4. agenda
• o universo das experiências
• slow travel & slow food
• o culto da viagem no contexto das mudanças
de hábitos
• antecipar tendências e modas em turismo
• a importância das viagens de familiarização,
lançamentos, eventos e outras iniciativas de
Relações Públicas
5. Resultados 1.º semestre 2015 | 1
Resultados 1.º semestre 2015
Portugal
Algarve lidera em termos de dormidas (31,3% de quota) e cresceu 1% face a 2014.
Lisboa no 2.º lugar com 5,6 milhões de dormidas, contribuiu com o maior acréscimo absoluto
(+504,3 mil dormidas).
Receitas turísticas atingiram 4,6 mil milhões de € (+12,2% que em 2014), dos quais 17,2%
foram gerados pelo mercado britânico.
Madeira (69%) e Lisboa (66,7%) registaram médias de ocupação-quarto superiores à média
nacional que foi de 55,3% (+4,2 p.p. que em 2014).
Estada média dos estrangeiros no País fixou-se em 3,3 noites e dos nacionais em 1,8 noites.
Mais rentabilidade na hotelaria, com proveitos a crescerem acima das dormidas (exceto nos
Açores).
2015 2015
jan-jun Var. % Var. Abs. Quota
Hóspedes (milhares) 7.706,2 8,5 603,7 100,0
Residentes Portugal 3.224,0 8,0 239,3 41,8
Residentes estrangeiro 4.482,2 8,9 364,4 58,2
Dormidas (milhares) 20.703,9 7,3 1.405,3 100,0
Residentes Portugal 5.822,0 6,8 371,9 28,1
Residentes estrangeiro 14.881,9 7,5 1.033,4 71,9
Proveitos (milhões €) 994,3 12,0 106,3 100,0
Aposento 694,1 13,8 84,3 69,8
Outros 300,2 7,9 22,0 30,2
RevPar (€) 29,7 11,2 3,0
2015/14
2015 2015
jan-jun Var. % Var. Abs Quota
Total 14.881,9 7,5 1.033,4 100,0
Reino Unido 3.520,9 5,5 183,1 23,7
Alemanha 2.274,7 11,5 234,9 15,3
Espanha 1.271,5 1,0 13,1 8,5
França 1.466,4 15,0 191,3 9,9
Holanda 991,7 5,7 53,3 6,7
Brasil 650,2 4,2 26,0 4,4
Irlanda 506,0 6,0 28,7 3,4
Itália 405,1 27,9 88,4 2,7
EUA 403,2 15,4 53,9 2,7
Bélgica 350,2 14,7 44,8 2,4
Outros 3.042,0 4,0 115,9 20,4
2015/14
2015 2015
jan-jun Var. % Var. Abs Quota
Total 4.584,2 12,2 498,2 100,0
Reino Unido 790,1 10,5 75,1 17,2
Alemanha 512,4 17,8 77,3 11,2
Espanha 553,7 15,5 74,3 12,1
França 678,5 7,1 44,7 14,8
Holanda 207,5 21,8 37,1 4,5
Brasil 192,0 6,9 12,4 4,2
Irlanda 105,5 -2,1 -2,3 2,3
Itália 87,6 32,9 21,7 1,9
EUA 208,1 3,5 7,1 4,5
Bélgica 130,0 21,2 22,7 2,8
Outros 1.118,8 12,9 128,1 24,4
2015/14
Norte
Valor 2.614,5
Var 15/14 +14,2%
Var abs 15/14 +325,7
Quota12,6%
4.ª posição
Quota estrangeiros 52,3%
A. M. Lisboa
Valor 5.575,7
Var 15/14 +9,9%
Var abs 15/14 +504,3
Quota 26,9%
2.ª posição
Quota estrangeiros 75,9%
Algarve
Valor 6.469,7
Var 15/14 +1,0%
Var abs 15/14 +62,4
Quota 31,3%
1.ª posição
Quota estrangeiros 81,0%
Alentejo
Valor 575,6
Var 15/14 +7,9%
Var abs 15/14 +42,2
Quota 2,8%
6.ª posição
Quota estrangeiros 34,0%
Açores
Valor 509,2
Var 15/14 +23,0%
Var abs 15/14 +95,1
Quota 2,5%
7.ª posição
Quota estrangeiros 52,8%
Madeira
Valor 3.085,8
Var 15/14 +5,3%
Var abs 15/14 +154,4
Quota 14,9%
3.ª posição
Quota estrangeiros 91,4%
Centro
Valor 1.873,2
Var 15/14 +13,4%
Var abs 15/14 +221,3
Quota 9,0%
5.ª posição
Quota estrangeiros 40,2%
Dormidas totais em
estabelecimentos
hoteleiros, aldeamentos e
apartamentos turísticos e
outros
Jan-jun [milhares]
Dados provisórios
(14/08/2015)
Fonte: INE
Principais indicadores
em estabelecimentos
hoteleiros, aldeamentos e
apartamentos turísticos e
outros
Dados provisórios
(14/08/2015)
Fonte: INE
Dormidas do
estrangeiro em
estabelecimentos hoteleiros,
aldeamentos e
apartamentos turísticos e
outros
[milhares]
Dados provisórios
(14-08-2015)
Fonte: INE
Receitas Turísticas,
rubrica “Viagens e Turismo”
da Balança de Pagamentos
[milhões €]
Dados provisórios
(20/08/2015)
Fonte: Banco de Portugal
Pós-Graduação Marketing e Competitividade em Turismo_ Análise Global do Turismo
Professora: Catarina Varão
14. que novas
tendências e
oportunidades?
