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11ªª TTeemmppoorraaddaa
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1 | P á g i n a
PPeessaaddeellooss
a hora de ir à escola. Michael e Courtney estavam a caminho da escola.
Eles estudam, na mesma escola. Courtney tem dezessete anos de idade.
Está no ultimo ano do colegial. Eles estavam andando calmamente.
Courtney olhava para os lados enquanto olhava. Estava extremamente preocupada com
Michael.
Michael estava perturbado. Estava tendo muito pesadelos ultimamente. Todos era a
mesma voz. Falando a mesma coisa em todos os sonhos que ele tem. Ele sempre que está em
um quarto escuro e uma voz o chamava. Falava que ele era dela. Que ele pertencia a ela.
-Michael o que aconteceu? –Courtney coloca a mão sobre o ombro de Michael. –Você
anda meio perturbado? Você ainda está tendo os mesmos pesadelos que você está tendo
ultimamente?
-Estou Courtney. Estou tendo os mesmo pesadelos todos os dias. –Michael responde a
pergunta da irmã. –Sempre é um quarto escuro e sempre tem uma voz me chamando...
Falando que sou dela...
-Isso não é sonho é pesadelo. –Courtney comenta e Michael começa a rir.
Michael vai andando até a sala de aula. Estava tentando ficar calmo. Teria que
conversar com alguém para saber o que estava acontecendo. Teria que saber de quem era
aquela voz. Tinha uma certeza; não era Caroline. Ela não tem o poder de acessar o sonho dos
outros. Christine poderia ter esse poder, mas não está obcecada por ele. Celine nem liga pra
ele.
Ele estava chegando à sala de aula dele. Ele estava distraído pensando nos pesadelos
que ele estava tendo naqueles últimos dias. Eles pareciam ser tão reais. Como se realmente
eles estivessem acontecendo, não sendo uns simples sonhos ou pesadelos. Algo que acontece
enquanto ele dorme.
NN
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2 | P á g i n a
Na sala de aula estava Alexandra, Jessica e Viviane. Elas estavam conversando.
Michael entra e senta e nem as vê. As três acham que Michael deveria ter algum problema
para estar daquele jeito. Foram e sentaram ao redor do lugar dele:
-O que houve Michael? –Alexandra pergunta preocupada. –Quando você chega à sala
de aula, sempre nos cumprimenta. A não ser, quando você está com um problema grave.
-Se você tiver. –Jessica comenta. –É melhor nos contar... Somos suas amigas.
-Estou tendo muitos pesadelos ultimamente. Não sei o que eles querem dizer. Mas
alguém está afim de dim. Sem ser a doida da Caroline. Algo que eu queria saber. Quem é essa
pessoa? Quem?
-Mistério com M maiúsculo.
-A turma está chegando... Hoje tem aula de Espanhol... –Jessica fala desanimada. –
Aquela professora não ensina nada. Aliás, ela fala muito baixinha e muito vagarosamente.
-Melhor que o professor de geografia. –Alexandra quase interrompe Jessica. –Quando
ele começa a falar. Nem sei como ele não morrer por falta de ar.
-Vamos para os nossos lugares. Aliás. Hoje é que quinta-feira. Vamos. –Jessica e
Alexandra se afastam de Michael e cada uma vai para seu lugar.
Na segunda aula seria aula da professora de Espanhol. Ela se chama; Julieta. É uma
mulher com uma calma de dar medo. A voz dela é baixinha e ela fala bem devagar. Algo que
dá sono em todos os alunos, para quais ela dá aula. Em todas as escolas que ela deu aula. Ela
reclamava de uma coisa: grande parte dos alunos sempre dormia na sala de aula. Ela vivia
reclamando e impondo castigo aos alunos.
Na aula que os alunos consideravam castigo. Eles consideravam aquilo como pagar os
pecados que cometeram e os que eles iriam cometer. A professora Julieta é uma mulher com
seus trinta e cinco anos de idade. Ela tem cabelos castanho-escuros. Olhos castanhos. Os
olhos são um pouco puxados. Tem nariz um pouco grande. Lábios finos.
Quando ela entrou na sala. Os alunos sentiram um desanimo total. Ela fala “Bom dia,
espero que hoje ninguém durma na minha aula.” Só de ouvirem aquela voz falando bom dia,
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3 | P á g i n a
já dava sono em alguns. A professora andava de um lado para o outro, enquanto mexia nos
cabelos. Presos em um rabo de cavalo.
Michael estava quase dormindo. Temia ter outro pesadelo naquele momento. Ele não
conseguia ficar acordado, temia dormir e aquela voz ficar atormentando-o naquele cochilo.
Ele tentava manter os olhos abertos. Ele olha para o lado. Alexandra estava na mesma
situação que ele. Tentando resistir ao sono. Parecia aquele Pokémon que só cantar, todo
mundo está dormindo. Quase todo mundo daquela sala de aula estava dormindo.
