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OUTUBRO/2009 # 2


                                                                        DALVIM EM AÇÃO

                               Atividades do Dalvim
Após um mês, o LE-                      No final do ano de 2007, após cinco anos sem atividades efetivas, os alunos de
TRÃO está de volta...          Letras da UFU elegeram a chapa La Fraternité, da qual participaram alguns membros da
E com novidades!               atual gestão. A gestão durou de outubro de 2007 a outubro de 2008 e, apesar das grandes
Para começar, temos            dificuldades que os membros encontraram, algumas atividades foram realizadas, com o
o Dalvim em ação,              intuito de revitalizar o D.A. e incentivar a participação política e acadêmica dos alunos de
                               Letras. Dentre as atividades realizadas, destacam-se: a viagem à São Paulo para a visita ao
espaço destinado às            Museu da Língua Portuguesa; a participação na Virada Cultural de 2008; a participação no
atividades realizadas          XI Encontro Mineiro dos Estudantes de Letras (Emel), realizado em Mariana-MG; e a
pelo D.A.. Na página           participação no XXIX Encontro Nacional dos Estudantes de Letras (Enel), realizado em Be-
3, há a coluna acerca          lém-PA.
do Movimento Estu-                      Após o final da gestão La Fraternité, uma nova chapa foi eleita (Abaporu), que foi
dantil, com Flávio             empossada no mês de outubro de 2008 já com o compromisso de garantir aos estudantes de
                               Letras a permanência do D.A. na sala 1G243, onde sempre foi a sua sede, pois o Ileel tinha a
Al., que também nos
                               intenção tomar posse. Continuando suas ações, viu-se a necessidade de montar um
conta a respeito do            planejamento de atividades, garantindo, na medida do possível, uma maior integração entre
filme Cronicamente             os alunos de Letras, dentre elas se destacam: o minicurso sobre narrativa; o trote solidário; a
Inviável, na seção             festa do curso de Letras no C.C.; a festa “pré-Calourada”; a participação nas atividades da
Assista!; e temos o            Calourada; a participação da delegação Letras-UFU no XII Emel, realizado em Viçosa-MG;
espaço Leia mais...,           o minicurso sobre gêneros literários; o sarau da Letras, com interação de alunos de outros
com Abraão Borges,             cursos; a oficina de correção de redação; a parceria e a realização de sarau com o D.A. da
                               Filosofia; a participação da delegação Letras-UFU no XXX Enel, realizado pela Executiva
que nos escreve sobre          Nacional dos Estudantes de Letras (ExNEL), em Niterói-RJ; o início da regularização do
o livro Esperando
                               CNPJ do diretório; o lançamento da primeira edição do jornal LETRÃO; a realização da
Godot, de Samuel
                               segunda campanha para doação de sangue e o minicurso sobre Arnaldo Antunes.
Beckett. Para termi-
nar, na última página                                                                                         Danilo Corrêa Pinto
                                                                                                                       Flávio Al.
você encontra poesias                                                                                  Lucas Martins Gama Khalil
de alunos do nosso
                                                                         O que é um D.A.?
curso, além das notí-
cias do Dalvim e um
quadrinho sobre o                                                        Um diretório (ou centro) acadêmico é um órgão que
nosso jornal. Isso sem                                                   serve para intermediar a relação entre os alunos de um
                                                                         curso e o instituto responsável, além de promover
contar os espaços                                                        atividades culturais, políticas e acadêmicas. É impor-
destinados aos even-                                                     tante frisar que um D.A. ou C.A. não recebe uma re-
tos da cidade, aos                                                       muneração financeira fixa, nem seus membros adqui-
contos e aos grupos                                                      rem algum vínculo salarial; desse modo, os diretórios,
de estudo! Tenha uma                                                     além de contar por vezes com o apoio de outras ins-
boa leitura e até a                                                      tâncias da universidade (institutos, pró-reitorias etc.),
próxima edição!                                                          organizam atividades também, de certo modo, “lucra-
                                                                         tivas” (tal como festas), lucro esse revertido direta-
                               Alunos   da Letras fazem as inscrições    mente para melhoria do diretório e organização de
                               para a Olimpíada Universitária no D.A.    outras atividades que demandem dinheiro.