experiências
viagens de mota
unidades rurais, de charme
classificação hoteleira distinta
associação a um clube ou soft-brand
taking the slow road, slow food
estado flow
novos geradores de negócio
turismo sénior
solo traveller
bleisure
casamentos no estrangeiro
18. !
rise selected services:
value proposition
!
new all-inclusive
offering: cost-centric
product, budget-cost
vacationers,
experimental vacation
!
alternative lodgings:
lifestyle, design, trending
!
customer demands
changing: milleniels,
mobile (m-commerce)
>> Global Hospitality Insights
2015 - Ernst & Young
tendências 2015
19. !
Bleisure
!
Video, video
!
Rise of Local
!
Content Marketing:
Storytelling, Narrativa
Visual, Season Offers,
Local events &
happenings
!
Social Media power (ie:
buclet challenge, selfie)
!
SoMo: Social Mobile
!
Targeting (if this, than
that, cross interests)
>> Leonardo
tendências 2015
24. Slow Food unites the pleasure of food, with responsability,
sustainability and harmony with nature
Carlo Petrini- Slow Food president
25. •conceito fundado em 1986
como contraposição ao Fast Food
•preservação da cozinha regional
e tradicional
•encorajamento de agricultura,
plantação própria e auto-
subsistência
•desencoraja a utilização de
pesticidas, fomentando
agriculturas biológicas
•ensina técnicas de jardinagem e
agricultura
•selo “Snail”
Slow Food
definição
26. •refeições biológicas
•espaços confortáveis para se
estar
•tempo para estar, sem pressas
•vários pratos e entradas
•usufruto do tempo, sem stress
•ambiente
•staff disponível
•slow food ≠ desespero
restaurant
Slow Food- como é?
espaços slow
sagamorehotelmiami
27. •conceito inventado em itália para
melhorar condições das cidades e a
sua atractividade
•pensado em 1999 com base no slow
food
•enaltecer diversidade de culturas,
riqueza de património, usufruto dos
espaços, tempo para apreciar a cultura
e a cidade
Cittaslow
espaços slow
28. •melhoria da qualidade de vida
principalmente para os residentes, mas
coincidentemente também para os
turistas
•resistência ao domínio económico
que prioriza a globalização,
standartização e a racionalização ≠
distinção individual, valirização local,
etc
•city break? low cost? rush
commotion
•derivação para o slow movement
Cittaslow
espaços slow
29. •enfoque no stress do dia a dia das
pessoas
•relembra que as pessoas estavam
ligadas à terra
•produziam trabalhos da terra
•tudo desaparece em prol do trabalho
•ninguém se envolve nos trabalhos de
cultivo e desconhecem-se formas de
trabalho agrícola
•já ninguém se envolve no trabalho de
fazer crescer os alimentos
•perdem-se valores de união de
trabalho conjunto, de reunião de
conversa à mesa (sem gadgets, nem tv)
•ajuda mútua no fim da refeição, onde
se arrumam as coisas alegremente
Slow Movement
31. Slow travel is an emerging conceptual framework which
offers an alternative to air and car travel, where people travel
to destinations more slowly overland, stay longer and travel
less
Dickinson et at (2010a)
32. •melhoria da qualidade de vida
principalmente para os residentes, mas
coincidentemente também para os
turistas
•a ideia que “tempo e espaço” são
comprimidos na sociedade rápida que
vivemos, pondo de parte a peculiaridade
de cada sítio e de cada pessoa:
abrandar é a solução
•combate à “mcdonalização” que se
expande em vários sectores
•atravessamos muitas vezes um
corredor de “nada”
Slow Travel
33. •slow travel representa:
•devagar significa tempo de
qualidade
•abrandar fisicamente para apreciar
melhor o que é oferecido
•uma experiência de qualidade
