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Trabalho realizado por:
Cláudia Moreira nº2
Cíntia Silva nº6
Jéssica Carvalho nº10
O consumo e o
ambiente
1. Consumo global
Consumo, segundo o antropólogo
argentino Nestor Canclini, pode ser
definido como o conjunto de processos
socioculturais nos quais se realizam a
apropriação e o uso dos produtos para
atender às necessidades da
sobrevivência humana.
A atividade de consumir passou a ser o ponto central da
existência humana quando a capacidade de ‘’querer’’, ‘’desejar’’
e ‘’ansiar por’’ passou a sustentar a economia mundial.
Assim, o aumento das trocas entre países originou um
crescimento da riqueza no mundo que se tem refletido no
aumento do consumo global.
A capacidade de produzir mais e mais que a economia global
tem revelado uma melhoria das condições de vida da população
mundial, apesar das desigualdades existentes.
No entanto, os benefícios da mundialização das trocas não atinge
todas as pessoas, havendo grandes
disparidades de consumo a nível
mundial, quer a nível das
necessidades básicas, quer a nível
dos consumos dos bens menos
essenciais (e mais caros).
Apesar das desigualdades que se
verificam no mundo, a globalização tem originado uma cadeira
de consumos globais: os mesmos automóveis, as mesmas
marcas de vestuário, os mesmos filmes e séries de televisão são
‘’consumidos’’ em toda a parte.
1.1 Sociedade de consumo
Nasce na sequência da expansão do fenómeno da
industrialização, caracterizando-se pelo consumo massivo de
bens (maioritariamente de curta
duração) e serviços disponíveis e
acessíveis à generalidade da
população – consumo de massas.
Do ponto de vista antropológico,
assume-se que esse exagero comum
das sociedades de consumo é
proveniente de fatores sociais e
culturais.
Assim, a sociedade de consumo é a sociedade característica do
mundo desenvolvido, em que a oferta excede geralmente a
procura, os produtos e os padrões de consumo estão
massificados.
1.1.1 Características da sociedade de consumo
De forma esquematizada, as características da sociedade de
consumo passam por:
- Para a maioria dos bens, a sua oferta excede a procura, o que
implica o recurso a estratégias de marketing sedutoras que
induzem o consumidor a consumir, permitindo-lhes escoar a
produção;
- Oferta de bens normalizados
e atrativos, produzidos a
baixos custos que resultam da
produção em série. A sua
duração é efémera dadas as
necessidades permanentes de
produzir e escoar a produção;
- Define padrões de consumo massificados devido ao tipo de
oferta e ao tipo de pressão
exercido sobre o consumidor
(ex: a publicidade incentiva o
seguimento de certos modelos
de comportamento);
- O consumo de alguns
produtos visa a integração
social;
- Existe uma tendência para o consumismo (um tipo de consumo
impulsivo e irresponsável).
1.1.2 Padrões de consumo e fatores influenciadores do
consumo
No seguimento da definição das sociedades de consumo, surgem
os chamados padrões de consumo – modelos específicos a que o
consumo obedece, em conformidade com diversos fatores,
nomeadamente, o rendimento dos consumidores, o preço dos
bens, as modas ou tradições, os modos de vida (meio social),
entre outros.
Com as modificações que o consumo tem sofrido ao longo do
tempo, percebemos que este é um dos comportamentos
humanos mais influenciados pela época histórica e pelo espaço
geográfico em que se desenvolve.
Assim, é possível afirmar-se que o consumo é um fenómeno
social complexo com influência sobre a vida humana e do
planeta.
1.1.3 Consumismo vs consumerismo (uma forma de consumo
sustentável)
O consumismo engloba um
conjunto de
comportamentos com
atitudes suscetíveis de
conduzir a um consumo sem
critérios, irresponsável e
perigoso.
Um dos ícones da sociedade atual é o consumismo, onde grande
parte da sociedade encontra satisfação e prazer nessa prática
capitalista que tem deixado resultados preocupantes no meio
ambiente natural.
Esta prática que visa atender os desejos do
consumidor e movimentar a circulação do
capital e das mercadorias, remete a elevados
prejuízos financeiros para o consumidor devido
ao anseio em adquirir cada vez mais produtos
(muitas das vezes, desnecessários) como meio
de realização pessoal. Quando o consumo não é
feito de forma responsável provoca também
riscos para o meio ambiente.
