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Aquisição de Língua Adicional na
Perspectiva do Aprendiz
Vera Menezes
TEORIAS DE AQUISIÇÃO
Nenhuma das tentativas de se descrever a
aquisição apresenta uma boa explicação
para esse fenômeno complexo. Inúmeras
teorias tentaram explicar o fenômeno, mas a
maioria dessas teorias foca somente na
aquisição de estruturas sintáticas e ignora
outros aspectos.
Teorias de aquisição de segunda língua
É difícil rejeitar qualquer uma
dessas teorias porque elas
parecem razoáveis face a algumas
evidências empíricas.
BEHAVIORISMO
Behaviorismo: língua como
um conjunto de estruturas e
aquisição como formação de
hábitos.
BEHAVIORISMO
“(…) he was always bringing me back tapes
from the American MTV, which I watched
one right after the other every day. I ended
up memorizing most of them and I
repeated the lines along with the hosts. My
mother thought I was going crazy, but that
trained my ears and improved my fluency”.
ACULTURAÇÃO
O modelo da aculturação
argumenta que os aprendizes serão
bem sucedidos na ASL se houver
distâncias social e psicológica
menores entre eles e os falantes da
segunda língua.
ACULTURAÇÃO
“My objective had been very clear
since I was a child: I wanted to be
American. I thought that if I could
not be American, Gosh I was born
in the wrong place, then I wanted
to be closer to that.”
GRAMÁTICA UNIVERSAL
Os seguidores de Chomsky tentam
compreender a ASL à luz da gramática
universal, uma capacidade humana inata.
GRAMÁTICA UNIVERSAL
“I am still learning English, from the books I read,
from the music I listen to, from the movies and
TV series I watch (and I try to watch them
without subtitles), and from all the unconscious
(more than conscious) input I receive.”
HIPÓTESE DA COMPREENSÃO
“
A hipótese da compreensão se refere à aquisição
inconsciente e não à aprendizagem consciente. O
resultado de se fornecer input compreensível ao
aprendiz é a emergência da estrutura gramatical
em uma ordem previsível. Um forte filtro afetivo
(ex. ansiedade alta) impede que o input alcance as
partes do cérebro responsáveis pelos processo de
aquição.” (Krashen, 2004, p.1)
HIPÓTESE DA COMPREENSÃO
“
“Minha motivação para aprender o inglês começou na infância,
ficava parado pasmo ouvindo e vendo os astros do rock: Deep
Purple, Pink Floyd, Iron Maiden, Metálica, etc. Aos meus 10 anos
de idade, quase 11 me integrei a um grupo de roqueiros que
usavam muito o inglês, que segundo eles era a “língua oficial do
grupo”. Já tinha bastante vocabulário e identificava bem a
pronúncia, às vezes entendia, as vezes não, mas continuava
ouvindo os discos todos os dias e ouvindo os meus amigos
falarem. Sentia que estava melhorando a cada dia e já começava a
me arriscar falando na outra língua eles nunca me ensinavam,
eles não tinham nenhum método, nem eu, inclusive diziam que
língua “ não se ensina, aprende”, e que eu iria aprender.”
HIPÓTESE DO OUTPUT
A aprendizagem acontece quando o aprendiz
encontra uma falha no seu conhecimento
linguístico da L2. Ao notar essa falha, o
aprendiz torma consciência dela e pode ser
capaz de modificar seu output de forma a
aprender alguma coisa nova sobre a língua,
testando hipóteses ou negociando sentido,
(Swain)
“We weren't stimulated to express our own
ideas, feelings, attitudes, desires and needs.”
HIPÓTESE DA INTERAÇÃO
“Aprendemos como conversar,
aprendemos como interagir
verbalmente e, na interação, são
desenvolvidas as estruturas
sintáticas.” (Hatch,1978, p. 404)
HIPÓTESE DA INTERAÇÃO
“In fact skateboard has been a
‘catapult’ to my English learning
process. It is common to meet native
English speakers in skateboard
contests, so I had to communicate
with them in order to comment the
contest, or even about my turn in it,
for instance.”
CONEXIONISMO
O conexionismo rejeita a
hipótese da capacidade inata e
explica a ASL em termos de
representações mentais e do
processamento de informação.
“My learning started with my direct
contact with the United States
culture, mainly comics and cinema.
By doing free association with
cognates and many dictionary
searches, I used to learn words and
expressions.”
