SlideShare a Scribd company logo
1 of 54
Download to read offline
workshop_novas tendências em turismo
fevereiro 2016
Catarina Varão
workshop_novas tendências em turismo
fevereiro 2016
agenda
• o universo das experiências
• slow travel & slow food
• o culto da viagem no contexto das mudanças
de hábitos
• antecipar tendências e modas em turismo
• a importância das viagens de familiarização,
lançamentos, eventos e outras iniciativas de
Relações Públicas
Resultados 1.º semestre 2015 | 1
Resultados 1.º semestre 2015
Portugal
Algarve lidera em termos de dormidas (31,3% de quota) e cresceu 1% face a 2014.
Lisboa no 2.º lugar com 5,6 milhões de dormidas, contribuiu com o maior acréscimo absoluto
(+504,3 mil dormidas).
Receitas turísticas atingiram 4,6 mil milhões de € (+12,2% que em 2014), dos quais 17,2%
foram gerados pelo mercado britânico.
Madeira (69%) e Lisboa (66,7%) registaram médias de ocupação-quarto superiores à média
nacional que foi de 55,3% (+4,2 p.p. que em 2014).
Estada média dos estrangeiros no País fixou-se em 3,3 noites e dos nacionais em 1,8 noites.
Mais rentabilidade na hotelaria, com proveitos a crescerem acima das dormidas (exceto nos
Açores).
2015 2015
jan-jun Var. % Var. Abs. Quota
Hóspedes (milhares) 7.706,2 8,5 603,7 100,0
Residentes Portugal 3.224,0 8,0 239,3 41,8
Residentes estrangeiro 4.482,2 8,9 364,4 58,2
Dormidas (milhares) 20.703,9 7,3 1.405,3 100,0
Residentes Portugal 5.822,0 6,8 371,9 28,1
Residentes estrangeiro 14.881,9 7,5 1.033,4 71,9
Proveitos (milhões €) 994,3 12,0 106,3 100,0
Aposento 694,1 13,8 84,3 69,8
Outros 300,2 7,9 22,0 30,2
RevPar (€) 29,7 11,2 3,0
2015/14
2015 2015
jan-jun Var. % Var. Abs Quota
Total 14.881,9 7,5 1.033,4 100,0
Reino Unido 3.520,9 5,5 183,1 23,7
Alemanha 2.274,7 11,5 234,9 15,3
Espanha 1.271,5 1,0 13,1 8,5
França 1.466,4 15,0 191,3 9,9
Holanda 991,7 5,7 53,3 6,7
Brasil 650,2 4,2 26,0 4,4
Irlanda 506,0 6,0 28,7 3,4
Itália 405,1 27,9 88,4 2,7
EUA 403,2 15,4 53,9 2,7
Bélgica 350,2 14,7 44,8 2,4
Outros 3.042,0 4,0 115,9 20,4
2015/14
2015 2015
jan-jun Var. % Var. Abs Quota
Total 4.584,2 12,2 498,2 100,0
Reino Unido 790,1 10,5 75,1 17,2
Alemanha 512,4 17,8 77,3 11,2
Espanha 553,7 15,5 74,3 12,1
França 678,5 7,1 44,7 14,8
Holanda 207,5 21,8 37,1 4,5
Brasil 192,0 6,9 12,4 4,2
Irlanda 105,5 -2,1 -2,3 2,3
Itália 87,6 32,9 21,7 1,9
EUA 208,1 3,5 7,1 4,5
Bélgica 130,0 21,2 22,7 2,8
Outros 1.118,8 12,9 128,1 24,4
2015/14
Norte
Valor 2.614,5
Var 15/14 +14,2%
Var abs 15/14 +325,7
Quota12,6%
4.ª posição
Quota estrangeiros 52,3%
A. M. Lisboa
Valor 5.575,7
Var 15/14 +9,9%
Var abs 15/14 +504,3
Quota 26,9%
2.ª posição
Quota estrangeiros 75,9%
Algarve
Valor 6.469,7
Var 15/14 +1,0%
Var abs 15/14 +62,4
Quota 31,3%
1.ª posição
Quota estrangeiros 81,0%
Alentejo
Valor 575,6
Var 15/14 +7,9%
Var abs 15/14 +42,2
Quota 2,8%
6.ª posição
Quota estrangeiros 34,0%
Açores
Valor 509,2
Var 15/14 +23,0%
Var abs 15/14 +95,1
Quota 2,5%
7.ª posição
Quota estrangeiros 52,8%
Madeira
Valor 3.085,8
Var 15/14 +5,3%
Var abs 15/14 +154,4
Quota 14,9%
3.ª posição
Quota estrangeiros 91,4%
Centro
Valor 1.873,2
Var 15/14 +13,4%
Var abs 15/14 +221,3
Quota 9,0%
5.ª posição
Quota estrangeiros 40,2%
Dormidas totais em
estabelecimentos
hoteleiros, aldeamentos e
apartamentos turísticos e
outros
Jan-jun [milhares]
Dados provisórios
(14/08/2015)
Fonte: INE
Principais indicadores
em estabelecimentos
hoteleiros, aldeamentos e
apartamentos turísticos e
outros
Dados provisórios
(14/08/2015)
Fonte: INE
Dormidas do
estrangeiro em
estabelecimentos hoteleiros,
aldeamentos e
apartamentos turísticos e
outros
[milhares]
Dados provisórios
(14-08-2015)
Fonte: INE
Receitas Turísticas,
rubrica “Viagens e Turismo”
da Balança de Pagamentos
[milhões €]
Dados provisórios
(20/08/2015)
Fonte: Banco de Portugal
Pós-Graduação Marketing e Competitividade em Turismo_ Análise Global do Turismo
Professora: Catarina Varão
experiências tema 1
novas tendências:
porquê?
• viagens já viajadas

