HANSENÍASE NA AMERICA LATINA – Tabela SIL -2000 Fontes: 1) SIL/OPS; 2) OMS; 3) Pop: OPS/OMS Situação da Saúde nas Américas – Indicadores Básicos 2000. (*) Dados estimados (...) Dados não disponíveis
  • 8.
  • 9. BRASIL 2001 Prevalência 73Mil casos = 4 / 10.000 Hab. Detecção 35Mil casos novos = 2,12 / 10.000 Hab.
  • 10. MINAS GERAIS 2001 DETECÇÃO 2652 Casos Novos ou 1.46 /10 000 habitantes PREVALÊNCIA 4 507 Casos ou 2,5/10 000 habitantes
  • 11. TAXAS DE PREVALÊNCIA DE HANSENÍASE NOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS - 2001 ATH/SES_MG
  • 12. TAXAS DE DETECÇÃO DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE NOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS - 2001 ATH/SES_MG
  • 13. Hanseníase – Agente etiológico Mycobacterium leprae • Armauer Hansen em 1873 •Parasita intracelular •Alta infectividade e baixa patogenicidade •Não é cultivável •Reprodução em 12 a 15 dias
  • 14. Como é transmitida a Hanseníase? A transmissão da Hanseníase se dá através da respiração. A fonte de contágio é um portador de hanseníase multibacilar que não esteja em tratamento. A Hanseníase pode ser curada. O tratamento com a poliquimioterapia mata a bactéria e interrompe a disseminação da doença M.leprae Seres humanos Meio ambiente
  • 15. Como diagnosticar Hanseníase? Lesões cutâneas de Hanseníase: Podem ser claras, vermelhas ou acobreadas
  • 16. Como diagnosticar Hanseníase? Lesões cutâneas de Hanseníase: Podem aparecer em qualquer local do corpo e são persistentes
  • 17. Como diagnosticar Hanseníase? Lesões cutâneas de Hanseníase: Podem ser planas ou elevadas Geralmente não doem e não coçam
  • 18. Como diagnosticar Hanseníase? Lesões cutâneas de Hanseníase: Não tem sensibilidade ao calor, dor ou toque
  • 19. Como diagnosticar Hanseníase? Lesões cutâneas de Hanseníase: Nódulos eritematosos ou cor da pele, ou espessamento difuso, brilhante, liso da pele.
  • 20. Tibial posterior Fibular Radial cutâneo Radial Mediano Ulnar Facial Auricular Principais nervos periféricos acometidos na Hanseníase  O ulnar, o tibial posterior e o fibular são os nervos mais freqüentemente comprometidos na hanseníase.  O comprometimento dos troncos nervosos é observado quando houver:  Espessamento  Dor espontânea ou à palpação  Alteração da função sensitivo-motora da área de inervação.
  • 21. Critérios diagnósticos da Hanseníase Lesões cutâneas com alteração de sensibilidade Comprometimento de troncos nervosos periféricos, e perda da sensibilidade em palmas e plantas Baciloscopia positiva OMS/MS
  • 23. Surtos reacionais da Hanseníase São episódios inflamatórios agudos e sub-agudos de hipersensibilidade ao M.leprae. Podem ocorrer antes, durante ou após o tratamento da Hanseníase. Os surtos reacionais podem ser do TIPO 1 (REAÇÃO REVERSA) e do TIPO 2 (ERITEMA NODOSO HANSÊNICO). O tratamento deve ser imediato para evitar dano neural com instalação de incapacidades e deformidades físicas. Nos dois tipos pode ocorrer dor e/ou espessamento dos nervos (NEURITE).
