1. Universidade Católica de Brasília Curso de Medicina Psicologia Aplicada à Saúde O Estresse nos profissionais de Saúde:A Síndrome de Burnout Anita de Oliveira e Souza, Marina Sousa da Silva, Paulo Victor de Souza Pereira, Raquel Nascimento Matias e Rebeca AlevatoDonadon Professor: Alexandre Cavalcanti Galvão
2. A síndrome de burnout Transformações no mundo do trabalho Criatividade Capacidade Reflexiva Necessita-se mais do trabalhador A própria saúde saúde mental Necessidade do empregador Ameaça de desemprego relevância de estudos sobre a saúde mental no trabalho foco nos profissionais de saúde
3. A síndrome de burnout Maslach (1994) noticia que o primeiro uso do termo estresse ocorreu em 1867 pelo fisiologista francês Claude Bernard. Walter Canon tratou-o como reações que produziam um colapso nos mecanismos de homeostase orgânica. E, por fim, o endocrinologista canadense Hans Seyle definiu-o como uma resposta orgânica não-específica para demandas (estressoras) ao organismo SURGE: Síndrome de Burnout, que segundo Maslach (1994) é desenvolvida em resposta a fontes crônicas de estresse emocional e interpessoal no trabalho. Primeira descrição sistemática: psiquiatra Herbert J. Freudenberg – 1974 estudos tornaram-se gradualmente numerosos.
4. A síndrome de burnout A Síndrome de Burnout é tratada, então, como multidimensional: Diminuição da realização pessoal Exaustão emocional Despersonalização Percepção de deterioração da auto-competência e falta de satisfação de com as realizações e os sucessos de si próprio no trabalho Sentimentos de fadiga e redução dos recursos emocionais para lidar com a situação estressora Atitudes negativas, ceticismo,insensibilidade e despreocupação com respeito a outras pessoas A Síndrome de Burnout pode ocorrer em todas as profissões, porém reforça-se a prevalência desta em serviços humanitários.
5. Maslach e Leiter (1997/1999) mostram que os aspectos destacados na etiologia da síndrome estão associados aos processos e estrutura de administração das organizações como: definições de missão e objetivos estilo de supervisão conduta da administração central processo de comunicação avaliação de desempenho políticas de saúde e segurança A melhor forma de preveni-la e tratá-la é considerá-la como problema coletivo e organizacional e não como individual.
6. A Síndrome deBurnoute os valores organizacionais:Um estudo comparativo em Hospitais Universitários. BORGES, L. O.; ARGOLO, J. C. T.; PEREIRA, A. L. S.; MACHADO, E. A. P.; SILVA, W. S. A Síndrome deBurnout e os valores organizacionais: Um estudo comparativo em Hospitais Universitários. Psicologia: Reflexão e Crítica. Porto Alegre. v. 15 n. 1 p. 189-200. 2002.
7. Um estudo comparativo em Hospitais Universitários Analisou-se os níveis da síndrome de burnout em três hospitais vinculados à Universidade Federal do Rio Grande do Norte: Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB) questionários estruturados análises quantitativas amostra de 205 profissionais
11. Um estudo comparativo em Hospitais Universitários O conjunto destas análises revela que a relação existente entre os valores organizacionais e o desenvolvimento da síndrome de burnouté mediada pela organização, de modo que os pólos axiológicos efetivamente relacionados dependem da configuração geral da cultura organizacional de cada uma e dos conflitos que lhe são inerentes.
12. Médicos plantonistas de unidade de terapia intensiva: perfil sócio-demográfico, condições de trabalho e fatores associados à síndrome de burnout. BARROS, D. S., et al. Médicos plantonistas de unidade de terapia intensiva: perfil sócio-demográfico, condições de trabalho e fatores associados à síndrome de burnout. RevBras Ter Intensiva. v. 20 n. 3 p. 235-240. 2008.
13. Médicos plantonistas de unidade de terapia intensiva Relacionou-se as característicassócio-demográficasecondições de trabalho de médicosintensivitasem Salvador-BA com a Síndrome de Burnout nessapopulação. Análise sócio-demográfica amostra de 297 médicos intensivistas com plantão semanl mínimo de 12 horas Questionários auto-aplicáveis, anônimos e divididos em 2 partes Avaliação da Síndrome de Burnout
36. Entrevista Homem 34 anos Casado Especialista em Medicina Intensiva e Clínica Médica Moderada exaustão emocional 72 horas semanais de trabalho Baixa desumanização 2 anos de UTI Formado em Medicina há 7 anos Baixa decepção no trabalho 30 horas semanais de UTI Sem tempo disponível para lazer e atividade física