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COLECIONA
    Oito Coletivos na Amazônia
    Nove Coletivos no Nordeste
   Um Coletivo no Distrito Federal
    Nove Coletivos no Pantanal
     Oito Coletivos no Sudeste
        Oito Coletivos no Sul




  Coletivos Educadores
                   para
Territórios Sustentáveis
Olá!                                      Sindicatos,	Movimentos	Sociais,	Redes,	
	                                                Universidades,	 Prefeituras,	 Pastorais,	    	
	       Esse	 é	 o	 primeiro	 fascículo	 de	     Regionais	de	ensino,	Organizações	po-
uma	coleção	de	informações	que	a	Di-             pulares,	Órgãos	de	assistência	técnica	e	
retoria	 de	 Educação	 Ambiental	 elabo-         extensão	rural,	empresas,	entre	outras.	
rou	com	o	objetivo	de	ampliar	a	comu-            	       Os	programas	de	EA,	animados	
nicação	 com	 os	 Coletivos	 Educadores	         e	 apoiados	 pelo	 Coletivos	 Educador,	
existentes	no	país,	além	de	divulgar	as	         possibilitam	o	enfrentamento	da	proble-
ações	que	esses	grupos	vêm	realizando	           mática	socioambiental	dos	territórios	de	
nos	diversos	territórios.	Nesse	primeiro	        modo	integrado	e	enraizado	na	base	por	
fascículo	 pretendemos	 apresentar	 al-          meio de grupos locais de ação-reflexão.
guns	 coletivos,	 a	 Chamada	 Pública	 de	       Assim, o desafio do Coletivo Educador
Mapeamento	 de	 Potenciais	 Coletivos,	          ultrapassa	 os	 cursos	 e	 disciplinas	 tra-
um	 pouco	 do	 que	 entendemos	 como	 o	         dicionais	 e	 as	 atividades	 pontuais	 sem	
Educador	Ambiental	Popular	e	o	depoi-            abri	mão	delas,	estas	experiências	acu-




                                                                                                  O COLETIVO EDUCADOR
mento	de	alguns	enraizadores	da	Dire-            muladas	 são	 ponto	 de	 partida	 e	 com-
toria.                                           põem	o	conjunto	de	ofertas	do	Coletivo	
	       Esperamos	que	aproveitem	e	que	          aos	 educandos	 .	 O	 Coletivo	 Educador	
reúnam	 os	 fascículos	 dessa	 coleção	 de	      elabora	um	Projeto	Político	Pedagógico	
histórias,	experiências	e	projetos	de	Co-        que configura um conjunto de estraté-
letivos	Educadores	que	trabalham	com	        	   gias	para	formação	de	educadores	am-
a	Educação	Ambiental	que	acreditamos	            bientais,	que	através	de	uma	arquitetura	
ser	 provocadora	 de	 processos	 emanci-         de	 capilaridade,	 possa	 trabalhar	 com	 a	
patórios	e	continuados	.	O	nosso	dese-           totalidade	dos	habitantes	do	território.
jo	 é	 que	 esse	 material	 seja	 elaborado	     	       Os	 educandos	 envolvidos	 pelos	
permanentemente,	 e	 que	 para	 isso,	 os	       Coletivos	 Educadores	 são	 lideranças	
coletivos	 espalhados	 pelo	 país	 possam	       comunitárias,	 professoras(es),	 agen-
assumir	a	sua	elaboração		                       tes	 de	 saúde,	 técnicas(os)	 municipais,	
	       O	proposta	de	Coletivos	Educa-           estudantes,	 sindicalistas,	 militantes	 de	
dores	nasceu	da	necessidade	de	estrutu-          movimentos	 sociais,	 ONGs,	 etc.	 Esses	
rar	as	políticas	públicas	de	educação	am-        atores	 sociais	 formam,	 com	 as	 inter-
biental	na	interface	Sociedade-Estado	e	         venções	 educacionais,	 uma	 arquitetu-
da	busca	por	processos	continuados	de	           ra	 de	 capilaridade,	 capaz	 de	 abranger	
formação	de	educadores	ambientais	em	            a	 totalidade	 do	 território,	 valorizando	
todos	 os	 territórios	 do	 país.	A	 ação	 do	   a	 diversidade	 e	 a	 estrutura	 social.	 	 A	
Coletivo	Educador	propicia	e	aproveita	          arquitetura	 de	 capilaridade	 se	 dá	 pela	
espaços	 e	 foros	 de	 participação,	 estru-     articulação	 de	 Pessoas	 que	 Aprendem	
turas	educadoras	e	educomunicação	so-            Participando,	 através	 da	 metodologia	
cioambiental,	num	programa	articulado	           Pesquisa	Ação	Participante-	PAP.		(Para	
e	 permanente	 de	 Educação	Ambiental.	          conhecer	 melhor	 o	 Programa	 de	 For-
Promove	 sinergia	 de	 recursos	 e	 de	 di-      mação	 de	 Educadoras(es)	 Ambientais	
ferentes	competências	pessoais	e	insti-          consulte	o		Catálogo	de	Publicações	do	
tucionais,	construídas	socialmente	e	lo-         Órgão	 Gestor	 da	 Política	 Nacional	 de	
calizadas	em	instituições	que	trabalham	         Educação	 Ambiental	 disponível	 em	
com	processos	formativos	como	ONGs,	             http://www.mma.gov.br/ea)
                                                                                                  página 1
COLECIONA
    PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE                       	        Estão	sendo	formadas(os)	300	edu-
    EDUCADORAS(ES) AMBIENTAIS                     cadores	 e	 educadoras	 na	 região,	 com	 me-
        DA BACIA DO PARANÁ III,                   todologia	 própria	 de	 educação,	 através	 da	
  ÁREA DE INFLUÊNCIA DA ITAIPU                    constituição	de	grupos	de	aprendizagem	de	
                E ENTORNO DO                      Pesquisa-Ação-Participante	 /	 PAP,	 centra-
   PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU                      dos	 na	 formação	 teórico-prática	 ao	 longo	
                                                  do	 processo	 de	 duração	 de	 24	 meses.	 Os	
Instituição Articuladora:                         PAP2	 são	 os	 Coletivos	 Formadores,	 que	
Itaipu	Binacional                                 resultam	 da	 aglutinação	 de	 esforços	 e	 ex-
                                                  periências	regionais	de	instituições	na	área	
Instituições Envolvidas:                          socioambiental	 e	 de	 educação.	 Os	 PAP3	
Secretaria	 de	 Estado	 de	 Educação;	 Com-       são	os	Educadores/as	Ambientais	a	serem	
panhia	 de	 Saneamento	 do	 Paraná;	 Centro	      formados	por	meio	da	proposta	e	tem	como	
de	 Apoio	 ao	 Pequeno	 Agricultor;	 Centro	      desafio o enraizamento da educação am-
Popular	de	Saúde	Yanten;	Instituto	Mayte-         biental	nos	diversos	locais	dos	municípios,	
nus	para	o	Desenvolvimento	da	Agricultu-          tanto	que	se	compõe	de	uma	multiplicida-
ra	Sustentável;	Associação	dos	Municípios	        de	 de	 indivíduos	 que	 conseguem	 retratar	




