O documento discute duas perspectivas de inovação e projeto político-pedagógico: regulatória ou emancipatória. A perspectiva regulatória trata inovação e projeto como gerando um produto finalizado, negligenciando o processo coletivo. A perspectiva emancipatória articula processo e produto de forma integrada e coletiva, gerando rupturas epistemológicas.
Este artigo discute duas perspectivas de inovação e projeto político-pedagógico: regulatória/técnica vs emancipatória/edificante. A inovação regulatória enfatiza a eficiência e controle, ignorando o processo coletivo. A emancipatória valoriza a participação de todos, visando a ruptura e superação das formas instituídas. O projeto político-pedagógico deve ser construído coletivamente, rompendo com isolamentos, para que a instituição educativa seja um espaço de confronto e inov
1) O documento discute a construção e gestão do projeto político-pedagógico da escola.
2) É importante considerar pressupostos como o contexto social, valores éticos e a história da instituição ao elaborar o projeto.
3) A gestão do projeto deve ser um processo coletivo e contínuo de avaliação para garantir que os objetivos da escola sejam alcançados.
Este documento discute a implementação da gestão democrática na Escola Estadual Técnica Caxias do Sul no período de 2007 a 2009. A hipótese é que a gestão democrática pode promover mudanças nos paradigmas educacionais através da participação da comunidade escolar. O objetivo é demonstrar a importância do direito à educação para o desenvolvimento pleno das pessoas. A metodologia incluiu pesquisa bibliográfica e aplicação de questionários com a comunidade escolar.
Este artigo discute a importância da construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico na escola, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar. O PPP deve ser um documento vivo que reflita a identidade da instituição e melhore a prática educativa por meio da participação de professores, alunos, pais e outros membros da comunidade. Embora o processo possa enfrentar dificuldades, ele permite visualizar novas possibilidades de transformação da realidade escolar.
O documento discute a construção coletiva de projetos políticos pedagógicos nas escolas. Ele explica que PPPs devem ser guiados por princípios como igualdade, qualidade, gestão democrática e liberdade. Além disso, destaca sete elementos essenciais na construção de PPPs: finalidades, estrutura organizacional, currículo, tempo escolar, processo de decisão, relações de trabalho e avaliação. O documento enfatiza a importância da participação coletiva e contínua na concepção e avaliação do PPP
1) A educação está sendo revisitada como prioridade em nível mundial devido à necessidade de enfrentar novos padrões de produtividade e competitividade impostos pelo avanço tecnológico.
2) O documento discute como a educação pode contribuir para o desenvolvimento econômico com equidade social, preparando os cidadãos para as demandas do mercado de trabalho moderno e para o exercício da cidadania em sociedades pluralistas.
3) É proposto que a educação foque no desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...OZILDO1
Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica, no qual procurou-se discutir a importância do Projeto Político Pedagógico no desenvolvimento das ações realizadas no âmbito da escola. O projeto político pedagógico é um conjunto de metas comuns que objetiva intervir na realidade escolar, traduzindo a vontade de mudar e mostrando o que de concreto deve ser trabalhado. Em outras palavras, ele permite avaliar o que foi feito e projetar mudanças, no contexto escolar, previndo todas as atividades da escola, sejam elas pedagógicas ou administrativas. Em seu contexto, o projeto político pedagógico deve ter por meta a missão de auxiliar na construção de uma escola democrática, que seja capaz de contemplar vontades da comunidade que assiste, tanto na sua elaboração quanto na sua operacionalização. A construção desse instrumento exige bastante da comunidade. Para esse processo tornar-se realidade é preciso que haja no seio da escola uma ampla articulação, envolvendo os diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar. Na construção do projeto político pedagógico deve-se considerar que a instituição precisa estar além da legislação e o meio sócio-geopolítico-econômico em que se insere. Políticas e diretrizes, objetivos e metas devem ser formulados de forma interdependente para todos os setores da instituição.
Palavras-chaves: Projeto Político Pedagógico. Comunidade Escolar. Ações Pedagógicas.
Gestão educacional ii – concepções e fundamentos do pppSusanne Messias
O documento discute os conceitos e fundamentos do Projeto Político Pedagógico (PPP). O PPP estabelece os valores e objetivos que guiam as escolhas curriculares da escola, incluindo conteúdo, metodologia e avaliação. Por meio do PPP, a escola define sua identidade. Para que os objetivos sejam alcançados, a participação de todos os segmentos da comunidade escolar na elaboração do PPP é essencial. Cabe ao gestor facilitar esse processo participativo e democrático de construção do P
Este artigo discute duas perspectivas de inovação e projeto político-pedagógico: regulatória/técnica vs emancipatória/edificante. A inovação regulatória enfatiza a eficiência e controle, ignorando o processo coletivo. A emancipatória valoriza a participação de todos, visando a ruptura e superação das formas instituídas. O projeto político-pedagógico deve ser construído coletivamente, rompendo com isolamentos, para que a instituição educativa seja um espaço de confronto e inov
1) O documento discute a construção e gestão do projeto político-pedagógico da escola.
2) É importante considerar pressupostos como o contexto social, valores éticos e a história da instituição ao elaborar o projeto.
3) A gestão do projeto deve ser um processo coletivo e contínuo de avaliação para garantir que os objetivos da escola sejam alcançados.
Este documento discute a implementação da gestão democrática na Escola Estadual Técnica Caxias do Sul no período de 2007 a 2009. A hipótese é que a gestão democrática pode promover mudanças nos paradigmas educacionais através da participação da comunidade escolar. O objetivo é demonstrar a importância do direito à educação para o desenvolvimento pleno das pessoas. A metodologia incluiu pesquisa bibliográfica e aplicação de questionários com a comunidade escolar.
Este artigo discute a importância da construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico na escola, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar. O PPP deve ser um documento vivo que reflita a identidade da instituição e melhore a prática educativa por meio da participação de professores, alunos, pais e outros membros da comunidade. Embora o processo possa enfrentar dificuldades, ele permite visualizar novas possibilidades de transformação da realidade escolar.
O documento discute a construção coletiva de projetos políticos pedagógicos nas escolas. Ele explica que PPPs devem ser guiados por princípios como igualdade, qualidade, gestão democrática e liberdade. Além disso, destaca sete elementos essenciais na construção de PPPs: finalidades, estrutura organizacional, currículo, tempo escolar, processo de decisão, relações de trabalho e avaliação. O documento enfatiza a importância da participação coletiva e contínua na concepção e avaliação do PPP
1) A educação está sendo revisitada como prioridade em nível mundial devido à necessidade de enfrentar novos padrões de produtividade e competitividade impostos pelo avanço tecnológico.
2) O documento discute como a educação pode contribuir para o desenvolvimento econômico com equidade social, preparando os cidadãos para as demandas do mercado de trabalho moderno e para o exercício da cidadania em sociedades pluralistas.