  • 24. Como classificar a Hanseníase? A Hanseníase pode ser classificada em paucibacilar ou multibacilar de acordo com o número de lesões cutâneas
  • 25. Tratando a Hanseníase - Paciente apresentando 5 lesões cutâneas são classificados como paucibacilares. O tratamento é feito com 6 blisteres de paucibacilares em até 9 meses;
  • 26. Tratando a Hanseníase - Pacientes com mais de 5 lesões cutâneas são classificados como multibacilares O tratamento é feito com 12 blisteres de multibacilares em até 18 meses
  • 27. Esquemas de Poliquimioterapia Tratamento de adulto / PB - Dose supervisionada: rifampicina e dapsona Dose auto-administrada: dapsona Tratamento completo: 6 blisteres (6 meses) Tratamento de adulto/MB - Dose supervisionada: rifampicina, clofazimina e dapsona Dose auto-administrada: dapsona e clofazimina Tratamento completo: 12 blisteres (12 meses) Gravidez e aleitamento materno não contra-indicam a administração da poliquimioterapia
  • 28. Ações de controle em Hanseníase Diagnóstico precoce Tratamento com poliquimioterapia Vigilância de contatos – exame dermato- neurológico e vacina BCG/2 doses. Considerar cicatriz vacinal. Diagnóstico e tratamento de reações e neurites Prevenção e tratamento de incapacidades Reabilitação Divulgação de sinais e sintomas
  • 29. Hanseníase – Eliminação como problema de saúde pública Eliminação ou baixo número de casos não significa erradicação (ausência de casos) Eliminação exige vigilância continua na busca de casos novos, manutenção do tratamento nos serviços de saúde Eliminação como problema de saúde pública significa prevalência menor que 1 caso para cada 10.000 habitantes até o ano de 2005
  • 30. Hanseníase – Eliminação como problema de saúde pública Para alcançar a eliminação é necessário: Diagnóstico precoce Disponibilização do tratamento poliquimioterápico Descentralização e integração dos serviços de atendimento de Hanseníase à rede de atenção básica Divulgação dos sinais e sintomas
  • 31. Figura 2 - TENDÊNCIA DA HANSENIASE EM UMA AMOSTRA DE 32 PAISES ENDÊMICOS 0 5 10 15 20 25 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 prevalência e taxa de deteccão de casos em 10.000 Taxa de deteccão Taxa de prevalência
  • 32. 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 Taxa /10.000 hab PREVALÊNCIA DETECÇÃO PREVALÊNCIA 22,2 18,1 17,1 13,3 11,1 6,9 4,5 3,8 3,4 3,2 2,5 DETECÇÃO 1,48 1,74 1,83 1,39 1,50 1,62 1,75 1,67 1,75 1,64 1,46 91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 2001 HANSENÍASE - TAXAS DE PREVALÊNCIA E DE DETECÇÃO EM MINAS GERAIS - 1991 A 2001
  • 33. 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 ALFENAS BARBACENA BELOHORIZONTE CEL.FABRICIANO DIAMANTINA DIVINÓPOLIS GOV.VALADARES ITABIRA ITUIUTABA JUIZDEFORA LEOPOLDINA MANHUMIRIM MONTES CLAROS PASSOS PATOS DEMINAS PEDRA AZUL PONTENOVA POUSOALEGRE S.JOÃODEL REI SETELAGOAS TEÓFILOOTONI UBÁ UBERABA UBERLÂNDIA UNAÍ VARGINHA MINAS GERAIS COBERTURA DO CONTROLE DE HANSENIASE EM MINAS GERAIS - JUNHO 2002 %MUNICIPIOS %UBS
  • 34. I II III IV V Divulgação X X X X X Suspeição diagnóstica X X X X X Encaminhamento p/confirmação diagnóstica X X X X X Diagnóstico X X X Tratamento Padrão X X X X Vigilância de Contatos X X X Tratamento de Reações e Neurites X X Prevenção e tratamento de Incapacidades X X Esquemas Alternativos X Reabilitação X CENTRO DE REFERÊNCIA AÇÕES DE CONTROLE NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA ATENÇÃO BÁSICA HIERARQUIZAÇÃO DAASSISTÊNCIA
  • 35. I II III IV V MÓDULO SIMPLIFICADO (4 horas) X MÓDULO II (8 horas) X MÓDULO III (16 horas) X MÓDULO IV ( 40 horas) X MÓDULO DE ATUALIZAÇÃO (16 horas) X X X MÓDULO DE ATUALIZAÇÃO AVANÇADO X NÍVEL DE COMPETÊNCIA MUNICIPIO/REGIONAL ESTADO/REGIONAL/CENTRO DE REFERENCIA CENTRO DE REFERÊNCIA NACIONAL MODALIDADES DE CAPACITAÇÃO NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA HIERARQUIZAÇÃO DA CAPACITAÇÃO
  • 36. I II III IV V VACINABCG PARACONTATOS X X X X BLISTER PQT-PADRÃO X X X X CORTICOIDES E TALIDOMIDA X X MATERIAL DE PI X X MEDICAMENTOS ESQUEMAALTERNATIVO X MEDICAMENTOS E INSUMOS NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA HIERARQUIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS E INSUMOS
  • 37. DIVULGAÇÃO MACIÇA DIVULGAR MACIÇAMENTE OS SINAIS, SINTOMAS E A CURA DA HANSENÍASE PARAA POPULAÇÃO GERAL ENVOLVENDO GRUPOS ESPECIAIS COMO:  Voluntários Amigos da Escola • Pastoral da Criança • Forças Armadas • Movimento de Pacientes • Presídios • Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Farmácia, etc • Outros. ATH/SES_MG
  • 38. ALIANÇA ESTADUAL CONSTITUIR UM GRUPO DE “ALIANÇA ESTADUAL” COM OBJETIVO DE ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES PROPOSTAS PARA A ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE EM MINAS GERAIS ATÉ 2005, COMPOSTO DE REPRESENTANTES DE ÁREAS DA PRÓPRIA SECRETARIA DE SAÚDE E SEGUIMENTOS DA SOCIEDADE. ATH/SES_MG Agradecimentos: ILEP; NLR (Netherlands Leprosy Relief); Área Técnica de Dermatologia Sanitária do Ministério da Saúde