         Rafael Ibrahim        (foto: Naiana Amorim)


EXPEDIENTE
Jornal LETRÃO: Editado pelo Diretório Acadêmico de Letras Vinícius de Moraes – Gestão Abaporu. Editor: Rafael Ibrahim.
Colaboração: Abraão Borges, Danilo Corrêa, Flávio Al., Heloísa Fonseca, Lucas Khalil, Lígia Sene, Luma Maria, Naiana Amorim.
Diretório Acadêmico Vinícius de Moraes: Bloco 1G, sala 243 – Campus Santa Mônica. Email: dalvim_ufu@yahoo.com.br
EM BRIGA DE MARIDO E MULHER...
                                                                                           Gabriel de Oliveira
       Era 13 de agosto, uma sexta-feira. Há exatos oito anos, Heitor e Karla se conheciam em uma boate ca-
rioca. Desses oito anos de relacionamento, há quatro eram casados. Mas o que pouca gente sabia era que atual-
mente atravessavam uma crise no relacionamento. Os passeios não eram tão bons quanto no começo, nem os
beijos, nem mesmo as transas. Tudo tinha se tornado monótono, muito diferente do que acontecia no início do
namoro. Ela reclamava com as amigas que ele não tinha mais pegada, ele se queixava com os colegas do fute-
bol que ela estava desinteressada.
         Naquela noite, para comemorarem o aniversário de casamento, o casal resolveu jantar em um restau-
rante português. Chegaram ao restaurante e escolheram uma mesa bem no centro do salão, que estava lotado.
Uma mulher vestida de preto perambulava por entre as mesas, cantando músicas típicas de Portugal, acompa-
nhada por outros músicos. Heitor e Karla sentaram-se de frente um para o outro e chamaram o garçom, que
logo apareceu fantasiado de marinheiro, com um terninho branco e uma boina azul-marinho na cabeça. Como
sempre, muito simpático, o garçom foi logo cumprimentando o casal e perguntando em que podia ser útil:
         - Boa noite! Em que posso servi-los?
         - Por favor, o cardápio – pediu Heitor.
         - Tudo bem, vou trazê-lo.
         Enquanto esperavam o cardápio, o casal começou a discutir a relação mais uma vez, coisa que era bas-
tante comum ultimamente. Os dois não respeitavam nem velório. No dia do enterro do pai de Karla, o casal
teve uma das suas maiores discussões. E o pior, por causa da chave do carro. Agora estavam ali, sentados de
frente um para o outro, ouvindo uma música horrorosa, discutindo mais uma vez.
         - Heitor, eu só te peço uma coisa: sinceridade, meu bem. Gostaria muito que você fosse mais sincero
comigo – pediu Karla.
         - Ok, Karla. Se eu te der sinceridade, você jura que não quer mais nada de mim? – Perguntou Heitor.
         - Não. Eu só quero sinceridade.
         Sem nada perceber, o garçom aproximou-se da mesa com o cardápio e um bloquinho nas mãos para
anotar o pedido do casal.
         - Por favor, garçom – chamou Heitor –, o senhor é testemunha. Minha mulher está me pedindo sinceri-
dade. E disse que, se eu lhe der sinceridade, ela não quer mais nada de mim. Certo, Karla? – Perguntou olhando
para a mulher.
         - Sim – ela respondeu meio sem entender a real intenção do marido.
         - O senhor ouviu? – Perguntou Heitor olhando para o garçom.
         - Perfeitamente – ele respondeu com seu sotaque português. – Sinceridade total.
         - Então, sinceridade é o que eu vou dar a ela agora. Preste bem atenção. – Heitor voltou-se para a es-
posa. – Karla, meu amor, você sabe por que eu te trouxe aqui esta noite?
         - Pra comemorar o nosso aniversário de casamento, ora!
         - Não, essa foi a desculpa que eu inventei. Eu trouxe você aqui porque eu sabia que você não seria ca-
paz de dar um escândalo em um restaurante chique como esse.
         - E por que eu daria um escândalo aqui, meu amor? – Perguntou Karla, meio sem graça.
         - Porque eu quero o divórcio! – E virando-se para o garçom. – Isto é sinceridade, não é?