3) É proposto que a educação foque no desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...OZILDO1
Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica, no qual procurou-se discutir a importância do Projeto Político Pedagógico no desenvolvimento das ações realizadas no âmbito da escola. O projeto político pedagógico é um conjunto de metas comuns que objetiva intervir na realidade escolar, traduzindo a vontade de mudar e mostrando o que de concreto deve ser trabalhado. Em outras palavras, ele permite avaliar o que foi feito e projetar mudanças, no contexto escolar, previndo todas as atividades da escola, sejam elas pedagógicas ou administrativas. Em seu contexto, o projeto político pedagógico deve ter por meta a missão de auxiliar na construção de uma escola democrática, que seja capaz de contemplar vontades da comunidade que assiste, tanto na sua elaboração quanto na sua operacionalização. A construção desse instrumento exige bastante da comunidade. Para esse processo tornar-se realidade é preciso que haja no seio da escola uma ampla articulação, envolvendo os diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar. Na construção do projeto político pedagógico deve-se considerar que a instituição precisa estar além da legislação e o meio sócio-geopolítico-econômico em que se insere. Políticas e diretrizes, objetivos e metas devem ser formulados de forma interdependente para todos os setores da instituição.
Palavras-chaves: Projeto Político Pedagógico. Comunidade Escolar. Ações Pedagógicas.
Gestão educacional ii – concepções e fundamentos do pppSusanne Messias
O documento discute os conceitos e fundamentos do Projeto Político Pedagógico (PPP). O PPP estabelece os valores e objetivos que guiam as escolhas curriculares da escola, incluindo conteúdo, metodologia e avaliação. Por meio do PPP, a escola define sua identidade. Para que os objetivos sejam alcançados, a participação de todos os segmentos da comunidade escolar na elaboração do PPP é essencial. Cabe ao gestor facilitar esse processo participativo e democrático de construção do P
O documento apresenta uma série de questões sobre projeto político pedagógico com respostas e explicações fornecidas por um professor. As questões abordam tópicos como níveis de atuação, elaboração, objetivos e princípios de projetos político-pedagógicos. O documento serve como um simulado para auxiliar na preparação para concursos públicos sobre o tema.
Este documento discute a gestão escolar e as competências dos diretores em Portugal e Inglaterra. Primeiro, define o conceito de educação comparada e sua necessidade. Em seguida, descreve o método da educação comparada e analisa as políticas de gestão escolar e o papel do diretor em cada país. Por fim, conclui comparando as abordagens de Portugal e Inglaterra à gestão e direção escolar.
O documento discute como a escola reproduz a hierarquia de valores da sociedade e como o projeto político-pedagógico pode guiar a escola a contribuir para uma sociedade mais desejável, ao estabelecer um marco situacional, político e operativo/pedagógico. O autor também descreve como o planejamento educacional envolve estabelecer um referencial ideal, avaliar a realidade atual e programar ações para alcançar os objetivos.
O documento discute as dimensões de um Projeto Político Pedagógico (PPP), incluindo sua concepção como um documento resultante da reflexão coletiva para construir uma nova realidade educacional. Também aborda desafios como repensar estruturas de poder e limitações como a falta de experiência democrática.
- O documento discute o conceito de projeto educativo e como ele pode ajudar a enfrentar o "mal-estar" sentido na educação atual.
- Projetos educativos envolvem estudantes e professores trabalhando juntos em uma tarefa definida que aborda interesses e necessidades pessoais.
- Eles podem tornar a aprendizagem mais significativa ao mobilizar diferentes conteúdos de forma interdisciplinar.
O documento discute a corrente pedagógica do Neotecnicismo, que visa formar alunos para o sistema produtivo priorizando uma formação intelectual racionalizada e centrada no desempenho profissional. Ele explica como o Neotecnicismo se diferencia do Tecnicismo original e como a cibercultura está interligada a essa abordagem, exigindo novas tecnologias para garantir a eficiência das comunicações.
O documento discute a diferença entre planejamento, plano e projeto no contexto educacional. Planejamento é o processo de organização de uma ação, enquanto plano é a sistematização formal desse processo. Projeto pode se referir a uma atividade específica de um plano ou à proposta pedagógica geral da escola, conhecida como Projeto Político-Pedagógico.
O documento discute a gestão escolar democrática no Brasil a partir da década de 1980. Apresenta três autores que defendem modelos de gestão participativa, compartilhada ou da "Escola Cidadã". No entanto, argumenta que esses modelos não questionam o papel do Estado e podem mascarar mecanismos de controle, fragilizando a implantação da verdadeira gestão democrática.
C:\Documents And Settings\Ewerton\Desktop\Planejamento Educacional E PppEwerton Gindri
O documento discute os desafios do planejamento educacional e do Projeto Político Pedagógico (PPP) na escola. Ele descreve como o planejamento deve ser participativo e envolver todos os atores da escola. Também destaca que o PPP deve valorizar o local como espaço de decisão e contar com a participação de todos para ter validade, ao invés de se subordinar apenas ao Plano de Desenvolvimento da Educação.
1. diferentes concepções de gestão escolarPaulo Lima
Este documento discute as diferentes concepções de gestão escolar ao longo do tempo nos EUA e Brasil, desde a influência da administração científica até propostas mais democráticas e participativas. Aborda temas como eficiência, eficácia, valores e participação social.
O documento discute duas perspectivas de inovação e projeto político-pedagógico: regulatória e emancipatória. A inovação regulatória enfatiza resultados e produtos, negligenciando processos coletivos. Ela nega diversidade e impõe padronização. A perspectiva emancipatória integra processo e produto, visando rupturas epistemológicas por meio de projetos construídos e avaliados coletivamente.
1. O documento discute os paradigmas da intervenção social e da pedagogia social, comparando o modelo clássico "biomédico" com abordagens mais recentes.
2. Critica a intervenção social baseada apenas em diagnósticos de especialistas sem a participação dos sujeitos, defendendo uma abordagem socioeducativa, mediadora e empoderadora baseada na pedagogia social e mediação intercultural.
3. Traça a evolução dos paradigmas, do modelo tecnológico dos anos 1960 para modelos subsequentes mais focados na participação de todos
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...OZILDO1
Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica, no qual procurou-se discutir a importância do Projeto Político Pedagógico no desenvolvimento das ações realizadas no âmbito da escola. O projeto político pedagógico é um conjunto de metas comuns que objetiva intervir na realidade escolar, traduzindo a vontade de mudar e mostrando o que de concreto deve ser trabalhado. Em outras palavras, ele permite avaliar o que foi feito e projetar mudanças, no contexto escolar, previndo todas as atividades da escola, sejam elas pedagógicas ou administrativas. Em seu contexto, o projeto político pedagógico deve ter por meta a missão de auxiliar na construção de uma escola democrática, que seja capaz de contemplar vontades da comunidade que assiste, tanto na sua elaboração quanto na sua operacionalização. A construção desse instrumento exige bastante da comunidade. Para esse processo tornar-se realidade é preciso que haja no seio da escola uma ampla articulação, envolvendo os diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar. Na construção do projeto político pedagógico deve-se considerar que a instituição precisa estar além da legislação e o meio sócio-geopolítico-econômico em que se insere. Políticas e diretrizes, objetivos e metas devem ser formulados de forma interdependente para todos os setores da instituição.
Palavras-chaves: Projeto Político Pedagógico. Comunidade Escolar. Ações Pedagógicas.
O documento discute o papel da extensão universitária na trilogia do ensino superior (ensino, pesquisa e extensão) e seus mecanismos de ação. Apresenta o histórico da extensão no Brasil desde 1931 e define extensão como um processo educativo, cultural e científico que articula ensino e pesquisa de forma indissociável, viabilizando a relação entre universidade e sociedade. Também discute as diretrizes, áreas, linhas de extensão e tipos de ações, além da relação entre extens
1) O documento discute como as tecnologias estão causando mudanças no contexto educacional e na prática pedagógica dos professores.
