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Arquivos
• Cada arquivo é identificado por um nome, o qual
  permite que o usuário faça referências a ele. Além do
  nome, cada arquivo possui uma série de outros
  atributos que são mantidos pelo SO. Entre os mais
  usuais:
• Tipo de Conteúdo;
• Tamanho;
• Data e horário do último acesso;
• Data e hora da última alteração;
• Identificação do usuário que criou o arquivo;
• Lista de usuários que podem acessar o arquivo.
Operações Básicas
•  O SO suporta diversas operações sobre arquivos. As operações
  básicas são:
• Criação do arquivo;
• Destruição do arquivo;
• Leitura do conteúdo;
• Alteração do conteúdo;
• Escrita de novos dados ao final do arquivo;
• Execução do programa contido no arquivo;
• Troca do nome do arquivo;
• Alteração na lista de usuários que podem acessar o arquivo.
Em geral, essas operações básicas correspondem a chamadas de
  sistema que os programas de usuário podem usar para manipular
  arquivos. A partir das operações básicas muitas outras podem ser
  implementadas.
Controle de Acesso
• Em sistemas multiusuários (Linux, Windows), é
  importante controlar o acesso aos arquivos.O controle
  de acesso inicia com a identificação dos usuários. Isso
  normalmente é feito com um código de usuário e uma
  senha. O SO então verifica a senha e confirma que o
  usuário naquele terminal é mesmo quem ele afirma
  ser. A partir do momento em que a identificação do
  usuário é feita, todos os processos disparados a partir
  do terminal em questão passam a ter os direitos de
  acesso associados àquele usuário. É possível associar a
  cada arquivo uma lista de usuários e direitos de acesso.
Controle de Acesso
            Grupos de Usuários
• Para facilitar o controle de acesso aos
  arquivos, a solução é criar grupos de usuários.
  O administrador do sistema cria diversos
  grupos de usuários, conforme suas afinidades.
Estrutura Interna dos arquivos
• Cada tipo de arquivo possui uma estrutura interna
  apropriada para a sua finalidade. Existe, na
  prática, uma enorme quantidade de diferentes tipos de
  arquivos, e, não é viável para o SO conhecer todos os
  tipos de arquivos existentes.
• Em geral, os SO ignoram a estrutura interna dos
  arquivos. Para o SO cada arquivo corresponde a uma
  sequência de bytes, cujo significado é conhecido pelo
  usuário que criou o arquivo. A única exceção são os
  arquivos que contêm programas executáveis. Nesse
  caso, a estrutura interna é definida pelo próprio
  SO, responsável pela carga do programa para a
  memória quando esse deve ser executado.
Métodos de acesso
• Método de acesso diz respeito à forma como
  o conteúdo de um arquivo é acessado. O
  método de acesso mais simples é o
  sequencial.
Método de acesso
                          Sequencial
•   Nesse caso, o conteúdo do arquivo pode ser lido sequencialmente, pedaço a
    pedaço. A figura abaixo ilustra a leitura sequencial de um arquivo. Os valores “A”,
    “B”, etc., podem representar bytes, linhas ou registros. Cada chamada de sistema
    retorna para o processo os dados seguintes àqueles que foram lidos na chamada
    anterior.
•   O acesso sequencial é muito em compiladores, impressão de arquivo, copiar o
    conteúdo de um arquivo para outro.

                        Arquivo                 Ler arquivo

                           A                               A
                           B                    Ler arquivo
                           C
                                                           B
                           D
                           E                     Ler arquivo
                           F                               C
Método de acesso
                     Relativo
Nesse método de acesso, o programa inclui na chamada de sistema
  qual a posição do arquivo a ser lida. As posições do arquivo são
  numeradas a partir de 0 (ou 1 em alguns sistemas), sendo que cada
  posição corresponde a um byte.


