SlideShare a Scribd company logo
1 of 49
CRIAÇÃO EM
FILMES PUBLICITÁRIOS.
Capítulo 4
TRÊS
Antes de começar...   CONSIDERAÇÕES
                      RELEVANTES.
DE ONDE VÊM
OS JOBS?
Antes mesmo de todo rough, brain-
storming, insight ou plano sequên-
cia, um job surge a partir das buscas
mercadológicas do cliente e com a
sua evolução um número cada vez
maior de pessoas se envolve no pro-
cesso de criação e produção de um
filme publicitário.
O REI
DO
PEDAÇO.
“O principal decisor
de todo o processo é
o cliente, que sempre
define suas escolhas
em parceria com a
agência.”
O BRIEF
É um documento que sintetiza as infor-
mações relevantes do job de maneira que
contextualize a situação da forma mais
objetiva possível. O brief deve sempre di-
namizar o processo de criação e direcionar
a equipe para a melhor abordagem cria-
tiva.
ROTEIRO:
CHEGA DE
OLD SCHOOL.
Nas gerações passadas da
publicidade, um roteiro era
um material muito denso tec-
nicamente, era obrigado até
definir quais ângulos seriam
utilizados. Hoje isso não ac-
ontece mais, pois o objetivo
do roteiro é dar um norte de
como será o filme.
DO QUE UM
FILME PUBLICITÁRIO
PRECISA PARA SER
MAIS CRIATIVO?
SER AGRESSIVO, RÁPIDO, PERSUASIVO, OBJETIVO.
ORIGINAL,
ATREVIDO,
PROVOCANTE.
PRENDER A ATENÇÃO.
TER DOMÍNIO DE SÍNTESE.
A INTERATIVIDADE É
INDISPENSÁVEL NO
DESENVOLVIMENTO
DE UM PENSAMENTO EM
CRIAÇÃO EM QUE,
PRINCIPALMENTE NA
COMUNICAÇÃO, A
CRIAÇÃO ENCONTRA-SE
NESSE PROCESSO
RELACIONAL.
                      Criação – Sistema aberto de
                      trocas de informações com o
                      ambiente, com as relações,
                      com o tempo, com o social,
                      com o individual.
A FÓRMULA
É ABSORVER
TUDO QUE ESTÁ
À NOSSA VOLTA.
Leituras, filmes, músicas, debates, vivência,
bobagens. Nada é bobagem.
MAS E O ROTEIRISTA?
O roteirista precisa ver a produção em sua totalidade.
Para ele tudo é roteiro. Tudo dá origem a uma cena.
*
É IMPORTANTE LEMBRAR QUE UM PRODUTO EM CONSTRUÇÃO É UM SISTEMA ABERTO,
QUE TROCA INFORMAÇÕES COM O SEU MEIO, E DETECTA IMPRESSÕES CULTURAIS.
QUEM SÃO OS ART BUYERS?
Eles desenvolvem a função de classificar os profissionais fornecedores de
arte e linguagem – fotógrafos, diretores cinematográficos, produtoras,
ilustradores...
TER IDEIAS É UMA DAS
TAREFAS BÁSICAS
PARA A CONCEPÇÃO
DO FILME PUBLICITÁRIO.




                         O processo criador tende para a construção
                         de um objeto de determinada linguagem
                         ou uma inter-relação delas, dependendo
                         do modo de expressão que está em jogo.
A busca da criação
é muito mais que
escrever o filme, é
descrevê-lo.
Além do briefing e do roteiro...