         - Com certeza. Sinceridade puríssima! – Ele respondeu muito desconcertado.
         - E tem mais: – Heitor continuou – em todos esses anos de convivência, você nunca me proporcionou
orgasmo!
         Karla ficou pasma. “Como Heitor pôde ser tão grosso diante de um desconhecido?”
         - É só isso, por enquanto – disse Heitor, dirigindo-se ao garçom.
         - Só isso? O senhor tem certeza que não precisa de mais nada? – Perguntou o garçom.
         - Só mais uma coisinha: o senhor pode nos trazer uma garrafa de Vinho do Porto?
MOVIMENTO                                      EVENTOS
ESTUDANTIL                                     Calourada UFU – 2009                  Jambolada
                                               Data: de 26 a 31/10                   Data: de 19 a 24/10
Na Universidade, além de poder                 Local: UFU – Campus Santa Mô-         Local: UFU – Campus Santa
desenvolver atividades de Extensão e
                                               nica                                  Mônica e Acrópole
de Pesquisa, você pode participar,
                                               Programação: varal de poesias,        Programação: varal de poesias,
durante o seu curso, do Movimento
                                               exposição de fotografia, oficina de   oficinas de fotografia e zine, per-
Estudantil (ME). O ME é um movi-
                                               zine, debates, mesa-redonda e         formance voz e violão, teatro
mento social que abrange estudantes e
                                               performances teatrais e musicais
visa implementar transformações na
sociedade através da educação política
                                               Festival    Musgo       de    Arte    Bixo Geográfico
e cultural. É a forma de nós, estudantes,
                                               Independente                          Data: 24/10, a partir das 16h
nos organizarmos com objetivo de
                                               Data: de 09 a 14/11                   Local: Toca do Makaco (Rua
defender nossas ideias diante da socie-
                                               Local: UFU – Campus Santa Mô-         Adelino Ferreira de Sá, 145)
dade.
                                               nica                                  Programação: Maria Fumaça,
O ME garante ao universitário, além da         Programação: varal de poesias,        Tempero Maneiro, Herbal e Los
formação técnica que ele recebe em             exposição de fotografia, oficina de   Sagamanos, Djs.
sala de aula, uma formação ampliada. É         zine, debates, mesa-redonda e         Ingressos: Open Bar, R$ 15.
uma forma de passar a entender e se            performances teatrais e musicais      Contatos: Bueno: 9971-0077 ou
envolver com os problemas da univer-                                                 Huan: 8814-5292
sidade e da sociedade, com a defesa            Para conferir a programação dos eventos, visite o blog do Dalvim:
dos demais estudantes e de assuntos            http://dalvimufu.blogspot.com/
variados. Por meio da vivência no ME,
tem-se a chance de se conhecer pessoas
                                             ASSISTA!
de outros cursos e outras cidades (téc-
nicos, professores e estudantes) e atuar                          Uma boa dica é o filme nacional da década de 1980
junto a eles. Isto é, tornando-nos su-                            Cronicamente Inviável, do diretor Sérgio Bianchi
jeitos (agentes da transformação) de                              que trata de uma fábula moral, feita com a serena
nossa própria história, ao invés de es-                           contemplação dos sábios e a urgente impertinência
perarmos que, tão somente, a Universi-                            das crianças, sobre o absurdo da vida brasileira, que
dade e os outros nos transformarem.                               engendrou uma sociedade estruturalmente injusta e
A atuação no ME foi, e continua sendo,                            incompetente. Sérgio Bianchi não precisa do álibi,
de fundamental importância para a            Título: Cronicamente de que se serviram os moralistas do passado, de
construção da história política, cultural    Inviável             deslocar o território da fábula para um país exótico e
e social tanto do Brasil quanto dos          Ano: 1999            irreal, dando-lhe, no entanto, suficientes contornos
demais países do mundo. Hoje, o ME           Duração: 101 minutos próximos para cada um reconhecer a si e aos seus.
organiza-se em entidades representati-       Direção: Sérgio      As coisas são ditas sem peias, numa linguagem crua
vas (locais e nacionais, de cada curso e     Bianchi              e levemente irônica. Será o Brasil um país cronica-
de todos os cursos) compostas por                                 mente inviável?