                 Arquivo
                             Ler arquivo, posicionar em 2

                    A                 C
                    B        Ler arquivo, posicionar em 4
                    C                 E
                    D
                             Ler arquivo, posicionar em 0
                    E
                    F                 A
Método de acesso
      Relativo usando posição corrente no arquivo
Em muitos SO, existe o conceito de posição
  corrente no arquivo. Nesse caso, a
  chamada de sistema para leitura ou
  escrita não informa uma posição. Essa
  sempre acontece a partir da posição
  corrente. A posição corrente é então
  avançada para imediatamente após o                   Posicionar em 2
  último byte lido ou escrito. Dessa         Arquivo
                                                          Ler
  forma, as leituras e escritas são, a
  princípio, sequenciais. Entretanto, o SO                       C
                                                A
  também permite que o programa altere          B      Posicionar em 4
  a posição corrente no arquivo usando          C         Ler
  uma chamada de sistema do tipo                D                E
  “Posicionar”. Dessa forma, acesso             E
  relativo pode ser obtido por intermédio              Posicionar em 0
                                                F         Ler
  de uma chamada de sistema
  “Posicionar” seguida de uma chamada                            A
  de sistema “Ler” ou “Escrever”.
Implementação de arquivos
A forma básica de implementar arquivos é criar, para cada arquivo no sistema, um
    descritor de arquivo. O descritor de arquivo é um registro no qual são mantidas as
    informações a respeito do arquivo. Essas informações incluem os seus atributos, além
    de outros dados que não são visíveis aos usuários mas que são necessários para que
    o SO implemente as operações sobre arquivos. Um descritor de arquivo típico contém
    as seguintes informações:
• Nome do Arquivo;
• Extensão do nome do arquivo;
• Tamanho em bytes;
• Data e horário do último acesso;
• Data e hora da última alteração;
• Identificação do usuário que criou o arquivo;
• Lista de usuários que podem acessar o arquivo e respectivos direitos de acesso;
• Local no disco onde o conteúdo do arquivo foi colocado.
Muitas vezes, o SO sofre paradas propositais ou acidentais, mas o conteúdo dos discos
    permanece intacto. Logo, assim como o conteúdo do arquivo, o descritor deve ficar
    em disco. A forma usual é manter o descritor de um arquivo na mesma partição onde
    está seu conteúdo.

