SlideShare a Scribd company logo
1 of 4
Download to read offline
Dicas Quentes » Conjuntos
Teoria dos conjuntos
Relação de pertinência
Cada aluno da classe tem uma mesma propriedade: estar na sala de aula. Assim, ao falarmos neste
conjunto estabelecemos a possibilidade de averiguar se uma pessoa pertence ou não a ele. O conceito
básico da teoria dos conjuntos é a relação de pertinência representada pelo símbolo ∈. As letras
minúsculas designam os elementos de um conjunto e as maiúsculas, os conjuntos. Assim, o conjunto das
vogais (V) é: V = {a, e, i, o, u}
→ A relação de pertinência é expressa por: a ∈ V, pois o elemento a pertence ao conjunto V.
→ A relação de não-pertinência é expressa por: b ∈ V, pois o elemento b não pertence ao conjunto V.

Formação de um conjunto
Um conjunto pode ser definido de duas maneiras:
→ Enumerando todos os elementos do conjunto: S = {1, 3, 5, 7, 9}
→ Expressando uma ou mais propriedades que se verificam para todos os seus elementos e somente para
eles:
S = {números ímpares de um algarismo} Podemos representá-lo assim:
B = {x ∈ S / x tem a propriedade P}; (lê-se: x pertence ao conjunto S tal que x possui a propriedade P).
O conjunto B é formado por todos os elementos de S que possuem a propriedade P.
Exemplo: B = {x ∈ IN / x < 8} = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}

Conjunto vazio: Ø ou { }
É aquele que não contém nenhum elemento.

Subconjuntos de um conjunto
Quando todos os elementos de um conjunto A pertencem também a outro conjunto B, dizemos que:
A é um subconjunto de B, ou então que ... A é uma parte de B, ou então que ... A está incluído em B e
escrevemos A ∈ B.
Se existir pelo menos um elemento de A que não pertença a B, diremos então que A não está incluído em B
e escreveremos A ⊄ B.

Conjunto das partes de um conjunto
Se tivermos um conjunto de elementos a que chamamos F, o conjunto das partes de F será aquele formado
por todos os possíveis subconjuntos de F e será representado por P(F).
                                                                                       n
Se o conjunto F tem n elementos, então o conjunto das partes de F, P(F), terá 2 elementos.
Exemplo: Sendo F = {3, 5, 9}, vamos escrever todos os possíveis subconjuntos de F:
→ com nenhum elemento Ø
→ com 1 elemento {3}, {5}, {9}
→ com 2 elementos {3, 5}, {3, 9}, {5, 9}
→ com 3 elementos {3, 5, 9}
Podemos então escrever: P(F) = { Ø, {3}, {5}, {9}, {3, 5}, {3, 9}, {5, 9}, {3, 5, 9} }
O número de elementos de um conjunto F é denominado ordem do conjunto e é indicado por n(F).
                                                       3
Repare que no exemplo acima n(F) = 3 e n (P(F)) = 2 = 8

Relação de inclusão
A relação de inclusão possui 3 propriedades:
→ Propriedade reflexiva: A ∈ A, isto é, um conjunto sempre é subconjunto dele mesmo.
→ Propriedade anti-simétrica: se A ∈ B e B ∈ A, então A = B.
→ Propriedade transitiva: se A ∈ B e B ∈ C, então A ∈ C.

Conjunto complementar
                                                          A
Complementar de A com respeito a R e é representada por CR = R - A.
No caso dos alunos de uma classe, o conjunto complementar do conjunto dos alunos presentes à aula será
formado pelos alunos ausentes à aula.

União e intersecção de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B, existe sempre um terceiro formado pelos elementos que pertencem a pelo
menos um dos conjuntos a que chamamos conjunto união e representamos por: A U B.
Formalmente temos que: A U B = {x / x ∈ A ou x ∈ B}
A união de conjuntos obedece às seguintes propriedades:
→ Propriedade comutativa: A U B = B U A
→ Propriedade associativa: A U (B U C) = (A U B) U C
→ Elemento Neutro: A U Ø = A
Utilizando os diagramas de Venn (Figura abaixo), verificamos algumas das propriedades acima.
A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que são ao mesmo tempo de A e
de B, e é representada por: A ∩ B
Formalmente temos que: A ∩ B = {x| x∈A e x∈B}
A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que são ao mesmo tempo de A e
de B, e é representada por: A ∩ B
Formalmente temos que: A ∩ B = {x| x∈A e x∈B}
A intersecção de dois conjuntos obedece às seguintes propriedades:
→ Propriedade comutativa: A ∩ B = B ∩ A
→ Propriedade associativa: A ∩ (B∩C) = (A∩B) ∩ C
→ Propriedade de idempotência: A ∩ A = A
→A∩Ø=Ø
Relacionando união e intersecção, surgem duas outras propriedades interessantes:
→ Propriedade distributiva da união com relação à intersecção: A U (B∩C) = (AUB) ∩ (AUC);
→ Propriedade distributiva da intersecção com relação à união: A ∩ (BUC) = (A∩B) U (A∩C).