CONEXIONISMO
TEORIA SOCIOCULTURAL
Com base no pensamento de Vygotsk,
a teoria sociocultural defende que a
aprendizagem de língua é um processo
socialmente mediado. A mediação é
um princípio fundamental e a língua é
um artefato cultural que media
atividades sociais e psicológicas.
“I study Portuguese at UFMG,
intermediate 1 and intermediate
2 and I have taken the basic
course. I have Brazilian friends;
they always speak to me in
Portuguese. I also read books in
Portuguese, I watch the soap
operas, I watch films.”
TEORIA SOCIOCULTURAL
As histórias de aprendizagem apresentam
evidências para dar suporte á hipótese de
que a ASL é um sistema adaptivo
complexo devido à sua habilidade
inerente de se adaptar à diferentes
condições presentes nos ambientes
internos externos.
ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO
ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO
Um sistema complexo de ASL deve ser considerado
como um conjunto de conexões entre os
elementos de um sistema que se move em direção
ao “limite do caos”, considerado como uma zona
de creatividade com o potencial maximo para a
aprendizagem. Operações cognitivas são
impulsionadas pelas interconexões entre as
múltiplas partes do sistema que vão construindo a
rede da linguagem.
Do caos emerge uma nova língua que
é o produto de todos os elementos
envolvidos no processo (hábitos
automáticos, processos
inconscientes, input, output,
interação, conexões neurais, afiliação
e mediações socioculturais).
ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO
Essa nova língua pode ser colocada
em um gradiente que tem a primeira
e a segunda língua como dois polos
(energias ou forças) opostos , a
primeira língua sendo a condição
inicial para a ASL.
ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO
Modelo Complexo
Um modelo complexo de ASL pode acomodar
elementos aparentemente opostos em um
esforço para explicar como se aprende uma
língua. Ao mesmo tempo que admite a
existência de estruturas mentais inatas e a
capacidade individual de aprender mais do
que se recebe na forma de input, esse
modelo sustenta que a língua é adquirida por
meio de repetição e de criação de hábitos
linguísticos automáticos.
ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO
Reconhece também a importância da
afiliação, entendida como um nível de
relacionamento entre o aprendiz e a
segunda língua. Afiliações culturais ou
pessoais com a segunda língua funcionam
como um combustível potente para mover
o sistema de ASL.
ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO
• Um sistema complexo é adaptativo em face
da inter-relação entre seus constituintes e da
capacidade de adaptação às condições internas
e externas essenciais ao processo de aquisição.
• Um dos componentes do sistema é a identidade
ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO
Identidade fractalizada
• Identidade: “como uma pessoa entende sua relação
com o mundo, como essa relação é construída através
do tempo e espaço e como a pessoa vê as
possibilidades para o futuro” (Norton, 2000, p.5)
• Fractalizada X fragmentada
• “Cada nova identidade que emerge faz com que as
outras sejam reconstruídas.” (Sade, 2008)
Identidade fractalizada
Propriedades:
• (1) múltiplos “eus” limitados pelo corpo e pela inserção social;
• (2) Nocão de “todo” devido à interação com os multiplos “eus”
FRAGMENTADA→IDENTIDADES FRACTALIZADAS
“ [identidade] não é nem unitária nem fragmentada. É uma
experiência de multipertencimento, uma intersecção de muitos
relacionamentos que você mantém na experiência de ser uma
pessoa, ao mesmo tempo único e múltiplo” (Wenger, 2000, p.
242). (Adaptado de Sade, 2008)
Bom, eu comecei a estudar espanhol no inicio desse ano, faço desde
fevereiro desse ano, de 2004. E minha história com essa língua é que,
curiosamente, eu amo futebol. Então por eu gostar do futebol, e ser muito
apaixonado pelo estilo de jogo, pelo futebol latino-americano, eu comecei
a pesquisar, e procurar saber do futebol argentino, futebol chileno,
uruguaio, paraguaio, mexicano, enfim do futebol jogado na América Latina
como um todo.
E dessa procura veio o interesse em saber também a língua espanhola,
porque eu tive contato com torcidas de outros países, e pelos cânticos,
pelas canções que eles cantavam, eram todas em espanhol, e eu também
procurava saber, e foi por causa disso que eu tive interesse na língua
espanhola.