LIMITES E OBRIGATORIE-
DADES NA CRIAÇÃO.
Verbas, prazo, storyboard, shooting board.
Nada pode ser feito como uma ‘aventura’.
VERBA vs. IDEIAS vs. PRAZOS
A ideia é livre. Já a sua realização precisa se adaptar ao orçamento, ao prazo, e
ao número cada vez maior de pessoas envolvidas na pré-produção.
STORYBOARD                   SHOOTING BOARD
Tem o papel de antecipar     Detalha quadro a quadro
a construção do filme ao     toda a interpretação visual
cliente e ilustrar a apre-   de um filme, pelo diretor.
sentação da ideia.
A PRODUTORA
E O DIRETOR.
1. A agência e os RTVCs.
2. Diretores e seus estilos e especialidades.
3. Encaminhar o roteiro para as produtoras.
4. ‘Pitacos’ da Criação.
POPOSTAS DE
ORÇAMENTO
A agência deve passar o máximo de
informações possíveis para as produ-
toras: Estilo, tom, emoção, sugestões
de set, locações, figurinos, elenco.
Tudo isso auxilia a comunicação de
que se imaginou para o filme.
AH, O PRODUTOR EXECUTIVO.
Ele apresenta a proposta de orçamento da produtora na agência, cabe ainda a
ele verificar todas as atividades e necessidade que envolvem orçamentos para a
produção do filme: cenografia, locação, produção, transporte, viagens, alimentação...
NO BRASIL, EM
GERAL, DIVIDE-SE
A PRODUÇÃO EM
TRÊS EMPRESAS:
1. Produtora
2. Produtora de som
3. Produtoras de computação gráfica.
CRIAÇÃO COLETIVA
     (Cliente – Agência – Produtora)

A criação do filme deve ‘falar’ a uma só voz
para que todos compreendam seu objetivo.
Os envolvidos devem buscar soluções, para
que o produto final cumpra a sua proposta.
PUBLICIDADE NÃO É DE AUTORIAS,
MAS DE COAUTORIAS DIVERSAS.
(TIKHOMIROFF, 2006).




A concepção, criação e produção de um filme é tão amplo e
diversificado, que exige saberes, especificidades, linguagens
e conhecimentos que dificilmente um profissional único
poderia dar conta de tal exercício.
ESTRUTURA DE
TRABALHO.
CRIAÇÃO COLETIVA E
A INTEGRAÇÃO ENTRE
CRIADOR DE ROTEIRO
E DIRETOR DE FILMES
OU PRODUTORA.
RELAÇÃO
AGÊNCIA X PRODUTORA.
Eis que surge uma tendência...


COLABORAÇÃO
NO PROCESSO
CRIATIVO.
A HORA DO CLIENTE.
DESCONTINUIDADE
DO PROCESSO.
O DIRETOR
DE FILMES.
É ele o responsável pela composição
das cenas e define, para aprovação da
agência e do cliente, o enquadramento,
angulação, o foco e o movimento.
ELEMENTOS QUE COMPÕEM
AS ESPECIALIDADES DA LIN-
GUAGEM VISUAL.
ASPECTOS RELE-
VANTES BUSCADOS
PELAS AGÊNCIAS
NOS DIRETORES DE
COMERCIAL.
1. Eficiência e Cuidado.
2. Criatividade e Talento.
3. Experiência e Boa formação cinematográfica.
4. Proatividade e Fidelidade ao brief.
5. Saber relacionar-se.
PRÉ-PRODUÇÃO
REUNIÃO DE
PRÉ-PRODUÇÃO
1. Apresentação das tarefas de forma detalhada.

2. Visualização do projeto para checar as necessidades.

3. Planejamento, programação e coordenação.

4. Muitos tópicos no documento (locação, atores, sequências, figurinos, cenografia).

5. Apresentação do “shooting board” para toda a equipe.
PROFISSIONAIS
COMANDADOS
E AUXILIADOS
PELO DIRETOR NA   1. Planejador.
PRODUÇÃO DE UM    Profissionais contratados.
                  2.1. Produtor de elenco/casting.
COMERCIAL.        2.2. Produtor de locações.
                  2.3. Cenógrafo.
                  2.4. Produtores de objetos.
                  2.5. Figurinista.
                  2.6. Produtora de som (empresa).
                  Produção.
                  3.1. Maquinista.
                  3.2. Maquiador e cabeleireiro.
ETAPAS DA FILMAGEM
E OBJETIVOS DE CADA
PROFISSIONAL.
1. GRAVAÇÃO DO COMERCIAL.
2. CENÓGRAFO.
SHOOTING BOARD
Acompanha a produção de um filme, mais
propriamente chamado “shooting board”.
Sendo o storyboard utilizado na fase de
criação e no esforço de venda de um filme,
mostrado e discutido junto a clientes e pa-
trocinadores.
PLANO DE FILMAGEM
“O DIRETOR CONTROLA
TUDO NO SET, COMO UM
PINTOR DOMINA SEUS
PINCÉIS...” (MANGAI, 1998)