• turista viajado e experiente

• globalização

• low cost

• internet

• hábitos, mentalidades,
consumos

• rotina de trabalho: múltiplos
trabalhos

• preocupação ambiental

• preocupação física
LONDRES
SUÍÇA
HOTEL BURJ AL ARAB – 7 ESTRELAS
Ein Bett in Kornfeld
Propeller Island City Lodge Berlim
Library Hotel New York
Sleepbox- Aeroporto Paris
que novas
tendências e
oportunidades?
experiências

viagens de mota

unidades rurais, de charme

classificação hoteleira distinta

associação a um clube ou soft-brand

taking the slow road, slow food
estado flow

novos geradores de negócio

turismo sénior

solo traveller

bleisure

casamentos no estrangeiro
_Os valores sociais mudaram: “mudam-se os
tempos, mudam-se as vontades”
!
millennials

!
self-sufficient
travellers

!
sustainability: eco-
friendly practices

!
emerging new
business: Uber, Airbnb

!
global worldview:
transparency, human
migration, skilled &
trained employees

!
fewer people more
data

>> Hospitality NET
tendências 2015
!
google glass

!
Geo location
enhanced
tendências 2014
!
rise selected services:
value proposition

!
new all-inclusive
offering: cost-centric
product, budget-cost
vacationers,
experimental vacation

!
alternative lodgings:
lifestyle, design, trending

!
customer demands
changing: milleniels,
mobile (m-commerce)

>> Global Hospitality Insights
2015 - Ernst & Young
tendências 2015
!
Bleisure

!
Video, video

!
Rise of Local

!
Content Marketing:
Storytelling, Narrativa
Visual, Season Offers,
Local events &
happenings

!
Social Media power (ie:
buclet challenge, selfie)

!
SoMo: Social Mobile

!
Targeting (if this, than
that, cross interests)

>> Leonardo
tendências 2015
tendências 2016
descontos, experiências
slow tema 2
Slow Food unites the pleasure of food, with responsability,
sustainability and harmony with nature
Carlo Petrini- Slow Food president
•conceito fundado em 1986
como contraposição ao Fast Food

•preservação da cozinha regional
e tradicional

•encorajamento de agricultura,
plantação própria e auto-
subsistência

•desencoraja a utilização de
pesticidas, fomentando
agriculturas biológicas

•ensina técnicas de jardinagem e
agricultura

•selo “Snail”

Slow Food
definição
•refeições biológicas

•espaços confortáveis para se
estar

•tempo para estar, sem pressas

•vários pratos e entradas

•usufruto do tempo, sem stress

•ambiente

•staff disponível

•slow food ≠ desespero
restaurant

Slow Food- como é?
espaços slow
sagamorehotelmiami
•conceito inventado em itália para
melhorar condições das cidades e a
sua atractividade

•pensado em 1999 com base no slow
food

•enaltecer diversidade de culturas,
riqueza de património, usufruto dos
espaços, tempo para apreciar a cultura
e a cidade
Cittaslow
espaços slow
•melhoria da qualidade de vida
principalmente para os residentes, mas
coincidentemente também para os
turistas

•resistência ao domínio económico
que prioriza a globalização,
standartização e a racionalização ≠
distinção individual, valirização local,
etc

•city break? low cost? rush
commotion

•derivação para o slow movement
Cittaslow
espaços slow
•enfoque no stress do dia a dia das
pessoas

•relembra que as pessoas estavam
ligadas à terra

•produziam trabalhos da terra

•tudo desaparece em prol do trabalho

•ninguém se envolve nos trabalhos de
cultivo e desconhecem-se formas de
trabalho agrícola

•já ninguém se envolve no trabalho de
fazer crescer os alimentos

•perdem-se valores de união de
trabalho conjunto, de reunião de
conversa à mesa (sem gadgets, nem tv)

•ajuda mútua no fim da refeição, onde
se arrumam as coisas alegremente
Slow Movement
Slow Travel o que é?
Slow travel is an emerging conceptual framework which
offers an alternative to air and car travel, where people travel
to destinations more slowly overland, stay longer and travel
less
Dickinson et at (2010a)
•melhoria da qualidade de vida
principalmente para os residentes, mas
coincidentemente também para os
turistas

•a ideia que “tempo e espaço” são
comprimidos na sociedade rápida que
vivemos, pondo de parte a peculiaridade
de cada sítio e de cada pessoa:
abrandar é a solução

•combate à “mcdonalização” que se
expande em vários sectores

•atravessamos muitas vezes um
corredor de “nada”
Slow Travel
•slow travel representa:

•devagar significa tempo de
qualidade

•abrandar fisicamente para apreciar
melhor o que é oferecido

•uma experiência de qualidade

•significância e compromisso/
envolvimento

•em sintonia com ecologia e
diversidade

• hábitos reflectem o turismo de hoje:
egoismo, alto consumo, arrogância,
pressa... slow travel combate essas
tendências
Slow Travel
•impacto dos transportes para o
turismo

•a dependência de meios de
transporte motorizados para viagens
são impedimentos de turismo
sustentável 