Produto cartesiano
O produto cartesiano de dois conjuntos A e B, escrito A x B, é o conjunto formado por todos os pares
ordenados (a, b), em que o primeiro elemento a pertence a A e o segundo elemento b pertence a B.
Simbolicamente, podemos escrever:
A X B = {(a, b)| a ∈ A, b ∈ B}
Se A = {1, 2} e B = {x, y, z}, então: A X B = {(1, x), (1, y), (1, z), (2, x), (2, y), (2, z)}
O conjunto A x B tem 2 x 3 = 6 elementos.
Em geral, se A tem a elementos e B tem b elementos, A x B tem a x b elementos, isto é:
se n(A) = a e n(B) = b, temos que n(A x B) = a x b.
É importante salientar que os pares ordenados recebem estes nomes por se constituírem de 2 elementos
em que é fundamental a ordem na qual se apresentam.
No exemplo, o par (1, x) pertence a A x B. Mas o mesmo não acontece com o par (x, 1), que pertenceria ao
produto B x A.
É por isso que se afirma que o produto cartesiano não tem a propriedade comutativa. Ele pode ser
representado de várias formas:
→ Com um diagrama de flechas.
→ Com um diagrama cartesiano.
→ Com um diagrama em árvore.
As propriedades do produto cartesiano são as seguintes:
→ Propriedade associativa: (A x B) x C = A x (B x C) = A x B x C
→AxØ=Ø
→ A x B = Ø se, e somente se, A = Ø ou B = Ø
→ Se C ≠ Ø e A x C = B x C, então: A = B

Os conjuntos numéricos
A expansão contínua do campo numérico chegou, no final do século XIX, de forma totalmente desordenada.
Os matemáticos estruturaram, então, uma teoria de conjuntos numéricos que, de certa forma, seguiu a
lógica do processo histórico de criação do número.
O conjunto dos números naturais IN
O mais simples. Por ser um conjunto               discreto,   pode   ter   uma   representação    explícita:
IN = {0, 1, 2, 3, 4, 5...}

O conjunto dos números inteiros Z
É o que resulta da expansão de IN na integração dos números negativos. Por ser um conjunto discreto,
pode ter representação explícita: Z = {... -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...}.

O conjunto dos números racionais Q
É a expansão do conjunto Z, na qual o campo numérico passa a ocupar a parte racional da continuidade.
Por não ocupá-la completamente, é considerado um conjunto denso, sem representação explícita. Pode
existir na reta, desde que se indiquem os espaços vazios da descontinuidade, que correspondem aos
números irracionais, também à esquerda de zero.

O conjunto dos números reais IR
É a expansão do conjunto Q na qual o campo numérico passa a ocupar toda a continuidade, graças à união
dos campos racional e irracional. Por se tratar de um conjunto contínuo, não tem representação explícita. É
um conjunto numérico que ocupa todos os pontos da reta, também à esquerda de zero.

More Related Content

What's hot

What's hot (20)

# Conjuntos 2007
# Conjuntos 2007# Conjuntos 2007
# Conjuntos 2007
 
Conjuntos numéricos
Conjuntos numéricosConjuntos numéricos
Conjuntos numéricos
 
TEORIA DE CONJUNTOS
TEORIA DE CONJUNTOS TEORIA DE CONJUNTOS
TEORIA DE CONJUNTOS
 
Conj num e interv
Conj num e intervConj num e interv
Conj num e interv
 
3º ano
3º ano3º ano
3º ano
 
Conjuntos operações com conjuntos- etc - fevereiro 2010 - parte -04 de 04
Conjuntos   operações com conjuntos- etc - fevereiro 2010  - parte -04 de 04Conjuntos   operações com conjuntos- etc - fevereiro 2010  - parte -04 de 04
Conjuntos operações com conjuntos- etc - fevereiro 2010 - parte -04 de 04
 
Resumo conjuntos pdf
Resumo conjuntos pdfResumo conjuntos pdf
Resumo conjuntos pdf
 
