2. “A máscara social, denominada por Jung de persona,
nos permite, construir uma imagem externa de nós e, ao
mesmo tempo, ocultar dos outros e de nós a nossa verdadeira
natureza.
Podemos comparar a persona como uma roupa para o ego
ou seja, de que forma, a pessoa deseja ser vista pelo meio.
Então, com o tempo, vamos criando inúmeras MÁSCARAS
sociais, que nada mais são do que DEFESAS - cujo único
objetivo é nos defender da possibilidade de sofrer, de nos
magoar, nos ferir, de nos entregarmos e não sermos
correspondidos – “ tipo bonzinho que vive pedindo desculpas”, e
nunca se modifica..
A persona é importante para a relação social, pois é por meio
dela que somos capazes de conviver com as pessoas, inclusive
aquelas que nos desagradam de maneira amistosa, o que não
constitui condição desfavorável ou negativa.
Lv. Refletindo a Alma de Joana de Angelis- cap.6 - Persona
3. Persona vem do grego e
significa máscara.
Precisamos da persona.
Ela se torna negativa quando
pensamos que somos
a persona. ...
JOANA DE ÂNGELIS:
“Sob a máscara
da personalidade, encontram-se
expressões
insuspeitáveis da realidade, que
somente a largo tempo e com o
auxílio das lentes da percepção
profunda consegue identificar.”
4. A palavra PERSONA significava
originalmente uma máscara
usada por um ator e que lhe
permitia compor uma
determinada personagem numa
peça de teatro.
Sempre há algo nosso na
escolha de uma persona.
Tudo o que fazemos voltado
para o exterior refere-se ao
ARQUÉTIPO da persona.
Desde a forma como nos
vestimos até a postura corporal
mas, é na criatividade nas
pequenas nuances que garante
nossa marca registrada, é a
maneira como a pessoa
aprendeu a regra social e como
lida com ela.
5. Resumindo, um arquétipo é um modelo ideal, um conjunto de
crenças, características, informação e energia que determinam
as regras que a nossa mente irá seguir.
Cada um de nós vive um arquétipo e ele molda quem somos,
incluindo as emoções e sentimentos que experimentamos, os
pensamentos que temos e, consequentemente, as nossas
atitudes.
Já aconteceu de você ler uma história que se passou
há muitos anos e, de repente, se identificar com o
personagem?
Isso ocorre exatamente por conta dos arquétipos,
como eles fazem parte do inconsciente coletivo, já
existiam no passado e continuam se repetindo no
presente.
Nesse sentido, é realmente possível que alguém que
vive atualmente, esteja baseando sua vida no mesmo
arquétipo de alguém que viveu séculos atrás.
6. É um conceito que representa o primeiro modelo,
um protótipo, ou antigas impressões sobre algo.
São impressões que as pessoas inconscientemente
possuem a respeito de algo ou alguém e que
influenciam sonhos, fantasias e até
comportamentos.
Cada indivíduo tem suas vivências e, a partir delas, forma
imagens em sua mente, ou seja, percepções sobre o que vê.
O psiquiatra Carl Gustav Jung percebeu, através de
estudos e observação, que existe uma estrutura semelhante
em relação a essas imagens, como, por exemplo, a figura
materna, que é vista como amorosa e cuidadosa, assim
como pessoas mais velhas, que são consideradas sábias.
7. Carl Gustav Jung ARQUÉTIPOS
É o mais célebre dos dissidentes da psicanálise clássica.
Ele se afastou dos conceitos de Freud e explorou as
raízes ancestrais e coletivas do inconsciente.
A partir da análise dos símbolos e mitos presentes em
diferentes culturas, Jung estabeleceu os 12 arquétipos
da personalidade
Estes são espécies de moldes ou padrões de
comportamento, que definem formas específicas de ser.
São também símbolos e imagens culturais que estão
registrados no inconsciente coletivo.
8.
9. Uma forma mais simples de
entender o que são arquétipos
é considerando os animais.
Quando pensamos no leão, logo
imaginamos uma figura forte,
destemida, o rei da selva.
A águia, por sua vez, é vista
como um ser com uma visão
fantástica e que, por isso, é
usada como sinônimo de
liderança e independência.
Já a cobra é considerada
traiçoeira, porque anda
sorrateiramente até encontrar
uma presa e dar o bote sem
que ela perceba.
10. Filosofo e poeta francês, GASTON BACHELARD 1884:
Somos seres profundos.
Ocultamo-nos sob superfícies, sob aparências, sob
máscaras, mas não somos ocultos apenas para os
outros, somos ocultos para nós mesmos.
Entrar em nós mesmos não representa senão uma
primeira etapa dessa meditação mergulhante.
Percebemos que descer em nós mesmos implica
um outro exame, uma outra meditação.
Para esse exame, as imagens nos auxiliam.
E muitas vezes acreditamos estar descrevendo
apenas um mundo de imagens no exato momento
em que descemos em nosso próprio mistério.
Somos verticalmente isomorfos em relação às
grandes imagens da profundidade.“
Isomorfos: aparências ou formas semelhantes.
11. O SER CONSCIENTE deve trabalhar-se
sempre, partindo do ponto inicial da sua
realidade psicológica, aceitando-se como é e
aprimorando-se sem cessar.
Somente consegue essa lucidez aquele
que se autoanálise, disposto a
encontrar-se sem MÁSCARA, sem
deterioração.
Para isso, não se julga, nem se
justifica, não se acusa nem se culpa.
APENAS DESCOBRE-SE!
JOANA DE ÂNGELIS
12. Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não
esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os
desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da
própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis
no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.