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E1 – O expansionismo Europeu

http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
Após a crise do século XIV, o XV foi de recuperação económica;
A população e a produção agrícola e artesanal crescem;
Desenvolve-se o comércio;
Surgem novas áreas comerciais: Cidades Hanseáticas, Flandres,
cidades italianas;
Hansa
Flandres
Cidades
Italianas

E1 O expansionismo europeu

2
Mapa da Europa no século XV

E1 O expansionismo europeu

3
Principais estados: França e Inglaterra;
O Sacro Império Romano-Germano estava dividido em dezenas de
pequenos estados;
Na Península Ibérica existem 4 estados: Portugal, Castela, Aragão e
Navarra, o último reino muçulmano (Granada) foi conquistado em
1492;

E1 O expansionismo europeu

4
Mapa mundo da época medieval

E1 O expansionismo europeu

5
O que é que este mapa nos revela sobre o conhecimento que os
europeus tinham do Mundo no início do século XV?
O conhecimento do Mundo era muito reduzido. O continente
americano era completamente desconhecido, a Ásia era apenas
conhecida através do relato de alguns viajante, como Marco Polo. A
África, com exceção da zona mediterrânica, também era
completamente desconhecida.

E1 O expansionismo europeu

6
Os europeus imaginavam regiões e mares desconhecidos, cheios de
perigos e de monstros e outros animais imaginários;
Considerava-se que a temperatura na zona do equador seria tão alta
que não era possível habitar essa zona;

E1 O expansionismo europeu

7
A expansão europeia

Objetivos dessa expansão:
Necessidade de ouro. O desenvolvimento do comércio criou a
necessidade de mais moeda. O ouro era muito raro na Europa e por
isso era vital alcançar as regiões produtoras de ouro,
nomeadamente em África;
Procuram de alcançar as regiões produtoras de especiarias que se
localizavam na Ásia;
O ouro e as especiarias chegavam à Europa através de comerciantes
muçulmanos;

E1 O expansionismo europeu

8
As motivações portuguesas:
Os grupos sociais (burguesia e parte da nobreza) interessados no
comércio queriam ter acesso:
Ao ouro africano, às especiarias, ao açúcar e às plantas tintureiras;
Às fontes de escravos;
A regiões produtoras de cereais;
A nobreza pretendia continuar a guerra contra os muçulmanos como
forma de aumentar os seus domínios senhoriais;
Motivações religiosas, expandir a fé cristã, combater o Islão.

E1 O expansionismo europeu

9
Porque foi Portugal o primeiro país a iniciar essa expansão europeia?
Em Portugal, no início do século XV estavam reunidas as condições
para se iniciar o processo de expansão;

E1 O expansionismo europeu

10
Condições geográficas

Portugal fica situado no extremo
ocidental da Europa;
Perto da costa africana e dos
arquipélagos atlânticos;
Longa costa marítima e bons
portos naturais;
Pesca e comércio a longa
distância;
Em Portugal existiam
marinheiros experientes.

E1 O expansionismo europeu

11
Condições políticas

D. João I

Nos finais do século XIV ocupa o poder uma
nova dinastia e uma nova nobreza com
vontade de conquistar mais terras e
riquezas;

E1 O expansionismo europeu

12
Condições técnicas e científicas
Portugal foi um local de encontro de várias culturas, sobretudo a
judaica e muçulmana que proporcionaram muitos conhecimentos
técnicos no domínio da navegação;
Os portugueses conheciam o astrolábio, a bússola, o quadrante e
outros instrumentos que permitiam a navegação astronómica.

Navegação astronómica – navegação no alto mar orientada pela
posição de determinados astros;

E1 O expansionismo europeu

13
A caravela era um navio que permitia bolinar.
Bolinar – navegar com ventos contrários.

E1 O expansionismo europeu

14
A expansão portuguesa começou em 1415, com a conquista de
Ceuta. Porque foi escolhida esta cidade?

E1 O expansionismo europeu

15
A cidade de Ceuta está situada no Norte de África (Marrocos) no
estreito de Gibraltar, os barcos que entram e saem do Mar
Mediterrâneo têm de passar em frente da cidade;
Era um ponto de chegada das rotas de caravanas que traziam o ouro
do sul de África;
Estava situada numa zona rica em cereais;
Por outro lado os portugueses viam a conquista de Ceuta como um
ataque ao Islão.

