Proposta de dimensionamento. PROJETO DO CURSO 2023.pptx
uso de fogo no controlo das ciperaceas naagricultura.pptx
1. UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE ENGENHARIA AGRONÓMICA E FLORESTAL
INFLUÊNCIA DO FOGO E DA SACHA MANUAL NO CONTROLO DA
TIRIRICA (Cyperus rotundus L.) NA CULTURA DO MILHO (Zea mays L.) NAS
CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS DO DISTRITO DE ALTO˗MOLOCUÉ
Autor: Cardoso Alberto Dias
Orientador: Engº Fernando Nortor Hilário Chare, MSc
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3. 1.Introdução
1.1 Generalidades
• Infestantes são plantas que crescem em áreas onde não são desejadas, interfererindo
nas actividades humanas (Mortimer, 1994).
• O controlo de infestantes nos países do terceiro mundo é feito manualmente,
necessitando de muito esforço humano, levando cerca de 50% do tempo do
agricultor para o controlo (Radosevich, 1998).
• Países desenvolvidos, recorrem técnicas modernas que necessitam de menos esforço
humano (maquinaria e produtos químicos), aumentando a produtividade das culturas
(Radosevich, 1998; Akobundu, 1991).
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4. 1.1 Generalidades - cont.
Tiririca (Cyperus rotundus L.)
• A tiririca (nativa da Índia) é considerada uma das espécies vegetais com maior amplitude
de distribuição no mundo, estando presente em todos os países de clima tropical e
subtropical e em muitos de clima temperado (Akobundu, 1991).
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5. 1.1 Generalidades - cont.
Milho (Zea mays L.)
•Há indicações que sua origem tenha sido no
México. Em Moçambique, ocupa 1/3 da área
total cultivada no país (Howard et al., 2000).
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6. 1.1 Generalidades - cont.
Uso de fogo e sacha manual no controlo de infestantes
• Fogo
O fogo é uma práctica que exerce influência física sobre plantas daninhas e com
maior interesse nos últimos anos na produção orgânica, sobretudo nos países
desenvolvidos (Sivesind et al., 2009).
• Sacha manual
A sacha manual é um método de controlo mecânico muito utilizada pelos
agricultores de subsistência familiar. O controlo manual de infestantes é uma
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7. 1.2 Problema de estudo
• O controlo de infestantes em África é feito sobretudo por mulheres e crianças, as crianças
envolvidas nessa tarefa não conseguem frequentar regularmente a escola, aumentando
deste modo os níveis de analfabetismo (Parker & Labrada, 1994).
• Assim, Surge uma maior preocupação no seio dos agricultores, sobre quais seriam os
métodos mais eficientes no controlo de infestantes, que tenham não só menores custos
ambientais e económicos, mas também menores necessidades de força de trabalho.
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Cardoso Alberto Dias
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8. 1.3 Justificativa do estudo
• A tiririca (Cyperus rotundus L.) representa um desafio na produção de alimentos, o maior
obstáculo no seu controlo reside na sua capacidade de regeneração (Anderson, 1999).
• Métodos físicos e químicos têm sido usados como alternativa à sacha manual como forma
de reduzir o esforço humano no controlo de infestantes. Assim, havendo uma necessidade
de gerar informação a cerca do uso de métodos alternativos de controlo da tiririca, que
tornam a prática da agricultura uma actividade atractiva, através de métodos de controlo
menos árduos e menos nocivos ao ambiente, leva à necessidade deste estudo.
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9. 1.4 OBJECTIVOS
1.4.1 Geral:
• Avaliar a influência do método fisico (fogo) e mecânico (sacha manual) no Controlo da
tiririca (Cyperus rotundus L.) e de outras infestantes na cultura do milho (Zea mays L.), nas
condições edafoclimáticas do distrito de Alto ˗ Molocué
1.4.2 Específicos:
• Comparar o efeito do fogo e sacha na densidade da tiririca (Cyperus rotundus L.) e de outras
infestantes na cultura de milho (Zea mays L.);
• Comparar o tempo gasto na aplicação dos tratamentos no controlo da tiririca (Cyperus
rotundus L.) e de outras infestantes na cultura de milho (Zea mays L.);
• Analisar os custos e benefícios associados ao método físico (fogo) e mecânico (sacha
manual) no no controlo da tiririca (Cyperus rotundus L.) e de outras infestantes.
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10. 1.5 Hipótese
• O uso do fogo influência de forma eficiente, no controlo da tiririca (Cyperus rotundus L.)
e de outras infestantes na cultura do milho (Zea mays L.).
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11. 2. Material e Métodos
2.1 Localização e caracterização da área do experimento
• O experimento foi desenvolvido na localidade de Nauela, na região/povoado de Mohiua,
que dista cerca de 75 km da vila municipal do distrito de Alto-Molocué.
• A precipitação média anual é de 1402.6 mm com uma evapotranspiração de 1258.1 mm.
• A temperatura média mensal variou entre 26 á 28˚C durante o ensaio.