                                                                                                     ALGUNS COLETIVOS...
do	 Oeste	 do	 Paraná;	 Conselho	 de	 Desen-      todo	o	tecido	social	regional.	O	público	a	
volvimento	 dos	 Municípios	 Lindeiros	 ao	       ser	trabalhado	pelos	PAP3,	através	de	pro-
Lago	de	Itaipu;	Associação	Intercultural	de	      posta	de	intervenção	comunitária	são	os	Os	
Projetos	Sociais;	Superintendência	de	De-
                                                  PAP4,	que	são	os	diversos	grupos	sociais	
senvolvimento	de	Recursos	Hídricos	e	Sa-
                                                  presentes	nos	municípios	e	que	vão	mobili-
neamento;	 Instituto	Ambiental	 do	 Paraná;	
                                                  zar-se,	visando	alcançar	políticas	públicas	
Copel	Distribuição	S.A;	Centro	Educacio-
                                                  que	atendam	toda	a	sociedade.	
nal	das	Américas;	Fundação	Assis	Gurga-
cz;	Sociedade	de	Ensino	Superior	e	Asses-         	       O	 grupo	 gestor,	 que	 selecionou	
soria	Técnica;	União	Rodonense	de	Ensino	         o	 PAP3,	 usou	 como	 critérios	 o	 histórico	
e	 Cultura;	Associação	 Paranaense	 de	 En-       pessoal	 de	 compromisso	 com	 as	 questões	
sino	 e	 Cultura;	 União	 de	 Ensino	 Superior	   ambientais;	a	atuação	e	representatividade	
do	Iguaçu;	União	Dinâmica	de	Faculdades	          social;	a	proporcionalidade	entre	a	diversi-
Cataratas;	Universidade	Estadual	do	Oeste	        dade	sociocultural	e	o	número	de	habitantes	
do	Paraná;	IBAMA.                                 do	município;	o	potencial	de	capilaridade	a	
			                                               liderança	 e	 a	 proporcionalidade	 (homem/
Território:                                       mulher,	 rural/urbano,	 jovem/adulto/idoso,	
Altônia;	 Capanema;	 Capitão	 Leônidas	           etc).
Marques;	 Cascavel;	 Céu	 Azul;	 Diamante	
D’oeste;	Entre	Rios	do	Oeste;	Foz	do	Igua-        	        A	 formação	 dos	 PAP3	 prevê	 um	
çu;	Guaíra;	Itaipulândia;	Lindoeste;	Mare-        certificado de conclusão aprendizado na
chal	 Cândido	 Rondon;	 	 Maripá;	 Matelân-       elaboração	de	projetos	o	acesso	à	materiais	
dia;	 Medianeira;	 Mercedes;	 Missal;	 Nova	      didáticos	a	participação	numa	rede	de	edu-
Santa	 Rosa;	 Ouro	 Verde	 do	 Oeste;	 Pato	      cadores/as	 ambientais	 da	 região	 da	 BPIII	
Bragado;	Quatro	Pontes		Ramilândia;	San-          e	entorno	do	PNI,	articulada	com	redes	de	
ta	 Helena;	 Santa	 Lúcia;	 Santa	 Tereza	 do	    todo	 o	 país;	 o	 acesso	 a	 Fundos	 de	Apoio	
Oeste;	Santa	Terezinha	de	Itaipu;	São	José	       a	pequenos	projetos	socioambientais.	Para	
das	Palmeiras;	São	Miguel	do	Iguaçu;	São	         isso,	o	educando	deve	ter	freqüência	míni-
Pedro	do	Iguaçu;	Serranópolis	do	Iguaçu;	         ma	de	75%	da	carga	horária;	aplicação	de	
Terra	 Roxa;	 Toledo;	 Vera	 Cruz	 do	 Oeste;		   um	projeto	de	intervenção	educacional	só-
Mundo	Novo	(MS).                                  cio	ambiental	(individual	ou	em	grupo).
                                                                                                    página 2
TEM JEITO SIM -                  Mostras	de	Vídeos	e	Espetáculos,	Expo-
          COLETIVOS EDUCADORES                     sições de Acervo Bibliográfico e de Plás-
                SUSTENTÁVEIS NO                    ticas (fotografia e artes plásticas).
                  TERRITÓRIO DA                    	       O	 movimento	 de	 Mulheres,	 Fó-
        TRANSAMAZÔNICA E XINGU                     rum	da	Agenda	21,	Fórum	Popular,	Sin-
                                                   dicatos	Rurais,	Colônia	de	Pescadores,	Co-
Instituição Articuladora:                          letivo	 Educador	 Sustentável	 de	 Altamira,	
Fundação	Tocaia                                    AIMA,	 Comunidade	 do	 Açaizal,	 Funda-
                                                   ção	 Elza	 Marques,	 Comunidade	 dos	 PA’s	
Instituições Envolvidas:                           Assurini	 e	Morro	 dos	Araras,	 Membro	da	
IBAMA;	Universidade	Estadual	do	Pará;	             AUP	 participam	 das	 atividades	 propostas	
Federação	dos	Trabalhadores	na	Agricul-            pelo	 Coletivo.	 Diversas	 ações	 são	 traba-
tura	do	Estado	do	Pará;	Fundação	para	o	           lhadas	de	forma	interativa	nesse	território,	
Desenvolvimento	 Sustentável	 de	 Urua-            são	elas:	Maravaia,		Sala	Verde,	Tem	Jeito	
rá;	Centrais	Elétricas	do	Norte	do	Brasil	         Sim,	 Ponto	 de	 Cultura,	 Boi-de-Pau-Meu-
S/A;	 Prefeitura	 Municipal	 de	 Altamira;	        Mamulengo	e	Mangangá.	Em	Altamira	foi	
Associação	dos	Trabalhadores	Organiza-             inaugurado	 a	 Sala	 Verde	 -	 Espaço	 Sócio	
dos;	Cooperativa	Mista	de	Mini	e	Peque-            Cultural	 Francisco	 Melo,	 também	 conhe-