Assim sendo, os consumidores devem optar por um consumo
sustentável designado por consumerismo.
Este tipo de consumo existe quando há uma preocupação em
produzir e escolher os produtos que não retirem demasiados
recursos naturais e que possam, posteriormente, ser
reaproveitados para outros fins ecológicos. Ambos os processos
devem ser conscientes levando em conta que consequências
trarão para a sociedade e para o meio ambiente.
Todavia, o consumerismo pretende ir mais além: visa criar o
equilíbrio entre consumidores, produtores e distribuidores;
promover a participação dos consumidores nas decisões
económicas e sociais que os afetam, e a sua respetiva
informação e proteção e, por fim, intervir no sentido da
preservação do meio ambiente.
É imprescindível uma mudança na conduta da sociedade para
que se possa preservar o meio-ambiente e garantir um bem-
estar contínuo aos cidadãos. Essa mudança seria a longo prazo,
é óbvio, mas é necessário proceder-
se imediatamente ao primeiro
passo: consciencializar as pessoas
para que defendam uma perspetiva
de sustentabilidade, auxiliando-se
mutuamente na erradicação do
consumismo inconsciente.
Para concluir, um quadro comparativo entre os dois tipos de
consumo apresentados anteriormente:
Consumerismo
Consumo racional,
controlado, seletivo,
baseado em valores
sociais e ambientais e
no respeito pelas
futuras gerações.
Consumismo
Consumo irracional,
impulsivo, discriminado,
sem olhar às
consequências, baseado
em valores materiais e
na ostentação.
2.Estilos de vida
Em primeiro lugar, o que é isto de estilos de vida?
Podem ser definidos como “
Práticas quotidianas e formas de
consumo que envolvem escolhas
particulares e identitárias em
domínios tão díspares como a
habitação, a alimentação, os usos
do corpo, o vestuário, a aparência,
os hábitos de trabalho, o lazer, a
religião, a arte, a organização do
espaço e do tempo ou o convívio
com os outros atores sociais” (In
Dicionário de Sociologia).
Refletem, assim, a especificidade dos valores,
atitudes e comportamentos dos indivíduos e dos
grupos contribuindo para a construção de
identidades pessoais e coletivas
E num mundo como o nosso é bem visível a
diversidade de estilos de vida. A globalização, se,
por um lado, torna tudo mais homogéneo e mais
igual, por outro lado, evidencia a
diferença e a diversidade neste âmbito,
pois, num mundo que nos parece “mais
pequeno” percebem-se melhor as
diferenças. Deste confronto, entre o
global e o local, o igual e o diferente
resultam padrões de comportamento,
também eles globais e locais, que
constituem os chamados “estilos de
vida”.
Assim, ao mesmo tempo que
assistimos a uma massificação
do consumo, que se traduz em
padrões de consumo globais,
assiste-se também, por outro
lado, à valorização da
individualidade, da diversidade
e da identidade. Novos valores
como a liberdade individual e a
autorrealização são adotados
por certos grupos sociais como
os jovens, os artistas ou os intelectuais, traduzindo-se em novos
comportamentos ou novos estilos vida.
É de notar também que os estilos de vida que adotamos tanto
podem ser saudáveis (tal como a prática de exercício físico e
uma alimentação saudável) como prejudiciais (como fumar ou
ingerir álcool), e é preciso termos consciência disso e banirmos
do nosso quotidiano hábitos que em nada são benéficos para a
nossa saúde.
Nas sociedades contemporâneas,
urbanas e desenvolvidas, o
individuo tem à disposição
inúmeras possibilidades de escolha
no domínio do consumo, do
trabalho, do lazer e da cultura, o
que lhe permite adotar e construir
um determinado estilo de vida,
integrando um grupo onde se
reconhece na medida em que se
identifica com os seus valores e
normas de conduta.
Às várias possibilidades de escolhas corresponde, assim, uma
diversidade de estilos de vida que permitem, por um lado,
diferenciar os grupos uns dos outros e, por outro, integrar os
indivíduos nos seus grupos de pertença.
Os estilos de vida não são fixos, encontram-se em constante
mutação:
Novos estilos de
vida
Reconstrução de
modelos de vida
Modelos de vida
preexistentes
Modas desportivas, dança, uso tatuagens e piercings, ginásio,
yoga, tipos de alimentação etc., são exemplos de estilos de vida
adotados pelos cidadãos ou grupos sociais.