diretorias eleitas pelo voto dos estu-                                                                       Flávio Al.
dantes. A sua participação nos espaços
                                             LEIA MAIS...
do ME (debates, reuniões, assembléias,
congressos, vivências e muito mais
coisas) é fundamental para que os re-        Livro: Esperando Godot
presentantes conheçam suas opiniões e        Autor: Samuel Beckett
as representem de fato e para que as
                                             Ano da 1ª edição: 1952
decisões sejam cada vez mais ricas,
plurais e de forma coletiva.                 Número de páginas: 237


CONVITE                                      O que você acharia se encontrasse dois vagabundos e uma árvore solitária à
                                             beira de uma estrada deserta? Em Esperando Godot, Samuel Beckett mostra a
Você está cansado de enfrentar longas        parábola cômica do homem na tentativa em assegurar um sentido a sua exis-
filas para almoçar, sente aquele enorme      tência. E quem será Godot? A espera exaustiva de Vladimir e Estragon. Nada
desconforto: calor, empurra-empurra,         acontece, ninguém chega. Na expressão do absurdo num mundo incapaz de
falta de refeições? Venha para o             dar significado a vida. O tédio do tempo ocupado num diálogo quase frené-
Dalvim! Discuta sobre a reforma uni-         tico, alucinante, de dois homens perdidos. Outros personagens, Pozzo e
versitária, o tal do Reuni, a falta de es-   Lucky, procuram preencher o tempo entediante num absurdo da exploração à
trutura, salas, laboratórios de línguas,     falta de sentido dos enredos na vida humana. Esperando Godot é uma alegoria
de informática etc.. Vamos juntos rea-       do homem em busca de si, do destino imposto, sem a chave para decifrá-lo. A
valiar as reformas, a superlotação, a        quem se interessar pelo mundo Beckettiano, o livro encontra-se disponível na
falta de livros na Biblioteca etc.           Biblioteca da UFU (bloco 3C), no Campus Santa Mônica.
                               Flávio Al.                                                            Abraão José Borges
POESIAS                                    “Como chamas na neblina”
Oficinas interartes               Cotidiano                                          O meu desejo
                                  I
Os alunos da prática de en-                                                             [preso]
                                  Monotonia...!
sino de literatura oferecerão,    Grande sensação de calor, quase                   nesse teu corpo
no dia 24/10, sábado, das
                                  derretendo.
14h às 17h30, quatro ofici-                                                           s o l t o
                                  Grande sol do dia,
nas simultâneas, cujos temas
relacionarão a Literatura         da noite, do universo sendo,                       e eu do avesso
com quatro áreas: Cinema,         construindo, destruindo, formando
Música, Pintura e Teatro. As      nada ao encontro de nada.                         oçemertse
oficinas acontecerão no           Tudo é possível
bloco 3Q, salas 106, 107,         e passível                                          de saudades
108, 109. Você poderá se          de ser digerível
                                  ao Intelecto inocente aglutinado, até                    T
inscrever na semana anterior
                                  pensando                                                 U
ao evento, possivelmente no
                                  Crer que o sol sempre chegará nessa                      A
D.A.. As inscrições são
gratuitas. Para mais infor-       mesma hora marcada.                                      S
mações, acesse o blog do          II                                      "Acordando os sonhos"
Dalvim:
http://dalvimufu.blogspot.        A noite esfria com alegria              A rede de metáforas
com/                              tudo aquilo que aqueceu-se durante o    onde me deitei, estreita,
                                  dia:                                    não coube todas as imagens
GRUPOS DE                         o Calor                                 que projetei.
ESTUDO                            a Dor
                                  o Amor.                                 O chumbo da lógica pesou
O “GPLMA - Grupo de Pes-          E vem a saudade quente                  na imaginação de leves fios
quisa sobre Mídias, Litera-       aquecendo o peito da gente              e foi necessário renunciar.
tura e outras Artes”, coorde-     fazendo-nos dormir e sonhar
nado pelos professores Ivan       com o novo calor do outro dia que       Corajosa, me pus na abstração
Marcos Ribeiro e Leonardo         vem novamente queimar...                dos sonhos e acordei
Francisco Soares, está aberto                                             para nunca mais sonhar.
para a participação de alunos
da graduação. O grupo tem o                               Dom Veronez                             Patrícia Lara
objetivo de estabelecer um
corpus de investigação onde
se insiram elementos passi-
veis de análise dentro da lite-
ratura o campo das interartes.
