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Orientadora de Estudos: Valquíria Queiroz Fernandes
Água Preta - PE
PAUTA 2º ENCONTRO
07.06.2014
1º MOMENTO: MANHÃ
 DINÂMICA DE ORAÇÃO;
 DINÂMICA “Se fores verdadeiros” ;
 LEITURA DELEITE “O valor de cada um”;
 APRESENTAR OS MATERIAIS DE FORMAÇÃO 2014;
 RETOMADA DO ENCONTRO ANTERIOR;
 VÍDEO: “Planejamento e Sucesso”;
 SOCIALIZAÇÃO DO PARA CASA;
 INICIANDO A CONVERSA COM O LIVRO “2”;
 APROFUNDANDO O TEMA:
A construção dos números; VÍDEO “A história dos números”;
 INTERVALO;
Objetos e Quantidades; VÍDEO “ Matemática é D +”;
O agrupamento na organização de contagem;
 LEITURA PONTUAL: Usos e funções do número em situações do cotidiano.
 DINÂMICA:
“SE FORES VERDADEIRO”
TESTE DE PERSONALIDADE
TIBETANO
Gasta um pouco do tempo com
este teste e ficarás surpreendido
O Dalai Lama sugere que o leias e
vejas como se aplica a ti
Muito Interessante.
Apenas 4 perguntas
e as respostas irão
surpreender-te
Sê honesto e não tentes ver as respostas antecipadamente
A mente é como um paraquedas, funciona melhor quando
aberta.
Isto é interessante mas terás que seguir as instruções à
risca.
Não faças batota.
AVISO ! !
PEDE UM DESEJO
ANTES DE COMEÇARES O
TESTE!
Responde às perguntas à medida que forem
aparecendo.
Só há 4 perguntas e se as vires antes de
tempo não terás respostas honestas.
Atenção!
Vai devagar e completa cada exercicio
à medida que vai aparecendo.
Não tenhas pressa.
Arranja papel e lápis para
escreveres as tuas respostas à
medida que as fores dando.
O que escreveres ser-te-á necessário.
Este questionário dirá bastante
àcerca de ti.
Dá uma resposta para cada item.
A primeira coisa que te ocorrer é,
provávelmente, a melhor resposta.
Lembra-te: só tu vês tudo isto.
(1) Põe os seguintes 5 animais pela ordem da tua
preferência:
Vaca, Tigre, Ovelha, Cavalo, Porco
(2) Escreve uma palavra que descreva cada um dos
seguintes:
Cão, Gato, Rato, Café, Mar.
(3) Pensa em alguèm, que também te conheça e seja
importante para ti, que possas relacionar com as
seguintes cores.
Não repitas as respostas.
Apenas uma pessoa para cada cor.
Amarelo, Laranja, Vermelho, Branco, Verde.
(4) Finalmente, escreve o teu número favorito e o teu dia
da semana preferido.
Por favor, certifica-te
que as respostas são as que tu
REALMENTE QUERES.
TERMINADO ?
Repara nas interpretações seguintes:
Mas, antes de continuares,
REPETE o teu desejo.
RESPOSTAS:
Definições das tuas prioridades na vida.
Vaca significa CARREIRA
Tigre significa ORGULHO
Ovelha significa AMOR
Cavalo significa FAMILIA
Porco significa DINHEIRO
(1)
A tua descrição de cão implica a tua
própria personalidade.
A de gato a descrição do teu par.
A de rato, a personalidade dos teus
inimigos.
A tua descrição de café significa a maneira
como vez o sexo.
A tua descrição de mar significa o modo
como vês a tua própria vida.
(2)
Amarelo : Alguém que nunca esquecerás
Laranja : Alguém que consideras um verdadeiro amigo
Vermelho : Alguém que amas de verdade
Branco : A tua alma gémea
Verde : Alguém que lembrarás até ao fim da vida.
(3)
LEITURA DELEITE
“o valor de cada um”
 OS MATERIAIS DA FORMAÇÃO
2014
SÃO 8 CADERNOS DE FORMAÇÃO
UNIDADES TÍTULO DOS CADERNOS
01 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
02 QUANTIFICAÇÃO, REGISTRO E AGRUPAMENTO
03 CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
04 OPERAÇÕES NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
05 GEOMETRIA
06 GRANDEZAS E MEDIDAS
07 EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA
08 SABERES MATEMÁTICOS E OUTROS CAMPOS DO SABER
Os cadernos de formação são constituídos pelas seções: “Iniciando a
Conversa”, “Aprofundando o Tema”, “Compartilhando”, “Para saber
Mais”, “Sugestões de Atividades para os Encontros em Grupos”,
“Atividades para Casa e Escola”.
OUTROS CADERNOS:
1. Caderno de Apresentação.
Dois cadernos de referência:
1. Educação Inclusiva
2. Educação Matemática do Campo
3. Jogos (em encartes).
 RETOMADA ENCONTRO ANTERIOR
DIFERENTES FORMAS DE
PLANEJAMENTO
Tipos de Planejamento:
 ANUAL;
 DURANTE O PERÍODO LETIVO;
 SEMANAL.
Sempre dinâmicos e flexíveis!
Contextualizados para o cotidiano.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
PARA A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA
 Definir o conteúdo a ser trabalhado;
 Pensar em envolver diferentes formas de
planejamento desde a organização da sala até o
fechamento da aula.
ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA:
FAZENDO A AULA ACONTECER
 Preparar a sala de aula para a aula;
 Selecionar materiais a serem usados na aula;
 Deixar explicito na lousa ou quadro a rotina do dia,
mesmo que os alunos não sabem ler.
1. Como as carteiras das crianças e os materiais estão
dispostos?