2) Analisa os fatores que contribuem e dificultam a integração das tecnologias no ensino, como a necessidade de capacitação dos professores e falta de recursos tecnológicos nas escolas.
3) Tem como objetivo entender como os professores utilizam as tecnologias em sua prática e como superar os desafios causados por sua inserção na educação.
O ensino da matemática é um dos grandes desafios, repensando os modelos educacionais, no sentido de uma nova aprendizagem, de acordo com os modelos liberais tecnocratas e cibernéticos.
MudançA ParadigmáTica No Uso Das Tecnologias Na EducaçãOvanderleisiqueira
Este documento discute como o paradigma newtoniano-cartesiano influenciou a inserção das tecnologias na educação de forma tecnicista, focada na reprodução de conteúdo. O estudo propõe que as tecnologias sejam usadas de forma holística e inovadora, visando a construção do conhecimento. A pesquisa-ação envolveu professores universitários e concluiu que é necessário superar visões tecnicistas através do uso potencial das tecnologias para qualificar a educação.
Grau de inovação de centros culturais com inserção comunitária no estado...Ricardo Ruiz
Defesa de dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Gestão do Desenvolvimento Local sustentável Orientador: Prof. Dr. Cristóvão de Souza Brito
A dissertação pode ser encontrada no link abaixo
http://www.atrio.scire.net.br/upe-gdls/pub/ThesisViewAll.do?method=viewAll&id=200&pg_query=5720113102148421&pg_range=5
Este documento discute a relação entre políticas públicas de reforma educacional e a gestão do cotidiano escolar. Apresenta como as políticas educacionais influenciam e são influenciadas pelo cotidiano escolar. Também descreve os desafios enfrentados pelos gestores escolares na implementação de reformas, como lidar com resistências e garantir a participação de todos os envolvidos.
Inovar é preciso concepções de inovações em educaçãoivesmaria
1. O documento discute concepções de inovação em educação, trazendo definições de autores como Fullan, Huberman, Correia e Hernandez.
2. A inovação surgiu no campo educacional com influência do mundo da produção e administração, enfatizando o progresso técnico-científico. Mais tarde, Rogers estudou a difusão de inovações.
3. Recentemente, as TIC transformaram a sociedade e a educação, gerando debates sobre acesso e "brecha digital". Políticas tentam integrar TIC
Este artigo analisa 49 experiências de inovação curricular apresentadas em um seminário na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O objetivo foi mapear atividades inovadoras no trabalho formativo dos estudantes universitários. As experiências envolveram 130 professores e estudantes de cerca de 30 cursos. As análises identificaram que as inovações ocorreram em três níveis: na instituição como um todo, em cursos específicos, e em disciplinas individuais. O artigo discute conceitos de inovação curricular e sua importância no
Este documento discute o processo de criação de conhecimento em projetos de alta tecnologia com diferentes graus de inovação. Analisa três projetos de uma empresa de automação industrial para identificar como o grau de inovação influencia as características do processo criativo.
O documento apresenta uma série de questões sobre projeto político pedagógico com respostas e explicações fornecidas por um professor. As questões abordam tópicos como níveis de atuação, elaboração, objetivos e princípios de projetos político-pedagógicos. O documento serve como um simulado para auxiliar na preparação para concursos públicos sobre o tema.
Este documento discute a gestão escolar e as competências dos diretores em Portugal e Inglaterra. Primeiro, define o conceito de educação comparada e sua necessidade. Em seguida, descreve o método da educação comparada e analisa as políticas de gestão escolar e o papel do diretor em cada país. Por fim, conclui comparando as abordagens de Portugal e Inglaterra à gestão e direção escolar.
O documento discute como a escola reproduz a hierarquia de valores da sociedade e como o projeto político-pedagógico pode guiar a escola a contribuir para uma sociedade mais desejável, ao estabelecer um marco situacional, político e operativo/pedagógico. O autor também descreve como o planejamento educacional envolve estabelecer um referencial ideal, avaliar a realidade atual e programar ações para alcançar os objetivos.
O documento discute as dimensões de um Projeto Político Pedagógico (PPP), incluindo sua concepção como um documento resultante da reflexão coletiva para construir uma nova realidade educacional. Também aborda desafios como repensar estruturas de poder e limitações como a falta de experiência democrática.
- O documento discute o conceito de projeto educativo e como ele pode ajudar a enfrentar o "mal-estar" sentido na educação atual.
- Projetos educativos envolvem estudantes e professores trabalhando juntos em uma tarefa definida que aborda interesses e necessidades pessoais.
- Eles podem tornar a aprendizagem mais significativa ao mobilizar diferentes conteúdos de forma interdisciplinar.
O documento discute a corrente pedagógica do Neotecnicismo, que visa formar alunos para o sistema produtivo priorizando uma formação intelectual racionalizada e centrada no desempenho profissional. Ele explica como o Neotecnicismo se diferencia do Tecnicismo original e como a cibercultura está interligada a essa abordagem, exigindo novas tecnologias para garantir a eficiência das comunicações.
O documento discute a diferença entre planejamento, plano e projeto no contexto educacional. Planejamento é o processo de organização de uma ação, enquanto plano é a sistematização formal desse processo. Projeto pode se referir a uma atividade específica de um plano ou à proposta pedagógica geral da escola, conhecida como Projeto Político-Pedagógico.
O documento discute a gestão escolar democrática no Brasil a partir da década de 1980. Apresenta três autores que defendem modelos de gestão participativa, compartilhada ou da "Escola Cidadã". No entanto, argumenta que esses modelos não questionam o papel do Estado e podem mascarar mecanismos de controle, fragilizando a implantação da verdadeira gestão democrática.
C:\Documents And Settings\Ewerton\Desktop\Planejamento Educacional E PppEwerton Gindri
O documento discute os desafios do planejamento educacional e do Projeto Político Pedagógico (PPP) na escola. Ele descreve como o planejamento deve ser participativo e envolver todos os atores da escola. Também destaca que o PPP deve valorizar o local como espaço de decisão e contar com a participação de todos para ter validade, ao invés de se subordinar apenas ao Plano de Desenvolvimento da Educação.
1. diferentes concepções de gestão escolarPaulo Lima
Este documento discute as diferentes concepções de gestão escolar ao longo do tempo nos EUA e Brasil, desde a influência da administração científica até propostas mais democráticas e participativas. Aborda temas como eficiência, eficácia, valores e participação social.
O documento discute duas perspectivas de inovação e projeto político-pedagógico: regulatória e emancipatória. A inovação regulatória enfatiza resultados e produtos, negligenciando processos coletivos. Ela nega diversidade e impõe padronização. A perspectiva emancipatória integra processo e produto, visando rupturas epistemológicas por meio de projetos construídos e avaliados coletivamente.
1. O documento discute os paradigmas da intervenção social e da pedagogia social, comparando o modelo clássico "biomédico" com abordagens mais recentes.
2. Critica a intervenção social baseada apenas em diagnósticos de especialistas sem a participação dos sujeitos, defendendo uma abordagem socioeducativa, mediadora e empoderadora baseada na pedagogia social e mediação intercultural.
