2. • História do comércio em Portugal
• O Comércio Interno
• O Comércio Externo
• Queda do comércio em Portugal é a maior da Europa
ÍNDICE
3. A história económica de Portugal abrange o desenvolvimento
da economia ao longo da história Portuguesa. Suas raízes estendem-se
até o período de ocupação romana, durante o qual as províncias
de Lusitânia e Galécia (Galiza) atuavam na próspera economia da
Hispânia (Espanha) como produtores e exportadores do Império Romano.
Isto continuou sob os Visigodos e depois do domínio dos mouros
Al-Andalus, até a criação do Reino de Portugal, em 1139.
HISTÓRIA DO COMÉRCIO EM
PORTUGAL
4. Portugal foi uma das nações de vanguarda nas explorações marítimas
durante a Era dos Descobrimentos e um grande impulsionador do
comércio internacional. Graças ao sucesso das viagens de descoberta e
às suas ligações com terras distantes, tornou-se também o primeiro
império global da história.
Durante a época do Renascimento, Portugal foi uma das maiores
potências comerciais do mundo. A criação de laços com a África, o Brasil,
a Índia, a China, o Japão e muitas outras nações permitiu-lhe forçar um
sistema comercial que envolvia diversos continentes. Porém, a fortuna do
país sofreu um revés em 1822, com a perda da sua mais importante
colónia – o Brasil.
CONTINUAÇÃO
5. Outro evento que influenciou duradouramente a economia nacional foi a
criação do “Estado Novo” – também conhecido como a “Segunda República” – em
1933, após vários anos de instabilidade social. Até ao final da década de 1960,
Portugal foi governado por António de Oliveira Salazar, cuja política se centrou
na conservação das colónias portuguesas no mundo e no fortalecimento da
economia. Em 1974, após um golpe militar, deu-se uma nova alteração do regime
político, sendo a ditadura substituída por um sistema democrático.
Com a adesão de Portugal à CEE em 1986 e a adopção do Euro como moeda
oficial em 1999, deu-se um novo e importante desenvolvimento económico no país.
O Reino Unido, a Alemanha, a França e os outros países da UE (União Europeia)
tornaram-se desde então os principais parceiros comerciais de Portugal, o qual se
tornou novamente dependente do comércio internacional.
CONTINUAÇÃO
6. A balança comercial permanece, porém, algo desequilibrada, com o
valor das importações (sobretudo alimentação e bebidas, trigo, petróleo,
maquinaria, automóveis e matérias-primas) superando o das exportações
(sendo as mais importantes os têxteis, vestuário e calçado, a pasta de
celulose, o vinho, a cortiça e a polpa de tomate).
CONTINUAÇÃO
7. O Comércio Interno é a troca dentro do país que só se praticava
sobretudo através dos almocreves, que eram comerciantes ambulantes
que transportava os produtos com o auxílio de burros e de mulas.
O COMÉRCIO INTERNO
8. O Comércio externo era feito sobretudo por via marítima.
Exportava-se sobretudo sal, vinho e azeite. Do estrangeiro importava-se
tecido, produtos de luxo, açúcar e armas que se destinavam à Corte,
Nobreza e Clero. Devido aos lucros do comércio, sobretudo o externo,
muitos membros do povo enriquecera, dando origem a um novo grupo
social chamado Burguesia.
O COMÉRCIO EXTERNO
9. Portugal foi em setembro o país da Europa com maior queda no
comércio a retalho face a Agosto, de 3,7 por cento, enquanto na zona
euro caiu 0,7 por cento e na União Europeia 0,3 por cento, informa hoje
o Eurostat.
De acordo com o organismo oficial das estatísticas europeias, em
termos anuais, comparando setembro com o mesmo mês de 2010,
Portugal tem a segunda maior queda, a seguir a Malta (que caiu 7,5 por
cento), ao reduzir o comércio a retalho em 6,2 por cento, enquanto na
zona euro caiu 1,5 por cento na zona euro e 0,8 por cento na Europa dos
27.
QUEDA DO COMÉRCIO EM
PORTUGAL É A MAIOR DA EUROPA