2. Como essas diferentes organizações podem influenciar o
aprendizado dos alunos?
3. Como podemos organizar o ambiente para harmonia e o
melhor desenvolvimento do trabalho com Língua
Portuguesa e Matemática?
4. É importante pensarmos em cada momento da rotina e
cantos que queremos ter na sala de aula?
CADA SALA DE AULA DEVE DISPOR DE:
 Tabela numérica de 1 à 100;
 Varal com símbolos numéricos;
 Mural para afixar produções dos alunos;
 Calendário;
 Textos com diferentes usos da representação numérica;
 Listas temáticas;
 Régua para medir os alunos;
 Balança para pesar os alunos;
 Relógios;
 Armários e/ou outros espaços para guardar materiais
manipuláveis e jogos didáticos;
 Calculadoras.
CALENDÁRIO
RELÓGIOS
CARTAZES COM OS NÚMEROS
TABELA NUMÉRICA
CARTAZES MATEMÁTICOS
MATERIAIS MANIPULÁVEIS
DECORAÇÃO
JOGOS
LIVROS
GRÁFICOS
FECHAMENTO DA AULA
 MOMENTO DE SOCIALIZAÇÃO;
 ENTREGA DE PRODUÇÕES ESCRITAS;
 SINTESE DO TRABALHO;
 TAREFA DE CASA;
 AVALIAÇÃO.
 VÍDEO:
“PLANEJAMENTO E SUCESSO”
 SOCIALIZAÇÃO DO PARA CASA
CADERNO 2
QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS
E AGRUPAMENTOS
INICIANDO A CONVERSA
O tema central deste caderno são os NÚMEROS, e seu
OBJETIVO GERAL é provar reflexões sobre a ideia de
números e seus usos em situações do cotidiano, oferecendo
subsídios para práticas pedagógicas de modo que a criança
possa:
NÚMEROS
Resultado de
uma operação de
contagem
Situações de
usos em
contextos sociais
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar números em diferentes contextos e
funções;
• Quantificar elementos de uma coleção, utilizando
diferentes estratégias;
• Comunicar as quantidades, utilizando a linguagem
oral, os dedos das mão ou materiais substitutivos aos
da coleção;
• Representar graficamente quantidades e
compartilhar, confrontar, validar e aprimorar seus
registros nas atividades que envolvem a
quantificação;
• Reproduzir sequências numéricas em escalas
ascendentes e descendentes a partir de qualquer
número dado;
APROFUNDANDO O TEMA
 A CONSTRUÇÃO DOS NÚMEROS
VÍDEO:
“A HISTÓRIA DOS NÚMEROS”
 O SER HUMANO
SEMPRE PRECISOU
CONTAR?
Houve épocas em que não se contava porque não
havia necessidade...
O NUMERO ESTÁ EM TODA PARTE?
É a capacidade que permite diferenciar, sem
contar, pequenas quantidades de grandes [...]
SENSO NUMÉRICO
SENSO NUMÉRICO
É a capacidade natural que o ser humano tem que permite
diferenciar, sem contar pequenas quantidades de grandes
quantidades, perceber onde há mais e onde há menos, quando
há “tantos quantos” ou uma situação de igualdade entre dois
grupos. Estudiosos do assunto afirmam que animais também
tem senso numérico, embora bastante rudimentar e limitado.
O FAZENDEIRO E O CORVO
Um fazendeiro estava disposto a matar um corvo que fez seu ninho na torre de
observação de sua mansão. Por diversas vezes, tentou surpreender o pássaro,
mas em vão: à aproximação do homem, o corvo saía do ninho. Um dia, o
fazendeiro tentou um ardil: dois homens entraram na torre, um ficou dentro, e o
outro saiu e se afastou. Mas o pássaro não foi enganado: manteve-se afastado até
que o outro homem saísse da torre. A experiência foi repetida nos dias
subsequentes com dois, três e quatro homens, ainda sem sucesso. Finalmente,
cinco homens foram utilizados como anteriormente, todos entraram na torre e um
permaneceu lá dentro enquanto os outros quatro saíam e se afastavam. Desta vez
o corvo perdeu a conta. Incapaz de distinguir entre quatro e cinco voltou ao ninho,
sendo surpreendido pelo fazendeiro. (DANTZIG, 1970, p.17)
CORRESPONDENCIA UM A UM
Correspondência um a um é a relação que se estabelece na comparação
unidade a unidade entre os elementos de duas coleções.
A correspondência um a um é também utilizada por nós no dia a dia.
Tome como exemplo uma atividade cotidiana como a de andar de
ônibus. Ao entrar em um ônibus, percebe-se, de imediato, duas
coleções: os bancos e as pessoas. Ao darmos uma rápida olhada,
podemos, facilmente, sem contar, verificar se estes dois conjuntos têm
a mesma quantidade de elementos ou ainda se um deles tem mais
elementos que o outro. Se há lugares desocupados e ninguém está em
pé, significa que há mais bancos do que pessoas. De outro lado, se
todos os lugares estão ocupados e há pessoas em pé, teremos mais
pessoas do que bancos. Nesses dois casos a correspondência um a
um não foi completa. Mas, quando acontece de ninguém estar em pé e
não há banco vazio, então há tantos bancos quantas pessoas. Esse é
um exemplo comum, usado por muitos autores.
AO OBSERVARMOS AO NOSSO REDOR, PODEMOS
PERCEBER QUE, A TODO O MOMENTO AS PESSOAS
ESTÃO CONTANDO ALGUMA COISA. CONTAMOS O
NÚMERO DE ALUNOS EM UMA TURMA OU ESCOLA, A
QUANTIDADE DE MATERIAIS ESCOLARES, O
DINHEIRO ...