3. Traça a evolução dos paradigmas, do modelo tecnológico dos anos 1960 para modelos subsequentes mais focados na participação de todos
A importância do projeto político pedagógico no desenvolvimento das ações da ...OZILDO1
Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica, no qual procurou-se discutir a importância do Projeto Político Pedagógico no desenvolvimento das ações realizadas no âmbito da escola. O projeto político pedagógico é um conjunto de metas comuns que objetiva intervir na realidade escolar, traduzindo a vontade de mudar e mostrando o que de concreto deve ser trabalhado. Em outras palavras, ele permite avaliar o que foi feito e projetar mudanças, no contexto escolar, previndo todas as atividades da escola, sejam elas pedagógicas ou administrativas. Em seu contexto, o projeto político pedagógico deve ter por meta a missão de auxiliar na construção de uma escola democrática, que seja capaz de contemplar vontades da comunidade que assiste, tanto na sua elaboração quanto na sua operacionalização. A construção desse instrumento exige bastante da comunidade. Para esse processo tornar-se realidade é preciso que haja no seio da escola uma ampla articulação, envolvendo os diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar. Na construção do projeto político pedagógico deve-se considerar que a instituição precisa estar além da legislação e o meio sócio-geopolítico-econômico em que se insere. Políticas e diretrizes, objetivos e metas devem ser formulados de forma interdependente para todos os setores da instituição.
Palavras-chaves: Projeto Político Pedagógico. Comunidade Escolar. Ações Pedagógicas.
O documento discute o papel da extensão universitária na trilogia do ensino superior (ensino, pesquisa e extensão) e seus mecanismos de ação. Apresenta o histórico da extensão no Brasil desde 1931 e define extensão como um processo educativo, cultural e científico que articula ensino e pesquisa de forma indissociável, viabilizando a relação entre universidade e sociedade. Também discute as diretrizes, áreas, linhas de extensão e tipos de ações, além da relação entre extens
1) O documento discute como as tecnologias estão causando mudanças no contexto educacional e na prática pedagógica dos professores.
2) Analisa os fatores que contribuem e dificultam a integração das tecnologias no ensino, como a necessidade de capacitação dos professores e falta de recursos tecnológicos nas escolas.
3) Tem como objetivo entender como os professores utilizam as tecnologias em sua prática e como superar os desafios causados por sua inserção na educação.
O ensino da matemática é um dos grandes desafios, repensando os modelos educacionais, no sentido de uma nova aprendizagem, de acordo com os modelos liberais tecnocratas e cibernéticos.
MudançA ParadigmáTica No Uso Das Tecnologias Na EducaçãOvanderleisiqueira
Este documento discute como o paradigma newtoniano-cartesiano influenciou a inserção das tecnologias na educação de forma tecnicista, focada na reprodução de conteúdo. O estudo propõe que as tecnologias sejam usadas de forma holística e inovadora, visando a construção do conhecimento. A pesquisa-ação envolveu professores universitários e concluiu que é necessário superar visões tecnicistas através do uso potencial das tecnologias para qualificar a educação.
Grau de inovação de centros culturais com inserção comunitária no estado...Ricardo Ruiz
Defesa de dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Gestão do Desenvolvimento Local sustentável Orientador: Prof. Dr. Cristóvão de Souza Brito
A dissertação pode ser encontrada no link abaixo
http://www.atrio.scire.net.br/upe-gdls/pub/ThesisViewAll.do?method=viewAll&id=200&pg_query=5720113102148421&pg_range=5
Este documento discute a relação entre políticas públicas de reforma educacional e a gestão do cotidiano escolar. Apresenta como as políticas educacionais influenciam e são influenciadas pelo cotidiano escolar. Também descreve os desafios enfrentados pelos gestores escolares na implementação de reformas, como lidar com resistências e garantir a participação de todos os envolvidos.
Inovar é preciso concepções de inovações em educaçãoivesmaria
1. O documento discute concepções de inovação em educação, trazendo definições de autores como Fullan, Huberman, Correia e Hernandez.
2. A inovação surgiu no campo educacional com influência do mundo da produção e administração, enfatizando o progresso técnico-científico. Mais tarde, Rogers estudou a difusão de inovações.
3. Recentemente, as TIC transformaram a sociedade e a educação, gerando debates sobre acesso e "brecha digital". Políticas tentam integrar TIC
Este artigo analisa 49 experiências de inovação curricular apresentadas em um seminário na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O objetivo foi mapear atividades inovadoras no trabalho formativo dos estudantes universitários. As experiências envolveram 130 professores e estudantes de cerca de 30 cursos. As análises identificaram que as inovações ocorreram em três níveis: na instituição como um todo, em cursos específicos, e em disciplinas individuais. O artigo discute conceitos de inovação curricular e sua importância no
Este documento discute o processo de criação de conhecimento em projetos de alta tecnologia com diferentes graus de inovação. Analisa três projetos de uma empresa de automação industrial para identificar como o grau de inovação influencia as características do processo criativo.
Este documento discute a educação como formação humana e construção do sujeito ético. Critica a visão de que a educação escolar é responsável por toda a educação e sua função de preparar estudantes para a cidadania. Defende que a educação é um processo de formação humana mais amplo que inclui a aquisição de conhecimentos e habilidades, mas também valores como solidariedade e respeito às diferenças.
Este documento discute a implementação da gestão democrática na Escola Estadual Técnica Caxias do Sul no período de 2007 a 2009. A hipótese é que a gestão democrática pode promover mudanças nos paradigmas educacionais. O objetivo é demonstrar a importância do direito à educação para o desenvolvimento pleno das pessoas. A metodologia incluiu pesquisa bibliográfica e aplicação de questionários com a comunidade escolar.
Este documento discute a educação e tecnologia em uma perspectiva histórico-cultural. Ele explica que as tecnologias são construções sociais que evoluem ao longo do tempo e são influenciadas por fatores econômicos e culturais. Também discute como as novas tecnologias podem ser usadas na educação para melhorar a qualidade do ensino, desde que sejam compreendidas em seu contexto histórico e usem uma abordagem crítica e não competitiva.
O documento discute as transformações no campo da educação decorrentes da globalização econômica, incluindo o esbatimento de fronteiras entre educação formal e não-formal e a emergência de novas abordagens de regulação transnacional dos sistemas educativos.
O documento discute os desafios na elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico (PPP) nas escolas. Apresenta o PPP como um instrumento importante de trabalho coletivo que permite clarificar a ação educativa e refletir sobre a identidade e realidade da escola. Também discute as dificuldades comuns na construção do PPP, como a falta de participação dos professores e a percepção de que o PPP é criado sem levar em conta o contexto da escola.
O documento discute os desafios político-pedagógicos da construção de um sistema educacional inclusivo no Brasil. Ele destaca que (1) a proposta é legalmente amparada, mas as práticas se distanciam da teoria; (2) é necessária a transformação da escola para atender a todos indistintamente; e (3) o processo enfrenta dificuldades políticas, administrativas e pedagógicas.
Fórum a economia criativa e a educação – 12 11-2010 – apresentação de flávio ...FecomercioSP
O documento discute a educação para a economia criativa no contexto da sociedade do conhecimento. Apresenta a economia criativa como um modelo que lida com recursos intangíveis como criatividade e cultura. Defende que a educação deve promover o pensamento sistêmico, a criatividade e a inovação para enfrentar os desafios da volatilidade e competição. Também descreve iniciativas educacionais focadas na economia criativa e linhas formativas adotadas pelo Centro Universitário Senac.
O documento discute a construção de projetos político-pedagógicos (PPP) nas escolas. Afirma que o PPP deve ser um processo coletivo e democrático, levando em conta as características dos alunos. Também discute princípios como igualdade, qualidade, liberdade e gestão democrática que devem orientar o PPP e a escola. Finalmente, ressalta a importância da avaliação e reorganização contínua do PPP com base na reflexão sobre a realidade escolar.
