1. Agrupamento de Escolas de São João da
Talha
Socialização e Agentes da Socialização
Trabalho Realizado por: Miguel Mestre
Nº13 12ºC
2. Índice
1.Como se podedefinir o processo de Socialização; (Pág.3)
2.Principais Agentes da Socialização (1); (Pág.4)
3. Principais Agentes da Socialização (2); (Pág.5)
4. Netgrafia; (Pág.6)
3. Como se pode definir o processo de
Socialização
A socialização pode ser definida como o processo de aprendizagem e
interiorização de normas e valores, característicos de determinado meio
social tendo assim como objectivo a integração do indivíduo na
sociedade.
Inicialmente, quando o ser humano nasce, é apenas um organismo
biológico sendo, portanto, um ser culturalmente em branco.
Estabelecendo relações com o grupo social que a rodeia, a criança torna-
se um ser cultural. Portanto, é possível afirmar que o comportamento do
humano tem pouco de instintivo, resultando antes de um processo de
aprendizagem. Este processo resulta da interacção e comunicação com
outros homens na sociedade e pelo legado cultural transmitido de
geração para geração.
Através do contacto com os outros indivíduos do mesmo ambiente a que
pertencem, o ser humano adapta o seu comportamento às regras e aos
valores implícitos no respectivo contexto social. Assim sendo, a
socialização não é um acto determinado no tempo mas, pelo contrário,
um processo que decorre ao longo da vida de cada indivíduo.
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4. Principais Agentes da Socialização
A Família como agente de socialização;
A importância do grupo familiar no processo de socialização é
indiscutível, dado que a criança vai aprendendo aquilo que os seus
familiares realizam, no momento em que se encontra mais permeável à
aquisição da cultura. Esta permeabilidade, ou abertura, à aprendizagem
e assimilação de novos conhecimentos nos primeiros anos de vida da
criança deve-se ao facto de a socialização se fazer por via afectiva,
revestida, pois, de forte componente emocional, sem que a criança tome
consciência dela. Tudo é agradável e naturalmente recebido.
A importância da socialização nos primeiros anos de vida do indivíduo é,
assim, indubitável.
A Escola como agente de socialização;
Ao sairmos do grupo familiar somos forçados a inserir-nos em vários
outros, continuando a nossa aprendizagem. Desses novos grupos, a
Escola surge como o grande agente de socialização.
O elevado número de anos que passamos nos bancos escolares e a
função própria da Escola - ministrar os conhecimentos e desenvolver as
competências necessárias à transformação da criança num ser «útil» à
sociedade - conferem-lhe esse estatuto de grande agente de
socialização.
A Escola é um agente de socialização formal (transmite conhecimentos,
e desenvolve capacidades e competências próprias para a futura
inserção no mundo do trabalho) e informal (ensina outros
comportamentos indispensáveis à integração social, como o saber
trabalhar em equipa, etc.).
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5. Os mass media como agentes de socialização;
Mass media - São todos os meios de comunicação destinados a grandes
massas populacionais. A televisão, a rádio, o cinema, a imprensa, a
Internet ou o cinema são os principais exemplos.
No mundo de hoje, assistimos ao florescimento de outro importante e
avassalador agente de socialização: os meios de comunicação de
massas. A rádio, a televisão, a imprensa escrita e o cinema constituem
hoje poderosos instrumentos de aprendizagem, uma vez que nos
inculcam normas, crenças, valores, modelos de conduta, etc. isto é,
modelam-nos os comportamentos.
O papel da publicidade na socialização;
A publicidade tem uma das funções mais importantes nas economias
actuais, mais importante do que a própria função de produzir. Sem o
conhecimento dos novos bens e das suas características, a oferta não
poderia encontrar a necessária procura para escoamento da sua
produção. Ao procurar a mensagem ideal, a publicidade apoia-se em
sólidos conhecimentos de Economia, Sociologia, Psicologia e outras
ciências humanas, que a auxiliam na sua tarefa de sedução do
consumidor. É com essa intenção que se criam processos em que o
consumidor se vai identificar com os protagonistas dos filmes ou das
imagens publicitárias, copiando muitos dos seus comportamentos e
hábitos. Nasce, assim, a vontade de ter o produto.
Para além da sua função de criar o desejo de possuir os bens
publicitados, a publicidade é, sem dúvida, um poderoso agente de
socialização. O processo de identificação do consumidor com a
personagem central dos anúncios leva à imitação dos seus
comportamentos para além do produto anunciado.
Pode-se então concluir que a publicidade exerce uma função de
socialização ao transmitir de forma sugestiva e cativante muitas maneiras
específicas de pensar, sentir a agir, isto é, a publicidade é um agente de
socialização.
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