E1 O expansionismo europeu

16
A conquista da cidade foi relativamente fácil mas a cidade ficou
cercada pelos muçulmanos;
Os ataques eram frequentes e os terrenos em volta da cidade não
podiam ser cultivados;
Os muçulmanos desviram as rotas comerciais;
A conquista de Ceuta foi um desastre económico.

E1 O expansionismo europeu

17
Perante o fracasso económico da conquista de Ceuta surge um novo
plano;

Alcançar, por via marítima as zonas produtoras de ouro e especiarias.

E1 O expansionismo europeu

18
Após a conquista de Ceuta os portugueses iniciaram as viagens de
descoberta na costa africana;
Quem tomou a iniciativa dessas viagens?
O infante D. Henrique entre 1416 e 1460 desempenhou um
importante papel;
Também o rei, D. João I e o infante D. Pedro promoveram algumas
viagens;
Em 1434, Gil Eanes, ultrapassou o Cabo Bojador e iniciavam-se as
viagens em mares desconhecidos.

E1 O expansionismo europeu

19
E1 O expansionismo europeu

20
Os portugueses chegam aos arquipélagos da Madeira em 1419 e dos
Açores em 1427;
Estes arquipélagos já aparecem representados em mapas do século
XIV, pelo que não se trata de descoberta mas redescoberta;
Estes arquipélagos estavam desabitados;

E1 O expansionismo europeu

21
O Infante D. Henrique iniciou a colonização da Madeira, entregando-a
a capitães-donatários;
Membros da pequena nobreza a quem eram doados grandes
extensões de territórios;
Os capitães-donatários tinham o direito de administrar justiça, de
cobrar impostos e de distribuir terras aos colonizadores que
pretendessem explorá-las;

E1 O expansionismo europeu

22
Os primeiros capitães-donatários foram João Gonçalves Zarco,
Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo (Porto Santo);
Os Açores também foram doados a capitães-donatários;

E1 O expansionismo europeu

23
Produção económica:
Madeira – cereais, vinha e cana-de-açúcar;
Açores – cereais, criação de gado e plantas tintureiras.

E1 O expansionismo europeu

24
Em 1460, ano da morte do Infante D. Henrique, os portugueses
tinham alcançado a Serra Leoa, o desinteresse do rei Afonso V, levou
a um abrandamento das viagens de descoberta;
Mais interessado nas conquista no Norte de África, o rei fez um
contrato com o mercador Fernão Gomes (1469-1474) de exploração
da costa africana;

E1 O expansionismo europeu

25
No reinado de D. Afonso V, os portugueses conquistaram, no Norte
de África, as cidades de Alcácer Ceguer (1458), Arzila e Tânger
(1471);
Na exploração da costa africana os portugueses atingiram a costa da
Mina (ouro) e descobriram as ilhas de São Tomé e Príncipe,
Fernando Pó e Ano Bom;

E1 O expansionismo europeu

26
Com a subida ao poder de D. João II (1481-1495), o principal
objetivo da expansão foi o de alcançar a Índia por mar,
contornando o continente africano;

E1 O expansionismo europeu

27
Em 1487, Afonso Paiva e Pêro da Covilhã são enviados para Oriente,
por terra, para recolherem informações sobre a navegação no
Oceano Índico;

E1 O expansionismo europeu

28
Em 1488, Bartolomeu Dias,
atingiu o limite sul da África
e alcançou o Oceano Índico

E1 O expansionismo europeu

29
A rivalidade entre Portugal e Castela
A rivalidade entre Castela e Portugal começou no século XV, com a
disputa sobre o arquipélago das Canárias;

E1 O expansionismo europeu

30
O Tratado de Alcáçovas, 1479, entre Portugal e Castela, resolveu
este primeiro conflito;
Portugal desistiu da posse das Canárias e Castela reconheceu a
exclusividade do domínio português a sul das Canárias;
A descoberta da América (1492) por Cristóvão Colombo reacendeu
a rivalidade luso-castelhana;

E1 O expansionismo europeu

31
Colombo foi um mercador italiano, nascido em Génova, que viveu
alguns anos em Portugal e recolheu informações sobre a possível
existência de terras a ocidente dos Açores;
Concebeu o plano de atingir a Índia (Oriente) navegando para
Ocidente;

E1 O expansionismo europeu

32
D. João I não mostrou interesse por esse plano e Colombo foi
apresentá-lo aos Reis Católicos, reis de Espanha;
Cristóvão Colombo atingiu a América, embora pensasse que tinha
atingido a Índia (1492);