•viajar mais longe é a tendência

•viajar mais vezes é a tendência

•viajar por menos tempo é tendência

•o slow travel sugere o oposto
Slow Travel
•avião

•combóio

•carro

•barco

•a pé

•bicicleta
Slow Travel
meios de transporte
•contribui para a diminuição da
pobreza

•gera postos de trabalho

•gera poluição

•para se ter turismo sustentável tem
que se abraçar meios low-carbon
Slow Travel
impactos do turismo
•optimizar recursos do
ambiente, contribuindo para a
sua conservação e bio-
diversidade

•respeitar a autenticidade e
aspectos sócio-cultuais das
comunidades
Slow Travel
turismo sustentável
•meios urbanos

•distância a percorrer

•infra-estructuras disponíveis

•custos

•variáveis sócio-demográficos
(com quem viaja)

•atitudes individuais
Slow Travel
o que busca?
•eficiência do tempo

•viajar mais longe custa mais

•viajar mais tempo custa mais

•slow travel como um
comportamento ético de compra

•experiência

•rentabilização da experiência

•optimização da viagem

•a distância faz parte da
experiência, não apenas uma
viagem ou uma deslocação
Slow Travel
chave: tempo
•como as viagens são cada vez
mais rápidas, pouco tempo sobra
para se fazer outras coisas

•aventura

•independência

•controlo

•status
•cenário (taking the long way)

•amenities

•uma história para contar (aventura)

•relaxar

•alcançar objectivos/desafios

•relação e interacção com pessoas
e locais
Slow Travel
quereres
“(...) travelers choose particular forms of travel to affirm who
they are”
Duffy, 2004; Lassen, 2009
•está o turista disposto a
abdicar do seu tempo em prol de
prácticas meio-ambientais
positivas?

•comportamento: representa
uma atitude em função de
determinada informação
assimilada
Slow Travel
comportamento
•non-typical: rurais, charme, AL

•slow traveller experiente

•pé-descalço? Não, de todo!

•pode ser exigente: veja-se o tipo
de equipamento e o lifestyle que tem*

•maior partido do tempo e das
infra-estructuras para socializar com
quem viaja (tempo de qualidade,
mesmo que seja pouco)

•sozinho :conhecer os locais-
conhecer novas formas de viver

•an escape from home but also a
search for homes- Larsen 2006,p44
Slow Travel
hotelaria
walking  gives  you  time  to  think

Caru & Cova, 2003
•lugar para guardar bicicleta

•serviço

•conforto

•sensação de “acolhido”

•actividades que o entretêm pois
não quer sair

•políticas meio-ambientais

•poucas regras
Slow Travel
hotelaria
traveling lifestyle tema 3
O cliente é cada vez mais viajado e
experiente e consequentemente mais
exigente!

!
mais cultos

!
com mais inquietudes

!
querem produtos alternativos

!
tendências, modas

!
conhecedores
procedimentos,
intermediários, sistemas de
comissões...

!
mais activos, buscam re-
afirmar a sua presença

!
preocupações ambientais

!
mais para fazer e contar
(divertir-se mais que
descansar...)

!
subjectividade palavra
“divertir” e “descansar”

!
quer estabelecer relações
com o sítio onde vão (feel
and touch), sentir os
elementos, relacionar-se,
criar amigos (sociável)
exigências do “novo turista”
1. city-break, weekend-break
2. low cost
3. globalization
4. hedonism: travel to show
5. tempo de qualidade, quando não há
tempo
_papa quilómetros
1.instagramador implacável
2.online e live reporter
3.facilitar o processo de
partilha (para acabar com a sua
ansiedade e até a nosso favor
com hashtags)
_ver e ser visto
perguntas?
obrigada :)
workshop_novas tendências em turismo e hotelaria
fevereiro 2016
_catarina varão
_catarina.varao@th2.com.pt
TH2- Turismo & Hotelaria, Lda
Av. Álvaro Pais, 12 D
1600-007 Lisboa | [t] (+351) 210 994 958
training@th2.com.pt | www.th2.com.pt
#atelierth2 | facebook: atelier.th2
Próximas Formações
• Yield & Revenue Management
• Etiqueta e Protocolo
• Luxo em Serviços
•Escrita de Viagens

More Related Content

What's hot

Qualidade em destino turístico
Qualidade em destino turísticoQualidade em destino turístico
Qualidade em destino turístico
Karyn XP
 
Otet módulo 2
Otet módulo 2Otet módulo 2
Otet módulo 2
TatyFG
 
01 Conceitos Turismo
01    Conceitos  Turismo01    Conceitos  Turismo
01 Conceitos Turismo
cursotiat
 
T U R I S M O QUALIDADE: CONDIÇÃO DE COMPETITIVIDADE
T U R I S M O QUALIDADE:  CONDIÇÃO DE  COMPETITIVIDADET U R I S M O QUALIDADE:  CONDIÇÃO DE  COMPETITIVIDADE
T U R I S M O QUALIDADE: CONDIÇÃO DE COMPETITIVIDADE
Cláudio Carneiro
 

What's hot (20)

Turismo Sustentável
Turismo SustentávelTurismo Sustentável
Turismo Sustentável
 
Atendimento telefônico
Atendimento telefônicoAtendimento telefônico
Atendimento telefônico
 
Qualidade em destino turístico
Qualidade em destino turísticoQualidade em destino turístico
Qualidade em destino turístico
 
Otet módulo 2
Otet módulo 2Otet módulo 2
Otet módulo 2
 
Departamentos do hotel
Departamentos do hotelDepartamentos do hotel
Departamentos do hotel
 