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This document appears to be a crossword puzzle containing words related to vegetables. The crossword contains 18 squares with letters going across and down containing clues to vegetables such as parsley, beans, tomatoes, olives, turnip, garlic, cauliflower, cucumber, peas, and carrots.
This is a crossword puzzle with numbers and letters in a grid format. The numbers provide clues for words to fill in the blank spaces across and down based on the category of teacher, dancer, driver, astronaut, etc. Solving the puzzle requires using the number clues to determine the correct words to fill in the blanks in the grid.
The document is a crossword puzzle grid containing clues for words related to food such as "chips", "crisps", "cake", "pies", and "tacos". The grid has 13 rows and 13 columns with letters placed throughout as part of potential word solutions. Solving the crossword involves determining words that fit in the grid and match the clues.
Este plano de aula propõe atividades sobre história da Língua Portuguesa utilizando recursos de computador. Os alunos realizarão três tarefas: um ditado, destacar substantivos próprios e comuns em um texto, e um caça-palavras com termos relacionados ao tema. O objetivo é aperfeiçoar conhecimentos gramaticais associados à história da língua de forma lúdica e interativa.
A fitogeografia estuda a distribuição das plantas na Terra. Os principais domínios fitogeográficos brasileiros incluem a Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Pinheirais e Campos do Sul. Cada domínio possui características únicas de vegetação e adaptações a fatores como clima, solo e umidade.
O texto apresenta um caça-palavras com palavras da história "O Barquinho possuído duas vezes", pedindo para as crianças encontrarem e colorirem as palavras escondidas na grade. A lista de palavras inclui nomes como Bíblia, Barquinho, João e situações como incêndio e ressurreto.
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
INOVAÇÕES E PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: UMA RELAÇÃO REGULATÓRIA OU EMANCIPATÓRIA?
1. Ilma Passos Alencastro Veiga
INOVAÇÕES E PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO:
UMA RELAÇÃO REGULATÓRIA OU EMANCIPATÓRIA?
ILMA PASSOS ALENCASTRO VEIGA*
RESUMO: O presente artigo discute o significado de inovação e
projeto político-pedagógico sob duas perspectivas: como uma ação
regulatória ou técnica e como uma ação emancipatória ou edificante.
A inovação regulatória significa assumir o projeto político-pedagógi-
co como um conjunto de atividades que vão gerar um produto: um
documento pronto e acabado. Nesse caso se deixa de lado o proces-
so de produção coletiva. A inovação de cunho regulatório nega a di-
versidade de interesses e de atores que estão presentes. Sob a perspec-
tiva emancipatória, a inovação e o projeto político-pedagógico estão
articulados, integrando o processo com o produto porque o resulta-
do final é não só um processo consolidado de inovação metodo-
lógica, na esteira de um projeto construído, executado e avaliado
coletivamente, mas um produto inovador que provocará também
rupturas epistemológicas.
Palavras-chave: Educação. Política educacional. Gestão escolar. Projeto
político-pedagógico. Inovação.
POLITICAL-PEDAGOGIC INNOVATIONS AND PROJECT:
AN EMANCIPATING OR REGULATORY RELATIONSHIP?
ABSTRACT: The present paper discusses the meaning of innova-
tions and a political-pedagogic project under two viewpoints: as a
regulatory action or technique and as an emancipating or edification
action. The regulatory innovation means to assume the political-
pedagogic project as a set of activities that will generate a product: a
ready, finished document. In this case, the process of collective pro-
* Doutora em Educação pela unicamp; pesquisadora associada sênior da Faculdade de Educa-
ção da UNB; professora visitante da FACED/UFU e pesquisadora do CNPQ.
E-mail: ipaveiga@terra.com.br
Cad. Cedes, Campinas, v. 23, n. 61, p. 267-281, dezembro 2003 267
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2. Inovações e projeto político-pedagógico...
duction is left out. The innovation of a regulatory matrix denies the
diversity of interests and actors involved. From the emancipating
standpoint, the innovation and the political-pedagogic project are
articulated to integrate the process together with the product, be-
cause the final result is not only a consolidated process of method-
ological innovation, in the core of a project built, executed and as-
sessed collectively, but an innovative product that will also provoke
epistemological ruptures.
Key words: Education. Educational policies. School management.
Political-pedagogic project. Innovations.
Introdução
consolidação da educação básica e superior como componente
da educação escolar e como direito de todos os cidadãos é um
objetivo não somente do governo mas de toda a sociedade bra-
sileira. Portanto, além de garantir as condições de acesso e permanên-
cia de crianças, jovens e adultos nesses componentes educacionais, é
preciso construir um projeto político-pedagógico de educação básica e
superior de qualidade, comprometido com as múltiplas necessidades
sociais e culturais da população.
Falar em inovação e projeto político-pedagógico tem sentido
se não esquecermos qual é a preocupação fundamental que enfrenta
o sistema educativo: melhorar a qualidade da educação pública para
que todos aprendam mais e melhor. Essa preocupação se expressa
muito bem na tríplice finalidade da educação em função da pessoa,
da cidadania e do trabalho. Desenvolver o educando, prepará-lo para
o exercício da cidadania e do trabalho significam a construção de um
sujeito que domine conhecimentos, dotado de atitudes necessárias
para fazer parte de um sistema político, para participar dos processos
de produção da sobrevivência e para desenvolver-se pessoal e social-
mente.
Tenho trabalhado o significado de inovação e projeto com base
no entendimento possibilitado por Santos, nas obras Um discurso sobre
as ciências (1987), Introdução a uma ciência pós-moderna (1989) e Pela
mão de Alice (1997). Nas reflexões que desenvolvo neste artigo, toma-
rei a inovação e o projeto político-pedagógico como ação regulatória
ou técnica e como ação emancipatória ou edificante.
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3. Ilma Passos Alencastro Veiga
1. A inovação regulatória e o projeto político-pedagógico
A inovação regulatória ou técnica tem suas bases epistemológicas
assentadas no caráter regulador e normativo da ciência conservadora,
caracterizada, de um lado, pela observação descomprometida, pela cer-
teza ordenada e pela quantificação dos fenômenos atrelados a um pro-
cesso de mudança fragmentado, limitado e autoritário; e de outro,
pelo não-desenvolvimento de uma articulação potencializadora de no-
vas relações entre o ser, o saber e o agir. Este tipo de inovação “(...) é
uma rearticulação do sistema que se apropria das energias emancipa-
tórias contidas na inovação, transformando-a numa energia regulatória”
(Leite et al., 1997, p. 10).
A inovação regulatória ou técnica deixa de fora quem inova e,
portanto, não é afetado por ela. Há uma separação entre fins e meios,
em que se escamoteiam os eventuais conflitos e silenciam as definições
alternativas (Santos, 1989) em que se pressupõem definidos os fins e a
inovação incide sobre os meios.
Nesta perspectiva, a introdução do novo implica mudança do
todo pela mudança das partes. A reforma educacional, preconizada
pela LDB, Lei nº 9.394/96, tem-nos dado alguns exemplos de incita-
ções teóricas a uma participação formal, legitimadora de um controle
burocrático cada vez maior sobre as instituições educativas, os profes-
sores, os servidores técnico-administrativos e alunos. Dessa forma, as
políticas públicas constrangem e orientam algumas condições de ino-
vação. Sabe-se hoje, por exemplo, como afirma Benavente, que “(...) as
inovações não têm hipóteses de sucesso se os atores não são chamados
a aceitar essas inovações e não se envolvem na sua própria construção”
(1992, p. 28).