E1 O expansionismo europeu

33
A quem pertenciam as novas terras descobertas?
Portugal e Espanha tinham um entendimento totalmente diferente
sobre este problema;
Depois de muitas negociações, chegaram a um acordo confirmado
pelo Papa;
Portugal e Espanha assinaram em 1494, o Tratado de Tordesilhas;

E1 O expansionismo europeu

34
O Tratado de Tordesilhas estabeleceu a divisão do Mundo em dois
hemisférios;
As terras descobertas ou a descobrir passavam a pertencer a
Portugal ou Espanha, conforme o hemisfério onde se situassem;

E1 O expansionismo europeu

35
A chegada à Índia e ao Brasil
Em 1498, depois da morte de D. João II, no reinado de D. Manuel I,
Vasco da Gama alcança a Índia, contornando África.

E1 O expansionismo europeu

36
Os portugueses chegaram a Calecute (Índia) e abriram uma nova
rota comercial (rota do Cabo);
Estava descoberto o caminho marítimo para as especiarias;

E1 O expansionismo europeu

37
Alguns historiadores levantam a hipótese de os portugueses terem
alcançado o Brasil antes de 1494,;
Isso explicaria o facto de os portugueses incluírem o território no
tratado;

E1 O expansionismo europeu

38
Oficialmente, o Brasil foi descoberto em 1500, por uma frota
comandada por Pedro Álvares Cabral;
A armada dirigia-se para a Índia, e uma tempestade ou
intencionalmente a frota fez um desvio para sudoeste e, a 22 de
abril de 1500, descobriu uma nova terra batizada de Terra de Vera
Cruz;
Mais tarde, devido à abundância de uma árvore chamada paubrasil, essas terras passaram a ser conhecidas por Brasil.

E1 O expansionismo europeu

39
Os portugueses em África

Em África, durante os séculos XV e XVI, os portugueses fixaram-se
em algumas zonas litorais do continente;
Dedicaram-se, em especial, ao comércio de escravos, marfim e
especiarias;
Construíram feitorias (posto comercial fortificado) para realizarem
as trocas;
Principais feitorias: S. Jorge da Mina, Sofala e Ilha de Moçambique.

E1 O expansionismo europeu

40
Os arquipélagos de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe eram
despovoados;
Tornaram-se entrepostos de comércio de escravos;
Em São Tomé desenvolveu-se as plantações de cana-de-açúcar;
As populações levadas para estes arquipélagos foram, desde muito
cedo, cristianizadas;

E1 O expansionismo europeu

41
O Império Português no Oriente
Ao contrário da África, o Oriente, nos séculos XV e XVI, era um
mundo desenvolvido, urbanizado e poderoso;

E1 O expansionismo europeu

42
A Ásia era muito povoada, com uma agricultura diversificada,
produção abundante de especiarias;
O desenvolvimento técnico, em alguns casos, era superior ao
europeu;
Atividade industrial desenvolvida:
Porcelanas e sedas – China;
Tecidos de algodão – Índia;
Objetos lacados e papel – China e Japão;

E1 O expansionismo europeu

43
A Ásia estava dividida em pequeno estados (as exceções eram o
Império Persa e a China);
As principais religiões eram o Budismo, Hinduísmo (Índia) e
Islamismo;
Os portugueses não procuraram conquistar um império territorial
mas um império comercial, baseado no domínio dos mares;
Essa intenção levou a vários combates navais contra os
muçulmanos;
Esta política iniciou-se com a nomeação de D. Francisco de Almeida
vice-rei da Índia (1505-1509);

E1 O expansionismo europeu

44
O segundo vice-rei da Índia, Afonso de Albuquerque, conquistou
algumas cidades estratégicas: Ormuz, Goa e Malaca;

E1 O expansionismo europeu

45
Goa ficava numa zona rica em especiarias;
Ormuz, permitia controlar a navegação no Golfo Pérsico (uma das
principais rotas do comércio muçulmano);
Malaca permitia controlar o comércio da China, Japão e arquipélago
indonésio;
Os portugueses procuraram estabelecer no oceano Índico um
regime de monopólio comercial;

E1 O expansionismo europeu

46
Portugal construiu no Oriente uma rede de feitorias para controlar o
comércio;
Goa tornou-se a capital do Império Português do Oriente;
Todas as mercadorias afluíam para Goa e daí eram enviadas para
Lisboa;
O rei português controlava todo esse comércio, por isso se diz que o
comércio com o Oriente era um monopólio régio;
Em Lisboa, foi criada a Casa da Índia, para organizar e controlar todo
o comércio português com o Oriente;