As reuniões para leitura e
discussão de textos ocorrem
quinzenalmente. Os interes-
sados em participar do grupo
podem enviar um e-mail para
o        professor       Ivan
(ribeiro.ivan@gmail.com)
ou para o professor Leonardo
(leosoul@uol.com.br).




   Desconto de 10% para alunos do curso de Letras da UFU (válido para os cursos regulares de inglês e de
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Atividades do Dalvim e eventos da UFU

  • 1. OUTUBRO/2009 # 2 DALVIM EM AÇÃO Atividades do Dalvim Após um mês, o LE- No final do ano de 2007, após cinco anos sem atividades efetivas, os alunos de TRÃO está de volta... Letras da UFU elegeram a chapa La Fraternité, da qual participaram alguns membros da E com novidades! atual gestão. A gestão durou de outubro de 2007 a outubro de 2008 e, apesar das grandes Para começar, temos dificuldades que os membros encontraram, algumas atividades foram realizadas, com o o Dalvim em ação, intuito de revitalizar o D.A. e incentivar a participação política e acadêmica dos alunos de Letras. Dentre as atividades realizadas, destacam-se: a viagem à São Paulo para a visita ao espaço destinado às Museu da Língua Portuguesa; a participação na Virada Cultural de 2008; a participação no atividades realizadas XI Encontro Mineiro dos Estudantes de Letras (Emel), realizado em Mariana-MG; e a pelo D.A.. Na página participação no XXIX Encontro Nacional dos Estudantes de Letras (Enel), realizado em Be- 3, há a coluna acerca lém-PA. do Movimento Estu- Após o final da gestão La Fraternité, uma nova chapa foi eleita (Abaporu), que foi dantil, com Flávio empossada no mês de outubro de 2008 já com o compromisso de garantir aos estudantes de Letras a permanência do D.A. na sala 1G243, onde sempre foi a sua sede, pois o Ileel tinha a Al., que também nos intenção tomar posse. Continuando suas ações, viu-se a necessidade de montar um conta a respeito do planejamento de atividades, garantindo, na medida do possível, uma maior integração entre filme Cronicamente os alunos de Letras, dentre elas se destacam: o minicurso sobre narrativa; o trote solidário; a Inviável, na seção festa do curso de Letras no C.C.; a festa “pré-Calourada”; a participação nas atividades da Assista!; e temos o Calourada; a participação da delegação Letras-UFU no XII Emel, realizado em Viçosa-MG; espaço Leia mais..., o minicurso sobre gêneros literários; o sarau da Letras, com interação de alunos de outros com Abraão Borges, cursos; a oficina de correção de redação; a parceria e a realização de sarau com o D.A. da Filosofia; a participação da delegação Letras-UFU no XXX Enel, realizado pela Executiva que nos escreve sobre Nacional dos Estudantes de Letras (ExNEL), em Niterói-RJ; o início da regularização do o livro Esperando CNPJ do diretório; o lançamento da primeira edição do jornal LETRÃO; a realização da Godot, de Samuel segunda campanha para doação de sangue e o minicurso sobre Arnaldo Antunes. Beckett. Para termi- nar, na última página Danilo Corrêa Pinto Flávio Al. você encontra poesias Lucas Martins Gama Khalil de alunos do nosso O que é um D.A.? curso, além das notí- cias do Dalvim e um quadrinho sobre o Um diretório (ou centro) acadêmico é um órgão que nosso jornal. Isso sem serve para intermediar a relação entre os alunos de um curso e o instituto responsável, além de promover contar os espaços atividades culturais, políticas e acadêmicas. É impor- destinados aos even- tante frisar que um D.A. ou C.A. não recebe uma re- tos da cidade, aos muneração financeira fixa, nem seus membros adqui- contos e aos grupos rem algum vínculo salarial; desse modo, os diretórios, de estudo! Tenha uma além de contar por vezes com o apoio de outras ins- boa leitura e até a tâncias da universidade (institutos, pró-reitorias etc.), próxima edição! organizam atividades também, de certo modo, “lucra- tivas” (tal como festas), lucro esse revertido direta- Alunos da Letras fazem as inscrições mente para melhoria do diretório e organização de para a Olimpíada Universitária no D.A. outras atividades que demandem dinheiro. Rafael Ibrahim (foto: Naiana Amorim) EXPEDIENTE Jornal LETRÃO: Editado pelo Diretório Acadêmico de Letras Vinícius de Moraes – Gestão Abaporu. Editor: Rafael Ibrahim. Colaboração: Abraão Borges, Danilo Corrêa, Flávio Al., Heloísa Fonseca, Lucas Khalil, Lígia Sene, Luma Maria, Naiana Amorim. Diretório Acadêmico Vinícius de Moraes: Bloco 1G, sala 243 – Campus Santa Mônica. Email: dalvim_ufu@yahoo.com.br