Rafaela tinha faltado. Algo que perturbava um pouco Michael. Ela deveria ter tido um
problema ou perdeu a aula ou faltou por causa da aula de Espanhol, o que é menos provável.
A primeira alternativa era a que mais fazia sentido. Michael não resiste e acaba caindo no
sono. Assim como Alexandra e Jessica; não resistiram ao sono que a voz de Julieta dava.
Michael sonha que estava em um quarto escuro. As paredes tinham papel de parede de
flores de cor azul escuro. E na parte de baixo tinha madeira verde claro. A Luz acende. Viu
que no quarto tinha uma cama com lençol azul. Do lado da cama tinha uma mesinha.
Ele tenta correr até uma porta. Quando ele chega perto da porta. Ela distorce e some.
Uma voz aparece e começa a falar as mesmas coisas que sempre acontece nos pesadelos que
ele sempre tem:
-Michael você é meu! Você é só meu!
-Quem é você? –Michael perguntava desesperado. –Quem é você?
-Fique comigo? Por que ficar com aquela idiota da Rafaela e...
O pesadelo é interrompido pelos gritos furiosos da diretora. Flávia é a rígida diretora
da escola de Michael. Ela é uma mulher com seus cinqüenta anos de idade, mas está
conservada. Tem cabelos ruivos. Ela usa óculos. É uma pessoa extremamente rígida e
autoritária com seus alunos, mas a maioria gosta dela. Ela sempre pensa no melhor para seus
alunos.
Ela estava acordando os alunos. Assim que todos os alunos estavam acordados. Ela
andava de um lado para o outro. Estava um silêncio total. Só se ouvia o som do salto alto da
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4 | P á g i n a
diretora. Ela para de andar e fica do lado da professora Julieta. Julieta olhava com um ar de
superioridade para os alunos. Flavia começa a falar:
-O comportamento de vocês, hoje. Foi uma decepção para mim. Sempre pensei que
estava criando pessoas de classe para a nossa sociedade. Vocês estão encrencados. Assim
como a sala de Caroline. Vocês terão a mesma punição. Entenderam?
-Sim, senhora...
-Professora, você saberá o que fazer com esses alunos.
-Eu sei. –Professora Julita afirma depois. Ao ver a Diretora se despedindo e partindo.
Ela fala para os alunos. –A lição de casa será os exercícios do livro todo para semana que
vem. Quem se esquecer de fazer... Estará condenado a ficar de exame.
-OH MY GOD! Que coisa! –A Sala inteira fala como se fosse um coral.
Depois seria o intervalo para os alunos comerem. Michael estava sem fome. Não
queria comer nada. Estava sentado numa mesa. Na mesma mesa dele, senta Alexandra e
Jessica. Alexandra trazia uma mini pizza de queijo. A pizza era sem tomate, sem azeitona e
sem o molho de tomate e um refrigerante. Jessica trazia uma mini pizza de calabresa com
cebola em cima e um copo de refrigerante:
-Michael quer um pedaço. –Alexandra oferece um pedaço da pizza dela. Ele pega só
um pedaço. E come depois de comer pergunta.
-Não tem tomate? Nem molho?
-Não gosto de tomate.
-Tive o pesadelo enquanto dormia na aula de Espanhol.
-Deve ser algum fantasma. –Jessica comenta.
-Para de falar nisso. –Michael interrompe. –Isso não existe.
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5 | P á g i n a
Michael começa a ouvir um chiado no ouvido. A cabeça doía muito. Não sabia o
porquê estava acontecendo aquilo. A voz falou algo como: “Como assim não existem? Eu
existo e você vai ser só meu!”
Michael agora tinha a certeza de que realmente estava enfrentando um verdadeiro
fantasma. Algo que não estava muito com medo. O que ele já estava passando era mais
assustador do que o fantasma em si. Ele podia controlar o fogo. Isso poderia dar uma ótima
batalha no sonho dele.
Eles começam a conversar sobre isso. Jessica e Alexandra concordam. O plano seria:
elas entrarem no sonho dele e ajudá-lo a combater o fantasma. Alexandra avisa sobre a
aparência dela. Possivelmente ela não estaria na forma em que eles estão muito acostumados.
A aparência dela estaria diferente do normal. Possivelmente na forma alienígena.
Ele concordou. O importante era parar esse fantasma que estava lhe causando muitos
problemas. Se fizessem isso, Michael iria voltar a ter boas noites de sono. Sem muitos
pesadelos, como ele estava tendo.
Naquela tarde teria que disfarça para ninguém da sua casa perceber que estava alguma
coisa de errado com ele. Lembrou doa avisos de Alexandra para avisá-las quando fosse
dormir. Ele ficou assistindo televisão no quarto dele. Estava passando o desenho animado
favorito dele. A mãe dele aparece na porta. Falando que estava na hora dele dormir, pois
estava ficando tarde.