Operadores turísticos
Operadores turísticosOperadores turísticos
Operadores turísticos
 
01 Conceitos Turismo
01    Conceitos  Turismo01    Conceitos  Turismo
01 Conceitos Turismo
 
Introduction to hotel & Hospitality Industry
Introduction to hotel & Hospitality IndustryIntroduction to hotel & Hospitality Industry
Introduction to hotel & Hospitality Industry
 
Módulo 1- otet.pptx
Módulo 1- otet.pptxMódulo 1- otet.pptx
Módulo 1- otet.pptx
 
T U R I S M O QUALIDADE: CONDIÇÃO DE COMPETITIVIDADE
T U R I S M O QUALIDADE:  CONDIÇÃO DE  COMPETITIVIDADET U R I S M O QUALIDADE:  CONDIÇÃO DE  COMPETITIVIDADE
T U R I S M O QUALIDADE: CONDIÇÃO DE COMPETITIVIDADE
 
Tipos de Turistas
Tipos de TuristasTipos de Turistas
Tipos de Turistas
 
Slide conceitos
Slide conceitosSlide conceitos
Slide conceitos
 
Agente de turismo - Aula 3
Agente de turismo - Aula 3Agente de turismo - Aula 3
Agente de turismo - Aula 3
 
Modulo 6 iat
Modulo 6 iatModulo 6 iat
Modulo 6 iat
 
Origem e evolução histórica do turismo
Origem e evolução histórica do turismoOrigem e evolução histórica do turismo
Origem e evolução histórica do turismo
 
68013903 otet-programa
68013903 otet-programa68013903 otet-programa
68013903 otet-programa
 
Planejamento e estrutura Hoteleira
Planejamento e estrutura HoteleiraPlanejamento e estrutura Hoteleira
Planejamento e estrutura Hoteleira
 
Hotelaria plan e gestão cap 2
Hotelaria plan e gestão cap 2Hotelaria plan e gestão cap 2
Hotelaria plan e gestão cap 2
 
Organizaçoes internacionais
Organizaçoes internacionais Organizaçoes internacionais
Organizaçoes internacionais
 
Referencial otet
Referencial  otetReferencial  otet
Referencial otet
 

Viewers also liked

BEGIS präsentiert EDIB®
BEGIS präsentiert EDIB®BEGIS präsentiert EDIB®
BEGIS präsentiert EDIB®
Thomas Eggert
 

Viewers also liked (15)

[Droidcon Paris 2013]Multi-Versioning Android Tips
[Droidcon Paris 2013]Multi-Versioning Android Tips[Droidcon Paris 2013]Multi-Versioning Android Tips
[Droidcon Paris 2013]Multi-Versioning Android Tips
 
Droidcon Berlin 2015
Droidcon Berlin 2015Droidcon Berlin 2015
Droidcon Berlin 2015
 
Droidcon London2012 Speaker Experience
Droidcon London2012 Speaker ExperienceDroidcon London2012 Speaker Experience
Droidcon London2012 Speaker Experience
 
Educational Technology in the NJ Classroom
Educational Technology in the NJ ClassroomEducational Technology in the NJ Classroom
Educational Technology in the NJ Classroom
 
Portafolio de reflexion
Portafolio de reflexionPortafolio de reflexion
Portafolio de reflexion
 
Analisis de un spot publicitario
Analisis de un spot publicitarioAnalisis de un spot publicitario
Analisis de un spot publicitario
 
Leyes aplicadas al turismo
Leyes aplicadas al turismoLeyes aplicadas al turismo
Leyes aplicadas al turismo
 
O que são documentos históricos
O que são documentos históricosO que são documentos históricos
O que são documentos históricos
 
Marketing e Gestão Hoteleira
Marketing e Gestão HoteleiraMarketing e Gestão Hoteleira
Marketing e Gestão Hoteleira
 
El Concepto Lean Aplicado a La Logistica
El Concepto Lean Aplicado a La LogisticaEl Concepto Lean Aplicado a La Logistica
El Concepto Lean Aplicado a La Logistica
 
Cómo sacar el máximo provecho de tu proveedor de hosting
 Cómo sacar el máximo provecho de tu proveedor de hosting Cómo sacar el máximo provecho de tu proveedor de hosting
Cómo sacar el máximo provecho de tu proveedor de hosting
 
Podcast Presentation for WordCamp.
Podcast Presentation for WordCamp.Podcast Presentation for WordCamp.
Podcast Presentation for WordCamp.
 
The Woo Whisperer - Eternal Sunshine of the Spotless E-commerce Store
The Woo Whisperer - Eternal Sunshine of the Spotless E-commerce StoreThe Woo Whisperer - Eternal Sunshine of the Spotless E-commerce Store
The Woo Whisperer - Eternal Sunshine of the Spotless E-commerce Store
 
Working with WordPress as a Team
Working with WordPress as a TeamWorking with WordPress as a Team
Working with WordPress as a Team
 
BEGIS präsentiert EDIB®
BEGIS präsentiert EDIB®BEGIS präsentiert EDIB®
BEGIS präsentiert EDIB®
 

Similar to Novas tendências em turismo e hotelaria adeliaçor th2 2016

Novas tendências em turismo e hotelaria adeliaçor th2
Novas tendências em turismo e hotelaria   adeliaçor th2Novas tendências em turismo e hotelaria   adeliaçor th2
Novas tendências em turismo e hotelaria adeliaçor th2
th2
 