 OBJETOS E QUANTIDADES
RELATO
Atividade desenvolvida pela professora
Nadia Beatriz
A professora Nadia assistiu com os seus
alunos a um vídeo do filme “Os 101
dálmatas” (Walt Disney / Buena Vista).
Inicialmente, eles discutiram sobre o enredo e sobre o
fato de que nesse filme apareciam muitos cachorros e
que, em determinadas cenas, não era possível contá-los,
mas que era possível saber quando tinha mais ou quando
tinha menos. Depois, eles juntaram-se em grupos e, para
cada grupo, foi distribuído um conjunto de cartões que
remetia ao filme. Em seguida, ela solicitou que eles
fossem comparando as imagens, duas a duas e desafiou-
os a indicar, sem contar, em qual das duas tinha mais
cachorros.
Posteriormente, a professora mostrou aos seus alunos alguns pares de coleções
que tinham os mesmos tipos de objetos e solicitou que indicassem em qual delas
havia mais elementos: 1) ábaco com argolas verdes e amarelas, 2) dois copos
com anéis de garrafa pet brancos e azuis, 3) dois potes com tampas de garrafas
pet vermelhas e verdes, bem como 4) dois pratos com ovinhos em material
emborrachado (EVA) brancos e pretos.
Depois, foi entregue, para cada grupo, um desses pares e os alunos foram
novamente desafiados a encontrar uma forma de descobrir em qual havia mais
objetos, sem contar.
As soluções apresentadas foram as mais diversas e envolveram diferentes
estratégias como: altura das pilhas dos objetos, agrupamento de unidades de
objetos, extensão da superfície ocupada essas e volume ocupado pelo monte de
objetos).
PEÇAS DO ÁBACO
Peças do ábaco: organizaram duas pilhas de argolas,
uma de cada cor, e concluíram que a pilha mais alta era a
que possuía mais peças.
ANÉIS DE GARRAFA PET
Organizaram em quatro grupos de três dispostos em filas.
Verificaram que uma das filas de anéis brancos tinha menos
anéis (dois a menos), quando comparadas com as filas de anéis
azuis. Concluíram, então, que havia menos anéis brancos que
azuis.
 TAMPAS DE GARRAFAS PET
Colocaram lado a lado, classificadas por cor, e fizeram a
comparação pelo critério de extensão da superfície ocupada.
FICHAS EM E.V.A
Empilharam em montes dispostos nos dois pratos (do
mesmo tamanho), de acordo com as cores, e concluíram
que o monte mais alto era o que possuía mais fichas.
E VOCÊ, QUE DINÂMICA PROPORIA , APARTIR DAS SITUAÇÕES
ANTERIORES, PARA DAR OPORTUNIDADES AOS SEUS ALUNOS
DE FAZEREM COMPARAÇÕES PARA DETERMINAR ONDE HÁ
MAIS, ONDE HÁ MENOS OU HÁ TANTOS QUANTOS, EM
COMPARAÇÕES DE QUANTIDADE DE OBJETOS?
 RELATO:
JOGO - “PEGA VARETAS”
ATIVIDADE DESENVOLVIDA PELA PROFESSORA NAISE
PEREIRA CARDOSO, DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO
SANTA MARTA.
A professora NAISE jogou com seus alunos o “pega-varetas”, que
consiste em lançar um conjunto de varetas coloridas sobre a mesa e
cada jogador, na sua vez, vai retirando as varetas até mexer uma
delas, quando passa a vez. Ela adaptou o jogo de modo que cada
vareta resgatada valesse somente um ponto. Dividiu a turma em
grupos de quatro alunos e cada grupo recebeu um jogo de varetas
tendo que jogar três rodadas. O ganhador seria aquele que tivesse
mais pontos ao final das três jogadas.
Após o término de cada rodada, as crianças tinham que devolver
as varetas. Para não esquecer os resultados parciais, elas
deveriam registar de forma espontânea, sem a necessidade de
usar algarismos.
 As crianças usaram as mais diferentes formas para
representar os seus pontos de modo que pudessem
controlar as quantidades de cada rodada e, ao final
das três, saber quem ganhou.
COMO VOCÊ DESENVOLVERIA ESSE TRABALHO
ENVOLVENDO OUTRAS SITUAÇÕES QUE
LEVASSEM SEU ALUNO A PRODUZIR REGISTRO
DE QUANTIDADE SEM O USO DOS NÚMEROS
QUE CONHECEM HOJE?
 VÍDEO:
“MATEMÁTICA É D +”
AGRUPAMENTOS
Ao longo do tempo o ser humano superou a
correspondência um a um, e organizou “montes” ou
“grupos” de quantidades.
O AGRUPAMENTO NA ORGANIZAÇÃO DA CONTAGEM
Contar os objetos de uma coleção significa atribuir a cada um deles
uma palavra ou símbolo que corresponde a uma posição na
sequência numérica e que indica a quantidade que ele representa
nessa posição;
 Cada civilização criou suas formas de contar e registrar de
maneira oral e escrita ;
 Agrupar é uma estratégia de contagem que organiza o que é
contado, ajudando a não esquecer de contar nenhum objeto e
evitando que um mesmo objeto seja contado mais uma vez.
 O SÍTIO ANIMADO
RELATO
Atividade desenvolvida pela professora Gisele, que
organizou um teatro com palitoches (personagens presos
em palitos de churrasco) e contou a seguinte história para
seus alunos, que foram interagindo a partir das situações
que apareciam.