Slide teoria dos conjuntos e conjuntos numéricos terceirão 1
Slide teoria dos conjuntos e conjuntos numéricos terceirão 1Slide teoria dos conjuntos e conjuntos numéricos terceirão 1
Slide teoria dos conjuntos e conjuntos numéricos terceirão 1
 
01 - Conjuntos
01 - Conjuntos01 - Conjuntos
01 - Conjuntos
 
Wania regia 5º aula
Wania regia     5º aulaWania regia     5º aula
Wania regia 5º aula
 
Matemática conjuntos
Matemática   conjuntosMatemática   conjuntos
Matemática conjuntos
 
Aula 6 principio inclusaoeexclusao-casadepombos
Aula 6   principio inclusaoeexclusao-casadepombosAula 6   principio inclusaoeexclusao-casadepombos
Aula 6 principio inclusaoeexclusao-casadepombos
 
Simbolos Matemáticos
Simbolos MatemáticosSimbolos Matemáticos
Simbolos Matemáticos
 
Mat planej 9ano
Mat planej 9anoMat planej 9ano
Mat planej 9ano
 
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntosMatemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
Matemática Discreta - Parte IV teoria dos-conjuntos
 
00Capítulo 2-conjuntos (1)
00Capítulo 2-conjuntos (1)00Capítulo 2-conjuntos (1)
00Capítulo 2-conjuntos (1)
 
Teoria de conjuntos virtuamat.blogspot.pt
Teoria de conjuntos virtuamat.blogspot.ptTeoria de conjuntos virtuamat.blogspot.pt
Teoria de conjuntos virtuamat.blogspot.pt
 
Conjuntos geisla
Conjuntos geislaConjuntos geisla
Conjuntos geisla
 
Teoria dos Conjuntos
Teoria dos Conjuntos   Teoria dos Conjuntos
Teoria dos Conjuntos
 
Teoria dos Conjuntos
Teoria dos ConjuntosTeoria dos Conjuntos
Teoria dos Conjuntos
 

Similar to Dicas quentes conjuntos

Similar to Dicas quentes conjuntos (20)

Nota aula 01
Nota aula 01Nota aula 01
Nota aula 01
 
Aula 01 conjuntos
Aula 01   conjuntosAula 01   conjuntos
Aula 01 conjuntos
 
63161537 matematica
63161537 matematica63161537 matematica
63161537 matematica
 
Pag 01.121
Pag 01.121Pag 01.121
Pag 01.121
 
Matematica Conjuntos
Matematica ConjuntosMatematica Conjuntos
Matematica Conjuntos
 
Conjuntos numéricos 2
Conjuntos numéricos 2Conjuntos numéricos 2
Conjuntos numéricos 2
 
Conjuntos matemática
Conjuntos  matemáticaConjuntos  matemática
Conjuntos matemática
 
Matematica - conjuntos
Matematica - conjuntosMatematica - conjuntos
Matematica - conjuntos
 
252779 conjuntos
252779 conjuntos252779 conjuntos
252779 conjuntos
 
Conjuntos Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
Conjuntos Autor Antonio Carlos Carneiro BarrosoConjuntos Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
Conjuntos Autor Antonio Carlos Carneiro Barroso
 
Teoria dos Conjuntos
Teoria dos ConjuntosTeoria dos Conjuntos
Teoria dos Conjuntos
 
CONJUNTOS: tipos de conjuntos e suas definições
CONJUNTOS: tipos de conjuntos e suas definiçõesCONJUNTOS: tipos de conjuntos e suas definições
CONJUNTOS: tipos de conjuntos e suas definições
 
01 teoria-dos-conjuntos1
01 teoria-dos-conjuntos101 teoria-dos-conjuntos1
01 teoria-dos-conjuntos1
 
Conjuntos
ConjuntosConjuntos
Conjuntos
 
01-teoria-dos-conjuntos1.pdf
01-teoria-dos-conjuntos1.pdf01-teoria-dos-conjuntos1.pdf
01-teoria-dos-conjuntos1.pdf
 
Apostilade precalculodiferencialeintegral(1) (1)
Apostilade precalculodiferencialeintegral(1) (1)Apostilade precalculodiferencialeintegral(1) (1)
Apostilade precalculodiferencialeintegral(1) (1)
 
Slides sobre conjuntos
Slides sobre conjuntosSlides sobre conjuntos
Slides sobre conjuntos
 