E1 O expansionismo europeu

47
As relações dos portugueses com as populações locais variou entre
o amigável e o conflito;
Os conflitos nasceram sobretudo por causas religiosas e de disputas
comerciais;
Os casamentos de portugueses com mulheres indígenas eram
frequentes (casamentos mistos) e levou à miscigenação de
populações;
Os missionários portugueses tiveram dificuldades na difusão da fé
cristã;
Destacaram-se os Jesuítas e o papel de S. Francisco Xavier;

E1 O expansionismo europeu

48
Colonização do Brasil
Em 1500 o Brasil era um território
coberto por densas florestas;
Era povoado por ameríndios que
eram seminómadas, desconheciam
os metais, viviam da caça e de uma
agricultura rudimentar;
Até 1530, os portugueses limitaramse a explorar o pau-brasil;
As tentativas de franceses e
espanhóis de se instalarem no
território levou os portugueses a
iniciarem a colonização.

E1 O expansionismo europeu

49
Em 1534, o Brasil foi dividido em
capitanias, entregues a título
hereditário a capitães-donatários
com a incumbência de estes
promoverem a colonização;
A falta de recursos, as rivalidades
entre eles, os ataques de índios e
franceses fragilizaram este
sistema;
Em 1549, D. João III, nomeou o
primeiro governador-geral do
Brasil, Tomé de Sousa, que
fundou a cidade de S. Salvador da
Baía que durante muito tempo foi
a capital do Brasil.
E1 O expansionismo europeu

50
Tomé de Sousa iniciou a colonização do Brasil;
Foram enviados colonos e os primeiros missionários;
No final do século XV existiam no Brasil 25.000 portugueses;
Começaram a ser importados escravos negros e começou-se a
desenvolver a plantação de cana-de-açúcar;

E1 O expansionismo europeu

51
Império Espanhol na América
No início do século XV, existiam
na América três civilizações
desenvolvidas que construíram
cidades, estradas e
monumentos:
Maia, Asteca e Inca.
A partir de 1519, os espanhóis
iniciaram a colonização da
América central e do sul;

E1 O expansionismo europeu

52
Beneficiando de alianças com tribos inimigas, da superioridade das
armas de fogo e do fator surpresa os espanhóis conquistaram essas
civilizações;
Fernando Cortez conquistou o México (Astecas) e Francisco Pizarro
conquistou o império Inca;

E1 O expansionismo europeu

53
E1 O expansionismo europeu

54
Espanha passou a dominar um
enorme império na América;
Pilhou as riquezas acumuladas por
estas civilizações e depois explorou
minas de ouro e prata;
A Europa ficou inundada com a
prata e ouro americanos;
A população índia diminuiu, devido
às doenças (varíola), ao trabalho
forçado nas minas e à brutalidade
da conquista espanhola;
A população foi convertida ao
cristianismo pelos missionários;

E1 O expansionismo europeu

55
O comércio à escala global

E1 O expansionismo europeu

56
Com as descobertas ibéricas do século XV e XVI iniciou-se o comércio
a uma escala intercontinental;
Este comércio irá provocar a mudança de hábitos em muitas regiões
bem como na própria agricultura;
Plantas raras e por isso caras, passaram a ser de consumo quotidiano:
açúcar e especiarias;
Plantas desconhecidas na Europa começaram a ser plantadas: batata,
milho, mandioca, etc.

E1 O expansionismo europeu

57
Lisboa e Sevilha passaram a ser as cabeças de um comércio
intercontinental;
No entanto a distribuição das mercadorias pela Europa foi
dominada por várias cidades do norte da Europa, sobretudo a
cidade de Antuérpia, na Flandres (atual Bélgica);

E1 O expansionismo europeu

58
As mercadorias compradas a baixo preço na origem eram vendidas a
preços mais elevados na Europa, o que proporcionou lucros
fabulosos;
Quem mais beneficiou com este comércio foi a burguesia europeia,
sobretudo do norte da Europa;
Investiram em novos negócios e emprestaram, a juros elevados, aos
reis de Portugal e Espanha

E1 O expansionismo europeu

59
Bibliografia:

Apresentação construída com base no livro

Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M., História 8,
Raiz Editora, 2012

