9. AUXILIA NA OSSIFICAÇÃO FETAL
Mais de 90% do cálcio do corpo está presente nos ossos,
para garantir a solidez do esqueleto, suprir o organismo
com o mineral e preservar as funções vitais por meio da
reabsorção óssea
10. CONSTITUIÇÃO DO
TECIDO ÓSSEO
•O TECIDO ÓSSEO É UM TIPO DE CONJUNTIVO
ESPECIAL.
•CONSTITUÍDO POR CÉLULAS, MATERIAL EXTRA
CELULAR CALCIFICADO E MATRIZ ÓSSEA.
11. Osteócitos
Ficam localizados em cavidades na
matriz óssea, chamadas de lacunas,
sendo que cada uma abriga apenas um
osteócito. Por entre os canalículos estas
células se comunicam e trocam
moléculas e íons pelas junções
gap (junções celulares). Possuem um
formato achatado, semelhantes a
amêndoas, possuem certa quantidade
reticulo endoplasmatico rugoso,
complexo de golgi, pequeno e núcleo
com cromatina condensada. São células
de extrema importância na manutenção
da matriz óssea.
12. Osteoblastos
• São os produtores da parte
orgânica da matriz (colágeno
tipo I, proteoglicanas e
glicoproteínas).
• São capazes de concentrar
fosfato e cálcio, participando
da mineralização da matriz.
• Estão nas superfícies ósseas.
• Quando presos pela matriz
transforman-se em osteócitos.
13. OSTEOCLASTOS
•SÃO CÉLULAS GIGANTES
MÓVEIS, MULTINUCLEADAS. ABSORVEM O
OSSO
PARTICIPANDO DO PROCESSO DE
REMODELAÇÃO ÓSSEA.
A SUPERFICIE ATIVA DESSA CÉLULA ,
APRESENTA PROLONGAMENTOS VILOSOS
IRREGULARES QUE É O LOCAL DE ADESÃO DA
CÉLULA COM A MATRIZ ÓSSEA; ONDE TEM
LUGAR PARA A REABSORÇÃO DO TECIDO.
15. MATRIZ ÓSSEA
• 50% é parte inorgânica (cálcio e
fosfato – Ca10(PO4)6(OH)2;
• A parte orgânica é formada por fibras
colágenas, constituída por colágeno
tipo I e por pequena quantidade de
proteoglicanas e glicoproteínas.
16. LÂMINAS – TECIDO ÓSSEO
COMPACTO
OSSO COMPACTO / FÊMUR
SETA MAIOR – CANAL DE HAVERS
SETA MENOR – OSTEOPLASTOS (Originam os Osteócitos,
Cujos Armazenam cálcio)
17. TECIDO ÓSSEO
ESPONJOSO
DIFERENTE DO COMPACTO, O ESPONJOSO NÃO SE ORGANIZA EM
SISTEMAS DE HAVERS. VEJA OS ESPAÇOS CARACTERÍSTICOS; AS
ARÉOLAS SÃO ESPAÇOS INTERPOSTOS PREENCHIDOS POR
CÉLULAS DA MEDULA ÓSSEA.
21. CLASSIFICAÇÃO
MICROSCÓPICA
É DIVIDIDA EM DUAS CLASSIFIAÇÕES:
• Osso primário ou imaturo: Apresenta
fibras colágenas dispostas em várias
direções e apresenta menor
quantidade de sais minerais e maior
proporção de osteócitos do que o
tecido lamelar.
22.
23. •Osso secundário ou lamelar:
Possui fibras colágenas organizadas
em lamelas paralelas em torno dos
vasos formando os sistemas de
Havers. Possui cálcio em grande
quantidade e esse arranjo lamelar
ajuda a distribuir o peso pelo osso.
É o osso compacto visto a olho nu.
24.
25. TIPOS DE OSSIFICAÇÃO
A FORMAÇÃO DO
TECIDO ÓSSEO PODE
SE DAR POR DOIS
PROCESSOS:
-OSSIFICAÇÃO
INTAMEMBRANOSA
- OSSIFICAÇÃO
ENDOCONDRAL.
26. OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSAS
A ossificação intramembranosa é um dos dois tipos de
formação óssea e é responsável pelo desenvolvimento dos
ossos chatos, especialmente aqueles que se encontram no
crânio.