Daí eu comecei a, por causa desse interesse pelo futebol eu comecei
a ter interesse na língua espanhola, e comecei a acompanhar pela
televisão. Depois, com o surgimento da TV a cabo, com o surgimento da
televisão via satélite, comecei a assistir canais em espanhol, ver
transmissões de jogos em espanhol, mas não via também só jogos, via
programas, via documentários, via jornais, via bastante coisa além de ...
não só sendo como o esporte, mas noticiários, novela, muito seriado. e a
atividade que eu mantenho fora as aulas para melhorar o meu contato
com a língua, e melhorar a minha pronúncia, melhorar a minha escuta,
melhorar até mesmo o jeito de escrever é dentro desse.... assistindo filme
sim. (Virgílio)
Identidade fractalizada
Aquisição é um sistema complexo
Torcidas
Hinos, TV
Campo de
futebol, TV
Paixão pelo futebol
Esporte língua
América Latina
Identidade
“Eu sou Isabel, faço inglês na FALE. Já estou no intermediário.
Eu detesto inglês, porque eu acho que é uma língua de
dominantes, mas cheguei em um momento na minha vida que
eu descobri que é decisivo... É o inglês. A falta do inglês virou
uma fronteira na minha vida. Eu quero ser uma pessoa cidadã
do mundo, então eu acho que estudar inglês é importante. Não
faço nada fora de sala de aula pra aprimorar meu inglês. Às
vezes, eu pego meus livros das aulas e tento estudar um pouco
em casa, mas eu não gosto. Não gosto da música americana,
não gosto dessas coisas. Gosto de Beatles porque Beatles
marcou época. Mas eu faço dois cursos de inglês e estou
tentando little by little, day by day botar essa língua na minha
cabeça."
Conclusão
• A aprendizagem é uma experiência identitária porque
transforma quem nós somos e o que podemos fazer.
Não é apenas um acúmulo de habilidades e
informação, mas um processo de transformação.
(Wenger)
• Trabalhar com LE é lidar com diferentes identidades.
Conclusão
• Além de input autêntico, repetições,
interações, e conexões, o professor
precisa estar atento às identidades e
legitimá-las.
• Oportunidades de aprendizagem precisam
ser oferecidas por meio de práticas sociais
da linguagem onde as identidades possam
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Muito obrigada, mas

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Aquisição de língua adicional na perspectiva do aprendiz

  • 1. Aquisição de Língua Adicional na Perspectiva do Aprendiz Vera Menezes
  • 2. TEORIAS DE AQUISIÇÃO Nenhuma das tentativas de se descrever a aquisição apresenta uma boa explicação para esse fenômeno complexo. Inúmeras teorias tentaram explicar o fenômeno, mas a maioria dessas teorias foca somente na aquisição de estruturas sintáticas e ignora outros aspectos.
  • 3. Teorias de aquisição de segunda língua É difícil rejeitar qualquer uma dessas teorias porque elas parecem razoáveis face a algumas evidências empíricas.
  • 4. BEHAVIORISMO Behaviorismo: língua como um conjunto de estruturas e aquisição como formação de hábitos.
  • 5. BEHAVIORISMO “(…) he was always bringing me back tapes from the American MTV, which I watched one right after the other every day. I ended up memorizing most of them and I repeated the lines along with the hosts. My mother thought I was going crazy, but that trained my ears and improved my fluency”.
  • 6. ACULTURAÇÃO O modelo da aculturação argumenta que os aprendizes serão bem sucedidos na ASL se houver distâncias social e psicológica menores entre eles e os falantes da segunda língua.
  • 7. ACULTURAÇÃO “My objective had been very clear since I was a child: I wanted to be American. I thought that if I could not be American, Gosh I was born in the wrong place, then I wanted to be closer to that.”
  • 8. GRAMÁTICA UNIVERSAL Os seguidores de Chomsky tentam compreender a ASL à luz da gramática universal, uma capacidade humana inata.
  • 9. GRAMÁTICA UNIVERSAL “I am still learning English, from the books I read, from the music I listen to, from the movies and TV series I watch (and I try to watch them without subtitles), and from all the unconscious (more than conscious) input I receive.”