Os processos inovadores continuam a orientar-se por preocupa-
ções de padronização, de uniformidade, de controle burocrático, de
planejamento centralizado. Se a inovação é instituída, há fortes riscos
de que seja absorvida pelas lógicas preexistentes, pelos quadros de refe-
rência reguladores.
A estratégia do gestor para inovar pode ser de natureza empírico-
racional ou político-administrativa, onde a lógica e a racionalidade de
uma inovação justificariam sua difusão e aceitação no sistema
(Huberman, 1973; Canário, 1987). Para que isso ocorra, o agente inova-
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4. Inovações e projeto político-pedagógico...
dor, em geral os professores e coordenadores de curso, ou dirigentes da
instituição ou do sistema, lança as idéias e trabalha para sua aceitação
e implementação.
Isso significa que os resultados da inovação são transformados em
normas e prescrições e, conseqüentemente, sua aplicação é também téc-
nica. Claro que é esta uma das maneiras de proceder; entretanto, se for a
única, fortalecerá mais ainda a racionalidade científica que continua res-
pondendo às questões de nosso tempo, de acordo com os moldes das
políticas públicas que se enquadram nessa lógica.
Introduzir inovação tem o sentido de provocar mudança, no siste-
ma educacional. De certa forma, a palavra “inovação” vem associada a
mudança, reforma, novidade. O “novo” só adquire sentido a partir do
momento em que ele entra em relação com o já existente.
Se tomarmos os elementos constitutivos desta concepção de ino-
vação, percebemos, então, que toda inovação se articula em torno da
novidade, reforma, racionalidade científica, aplicação técnica do co-
nhecimento, de fora para dentro, ou seja, instituída. Há ritualização e
padronização do processo investigativo. De forma geral, as idéias de
eficácia, normas, prescrições, ordem, equilíbrio permeiam o processo
inovador.
Inovar é, portanto, introduzir algo diferente dentro do sistema,
para produzir uma mudança organizacional descontextualizada. Este
processo deixa de lado os sujeitos como protagonistas do institucional,
desprezando as relações e as diferenças entre eles, não reconhecendo as
relações de força entre o institucional e o contexto social mais amplo.
A inovação regulatória ou técnica é instituída no sistema para
provocar mudança, mesmo que seja temporária e parcial. Essa mudança
não produz um projeto pedagógico novo, produz o mesmo sistema,
modificado.
A introdução de uma inovação faz-se, assim, na lógica da dimen-
são cognitivo-instrumental da ciência e da técnica. Com essa compreen-
são de inovação, temos construído projetos, sem muita consciência das
conseqüências para o sistema educativo.
A inovação é uma simples rearticulação do sistema, visando à in-
trodução acrítica do novo no velho. Neste sentido, o projeto político-
pedagógico, na esteira da inovação regulatória ou técnica, pode servir
para a perpetuação do instituído. Prevalece uma concepção de projeto
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5. Ilma Passos Alencastro Veiga
mais preocupado com a dimensão técnica, em detrimento das dimen-
sões política e sociocultural.
A inovação regulatória significa assumir o projeto político-peda-
gógico como um conjunto de atividades que vão gerar um produto: um
documento pronto e acabado. Nesse caso, deixa-se de lado o processo de
produção coletiva. Perde-se a concepção integral de um projeto e este se
converte em uma relação insumo/processo/produto. Pode-se inovar para
melhorar resultados parciais do ensino, da aprendizagem, da pesquisa,
dos laboratórios, da biblioteca, mas o processo não está articulado inte-
gralmente com o produto.
A inovação de cunho regulatório ou técnico nega a diversidade de
interesses e de atores que estão presentes, porque não é uma ação da qual
todos participam e na qual compartilham uma mesma concepção de ho-
mem, de sociedade, de educação e de instituição educativa. Trata-se de
um conjunto de ferramentas (diretrizes, formulários, fichas, parâmetros,
critérios etc.) proposto em nível nacional. Como medidas e ferramentas
instituídas legalmente, devem ser incorporadas pelas instituições educativas
nos projetos pedagógicos a serem, muitas vezes, financiados, autorizados,
reconhecidos e credenciados.
Olhando de modo mais específico, no que concerne ao projeto
político-pedagógico, o processo inovador orienta-se pela padronização,
pela uniformidade e pelo controle burocrático. O projeto político-peda-
gógico visa à eficácia que deve decorrer da aplicação técnica do conheci-
mento. Ele tem o cunho empírico-racional ou político-administrativo.
Neste sentido, o projeto político-pedagógico é visto como um docu-
mento programático que reúne as principais idéias, fundamentos, ori-
entações curriculares e organizacionais de uma instituição educativa ou
de um curso.
Enveredar pela compreensão do projeto político-pedagógico como
inovação regulatória e técnica implica analisar os principais pressupos-
tos que embasam sua concepção. Assim, a construção do projeto no
âmbito da inovação regulatória anda a par com “a reconstituição do campo
do poder dentro das escolas, entendido este como espaço de jogo no
interior do qual novos atores lutam pelo poder sobre a nova especializa-
ção de funções e a interpretação reguladora dos instrumentos de diag-
nóstico e avaliação” (Gomes, 1996, p. 98). Significa dizer que as inova-
ções regulatórias, ao criarem indicadores de desempenho das escolas e
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6. Inovações e projeto político-pedagógico...
instituições de ensino superior, acabam por transformar tais indicadores
em referenciais para o diagnóstico prévio e para a avaliação de resulta-
dos. Para Veiga (2001, p. 47), “o projeto é concebido como um instru-
mento de controle, por estar atrelado a uma multiplicidade de mecanis-
mos operacionais, de técnicas, de manobras e estratégias que emanam
de vários centros de decisões e de diferentes atores”.
O movimento que busca a inovação na escola e na instituição de
ensino superior, por meio do Programa Fundoescola/MEC e pela propos-
ta de reforma da educação superior, propiciou o deslocamento da refle-
xão, que é política em sua gênese e em sua essência, para uma discussão
técnica e estéril em sua origem e dotada de pseudoneutralidade em sua
essência. A qualidade, que é uma questão de decisão política, passou a
ser considerada uma opção sem problemas.
Essa alternativa de gestão do tipo empresarial, centrada no serviço
ao cliente, em que se funda a concepção tanto do Plano de Desenvolvi-
mento da Escola (PDE) quanto do Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), orienta-se para o controle e a estabilidade por meio dos planos de
ação de curto prazo.
O projeto político-pedagógico, na esteira da inovação regulatória
ou técnica, está voltado para a burocratização da instituição educativa,
transformando-a em mera cumpridora de normas técnicas e de mecanis-
mos de regulação convergentes e dominadores.
O Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) concretiza-se por
meio de uma crescente racionalização do processo de trabalho pedagógi-
co, com ênfase em aspectos como produtividade, competência e contro-
le burocrático. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que se
constitui compromisso com o Ministério da Educação, é requisito bási-
co nos atos de credenciamento e recredenciamento da instituição de
ensino superior. Para garantia do padrão de qualidade como condição de
realização de ensino, a legislação associou processos de avaliação aos de
reconhecimento e credenciamento.