                             O diretor tem todo o processo consigo e
                             como funcionará junto a sua equipe.
PRODUÇÃO
E DIRETOR
Produção é instruida para colaborar
junto com o diretor no processo mais
burocratico, sempre participando de
reuniões com o cliente e o filmmaker
para obter adequacões do tape.
EFEITOS ESPECIAIS
Os efeitos especiais mais comuns como letterings
podem ser feitos pela produtora, já efeitos em larga
escala e de maior complexidade são encomendados
de estudios para serem aproveitados no video.
TRILHA SONORA
A trilha pode ser encomendada ou pertencer a um
banco de som, tudo dependerá da necessidade.
PÓS PRODUÇÃO

A edição do vídeo.


“A força da montagem esta no processo criativo
incluindo emocoes e a mente do receptor, o que
remete a criação como processo comunicativo.”
(EISENSTEIN, 1958)
Criação em filmes publicitários - Capítulo 04: "O processo de criação do filme publicitário"

More Related Content

What's hot (13)

Portfolio E Cv Marcomachado
Portfolio E Cv MarcomachadoPortfolio E Cv Marcomachado
Portfolio E Cv Marcomachado
 
Roteiro 2ª parte
Roteiro 2ª parteRoteiro 2ª parte
Roteiro 2ª parte
 
Aula fotografia publcitaria historia e conceitos
Aula   fotografia publcitaria   historia e conceitosAula   fotografia publcitaria   historia e conceitos
Aula fotografia publcitaria historia e conceitos
 
O que é um documentário.
O que é um documentário.O que é um documentário.
O que é um documentário.
 
Produção de vídeos publicitários
Produção de vídeos publicitáriosProdução de vídeos publicitários
Produção de vídeos publicitários
 
Direito na Comunicação por Danille Faro
Direito na Comunicação por Danille FaroDireito na Comunicação por Danille Faro
Direito na Comunicação por Danille Faro
 
Storyboard
StoryboardStoryboard
Storyboard
 
Apresentação storyboard
Apresentação storyboardApresentação storyboard
Apresentação storyboard
 
Escrevendo um documentario
Escrevendo um documentarioEscrevendo um documentario
Escrevendo um documentario
 
Aula reportagem tv
Aula reportagem tvAula reportagem tv
Aula reportagem tv
 
Aula 05 4 Rpan 2009 2
Aula 05 4 Rpan 2009 2Aula 05 4 Rpan 2009 2
Aula 05 4 Rpan 2009 2
 
Produção cinematógrafiaca
Produção cinematógrafiacaProdução cinematógrafiaca
Produção cinematógrafiaca
 
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdfPRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
 

Similar to Criação em filmes publicitários - Capítulo 04: "O processo de criação do filme publicitário"

Produção oficina
Produção oficinaProdução oficina
Produção oficina
atovirtual
 
Resumo capítulo iv - livro. o cinema e a produção.
Resumo   capítulo iv - livro. o cinema e a produção.Resumo   capítulo iv - livro. o cinema e a produção.
Resumo capítulo iv - livro. o cinema e a produção.
maraisa pagliarini lima
 
Oficina Bíblia Transmídia Transmedia Week 2016 Brasil
Oficina Bíblia Transmídia Transmedia Week 2016 BrasilOficina Bíblia Transmídia Transmedia Week 2016 Brasil
Oficina Bíblia Transmídia Transmedia Week 2016 Brasil
Dimas Dion
 
Manual de cinema iii planificação e montagem - luis nogueira
Manual de cinema iii   planificação e montagem - luis nogueiraManual de cinema iii   planificação e montagem - luis nogueira
Manual de cinema iii planificação e montagem - luis nogueira
Luara Schamó
 
Semanaabc2011 programacao 4
Semanaabc2011 programacao 4Semanaabc2011 programacao 4
Semanaabc2011 programacao 4
Quézia Lopes
 

Similar to Criação em filmes publicitários - Capítulo 04: "O processo de criação do filme publicitário" (20)

Do roteiro ao plano visual / plano de produção
Do roteiro ao plano visual / plano de produçãoDo roteiro ao plano visual / plano de produção
Do roteiro ao plano visual / plano de produção
 