3.Ambiente
O ato de consumo em si não é um problema. O consumo é
necessário à vida e à sobrevivência de toda e qualquer espécie.
Por exemplo, para respirar precisamos de consumir o ar; para
nos mantermos hidratados, temos que consumir água; para
crescermos e nos mantermos saudáveis, necessitamos de
alimentos. São atos naturais que sempre existiram e que
precisamos para nos mantermos vivos.
Estamos inseridos no meio ambiente e
a todo instante interagimos com ele,
logo a sua preservação é uma garantia
de bem-estar e de uma vida saudável
para todos os seres vivos. Contudo,
vivemos numa Era contaminada pelo
consumismo exagerado e
inconsciente, onde a busca pelo “ter”
gera a exloração excessiva dos recursos naturais,
desencadeando prejuízos ambientais e sociais, e colocando em
risco o planeta e a saúde e vida da população.
Também é importante referir que, as questões ambientais estão
ligadas ao crescimento económico, isto é, o crescimento das
economias dependem dos recursos naturais, mas contribui para
o seu esgotamento e, por sua vez, a destruição do ambiente
pode impedir o crescimento económico. Assim, a economia e a
ecologia estão interligadas entre regiões, entre países e à escala
global, numa rede de causas e efeitos.
Deste modo, é de extrema importância tomar medidas que
tenham como objetivo reverter esta situação, transformando as
atitudes da sociedade e do governo, visando uma vida
ecologicamente correta e um meio ambiente equilibrado.
As medidas para se consumir de forma
consciente são várias e estão ao alcance
de todos, nomeadamente evitar o
desperdício dos recursos naturais, dar
referência a produtos sustentáveis, evitar
o consumo excessivo, separar e coletar o
lixo de forma correta, entre outras.
Atualmente, assiste-se ao abandono das tradicionais conceções
de desenvolvimento, procurando-se um modelo de
desenvolvimento que possa garantir a satisfação das
necessidades do presente sem comprometer a capacidade das
gerações futuras satisfazerem as suas necessidades próprias. A
isto, damos o nome de desenvolvimento sustentável.
4.Riscos e incertezas
A globalização tem consequências em
praticamente todos os domínios da vida
social, muitas difíceis de prever e/ou de
controlar. Muitas das mudanças
originadas no processo de globalização
levaram a novas formas de risco.
Podemos distinguir dois tipos de riscos: os riscos externos e os
riscos manufaturados.
Até uma época muito recente, as sociedades humanas estavam
sob ameaça de riscos externos, isto é, que têm origem no mundo
natural e não estão relacionados com a ação do homem, como
por exemplo perigos que advêm das secas, terramotos,
tempestades, etc.
Já os riscos manufaturados resultam
do impacto da ação do nosso saber e
da tercnologia sobre o mundo natural.
Atualmente, somos cada vez mais
confrotados com este tipo de riscos
manufaturados que são um produto
da ação do homem sobre a natureza.
Vivemos, assim, numa sociedade de risco que, não se limita
apenas de riscos ambientais e de saúde, inclui toda uma série de
mudanças e transformações na vida social contemporânea.
São vários os riscos ambientais, como por exemplo: o
esgotamento dos recursos não renováveis, nomeadamente o
petróleo devido ao modelo de crescimento das economias até
agora seguido e à forma de viver das atuais sociedades de
consumo; as alterações climáticas ligadas ao aumento do
número de furações, inundações, vagas de calor e ao
aquecimento global; o desaparecimento da biodiversidade; a
desflorestação, etc.
Tal como no ambiente, a saúde é outra área da vida social onde
os riscos são conhecidos: a BSE, conhecida como a «doença das
Vacas Loucas»; a SIDA; a «Gripe das Aves»; o vírus «ébola», etc.
Podemos concluir assim que, os modos de vida
das sociedades geram riscos e incertezas
incontroláveis e inevitáveis individualmente e
que, fruto da globalização, são compartilhadas
globalmente.
É importante ter conhecimento do risco para nos levar à
mudança, pois só mudando os comportamentos e a forma de
viver poderemos preservar o nosso futuro e o nosso planeta!