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  • 2. Arquivos • Cada arquivo é identificado por um nome, o qual permite que o usuário faça referências a ele. Além do nome, cada arquivo possui uma série de outros atributos que são mantidos pelo SO. Entre os mais usuais: • Tipo de Conteúdo; • Tamanho; • Data e horário do último acesso; • Data e hora da última alteração; • Identificação do usuário que criou o arquivo; • Lista de usuários que podem acessar o arquivo.
  • 3. Operações Básicas • O SO suporta diversas operações sobre arquivos. As operações básicas são: • Criação do arquivo; • Destruição do arquivo; • Leitura do conteúdo; • Alteração do conteúdo; • Escrita de novos dados ao final do arquivo; • Execução do programa contido no arquivo; • Troca do nome do arquivo; • Alteração na lista de usuários que podem acessar o arquivo. Em geral, essas operações básicas correspondem a chamadas de sistema que os programas de usuário podem usar para manipular arquivos. A partir das operações básicas muitas outras podem ser implementadas.
  • 4. Controle de Acesso • Em sistemas multiusuários (Linux, Windows), é importante controlar o acesso aos arquivos.O controle de acesso inicia com a identificação dos usuários. Isso normalmente é feito com um código de usuário e uma senha. O SO então verifica a senha e confirma que o usuário naquele terminal é mesmo quem ele afirma ser. A partir do momento em que a identificação do usuário é feita, todos os processos disparados a partir do terminal em questão passam a ter os direitos de acesso associados àquele usuário. É possível associar a cada arquivo uma lista de usuários e direitos de acesso.
  • 5. Controle de Acesso Grupos de Usuários • Para facilitar o controle de acesso aos arquivos, a solução é criar grupos de usuários. O administrador do sistema cria diversos grupos de usuários, conforme suas afinidades.
  • 6. Estrutura Interna dos arquivos • Cada tipo de arquivo possui uma estrutura interna apropriada para a sua finalidade. Existe, na prática, uma enorme quantidade de diferentes tipos de arquivos, e, não é viável para o SO conhecer todos os tipos de arquivos existentes. • Em geral, os SO ignoram a estrutura interna dos arquivos. Para o SO cada arquivo corresponde a uma sequência de bytes, cujo significado é conhecido pelo usuário que criou o arquivo. A única exceção são os arquivos que contêm programas executáveis. Nesse caso, a estrutura interna é definida pelo próprio SO, responsável pela carga do programa para a memória quando esse deve ser executado.
  • 7. Métodos de acesso • Método de acesso diz respeito à forma como o conteúdo de um arquivo é acessado. O método de acesso mais simples é o sequencial.
  • 8. Método de acesso Sequencial • Nesse caso, o conteúdo do arquivo pode ser lido sequencialmente, pedaço a pedaço. A figura abaixo ilustra a leitura sequencial de um arquivo. Os valores “A”, “B”, etc., podem representar bytes, linhas ou registros. Cada chamada de sistema retorna para o processo os dados seguintes àqueles que foram lidos na chamada anterior. • O acesso sequencial é muito em compiladores, impressão de arquivo, copiar o conteúdo de um arquivo para outro. Arquivo Ler arquivo A A B Ler arquivo C B D E Ler arquivo F C
  • 9. Método de acesso Relativo Nesse método de acesso, o programa inclui na chamada de sistema qual a posição do arquivo a ser lida. As posições do arquivo são numeradas a partir de 0 (ou 1 em alguns sistemas), sendo que cada posição corresponde a um byte. Arquivo Ler arquivo, posicionar em 2 A C B Ler arquivo, posicionar em 4 C E D Ler arquivo, posicionar em 0 E F A
  • 10. Método de acesso Relativo usando posição corrente no arquivo Em muitos SO, existe o conceito de posição corrente no arquivo. Nesse caso, a chamada de sistema para leitura ou escrita não informa uma posição. Essa sempre acontece a partir da posição corrente. A posição corrente é então avançada para imediatamente após o Posicionar em 2 último byte lido ou escrito. Dessa Arquivo Ler forma, as leituras e escritas são, a princípio, sequenciais. Entretanto, o SO C A também permite que o programa altere B Posicionar em 4 a posição corrente no arquivo usando C Ler uma chamada de sistema do tipo D E “Posicionar”. Dessa forma, acesso E relativo pode ser obtido por intermédio Posicionar em 0 F Ler de uma chamada de sistema “Posicionar” seguida de uma chamada A de sistema “Ler” ou “Escrever”.
  • 11. Implementação de arquivos A forma básica de implementar arquivos é criar, para cada arquivo no sistema, um descritor de arquivo. O descritor de arquivo é um registro no qual são mantidas as informações a respeito do arquivo. Essas informações incluem os seus atributos, além de outros dados que não são visíveis aos usuários mas que são necessários para que o SO implemente as operações sobre arquivos. Um descritor de arquivo típico contém as seguintes informações: • Nome do Arquivo; • Extensão do nome do arquivo; • Tamanho em bytes; • Data e horário do último acesso; • Data e hora da última alteração; • Identificação do usuário que criou o arquivo; • Lista de usuários que podem acessar o arquivo e respectivos direitos de acesso; • Local no disco onde o conteúdo do arquivo foi colocado. Muitas vezes, o SO sofre paradas propositais ou acidentais, mas o conteúdo dos discos permanece intacto. Logo, assim como o conteúdo do arquivo, o descritor deve ficar em disco. A forma usual é manter o descritor de um arquivo na mesma partição onde está seu conteúdo.