O documento discute a implantação de um sistema de informação em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para melhorar o atendimento aos usuários. O sistema permitiria armazenar dados sobre os usuários, atendimentos, encaminhamentos e gerar relatórios. Isso melhoraria a gestão do trabalho, garantindo qualidade no serviço oferecido e a construção de indicadores sobre as situações de vulnerabilidade na região.
1. Universidade Anhanguera – UNIDERP
Curso Serviço Social – 1ª Série
Disciplinas Norteadoras:
Tecnologia da Informação e da Comunicação,
Leitura e Produção de Texto,
Desenvolvimento Pessoal e Profissional.
Projeto para implantação de um sistema de informação para dinamizar o atendimento
realizado pelo assistente social no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS
Aluna: Vanderléa dos Santo Silva RA: 6117261772
Professores: Glauce Soares Casimiro
Prof.ª Ana Iza G. Bianchin
Prof.ª Mara Lúcia Pereira
JUNDIAÍ
Junho/2014
Vanderléa dos Santo Silva
2. 2
Projeto para implantação de um sistema de informação para dinamizar o atendimento
realizado pelo assistente social no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS
Oferecer sistematização de
informações que possibilitem a
construção de indicadores e de
índices territorializados das situações
de vulnerabilidades e riscos que
incidem sobre famílias/pessoas nos
diferentes ciclos de vida.
JUNDIAÍ
Junho/2014
INTRODUÇÃO
3. As tecnologias de informação fazem parte da chamada “revolução informacional”,
recurso amplamente incorporado nos processos produtivos com vistas a conseguir crescentes
aumentos de produtividade. Partimos da premissa que tais tecnologias partes das forças
produtivas, e se apresentam como uma nova dimensão colocada ao Serviço Social, exigindo
dos Assistentes Sociais, o aprendizado e domínio dessas tecnologias.
3
Justificativa
A função de um sistema de informação é fundamental para coletar, processar e
armazenar dados contribuindo para um processo de gestão mais organizado do trabalho.
A Implantação de um Sistema de Informação dentro desta unidade do CRAS, irá
resultar em um trabalho articulado, capaz de produzir informações para a gestão, profissionais
e aos cidadãos, garantindo agilidade no serviço, acesso as mesmas informações a todos os
profissionais, possibilitando qualidade nos serviços oferecidos às famílias, formando uma
relação de atendimento aos direitos sociais.
Objetivo
Melhorar os trabalhos diários, possibilitando fácil acesso a informações sobre os dados
dos usuários, atendimentos realizados tipos, locais, quantidade, encaminhamentos feitos, e
que permita que o banco de dados cruze as informações e gere relatórios conforme as
necessidades decorrentes da atividade desenvolvida.
Resultados Esperados
O Centro de Referência de Assistência Social. Unidade pública estatal é responsável
pela oferta de serviços continuados de proteção social básica (objetiva prevenir situações de
risco por meio do desenvolvimento de potencialidades, aquisições e o fortalecimento de
vínculos) de assistência social às famílias, grupos e indivíduos em situação de vulnerabilidade
social.
É também a porta de entrada dos usuários à rede de proteção social básica do SUAS;
Unidade pública que concretiza o direito socioassistencial quanto à garantia de acessos
a serviços de proteção social básica com matricialidade socio-familiar e ênfase no território de
referência.
O projeto terá por finalidade:
Possibilitar Melhor recepção e acolhimento de famílias;
4. Oferecer sistematização de informações que possibilitem a construção
de indicadores e de índices territorializados das situações de
vulnerabilidades e riscos que incidem sobre famílias/pessoas nos
diferentes ciclos de vida;
Saber o número exato das famílias referenciadas e as beneficiárias do
BPC - Benefício de Prestação Continuada e do Programa Bolsa
Família;
Ter registrado o acompanhamento familiar: em grupos de convivência,
serviço socioeducativo para famílias dos beneficiários do Bolsa
Família, em especial das famílias que não estejam cumprindo as
condicionalidades; das famílias com beneficiários do BPC;
Possibilitar o registro das famílias que estejam em situações de maior
vulnerabilidade (como, por exemplo, as famílias que não estão
cumprindo as condicionalidades do PBF), ou risco;
Possibilitar a produção e divulgação de informações de modo a oferecer
referências para as famílias e indivíduos sobre os programas, projetos e
serviços socioassistenciais do SUAS.
Veloso (2010) aponta que o serviço social, deve se apropriar desse conhecimento
da TI, porém ressalta que essa apropriação não deve ser feita de maneira que leve o
profissional a uma visão reducionista e acrítica desse novo instrumento para a profissão, mas
sim que trate como uma possibilidade para "a defesa de direitos, ampliação e consolidação da
cidadania, e pelo aprofundamento da democracia".
Cabe, portanto aos assistentes sociais, a incorporação das TI em suas ações, porém com uma
leitura a cerca da conjuntura que foi desenvolvido, e tendo como parâmetro que se trata
apenas de um instrumento e que deve ser tratado como um potencial estratégico em suas
ações,
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5. Referencias Bibliográficas
“Tecnologias da informação e Serviços Social: notas iniciais sobre o seu potencial estratégico
para o exercício profissional” de Renato Veloso, disponível em:
<http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/766/1885>, acesso em: 20
fev. 2014.
5
“Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004”, disponível em: <www.mds.gov.br>,
acesso em: 21 fev. 2013.
<http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v5n1_Liz.htm>. Acesso em 21 fev. 2014.
“Sistemas de informação e sociedade” de José Palazzo Moreira de Oliveira,
Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-
67252003000200023&script=sci_arttext>. Acesso em 21 fev. 2014.