                                                                                                    ALGUNS COLETIVOS...
nos	Produtores	da	Volta	Grande	do	Xin-             cido	 como	 Espaço	 Tocaia	 Saber,	 local	 de	
gu;	Associação	dos	Artistas	de	Vitória	do	         reuniões	do	Coletivo	Educador.		
Xingu;	 Sindicato	 dos	 Trabalhadores	 em	         	       O	Coletivo	tem	procurado	articular	
Educação	Pública	do	Pará;	Sindicato	dos	           as	ações	e	estruturas	de	educação	e	forma-
Trabalhadores	Rurais	de	Vitória	do	Xin-            ção	popular	já	existentes	no	território,	além	
gu.                                                de	incentivar	a	geração	de	outras	iniciativas	
                                                   que	contribuam	para	a	formação	de	educa-
Território:                                        dores	ambientais	nesse	contexto,	e	a	cons-
Altamira;	Senador	José	Porfírio;		Uruará;	         trução	da	comunidade	de	aprendizagem	em	
Vitória	do	Xingu.                                  meio	ambiente	e	qualidade	de	vida.	

	        O	 Projeto	 Tem	 Jeito	 Sim	 –	 Co-
letivos	 Educadores	 Sustentáveis	 no	Ter-                         Precisamos vir prá roda
ritório	 da	 Transamazônia	 e	 Xingu”,	 diz	         Precisamos falar desse novo momento
respeito	ã	ação	macro	do	programa	Ma-                              Precisamos nos inteirar
ravaia	 de	 Educação	 Ambiental,	 	 a	 ser	                                        Interagir
adequada	a	cada	localidade	ao	longo	do	                   Necessitamos entender o coletivo
planejamento	e	realização	das	ações	pelo	                           A discussão que se abre
coletivo	 gestor	 de	 cada	 micro-território.	 	          A oportunidade de tirar dúvidas
É	 a	 prática	 das	 ações	 de	 gestão	 tendo	 o	            O momento de fortalecer laços
coletivo	 como	 espaço	 de	 execução	 da	                  Laços entre instituições, grupos,
metodologia	 de	 trabalho.	 O	 Projeto	 já	                       indivíduos, comunidades
realizou	com	as	comunidades	de	grupos	                                                 A teia
PAP	 3	 em	Vitória	 do	 Xingu,	Altamira	 e	                        Uma relação horizontal
Senador	José	Porfírio,	o	planejamento	e	a	                            Pensar Planejamento
interação	com	a	Sala	Verde	e	o	Ponto	de	                            Gestão Compartilhada
Cultura.	 	 Foram	 desenvolvidos	 estudos	              Tornar possível a Sustentabilidade
sobre	Pesquisa-ação-participante	(leitura,	           Saber viver o momento de transição
reflexão, análise, produção textos, proje-                Buscar melhorar a comunicação
tos, espetáculos), Oficinas e Campanhas                         E fazer valer nossa missão
de	 Educação	 Ambiental,	 Planejamento	
e	 Gestão,	Artes	 Integradas	 (PapoShow),	                              Socorro Damasceno
divulgação	 nas	 rádios	 e	TV´s	 regionais,	                  (Tem Jeito Sim Altamira - PA)
                                                                                                    página 3
COLECIONA
           COLETIVO EDUCADOR DE                    neutros	 e	 que	 muitas	vezes,	 as	 interferên-
                     CUIABÁ- CEC                   cias	poderão	causar	desarranjos	ou	caos.	A	
                                                   aventura	ou	o	risco	do	processo,	entretan-
Instituição Representante:                         to,	 garantirão	 aprendizagem	 participativa,	
Universidade	Federal	de	Mato	Grosso.               possibilitando	 que	 novas	 organizações	 de	
                                                   estruturem	 para	 ampliação	 e	 sustentabili-
Instituições Envolvidas:                           dade	dos	coletivos	educadores.
Secretaria	de	Educação	do	Estado	de	Mato	          	         A	 programação	 iniciada	 parte	 do	
Grosso;	 Associação	 Mato-grossense	 de	           programa	 de	 formação,	 que	 nesta	 etapa	 é	
Ecologia;	Associação	 Civil	 sem	 Fins	 Lu-        constituído	 por	 um	 curso	 de	 extensão	 de	
crativos	-	Centro	de	Pesquisas	do	Pantanal;	       270	horas.	Para	esta	fase	foram	seleciona-
Associação	 Municipal	 do	 Mato	 Grosso;	          dos	 72	 candidatos,	 entre	 os	 170	 inscritos.	
Associação	 Mato-grossense	 dos	 Municí-           Na	 abertura,	 realizada	 pelo	 enraizador	 do	
pios;	 Associação	 Voz	 Animal;	 Coletivos	        programa	 em	 Mato	 Grosso,	 João	 Carlos	
Jovens;	Secretaria	do	Estado	de	Meio	Am-           Gomes,	foi	apresentada	a	equipe	e	o	conte-
biente;	 Instituto	 Brasileiro	 de	 Meio	 Am-      údo	dos	cardápios	que	serão	oferecidos.	
biente	 e	 Recursos	 Naturais;	 Rede	 Mato-        	         A	 partir	 da	 concepção	 de	 “Comu-
grossense	de	Educação	Ambiental;	Centro	           nidades	 de	 Aprendizagem”,	 de	 “Pessoas	