Rapidamente Michael pega o celular e liga para Alexandra. Depois telefona para
Jessica. As duas já estavam de plantão. Elas entram na mente de Michael. Ele ainda estava
tentando dormir.
Virão que estava em um vácuo escuro. Tinha uma coisa brilhando rosa do lado de
Jessica. Ela olha, era Alexandra. Fica espantada ao ver Alexandra daquele jeito. As coisas ao
redor delas começam a ganhar formato. Viram que estava numa espécie de castelo. Elas não
sabiam por onde deveriam começar. Primeiro teriam que encontrar Michael. Deveria estar
perdido em algum lugar.
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6 | P á g i n a
Michael se vê na mesma salinha. Ela ficava no meio do castelo. Ele entra em
desespero. Esperava estar ao lado de Alexandra e Jessica. Ele pensa em fazer algo que nunca
fez em nenhum de seus sonhos.
Começa a procurar a chave. A porta sempre sumia, por que ele nunca tinha a chave
para abri-la. A chave poderia estar debaixo da cama. Era o único lugar que poderia estar
escondido. Ele deita no chão e começa a procurar pela chave. Ele perto da parede sente algo.
Ele pega e puxa era a chave. Ele vai correndo até a porta. Ela não desaparece. Ele coloca a
chave e abre.
Agora estava em um corredor. Perdido. Não sabia para onde deveria ir. Precisaria
saber onde ele estava Alexandra e Jessica. Alexandra usa seus poderes telepáticos para avisar
Michael de que elas estavam no pátio do castelo.
Ele estava andando pelos corredores. Ele recebe a mensagem de Alex. Ele parecia
saber de onde vinha o recado. Foi correndo pelos vastos corredores. Ele viu uma porta de
madeira. Abriu rapidamente. Era a porta da o pátio do castelo. Lá estavam as duas.
Michael fica um pouco assustado ao ver a forma alienígena de Alexandra. Mas fingiu
que estava tudo bem. Tinha receio de que iria incomodar a amiga. Ele lembrava o tempo todo
do acordo. Ela tinha avisado daquela forma. Ver pessoalmente era algo diferente do que ouvi-
la falando sobre aquilo.
-Você está diferente.
-Estou em minha verdadeira forma. –Alexandra começa a explicar. –Fico daquela
forma para poder me misturar na sociedade. E não chamar a atenção dos mais curiosos. Eu
posso alternar entre essa forma e a forma alienígena à vontade.
-Legal...
-Uma Vitaliana e uma humana mutante. Que ridículo. –A voz começa a falar. –Mesmo
com seus poderes. Não vai poder usá-los em sua totalidade. A não ser, se completar seus
noventa e oito anos de idade.
-Isso é verdade? –Michael pergunta à Alexandra e ela responde que sim
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7 | P á g i n a
-O pior que é.
Alexandra e Jessica começam a desaparecer. Michael começa a entrar em desespero.
Viu que apenas colocou as duas em perigo e que deveria ter enfrentado tudo sozinho. Elas
sobem. Michael agora estava sozinho. Teria que enfrentar o fantasma sozinho.
Alexandra e Jessica vão parar em um quarto sem saída alguma. Jessica estava
começando a ficar desesperada. Ela tem claustrofobia. Ela começa a correr de um lado para o
outro. Estava em total desespero. Jessica parece que ficou presa nos abismos dos desesperos.
Alexandra estava imóvel. Olhando o desespero da amiga. Para mais terror de Jessica
começa a entrar, por alguns buracos na parede perto do piso, começa a entrar água.
Michael tinha saído do castelo. Não sabia para onde ir. Ele estava em uma floresta. Ele
vai por uma trilha de tijolos laranja. Ele não sabia para onde deveria ir. Ele estava perdido.
Ele começa a sentir uma dor de cabeça muito forte. Tão forte ele senta no chão encolhido
segurando a cabeça. Ele começa a sentir coisas estranhas.
Cabelo de Michael começa a crescer e ficar encaracolado. A cor mudava de preto a
castanho-escuro. Os olhos ficaram mais claros. Ele estica as mãos, ao ver os dedos ficando
num formato familiar. Ele reconheceu. Estava se transformando na Rafaela. E se transforma
minutos depois.
Depois a mesma coisa acontece. Agora ele se transforma em Alexandra. Depois ele se
transforma em mais duas pessoas: Viviane e Raul. Fica sob a forma da ultima pessoa citada.
Ele levanta e vai correndo. Ele vê uma espécie circulo, Michael foi se aproximando receoso.