Course p point 2012 douglas
Course p point 2012 douglasCourse p point 2012 douglas
Course p point 2012 douglas
forumsustentar
 
Turismo e desenvolvimento sustentável
Turismo e desenvolvimento sustentávelTurismo e desenvolvimento sustentável
Turismo e desenvolvimento sustentável
CarlosAlbertoMaio
 
Receptivo no complexo do alemão
Receptivo no complexo do alemãoReceptivo no complexo do alemão
Receptivo no complexo do alemão
Cristiano da Silva
 
Seminário de abertura
Seminário de aberturaSeminário de abertura
Seminário de abertura
Karlla Costa
 

Similar to Novas tendências em turismo e hotelaria adeliaçor th2 2016 (20)

Novas tendências em turismo e hotelaria adeliaçor th2
Novas tendências em turismo e hotelaria   adeliaçor th2Novas tendências em turismo e hotelaria   adeliaçor th2
Novas tendências em turismo e hotelaria adeliaçor th2
 
Marketing e Atendimento em Hotelaria 2018 - 19
Marketing e Atendimento em Hotelaria 2018 - 19Marketing e Atendimento em Hotelaria 2018 - 19
Marketing e Atendimento em Hotelaria 2018 - 19
 
Preparar o turismo para as low cost terceira
Preparar o turismo para as low cost terceiraPreparar o turismo para as low cost terceira
Preparar o turismo para as low cost terceira
 
Atendimento e fidelização terceira câmara comércio angra
Atendimento e fidelização terceira câmara comércio angraAtendimento e fidelização terceira câmara comércio angra
Atendimento e fidelização terceira câmara comércio angra
 
Atendimento e fidelização terceira câmara comércio angra
Atendimento e fidelização terceira câmara comércio angraAtendimento e fidelização terceira câmara comércio angra
Atendimento e fidelização terceira câmara comércio angra
 
Trilhos do sabor
Trilhos do saborTrilhos do sabor
Trilhos do sabor
 
Turismo Criativo - Projeto conceitual da Rota do Café em Londrina
Turismo Criativo - Projeto conceitual da Rota do Café em LondrinaTurismo Criativo - Projeto conceitual da Rota do Café em Londrina
Turismo Criativo - Projeto conceitual da Rota do Café em Londrina
 
Course p point 2012 douglas
Course p point 2012 douglasCourse p point 2012 douglas
Course p point 2012 douglas
 
Trilhos do sabor ppt final
Trilhos do sabor ppt finalTrilhos do sabor ppt final
Trilhos do sabor ppt final
 
Turismo Sustentável: Apresentação Guiada
Turismo Sustentável: Apresentação Guiada Turismo Sustentável: Apresentação Guiada
Turismo Sustentável: Apresentação Guiada
 
P A L E S T R A S O B R E T U R I S M O N O E S P AÇ O R U R A L N O S...
P A L E S T R A  S O B R E  T U R I S M O  N O  E S P AÇ O  R U R A L  N O  S...P A L E S T R A  S O B R E  T U R I S M O  N O  E S P AÇ O  R U R A L  N O  S...
P A L E S T R A S O B R E T U R I S M O N O E S P AÇ O R U R A L N O S...
 
Açores. Destino Turístico Amigo Do Ambiente
Açores. Destino Turístico Amigo Do AmbienteAçores. Destino Turístico Amigo Do Ambiente
Açores. Destino Turístico Amigo Do Ambiente
 
Turismos e territorios
Turismos e territoriosTurismos e territorios
Turismos e territorios
 
Filipa Vinha - milestones
Filipa Vinha - milestonesFilipa Vinha - milestones
Filipa Vinha - milestones
 
A&B
A&B A&B
A&B
 
Turismo e desenvolvimento sustentável
Turismo e desenvolvimento sustentávelTurismo e desenvolvimento sustentável
Turismo e desenvolvimento sustentável
 
Receptivo no complexo do alemão
Receptivo no complexo do alemãoReceptivo no complexo do alemão
Receptivo no complexo do alemão
 
Turismo, paisagem natural e cultural Que desafios?
Turismo, paisagem natural e cultural Que desafios?Turismo, paisagem natural e cultural Que desafios?
Turismo, paisagem natural e cultural Que desafios?
 
Seminário de abertura
Seminário de aberturaSeminário de abertura
Seminário de abertura
 
Kupdf.net tiat modulos-11-12-13
Kupdf.net tiat modulos-11-12-13Kupdf.net tiat modulos-11-12-13
Kupdf.net tiat modulos-11-12-13
 

More from th2

More from th2 (20)

Formação TH2
Formação TH2Formação TH2
Formação TH2
 
Food Cost e Novas Tendências TH2
Food Cost e Novas Tendências TH2Food Cost e Novas Tendências TH2
Food Cost e Novas Tendências TH2
 
Mini MBA Gestao de Hoteis com Caracter TH2.pdf
Mini MBA Gestao de Hoteis com Caracter TH2.pdfMini MBA Gestao de Hoteis com Caracter TH2.pdf
Mini MBA Gestao de Hoteis com Caracter TH2.pdf
 
Operacao hoteleira th2
Operacao hoteleira th2 Operacao hoteleira th2
Operacao hoteleira th2
 
Vendas online master revenue th2
Vendas online  master revenue th2Vendas online  master revenue th2
Vendas online master revenue th2
 