E1 O expansionismo europeu

60

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E1 o expansionismo europeu

  • 1. E1 – O expansionismo Europeu http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 2. Após a crise do século XIV, o XV foi de recuperação económica; A população e a produção agrícola e artesanal crescem; Desenvolve-se o comércio; Surgem novas áreas comerciais: Cidades Hanseáticas, Flandres, cidades italianas; Hansa Flandres Cidades Italianas E1 O expansionismo europeu 2
  • 3. Mapa da Europa no século XV E1 O expansionismo europeu 3
  • 4. Principais estados: França e Inglaterra; O Sacro Império Romano-Germano estava dividido em dezenas de pequenos estados; Na Península Ibérica existem 4 estados: Portugal, Castela, Aragão e Navarra, o último reino muçulmano (Granada) foi conquistado em 1492; E1 O expansionismo europeu 4
  • 5. Mapa mundo da época medieval E1 O expansionismo europeu 5
  • 6. O que é que este mapa nos revela sobre o conhecimento que os europeus tinham do Mundo no início do século XV? O conhecimento do Mundo era muito reduzido. O continente americano era completamente desconhecido, a Ásia era apenas conhecida através do relato de alguns viajante, como Marco Polo. A África, com exceção da zona mediterrânica, também era completamente desconhecida. E1 O expansionismo europeu 6
  • 7. Os europeus imaginavam regiões e mares desconhecidos, cheios de perigos e de monstros e outros animais imaginários; Considerava-se que a temperatura na zona do equador seria tão alta que não era possível habitar essa zona; E1 O expansionismo europeu 7
  • 8. A expansão europeia Objetivos dessa expansão: Necessidade de ouro. O desenvolvimento do comércio criou a necessidade de mais moeda. O ouro era muito raro na Europa e por isso era vital alcançar as regiões produtoras de ouro, nomeadamente em África; Procuram de alcançar as regiões produtoras de especiarias que se localizavam na Ásia; O ouro e as especiarias chegavam à Europa através de comerciantes muçulmanos; E1 O expansionismo europeu 8
  • 9. As motivações portuguesas: Os grupos sociais (burguesia e parte da nobreza) interessados no comércio queriam ter acesso: Ao ouro africano, às especiarias, ao açúcar e às plantas tintureiras; Às fontes de escravos; A regiões produtoras de cereais; A nobreza pretendia continuar a guerra contra os muçulmanos como forma de aumentar os seus domínios senhoriais; Motivações religiosas, expandir a fé cristã, combater o Islão. E1 O expansionismo europeu 9
  • 10. Porque foi Portugal o primeiro país a iniciar essa expansão europeia? Em Portugal, no início do século XV estavam reunidas as condições para se iniciar o processo de expansão; E1 O expansionismo europeu 10
  • 11. Condições geográficas Portugal fica situado no extremo ocidental da Europa; Perto da costa africana e dos arquipélagos atlânticos; Longa costa marítima e bons portos naturais; Pesca e comércio a longa distância; Em Portugal existiam marinheiros experientes. E1 O expansionismo europeu 11
  • 12. Condições políticas D. João I Nos finais do século XIV ocupa o poder uma nova dinastia e uma nova nobreza com vontade de conquistar mais terras e riquezas; E1 O expansionismo europeu 12
  • 13. Condições técnicas e científicas Portugal foi um local de encontro de várias culturas, sobretudo a judaica e muçulmana que proporcionaram muitos conhecimentos técnicos no domínio da navegação; Os portugueses conheciam o astrolábio, a bússola, o quadrante e outros instrumentos que permitiam a navegação astronómica. Navegação astronómica – navegação no alto mar orientada pela posição de determinados astros; E1 O expansionismo europeu 13
  • 14. A caravela era um navio que permitia bolinar. Bolinar – navegar com ventos contrários. E1 O expansionismo europeu 14
  • 15. A expansão portuguesa começou em 1415, com a conquista de Ceuta. Porque foi escolhida esta cidade? E1 O expansionismo europeu 15
  • 16. A cidade de Ceuta está situada no Norte de África (Marrocos) no estreito de Gibraltar, os barcos que entram e saem do Mar Mediterrâneo têm de passar em frente da cidade; Era um ponto de chegada das rotas de caravanas que traziam o ouro do sul de África; Estava situada numa zona rica em cereais; Por outro lado os portugueses viam a conquista de Ceuta como um ataque ao Islão. E1 O expansionismo europeu 16