Apostila cinema apend1 funcoes
Apostila cinema apend1 funcoesApostila cinema apend1 funcoes
Apostila cinema apend1 funcoes
 
RELAÇÕES PUBLICAS criação e produção audiovisual aula 2
RELAÇÕES PUBLICAS criação e produção audiovisual  aula 2RELAÇÕES PUBLICAS criação e produção audiovisual  aula 2
RELAÇÕES PUBLICAS criação e produção audiovisual aula 2
 
Produtor de rtvc
Produtor de rtvcProdutor de rtvc
Produtor de rtvc
 
vídeoLAB - vídeo e realidade
vídeoLAB -  vídeo e realidadevídeoLAB -  vídeo e realidade
vídeoLAB - vídeo e realidade
 
Produção oficina
Produção oficinaProdução oficina
Produção oficina
 
Resumo capítulo iv - livro. o cinema e a produção.
Resumo   capítulo iv - livro. o cinema e a produção.Resumo   capítulo iv - livro. o cinema e a produção.
Resumo capítulo iv - livro. o cinema e a produção.
 
PLANEJAMENTO VISUAL E PRÉVISUALIZAÇÃO
PLANEJAMENTO VISUAL E PRÉVISUALIZAÇÃOPLANEJAMENTO VISUAL E PRÉVISUALIZAÇÃO
PLANEJAMENTO VISUAL E PRÉVISUALIZAÇÃO
 
53215066-STORYBOARD.pdf
53215066-STORYBOARD.pdf53215066-STORYBOARD.pdf
53215066-STORYBOARD.pdf
 
VÍDEO DE BOLSO - Guia para produção escolar
VÍDEO DE BOLSO - Guia para produção escolarVÍDEO DE BOLSO - Guia para produção escolar
VÍDEO DE BOLSO - Guia para produção escolar
 
Workshop DocMakers
Workshop DocMakersWorkshop DocMakers
Workshop DocMakers
 
O roteiro
O roteiroO roteiro
O roteiro
 
Profº Ronald Souza.pptx
Profº Ronald Souza.pptxProfº Ronald Souza.pptx
Profº Ronald Souza.pptx
 
workshop direção parte 1
workshop direção parte 1workshop direção parte 1
workshop direção parte 1
 
Concept art
Concept artConcept art
Concept art
 
Oficina Bíblia Transmídia Transmedia Week 2016 Brasil
Oficina Bíblia Transmídia Transmedia Week 2016 BrasilOficina Bíblia Transmídia Transmedia Week 2016 Brasil
Oficina Bíblia Transmídia Transmedia Week 2016 Brasil
 
Manual de cinema iii planificação e montagem - luis nogueira
Manual de cinema iii   planificação e montagem - luis nogueiraManual de cinema iii   planificação e montagem - luis nogueira
Manual de cinema iii planificação e montagem - luis nogueira
 
Semanaabc2011 programacao 4
Semanaabc2011 programacao 4Semanaabc2011 programacao 4
Semanaabc2011 programacao 4
 
Desenvolvimento de Séries para TV - AULA 3 | Desenvolvimento de Séries de FIC...
Desenvolvimento de Séries para TV - AULA 3 | Desenvolvimento de Séries de FIC...Desenvolvimento de Séries para TV - AULA 3 | Desenvolvimento de Séries de FIC...
Desenvolvimento de Séries para TV - AULA 3 | Desenvolvimento de Séries de FIC...
 
O Que é Um Roteiro
O Que é Um RoteiroO Que é Um Roteiro
O Que é Um Roteiro
 

Recently uploaded

Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Recently uploaded (20)

Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
 

Criação em filmes publicitários - Capítulo 04: "O processo de criação do filme publicitário"

