Trabalho do Curso de Formação de Tutores em Mídias Interativas, do CIAR / UFG - 2016
Tem como obstáculos os prós e os contras ao uso de tecnologias na educação.
Mais informações podem ser obtidas em https://goo.gl/kutnzo
3. Análise de SWOT para Tecnologia na Educação
Uma explicação, retirada do site https://www.significados.com.br/swot/
“A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou
instituição.
Análise Swot Cruzada
A análise swot cruzada consiste em cruzar as informações dos quatro quadrantes, de forma a obter um moldura que permita delinear estratégias
importantes para o futuro da empresa/instituição.
a) Pontos fortes x Oportunidades = estratégia ofensiva / desenvolvimento das vantagens competitivas.
b) Pontos fortes x Ameaças = estratégia de confronto para modificação do ambiente a favor da empresa.
c) Pontos fracos x Oportunidades = estratégia de reforço para poder aproveitar melhor as oportunidades.
d) Pontos fracos x Ameaças = estratégia defensiva com possíveis modificações profundas para proteger a empresa.”
4. Análise de SWOT para Tecnologia na Educação
Ambiente interno Ambiente externo
Ajuda
Forças
O acesso a todas estas possibilidades ajuda a
fortalecer a auto-estima dos alunos (Débora Duran)
Upgrade nas dimensões pessoal e coletiva, tanto no
que diz respeito aos processos cognitivos como
àqueles relacionados ao desenvolvimento social
(Débora Duran)
Oportunidades
Passar a compor a agenda das políticas públicas como um compromisso inadiável
a superação do analfabetismo digital (Débora Duran)
O processo de digitalização nos coloca não apenas diante de novos
instrumentos culturais de aprendizagem, mas de uma nova cultura de
aprendizagem (Débora Duran)
Trabalho colaborativo, no qual a curiosidade natural do aluno permite aprender e
ensinar(Sugata Mitra)
Surgimentos de novos modelos de ensino -> escolas na nuvem (Sugata Mitra)
Atrapalha
Fraquezas
Subestima (Marcelo Tas)
Ameaça
Tecnologias podem ser tomadas, necessariamente, como sinônimos de
desenvolvimento e/ou inclusão social(Débora Duran)
Pensar na cibercultura apenas como um conjunto de “novas tecnologias” de
informação e comunicação(Débora Duran)
Superestimar a tecnologia (bala de prata) (Marcelo Tas)
5. Análise de SWOT para Tecnologia na Educação
Ambiente interno Ambiente externo
Ajuda
Forças
Equipamentos e infraestrutura de qualidade
Professores capacitados
Educandos curiosos
Problematização com objetivos claros e definidos
Visão da Tecnologia como meio para fins definidos
Oportunidades
Novas Tecnologias
Conteúdo digital disponível
Apoio familiar aos educandos
Acompanhamento por Instituições de Ensino Superior
Formação de tutores
Visão da Tecnologia como meio para fins definidos
Atrapalha
Fraquezas
Falta de equipamentos e estrutura
Professores e tutores sem capacitação e/ou
desmotivados
Espaço educacional com metodologia tradicional e
pouco inovadora
Visão da tecnologia como ameaça ao trabalho
pedagógico
Ameaça
Analfabetismo digital
Abertura para orientadores acadêmicos sem qualquer qualificação
(graduação, mestrado, doutorado)
Tecnicismo
Visão da tecnologia como salvadora da Educação
Pressão do mercado de trabalho para formação de técnicos e não
aprendentes
Informações falsas, sites escusos, distrações virtuais e invasão de privacidade
6. Análise de SWOT para Tecnologia na Educação
Para os fins deste trabalho, então temos uma análise SWOT considerando todos os cenários possíveis em nossa realidade. A síntese aqui, será a de
tentar se posicionar da melhor maneira, considerando todos os cenários.
a) Forças x Oportunidades: Temos as novas tecnologias, professores e tutores capacitados por instituições de ensino superior, objetivos
definidos para o ensino-aprendizagem, alunos curiosos dentro de uma metodologia de aprendizagem baseada em problemas e a visão da
tecnologia como instrumento para alcançar a educação de qualidade, políticas públicas para a inclusão digital e a possibilidade da criação de
uma escola na nuvem permitindo acesso de alunos dos mais diversos locais, sem sair de casa .