  • 17. A conquista da cidade foi relativamente fácil mas a cidade ficou cercada pelos muçulmanos; Os ataques eram frequentes e os terrenos em volta da cidade não podiam ser cultivados; Os muçulmanos desviram as rotas comerciais; A conquista de Ceuta foi um desastre económico. E1 O expansionismo europeu 17
  • 18. Perante o fracasso económico da conquista de Ceuta surge um novo plano; Alcançar, por via marítima as zonas produtoras de ouro e especiarias. E1 O expansionismo europeu 18
  • 19. Após a conquista de Ceuta os portugueses iniciaram as viagens de descoberta na costa africana; Quem tomou a iniciativa dessas viagens? O infante D. Henrique entre 1416 e 1460 desempenhou um importante papel; Também o rei, D. João I e o infante D. Pedro promoveram algumas viagens; Em 1434, Gil Eanes, ultrapassou o Cabo Bojador e iniciavam-se as viagens em mares desconhecidos. E1 O expansionismo europeu 19
  • 20. E1 O expansionismo europeu 20
  • 21. Os portugueses chegam aos arquipélagos da Madeira em 1419 e dos Açores em 1427; Estes arquipélagos já aparecem representados em mapas do século XIV, pelo que não se trata de descoberta mas redescoberta; Estes arquipélagos estavam desabitados; E1 O expansionismo europeu 21
  • 22. O Infante D. Henrique iniciou a colonização da Madeira, entregando-a a capitães-donatários; Membros da pequena nobreza a quem eram doados grandes extensões de territórios; Os capitães-donatários tinham o direito de administrar justiça, de cobrar impostos e de distribuir terras aos colonizadores que pretendessem explorá-las; E1 O expansionismo europeu 22
  • 23. Os primeiros capitães-donatários foram João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo (Porto Santo); Os Açores também foram doados a capitães-donatários; E1 O expansionismo europeu 23
  • 24. Produção económica: Madeira – cereais, vinha e cana-de-açúcar; Açores – cereais, criação de gado e plantas tintureiras. E1 O expansionismo europeu 24
  • 25. Em 1460, ano da morte do Infante D. Henrique, os portugueses tinham alcançado a Serra Leoa, o desinteresse do rei Afonso V, levou a um abrandamento das viagens de descoberta; Mais interessado nas conquista no Norte de África, o rei fez um contrato com o mercador Fernão Gomes (1469-1474) de exploração da costa africana; E1 O expansionismo europeu 25
  • 26. No reinado de D. Afonso V, os portugueses conquistaram, no Norte de África, as cidades de Alcácer Ceguer (1458), Arzila e Tânger (1471); Na exploração da costa africana os portugueses atingiram a costa da Mina (ouro) e descobriram as ilhas de São Tomé e Príncipe, Fernando Pó e Ano Bom; E1 O expansionismo europeu 26
  • 27. Com a subida ao poder de D. João II (1481-1495), o principal objetivo da expansão foi o de alcançar a Índia por mar, contornando o continente africano; E1 O expansionismo europeu 27
  • 28. Em 1487, Afonso Paiva e Pêro da Covilhã são enviados para Oriente, por terra, para recolherem informações sobre a navegação no Oceano Índico; E1 O expansionismo europeu 28
  • 29. Em 1488, Bartolomeu Dias, atingiu o limite sul da África e alcançou o Oceano Índico E1 O expansionismo europeu 29
  • 30. A rivalidade entre Portugal e Castela A rivalidade entre Castela e Portugal começou no século XV, com a disputa sobre o arquipélago das Canárias; E1 O expansionismo europeu 30
  • 31. O Tratado de Alcáçovas, 1479, entre Portugal e Castela, resolveu este primeiro conflito; Portugal desistiu da posse das Canárias e Castela reconheceu a exclusividade do domínio português a sul das Canárias; A descoberta da América (1492) por Cristóvão Colombo reacendeu a rivalidade luso-castelhana; E1 O expansionismo europeu 31
  • 32. Colombo foi um mercador italiano, nascido em Génova, que viveu alguns anos em Portugal e recolheu informações sobre a possível existência de terras a ocidente dos Açores; Concebeu o plano de atingir a Índia (Oriente) navegando para Ocidente; E1 O expansionismo europeu 32
  • 33. D. João I não mostrou interesse por esse plano e Colombo foi apresentá-lo aos Reis Católicos, reis de Espanha; Cristóvão Colombo atingiu a América, embora pensasse que tinha atingido a Índia (1492); E1 O expansionismo europeu 33