                                                                                                       ALGUNS COLETIVOS...
de	Educação	Ambiental;	Polícia	Florestal;	         que	Aprendem	Participando”	(PAP),	o	pro-
Assembléia	Legislativa.                            grama,	que	envolve	organizações	governa-
	                                                  mentais	 e	 não-governamentais,	 universi-
Território:	Acorizal;	 Campo	 Verde;	 	 No-        dades,	escolas	e	prefeituras,	tem	estrutura	
bres;	 Nova	 Brasilândia;	 Paranatinga;	 Pla-      capilar	assim	distribuída:	os	tomadores	de	
nalto	 da	 Serra;	 Rosário	 Oeste;	 Barão	 de	     decisão	da	Diretoria	de	Educação	Ambien-
Melgaço;	Chapada	dos	Guimarães;	Cuibá;	            tal	 e	 do	 Programa	 Pantanal	 do	 Ministério	
Jangada;	 Nossa	 Senhora	 do	 Livramento;	         do	Meio	Ambiente	(PAP1);	os	especialistas	
Poconé;	Santo	Antônio	do	Leverger;	Vár-            das	 várias	 instâncias	 envolvidas	 (PAP2);	
zea	Grande.                                        os	animadores	pedagógicos	que	agitarão	o	
                                                   curso	(PAP3);	e	os	educadores	ambientais	
	        O	 ProFEAP	 compõe	 o	 Programa	          populares,	habitantes	do	Pantanal,	que	en-
Nacional	 de	 Educação	 Ambiental	 (Pro-           raizarão	a	educação	ambiental,	fortalecen-
NEA),	que	no	estado	de	Mato	Grosso	está	           do	as	políticas	públicas.
articulado	 em	 cinco	 pólos:	 Cuiabá,	 Cár-
ceres,	 Rondonópolis	 e	 Tangará	 da	 Serra.	
O	programa	envolve	16	municípios	e	tem	
como	objetivo	“o	fortalecimento	das	iden-
tidades	territoriais	do	Pantanal	com	vistas	
à	 participação	 na	 formulação	 de	 políticas	
públicas”.
	        O	 rico	 cardápio	 que	 compõe	 o	
ProFEAP	apresenta	variados	pratos,	sabo-
res,	odores	e	texturas	que	possibilita	apro-
priar-se	 dos	 talentos	 existentes	 nos	 terri-
tórios	 pantaneiros,	 sem	 a	 necessidade	 de	
seguir	a	hierarquia	acadêmica	de	provas	e	
títulos.	A	transversalidade	ambiental	locali-
za-se	na	parceria	entre	as	diversas	institui-
ções	e	sujeitos	participantes,	que	para	além	
da	 multidisciplinaridade,	 ousa	 a	 multirre-
ferência,	 ciente	 também	 de	 que	 tais	 refe-
rências	se	entrecruzarão	em	territórios	não	
                                                                                                       página 4
O Educador Ambiental Popular




                                                                                                        O EDUCADOR AMBIENTAL POPULAR
	       O	educador	e	a	educadora	ambiental	popular	são	os	atores	principais	da	educação	
ambiental na base da sociedade, do enraizamento de reflexões e práticas libertárias,
emancipatórias	e	transformadoras.	Sem	eles	não	há	educação	ambiental	popular.		A	formação	
e	apoio	permanente	a	esses	sujeitos	é	objetivo	e	função	de	todo	Coletivo	Educador	na	busca	
pela	 sustentabilidade	 do	 território.	Aos	 educadores	 ambientais	 populares	 cabe	 mobilizar,	
animar e subsidiar grupos de ação-reflexão junto à sua base, que podemos chamar COM-
VIDAs	 (Comunidades	 de	Aprendizagem	 para	 o	 Meio	Ambiente	 e	 a	 Qualidade	 de	 Vida).	
Estes educadores e lideranças que podemos identificar como educadores ambientais
populares,	muitas	vezes	já	atuam,	já	estão	em	formação,	já	mobilizam	grupos	de	base	em	
suas	escolas,	universidades,	bairros,	fábricas,	clubes,	comunidades,	sindicatos.	Sua	formação	
como	educadores	ambientais	populares,	papel	dos	Coletivos	Educadores	por	meio	da	ação	
                                                  dos	Formadores	de	Educadores	Ambientais,	
                                                  exige	 a	 oferta	 de	 opções	 de	 conteúdos	 da	
                                                  educação	 ambiental	 e	 popular,	 apoio	 no	
                                                  fortalecimento	 da	 metodologia,	 orientação	
                                                  para a ação e reflexão de seus grupos e na
                                                  articulação	 de	 objetivos	 em	 uma	 estratégia	 	
                                                  educadora	e	ambiental	para	a	sustentabilidade.	
                                                  Os	 Coletivos	 Educadores	 devem	 apoiar	
                                                  a	 constituição	 de	 um	 terreno	 fértil	 para	 a	
                                                  emergência	 e	 continuidade	 do	 trabalho	 dos	
                                                  educadores	ambientais	populares.


	                                                         Chamada Pública de
                                      Mapeamento de Coletivos Educadores para
                                                      Territórios Sustentáveis

	        O	 Órgão	 Gestor	 da	 Política	 Nacional	 de	 Educação	 Ambiental	 por	 meio	 da	
Diretoria	 de	 Educação	Ambiental	 (DEA/MMA),	 publicou	 a	 CHAMADA PÚBLICA - MMA

                                                                                                        A CHAMADA PÚBLICA
01/2006 (MAPEAMENTO DE COLETIVOS EDUCADORES PARA TERRITORIOS
SUSTENTÁVEIS),	com	o	intuito	de	promover	a	articulação	de	Coletivos	Educadores	em	todos	
os	territórios	do	país,	a	serem	inseridos	no	Cadastro	Nacional	de	Coletivos	Educadores.
	        O	apoio		oferecido	de	forma	permanente	pelo	Órgão	Gestor	aos	Coletivos	Educadores	se	
dá	por	meio	de	assessorias	periódicas		“ad	Hoc”	à	distância	de	um	Técnico	do	Órgão	Gestor	da	
PNEA,	assessorias	presenciais	de	um	Técnico	do	Órgão	Gestor	da	PNEA;	assessorias	“ad	Hoc”	à	
distância	de	um	educador	ambiental	“sênior”,	visibilidade	institucional	e	divulgação	do	trabalho;	
espaço	em	Boletim	Eletrônico	de	Circulação	Nacional;	“Assinatura”	permanente	das	publicações	
do Órgão Gestor. Além disso, o Órgão Gestor buscará a publicação de editais específicos do FNDE
e	FNMA	para	Coletivos	Educadores	inseridos	no	Cadastro	Nacional	de	Coletivos	Educadores.