Na frente aparece um vulto. Parecia uma mulher de cabelos compridos. Michael volta
à sua forma normal. Olhava para o vulto que ficava mais nítido. O fantasma era uma mulher
de pele azul bem clarinho. Os cabelos, ondulados, azul-escuros, ia até a cintura. Na frente
tinha um pedaço do cabelo (do lado esquerdo) ele era menor, menos encaracolado. Olhos
azuis claros. Usava vestido azul. Ela brilhava azul e era um pouco transparente.
-Então... Você é o fantasma que anda me atormentando durante esse tempo. Desde
aquele dia no acampamento.
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8 | P á g i n a
-Meu nome é Lili. Sou o fantasma das Poesias e das Cantigas Românticas. –Lili
começa a explicar a Michael.
-Você estará ferrada. Assim que a minha protetora chegar ela vai me salvar. Inclusive
as minhas amigas.
Enquanto ela falava, ele percebe uma cabana atrás dela. Estava escorrendo água. Ele
percebe os fracos gritos de Jessica. Ele vai correndo. Lili percebe que estava indo até o local
onde estavam as amigas dele. Ele começa a tacar usando seus poderes. Ele começa a derreter
a parede para a raiva de Lili.
Assim que abriu um buraco gigante. Saiu uma enorme corrente de água. Jessica sai
toda molhada. Ela tossia. Se Michael não tivesse chegado, ela teria morrido afogada naquele
local.
Alexandra sai voando daquele local. Olha com raiva para Lili. Devido ao que ela tinha
feito a sua amiga. Ela tenta atacar Lili, mas o fantasma consegue desviar do ataque.
-Acha que esperta me atacar.
Lili começa a fazer umas raízes do chão. Prender as duas. Michael pedia para Lili
parar de fazer aquilo. Ela sorria. Michael tenta atacar, mas o fantasma faz um escudo.
Michael continuava atacar. Ele esperava atacar até o escudo de Lili não agüentar mais.
O que não aconteceu. Ficou atacando por uns cinco ou seis minutos. Depois parou cansada.
Ele cai no chão. Lili vai se aproximando de Michael. Ela pega no pescoço dele. Estava
prestes a beijá-lo. Eles escutam o barulho do despertador de Michael. Lili fica desesperada.
Michael acorda na sua cama. Alexandra e Jessica acordam desesperadas. Michael
levanta. Estava na hora dele ir à escola. Ele levanta e vai até o ponto de ônibus.
Na escola. Michael estava na sala. Estava sentado no lugar dele. Aparece Alexandra e
Jessica. Elas estavam conversando com Michael sobre o que tinha acontecido. Elas ainda
estavam assustadas sobre o que realmente tinha acontecido. Elas quase foram mortas pelo
fantasma. Teriam uma aula vaga por causa da professora tinha faltado e não tinha dado
nenhuma lição para a turma dele.
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9 | P á g i n a
Era logo de cara a primeira aula. Alexandra e Jessica iriam ficar conversando no canto
da sala. Michael sem nada para fazer. Rafaela tinha faltado de novo. Ele acabou caindo no
sono, assim como alguns outros estudantes.
Ele começa a sonhar. Ele estava um enorme jardim. Ele estava em pé. Via as ondas do
mar e a brisa no rosto dele. Via que o fantasma malvado não estava lá para atormentá-lo.
-Michael...
Michael ao ouvir aquela voz. Ele vira, fica feliz em ver que era a protetora dele;
Keakakona. Ele pega nas mãos dela. Ela fala que tinha que explicar algumas coisas. Michael
curioso, pergunta:
-Ontem, por que você não me protegeu.
-É sobre isso que tenho que conversar com você. Eu te ajudei. De uma forma
extremamente sutil.
-Como?
-Eu usei meus poderes. Adiantei o tempo para que o despertador pudesse tocar antes
que aquele fantasma pudesse fazer alguma coisa.
-Lili? Então? O que fez com ela?
-Eu dei um castigo nela e tive uma conversa com ela. Estava mais calma quando eu fui
falar com ela. Ela concordou em nunca mais fazer coisa daquele gênero. Ela, às vezes, faz
coisas desse gênero. Mas não é tão má conforme você deve estar imaginado. Tchau, agora é
hora de você partir.
Michael acorda com o sinal de que a aula tinha terminado. Ele teria que ficar acordado
para a próxima aula e aprender coisas novas.
No recreio ele foi andando e sentou. Iria comer um sanduíche. Alexandra e Jessica
aparecem com os mesmo lanches do dia anterior. Elas viram que ele tinha cochilado na aula
vaga. Elas queriam saber se tinha dado certo e que ele não teve outro pesadelo.
-Você teve algum pesadelo?
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10 | P á g i n a
-Não. Apenas tive um sonho bom...
Michael olha para o espelho e vê Keakakona observando-o. Feliz, pois ele agora
estava seguro. E praticamente longe de perigo.