  • 34. A quem pertenciam as novas terras descobertas? Portugal e Espanha tinham um entendimento totalmente diferente sobre este problema; Depois de muitas negociações, chegaram a um acordo confirmado pelo Papa; Portugal e Espanha assinaram em 1494, o Tratado de Tordesilhas; E1 O expansionismo europeu 34
  • 35. O Tratado de Tordesilhas estabeleceu a divisão do Mundo em dois hemisférios; As terras descobertas ou a descobrir passavam a pertencer a Portugal ou Espanha, conforme o hemisfério onde se situassem; E1 O expansionismo europeu 35
  • 36. A chegada à Índia e ao Brasil Em 1498, depois da morte de D. João II, no reinado de D. Manuel I, Vasco da Gama alcança a Índia, contornando África. E1 O expansionismo europeu 36
  • 37. Os portugueses chegaram a Calecute (Índia) e abriram uma nova rota comercial (rota do Cabo); Estava descoberto o caminho marítimo para as especiarias; E1 O expansionismo europeu 37
  • 38. Alguns historiadores levantam a hipótese de os portugueses terem alcançado o Brasil antes de 1494,; Isso explicaria o facto de os portugueses incluírem o território no tratado; E1 O expansionismo europeu 38
  • 39. Oficialmente, o Brasil foi descoberto em 1500, por uma frota comandada por Pedro Álvares Cabral; A armada dirigia-se para a Índia, e uma tempestade ou intencionalmente a frota fez um desvio para sudoeste e, a 22 de abril de 1500, descobriu uma nova terra batizada de Terra de Vera Cruz; Mais tarde, devido à abundância de uma árvore chamada paubrasil, essas terras passaram a ser conhecidas por Brasil. E1 O expansionismo europeu 39
  • 40. Os portugueses em África Em África, durante os séculos XV e XVI, os portugueses fixaram-se em algumas zonas litorais do continente; Dedicaram-se, em especial, ao comércio de escravos, marfim e especiarias; Construíram feitorias (posto comercial fortificado) para realizarem as trocas; Principais feitorias: S. Jorge da Mina, Sofala e Ilha de Moçambique. E1 O expansionismo europeu 40
  • 41. Os arquipélagos de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe eram despovoados; Tornaram-se entrepostos de comércio de escravos; Em São Tomé desenvolveu-se as plantações de cana-de-açúcar; As populações levadas para estes arquipélagos foram, desde muito cedo, cristianizadas; E1 O expansionismo europeu 41
  • 42. O Império Português no Oriente Ao contrário da África, o Oriente, nos séculos XV e XVI, era um mundo desenvolvido, urbanizado e poderoso; E1 O expansionismo europeu 42
  • 43. A Ásia era muito povoada, com uma agricultura diversificada, produção abundante de especiarias; O desenvolvimento técnico, em alguns casos, era superior ao europeu; Atividade industrial desenvolvida: Porcelanas e sedas – China; Tecidos de algodão – Índia; Objetos lacados e papel – China e Japão; E1 O expansionismo europeu 43
  • 44. A Ásia estava dividida em pequeno estados (as exceções eram o Império Persa e a China); As principais religiões eram o Budismo, Hinduísmo (Índia) e Islamismo; Os portugueses não procuraram conquistar um império territorial mas um império comercial, baseado no domínio dos mares; Essa intenção levou a vários combates navais contra os muçulmanos; Esta política iniciou-se com a nomeação de D. Francisco de Almeida vice-rei da Índia (1505-1509); E1 O expansionismo europeu 44
  • 45. O segundo vice-rei da Índia, Afonso de Albuquerque, conquistou algumas cidades estratégicas: Ormuz, Goa e Malaca; E1 O expansionismo europeu 45
  • 46. Goa ficava numa zona rica em especiarias; Ormuz, permitia controlar a navegação no Golfo Pérsico (uma das principais rotas do comércio muçulmano); Malaca permitia controlar o comércio da China, Japão e arquipélago indonésio; Os portugueses procuraram estabelecer no oceano Índico um regime de monopólio comercial; E1 O expansionismo europeu 46
  • 47. Portugal construiu no Oriente uma rede de feitorias para controlar o comércio; Goa tornou-se a capital do Império Português do Oriente; Todas as mercadorias afluíam para Goa e daí eram enviadas para Lisboa; O rei português controlava todo esse comércio, por isso se diz que o comércio com o Oriente era um monopólio régio; Em Lisboa, foi criada a Casa da Índia, para organizar e controlar todo o comércio português com o Oriente; E1 O expansionismo europeu 47