  • 2. TRÊS Antes de começar... CONSIDERAÇÕES RELEVANTES.
  • 3. DE ONDE VÊM OS JOBS? Antes mesmo de todo rough, brain- storming, insight ou plano sequên- cia, um job surge a partir das buscas mercadológicas do cliente e com a sua evolução um número cada vez maior de pessoas se envolve no pro- cesso de criação e produção de um filme publicitário.
  • 4. O REI DO PEDAÇO. “O principal decisor de todo o processo é o cliente, que sempre define suas escolhas em parceria com a agência.”
  • 5. O BRIEF É um documento que sintetiza as infor- mações relevantes do job de maneira que contextualize a situação da forma mais objetiva possível. O brief deve sempre di- namizar o processo de criação e direcionar a equipe para a melhor abordagem cria- tiva.
  • 6. ROTEIRO: CHEGA DE OLD SCHOOL. Nas gerações passadas da publicidade, um roteiro era um material muito denso tec- nicamente, era obrigado até definir quais ângulos seriam utilizados. Hoje isso não ac- ontece mais, pois o objetivo do roteiro é dar um norte de como será o filme.
  • 7. DO QUE UM FILME PUBLICITÁRIO PRECISA PARA SER MAIS CRIATIVO?
  • 8. SER AGRESSIVO, RÁPIDO, PERSUASIVO, OBJETIVO.
  • 11. TER DOMÍNIO DE SÍNTESE.
  • 12. A INTERATIVIDADE É INDISPENSÁVEL NO DESENVOLVIMENTO DE UM PENSAMENTO EM CRIAÇÃO EM QUE, PRINCIPALMENTE NA COMUNICAÇÃO, A CRIAÇÃO ENCONTRA-SE NESSE PROCESSO RELACIONAL. Criação – Sistema aberto de trocas de informações com o ambiente, com as relações, com o tempo, com o social, com o individual.
  • 13. A FÓRMULA É ABSORVER TUDO QUE ESTÁ À NOSSA VOLTA. Leituras, filmes, músicas, debates, vivência, bobagens. Nada é bobagem.
  • 14. MAS E O ROTEIRISTA? O roteirista precisa ver a produção em sua totalidade. Para ele tudo é roteiro. Tudo dá origem a uma cena.
  • 15. * É IMPORTANTE LEMBRAR QUE UM PRODUTO EM CONSTRUÇÃO É UM SISTEMA ABERTO, QUE TROCA INFORMAÇÕES COM O SEU MEIO, E DETECTA IMPRESSÕES CULTURAIS.
  • 16. QUEM SÃO OS ART BUYERS? Eles desenvolvem a função de classificar os profissionais fornecedores de arte e linguagem – fotógrafos, diretores cinematográficos, produtoras, ilustradores...
  • 17. TER IDEIAS É UMA DAS TAREFAS BÁSICAS PARA A CONCEPÇÃO DO FILME PUBLICITÁRIO. O processo criador tende para a construção de um objeto de determinada linguagem ou uma inter-relação delas, dependendo do modo de expressão que está em jogo.
  • 18. A busca da criação é muito mais que escrever o filme, é descrevê-lo.
  • 19. Além do briefing e do roteiro... LIMITES E OBRIGATORIE- DADES NA CRIAÇÃO. Verbas, prazo, storyboard, shooting board. Nada pode ser feito como uma ‘aventura’.
  • 20. VERBA vs. IDEIAS vs. PRAZOS A ideia é livre. Já a sua realização precisa se adaptar ao orçamento, ao prazo, e ao número cada vez maior de pessoas envolvidas na pré-produção.
  • 21. STORYBOARD SHOOTING BOARD Tem o papel de antecipar Detalha quadro a quadro a construção do filme ao toda a interpretação visual cliente e ilustrar a apre- de um filme, pelo diretor. sentação da ideia.
  • 22. A PRODUTORA E O DIRETOR. 1. A agência e os RTVCs. 2. Diretores e seus estilos e especialidades. 3. Encaminhar o roteiro para as produtoras. 4. ‘Pitacos’ da Criação.
  • 23. POPOSTAS DE ORÇAMENTO A agência deve passar o máximo de informações possíveis para as produ- toras: Estilo, tom, emoção, sugestões de set, locações, figurinos, elenco. Tudo isso auxilia a comunicação de que se imaginou para o filme.