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Sala de heróis episódio 104

  • 1. AA SSaallaa ddee HHeerróóiiss 11ªª TTeemmppoorraaddaa EEppiissóóddiioo qquuaattrroo TThhaaiiss SSiillvvaa
  • 2. sala-de-herois.blogspot.com.br 1 | P á g i n a PPeessaaddeellooss a hora de ir à escola. Michael e Courtney estavam a caminho da escola. Eles estudam, na mesma escola. Courtney tem dezessete anos de idade. Está no ultimo ano do colegial. Eles estavam andando calmamente. Courtney olhava para os lados enquanto olhava. Estava extremamente preocupada com Michael. Michael estava perturbado. Estava tendo muito pesadelos ultimamente. Todos era a mesma voz. Falando a mesma coisa em todos os sonhos que ele tem. Ele sempre que está em um quarto escuro e uma voz o chamava. Falava que ele era dela. Que ele pertencia a ela. -Michael o que aconteceu? –Courtney coloca a mão sobre o ombro de Michael. –Você anda meio perturbado? Você ainda está tendo os mesmos pesadelos que você está tendo ultimamente? -Estou Courtney. Estou tendo os mesmo pesadelos todos os dias. –Michael responde a pergunta da irmã. –Sempre é um quarto escuro e sempre tem uma voz me chamando... Falando que sou dela... -Isso não é sonho é pesadelo. –Courtney comenta e Michael começa a rir. Michael vai andando até a sala de aula. Estava tentando ficar calmo. Teria que conversar com alguém para saber o que estava acontecendo. Teria que saber de quem era aquela voz. Tinha uma certeza; não era Caroline. Ela não tem o poder de acessar o sonho dos outros. Christine poderia ter esse poder, mas não está obcecada por ele. Celine nem liga pra ele. Ele estava chegando à sala de aula dele. Ele estava distraído pensando nos pesadelos que ele estava tendo naqueles últimos dias. Eles pareciam ser tão reais. Como se realmente eles estivessem acontecendo, não sendo uns simples sonhos ou pesadelos. Algo que acontece enquanto ele dorme. NN
  • 3. sala-de-herois.blogspot.com.br 2 | P á g i n a Na sala de aula estava Alexandra, Jessica e Viviane. Elas estavam conversando. Michael entra e senta e nem as vê. As três acham que Michael deveria ter algum problema para estar daquele jeito. Foram e sentaram ao redor do lugar dele: -O que houve Michael? –Alexandra pergunta preocupada. –Quando você chega à sala de aula, sempre nos cumprimenta. A não ser, quando você está com um problema grave. -Se você tiver. –Jessica comenta. –É melhor nos contar... Somos suas amigas. -Estou tendo muitos pesadelos ultimamente. Não sei o que eles querem dizer. Mas alguém está afim de dim. Sem ser a doida da Caroline. Algo que eu queria saber. Quem é essa pessoa? Quem? -Mistério com M maiúsculo. -A turma está chegando... Hoje tem aula de Espanhol... –Jessica fala desanimada. – Aquela professora não ensina nada. Aliás, ela fala muito baixinha e muito vagarosamente. -Melhor que o professor de geografia. –Alexandra quase interrompe Jessica. –Quando ele começa a falar. Nem sei como ele não morrer por falta de ar. -Vamos para os nossos lugares. Aliás. Hoje é que quinta-feira. Vamos. –Jessica e Alexandra se afastam de Michael e cada uma vai para seu lugar. Na segunda aula seria aula da professora de Espanhol. Ela se chama; Julieta. É uma mulher com uma calma de dar medo. A voz dela é baixinha e ela fala bem devagar. Algo que dá sono em todos os alunos, para quais ela dá aula. Em todas as escolas que ela deu aula. Ela reclamava de uma coisa: grande parte dos alunos sempre dormia na sala de aula. Ela vivia reclamando e impondo castigo aos alunos. Na aula que os alunos consideravam castigo. Eles consideravam aquilo como pagar os pecados que cometeram e os que eles iriam cometer. A professora Julieta é uma mulher com seus trinta e cinco anos de idade. Ela tem cabelos castanho-escuros. Olhos castanhos. Os olhos são um pouco puxados. Tem nariz um pouco grande. Lábios finos. Quando ela entrou na sala. Os alunos sentiram um desanimo total. Ela fala “Bom dia, espero que hoje ninguém durma na minha aula.” Só de ouvirem aquela voz falando bom dia,
  • 4. sala-de-herois.blogspot.com.br 3 | P á g i n a já dava sono em alguns. A professora andava de um lado para o outro, enquanto mexia nos cabelos. Presos em um rabo de cavalo. Michael estava quase dormindo. Temia ter outro pesadelo naquele momento. Ele não conseguia ficar acordado, temia dormir e aquela voz ficar atormentando-o naquele cochilo. Ele tentava manter os olhos abertos. Ele olha para o lado. Alexandra estava na mesma situação que ele. Tentando resistir ao sono. Parecia aquele Pokémon que só cantar, todo mundo está dormindo. Quase todo mundo daquela sala de aula estava dormindo. Rafaela tinha faltado. Algo que perturbava um pouco Michael. Ela deveria ter tido um problema ou perdeu a aula ou faltou por causa da aula de Espanhol, o que é menos provável. A primeira alternativa era a que