Aula 1 - Matemática Aplicada
Aula 1 - Matemática AplicadaAula 1 - Matemática Aplicada
Aula 1 - Matemática Aplicada
 
Conjuntos
ConjuntosConjuntos
Conjuntos
 
33379
3337933379
33379
 

More from trigono_metria

Mat utfrs 03. potenciacao
Mat utfrs 03. potenciacaoMat utfrs 03. potenciacao
Mat utfrs 03. potenciacaotrigono_metria
 
Mat divisores de um numero
Mat divisores de um numeroMat divisores de um numero
Mat divisores de um numerotrigono_metria
 
Mat funcao polinomial 2 grau
Mat funcao polinomial 2 grauMat funcao polinomial 2 grau
Mat funcao polinomial 2 grautrigono_metria
 
Mat expressoes algebricas
Mat expressoes algebricasMat expressoes algebricas
Mat expressoes algebricastrigono_metria
 
Mat numeros decimais parte ii
Mat numeros decimais parte iiMat numeros decimais parte ii
Mat numeros decimais parte iitrigono_metria
 
Mat equacao do segundo grau parte i
Mat equacao do segundo grau   parte iMat equacao do segundo grau   parte i
Mat equacao do segundo grau parte itrigono_metria
 
Mat razoes e proporcoes 002
Mat razoes e proporcoes  002Mat razoes e proporcoes  002
Mat razoes e proporcoes 002trigono_metria
 
Mat utfrs 22. poligonos exercicios
Mat utfrs 22. poligonos exerciciosMat utfrs 22. poligonos exercicios
Mat utfrs 22. poligonos exerciciostrigono_metria
 
Mat conjuntos numericos
Mat conjuntos numericosMat conjuntos numericos
Mat conjuntos numericostrigono_metria
 
Mat leitura numero decimal
Mat leitura numero decimalMat leitura numero decimal
Mat leitura numero decimaltrigono_metria
 
Mat equacoes do 1 grau 004
Mat equacoes do 1 grau  004Mat equacoes do 1 grau  004
Mat equacoes do 1 grau 004trigono_metria
 
Mat fatoracao algebrica exercicios resolvidos
Mat fatoracao algebrica exercicios resolvidosMat fatoracao algebrica exercicios resolvidos
Mat fatoracao algebrica exercicios resolvidostrigono_metria
 
Mat utfrs 05. radiciacao
Mat utfrs 05. radiciacaoMat utfrs 05. radiciacao
Mat utfrs 05. radiciacaotrigono_metria
 
Mat equacoes do 1 grau 001
Mat equacoes do 1 grau  001Mat equacoes do 1 grau  001
Mat equacoes do 1 grau 001trigono_metria
 
Mat equacao do primeiro grau resolvidos 002
Mat equacao do primeiro grau resolvidos  002Mat equacao do primeiro grau resolvidos  002
Mat equacao do primeiro grau resolvidos 002trigono_metria
 

More from trigono_metria (20)

Mat utfrs 03. potenciacao
Mat utfrs 03. potenciacaoMat utfrs 03. potenciacao
Mat utfrs 03. potenciacao
 
Mat divisores de um numero
Mat divisores de um numeroMat divisores de um numero
Mat divisores de um numero
 
Mat funcao polinomial 2 grau
Mat funcao polinomial 2 grauMat funcao polinomial 2 grau
Mat funcao polinomial 2 grau
 
Mat areas e volumes
Mat areas e volumesMat areas e volumes
Mat areas e volumes
 
Mat expressoes algebricas
Mat expressoes algebricasMat expressoes algebricas
Mat expressoes algebricas
 
Mat numeros decimais parte ii
Mat numeros decimais parte iiMat numeros decimais parte ii
Mat numeros decimais parte ii
 
Mat equacao do segundo grau parte i
Mat equacao do segundo grau   parte iMat equacao do segundo grau   parte i
Mat equacao do segundo grau parte i
 
Mat razoes e proporcoes 002
Mat razoes e proporcoes  002Mat razoes e proporcoes  002
Mat razoes e proporcoes 002
 
Mat sc conicas
Mat sc conicasMat sc conicas
Mat sc conicas
 
Mat utfrs 22. poligonos exercicios
Mat utfrs 22. poligonos exerciciosMat utfrs 22. poligonos exercicios
Mat utfrs 22. poligonos exercicios
 
Mat conjuntos numericos
Mat conjuntos numericosMat conjuntos numericos
Mat conjuntos numericos
 
Mat leitura numero decimal
Mat leitura numero decimalMat leitura numero decimal
Mat leitura numero decimal
 