FIQUE DE OLHO NOS PRAZOS!                                   Consulte o texto na íntegra da
Data	Limite	para	Envio	de	Projetos:                              CHAMADA PÚBLICA
                  30 de setembro de 2006                                 para conhecer os
Data	 Provável	 de	 Divulgação	 das	 Insti-                         aspectos obrigatórios
tuições	Habilitadas:	
                                                                    a serem apresentados
                   16 de outubro de 2006
Data	Provável	da	Publicação	do	Resultado	                    pela instituição proponente,
no Diário Oficial da União:                                   assim como os resultados e
                   23 de outubro de 2006                             produtos esperados.
                                                                                                       página 5
COLECIONA
	      A	Diretoria	de	Educação	Ambiental	tem	como	uma	de	suas	estratégias	
de	enraizamento	da	Educação	Ambiental	no	pais,	a	dedicação	de	um	técnico	
às	articulações	institucionais	em	cada	um	dos	estados.	É	esse	enraizador	o	
profissional mais próximo às atividades nos municípios, dos Coletivos, das
Salas Verdes, das CIEAs, dos encontros e seminários regionais, enfim, das
ações	socioambientais	nas	Unidades	Federativas.

	       A	experiência	de	participar	da	      	      A	 minha	 experiência	 com	
articulação	do	Programa	de	Formação	         a	 formação	 e	 a	 consolidação	 de	
em	Educação	Ambiental	no	Pantanal	           coletivos	 ducadores	 m	 ato	 rosso,	
                                                       e           e M G
(ProFEAP),	 nos	 estados	 de	 Mato	          voltados para reflexão dos graves
Grosso	 e	 Mato	 Grosso	 do	 Sul,	           problemas	 ambientais	 do	 pantanal	
sendo	 este	 o	 coletivo	 educador	 que	     muito interessante e gratificante do
dá	início	ao	Programa	de	Formação	           ponto vista profissional. Por que foi




                                                                                       O OLHAR DO ENRAIZADOR
da	 DEA/MMA,	 tem	 se	 mostrado	             a	 implementação	 de	 uma	 política	
um	 rico	 processo	 de	 aprendizado.	        pública	 de	 governo	 que	 passou	
O	 processo	 de	 construção	 coletiva	       pela	 construção	 participativa	 dos	
de	 um	 programa	 de	 formação	              atores	 e	 atrizes	 envolvidos.	 Outro	
em	 Educação	 Ambiental	 com	 o	             fator significativo foi à sensação de
envolvimento	 direto	 de	 diversas	          estamos	 construindo	 um	 programa	
pessoas	 e	 instituições	 dando	 corpo	      de	educação	ambiental	voltado	para	
e	 estrutura	 a	 este	 programa	 nos	 faz	   criação	 de	 “agitadores	 populares”	
acreditar	que	é	possível	falar	e	fazer	      que	 farão	 a	 defesa	 do	 ambiente	
políticas	públicas.	Posso	dizer	que	é	       pantaneiro	por	meio	de	comunidades	
extremamente	 prazeiroso	 participar	        de	 aprendizagens	 que	 levam	 as	 as	
desse	processo,	ver	a	cada	momento	          pessoas	aprender	participando.	
a	 consolidação	 de	 uma	 proposta	                            João Carlos Gomes
que	 se	 inicia	 enquanto	 um	 desejo	                Enraizador	em	Mato	Grosso	
e	 responsabilidade	 institucional	 a	
partir	da	DEA	e	que	com	o	passar	do	
tempo	 visivelmente	 passa	 a	 ser	 de	
domínio de um grupo significativo de
educadores	e	educadoras	ambientais	
que	vivem	e	atuam	nesse	território.	
        Heitor Queiroz de Medeiros	
        Coordenador	do	Programa	de	
  Formação	em	Educação	Ambiental	
               no	Pantanal	(ProFEAP)

     Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental
                           Ministério do Meio Ambiente
                            Diretoria de Educação Ambiental
                              Ministério da Educação
                       Coordenação Geral de Educação Ambiental

                                                                                       página 6

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Coletivo Educadores Territorios Sustentáveis