Fontes:
PAIS, Maria João et al. 12º Sociologia. Texto Editores, 2015.
https://pt.slideshare.net/catynes/consumo-e-estilos-de-vida
https://prezi.com/hoe0-wylz0mp/consumo-global-e-estilos-de-
vida/
http://www.recicloteca.org.br/consumo/consumo-e-meio-
ambiente/
http://sociologiaemaccao.blogspot.pt/2012/04/ambiente-riscos-
e-incertezas.html
https://prezi.com/dxwdqsrq19o5/ambiente-riscos-e-incertezas/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_de_consumo
http://www.resumos.net/sociologia.html

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Consumo, estilos de vida e ambiente

  • 1. Trabalho realizado por: Cláudia Moreira nº2 Cíntia Silva nº6 Jéssica Carvalho nº10 O consumo e o ambiente
  • 2. 1. Consumo global Consumo, segundo o antropólogo argentino Nestor Canclini, pode ser definido como o conjunto de processos socioculturais nos quais se realizam a apropriação e o uso dos produtos para atender às necessidades da sobrevivência humana. A atividade de consumir passou a ser o ponto central da existência humana quando a capacidade de ‘’querer’’, ‘’desejar’’ e ‘’ansiar por’’ passou a sustentar a economia mundial. Assim, o aumento das trocas entre países originou um crescimento da riqueza no mundo que se tem refletido no aumento do consumo global. A capacidade de produzir mais e mais que a economia global tem revelado uma melhoria das condições de vida da população mundial, apesar das desigualdades existentes. No entanto, os benefícios da mundialização das trocas não atinge todas as pessoas, havendo grandes disparidades de consumo a nível mundial, quer a nível das necessidades básicas, quer a nível dos consumos dos bens menos essenciais (e mais caros). Apesar das desigualdades que se verificam no mundo, a globalização tem originado uma cadeira de consumos globais: os mesmos automóveis, as mesmas marcas de vestuário, os mesmos filmes e séries de televisão são ‘’consumidos’’ em toda a parte.
  • 3. 1.1 Sociedade de consumo Nasce na sequência da expansão do fenómeno da industrialização, caracterizando-se pelo consumo massivo de bens (maioritariamente de curta duração) e serviços disponíveis e acessíveis à generalidade da população – consumo de massas. Do ponto de vista antropológico, assume-se que esse exagero comum das sociedades de consumo é proveniente de fatores sociais e culturais. Assim, a sociedade de consumo é a sociedade característica do mundo desenvolvido, em que a oferta excede geralmente a procura, os produtos e os padrões de consumo estão massificados. 1.1.1 Características da sociedade de consumo De forma esquematizada, as características da sociedade de consumo passam por: - Para a maioria dos bens, a sua oferta excede a procura, o que implica o recurso a estratégias de marketing sedutoras que induzem o consumidor a consumir, permitindo-lhes escoar a produção; - Oferta de bens normalizados e atrativos, produzidos a baixos custos que resultam da produção em série. A sua duração é efémera dadas as necessidades permanentes de produzir e escoar a produção; - Define padrões de consumo massificados devido ao tipo de
  • 4. oferta e ao tipo de pressão exercido sobre o consumidor (ex: a publicidade incentiva o seguimento de certos modelos de comportamento); - O consumo de alguns produtos visa a integração social; - Existe uma tendência para o consumismo (um tipo de consumo impulsivo e irresponsável). 1.1.2 Padrões de consumo e fatores influenciadores do consumo No seguimento da definição das sociedades de consumo, surgem os chamados padrões de consumo – modelos específicos a que o consumo obedece, em conformidade com diversos fatores, nomeadamente, o rendimento dos consumidores, o preço dos bens, as modas ou tradições, os modos de vida (meio social), entre outros. Com as modificações que o consumo tem sofrido ao longo do tempo, percebemos que este é um dos comportamentos humanos mais influenciados pela época histórica e pelo espaço geográfico em que se desenvolve. Assim, é possível afirmar-se que o consumo é um fenómeno social complexo com influência sobre a vida humana e do planeta.
  • 5. 1.1.3 Consumismo vs consumerismo (uma forma de consumo sustentável) O consumismo engloba um conjunto de comportamentos com atitudes suscetíveis de conduzir a um consumo sem critérios, irresponsável e perigoso. Um dos ícones da sociedade atual é o consumismo, onde grande parte da sociedade encontra satisfação e prazer nessa prática capitalista que tem deixado resultados preocupantes no meio ambiente natural. Esta prática que visa atender os desejos do consumidor e movimentar a circulação do capital e das mercadorias, remete a elevados prejuízos financeiros para o consumidor devido ao anseio em adquirir cada vez mais produtos (muitas das vezes, desnecessários) como meio de realização pessoal. Quando o consumo não é feito de forma responsável provoca também riscos para o meio ambiente. Assim sendo, os consumidores devem optar por um consumo sustentável designado por consumerismo. Este tipo de consumo existe quando há uma preocupação em produzir e escolher os produtos que não retirem demasiados recursos naturais e que possam, posteriormente, ser reaproveitados para outros fins ecológicos. Ambos os processos devem ser conscientes levando em conta que consequências trarão para a sociedade e para o meio ambiente.