  • 10. HIPÓTESE DA COMPREENSÃO “ A hipótese da compreensão se refere à aquisição inconsciente e não à aprendizagem consciente. O resultado de se fornecer input compreensível ao aprendiz é a emergência da estrutura gramatical em uma ordem previsível. Um forte filtro afetivo (ex. ansiedade alta) impede que o input alcance as partes do cérebro responsáveis pelos processo de aquição.” (Krashen, 2004, p.1)
  • 11. HIPÓTESE DA COMPREENSÃO “ “Minha motivação para aprender o inglês começou na infância, ficava parado pasmo ouvindo e vendo os astros do rock: Deep Purple, Pink Floyd, Iron Maiden, Metálica, etc. Aos meus 10 anos de idade, quase 11 me integrei a um grupo de roqueiros que usavam muito o inglês, que segundo eles era a “língua oficial do grupo”. Já tinha bastante vocabulário e identificava bem a pronúncia, às vezes entendia, as vezes não, mas continuava ouvindo os discos todos os dias e ouvindo os meus amigos falarem. Sentia que estava melhorando a cada dia e já começava a me arriscar falando na outra língua eles nunca me ensinavam, eles não tinham nenhum método, nem eu, inclusive diziam que língua “ não se ensina, aprende”, e que eu iria aprender.”
  • 12. HIPÓTESE DO OUTPUT A aprendizagem acontece quando o aprendiz encontra uma falha no seu conhecimento linguístico da L2. Ao notar essa falha, o aprendiz torma consciência dela e pode ser capaz de modificar seu output de forma a aprender alguma coisa nova sobre a língua, testando hipóteses ou negociando sentido, (Swain) “We weren't stimulated to express our own ideas, feelings, attitudes, desires and needs.”
  • 13. HIPÓTESE DA INTERAÇÃO “Aprendemos como conversar, aprendemos como interagir verbalmente e, na interação, são desenvolvidas as estruturas sintáticas.” (Hatch,1978, p. 404)
  • 14. HIPÓTESE DA INTERAÇÃO “In fact skateboard has been a ‘catapult’ to my English learning process. It is common to meet native English speakers in skateboard contests, so I had to communicate with them in order to comment the contest, or even about my turn in it, for instance.”
  • 15. CONEXIONISMO O conexionismo rejeita a hipótese da capacidade inata e explica a ASL em termos de representações mentais e do processamento de informação.
  • 16. “My learning started with my direct contact with the United States culture, mainly comics and cinema. By doing free association with cognates and many dictionary searches, I used to learn words and expressions.” CONEXIONISMO
  • 17. TEORIA SOCIOCULTURAL Com base no pensamento de Vygotsk, a teoria sociocultural defende que a aprendizagem de língua é um processo socialmente mediado. A mediação é um princípio fundamental e a língua é um artefato cultural que media atividades sociais e psicológicas.
  • 18. “I study Portuguese at UFMG, intermediate 1 and intermediate 2 and I have taken the basic course. I have Brazilian friends; they always speak to me in Portuguese. I also read books in Portuguese, I watch the soap operas, I watch films.” TEORIA SOCIOCULTURAL
  • 19. As histórias de aprendizagem apresentam evidências para dar suporte á hipótese de que a ASL é um sistema adaptivo complexo devido à sua habilidade inerente de se adaptar à diferentes condições presentes nos ambientes internos externos. ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO
  • 20. ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO Um sistema complexo de ASL deve ser considerado como um conjunto de conexões entre os elementos de um sistema que se move em direção ao “limite do caos”, considerado como uma zona de creatividade com o potencial maximo para a aprendizagem. Operações cognitivas são impulsionadas pelas interconexões entre as múltiplas partes do sistema que vão construindo a rede da linguagem.