  • 1. COLECIONA Oito Coletivos na Amazônia Nove Coletivos no Nordeste Um Coletivo no Distrito Federal Nove Coletivos no Pantanal Oito Coletivos no Sudeste Oito Coletivos no Sul Coletivos Educadores para Territórios Sustentáveis
  • 2. Olá! Sindicatos, Movimentos Sociais, Redes, Universidades, Prefeituras, Pastorais, Esse é o primeiro fascículo de Regionais de ensino, Organizações po- uma coleção de informações que a Di- pulares, Órgãos de assistência técnica e retoria de Educação Ambiental elabo- extensão rural, empresas, entre outras. rou com o objetivo de ampliar a comu- Os programas de EA, animados nicação com os Coletivos Educadores e apoiados pelo Coletivos Educador, existentes no país, além de divulgar as possibilitam o enfrentamento da proble- ações que esses grupos vêm realizando mática socioambiental dos territórios de nos diversos territórios. Nesse primeiro modo integrado e enraizado na base por fascículo pretendemos apresentar al- meio de grupos locais de ação-reflexão. guns coletivos, a Chamada Pública de Assim, o desafio do Coletivo Educador Mapeamento de Potenciais Coletivos, ultrapassa os cursos e disciplinas tra- um pouco do que entendemos como o dicionais e as atividades pontuais sem Educador Ambiental Popular e o depoi- abri mão delas, estas experiências acu- O COLETIVO EDUCADOR mento de alguns enraizadores da Dire- muladas são ponto de partida e com- toria. põem o conjunto de ofertas do Coletivo Esperamos que aproveitem e que aos educandos . O Coletivo Educador reúnam os fascículos dessa coleção de elabora um Projeto Político Pedagógico histórias, experiências e projetos de Co- que configura um conjunto de estraté- letivos Educadores que trabalham com gias para formação de educadores am- a Educação Ambiental que acreditamos bientais, que através de uma arquitetura ser provocadora de processos emanci- de capilaridade, possa trabalhar com a patórios e continuados . O nosso dese- totalidade dos habitantes do território. jo é que esse material seja elaborado Os educandos envolvidos pelos permanentemente, e que para isso, os Coletivos Educadores são lideranças coletivos espalhados pelo país possam comunitárias, professoras(es), agen- assumir a sua elaboração tes de saúde, técnicas(os) municipais, O proposta de Coletivos Educa- estudantes, sindicalistas, militantes de dores nasceu da necessidade de estrutu- movimentos sociais, ONGs, etc. Esses rar as políticas públicas de educação am- atores sociais formam, com as inter- biental na interface Sociedade-Estado e venções educacionais, uma arquitetu- da busca por processos continuados de ra de capilaridade, capaz de abranger formação de educadores ambientais em a totalidade do território, valorizando todos os territórios do país. A ação do a diversidade e a estrutura social. A Coletivo Educador propicia e aproveita arquitetura de capilaridade se dá pela espaços e foros de participação, estru- articulação de Pessoas que Aprendem turas educadoras e educomunicação so- Participando, através da metodologia cioambiental, num programa articulado Pesquisa Ação Participante- PAP. (Para e permanente de Educação Ambiental. conhecer melhor o Programa de For- Promove sinergia de recursos e de di- mação de Educadoras(es) Ambientais ferentes competências pessoais e insti- consulte o Catálogo de Publicações do tucionais, construídas socialmente e lo- Órgão Gestor da Política Nacional de calizadas em instituições que trabalham Educação Ambiental disponível em com processos formativos como ONGs, http://www.mma.gov.br/ea) página 1
  • 3. COLECIONA PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE Estão sendo formadas(os) 300 edu- EDUCADORAS(ES) AMBIENTAIS cadores e educadoras na região, com me- DA BACIA DO PARANÁ III, todologia própria de educação, através da ÁREA DE INFLUÊNCIA DA ITAIPU constituição de grupos de aprendizagem de E ENTORNO DO Pesquisa-Ação-Participante / PAP, centra- PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU dos na formação teórico-prática ao longo do processo de duração de 24 meses. Os Instituição Articuladora: PAP2 são os Coletivos Formadores, que Itaipu Binacional resultam da aglutinação de esforços e ex- periências regionais de instituições na área Instituições Envolvidas: socioambiental e de educação. Os PAP3 Secretaria de Estado de Educação; Com- são os Educadores/as Ambientais a serem panhia de Saneamento do Paraná; Centro formados por meio da proposta e tem como de Apoio ao Pequeno Agricultor; Centro desafio o enraizamento da educação am- Popular de Saúde Yanten; Instituto Mayte- biental nos diversos locais dos municípios, nus para o Desenvolvimento da Agricultu- tanto que se compõe de uma multiplicida- ra Sustentável; Associação dos Municípios de de indivíduos que conseguem retratar ALGUNS COLETIVOS... do Oeste do Paraná; Conselho de Desen- todo o tecido social regional. O público a volvimento dos Municípios Lindeiros ao ser trabalhado pelos PAP3, através de pro- Lago de Itaipu; Associação Intercultural de posta de intervenção comunitária são os Os Projetos Sociais; Superintendência de De- PAP4, que são os diversos grupos sociais senvolvimento de Recursos Hídricos e Sa- presentes nos municípios e que vão mobili- neamento; Instituto Ambiental do Paraná; zar-se, visando alcançar políticas públicas Copel Distribuição S.A; Centro Educacio- que atendam toda a sociedade. nal das Américas; Fundação Assis Gurga- cz; Sociedade de Ensino Superior e Asses- O grupo gestor, que selecionou soria Técnica; União Rodonense de Ensino o PAP3, usou como critérios o histórico e Cultura; Associação Paranaense de En- pessoal de compromisso com as questões sino e Cultura; União de Ensino Superior ambientais; a atuação e representatividade do Iguaçu; União Dinâmica de Faculdades social; a proporcionalidade entre a diversi- Cataratas; Universidade Estadual do Oeste dade sociocultural e o número de habitantes do Paraná; IBAMA. do município; o potencial de capilaridade a liderança e a proporcionalidade (homem/ Território: mulher, rural/urbano, jovem/adulto/idoso, Altônia; Capanema; Capitão Leônidas etc). Marques; Cascavel; Céu Azul; Diamante D’oeste; Entre Rios do Oeste; Foz do Igua- A formação dos PAP3 prevê um çu; Guaíra; Itaipulândia; Lindoeste; Mare- certificado de conclusão aprendizado na chal Cândido Rondon; Maripá; Matelân- elaboração de projetos o acesso à materiais dia; Medianeira; Mercedes; Missal; Nova didáticos a participação numa rede de edu- Santa Rosa; Ouro Verde do Oeste; Pato cadores/as ambientais da região da BPIII Bragado; Quatro Pontes Ramilândia; San- e entorno do PNI, articulada com redes de ta Helena; Santa Lúcia; Santa Tereza do todo o país; o acesso a Fundos de Apoio Oeste; Santa Terezinha de Itaipu; São José a pequenos projetos socioambientais. Para das Palmeiras; São Miguel do Iguaçu; São isso, o educando deve ter freqüência míni- Pedro do Iguaçu; Serranópolis do Iguaçu; ma de 75% da carga horária; aplicação de Terra Roxa; Toledo; Vera Cruz do Oeste; um projeto de intervenção educacional só- Mundo Novo (MS). cio ambiental (individual ou em grupo). página 2