  • 6. Todavia, o consumerismo pretende ir mais além: visa criar o equilíbrio entre consumidores, produtores e distribuidores; promover a participação dos consumidores nas decisões económicas e sociais que os afetam, e a sua respetiva informação e proteção e, por fim, intervir no sentido da preservação do meio ambiente. É imprescindível uma mudança na conduta da sociedade para que se possa preservar o meio-ambiente e garantir um bem- estar contínuo aos cidadãos. Essa mudança seria a longo prazo, é óbvio, mas é necessário proceder- se imediatamente ao primeiro passo: consciencializar as pessoas para que defendam uma perspetiva de sustentabilidade, auxiliando-se mutuamente na erradicação do consumismo inconsciente. Para concluir, um quadro comparativo entre os dois tipos de consumo apresentados anteriormente: Consumerismo Consumo racional, controlado, seletivo, baseado em valores sociais e ambientais e no respeito pelas futuras gerações. Consumismo Consumo irracional, impulsivo, discriminado, sem olhar às consequências, baseado em valores materiais e na ostentação.
  • 7. 2.Estilos de vida Em primeiro lugar, o que é isto de estilos de vida? Podem ser definidos como “ Práticas quotidianas e formas de consumo que envolvem escolhas particulares e identitárias em domínios tão díspares como a habitação, a alimentação, os usos do corpo, o vestuário, a aparência, os hábitos de trabalho, o lazer, a religião, a arte, a organização do espaço e do tempo ou o convívio com os outros atores sociais” (In Dicionário de Sociologia). Refletem, assim, a especificidade dos valores, atitudes e comportamentos dos indivíduos e dos grupos contribuindo para a construção de identidades pessoais e coletivas E num mundo como o nosso é bem visível a diversidade de estilos de vida. A globalização, se, por um lado, torna tudo mais homogéneo e mais igual, por outro lado, evidencia a diferença e a diversidade neste âmbito, pois, num mundo que nos parece “mais pequeno” percebem-se melhor as diferenças. Deste confronto, entre o global e o local, o igual e o diferente resultam padrões de comportamento, também eles globais e locais, que constituem os chamados “estilos de vida”.
  • 8. Assim, ao mesmo tempo que assistimos a uma massificação do consumo, que se traduz em padrões de consumo globais, assiste-se também, por outro lado, à valorização da individualidade, da diversidade e da identidade. Novos valores como a liberdade individual e a autorrealização são adotados por certos grupos sociais como os jovens, os artistas ou os intelectuais, traduzindo-se em novos comportamentos ou novos estilos vida. É de notar também que os estilos de vida que adotamos tanto podem ser saudáveis (tal como a prática de exercício físico e uma alimentação saudável) como prejudiciais (como fumar ou ingerir álcool), e é preciso termos consciência disso e banirmos do nosso quotidiano hábitos que em nada são benéficos para a nossa saúde.
  • 9. Nas sociedades contemporâneas, urbanas e desenvolvidas, o individuo tem à disposição inúmeras possibilidades de escolha no domínio do consumo, do trabalho, do lazer e da cultura, o que lhe permite adotar e construir um determinado estilo de vida, integrando um grupo onde se reconhece na medida em que se identifica com os seus valores e normas de conduta. Às várias possibilidades de escolhas corresponde, assim, uma diversidade de estilos de vida que permitem, por um lado, diferenciar os grupos uns dos outros e, por outro, integrar os indivíduos nos seus grupos de pertença. Os estilos de vida não são fixos, encontram-se em constante mutação: Novos estilos de vida Reconstrução de modelos de vida Modelos de vida preexistentes
  • 10. Modas desportivas, dança, uso tatuagens e piercings, ginásio, yoga, tipos de alimentação etc., são exemplos de estilos de vida adotados pelos cidadãos ou grupos sociais.