  • 2. EM BRIGA DE MARIDO E MULHER... Gabriel de Oliveira Era 13 de agosto, uma sexta-feira. Há exatos oito anos, Heitor e Karla se conheciam em uma boate ca- rioca. Desses oito anos de relacionamento, há quatro eram casados. Mas o que pouca gente sabia era que atual- mente atravessavam uma crise no relacionamento. Os passeios não eram tão bons quanto no começo, nem os beijos, nem mesmo as transas. Tudo tinha se tornado monótono, muito diferente do que acontecia no início do namoro. Ela reclamava com as amigas que ele não tinha mais pegada, ele se queixava com os colegas do fute- bol que ela estava desinteressada. Naquela noite, para comemorarem o aniversário de casamento, o casal resolveu jantar em um restau- rante português. Chegaram ao restaurante e escolheram uma mesa bem no centro do salão, que estava lotado. Uma mulher vestida de preto perambulava por entre as mesas, cantando músicas típicas de Portugal, acompa- nhada por outros músicos. Heitor e Karla sentaram-se de frente um para o outro e chamaram o garçom, que logo apareceu fantasiado de marinheiro, com um terninho branco e uma boina azul-marinho na cabeça. Como sempre, muito simpático, o garçom foi logo cumprimentando o casal e perguntando em que podia ser útil: - Boa noite! Em que posso servi-los? - Por favor, o cardápio – pediu Heitor. - Tudo bem, vou trazê-lo. Enquanto esperavam o cardápio, o casal começou a discutir a relação mais uma vez, coisa que era bas- tante comum ultimamente. Os dois não respeitavam nem velório. No dia do enterro do pai de Karla, o casal teve uma das suas maiores discussões. E o pior, por causa da chave do carro. Agora estavam ali, sentados de frente um para o outro, ouvindo uma música horrorosa, discutindo mais uma vez. - Heitor, eu só te peço uma coisa: sinceridade, meu bem. Gostaria muito que você fosse mais sincero comigo – pediu Karla. - Ok, Karla. Se eu te der sinceridade, você jura que não quer mais nada de mim? – Perguntou Heitor. - Não. Eu só quero sinceridade. Sem nada perceber, o garçom aproximou-se da mesa com o cardápio e um bloquinho nas mãos para anotar o pedido do casal. - Por favor, garçom – chamou Heitor –, o senhor é testemunha. Minha mulher está me pedindo sinceri- dade. E disse que, se eu lhe der sinceridade, ela não quer mais nada de mim. Certo, Karla? – Perguntou olhando para a mulher. - Sim – ela respondeu meio sem entender a real intenção do marido. - O senhor ouviu? – Perguntou Heitor olhando para o garçom. - Perfeitamente – ele respondeu com seu sotaque português. – Sinceridade total. - Então, sinceridade é o que eu vou dar a ela agora. Preste bem atenção. – Heitor voltou-se para a es- posa. – Karla, meu amor, você sabe por que eu te trouxe aqui esta noite? - Pra comemorar o nosso aniversário de casamento, ora! - Não, essa foi a desculpa que eu inventei. Eu trouxe você aqui porque eu sabia que você não seria ca- paz de dar um escândalo em um restaurante chique como esse. - E por que eu daria um escândalo aqui, meu amor? – Perguntou Karla, meio sem graça. - Porque eu quero o divórcio! – E virando-se para o garçom. – Isto é sinceridade, não é? - Com certeza. Sinceridade puríssima! – Ele respondeu muito desconcertado. - E tem mais: – Heitor continuou – em todos esses anos de convivência, você nunca me proporcionou orgasmo! Karla ficou pasma. “Como Heitor pôde ser tão grosso diante de um desconhecido?” - É só isso, por enquanto – disse Heitor, dirigindo-se ao garçom. - Só isso? O senhor tem certeza que não precisa de mais nada? – Perguntou o garçom. - Só mais uma coisinha: o senhor pode nos trazer uma garrafa de Vinho do Porto?