O projeto político-pedagógico e a avaliação nos moldes inovado-
res das estratégias reformistas da educação são, portanto, ferramentas
ligadas à justificação do desenvolvimento institucional orientada por
princípios da racionalidade técnica, que acabam servindo à regulação e à
manutenção do instituído sob diferentes formas. Este é o desafio a ser
enfrentado: compreender a educação básica e superior no interior das
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7. Ilma Passos Alencastro Veiga
políticas governamentais voltadas para a inovação regulatória e técnica
para buscar novas trilhas.
A Figura 1, a seguir, sintetiza as concepções de inovação regulatória
ou técnica e projeto político-pedagógico.
Figura 1
Concepções de Inovação Regulatória ou Técnica e Projeto Político-Pedagógico
Inovação Regulatória ou Técnica Projeto Político-Pedagógico
- Caráter regulador e normativo da ciência - Conjunto de atividades que gera um
conservadora; documento programático;
- observação descomprometida; - visa à eficácia;
- certeza ordenada; - pode servir para a perpetuação do instituído;
- processo de fora para dentro; - processo não coletivo;
- descontextualizada; - descontextualizada;
- padronização, uniformidade; - racionalização do processo de trabalho;
- normativa e controle burocrático; - preocupado com a dimensão técnica;
- mudança temporária e parcial; - nega a diversidade de interesses;
- instituída. - um instrumento de controle.
Instituição educativa regida por indicadores Instituição educativa é mera cumpridora de
de desempenho e avaliação de resultados. normas técnicas burocratizadas.
Deixa de fora quem inova: professores, Projeto político-pedagógico construído
servidores técnico-administrativos e alunos. solitariamente e regido pelo isolamento e
saudosismo.
2. O projeto político-pedagógico como inovação emancipatória ou
edificante
É importante que explicite meu entendimento de inovação
emancipatória ou edificante para que se possa compreender as bases em
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8. Inovações e projeto político-pedagógico...
que se assenta o projeto político-pedagógico. Parto do princípio de que
a inovação emancipatória ou edificante não pode ser confundida com
evolução, reforma, invenção ou mudança. Lucarelli considera-a uma “(...)
ruptura do status quo com o institucional” (Lucarelli et al., 1994, p.
10), significando a construção dos projetos pedagógicos para atingir
objetivos, no âmbito de uma determinada instituição educativa.
Considerando a inovação uma produção humana, parto da idéia de
que suas bases epistemológicas estão alicerçadas no caráter emancipador e
argumentativo da ciência emergente. A inovação procura maior comuni-
cação e diálogo com os saberes locais e com os diferentes atores e realiza-se
em um contexto que é histórico e social, porque humano. A ciência emer-
gente opõe-se às clássicas dicotomias entre ciências naturais/ciências soci-
ais, teoria/prática, sujeito/objeto, conhecimento/realidade. Trata-se, por-
tanto, de buscar a superação da fragmentação das ciências e suas implicações
para a vida do homem e da sociedade.
Neste sentido, a inovação emancipatória ou edificante tem sempre
“(...) lugar numa situação concreta em que quem aplica está existencial,
ética e socialmente comprometido com o impacto da aplicação” (Santos,
1989, p. 158). Não há separação entre fins e meios, uma vez que a ação
incide sobre ambos pois “(...) os fins só se concretizam na medida em que
discutem os meios adequados à situação concreta” (idem, ibid.).
É fácil compreender que a intencionalidade permeia todo o pro-
cesso inovador e, conseqüentemente, o processo de construção, execu-
ção e avaliação do projeto político-pedagógico. Os processos inovado-
res lutam contra as formas instituídas e os mecanismos de poder. É um
processo de dentro para fora. Essa visão reforça as definições emergen-
tes e alternativas da realidade. Assim, ela deslegitima as formas
institucionais, a fim de propiciar a argumentação, a comunicação e a
solidariedade.
Identificar a estratégia do gestor no projeto político-pedagógico é,
antes de mais nada, localizar os elementos que propiciam a investigação-
ação que exige novas formas de organização, a combinação e utilização de
várias técnicas investigativas. É certo que as inovações se desenvolvem na
prática cotidiana, ou seja, realizam-se no processo de construção/
implementação dos projetos pedagógicos. Dessa forma, os resultados da
inovação ultrapassam as questões técnicas sem prescindir delas e opõem-se
às orientações da racionalidade da ciência conservadora (Santos, 1987).
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9. Ilma Passos Alencastro Veiga
Em resumo, a inovação emancipatória ou edificante pressupõe uma rup-
tura que, acima de tudo, predisponha as pessoas e as instituições para a
indagação e para a emancipação. Conseqüentemente, a inovação não vai
ser um mero enunciado de princípios ou de boas intenções...
A inovação emancipatória ou edificante é de natureza ético-social
e cognitivo-instrumental, visando à eficácia dos processos formativos sob
a exigência da ética. A inovação é produto da reflexão da realidade inter-
na da instituição referenciada a um contexto social mais amplo.
Este ponto é de vital importância para se avançar na construção
de um projeto político-pedagógico que supere a reprodução acrítica, a
rotina, a racionalidade técnica, que considera a prática um campo de
aplicação empirista, centrada nos meios.
Organizar as atividades-fim e meio da instituição educativa, por
meio do projeto político-pedagógico sob a ótica da inovação emancipatória
e edificante, traz consigo a possibilidade de alunos, professores, servidores
técnico-administrativos unirem-se e separarem-se de acordo com as neces-
sidades do processo.
O projeto político-pedagógico, na esteira da inovação emancipatória,
enfatiza mais o processo de construção. É a configuração da singularidade
e da particularidade da instituição educativa. Bicudo afirma que a impor-
tância do projeto reside “no seu poder articulador, evitando que as dife-
rentes atividades se anulem ou enfraqueçam a unidade da instituição”
(2001, p. 16). Inovação e projeto político-pedagógico estão articulados,
integrando o processo com o produto porque o resultado final não é só um
processo consolidado de inovação metodológica no interior de um projeto
político-pedagógico construído, desenvolvido e avaliado coletivamente,
mas é um produto inovador que provocará também rupturas epistemoló-
gicas. Não podemos separar processo de produto.
Sob esta ótica, o projeto é um meio de engajamento coletivo para
integrar ações dispersas, criar sinergias no sentido de buscar soluções
alternativas para diferentes momentos do trabalho pedagógico-adminis-
trativo, desenvolver o sentimento de pertença, mobilizar os protagonis-
tas para a explicitação de objetivos comuns definindo o norte das ações a
serem desencadeadas, fortalecer a construção de uma coerência comum,
mas indispensável, para que a ação coletiva produza seus efeitos.
Costa & Madeira (1997) consideram alguns elementos conceituais
do projeto político-pedagógico:
Cad. Cedes, Campinas, v. 23, n. 61, p. 267-281, dezembro 2003 275
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10. Inovações e projeto político-pedagógico...
a) o projeto diz respeito à concepção de escolas socialmente de-
terminadas e referidas ao campo educativo;
b) na fase de reflexão é que a instituição define e assume uma
identidade que se expressa por meio do projeto;
c) o projeto serve de referente à ação de todos os agentes que
intervêm no ato educativo;
d) o desenvolvimento do projeto implica a existência de um con-
junto de condições, sem as quais ele poderá estar condenado a
tornar-se apenas mais um “formulário administrativo”;
e) a participação só poderá ser assegurada se o projeto perseguir
os objetivos dos atores e grupos envolvidos no ato educativo,
em sua globalidade.