  • 11. 3.Ambiente O ato de consumo em si não é um problema. O consumo é necessário à vida e à sobrevivência de toda e qualquer espécie. Por exemplo, para respirar precisamos de consumir o ar; para nos mantermos hidratados, temos que consumir água; para crescermos e nos mantermos saudáveis, necessitamos de alimentos. São atos naturais que sempre existiram e que precisamos para nos mantermos vivos. Estamos inseridos no meio ambiente e a todo instante interagimos com ele, logo a sua preservação é uma garantia de bem-estar e de uma vida saudável para todos os seres vivos. Contudo, vivemos numa Era contaminada pelo consumismo exagerado e inconsciente, onde a busca pelo “ter” gera a exloração excessiva dos recursos naturais, desencadeando prejuízos ambientais e sociais, e colocando em risco o planeta e a saúde e vida da população. Também é importante referir que, as questões ambientais estão ligadas ao crescimento económico, isto é, o crescimento das economias dependem dos recursos naturais, mas contribui para o seu esgotamento e, por sua vez, a destruição do ambiente pode impedir o crescimento económico. Assim, a economia e a ecologia estão interligadas entre regiões, entre países e à escala global, numa rede de causas e efeitos. Deste modo, é de extrema importância tomar medidas que tenham como objetivo reverter esta situação, transformando as atitudes da sociedade e do governo, visando uma vida ecologicamente correta e um meio ambiente equilibrado.
  • 12. As medidas para se consumir de forma consciente são várias e estão ao alcance de todos, nomeadamente evitar o desperdício dos recursos naturais, dar referência a produtos sustentáveis, evitar o consumo excessivo, separar e coletar o lixo de forma correta, entre outras. Atualmente, assiste-se ao abandono das tradicionais conceções de desenvolvimento, procurando-se um modelo de desenvolvimento que possa garantir a satisfação das necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas necessidades próprias. A isto, damos o nome de desenvolvimento sustentável.
  • 13. 4.Riscos e incertezas A globalização tem consequências em praticamente todos os domínios da vida social, muitas difíceis de prever e/ou de controlar. Muitas das mudanças originadas no processo de globalização levaram a novas formas de risco. Podemos distinguir dois tipos de riscos: os riscos externos e os riscos manufaturados. Até uma época muito recente, as sociedades humanas estavam sob ameaça de riscos externos, isto é, que têm origem no mundo natural e não estão relacionados com a ação do homem, como por exemplo perigos que advêm das secas, terramotos, tempestades, etc. Já os riscos manufaturados resultam do impacto da ação do nosso saber e da tercnologia sobre o mundo natural. Atualmente, somos cada vez mais confrotados com este tipo de riscos manufaturados que são um produto da ação do homem sobre a natureza. Vivemos, assim, numa sociedade de risco que, não se limita apenas de riscos ambientais e de saúde, inclui toda uma série de mudanças e transformações na vida social contemporânea. São vários os riscos ambientais, como por exemplo: o esgotamento dos recursos não renováveis, nomeadamente o petróleo devido ao modelo de crescimento das economias até agora seguido e à forma de viver das atuais sociedades de consumo; as alterações climáticas ligadas ao aumento do número de furações, inundações, vagas de calor e ao
  • 14. aquecimento global; o desaparecimento da biodiversidade; a desflorestação, etc. Tal como no ambiente, a saúde é outra área da vida social onde os riscos são conhecidos: a BSE, conhecida como a «doença das Vacas Loucas»; a SIDA; a «Gripe das Aves»; o vírus «ébola», etc. Podemos concluir assim que, os modos de vida das sociedades geram riscos e incertezas incontroláveis e inevitáveis individualmente e que, fruto da globalização, são compartilhadas globalmente. É importante ter conhecimento do risco para nos levar à mudança, pois só mudando os comportamentos e a forma de viver poderemos preservar o nosso futuro e o nosso planeta!
  • 15. Fontes: PAIS, Maria João et al. 12º Sociologia. Texto Editores, 2015. https://pt.slideshare.net/catynes/consumo-e-estilos-de-vida https://prezi.com/hoe0-wylz0mp/consumo-global-e-estilos-de- vida/ http://www.recicloteca.org.br/consumo/consumo-e-meio- ambiente/ http://sociologiaemaccao.blogspot.pt/2012/04/ambiente-riscos- e-incertezas.html https://prezi.com/dxwdqsrq19o5/ambiente-riscos-e-incertezas/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_de_consumo http://www.resumos.net/sociologia.html