  • 21. Do caos emerge uma nova língua que é o produto de todos os elementos envolvidos no processo (hábitos automáticos, processos inconscientes, input, output, interação, conexões neurais, afiliação e mediações socioculturais). ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO
  • 22. Essa nova língua pode ser colocada em um gradiente que tem a primeira e a segunda língua como dois polos (energias ou forças) opostos , a primeira língua sendo a condição inicial para a ASL. ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO
  • 24. Um modelo complexo de ASL pode acomodar elementos aparentemente opostos em um esforço para explicar como se aprende uma língua. Ao mesmo tempo que admite a existência de estruturas mentais inatas e a capacidade individual de aprender mais do que se recebe na forma de input, esse modelo sustenta que a língua é adquirida por meio de repetição e de criação de hábitos linguísticos automáticos. ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO
  • 25. Reconhece também a importância da afiliação, entendida como um nível de relacionamento entre o aprendiz e a segunda língua. Afiliações culturais ou pessoais com a segunda língua funcionam como um combustível potente para mover o sistema de ASL. ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO
  • 26. • Um sistema complexo é adaptativo em face da inter-relação entre seus constituintes e da capacidade de adaptação às condições internas e externas essenciais ao processo de aquisição. • Um dos componentes do sistema é a identidade ASL COMO UM SISTEMA COMPLEXO
  • 27. Identidade fractalizada • Identidade: “como uma pessoa entende sua relação com o mundo, como essa relação é construída através do tempo e espaço e como a pessoa vê as possibilidades para o futuro” (Norton, 2000, p.5) • Fractalizada X fragmentada • “Cada nova identidade que emerge faz com que as outras sejam reconstruídas.” (Sade, 2008)
  • 28. Identidade fractalizada Propriedades: • (1) múltiplos “eus” limitados pelo corpo e pela inserção social; • (2) Nocão de “todo” devido à interação com os multiplos “eus” FRAGMENTADA→IDENTIDADES FRACTALIZADAS “ [identidade] não é nem unitária nem fragmentada. É uma experiência de multipertencimento, uma intersecção de muitos relacionamentos que você mantém na experiência de ser uma pessoa, ao mesmo tempo único e múltiplo” (Wenger, 2000, p. 242). (Adaptado de Sade, 2008)
  • 29.
  • 30. Bom, eu comecei a estudar espanhol no inicio desse ano, faço desde fevereiro desse ano, de 2004. E minha história com essa língua é que, curiosamente, eu amo futebol. Então por eu gostar do futebol, e ser muito apaixonado pelo estilo de jogo, pelo futebol latino-americano, eu comecei a pesquisar, e procurar saber do futebol argentino, futebol chileno, uruguaio, paraguaio, mexicano, enfim do futebol jogado na América Latina como um todo. E dessa procura veio o interesse em saber também a língua espanhola, porque eu tive contato com torcidas de outros países, e pelos cânticos, pelas canções que eles cantavam, eram todas em espanhol, e eu também procurava saber, e foi por causa disso que eu tive interesse na língua espanhola. Daí eu comecei a, por causa desse interesse pelo futebol eu comecei a ter interesse na língua espanhola, e comecei a acompanhar pela televisão. Depois, com o surgimento da TV a cabo, com o surgimento da televisão via satélite, comecei a assistir canais em espanhol, ver transmissões de jogos em espanhol, mas não via também só jogos, via programas, via documentários, via jornais, via bastante coisa além de ... não só sendo como o esporte, mas noticiários, novela, muito seriado. e a atividade que eu mantenho fora as aulas para melhorar o meu contato com a língua, e melhorar a minha pronúncia, melhorar a minha escuta, melhorar até mesmo o jeito de escrever é dentro desse.... assistindo filme sim. (Virgílio) Identidade fractalizada
  • 31. Aquisição é um sistema complexo Torcidas Hinos, TV Campo de futebol, TV Paixão pelo futebol Esporte língua América Latina
  • 32. Identidade “Eu sou Isabel, faço inglês na FALE. Já estou no intermediário. Eu detesto inglês, porque eu acho que é uma língua de dominantes, mas cheguei em um momento na minha vida que eu descobri que é decisivo... É o inglês. A falta do inglês virou uma fronteira na minha vida. Eu quero ser uma pessoa cidadã do mundo, então eu acho que estudar inglês é importante. Não faço nada fora de sala de aula pra aprimorar meu inglês. Às vezes, eu pego meus livros das aulas e tento estudar um pouco em casa, mas eu não gosto. Não gosto da música americana, não gosto dessas coisas. Gosto de Beatles porque Beatles marcou época. Mas eu faço dois cursos de inglês e estou tentando little by little, day by day botar essa língua na minha cabeça."
  • 33. Conclusão • A aprendizagem é uma experiência identitária porque transforma quem nós somos e o que podemos fazer. Não é apenas um acúmulo de habilidades e informação, mas um processo de transformação. (Wenger) • Trabalhar com LE é lidar com diferentes identidades.
  • 34. Conclusão • Além de input autêntico, repetições, interações, e conexões, o professor precisa estar atento às identidades e legitimá-las. • Oportunidades de aprendizagem precisam ser oferecidas por meio de práticas sociais da linguagem onde as identidades possam ser exercidas.