Webinar th2 Novas Tendencias em Hotelaria
Webinar th2 Novas Tendencias em HotelariaWebinar th2 Novas Tendencias em Hotelaria
Webinar th2 Novas Tendencias em Hotelaria
 
Covid 19: Inovacao na Restauracao
Covid 19: Inovacao na RestauracaoCovid 19: Inovacao na Restauracao
Covid 19: Inovacao na Restauracao
 
Arrival experience no pos crise
Arrival experience no pos criseArrival experience no pos crise
Arrival experience no pos crise
 
Etiqueta e Protocolo
Etiqueta e ProtocoloEtiqueta e Protocolo
Etiqueta e Protocolo
 
Comunicacao online e escrita e hospitalidade criativa th2
Comunicacao online e escrita e hospitalidade criativa th2Comunicacao online e escrita e hospitalidade criativa th2
Comunicacao online e escrita e hospitalidade criativa th2
 
Instagram para negocios th2
Instagram para negocios th2Instagram para negocios th2
Instagram para negocios th2
 
Recepcao e gestao de alojamento
Recepcao e gestao de alojamentoRecepcao e gestao de alojamento
Recepcao e gestao de alojamento
 
Th2 formacao gestao alojamento local
Th2 formacao gestao alojamento localTh2 formacao gestao alojamento local
Th2 formacao gestao alojamento local
 
Workshop Fotografia de Alojamento & Interior (smartphone)
Workshop Fotografia de Alojamento & Interior (smartphone)Workshop Fotografia de Alojamento & Interior (smartphone)
Workshop Fotografia de Alojamento & Interior (smartphone)
 
Housekeeping na Hotelaria
Housekeeping na HotelariaHousekeeping na Hotelaria
Housekeeping na Hotelaria
 
Business marketing nas redes sociais update
Business marketing nas redes sociais updateBusiness marketing nas redes sociais update
Business marketing nas redes sociais update
 
Laboratorio de atendimento e check in de clientes
Laboratorio de atendimento e check in de clientesLaboratorio de atendimento e check in de clientes
Laboratorio de atendimento e check in de clientes
 
Webinar th2 fidelizacao de clientes
Webinar th2 fidelizacao de clientesWebinar th2 fidelizacao de clientes
Webinar th2 fidelizacao de clientes
 
Gestao comercial inp ctsp
Gestao comercial inp ctspGestao comercial inp ctsp
Gestao comercial inp ctsp
 
