O documento discute a pesquisa do Instituto de Tecnologia de Alimentos no Brasil sobre resultados de projetos, conclusões e recomendações. Ele destaca que o instituto realizou pesquisas sobre segurança alimentar, desenvolvimento sustentável e inovações tecnológicas para melhorar a qualidade de vida dos consumidores. O documento também ressalta a importância da cooperação entre o governo, indústria e universidades para o avanço da ciência e tecnologia de alimentos no país.
1. Alimento e o consumidor:
Visão Tecnológica
Luis Madi
Diretor Geral
São Paulo, 20 de outubro de 2011
2.
3. AGS: UNDP/BRA/63/510
Field Draft of
TERMINAL REPORT
BRAZIL
INSTITUTE OF FOOD TECHNOLOGY – ITAL
(Former Tropical Centre of Food Research and Technology)
CAMPINA (São Paulo)
Report on Project Results
Conclusions and Recommendations
by
The Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO)
Campinas
August, 1973
4. INOVAÇÕES
Segurança Alimentar
&
Desenvolvimento Sustentável
5. Censo 2010
Brasil: Uma sociedade em transformação
Demografia
• crescimento de 70% das casa
com uma só pessoa
• Idade média passou de 29 a 32
anos
• Crianças caíram de 35% para
26%
• Escolaridade – 5,5 anos (1996),
7,0 anos (2007)
• Área urbana 84,4%
• Área rural 15.6%
• Media de moradores
1991 2000 2010
4,2 3,8 3,3
6. Tendências globais: convergência de interesses
Objetivos comuns:
* Melhor qualidade de vida
* Saúde preventiva * Bem-estar
* Vida saudável * Boa nutrição
* Facilidade para alimentação e
nutrição adequadas
* Educação nutricional
* Segurança dos alimentos
* Consumo solidário BFT 2020
Elaboração:
* Consumo responsável
7. O Perfil do consumo de alimentos no Brasil
Pesquisa FIESP/IBOPE BFT 2020
“Um dos importantes resultados desta pesquisa é a confirmação de que o Brasil tem hoje uma forte
aderência às tendências atitudinais de consumo de alimentos encontradas em outros países do mundo”
(BFT2020, p.50).
“O que mais se destaca nesse grupo é a busca por alimentos que podem
trazer algum benefício à saúde. Para isso, buscam selos de qualidade e
outras informações sobre a origem dos alimentos. A procura pela
qualidade de vida revelase, nesse segmento, como um ideal mais amplo,
que inclui a sociedade e o meio ambiente” (BFT2020, p.51).
Fonte: BFT2020, p.50 “A tendência Conveniência e Praticidade é proporcionalmente o maior segmento atitudinal
encontrado no País, com 34% dos consumidores brasileiros de alimentos. Esse grupo divide-
se igualmente entre as classes sociais AB e C” (BFT2020, p.51).
10. Consumidores, informação e hábitos
Principais fontes de informações acerca de alimentos e produtos alimentícios
Pesquisa FIESP/IBOPE BFT 2020
11. Pesquisa sobre as várias faces da nova classe média:
O objetivo é entender as atitudes e motivações das famílias
da nova classe emergente e seus hábitos de consumo de
alimentos e bebidas.
Alimentos Industrializados do Futuro
- 64% serão mais práticos e rápidos
- 24% serão mais naturais e com menos “química”
12. Os desejos da nova classe média
Em 2014, 60% da população brasileira será classe C.
Fispal: e com relação à indústria de alimentos?
Meirelles: Acredito em uma busca cada vez maior por qualidade.
mais esse consumidor vai querer consumir produtos com uma
compatível à oferecida para a classe A. Nós estamos falando de uma
consumidora que não tem a menor cerimônia em falar que aquele arroz não é bom, que aquele feijão não é
bom, para um desconhecido. Nesse mercado, a propaganda boca a boca de fato é a que funciona. Um
produto de baixa qualidade oferecido para esse consumidor terá contra si a propaganda boca a boca. Os
nossos estudos mostram que o que prevalece é a relação custo-benefício. Significa que a qualidade tem que
ser boa, mas o preço também tem que ser bom. É por isso que ele pesquisa preço e compra por oferta, mas
oferta de produtos de boa qualidade. Essa dicotomia de preço versus qualidade não vai existir mais: tem que
ter preço e qualidade.
P. 900 - Como é a relação com a propaganda? A marca é importante?
R.M - A marca é importante sim, e até mais do que para a elite, mas o motivo da importância é outro.
Enquanto a elite enxerga na marca o status e o poder da diferenciação, a classe C vê um lastro de
qualidade. Ela topa pagar um pouco mais caro por uma marca que ela conhece e confia, pela certeza
de que ela não vai jogar dinheiro fora.