•significância e compromisso/
envolvimento
•em sintonia com ecologia e
diversidade
• hábitos reflectem o turismo de hoje:
egoismo, alto consumo, arrogância,
pressa... slow travel combate essas
tendências
Slow Travel
34. •impacto dos transportes para o
turismo
•a dependência de meios de
transporte motorizados para viagens
são impedimentos de turismo
sustentável
•viajar mais longe é a tendência
•viajar mais vezes é a tendência
•viajar por menos tempo é tendência
•o slow travel sugere o oposto
Slow Travel
36. •contribui para a diminuição da
pobreza
•gera postos de trabalho
•gera poluição
•para se ter turismo sustentável tem
que se abraçar meios low-carbon
Slow Travel
impactos do turismo
37. •optimizar recursos do
ambiente, contribuindo para a
sua conservação e bio-
diversidade
•respeitar a autenticidade e
aspectos sócio-cultuais das
comunidades
Slow Travel
turismo sustentável
38. •meios urbanos
•distância a percorrer
•infra-estructuras disponíveis
•custos
•variáveis sócio-demográficos
(com quem viaja)
•atitudes individuais
Slow Travel
o que busca?
39. •eficiência do tempo
•viajar mais longe custa mais
•viajar mais tempo custa mais
•slow travel como um
comportamento ético de compra
•experiência
•rentabilização da experiência
•optimização da viagem
•a distância faz parte da
experiência, não apenas uma
viagem ou uma deslocação
Slow Travel
chave: tempo
40. •como as viagens são cada vez
mais rápidas, pouco tempo sobra
para se fazer outras coisas
•aventura
•independência
•controlo
•status
•cenário (taking the long way)
•amenities
•uma história para contar (aventura)
•relaxar
•alcançar objectivos/desafios
•relação e interacção com pessoas
e locais
Slow Travel
quereres
41. “(...) travelers choose particular forms of travel to affirm who
they are”
Duffy, 2004; Lassen, 2009
42. •está o turista disposto a
abdicar do seu tempo em prol de
prácticas meio-ambientais
positivas?
•comportamento: representa
uma atitude em função de
determinada informação
assimilada
Slow Travel
comportamento
43. •non-typical: rurais, charme, AL
•slow traveller experiente
•pé-descalço? Não, de todo!
•pode ser exigente: veja-se o tipo
de equipamento e o lifestyle que tem*
•maior partido do tempo e das
infra-estructuras para socializar com
quem viaja (tempo de qualidade,
mesmo que seja pouco)
•sozinho :conhecer os locais-
conhecer novas formas de viver
•an escape from home but also a
search for homes- Larsen 2006,p44
Slow Travel
hotelaria
45. •lugar para guardar bicicleta
•serviço
•conforto
•sensação de “acolhido”
•actividades que o entretêm pois
não quer sair
•políticas meio-ambientais
•poucas regras
Slow Travel
hotelaria
47. O cliente é cada vez mais viajado e
experiente e consequentemente mais
exigente!
!
mais cultos
!
com mais inquietudes
!
querem produtos alternativos
!
tendências, modas
!
conhecedores
procedimentos,
intermediários, sistemas de
comissões...
!
mais activos, buscam re-
afirmar a sua presença
!
preocupações ambientais
!
mais para fazer e contar
(divertir-se mais que
descansar...)
!
subjectividade palavra
“divertir” e “descansar”
!
quer estabelecer relações
com o sítio onde vão (feel
and touch), sentir os
elementos, relacionar-se,
criar amigos (sociável)
exigências do “novo turista”
48. 1. city-break, weekend-break
2. low cost
3. globalization
4. hedonism: travel to show
5. tempo de qualidade, quando não há
tempo
_papa quilómetros
49. 1.instagramador implacável
2.online e live reporter
3.facilitar o processo de
partilha (para acabar com a sua
ansiedade e até a nosso favor
com hashtags)
_ver e ser visto