Redes Sociais inp
Redes Sociais inpRedes Sociais inp
Redes Sociais inp
 

Novas tendências em turismo e hotelaria adeliaçor th2 2016

  • 1.
  • 2. workshop_novas tendências em turismo fevereiro 2016 Catarina Varão
  • 3. workshop_novas tendências em turismo fevereiro 2016
  • 4. agenda • o universo das experiências • slow travel & slow food • o culto da viagem no contexto das mudanças de hábitos • antecipar tendências e modas em turismo • a importância das viagens de familiarização, lançamentos, eventos e outras iniciativas de Relações Públicas
  • 5. Resultados 1.º semestre 2015 | 1 Resultados 1.º semestre 2015 Portugal Algarve lidera em termos de dormidas (31,3% de quota) e cresceu 1% face a 2014. Lisboa no 2.º lugar com 5,6 milhões de dormidas, contribuiu com o maior acréscimo absoluto (+504,3 mil dormidas). Receitas turísticas atingiram 4,6 mil milhões de € (+12,2% que em 2014), dos quais 17,2% foram gerados pelo mercado britânico. Madeira (69%) e Lisboa (66,7%) registaram médias de ocupação-quarto superiores à média nacional que foi de 55,3% (+4,2 p.p. que em 2014). Estada média dos estrangeiros no País fixou-se em 3,3 noites e dos nacionais em 1,8 noites. Mais rentabilidade na hotelaria, com proveitos a crescerem acima das dormidas (exceto nos Açores). 2015 2015 jan-jun Var. % Var. Abs. Quota Hóspedes (milhares) 7.706,2 8,5 603,7 100,0 Residentes Portugal 3.224,0 8,0 239,3 41,8 Residentes estrangeiro 4.482,2 8,9 364,4 58,2 Dormidas (milhares) 20.703,9 7,3 1.405,3 100,0 Residentes Portugal 5.822,0 6,8 371,9 28,1 Residentes estrangeiro 14.881,9 7,5 1.033,4 71,9 Proveitos (milhões €) 994,3 12,0 106,3 100,0 Aposento 694,1 13,8 84,3 69,8 Outros 300,2 7,9 22,0 30,2 RevPar (€) 29,7 11,2 3,0 2015/14 2015 2015 jan-jun Var. % Var. Abs Quota Total 14.881,9 7,5 1.033,4 100,0 Reino Unido 3.520,9 5,5 183,1 23,7 Alemanha 2.274,7 11,5 234,9 15,3 Espanha 1.271,5 1,0 13,1 8,5 França 1.466,4 15,0 191,3 9,9 Holanda 991,7 5,7 53,3 6,7 Brasil 650,2 4,2 26,0 4,4 Irlanda 506,0 6,0 28,7 3,4 Itália 405,1 27,9 88,4 2,7 EUA 403,2 15,4 53,9 2,7 Bélgica 350,2 14,7 44,8 2,4 Outros 3.042,0 4,0 115,9 20,4 2015/14 2015 2015 jan-jun Var. % Var. Abs Quota Total 4.584,2 12,2 498,2 100,0 Reino Unido 790,1 10,5 75,1 17,2 Alemanha 512,4 17,8 77,3 11,2 Espanha 553,7 15,5 74,3 12,1 França 678,5 7,1 44,7 14,8 Holanda 207,5 21,8 37,1 4,5 Brasil 192,0 6,9 12,4 4,2 Irlanda 105,5 -2,1 -2,3 2,3 Itália 87,6 32,9 21,7 1,9 EUA 208,1 3,5 7,1 4,5 Bélgica 130,0 21,2 22,7 2,8 Outros 1.118,8 12,9 128,1 24,4 2015/14 Norte Valor 2.614,5 Var 15/14 +14,2% Var abs 15/14 +325,7 Quota12,6% 4.ª posição Quota estrangeiros 52,3% A. M. Lisboa Valor 5.575,7 Var 15/14 +9,9% Var abs 15/14 +504,3 Quota 26,9% 2.ª posição Quota estrangeiros 75,9% Algarve Valor 6.469,7 Var 15/14 +1,0% Var abs 15/14 +62,4 Quota 31,3% 1.ª posição Quota estrangeiros 81,0% Alentejo Valor 575,6 Var 15/14 +7,9% Var abs 15/14 +42,2 Quota 2,8% 6.ª posição Quota estrangeiros 34,0% Açores Valor 509,2 Var 15/14 +23,0% Var abs 15/14 +95,1 Quota 2,5% 7.ª posição Quota estrangeiros 52,8% Madeira Valor 3.085,8 Var 15/14 +5,3% Var abs 15/14 +154,4 Quota 14,9% 3.ª posição Quota estrangeiros 91,4% Centro Valor 1.873,2 Var 15/14 +13,4% Var abs 15/14 +221,3 Quota 9,0% 5.ª posição Quota estrangeiros 40,2% Dormidas totais em estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos e apartamentos turísticos e outros Jan-jun [milhares] Dados provisórios (14/08/2015) Fonte: INE Principais indicadores em estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos e apartamentos turísticos e outros Dados provisórios (14/08/2015) Fonte: INE Dormidas do estrangeiro em estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos e apartamentos turísticos e outros [milhares] Dados provisórios (14-08-2015) Fonte: INE Receitas Turísticas, rubrica “Viagens e Turismo” da Balança de Pagamentos [milhões €] Dados provisórios (20/08/2015) Fonte: Banco de Portugal Pós-Graduação Marketing e Competitividade em Turismo_ Análise Global do Turismo Professora: Catarina Varão
  • 7. novas tendências: porquê? • viagens já viajadas • turista viajado e experiente • globalização • low cost • internet • hábitos, mentalidades, consumos • rotina de trabalho: múltiplos trabalhos • preocupação ambiental • preocupação física
  • 9. HOTEL BURJ AL ARAB – 7 ESTRELAS
  • 10. Ein Bett in Kornfeld
  • 11. Propeller Island City Lodge Berlim
  • 14. que novas tendências e oportunidades? experiências viagens de mota unidades rurais, de charme classificação hoteleira distinta associação a um clube ou soft-brand taking the slow road, slow food estado flow novos geradores de negócio turismo sénior solo traveller bleisure casamentos no estrangeiro
  • 15. _Os valores sociais mudaram: “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”
  • 16. ! millennials ! self-sufficient travellers ! sustainability: eco- friendly practices ! emerging new business: Uber, Airbnb ! global worldview: transparency, human migration, skilled & trained employees ! fewer people more data >> Hospitality NET tendências 2015
  • 18. ! rise selected services: value proposition ! new all-inclusive offering: cost-centric product, budget-cost vacationers, experimental vacation ! alternative lodgings: lifestyle, design, trending ! customer demands changing: milleniels, mobile (m-commerce) >> Global Hospitality Insights 2015 - Ernst & Young tendências 2015
  • 19. ! Bleisure ! Video, video ! Rise of Local ! Content Marketing: Storytelling, Narrativa Visual, Season Offers, Local events & happenings ! Social Media power (ie: buclet challenge, selfie) ! SoMo: Social Mobile ! Targeting (if this, than that, cross interests) >> Leonardo tendências 2015
  • 21.
  • 24. Slow Food unites the pleasure of food, with responsability, sustainability and harmony with nature Carlo Petrini- Slow Food president
  • 25. •conceito fundado em 1986 como contraposição ao Fast Food •preservação da cozinha regional e tradicional •encorajamento de agricultura, plantação própria e auto- subsistência •desencoraja a utilização de pesticidas, fomentando agriculturas biológicas •ensina técnicas de jardinagem e agricultura •selo “Snail” Slow Food definição