  • 3. MOVIMENTO EVENTOS ESTUDANTIL Calourada UFU – 2009 Jambolada Data: de 26 a 31/10 Data: de 19 a 24/10 Na Universidade, além de poder Local: UFU – Campus Santa Mô- Local: UFU – Campus Santa desenvolver atividades de Extensão e nica Mônica e Acrópole de Pesquisa, você pode participar, Programação: varal de poesias, Programação: varal de poesias, durante o seu curso, do Movimento exposição de fotografia, oficina de oficinas de fotografia e zine, per- Estudantil (ME). O ME é um movi- zine, debates, mesa-redonda e formance voz e violão, teatro mento social que abrange estudantes e performances teatrais e musicais visa implementar transformações na sociedade através da educação política Festival Musgo de Arte Bixo Geográfico e cultural. É a forma de nós, estudantes, Independente Data: 24/10, a partir das 16h nos organizarmos com objetivo de Data: de 09 a 14/11 Local: Toca do Makaco (Rua defender nossas ideias diante da socie- Local: UFU – Campus Santa Mô- Adelino Ferreira de Sá, 145) dade. nica Programação: Maria Fumaça, O ME garante ao universitário, além da Programação: varal de poesias, Tempero Maneiro, Herbal e Los formação técnica que ele recebe em exposição de fotografia, oficina de Sagamanos, Djs. sala de aula, uma formação ampliada. É zine, debates, mesa-redonda e Ingressos: Open Bar, R$ 15. uma forma de passar a entender e se performances teatrais e musicais Contatos: Bueno: 9971-0077 ou envolver com os problemas da univer- Huan: 8814-5292 sidade e da sociedade, com a defesa Para conferir a programação dos eventos, visite o blog do Dalvim: dos demais estudantes e de assuntos http://dalvimufu.blogspot.com/ variados. Por meio da vivência no ME, tem-se a chance de se conhecer pessoas ASSISTA! de outros cursos e outras cidades (téc- nicos, professores e estudantes) e atuar Uma boa dica é o filme nacional da década de 1980 junto a eles. Isto é, tornando-nos su- Cronicamente Inviável, do diretor Sérgio Bianchi jeitos (agentes da transformação) de que trata de uma fábula moral, feita com a serena nossa própria história, ao invés de es- contemplação dos sábios e a urgente impertinência perarmos que, tão somente, a Universi- das crianças, sobre o absurdo da vida brasileira, que dade e os outros nos transformarem. engendrou uma sociedade estruturalmente injusta e A atuação no ME foi, e continua sendo, incompetente. Sérgio Bianchi não precisa do álibi, de fundamental importância para a Título: Cronicamente de que se serviram os moralistas do passado, de construção da história política, cultural Inviável deslocar o território da fábula para um país exótico e e social tanto do Brasil quanto dos Ano: 1999 irreal, dando-lhe, no entanto, suficientes contornos demais países do mundo. Hoje, o ME Duração: 101 minutos próximos para cada um reconhecer a si e aos seus. organiza-se em entidades representati- Direção: Sérgio As coisas são ditas sem peias, numa linguagem crua vas (locais e nacionais, de cada curso e Bianchi e levemente irônica. Será o Brasil um país cronica- de todos os cursos) compostas por mente inviável? diretorias eleitas pelo voto dos estu- Flávio Al. dantes. A sua participação nos espaços LEIA MAIS... do ME (debates, reuniões, assembléias, congressos, vivências e muito mais coisas) é fundamental para que os re- Livro: Esperando Godot presentantes conheçam suas opiniões e Autor: Samuel Beckett as representem de fato e para que as Ano da 1ª edição: 1952 decisões sejam cada vez mais ricas, plurais e de forma coletiva. Número de