  • 24. AH, O PRODUTOR EXECUTIVO. Ele apresenta a proposta de orçamento da produtora na agência, cabe ainda a ele verificar todas as atividades e necessidade que envolvem orçamentos para a produção do filme: cenografia, locação, produção, transporte, viagens, alimentação...
  • 25. NO BRASIL, EM GERAL, DIVIDE-SE A PRODUÇÃO EM TRÊS EMPRESAS: 1. Produtora 2. Produtora de som 3. Produtoras de computação gráfica.
  • 26. CRIAÇÃO COLETIVA (Cliente – Agência – Produtora) A criação do filme deve ‘falar’ a uma só voz para que todos compreendam seu objetivo. Os envolvidos devem buscar soluções, para que o produto final cumpra a sua proposta.
  • 27. PUBLICIDADE NÃO É DE AUTORIAS, MAS DE COAUTORIAS DIVERSAS. (TIKHOMIROFF, 2006). A concepção, criação e produção de um filme é tão amplo e diversificado, que exige saberes, especificidades, linguagens e conhecimentos que dificilmente um profissional único poderia dar conta de tal exercício.
  • 29. CRIAÇÃO COLETIVA E A INTEGRAÇÃO ENTRE CRIADOR DE ROTEIRO E DIRETOR DE FILMES OU PRODUTORA.
  • 31. Eis que surge uma tendência... COLABORAÇÃO NO PROCESSO CRIATIVO.
  • 32. A HORA DO CLIENTE.
  • 34. O DIRETOR DE FILMES. É ele o responsável pela composição das cenas e define, para aprovação da agência e do cliente, o enquadramento, angulação, o foco e o movimento.
  • 35. ELEMENTOS QUE COMPÕEM AS ESPECIALIDADES DA LIN- GUAGEM VISUAL.
  • 36. ASPECTOS RELE- VANTES BUSCADOS PELAS AGÊNCIAS NOS DIRETORES DE COMERCIAL. 1. Eficiência e Cuidado. 2. Criatividade e Talento. 3. Experiência e Boa formação cinematográfica. 4. Proatividade e Fidelidade ao brief. 5. Saber relacionar-se.
  • 38. REUNIÃO DE PRÉ-PRODUÇÃO 1. Apresentação das tarefas de forma detalhada. 2. Visualização do projeto para checar as necessidades. 3. Planejamento, programação e coordenação. 4. Muitos tópicos no documento (locação, atores, sequências, figurinos, cenografia). 5. Apresentação do “shooting board” para toda a equipe.
  • 39. PROFISSIONAIS COMANDADOS E AUXILIADOS PELO DIRETOR NA 1. Planejador. PRODUÇÃO DE UM Profissionais contratados. 2.1. Produtor de elenco/casting. COMERCIAL. 2.2. Produtor de locações. 2.3. Cenógrafo. 2.4. Produtores de objetos. 2.5. Figurinista. 2.6. Produtora de som (empresa). Produção. 3.1. Maquinista. 3.2. Maquiador e cabeleireiro.
  • 40. ETAPAS DA FILMAGEM E OBJETIVOS DE CADA PROFISSIONAL. 1. GRAVAÇÃO DO COMERCIAL. 2. CENÓGRAFO.
  • 41. SHOOTING BOARD Acompanha a produção de um filme, mais propriamente chamado “shooting board”. Sendo o storyboard utilizado na fase de criação e no esforço de venda de um filme, mostrado e discutido junto a clientes e pa- trocinadores.
  • 42.
  • 44. “O DIRETOR CONTROLA TUDO NO SET, COMO UM PINTOR DOMINA SEUS PINCÉIS...” (MANGAI, 1998) O diretor tem todo o processo consigo e como funcionará junto a sua equipe.
  • 45. PRODUÇÃO E DIRETOR Produção é instruida para colaborar junto com o diretor no processo mais burocratico, sempre participando de reuniões com o cliente e o filmmaker para obter adequacões do tape.
  • 46. EFEITOS ESPECIAIS Os efeitos especiais mais comuns como letterings podem ser feitos pela produtora, já efeitos em larga escala e de maior complexidade são encomendados de estudios para serem aproveitados no video.
  • 47. TRILHA SONORA A trilha pode ser encomendada ou pertencer a um banco de som, tudo dependerá da necessidade.
  • 48. PÓS PRODUÇÃO A edição do vídeo. “A força da montagem esta no processo criativo incluindo emocoes e a mente do receptor, o que remete a criação como processo comunicativo.” (EISENSTEIN, 1958)