Em um sítio muito animado vivia Dona Galinha e seus três
pintinhos. Eles tinham uma bela plantação de milho com a
qual tinham o máximo de cuidado, pois esse era o alimento
preferido de todos. Um dia, Dona Galinha acordou mais cedo
do que o costume, pois estava na hora de colher o milho que
já estava maduro. Logo chegaram seus amigos para ajudá-la
na tarefa. Depois de colhidas as espigas de milho, eles
trataram de debulhá-las, ou seja, separar os grãos da espiga.
No final da tarde, Dona Galinha já estava com a sua colheita
feita e com um saco de grãos de milho que precisavam ser
guardados.
Ela era muito bem organizada nisso, pois guardava seus
grãos de milho em vários potes, sendo que, em cada pote,
colocava sessenta grãos.
Mas acontece que o dia está terminando e já está quase
escuro. Dona Galinha quer terminar o seu trabalho ainda hoje
e antes de escurecer. Por isso, vai precisar contar e organizar
os seus grãos de uma forma rápida e segura, sem se perder
na contagem, sem contar nenhum grão mais de uma vez e
sem esquecer nenhum. Qual é a melhor forma de fazer essa
contagem? Vamos ajudar Dona Galinha?
Após aceitarem a tarefa de ajudar a Dona Galinha, os
alunos foram divididos em grupos e cada grupo recebeu
um punhado de grãos para pensar em uma forma rápida e
eficiente de contá-los. Inicialmente as crianças fizeram
algumas suposições que lhes pareceram soluções
rápidas1:
Maria: – Por que Dona Galinha não enche o pote sem
contar, mesmo.
Pedro: –Por que ela não mede em xícaras ao invés de
contar?
Profa: – Porque ela é muito organizada e quer saber sempre
quantos grãos tem para fazer as suas receitas.
Carla: – Então o jeito é ir contando um, dois, ...
Profa: – Mas, será que contando dessa forma a gente não se
perde na contagem e aí tem que começar tudo de novo?
Carla: – Então a gente conta em partes.
Profa: – E como daria para fazer isso?
A partir dessa discussão, os grupos começaram a se organizar
para encontrar uma solução para o problema de Dona Galinha.
Todos fizeram “montinhos” de milho, até chegar à quantidade
de 60, concluindo que isso auxiliava na contagem. Cada grupo
de alunos decidiu (a seu critério) sobre a quantidade de grãos
que utilizaria para formar igualmente todos os seus montinhos.
A professora ainda instigou seus alunos:
Profa: – Mas por que os montinhos podem ajudar Dona
Galinha?
E a resposta da Juliana resumiu a conclusão da turma:
Juliana: – É que se ela vai contando de um, aí vem um pintinho
conversar com ela, então ela se perde, começa de novo e
demora. Aí se o montinho é de dez, ela vai contando: dez,
vinte, trinta ...
Depois que todos os grupos apresentaram para os
colegas as suas soluções, eles registraram-nas por meio
de desenho.
A PROFESSORA GISELE APROVEITOU A SITUAÇÃO
DA HISTÓRIA PARA DISCUTIR SOBRE ALIMENTOS E,
MAIS ESPECIFICAMENTE, SOBRE O MILHO.
Outra situação de aprendizagem proposta pela professora foi
denominada “AS ARGOLINHAS” (adaptado de SÃO PAULO,
1989). Foi entregue a cada grupo um monte de tampinhas de
garrafa pet furadas ao meio e tiras de barbante. A ideia era
formar “pulseiras” com certa quantidade de tampinhas e,
depois, “colares” com esta mesma quantidade de “pulseiras”.
Assim, por exemplo, se cinco tampinhas formassem uma
pulseira, cinco pulseiras formariam um colar.
Todas as situações organizadas com tampinhas e barbante
foram registradas em um quadro.
DE QUE OUTRAS MANEIRAS VOCÊ PODERIA
DESENVOLVER UM TRABALHO COM OUTRAS
SITUAÇÕES QUE LEVASSEM SEUS ALUNOS A FAZER
AGRUPAMENTOS PARA FACILITAR A CONTAGEM E
REPRESENTAR GRANDES QUANTIDADES COM POUCO
MATERIAL?
COMO VOCÊ DESENVOLVERIA ESSE TRABALHO
ENVOLVENDO OUTRAS SITUAÇÕES QUE LEVASSEM SEU
ALUNO A PRODUZIR REGISTRO DE QUANTIDADE SEM O
USO DOS NÚMEROS QUE CONHECEM HOJE?
LEITURA PONTUAL E
ATIVIDADE LACUNAS:
 USOS E FUNÇÕES DO NÚMERO EM SITUAÇÕES
DO COTIDIANO.
VOCÊ É NUMERALIZADO?
SENSO NUMÉRICO – SENTIDO DE NÚMERO
DESENVOLVER UM SENTIDO NUMÉRICO
E TORNAR-SE NUMERALIZADO
NUMERALIZADO: SIGNIFICA TER
FAMILIARIDADE COM O MUNDO DOS
NÚMEROS, EMPREGAR
DIFERENTES INSTRUMENTOS E
FORMAS DE REPRESENTAÇÃO,
COMPREENDER AS REGRAS QUE
REGEM OS CONCEITOS
MATEMÁTICOS, IMBRICADOS
NESSAS SITUAÇÕES.
SENTIDO NUMÉRICO: HABILIDADE QUE
PERMITE QUE O INDIVÍDUO LIDE DE
FORMA BEM SUCEDIDA E FLEXÍVEL COM
OS VÁRIOS RECURSOS E SITUAÇÕES
DO COTIDIANO.
INDICADORES DE SENTIDO NUMÉRICO:
Realizar cálculo mental
flexível
Realizar estimativas e usar
pontos de referência
Fazer julgamentos
quantitativos e inferências
Estabelecer relações
matemáticas
Usar e reconhecer que
um instrumento ou
suporte de
representação pode
ser mais útil ou
apropriado que outro.