O projeto político-pedagógico dá o norte, o rumo, a direção; “Ele
possibilita que as potencialidades sejam equacionadas, deslegitimando
as formas instituídas” (Veiga, 2000, p. 192).
Sob esta ótica, o projeto político-pedagógico apresenta algumas
características fundamentais:
a) É um movimento de luta em prol da democratização da escola
que não esconde as dificuldades e os pessimismos da realidade
educacional, mas não se deixa levar por esta, procurando en-
frentar o futuro com esperança em busca de novas possibilida-
des e novos compromissos. É um movimento constante para
orientar a reflexão e ação da escola.
b) Está voltado para a inclusão a fim de atender a diversidade de
alunos, sejam quais forem sua procedência social, necessidades
e expectativas educacionais (Carbonell, 2002); projeta-se em
uma utopia cheia de incertezas ao comprometer-se com os
desafios do tratamento das desigualdades educacionais e do
êxito e fracasso escolar.
c) Por ser coletivo e integrador, o projeto, quando elaborado, execu-
tado e avaliado, requer o desenvolvimento de um clima de confi-
ança que favoreça o diálogo, a cooperação, a negociação e o direi-
to das pessoas de intervirem na tomada de decisões que afetam a
vida da instituição educativa e de comprometerem-se com a ação.
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11. Ilma Passos Alencastro Veiga
O projeto não é apenas perpassado por sentimentos, emoções e
valores. Um processo de construção coletiva fundada no princí-
pio da gestão democrática reúne diferentes vozes, dando mar-
gem para a construção da hegemonia da vontade comum. A ges-
tão democrática nada tem a ver com a proposta burocrática,
fragmentada e excludente; ao contrário, a construção coletiva do
projeto político-pedagógico inovador procura ultrapassar as prá-
ticas sociais alicerçadas na exclusão, na discriminação, que
inviabilizam a construção histórico-social dos sujeitos.
d) Há um vínculo muito estreito entre autonomia e projeto polí-
tico-pedagógico. A autonomia possui o sentido sociopolítico e
está voltada para o delineamento da identidade institucional.
A identidade representa a substância de uma nova organização
do trabalho pedagógico. A autonomia anula a dependência e
assegura a definição de critérios para a vida escolar e acadêmi-
ca. Autonomia e gestão democrática fazem parte da especifici-
dade do processo pedagógico.
e) A legitimidade de um projeto político-pedagógico está estrei-
tamente ligada ao grau e ao tipo de participação de todos os
envolvidos com o processo educativo, o que requer continui-
dade de ações.
f ) Configura unicidade e coerência ao processo educativo, deixa
claro que a preocupação com o trabalho pedagógico enfatiza não
só a especificidade metodológica e técnica, mas volta-se tam-
bém para as questões mais amplas, ou seja, a das relações da
instituição educativa com o contexto social.
Construir o projeto político-pedagógico para a instituição educativa
significa enfrentar o desafio da inovação emancipatória ou edificante,
tanto na forma de organizar o processo de trabalho pedagógico como na
gestão que é exercida pelos interessados, o que implica o repensar da
estrutura de poder.
A instituição educativa não é apenas uma instituição que repro-
duz relações sociais e valores dominantes, mas é também uma institui-
ção de confronto, de resistência e proposição de inovações. A inovação
educativa deve produzir rupturas e, sob essa ótica, ela procura romper
com a clássica cisão entre concepção e execução, uma divisão própria da
organização do trabalho fragmentado.
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12. Inovações e projeto político-pedagógico...
Nesta perspectiva, o projeto pedagógico inovador amplia a auto-
nomia da escola e esta? “nunca é empreendida a partir do isolamento e do
saudosismo, mas a partir do intercâmbio e da cooperação permanente como
fonte de contraste e enriquecimento” (Carbonell, 2002, p. 21). A Figu-
ra 2, a seguir, ilustra as concepções.
Figura 2
Concepções de Inovação Emancipatória ou Edificante e Projeto Político-Pedagógico
Inovação Emancipatória ou Edificante Projeto Político-Pedagógico
- É um movimento de luta em prol da
- Não é reforma, invenção ou mudança;
democratização;
pressupõe ruptura;
- está voltado para a inclusão;
- é produção humana;
- favorece o diálogo, a cooperação;
- alicerçada no caráter emancipador e
- há vínculo entre autonomia e projeto
argumentativo da ciência emergente;
político-pedagógico;
- busca superar a fragmentação das
- legitimidade ligada ao grau de participação
ciências;
dos envolvidos;
- não há separação de fins e meios;
- configura unicidade e coerência ao
- deslegitima as formas instituídas.
processo educativo.
Instituição educativa repensa a estrutura de Instituição educativa é uma instituição de
poder, suas relações sociais e seus valores. confronto, de resistência e de proposição
de inovações.
Professores, servidores técnico-
Projeto político-pedagógico construído
administrativos e alunos unem-se e
coletivamente é regido pelo intercâmbio
separam-se de acordo com a necessidade
e pela cooperação.
do processo; há protagonismos.
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13. Ilma Passos Alencastro Veiga
Algumas considerações...
Sem a pretensão de concluir, é preciso entender que o projeto
pedagógico é caracterizado como ação consciente e organizada. O pro-
jeto deve romper com o isolamento dos diferentes segmentos da insti-
tuição educativa e com a visão burocrática, atribuindo-lhes a capacida-
de de problematizar e compreender as questões postas pela prática
pedagógica.
A elaboração do projeto político-pedagógico sob a perspectiva
da inovação emancipatória é um processo de vivência democrática à
medida que todos os segmentos que compõem a comunidade escolar e
acadêmica participam dela, tendo compromisso com seu acompanha-
mento e, principalmente, nas escolhas das trilhas que a instituição irá
seguir. Dessa forma, caminhos e descaminhos, acertos e erros não serão
mais da responsabilidade da direção ou da equipe coordenadora, mas
do todo que será responsável por recuperar o caráter público, demo-
crático e gratuito da educação estatal, no sentido de atender os inte-
resses da maioria da população.
Para modificar sua própria realidade cultural, a instituição
educativa deverá apostar em novos valores. Em vez da padronização,
propor a singularidade; em vez de dependência, construir a autono-
mia; em vez de isolamento e individualismo, o coletivo e a participa-
ção; em vez da privacidade do trabalho pedagógico, propor que seja
público; em vez de autoritarismo, a gestão democrática; em vez de
cristalizar o instituído, inová-lo; em vez de qualidade total, investir na
qualidade para todos.
É fundamental que se entenda, de maneira tão clara quanto pos-
sível, a natureza geral dessa forma de conceber o projeto político-pe-
dagógico, fundado na concepção de inovação emancipatória ou
edificante. Por um lado, o projeto é um meio que permite potencializar
o trabalho colaborativo e o compromisso com objetivos comuns; por
outro, sua concretização exige rupturas com a atual organização do
trabalho e o funcionamento das instituições educativas.
As noções de inovação e projeto político-pedagógico assumidas
neste artigo diferem da concepção conservadora e regulatória como
rearranjo de situações externas à situação inovada. Cabe a nós, educa-
dores e pesquisadores, o papel fundamental no sentido de clarear e
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14. Inovações e projeto político-pedagógico...
desvelar as concepções que respaldam as lógicas de inovação e do pro-
jeto político-pedagógico.
Recebido em agosto de 2003 e aprovado em setembro de 2003.
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