  • 48. As relações dos portugueses com as populações locais variou entre o amigável e o conflito; Os conflitos nasceram sobretudo por causas religiosas e de disputas comerciais; Os casamentos de portugueses com mulheres indígenas eram frequentes (casamentos mistos) e levou à miscigenação de populações; Os missionários portugueses tiveram dificuldades na difusão da fé cristã; Destacaram-se os Jesuítas e o papel de S. Francisco Xavier; E1 O expansionismo europeu 48
  • 49. Colonização do Brasil Em 1500 o Brasil era um território coberto por densas florestas; Era povoado por ameríndios que eram seminómadas, desconheciam os metais, viviam da caça e de uma agricultura rudimentar; Até 1530, os portugueses limitaramse a explorar o pau-brasil; As tentativas de franceses e espanhóis de se instalarem no território levou os portugueses a iniciarem a colonização. E1 O expansionismo europeu 49
  • 50. Em 1534, o Brasil foi dividido em capitanias, entregues a título hereditário a capitães-donatários com a incumbência de estes promoverem a colonização; A falta de recursos, as rivalidades entre eles, os ataques de índios e franceses fragilizaram este sistema; Em 1549, D. João III, nomeou o primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa, que fundou a cidade de S. Salvador da Baía que durante muito tempo foi a capital do Brasil. E1 O expansionismo europeu 50
  • 51. Tomé de Sousa iniciou a colonização do Brasil; Foram enviados colonos e os primeiros missionários; No final do século XV existiam no Brasil 25.000 portugueses; Começaram a ser importados escravos negros e começou-se a desenvolver a plantação de cana-de-açúcar; E1 O expansionismo europeu 51
  • 52. Império Espanhol na América No início do século XV, existiam na América três civilizações desenvolvidas que construíram cidades, estradas e monumentos: Maia, Asteca e Inca. A partir de 1519, os espanhóis iniciaram a colonização da América central e do sul; E1 O expansionismo europeu 52
  • 53. Beneficiando de alianças com tribos inimigas, da superioridade das armas de fogo e do fator surpresa os espanhóis conquistaram essas civilizações; Fernando Cortez conquistou o México (Astecas) e Francisco Pizarro conquistou o império Inca; E1 O expansionismo europeu 53
  • 54. E1 O expansionismo europeu 54
  • 55. Espanha passou a dominar um enorme império na América; Pilhou as riquezas acumuladas por estas civilizações e depois explorou minas de ouro e prata; A Europa ficou inundada com a prata e ouro americanos; A população índia diminuiu, devido às doenças (varíola), ao trabalho forçado nas minas e à brutalidade da conquista espanhola; A população foi convertida ao cristianismo pelos missionários; E1 O expansionismo europeu 55
  • 56. O comércio à escala global E1 O expansionismo europeu 56
  • 57. Com as descobertas ibéricas do século XV e XVI iniciou-se o comércio a uma escala intercontinental; Este comércio irá provocar a mudança de hábitos em muitas regiões bem como na própria agricultura; Plantas raras e por isso caras, passaram a ser de consumo quotidiano: açúcar e especiarias; Plantas desconhecidas na Europa começaram a ser plantadas: batata, milho, mandioca, etc. E1 O expansionismo europeu 57
  • 58. Lisboa e Sevilha passaram a ser as cabeças de um comércio intercontinental; No entanto a distribuição das mercadorias pela Europa foi dominada por várias cidades do norte da Europa, sobretudo a cidade de Antuérpia, na Flandres (atual Bélgica); E1 O expansionismo europeu 58
  • 59. As mercadorias compradas a baixo preço na origem eram vendidas a preços mais elevados na Europa, o que proporcionou lucros fabulosos; Quem mais beneficiou com este comércio foi a burguesia europeia, sobretudo do norte da Europa; Investiram em novos negócios e emprestaram, a juros elevados, aos reis de Portugal e Espanha E1 O expansionismo europeu 59
  • 60. Bibliografia: Apresentação construída com base no livro Diniz, Maria Emília, Tavares, Adérito, Caldeira, Arlindo M., História 8, Raiz Editora, 2012 E1 O expansionismo europeu 60