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Orientadora de Estudos: Valquíria Queiroz Fernandes

  • 1. Orientadora de Estudos: Valquíria Queiroz Fernandes Água Preta - PE
  • 2. PAUTA 2º ENCONTRO 07.06.2014 1º MOMENTO: MANHÃ  DINÂMICA DE ORAÇÃO;  DINÂMICA “Se fores verdadeiros” ;  LEITURA DELEITE “O valor de cada um”;  APRESENTAR OS MATERIAIS DE FORMAÇÃO 2014;  RETOMADA DO ENCONTRO ANTERIOR;  VÍDEO: “Planejamento e Sucesso”;  SOCIALIZAÇÃO DO PARA CASA;  INICIANDO A CONVERSA COM O LIVRO “2”;  APROFUNDANDO O TEMA: A construção dos números; VÍDEO “A história dos números”;  INTERVALO; Objetos e Quantidades; VÍDEO “ Matemática é D +”; O agrupamento na organização de contagem;  LEITURA PONTUAL: Usos e funções do número em situações do cotidiano.
  • 5. Gasta um pouco do tempo com este teste e ficarás surpreendido
  • 6. O Dalai Lama sugere que o leias e vejas como se aplica a ti Muito Interessante.
  • 7. Apenas 4 perguntas e as respostas irão surpreender-te
  • 8. Sê honesto e não tentes ver as respostas antecipadamente A mente é como um paraquedas, funciona melhor quando aberta. Isto é interessante mas terás que seguir as instruções à risca. Não faças batota. AVISO ! !
  • 9. PEDE UM DESEJO ANTES DE COMEÇARES O TESTE!
  • 10. Responde às perguntas à medida que forem aparecendo. Só há 4 perguntas e se as vires antes de tempo não terás respostas honestas. Atenção!
  • 11. Vai devagar e completa cada exercicio à medida que vai aparecendo.
  • 12. Não tenhas pressa. Arranja papel e lápis para escreveres as tuas respostas à medida que as fores dando.
  • 13. O que escreveres ser-te-á necessário. Este questionário dirá bastante àcerca de ti. Dá uma resposta para cada item. A primeira coisa que te ocorrer é, provávelmente, a melhor resposta. Lembra-te: só tu vês tudo isto.
  • 14. (1) Põe os seguintes 5 animais pela ordem da tua preferência: Vaca, Tigre, Ovelha, Cavalo, Porco
  • 15. (2) Escreve uma palavra que descreva cada um dos seguintes: Cão, Gato, Rato, Café, Mar.
  • 16. (3) Pensa em alguèm, que também te conheça e seja importante para ti, que possas relacionar com as seguintes cores. Não repitas as respostas. Apenas uma pessoa para cada cor. Amarelo, Laranja, Vermelho, Branco, Verde.
  • 17. (4) Finalmente, escreve o teu número favorito e o teu dia da semana preferido.
  • 18. Por favor, certifica-te que as respostas são as que tu REALMENTE QUERES. TERMINADO ?
  • 19. Repara nas interpretações seguintes: Mas, antes de continuares, REPETE o teu desejo.
  • 21. Definições das tuas prioridades na vida. Vaca significa CARREIRA Tigre significa ORGULHO Ovelha significa AMOR Cavalo significa FAMILIA Porco significa DINHEIRO (1)
  • 22. A tua descrição de cão implica a tua própria personalidade. A de gato a descrição do teu par. A de rato, a personalidade dos teus inimigos. A tua descrição de café significa a maneira como vez o sexo. A tua descrição de mar significa o modo como vês a tua própria vida. (2)
  • 23. Amarelo : Alguém que nunca esquecerás Laranja : Alguém que consideras um verdadeiro amigo Vermelho : Alguém que amas de verdade Branco : A tua alma gémea Verde : Alguém que lembrarás até ao fim da vida. (3)
  • 25.  OS MATERIAIS DA FORMAÇÃO 2014 SÃO 8 CADERNOS DE FORMAÇÃO
  • 26.
  • 27. UNIDADES TÍTULO DOS CADERNOS 01 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 02 QUANTIFICAÇÃO, REGISTRO E AGRUPAMENTO 03 CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL 04 OPERAÇÕES NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 05 GEOMETRIA 06 GRANDEZAS E MEDIDAS 07 EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA 08 SABERES MATEMÁTICOS E OUTROS CAMPOS DO SABER
  • 28. Os cadernos de formação são constituídos pelas seções: “Iniciando a Conversa”, “Aprofundando o Tema”, “Compartilhando”, “Para saber Mais”, “Sugestões de Atividades para os Encontros em Grupos”, “Atividades para Casa e Escola”. OUTROS CADERNOS: 1. Caderno de Apresentação. Dois cadernos de referência: 1. Educação Inclusiva 2. Educação Matemática do Campo 3. Jogos (em encartes).
  • 30. DIFERENTES FORMAS DE PLANEJAMENTO Tipos de Planejamento:  ANUAL;  DURANTE O PERÍODO LETIVO;  SEMANAL. Sempre dinâmicos e flexíveis! Contextualizados para o cotidiano.
  • 31. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO PARA A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA  Definir o conteúdo a ser trabalhado;  Pensar em envolver diferentes formas de planejamento desde a organização da sala até o fechamento da aula.
  • 32. ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA: FAZENDO A AULA ACONTECER  Preparar a sala de aula para a aula;  Selecionar materiais a serem usados na aula;  Deixar explicito na lousa ou quadro a rotina do dia, mesmo que os alunos não sabem ler.