páginas: 237 CONVITE O que você acharia se encontrasse dois vagabundos e uma árvore solitária à beira de uma estrada deserta? Em Esperando Godot, Samuel Beckett mostra a Você está cansado de enfrentar longas parábola cômica do homem na tentativa em assegurar um sentido a sua exis- filas para almoçar, sente aquele enorme tência. E quem será Godot? A espera exaustiva de Vladimir e Estragon. Nada desconforto: calor, empurra-empurra, acontece, ninguém chega. Na expressão do absurdo num mundo incapaz de falta de refeições? Venha para o dar significado a vida. O tédio do tempo ocupado num diálogo quase frené- Dalvim! Discuta sobre a reforma uni- tico, alucinante, de dois homens perdidos. Outros personagens, Pozzo e versitária, o tal do Reuni, a falta de es- Lucky, procuram preencher o tempo entediante num absurdo da exploração à trutura, salas, laboratórios de línguas, falta de sentido dos enredos na vida humana. Esperando Godot é uma alegoria de informática etc.. Vamos juntos rea- do homem em busca de si, do destino imposto, sem a chave para decifrá-lo. A valiar as reformas, a superlotação, a quem se interessar pelo mundo Beckettiano, o livro encontra-se disponível na falta de livros na Biblioteca etc. Biblioteca da UFU (bloco 3C), no Campus Santa Mônica. Flávio Al. Abraão José Borges
  • 4. POESIAS “Como chamas na neblina” Oficinas interartes Cotidiano O meu desejo I Os alunos da prática de en- [preso] Monotonia...! sino de literatura oferecerão, Grande sensação de calor, quase nesse teu corpo no dia 24/10, sábado, das derretendo. 14h às 17h30, quatro ofici- s o l t o Grande sol do dia, nas simultâneas, cujos temas relacionarão a Literatura da noite, do universo sendo, e eu do avesso com quatro áreas: Cinema, construindo, destruindo, formando Música, Pintura e Teatro. As nada ao encontro de nada. oçemertse oficinas acontecerão no Tudo é possível bloco 3Q, salas 106, 107, e passível de saudades 108, 109. Você poderá se de ser digerível ao Intelecto inocente aglutinado, até T inscrever na semana anterior pensando U ao evento, possivelmente no Crer que o sol sempre chegará nessa A D.A.. As inscrições são gratuitas. Para mais infor- mesma hora marcada. S mações, acesse o blog do II "Acordando os sonhos" Dalvim: http://dalvimufu.blogspot. A noite esfria com alegria A rede de metáforas com/ tudo aquilo que aqueceu-se durante o onde me deitei, estreita, dia: não coube todas as imagens GRUPOS DE o Calor que projetei. ESTUDO a Dor o Amor. O chumbo da lógica pesou O “GPLMA - Grupo de Pes- E vem a saudade quente na imaginação de leves fios quisa sobre Mídias, Litera- aquecendo o peito da gente e foi necessário renunciar. tura e outras Artes”, coorde- fazendo-nos dormir e sonhar nado pelos professores Ivan com o novo calor do outro dia que Corajosa, me pus na abstração Marcos Ribeiro e Leonardo vem novamente queimar... dos sonhos e acordei Francisco Soares, está aberto para nunca mais sonhar. para a participação de alunos da graduação. O grupo tem o Dom Veronez Patrícia Lara objetivo de estabelecer um corpus de investigação onde se insiram elementos passi- veis de análise dentro da lite- ratura o campo das interartes. As reuniões para leitura e discussão de textos ocorrem quinzenalmente. Os interes- sados em participar do grupo podem enviar um e-mail para o professor Ivan (ribeiro.ivan@gmail.com) ou para o professor Leonardo (leosoul@uol.com.br). Desconto de 10% para alunos do curso de Letras da UFU (válido para os cursos regulares de inglês e de espanhol)