mais fazia sentido. Michael não resiste e acaba caindo no sono. Assim como Alexandra e Jessica; não resistiram ao sono que a voz de Julieta dava. Michael sonha que estava em um quarto escuro. As paredes tinham papel de parede de flores de cor azul escuro. E na parte de baixo tinha madeira verde claro. A Luz acende. Viu que no quarto tinha uma cama com lençol azul. Do lado da cama tinha uma mesinha. Ele tenta correr até uma porta. Quando ele chega perto da porta. Ela distorce e some. Uma voz aparece e começa a falar as mesmas coisas que sempre acontece nos pesadelos que ele sempre tem: -Michael você é meu! Você é só meu! -Quem é você? –Michael perguntava desesperado. –Quem é você? -Fique comigo? Por que ficar com aquela idiota da Rafaela e... O pesadelo é interrompido pelos gritos furiosos da diretora. Flávia é a rígida diretora da escola de Michael. Ela é uma mulher com seus cinqüenta anos de idade, mas está conservada. Tem cabelos ruivos. Ela usa óculos. É uma pessoa extremamente rígida e autoritária com seus alunos, mas a maioria gosta dela. Ela sempre pensa no melhor para seus alunos. Ela estava acordando os alunos. Assim que todos os alunos estavam acordados. Ela andava de um lado para o outro. Estava um silêncio total. Só se ouvia o som do salto alto da
  • 5. sala-de-herois.blogspot.com.br 4 | P á g i n a diretora. Ela para de andar e fica do lado da professora Julieta. Julieta olhava com um ar de superioridade para os alunos. Flavia começa a falar: -O comportamento de vocês, hoje. Foi uma decepção para mim. Sempre pensei que estava criando pessoas de classe para a nossa sociedade. Vocês estão encrencados. Assim como a sala de Caroline. Vocês terão a mesma punição. Entenderam? -Sim, senhora... -Professora, você saberá o que fazer com esses alunos. -Eu sei. –Professora Julita afirma depois. Ao ver a Diretora se despedindo e partindo. Ela fala para os alunos. –A lição de casa será os exercícios do livro todo para semana que vem. Quem se esquecer de fazer... Estará condenado a ficar de exame. -OH MY GOD! Que coisa! –A Sala inteira fala como se fosse um coral. Depois seria o intervalo para os alunos comerem. Michael estava sem fome. Não queria comer nada. Estava sentado numa mesa. Na mesma mesa dele, senta Alexandra e Jessica. Alexandra trazia uma mini pizza de queijo. A pizza era sem tomate, sem azeitona e sem o molho de tomate e um refrigerante. Jessica trazia uma mini pizza de calabresa com cebola em cima e um copo de refrigerante: -Michael quer um pedaço. –Alexandra oferece um pedaço da pizza dela. Ele pega só um pedaço. E come depois de comer pergunta. -Não tem tomate? Nem molho? -Não gosto de tomate. -Tive o pesadelo enquanto dormia na aula de Espanhol. -Deve ser algum fantasma. –Jessica comenta. -Para de falar nisso. –Michael interrompe. –Isso não existe.
  • 6. sala-de-herois.blogspot.com.br 5 | P á g i n a Michael começa a ouvir um chiado no ouvido. A cabeça doía muito. Não sabia o porquê estava acontecendo aquilo. A voz falou algo como: “Como assim não existem? Eu existo e você vai ser só meu!” Michael agora tinha a certeza de que realmente estava enfrentando um verdadeiro fantasma. Algo que não estava muito com medo. O que ele já estava passando era mais assustador do que o fantasma em si. Ele podia controlar o fogo. Isso poderia dar uma ótima batalha no sonho dele. Eles começam a conversar sobre isso. Jessica e Alexandra concordam. O plano seria: elas entrarem no sonho dele e ajudá-lo a combater o fantasma. Alexandra avisa sobre a aparência dela. Possivelmente ela não estaria na forma em que eles estão muito acostumados. A aparência dela estaria diferente do normal. Possivelmente na forma alienígena. Ele concordou. O importante era parar esse fantasma que estava lhe causando muitos problemas. Se fizessem isso, Michael iria voltar a ter boas noites de sono. Sem muitos pesadelos, como ele estava tendo. Naquela tarde teria que disfarça para ninguém da sua casa perceber que estava alguma coisa de errado com ele. Lembrou doa avisos de Alexandra para avisá-las quando fosse dormir. Ele ficou assistindo televisão no quarto dele. Estava passando o desenho animado favorito dele. A mãe dele aparece na porta. Falando que estava na hora dele dormir, pois estava ficando tarde. Rapidamente Michael pega o celular e liga para Alexandra. Depois telefona para Jessica. As duas já estavam de plantão. Elas entram na mente de Michael. Ele ainda estava tentando dormir. Virão que estava em um vácuo escuro. Tinha uma coisa brilhando rosa do lado de Jessica. Ela olha, era Alexandra. Fica espantada ao ver Alexandra daquele jeito. As coisas ao redor delas começam a ganhar formato. Viram que estava numa espécie de castelo. Elas não sabiam por onde deveriam começar. Primeiro teriam que encontrar Michael. Deveria estar perdido em algum lugar.