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 36. 1. Como as carteiras das crianças e os materiais estão dispostos? 2. Como essas diferentes organizações podem influenciar o aprendizado dos alunos? 3. Como podemos organizar o ambiente para harmonia e o melhor desenvolvimento do trabalho com Língua Portuguesa e Matemática? 4. É importante pensarmos em cada momento da rotina e cantos que queremos ter na sala de aula?
  • 37. CADA SALA DE AULA DEVE DISPOR DE:  Tabela numérica de 1 à 100;  Varal com símbolos numéricos;  Mural para afixar produções dos alunos;  Calendário;  Textos com diferentes usos da representação numérica;  Listas temáticas;  Régua para medir os alunos;  Balança para pesar os alunos;  Relógios;  Armários e/ou outros espaços para guardar materiais manipuláveis e jogos didáticos;  Calculadoras.
  • 40. CARTAZES COM OS NÚMEROS
  • 45. JOGOS
  • 48. FECHAMENTO DA AULA  MOMENTO DE SOCIALIZAÇÃO;  ENTREGA DE PRODUÇÕES ESCRITAS;  SINTESE DO TRABALHO;  TAREFA DE CASA;  AVALIAÇÃO.
  • 52. INICIANDO A CONVERSA O tema central deste caderno são os NÚMEROS, e seu OBJETIVO GERAL é provar reflexões sobre a ideia de números e seus usos em situações do cotidiano, oferecendo subsídios para práticas pedagógicas de modo que a criança possa:
  • 53. NÚMEROS Resultado de uma operação de contagem Situações de usos em contextos sociais
  • 54. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Identificar números em diferentes contextos e funções; • Quantificar elementos de uma coleção, utilizando diferentes estratégias; • Comunicar as quantidades, utilizando a linguagem oral, os dedos das mão ou materiais substitutivos aos da coleção;
  • 55. • Representar graficamente quantidades e compartilhar, confrontar, validar e aprimorar seus registros nas atividades que envolvem a quantificação; • Reproduzir sequências numéricas em escalas ascendentes e descendentes a partir de qualquer número dado;
  • 56. APROFUNDANDO O TEMA  A CONSTRUÇÃO DOS NÚMEROS
  • 58.  O SER HUMANO SEMPRE PRECISOU CONTAR? Houve épocas em que não se contava porque não havia necessidade...
  • 59. O NUMERO ESTÁ EM TODA PARTE?
  • 60. É a capacidade que permite diferenciar, sem contar, pequenas quantidades de grandes [...] SENSO NUMÉRICO
  • 61. SENSO NUMÉRICO É a capacidade natural que o ser humano tem que permite diferenciar, sem contar pequenas quantidades de grandes quantidades, perceber onde há mais e onde há menos, quando há “tantos quantos” ou uma situação de igualdade entre dois grupos. Estudiosos do assunto afirmam que animais também tem senso numérico, embora bastante rudimentar e limitado.
  • 62. O FAZENDEIRO E O CORVO Um fazendeiro estava disposto a matar um corvo que fez seu ninho na torre de observação de sua mansão. Por diversas vezes, tentou surpreender o pássaro, mas em vão: à aproximação do homem, o corvo saía do ninho. Um dia, o fazendeiro tentou um ardil: dois homens entraram na torre, um ficou dentro, e o outro saiu e se afastou. Mas o pássaro não foi enganado: manteve-se afastado até que o outro homem saísse da torre. A experiência foi repetida nos dias subsequentes com dois, três e quatro homens, ainda sem sucesso. Finalmente, cinco homens foram utilizados como anteriormente, todos entraram na torre e um permaneceu lá dentro enquanto os outros quatro saíam e se afastavam. Desta vez o corvo perdeu a conta. Incapaz de distinguir entre quatro e cinco voltou ao ninho, sendo surpreendido pelo fazendeiro. (DANTZIG, 1970, p.17)
  • 63. CORRESPONDENCIA UM A UM Correspondência um a um é a relação que se estabelece na comparação unidade a unidade entre os elementos de duas coleções.
  • 64. A correspondência um a um é também utilizada por nós no dia a dia. Tome como exemplo uma atividade cotidiana como a de andar de ônibus. Ao entrar em um ônibus, percebe-se, de imediato, duas coleções: os bancos e as pessoas. Ao darmos uma rápida olhada, podemos, facilmente, sem contar, verificar se estes dois conjuntos têm a mesma quantidade de elementos ou ainda se um deles tem mais elementos que o outro. Se há lugares desocupados e ninguém está em pé, significa que há mais bancos do que pessoas. De outro lado, se todos os lugares estão ocupados e há pessoas em pé, teremos mais pessoas do que bancos. Nesses dois casos a correspondência um a um não foi completa. Mas, quando acontece de ninguém estar em pé e não há banco vazio, então há tantos bancos quantas pessoas. Esse é um exemplo comum, usado por muitos autores.
  • 65. AO OBSERVARMOS AO NOSSO REDOR, PODEMOS PERCEBER QUE, A TODO O MOMENTO AS PESSOAS ESTÃO CONTANDO ALGUMA COISA. CONTAMOS O NÚMERO DE ALUNOS EM UMA TURMA OU ESCOLA, A QUANTIDADE DE MATERIAIS ESCOLARES, O DINHEIRO ...
  • 66.  OBJETOS E QUANTIDADES RELATO
  • 67. Atividade desenvolvida pela professora Nadia Beatriz A professora Nadia assistiu com os seus alunos a um vídeo do filme “Os 101 dálmatas” (Walt Disney / Buena Vista).
  • 68.
