O documento discute o ensino híbrido, que integra momentos de aprendizagem presencial e online com foco na personalização. Ele requer planejamento cuidadoso do professor para integrar várias atividades em uma aula e prepara os alunos para a vida no século 21 ao exercitar trabalho em equipe e responsabilidade individual e de grupo.
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
Eh sem tecnologia
1.
2. O Ensino Híbrido é uma grande tendência para a educação no novo milênio e consiste, de
forma geral, na integração de diferentes momentos de aprendizagem com foco na
personalização.
Ou seja, alunos podem aprender em aulas expositivas, sim, mas também através de
projetos, debates, exercícios online, pesquisas teóricas e de campo – e tudo o mais que o
professor pensar em proporcionar com intencionalidade pedagógica.
Alternam-se momentos online e offline, presenciais e à distância, individuais e em grupo.
Para entender melhor, precisamos explicar que existem as definições mais amplamente
difundidas para a abordagem: a blended learning, americana, considera a tecnologia
digital imprescindível.
Portanto, ao menos um dos momentos de aprendizagem deveria acontecer online, ainda
que as metodologias escolhidas pudessem variar: a sala de aula invertida, a rotação por
estações de aprendizagem, a gamificação, etc.
3. O segredo do sucesso de uma escola inovadora é ter um professor realmente engajado.
Aquele que se vira nos trinta, usa o que tem à disposição de forma criativa”.
profissionais já insatisfeitos com o modelo “tradicional”, que sabiam que suas aulas,
como vinham acontecendo, poderiam melhorar.
Eles estavam prontos para sair da zona de conforto. Em segundo lugar, não tinham medo
de experimentar e entendiam o erro como parte natural do processo de aprendizagem.
Em terceiro”, acrescenta Lilian, “todos estavam muito abertos para trocar com seus
pares, ouvir críticas ou elogios, entender as impressões que suas aulas causavam e
compartilhar com o outro”.
A autocrítica foi outro ponto importante: durante o processo, os professores gravaram
suas aulas para assisti-las mais tarde, com um olhar de espectador.
A partir dessa reflexão, puderam compreender quais as mudanças mais urgentes e como
poderiam realizá-las.
4. ENSINO HÍBRIDO REQUER PLANEJAMENTO
“O professor precisa ter um cuidado muito grande com seu planejamento: em
vez de um planejamento por aula, ele passa a fazer três ou quatro, porque estará
integrando várias oportunidades de aprendizagem naqueles 50 minutos”.
Ele pensa na organização do espaço, no tempo, nos equipamentos que vai usar,
se a internet funciona bem, no Plano B caso ela falhe. Se tudo isso não estiver
bem estruturado, as chances de frustração aumentam.
Também deve ficar clara a sistematização, ou como a aprendizagem será
efetivada e avaliada.
É importante que, ao final de qualquer atividade ou dinâmica, os alunos possam
demonstrar o que aprenderam, onde chegaram, quais objetivos atingiram.
5. Chamamos a atenção para a repetição de metodologias e recursos – afinal,
qualquer estratégia usada à exaustão será tediosa, ainda que tenha causado
empolgação no começo.
Ou seja: Se você usar tecnologia digital em todas as aulas, ela virou o seu
‘tradicional.
Como decidir, então, a melhor abordagem para cada conteúdo?
“O professor precisa confiar em sua experiência e não temer a experimentação.
É ele quem vai testar, fazer a curadoria do material, refletir sobre o que precisa ser
ensinado em uma aula expositiva e o que será melhor resolvido em conjunto.
Concluindo, uma coisa não exclui a outra: o Ensino Híbrido aposta
em combinar o melhor do online e o melhor do offline.
6. ENSINO HÍBRIDO PREPARA PARA A VIDA NO SÉCULO 21
Muitas vezes, a escola nos moldes tradicionais acaba negligenciando a colaboração, o
trabalho com o outro. Porém, são justamente os momentos de aprender com o outro que
ampliam as possibilidades do aluno para além do professor – e potencializam, inclusive, os
estudos individuais.
O contato com a tecnologia digital abre portas para que os alunos se relacionem com o
mundo a partir da sala de aula.
Se, antes, pensávamos em tecnologia como isolamento, agora, vemos como oportunidade de
conexão.
Como o Ensino Híbrido acredita na coletividade e na cooperação dentro dos ambientes de
aprendizado, é natural que os alunos tenham espaço para investigar, levantar hipóteses e
testar protótipos, direcionando o aprendizado conforme interesses e curiosidades naturais ou
de acordo com problemas que queiram resolver.
Com a mudança de estrutura, aumentam a motivação e o engajamento dos jovens. Mas as
vantagens vão mais longe: o Ensino Híbrido prepara alunos para a vida em sociedade, por
exercitar o trabalho em equipe, a responsabilidade individual e dentro de um grupo.
Prepara também para o mercado de trabalho, que busca profissionais inovadores, dispostos a
pensar fora da caixa e encontrar soluções em situações adversas, com poucos recursos.
São habilidades que auxiliam em qualquer área da vida.