  • 7. sala-de-herois.blogspot.com.br 6 | P á g i n a Michael se vê na mesma salinha. Ela ficava no meio do castelo. Ele entra em desespero. Esperava estar ao lado de Alexandra e Jessica. Ele pensa em fazer algo que nunca fez em nenhum de seus sonhos. Começa a procurar a chave. A porta sempre sumia, por que ele nunca tinha a chave para abri-la. A chave poderia estar debaixo da cama. Era o único lugar que poderia estar escondido. Ele deita no chão e começa a procurar pela chave. Ele perto da parede sente algo. Ele pega e puxa era a chave. Ele vai correndo até a porta. Ela não desaparece. Ele coloca a chave e abre. Agora estava em um corredor. Perdido. Não sabia para onde deveria ir. Precisaria saber onde ele estava Alexandra e Jessica. Alexandra usa seus poderes telepáticos para avisar Michael de que elas estavam no pátio do castelo. Ele estava andando pelos corredores. Ele recebe a mensagem de Alex. Ele parecia saber de onde vinha o recado. Foi correndo pelos vastos corredores. Ele viu uma porta de madeira. Abriu rapidamente. Era a porta da o pátio do castelo. Lá estavam as duas. Michael fica um pouco assustado ao ver a forma alienígena de Alexandra. Mas fingiu que estava tudo bem. Tinha receio de que iria incomodar a amiga. Ele lembrava o tempo todo do acordo. Ela tinha avisado daquela forma. Ver pessoalmente era algo diferente do que ouvi- la falando sobre aquilo. -Você está diferente. -Estou em minha verdadeira forma. –Alexandra começa a explicar. –Fico daquela forma para poder me misturar na sociedade. E não chamar a atenção dos mais curiosos. Eu posso alternar entre essa forma e a forma alienígena à vontade. -Legal... -Uma Vitaliana e uma humana mutante. Que ridículo. –A voz começa a falar. –Mesmo com seus poderes. Não vai poder usá-los em sua totalidade. A não ser, se completar seus noventa e oito anos de idade. -Isso é verdade? –Michael pergunta à Alexandra e ela responde que sim
  • 8. sala-de-herois.blogspot.com.br 7 | P á g i n a -O pior que é. Alexandra e Jessica começam a desaparecer. Michael começa a entrar em desespero. Viu que apenas colocou as duas em perigo e que deveria ter enfrentado tudo sozinho. Elas sobem. Michael agora estava sozinho. Teria que enfrentar o fantasma sozinho. Alexandra e Jessica vão parar em um quarto sem saída alguma. Jessica estava começando a ficar desesperada. Ela tem claustrofobia. Ela começa a correr de um lado para o outro. Estava em total desespero. Jessica parece que ficou presa nos abismos dos desesperos. Alexandra estava imóvel. Olhando o desespero da amiga. Para mais terror de Jessica começa a entrar, por alguns buracos na parede perto do piso, começa a entrar água. Michael tinha saído do castelo. Não sabia para onde ir. Ele estava em uma floresta. Ele vai por uma trilha de tijolos laranja. Ele não sabia para onde deveria ir. Ele estava perdido. Ele começa a sentir uma dor de cabeça muito forte. Tão forte ele senta no chão encolhido segurando a cabeça. Ele começa a sentir coisas estranhas. Cabelo de Michael começa a crescer e ficar encaracolado. A cor mudava de preto a castanho-escuro. Os olhos ficaram mais claros. Ele estica as mãos, ao ver os dedos ficando num formato familiar. Ele reconheceu. Estava se transformando na Rafaela. E se transforma minutos depois. Depois a mesma coisa acontece. Agora ele se transforma em Alexandra. Depois ele se transforma em mais duas pessoas: Viviane e Raul. Fica sob a forma da ultima pessoa citada. Ele levanta e vai correndo. Ele vê uma espécie circulo, Michael foi se aproximando receoso. Na frente aparece um vulto. Parecia uma mulher de cabelos compridos. Michael volta à sua forma normal. Olhava para o vulto que ficava mais nítido. O fantasma era uma mulher de pele azul bem clarinho. Os cabelos, ondulados, azul-escuros, ia até a cintura. Na frente tinha um pedaço do cabelo (do lado esquerdo) ele era menor, menos encaracolado. Olhos azuis claros. Usava vestido azul. Ela brilhava azul e era um pouco transparente. -Então... Você é o fantasma que anda me atormentando durante esse tempo. Desde aquele dia no acampamento.