  • 69. Inicialmente, eles discutiram sobre o enredo e sobre o fato de que nesse filme apareciam muitos cachorros e que, em determinadas cenas, não era possível contá-los, mas que era possível saber quando tinha mais ou quando tinha menos. Depois, eles juntaram-se em grupos e, para cada grupo, foi distribuído um conjunto de cartões que remetia ao filme. Em seguida, ela solicitou que eles fossem comparando as imagens, duas a duas e desafiou- os a indicar, sem contar, em qual das duas tinha mais cachorros.
  • 70.
  • 71. Posteriormente, a professora mostrou aos seus alunos alguns pares de coleções que tinham os mesmos tipos de objetos e solicitou que indicassem em qual delas havia mais elementos: 1) ábaco com argolas verdes e amarelas, 2) dois copos com anéis de garrafa pet brancos e azuis, 3) dois potes com tampas de garrafas pet vermelhas e verdes, bem como 4) dois pratos com ovinhos em material emborrachado (EVA) brancos e pretos. Depois, foi entregue, para cada grupo, um desses pares e os alunos foram novamente desafiados a encontrar uma forma de descobrir em qual havia mais objetos, sem contar. As soluções apresentadas foram as mais diversas e envolveram diferentes estratégias como: altura das pilhas dos objetos, agrupamento de unidades de objetos, extensão da superfície ocupada essas e volume ocupado pelo monte de objetos).
  • 72. PEÇAS DO ÁBACO Peças do ábaco: organizaram duas pilhas de argolas, uma de cada cor, e concluíram que a pilha mais alta era a que possuía mais peças.
  • 73.
  • 74. ANÉIS DE GARRAFA PET Organizaram em quatro grupos de três dispostos em filas. Verificaram que uma das filas de anéis brancos tinha menos anéis (dois a menos), quando comparadas com as filas de anéis azuis. Concluíram, então, que havia menos anéis brancos que azuis.
  • 75.
  • 76.  TAMPAS DE GARRAFAS PET Colocaram lado a lado, classificadas por cor, e fizeram a comparação pelo critério de extensão da superfície ocupada.
  • 77.
  • 78. FICHAS EM E.V.A Empilharam em montes dispostos nos dois pratos (do mesmo tamanho), de acordo com as cores, e concluíram que o monte mais alto era o que possuía mais fichas.
  • 79.
  • 80.
  • 81. E VOCÊ, QUE DINÂMICA PROPORIA , APARTIR DAS SITUAÇÕES ANTERIORES, PARA DAR OPORTUNIDADES AOS SEUS ALUNOS DE FAZEREM COMPARAÇÕES PARA DETERMINAR ONDE HÁ MAIS, ONDE HÁ MENOS OU HÁ TANTOS QUANTOS, EM COMPARAÇÕES DE QUANTIDADE DE OBJETOS?
  • 82.  RELATO: JOGO - “PEGA VARETAS”
  • 83. ATIVIDADE DESENVOLVIDA PELA PROFESSORA NAISE PEREIRA CARDOSO, DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO SANTA MARTA. A professora NAISE jogou com seus alunos o “pega-varetas”, que consiste em lançar um conjunto de varetas coloridas sobre a mesa e cada jogador, na sua vez, vai retirando as varetas até mexer uma delas, quando passa a vez. Ela adaptou o jogo de modo que cada vareta resgatada valesse somente um ponto. Dividiu a turma em grupos de quatro alunos e cada grupo recebeu um jogo de varetas tendo que jogar três rodadas. O ganhador seria aquele que tivesse mais pontos ao final das três jogadas. Após o término de cada rodada, as crianças tinham que devolver as varetas. Para não esquecer os resultados parciais, elas deveriam registar de forma espontânea, sem a necessidade de usar algarismos.
  • 84.
  • 85.
  • 86.  As crianças usaram as mais diferentes formas para representar os seus pontos de modo que pudessem controlar as quantidades de cada rodada e, ao final das três, saber quem ganhou.
  • 87.
  • 88. COMO VOCÊ DESENVOLVERIA ESSE TRABALHO ENVOLVENDO OUTRAS SITUAÇÕES QUE LEVASSEM SEU ALUNO A PRODUZIR REGISTRO DE QUANTIDADE SEM O USO DOS NÚMEROS QUE CONHECEM HOJE?
  • 90. AGRUPAMENTOS Ao longo do tempo o ser humano superou a correspondência um a um, e organizou “montes” ou “grupos” de quantidades.
  • 91. O AGRUPAMENTO NA ORGANIZAÇÃO DA CONTAGEM Contar os objetos de uma coleção significa atribuir a cada um deles uma palavra ou símbolo que corresponde a uma posição na sequência numérica e que indica a quantidade que ele representa nessa posição;  Cada civilização criou suas formas de contar e registrar de maneira oral e escrita ;  Agrupar é uma estratégia de contagem que organiza o que é contado, ajudando a não esquecer de contar nenhum objeto e evitando que um mesmo objeto seja contado mais uma vez.
  • 92.  O SÍTIO ANIMADO RELATO
  • 93. Atividade desenvolvida pela professora Gisele, que organizou um teatro com palitoches (personagens presos em palitos de churrasco) e contou a seguinte história para seus alunos, que foram interagindo a partir das situações que apareciam.
  • 94. Em um sítio muito animado vivia Dona Galinha e seus três pintinhos. Eles tinham uma bela plantação de milho com a qual tinham o máximo de cuidado, pois esse era o alimento preferido de todos. Um dia, Dona Galinha acordou mais cedo do que o costume, pois estava na hora de colher o milho que já estava maduro. Logo chegaram seus amigos para ajudá-la na tarefa. Depois de colhidas as espigas de milho, eles trataram de debulhá-las, ou seja, separar os grãos da espiga. No final da tarde, Dona Galinha já estava com a sua colheita feita e com um saco de grãos de milho que precisavam ser guardados. Ela era muito bem organizada nisso, pois guardava seus grãos de milho em vários potes, sendo que, em cada pote, colocava sessenta grãos.