Esse tipo de ossificação acontece no interior das membranas
do tecido conjuntivo, o chamado centro de ossificação
primária. As células mesenquimáticas se diferenciam em
osteoblastos. Dando origem aos osteócitos. Estes processos
acontecem simultaneamente. Desse modo, as traves ósseas
formadas dão aspecto esponjoso ao osso, propiciando a
penetração de vasos sanguíneos nessas cavidades
formadas, originando a medula óssea. A parte da membrana
conjuntiva que não sofre ossificação passa a constituir o
endósteo e o periósteo, para dentro e para fora.
27. Enquanto na ossificação endocondral
ocorre o desenvolvimento ósseo do
centro para as extremidades, na
intramembranosa ocorre de forma
diferente, partindo de núcleos de
ossificação, que se expandem e se
juntam ao longo do tempo. O crânio,
por exemplo, ossifica desta maneira.
Por esse motivo, deve-se tomar
cuidado ao pegar na cabeça dos
recém-nascidos.
28.
29. OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
• A ossificação endocondral ocorre cartilagem hialina.
De forma parecida a do osso que se vai formar,porém de
tamanho menor. Este tipo de ossificação é o principal
responsável pela formação dos ossos curtos e longos.
A ossificação endocondral consiste essencialmente em
dois processos.
• Primeiro, a cartilagem hialina sofre modificação,
havendo hipertrofia dos condrócitos, redução da matriz
cartilaginosa a finos tabiques, sua mineralização e a
morte dos condrócitos por apoptose.
• Segundo, as cavidades previamente ocupadas pelos
condrócitos são invadidas por capilares sanguíneos e
células osteogênicas vindas do conjuntivo adjacente
30.
31. • Os osteoblastos, ao produzir a matriz óssea
acabam se englobando, dando origem a lacunas.
A partir desde momento o osteoblasto é
denominado osteócito, quanto está totalmente
imerso na matriz óssea. Simultaneamente à
produção de matriz pelos osteoblastos, há a
invasão da região mediana do osso
por osteclastos, derivados de macrófagos da
corrente sanguínea, que pelo processo de
reabsorção óssea criam um canal interno, que
rapidamente se expande longitudinalmente no
osso, formando o canal medular.
32. • Esse tipo de ossificação é
característico dos disco epifisários
onde são observadas várias faixas
de acordo com o estágio de
ossificação:
• 1. Zona de Repouso
• 2. Zona de Proliferação
• 3. Zona de Cartilagem Hipertrófica
• 4. Zona de Cartilagem Calcificada
• 5. Zona de Ossificação
34. REPARAÇÃO ÓSSEA
A quantidade de massa óssea presente no esqueleto é o
resultado da formação e da reabsorção. Este turn over está
diretamente relacionado à necessidade corporal de manter uma
concentração fisiológica de cálcio ionizado nos fluidos
orgânicos e, especialmente, à necessidade de manter a
integridade estrutural do esqueleto.
No processo fisiológico normal, a reabsorção e a formação
ósseas estão intimamente relacionadas em tempo, grau e
espaço, tanto que a formação óssea só é ativada depois que
estiver estabelecida uma área de absorção. O metabolismo
ósseo é influenciado por vários fatores hormonais, locais,
comportamentais e ambientais, além de forças mecânicas,
elétricas, químicas e magnéticas. Esse mecanismo é
relativamente rápido no osso trabecular ( osso esponjoso) e
mais lento no osso cortical (osso compacto).
35. • Fraturas e osteoclastos
•
De forma bem simplificada, podemos
dizer que fratura é a quebra de um
osso. Quando ocorre, o
procedimento normal é a redução
dessa fratura, isto é, a aproximação
dos cotos (partes fraturadas), e a
imobilização até a formação do calo
ósseo e sua completa calcificação.
36.
37. • Os osteoclastos também estão
envolvidos na reparação de fraturas.
Após a quebra do osso, ocorre uma
intensa proliferação do periósteo.
Isso leva a formação de um anel, o
calo ósseo, que envolve os pedaços
quebrados. Simultaneamente, os
osteoclastos iniciam a remoção de
células ósseas mortas e do coágulo
formado, já que na fratura há uma
hemorragia considerável.
38. • O periósteo fornece novas células
iniciadoras de osso imaturo, que
une provisoriamente os pedaços
separados. Com o passar do
tempo, ocorre uma remodelação
do calo ósseo e, aos poucos, a
estrutura óssea é refeita com a
participação de osteoclastos e
osteoblastos, até que a fratura
esteja consolidada.