Mat numeros racionais
Mat numeros racionaisMat numeros racionais
Mat numeros racionais
 
Mat divisibilidade
Mat divisibilidadeMat divisibilidade
Mat divisibilidade
 
Mat equacoes do 1 grau 004
Mat equacoes do 1 grau  004Mat equacoes do 1 grau  004
Mat equacoes do 1 grau 004
 
Mat fatoracao algebrica exercicios resolvidos
Mat fatoracao algebrica exercicios resolvidosMat fatoracao algebrica exercicios resolvidos
Mat fatoracao algebrica exercicios resolvidos
 
Mat utfrs 05. radiciacao
Mat utfrs 05. radiciacaoMat utfrs 05. radiciacao
Mat utfrs 05. radiciacao
 
Mat derivadas
Mat derivadasMat derivadas
Mat derivadas
 
Mat equacoes do 1 grau 001
Mat equacoes do 1 grau  001Mat equacoes do 1 grau  001
Mat equacoes do 1 grau 001
 
Mat equacao do primeiro grau resolvidos 002
Mat equacao do primeiro grau resolvidos  002Mat equacao do primeiro grau resolvidos  002
Mat equacao do primeiro grau resolvidos 002
 

Recently uploaded

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 

Recently uploaded (20)

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 

Dicas quentes conjuntos

  • 1. Dicas Quentes » Conjuntos Teoria dos conjuntos
  • 2. Relação de pertinência Cada aluno da classe tem uma mesma propriedade: estar na sala de aula. Assim, ao falarmos neste conjunto estabelecemos a possibilidade de averiguar se uma pessoa pertence ou não a ele. O conceito básico da teoria dos conjuntos é a relação de pertinência representada pelo símbolo ∈. As letras minúsculas designam os elementos de um conjunto e as maiúsculas, os conjuntos. Assim, o conjunto das vogais (V) é: V = {a, e, i, o, u} → A relação de pertinência é expressa por: a ∈ V, pois o elemento a pertence ao conjunto V. → A relação de não-pertinência é expressa por: b ∈ V, pois o elemento b não pertence ao conjunto V. Formação de um conjunto Um conjunto pode ser definido de duas maneiras: → Enumerando todos os elementos do conjunto: S = {1, 3, 5, 7, 9} → Expressando uma ou mais propriedades que se verificam para todos os seus elementos e somente para eles: S = {números ímpares de um algarismo} Podemos representá-lo assim: B = {x ∈ S / x tem a propriedade P}; (lê-se: x pertence ao conjunto S tal que x possui a propriedade P). O conjunto B é formado por todos os elementos de S que possuem a propriedade P. Exemplo: B = {x ∈ IN / x < 8} = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7} Conjunto vazio: Ø ou { } É aquele que não contém nenhum elemento. Subconjuntos de um conjunto Quando todos os elementos de um conjunto A pertencem também a outro conjunto B, dizemos que: A é um subconjunto de B, ou então que ... A é uma parte de B, ou então que ... A está incluído em B e escrevemos A ∈ B. Se existir pelo menos um elemento de A que não pertença a B, diremos então que A não está incluído em B e escreveremos A ⊄ B. Conjunto das partes de um conjunto Se tivermos um conjunto de elementos a que chamamos F, o conjunto das partes de F será aquele formado por todos os possíveis subconjuntos de F e será representado por P(F). n Se o conjunto F tem n elementos, então o conjunto das partes de F, P(F), terá 2 elementos. Exemplo: Sendo F = {3, 5, 9}, vamos escrever todos os possíveis subconjuntos de F: → com nenhum elemento Ø → com 1 elemento {3}, {5}, {9} → com 2 elementos {3, 5}, {3, 9}, {5, 9} → com 3 elementos {3, 5, 9} Podemos então escrever: P(F) = { Ø, {3}, {5}, {9}, {3, 5}, {3, 9}, {5, 9}, {3, 5, 9} } O número de elementos de um conjunto F é denominado ordem do conjunto e é indicado por n(F). 3 Repare que no exemplo acima n(F) = 3 e n (P(F)) = 2 = 8 Relação de inclusão A relação de inclusão possui 3 propriedades: → Propriedade reflexiva: A ∈ A, isto é, um conjunto sempre é subconjunto dele mesmo. → Propriedade anti-simétrica: se A ∈ B e B ∈ A, então A = B. → Propriedade transitiva: se A ∈ B e B ∈ C, então A ∈ C. Conjunto complementar A Complementar de A com respeito a R e é representada por CR = R - A. No caso dos alunos de uma classe, o conjunto complementar do conjunto dos alunos presentes à aula será formado pelos alunos ausentes à aula. União e intersecção de conjuntos Dados dois conjuntos A e B, existe sempre um terceiro formado pelos elementos que pertencem a pelo menos um dos conjuntos a que chamamos conjunto união e representamos por: A U B. Formalmente temos que: A U B = {x / x ∈ A ou x ∈ B}