  • 95. Mas acontece que o dia está terminando e já está quase escuro. Dona Galinha quer terminar o seu trabalho ainda hoje e antes de escurecer. Por isso, vai precisar contar e organizar os seus grãos de uma forma rápida e segura, sem se perder na contagem, sem contar nenhum grão mais de uma vez e sem esquecer nenhum. Qual é a melhor forma de fazer essa contagem? Vamos ajudar Dona Galinha?
  • 96. Após aceitarem a tarefa de ajudar a Dona Galinha, os alunos foram divididos em grupos e cada grupo recebeu um punhado de grãos para pensar em uma forma rápida e eficiente de contá-los. Inicialmente as crianças fizeram algumas suposições que lhes pareceram soluções rápidas1: Maria: – Por que Dona Galinha não enche o pote sem contar, mesmo.
  • 97. Pedro: –Por que ela não mede em xícaras ao invés de contar? Profa: – Porque ela é muito organizada e quer saber sempre quantos grãos tem para fazer as suas receitas. Carla: – Então o jeito é ir contando um, dois, ... Profa: – Mas, será que contando dessa forma a gente não se perde na contagem e aí tem que começar tudo de novo? Carla: – Então a gente conta em partes. Profa: – E como daria para fazer isso?
  • 98. A partir dessa discussão, os grupos começaram a se organizar para encontrar uma solução para o problema de Dona Galinha. Todos fizeram “montinhos” de milho, até chegar à quantidade de 60, concluindo que isso auxiliava na contagem. Cada grupo de alunos decidiu (a seu critério) sobre a quantidade de grãos que utilizaria para formar igualmente todos os seus montinhos. A professora ainda instigou seus alunos: Profa: – Mas por que os montinhos podem ajudar Dona Galinha? E a resposta da Juliana resumiu a conclusão da turma: Juliana: – É que se ela vai contando de um, aí vem um pintinho conversar com ela, então ela se perde, começa de novo e demora. Aí se o montinho é de dez, ela vai contando: dez, vinte, trinta ...
  • 99.
  • 100.
  • 101. Depois que todos os grupos apresentaram para os colegas as suas soluções, eles registraram-nas por meio de desenho. A PROFESSORA GISELE APROVEITOU A SITUAÇÃO DA HISTÓRIA PARA DISCUTIR SOBRE ALIMENTOS E, MAIS ESPECIFICAMENTE, SOBRE O MILHO.
  • 102. Outra situação de aprendizagem proposta pela professora foi denominada “AS ARGOLINHAS” (adaptado de SÃO PAULO, 1989). Foi entregue a cada grupo um monte de tampinhas de garrafa pet furadas ao meio e tiras de barbante. A ideia era formar “pulseiras” com certa quantidade de tampinhas e, depois, “colares” com esta mesma quantidade de “pulseiras”. Assim, por exemplo, se cinco tampinhas formassem uma pulseira, cinco pulseiras formariam um colar. Todas as situações organizadas com tampinhas e barbante foram registradas em um quadro.
  • 103.
  • 104.
  • 105.
  • 106. DE QUE OUTRAS MANEIRAS VOCÊ PODERIA DESENVOLVER UM TRABALHO COM OUTRAS SITUAÇÕES QUE LEVASSEM SEUS ALUNOS A FAZER AGRUPAMENTOS PARA FACILITAR A CONTAGEM E REPRESENTAR GRANDES QUANTIDADES COM POUCO MATERIAL? COMO VOCÊ DESENVOLVERIA ESSE TRABALHO ENVOLVENDO OUTRAS SITUAÇÕES QUE LEVASSEM SEU ALUNO A PRODUZIR REGISTRO DE QUANTIDADE SEM O USO DOS NÚMEROS QUE CONHECEM HOJE?
  • 107. LEITURA PONTUAL E ATIVIDADE LACUNAS:  USOS E FUNÇÕES DO NÚMERO EM SITUAÇÕES DO COTIDIANO.
  • 108.
  • 109. VOCÊ É NUMERALIZADO? SENSO NUMÉRICO – SENTIDO DE NÚMERO
  • 110. DESENVOLVER UM SENTIDO NUMÉRICO E TORNAR-SE NUMERALIZADO NUMERALIZADO: SIGNIFICA TER FAMILIARIDADE COM O MUNDO DOS NÚMEROS, EMPREGAR DIFERENTES INSTRUMENTOS E FORMAS DE REPRESENTAÇÃO, COMPREENDER AS REGRAS QUE REGEM OS CONCEITOS MATEMÁTICOS, IMBRICADOS NESSAS SITUAÇÕES. SENTIDO NUMÉRICO: HABILIDADE QUE PERMITE QUE O INDIVÍDUO LIDE DE FORMA BEM SUCEDIDA E FLEXÍVEL COM OS VÁRIOS RECURSOS E SITUAÇÕES DO COTIDIANO.
  • 111. INDICADORES DE SENTIDO NUMÉRICO: Realizar cálculo mental flexível Realizar estimativas e usar pontos de referência Fazer julgamentos quantitativos e inferências
  • 112. Estabelecer relações matemáticas Usar e reconhecer que um instrumento ou suporte de representação pode ser mais útil ou apropriado que outro.

Editor's Notes

  1. Agrupar é uma estratégia de contagem que organiza o que é contado, ajudando a não esquecer de contar nenhum objeto e evitando que um mesmo objeto seja contado mais de uma vez. Os dois agrupamentos apresentam a mesma quantidade, em qual deles é mais fácil contar?