  • 26. •refeições biológicas •espaços confortáveis para se estar •tempo para estar, sem pressas •vários pratos e entradas •usufruto do tempo, sem stress •ambiente •staff disponível •slow food ≠ desespero restaurant Slow Food- como é? espaços slow sagamorehotelmiami
  • 27. •conceito inventado em itália para melhorar condições das cidades e a sua atractividade •pensado em 1999 com base no slow food •enaltecer diversidade de culturas, riqueza de património, usufruto dos espaços, tempo para apreciar a cultura e a cidade Cittaslow espaços slow
  • 28. •melhoria da qualidade de vida principalmente para os residentes, mas coincidentemente também para os turistas •resistência ao domínio económico que prioriza a globalização, standartização e a racionalização ≠ distinção individual, valirização local, etc •city break? low cost? rush commotion •derivação para o slow movement Cittaslow espaços slow
  • 29. •enfoque no stress do dia a dia das pessoas •relembra que as pessoas estavam ligadas à terra •produziam trabalhos da terra •tudo desaparece em prol do trabalho •ninguém se envolve nos trabalhos de cultivo e desconhecem-se formas de trabalho agrícola •já ninguém se envolve no trabalho de fazer crescer os alimentos •perdem-se valores de união de trabalho conjunto, de reunião de conversa à mesa (sem gadgets, nem tv) •ajuda mútua no fim da refeição, onde se arrumam as coisas alegremente Slow Movement
  • 30. Slow Travel o que é?
  • 31. Slow travel is an emerging conceptual framework which offers an alternative to air and car travel, where people travel to destinations more slowly overland, stay longer and travel less Dickinson et at (2010a)
  • 32. •melhoria da qualidade de vida principalmente para os residentes, mas coincidentemente também para os turistas •a ideia que “tempo e espaço” são comprimidos na sociedade rápida que vivemos, pondo de parte a peculiaridade de cada sítio e de cada pessoa: abrandar é a solução •combate à “mcdonalização” que se expande em vários sectores •atravessamos muitas vezes um corredor de “nada” Slow Travel
  • 33. •slow travel representa: •devagar significa tempo de qualidade •abrandar fisicamente para apreciar melhor o que é oferecido •uma experiência de qualidade •significância e compromisso/ envolvimento •em sintonia com ecologia e diversidade • hábitos reflectem o turismo de hoje: egoismo, alto consumo, arrogância, pressa... slow travel combate essas tendências Slow Travel
  • 34. •impacto dos transportes para o turismo •a dependência de meios de transporte motorizados para viagens são impedimentos de turismo sustentável •viajar mais longe é a tendência •viajar mais vezes é a tendência •viajar por menos tempo é tendência •o slow travel sugere o oposto Slow Travel
  • 36. •contribui para a diminuição da pobreza •gera postos de trabalho •gera poluição •para se ter turismo sustentável tem que se abraçar meios low-carbon Slow Travel impactos do turismo
  • 37. •optimizar recursos do ambiente, contribuindo para a sua conservação e bio- diversidade •respeitar a autenticidade e aspectos sócio-cultuais das comunidades Slow Travel turismo sustentável
  • 38. •meios urbanos •distância a percorrer •infra-estructuras disponíveis •custos •variáveis sócio-demográficos (com quem viaja) •atitudes individuais Slow Travel o que busca?
  • 39. •eficiência do tempo •viajar mais longe custa mais •viajar mais tempo custa mais •slow travel como um comportamento ético de compra •experiência •rentabilização da experiência •optimização da viagem •a distância faz parte da experiência, não apenas uma viagem ou uma deslocação Slow Travel chave: tempo
  • 40. •como as viagens são cada vez mais rápidas, pouco tempo sobra para se fazer outras coisas •aventura •independência •controlo •status •cenário (taking the long way) •amenities •uma história para contar (aventura) •relaxar •alcançar objectivos/desafios •relação e interacção com pessoas e locais Slow Travel quereres
  • 41. “(...) travelers choose particular forms of travel to affirm who they are” Duffy, 2004; Lassen, 2009
  • 42. •está o turista disposto a abdicar do seu tempo em prol de prácticas meio-ambientais positivas? •comportamento: representa uma atitude em função de determinada informação assimilada Slow Travel comportamento
  • 43. •non-typical: rurais, charme, AL •slow traveller experiente •pé-descalço? Não, de todo! •pode ser exigente: veja-se o tipo de equipamento e o lifestyle que tem* •maior partido do tempo e das infra-estructuras para socializar com quem viaja (tempo de qualidade, mesmo que seja pouco) •sozinho :conhecer os locais- conhecer novas formas de viver •an escape from home but also a search for homes- Larsen 2006,p44 Slow Travel hotelaria
  • 44. walking  gives  you  time  to  think Caru & Cova, 2003
  • 45. •lugar para guardar bicicleta •serviço •conforto •sensação de “acolhido” •actividades que o entretêm pois não quer sair •políticas meio-ambientais •poucas regras Slow Travel hotelaria
  • 47. O cliente é cada vez mais viajado e experiente e consequentemente mais exigente! ! mais cultos ! com mais inquietudes ! querem produtos alternativos ! tendências, modas ! conhecedores procedimentos, intermediários, sistemas de comissões... ! mais activos, buscam re- afirmar a sua presença ! preocupações ambientais ! mais para fazer e contar (divertir-se mais que descansar...) ! subjectividade palavra “divertir” e “descansar” ! quer estabelecer relações com o sítio onde vão (feel and touch), sentir os elementos, relacionar-se, criar amigos (sociável) exigências do “novo turista”
  • 48. 1. city-break, weekend-break 2. low cost 3. globalization 4. hedonism: travel to show 5. tempo de qualidade, quando não há tempo _papa quilómetros
  • 49. 1.instagramador implacável 2.online e live reporter 3.facilitar o processo de partilha (para acabar com a sua ansiedade e até a nosso favor com hashtags) _ver e ser visto
  • 52. workshop_novas tendências em turismo e hotelaria fevereiro 2016
  • 54. TH2- Turismo & Hotelaria, Lda Av. Álvaro Pais, 12 D 1600-007 Lisboa | [t] (+351) 210 994 958 training@th2.com.pt | www.th2.com.pt #atelierth2 | facebook: atelier.th2 Próximas Formações • Yield & Revenue Management • Etiqueta e Protocolo • Luxo em Serviços •Escrita de Viagens