  • 3. A união de conjuntos obedece às seguintes propriedades: → Propriedade comutativa: A U B = B U A → Propriedade associativa: A U (B U C) = (A U B) U C → Elemento Neutro: A U Ø = A Utilizando os diagramas de Venn (Figura abaixo), verificamos algumas das propriedades acima. A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que são ao mesmo tempo de A e de B, e é representada por: A ∩ B Formalmente temos que: A ∩ B = {x| x∈A e x∈B} A intersecção dos conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos que são ao mesmo tempo de A e de B, e é representada por: A ∩ B Formalmente temos que: A ∩ B = {x| x∈A e x∈B} A intersecção de dois conjuntos obedece às seguintes propriedades: → Propriedade comutativa: A ∩ B = B ∩ A → Propriedade associativa: A ∩ (B∩C) = (A∩B) ∩ C → Propriedade de idempotência: A ∩ A = A →A∩Ø=Ø Relacionando união e intersecção, surgem duas outras propriedades interessantes: → Propriedade distributiva da união com relação à intersecção: A U (B∩C) = (AUB) ∩ (AUC); → Propriedade distributiva da intersecção com relação à união: A ∩ (BUC) = (A∩B) U (A∩C). Produto cartesiano O produto cartesiano de dois conjuntos A e B, escrito A x B, é o conjunto formado por todos os pares ordenados (a, b), em que o primeiro elemento a pertence a A e o segundo elemento b pertence a B. Simbolicamente, podemos escrever: A X B = {(a, b)| a ∈ A, b ∈ B} Se A = {1, 2} e B = {x, y, z}, então: A X B = {(1, x), (1, y), (1, z), (2, x), (2, y), (2, z)} O conjunto A x B tem 2 x 3 = 6 elementos. Em geral, se A tem a elementos e B tem b elementos, A x B tem a x b elementos, isto é: se n(A) = a e n(B) = b, temos que n(A x B) = a x b. É importante salientar que os pares ordenados recebem estes nomes por se constituírem de 2 elementos em que é fundamental a ordem na qual se apresentam. No exemplo, o par (1, x) pertence a A x B. Mas o mesmo não acontece com o par (x, 1), que pertenceria ao produto B x A. É por isso que se afirma que o produto cartesiano não tem a propriedade comutativa. Ele pode ser representado de várias formas: → Com um diagrama de flechas. → Com um diagrama cartesiano. → Com um diagrama em árvore. As propriedades do produto cartesiano são as seguintes: → Propriedade associativa: (A x B) x C = A x (B x C) = A x B x C →AxØ=Ø → A x B = Ø se, e somente se, A = Ø ou B = Ø → Se C ≠ Ø e A x C = B x C, então: A = B Os conjuntos numéricos A expansão contínua do campo numérico chegou, no final do século XIX, de forma totalmente desordenada. Os matemáticos estruturaram, então, uma teoria de conjuntos numéricos que, de certa forma, seguiu a lógica do processo histórico de criação do número.
  • 4. O conjunto dos números naturais IN O mais simples. Por ser um conjunto discreto, pode ter uma representação explícita: IN = {0, 1, 2, 3, 4, 5...} O conjunto dos números inteiros Z É o que resulta da expansão de IN na integração dos números negativos. Por ser um conjunto discreto, pode ter representação explícita: Z = {... -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...}. O conjunto dos números racionais Q É a expansão do conjunto Z, na qual o campo numérico passa a ocupar a parte racional da continuidade. Por não ocupá-la completamente, é considerado um conjunto denso, sem representação explícita. Pode existir na reta, desde que se indiquem os espaços vazios da descontinuidade, que correspondem aos números irracionais, também à esquerda de zero. O conjunto dos números reais IR É a expansão do conjunto Q na qual o campo numérico passa a ocupar toda a continuidade, graças à união dos campos racional e irracional. Por se tratar de um conjunto contínuo, não tem representação explícita. É um conjunto numérico que ocupa todos os pontos da reta, também à esquerda de zero.