  • 4. TEM JEITO SIM - Mostras de Vídeos e Espetáculos, Expo- COLETIVOS EDUCADORES sições de Acervo Bibliográfico e de Plás- SUSTENTÁVEIS NO ticas (fotografia e artes plásticas). TERRITÓRIO DA O movimento de Mulheres, Fó- TRANSAMAZÔNICA E XINGU rum da Agenda 21, Fórum Popular, Sin- dicatos Rurais, Colônia de Pescadores, Co- Instituição Articuladora: letivo Educador Sustentável de Altamira, Fundação Tocaia AIMA, Comunidade do Açaizal, Funda- ção Elza Marques, Comunidade dos PA’s Instituições Envolvidas: Assurini e Morro dos Araras, Membro da IBAMA; Universidade Estadual do Pará; AUP participam das atividades propostas Federação dos Trabalhadores na Agricul- pelo Coletivo. Diversas ações são traba- tura do Estado do Pará; Fundação para o lhadas de forma interativa nesse território, Desenvolvimento Sustentável de Urua- são elas: Maravaia, Sala Verde, Tem Jeito rá; Centrais Elétricas do Norte do Brasil Sim, Ponto de Cultura, Boi-de-Pau-Meu- S/A; Prefeitura Municipal de Altamira; Mamulengo e Mangangá. Em Altamira foi Associação dos Trabalhadores Organiza- inaugurado a Sala Verde - Espaço Sócio dos; Cooperativa Mista de Mini e Peque- Cultural Francisco Melo, também conhe- ALGUNS COLETIVOS... nos Produtores da Volta Grande do Xin- cido como Espaço Tocaia Saber, local de gu; Associação dos Artistas de Vitória do reuniões do Coletivo Educador. Xingu; Sindicato dos Trabalhadores em O Coletivo tem procurado articular Educação Pública do Pará; Sindicato dos as ações e estruturas de educação e forma- Trabalhadores Rurais de Vitória do Xin- ção popular já existentes no território, além gu. de incentivar a geração de outras iniciativas que contribuam para a formação de educa- Território: dores ambientais nesse contexto, e a cons- Altamira; Senador José Porfírio; Uruará; trução da comunidade de aprendizagem em Vitória do Xingu. meio ambiente e qualidade de vida. O Projeto Tem Jeito Sim – Co- letivos Educadores Sustentáveis no Ter- Precisamos vir prá roda ritório da Transamazônia e Xingu”, diz Precisamos falar desse novo momento respeito ã ação macro do programa Ma- Precisamos nos inteirar ravaia de Educação Ambiental, a ser Interagir adequada a cada localidade ao longo do Necessitamos entender o coletivo planejamento e realização das ações pelo A discussão que se abre coletivo gestor de cada micro-território. A oportunidade de tirar dúvidas É a prática das ações de gestão tendo o O momento de fortalecer laços coletivo como espaço de execução da Laços entre instituições, grupos, metodologia de trabalho. O Projeto já indivíduos, comunidades realizou com as comunidades de grupos A teia PAP 3 em Vitória do Xingu, Altamira e Uma relação horizontal Senador José Porfírio, o planejamento e a Pensar Planejamento interação com a Sala Verde e o Ponto de Gestão Compartilhada Cultura. Foram desenvolvidos estudos Tornar possível a Sustentabilidade sobre Pesquisa-ação-participante (leitura, Saber viver o momento de transição reflexão, análise, produção textos, proje- Buscar melhorar a comunicação tos, espetáculos), Oficinas e Campanhas E fazer valer nossa missão de Educação Ambiental, Planejamento e Gestão, Artes Integradas (PapoShow), Socorro Damasceno divulgação nas rádios e TV´s regionais, (Tem Jeito Sim Altamira - PA) página 3
  • 5. COLECIONA COLETIVO EDUCADOR DE neutros e que muitas vezes, as interferên- CUIABÁ- CEC cias poderão causar desarranjos ou caos. A aventura ou o risco do processo, entretan- Instituição Representante: to, garantirão aprendizagem participativa, Universidade Federal de Mato Grosso. possibilitando que novas organizações de estruturem para ampliação e sustentabili- Instituições Envolvidas: dade dos coletivos educadores. Secretaria de Educação do Estado de Mato A programação iniciada parte do Grosso; Associação Mato-grossense de programa de formação, que nesta etapa é Ecologia; Associação Civil sem Fins Lu- constituído por um curso de extensão de crativos - Centro de Pesquisas do Pantanal; 270 horas. Para esta fase foram seleciona- Associação Municipal do Mato Grosso; dos 72 candidatos, entre os 170 inscritos. Associação Mato-grossense dos Municí- Na abertura, realizada pelo enraizador do pios; Associação Voz Animal; Coletivos programa em Mato Grosso, João Carlos Jovens; Secretaria do Estado de Meio Am- Gomes, foi apresentada a equipe e o conte- biente; Instituto Brasileiro de Meio Am- údo dos cardápios que serão oferecidos. biente e Recursos Naturais; Rede Mato- A partir da concepção de “Comu- grossense de Educação Ambiental; Centro nidades de Aprendizagem”, de “Pessoas ALGUNS COLETIVOS... de Educação Ambiental; Polícia Florestal; que Aprendem Participando” (PAP), o pro- Assembléia Legislativa. grama, que envolve organizações governa- mentais e não-governamentais, universi- Território: Acorizal; Campo Verde; No- dades, escolas e prefeituras, tem estrutura bres; Nova Brasilândia; Paranatinga; Pla- capilar assim distribuída: os tomadores de nalto da Serra; Rosário Oeste; Barão de decisão da Diretoria de Educação Ambien- Melgaço; Chapada dos Guimarães; Cuibá; tal e do Programa Pantanal do Ministério Jangada; Nossa Senhora do Livramento; do Meio Ambiente (PAP1); os especialistas Poconé; Santo Antônio do Leverger; Vár- das várias instâncias envolvidas (PAP2); zea Grande. os animadores pedagógicos que agitarão o curso (PAP3); e os educadores ambientais O ProFEAP compõe o Programa populares, habitantes do Pantanal, que en- Nacional de Educação Ambiental (Pro- raizarão a educação ambiental, fortalecen- NEA), que no estado de Mato Grosso está do as políticas públicas. articulado em cinco pólos: Cuiabá, Cár- ceres, Rondonópolis e Tangará da Serra. O programa envolve 16 municípios e tem como objetivo “o fortalecimento das iden- tidades territoriais do Pantanal com vistas à participação na formulação de políticas públicas”. O rico cardápio que compõe o ProFEAP apresenta variados pratos, sabo- res, odores e texturas que possibilita apro- priar-se dos talentos existentes nos terri- tórios pantaneiros, sem a necessidade de seguir a hierarquia acadêmica de provas e títulos. A transversalidade ambiental locali- za-se na parceria entre as diversas institui- ções e sujeitos participantes, que para além da multidisciplinaridade, ousa a multirre- ferência, ciente também de que tais refe- rências se entrecruzarão em territórios não página 4