17. Marco histórico da gestão ambiental no
Brasil, a lei que estabelece a Política
Nacional de Resíduos Sólidos lança uma
visão moderna na luta contra um dos
maiores problemas do planeta: o lixo
urbano. Tendo como princípio a
responsabilidade compartilhada entre
governo, empresas e população, a nova
legislação impulsiona o retorno dos
produtos às indústrias após o consumo
e obriga o poder público a realizar
planos para o gerenciamento do lixo.
Entre as novidades, a lei consagra o viés
social da reciclagem, com participação
formal dos catadores organizados em
cooperativas. Promulgada no dia 2 de
agosto de 2010, após amplo debate com
governo, universidades, setor produtivo
e entidades civis, a Política Nacional
promoverá mudanças no cenário dos
resíduos.
24. July – October 2007
Cada tonelada de “Food
Waste” é responsável por
4,5 Ton de CO2.
25. Ingo Plöger, presidente do Conselho Empresarial da América.
José Roberto Mendonça de Barros, consultor da MB Associados.
João Guilherme Brenner, CEO da Nutrimental S.A.
José Antonio do Prado Fay, presidente da Brasil Foods S.A.
José Milton Dallari, sócio diretor da Decisão Consultores Associados.
Luiz Lourenço, presidente da Cocamar Cooperativa Agroindustrial.
26. Global Food Losses and Food Waste
Resultados (Ago 2010 – Jan 2011):
Mundialmente 1/3 dos alimentos são perdidos
Para frutas, vegetais e tubérculos - 40% – 50%
Europa e EUA – 95 a 115kg/ano/ per capita
África, Ásia e América Latina – 6 a 11kg/ano/ per capita
Com recursos naturais limitados (terra, água e energia) é
mais eficiente reduzir perdas do que aumentar produção.
29. Experiência: União Européia
Orquestração de objetivos de governos, C&T e
cadeia produtiva de alimentos.
Suporte ao desenvolvimento de novos produtos
alimentícios, conforme às tendências dos
consumidores, alinhados com os objetivos de:
• SAÚDE PÚBLICA
• QUALIDADE DE VIDA
• PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
• COMPETITIVIDADE
• LIDERANÇA DA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
• CRESCIMENTO ECONÔMICO
• CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
30. Experiência: União Européia
Representação esquemática das áreas de pesquisa para atingir as metas da Plataforma
Européia de Tecnologia (ETP) “Food for Life”. Adaptado ETP.
31. Experiência: Reino Unido
Sistema
competitivo
e rentável
Promoção da
Produção
alimentação
sustentável
saudável
Conhecimento Emissões de
e carbono do
C&T sistema
Redução,
processamento
de resíduos
32. Experiência: Canadá
Create a Canadian Food
Strategy
A Canadian Food Strategy
that fully addresses the
health of Canadians and
the health opportunities
for the agri-food industry.
The strategy must include
government
policy, industry and
nongovernmental
organizations (NGOs).
43. 6 amplas áreas de atividades do sistema de
alimentos que estão conectadas, que deverão
receber o impacto das mudanças.
44. 8 forças que provocarão rupturas no sistema de
alimentos, tais como as oscilações nos preços, impactos
ambientais e mudanças nos hábitos alimentares. Exigirão
que o sistema seja repensado pelos stakeholders , em
todos os níveis , de modo a gerar respostas e inovações.
Sensorialidade e
Prazer
Saudabilidade e
Bem-estar
Conveniência e
Praticidade
Confiabilidade e
Qualidade
Sustentabilidade e
Ética
45. 5 previsões que indicam o direcionamento das
mudanças que caracterização o novo sistema de
alimentos em 2020.
46.
47. Plataforma européia "Alimentos para a Vida": Pesquisa direcionada para o
futuro
por Nathan Gray, 21 de janeiro de 2011
Tópicos relacionados: Ciência & Nutrição
A Confederação Européia das Indústrias de Alimentos e Bebidas (CIAA, na sigla em inglês) alertou que a
competitividade da Indústria de Alimentos e Bebidas no mercado global está "em risco", mas que medidas
que já estão sendo tomadas, tais como a Plataforma Européia de Tecnologia (ETP, na sigla em inglês) para
Alimentos para a Vida, representam esperança para uma recuperação coordenada.
O CIAA declarou que economias novas e emergentes, tais como China, Índia e o Brasil apresentam crescimento
vigoroso nas suas exportações de produtos de valor agregado - Enquanto no decorrer da última década, a
participação da Europa no mercado global de alimentos e bebidas diminui de 24 por cento para 20 por cento.
Conseqüentemente , a organização diz claramente que a taxa de inovação na Europa precisa
aumentar, impulsionado por investimentos mais elevados em P&D.