a) Forças x Ameaças: Apesar de termos um ambiente interno preparado para o Ensino-Aprendizagem inovador, temos um grande número de
analfabetos digitais, um mercado que impõe a contratação de técnicos de ensino sem qualificação e, dentro de um pensamento que a
tecnologia é superior aos processos pedagógicos, exige a formação de força para o mercado de trabalho
a) Fraquezas x Oportunidades: Temo um ambiente interno desfavorável ao uso de tecnologias na Educação. Fazendo frente a isto temos as
novas tecnologias, ao acesso irrestrito aos conteúdos digitais pelos educandos, incentivados por suas famílias, além da presença de mais e
mais profissionais capacitados, graduados ou tornados especialistas pelas Instituições de Ensino Superior no uso destes recursos, bem como
a implantação de políticas públicas inclusivas. Tudo isto somado, vai fazer pressão para que professores mais resistentes comecem a
experimentar o novo.
a) Fraquezas x Ameaças: As fraquezas maximizam as ameaças, tornando o trabalho baseado na tecnologia na educação difícil, perigoso e com
resultados duvidosos. A visão da tecnologia como redentora, desvaloriza o educador, a experiência empírica, desaguando num ensino técnico
em detrimento da formação pensamento crítico e autônomo. A exigência do mercado no uso das tecnologias na educação, somada com
docentes sem qualificação e infraestrutura inadequada, pode deixar os educandos vulneráveis às ameaças online, além de, por faltar uma
mediação adequada, a tecnologia pode ter efeito negativo no processo de ensino-aprendizagem, reduzindo o potencial de convencimento de
seus benefícios junto aos educadores.
7. Considerações
Considerando o panorama apresentado o que podemos fazer enquanto tutores?
● Utilizar a tecnologia como um meio de se aproximar dos alunos e promover um ambiente colaborativo entre
eles
● Promover o uso da tecnologia utilizando interfaces interativas para despertar a curiosidade e interesse dos
alunos
● Dentro do vasto conteúdo que a internet nos oferece direcionar os alunos na busca por fontes fidedignas de
informação
● Promover a educação nos diversos espaços onde os educandos estão, sem deixar de valorizar o ambiente
escolar, institucional, mas usando as inovações tecnológicas como meio para a solução de problemas de forma
colaborativa, o que facilitará a integração e motivará a busca autônoma do conhecimento.
● Valorizar o papel do profissional da educação (orientador, tutor e professor) por meio da formação continuada
voltada para sua inclusão digital.
8. Considerações
Considerando o panorama apresentado o que podemos fazer enquanto tutores?
● Auxiliar os alunos no ambiente virtual de forma adequada e segura, utilizando-se de tecnologias inovadoras
● Participar de forma efetiva no aprendizado do aluno, transmitindo o conhecimento necessário através do uso das
tecnologias
● Incentivar os alunos a participarem de atividades em grupo, sendo mediador e facilitador no processo de ensino e
aprendizagem
● Entender a dinâmica do ensino a distância e uso das tecnologias para facilitar a comunicação e interação dos
participantes
● Ser dinâmico e capaz de lidar com situações adversas encontradas no decorrer do curso
● Colocar o foco no professor, na capacidade de decisão e de escolher o que é melhor para cada aluno, pensando em sua
capacidade de mediação, de maneira a não ceder às pressões do Capital por menores custos e pela primazia da
tecnologia sem a qualificação necessária.
10. Autor Desconhecido. Significado de SWOT. Disponível em: <https://www.significados.com.br/swot/> Acesso em 15/10/2016.
DURAN, Débora. Educação na Cibercultura: Os desafios do letramento digital. Disponível em
<https://eventos.fe.ufg.br/up/248/o/D__bora_Duran.pdf>. Acesso em 15/10/2016
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento. Atlas, 1992.
MITRA, Sugata: Build a School in the Cloud (video). Disponível em
<https://www.ted.com/talks/sugata_mitra_build_a_school_in_the_cloud?language=pt-br>. Acesso em 13/10/2016.
TAS, Marcelo in: SAVAZONI, Rodrigo e COHN, Sérgio (Org). Cultura digital..br, Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2009
(Páginas 231 e 285)
Referências