  • 9. sala-de-herois.blogspot.com.br 8 | P á g i n a -Meu nome é Lili. Sou o fantasma das Poesias e das Cantigas Românticas. –Lili começa a explicar a Michael. -Você estará ferrada. Assim que a minha protetora chegar ela vai me salvar. Inclusive as minhas amigas. Enquanto ela falava, ele percebe uma cabana atrás dela. Estava escorrendo água. Ele percebe os fracos gritos de Jessica. Ele vai correndo. Lili percebe que estava indo até o local onde estavam as amigas dele. Ele começa a tacar usando seus poderes. Ele começa a derreter a parede para a raiva de Lili. Assim que abriu um buraco gigante. Saiu uma enorme corrente de água. Jessica sai toda molhada. Ela tossia. Se Michael não tivesse chegado, ela teria morrido afogada naquele local. Alexandra sai voando daquele local. Olha com raiva para Lili. Devido ao que ela tinha feito a sua amiga. Ela tenta atacar Lili, mas o fantasma consegue desviar do ataque. -Acha que esperta me atacar. Lili começa a fazer umas raízes do chão. Prender as duas. Michael pedia para Lili parar de fazer aquilo. Ela sorria. Michael tenta atacar, mas o fantasma faz um escudo. Michael continuava atacar. Ele esperava atacar até o escudo de Lili não agüentar mais. O que não aconteceu. Ficou atacando por uns cinco ou seis minutos. Depois parou cansada. Ele cai no chão. Lili vai se aproximando de Michael. Ela pega no pescoço dele. Estava prestes a beijá-lo. Eles escutam o barulho do despertador de Michael. Lili fica desesperada. Michael acorda na sua cama. Alexandra e Jessica acordam desesperadas. Michael levanta. Estava na hora dele ir à escola. Ele levanta e vai até o ponto de ônibus. Na escola. Michael estava na sala. Estava sentado no lugar dele. Aparece Alexandra e Jessica. Elas estavam conversando com Michael sobre o que tinha acontecido. Elas ainda estavam assustadas sobre o que realmente tinha acontecido. Elas quase foram mortas pelo fantasma. Teriam uma aula vaga por causa da professora tinha faltado e não tinha dado nenhuma lição para a turma dele.
  • 10. sala-de-herois.blogspot.com.br 9 | P á g i n a Era logo de cara a primeira aula. Alexandra e Jessica iriam ficar conversando no canto da sala. Michael sem nada para fazer. Rafaela tinha faltado de novo. Ele acabou caindo no sono, assim como alguns outros estudantes. Ele começa a sonhar. Ele estava um enorme jardim. Ele estava em pé. Via as ondas do mar e a brisa no rosto dele. Via que o fantasma malvado não estava lá para atormentá-lo. -Michael... Michael ao ouvir aquela voz. Ele vira, fica feliz em ver que era a protetora dele; Keakakona. Ele pega nas mãos dela. Ela fala que tinha que explicar algumas coisas. Michael curioso, pergunta: -Ontem, por que você não me protegeu. -É sobre isso que tenho que conversar com você. Eu te ajudei. De uma forma extremamente sutil. -Como? -Eu usei meus poderes. Adiantei o tempo para que o despertador pudesse tocar antes que aquele fantasma pudesse fazer alguma coisa. -Lili? Então? O que fez com ela? -Eu dei um castigo nela e tive uma conversa com ela. Estava mais calma quando eu fui falar com ela. Ela concordou em nunca mais fazer coisa daquele gênero. Ela, às vezes, faz coisas desse gênero. Mas não é tão má conforme você deve estar imaginado. Tchau, agora é hora de você partir. Michael acorda com o sinal de que a aula tinha terminado. Ele teria que ficar acordado para a próxima aula e aprender coisas novas. No recreio ele foi andando e sentou. Iria comer um sanduíche. Alexandra e Jessica aparecem com os mesmo lanches do dia anterior. Elas viram que ele tinha cochilado na aula vaga. Elas queriam saber se tinha dado certo e que ele não teve outro pesadelo. -Você teve algum pesadelo?
  • 11. sala-de-herois.blogspot.com.br 10 | P á g i n a -Não. Apenas tive um sonho bom... Michael olha para o espelho e vê Keakakona observando-o. Feliz, pois ele agora estava seguro. E praticamente longe de perigo.