  • 6. O Educador Ambiental Popular O EDUCADOR AMBIENTAL POPULAR O educador e a educadora ambiental popular são os atores principais da educação ambiental na base da sociedade, do enraizamento de reflexões e práticas libertárias, emancipatórias e transformadoras. Sem eles não há educação ambiental popular. A formação e apoio permanente a esses sujeitos é objetivo e função de todo Coletivo Educador na busca pela sustentabilidade do território. Aos educadores ambientais populares cabe mobilizar, animar e subsidiar grupos de ação-reflexão junto à sua base, que podemos chamar COM- VIDAs (Comunidades de Aprendizagem para o Meio Ambiente e a Qualidade de Vida). Estes educadores e lideranças que podemos identificar como educadores ambientais populares, muitas vezes já atuam, já estão em formação, já mobilizam grupos de base em suas escolas, universidades, bairros, fábricas, clubes, comunidades, sindicatos. Sua formação como educadores ambientais populares, papel dos Coletivos Educadores por meio da ação dos Formadores de Educadores Ambientais, exige a oferta de opções de conteúdos da educação ambiental e popular, apoio no fortalecimento da metodologia, orientação para a ação e reflexão de seus grupos e na articulação de objetivos em uma estratégia educadora e ambiental para a sustentabilidade. Os Coletivos Educadores devem apoiar a constituição de um terreno fértil para a emergência e continuidade do trabalho dos educadores ambientais populares. Chamada Pública de Mapeamento de Coletivos Educadores para Territórios Sustentáveis O Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental por meio da Diretoria de Educação Ambiental (DEA/MMA), publicou a CHAMADA PÚBLICA - MMA A CHAMADA PÚBLICA 01/2006 (MAPEAMENTO DE COLETIVOS EDUCADORES PARA TERRITORIOS SUSTENTÁVEIS), com o intuito de promover a articulação de Coletivos Educadores em todos os territórios do país, a serem inseridos no Cadastro Nacional de Coletivos Educadores. O apoio oferecido de forma permanente pelo Órgão Gestor aos Coletivos Educadores se dá por meio de assessorias periódicas “ad Hoc” à distância de um Técnico do Órgão Gestor da PNEA, assessorias presenciais de um Técnico do Órgão Gestor da PNEA; assessorias “ad Hoc” à distância de um educador ambiental “sênior”, visibilidade institucional e divulgação do trabalho; espaço em Boletim Eletrônico de Circulação Nacional; “Assinatura” permanente das publicações do Órgão Gestor. Além disso, o Órgão Gestor buscará a publicação de editais específicos do FNDE e FNMA para Coletivos Educadores inseridos no Cadastro Nacional de Coletivos Educadores. FIQUE DE OLHO NOS PRAZOS! Consulte o texto na íntegra da Data Limite para Envio de Projetos: CHAMADA PÚBLICA 30 de setembro de 2006 para conhecer os Data Provável de Divulgação das Insti- aspectos obrigatórios tuições Habilitadas: a serem apresentados 16 de outubro de 2006 Data Provável da Publicação do Resultado pela instituição proponente, no Diário Oficial da União: assim como os resultados e 23 de outubro de 2006 produtos esperados. página 5
  • 7. COLECIONA A Diretoria de Educação Ambiental tem como uma de suas estratégias de enraizamento da Educação Ambiental no pais, a dedicação de um técnico às articulações institucionais em cada um dos estados. É esse enraizador o profissional mais próximo às atividades nos municípios, dos Coletivos, das Salas Verdes, das CIEAs, dos encontros e seminários regionais, enfim, das ações socioambientais nas Unidades Federativas. A experiência de participar da A minha experiência com articulação do Programa de Formação a formação e a consolidação de em Educação Ambiental no Pantanal coletivos ducadores m ato rosso, e e M G (ProFEAP), nos estados de Mato voltados para reflexão dos graves Grosso e Mato Grosso do Sul, problemas ambientais do pantanal sendo este o coletivo educador que muito interessante e gratificante do dá início ao Programa de Formação ponto vista profissional. Por que foi O OLHAR DO ENRAIZADOR da DEA/MMA, tem se mostrado a implementação de uma política um rico processo de aprendizado. pública de governo que passou O processo de construção coletiva pela construção participativa dos de um programa de formação atores e atrizes envolvidos. Outro em Educação Ambiental com o fator significativo foi à sensação de envolvimento direto de diversas estamos construindo um programa pessoas e instituições dando corpo de educação ambiental voltado para e estrutura a este programa nos faz criação de “agitadores populares” acreditar que é possível falar e fazer que farão a defesa do ambiente políticas públicas. Posso dizer que é pantaneiro por meio de comunidades extremamente prazeiroso participar de aprendizagens que levam as as desse processo, ver a cada momento pessoas aprender participando. a consolidação de uma proposta João Carlos Gomes que se inicia enquanto um desejo Enraizador em Mato Grosso e responsabilidade institucional a partir da DEA e que com o passar do tempo visivelmente passa a ser de domínio de um grupo significativo de educadores e educadoras ambientais que vivem e atuam nesse território. Heitor Queiroz de Medeiros Coordenador do Programa de Formação em Educação Ambiental no Pantanal (ProFEAP) Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental Ministério do Meio Ambiente Diretoria de Educação Ambiental Ministério da Educação Coordenação Geral de Educação Ambiental página 6