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12. 2.2 Dados Meteorológicas durante a condução do ensaio
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Figura 2: Valores médios mensais da precipitação e temperatura durante a condução do ensaio.
Fonte: www.acuweather.com/mz/zambezia/alto-molocue/weather. (2017)
13. 2.3 Descrição dos tratamentos
Descrição dos tratamentos do experimento.
Tratamentos Descrição
A Fogo
B Sacha manual
C Sem controlo de infestantes (Controlo)
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14. 2.4 Descrição da variedade usada
• Variedade: Matuba;
• Ciclo: precoce (90 – 100 dias);
• Grão: duro e forte;
• Resistente: ao listrado e à mancha cinzenta;
• Tolerante: à seca e a níveis baixos de nitrogénio, desenvolvendo-se bem em solos
pobres;
• Rendimento potencial: 1.2 a 6 ton/ha, sendo recomendada para cultivo em zonas
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15. 2.5 Desenho experimental
• Delineamento blocos completos causalizados (4b e 3p)
• Área total: 297m2 (18m x 16,5m).
• Área útil: 96m2
• Área de Bloco: 28m2
• Área útil/amostragem da parcela: 2,88m2
• Área da parcela: 8m2 (4m x 2m).
• O espaçamento para a cultura de milho: 80cm x 40cm
• A densidade de plantas de milho (3,125 plantas/m2): 300
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16. 2.6 Variáveis avaliados
2.6.1 Densidade da tiririca
• Para a avaliação da densidade da tiririca e das outras infestantes na área de estudo foram
demarcadas três (3) parcelas amostrais de dimensão de 1m2 aleatoriamente (quadrados
isolados) antes da emergência das infestantes, na área útil das parcelas experimentais,
antes da aplicação dos tratamentos.
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17. 2.6 Variáveis avaliados – cont.
2.6.2. Controlo da tiririca
• a avaliação do controlo da tiririca realizou-se através da observação da cobertura vegetal
existentes nas parcelas experimentais e com base na escala proposta pela European Weed
Research Council (EWRC, 1964), aos 30, 60 e 90 DDA dos tratamentos.
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18. 2.6 Variáveis avaliados – cont.
Tabela 2: Método de avaliação de controlo de infestantes segundo a escala de avaliação de EWRC (European
Weed Research Council).
Percentagem de Controlo Avaliação
99,1 – 100 Excelente (E)
96,6 – 99,0 Muito bom (MB)
92,6 – 96.5 Bom (B)
85,1 - 92.5 Suficiente (S)
75,1 – 85.0 Duvidoso (D)
60,1 – 75.0 Insuficiente (I)
40,1 - 60.0 Mau (M)
15,1 - 40.0 Péssimo (P)
00,0 – 15.0 Sem efeito (SE)
Fonte: Pastre (2006)
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19. 2.6 Variáveis avaliados – cont.
2.6.3.Tempo de aplicação dos tratamentos
• A determinação do tempo médio de aplicação dos tratamentos realizou-se através da
contagem do tempo despendido durante a aplicação dos tratamentos em cada talhão
experimental.
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20. 2.6 Variáveis avaliados – cont.
2.6.4.Altura do milho
• A altura do milho foi mensurada aos 30, 60 e 90 DDS com o objectivo de determinar a
influência do controlo das infestantes no desenvolvimento da cultura. A medição da altura
da planta foi feita desde a superfície do solo até ao topo da mesma.
2.6.5.Rendimento do milho
• A avaliação do rendimento médio consistiu na recolha de espigas na área útil, as quais
foram postas a secar, posteriormente debulhadas e pesado o grão.
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21. 2.7 Análise económica
• A análise económica foi feita com base no cálculo da margem bruta de cada tratamento.
Tendo - se calculado o valor da produção e o custo da produção de modo a determinar por
último a margem bruta.
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22. 2.8 Análise de dados
• Os dados obtidos para cada característica avaliada foram submetidos a teste de
resíduos Shapiro-Wilk a 5% de probabilidade, e de seguida procedeu-se à análise
de variância pelo teste F, a partir deste foram comparados as médias pelo teste de
Tukey, a 5% de probabilidade, com auxílio do microssoft Excel e do programa de
análise de dados Statistix versão 10.
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23. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O princípio de normalidade das variâncias pelo teste de Shapiro-Wilk (p> 0.05) não foi
violado e o teste de análise de variâncias (teste F) para cada parâmetro avaliado revelou
diferenças significativas a 5% de probabilidade. Resultados semelhantes foram encontrados
por Tembe (2014), ao estudar o efeito de métodos físico, mecânico e químico no controlo de
infestantes na cultura de milho (Zea mays L.). Os coeficientes de variação variaram de
0,87% á 16,75 %, que são classificados como baixo e médio respectivamente, o que revela
uma boa precisão do ensaio.
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24. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
3.1. Densidades das infestantes/m2, antes da montagem do experimento
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Infestante Densidade
Nome Científico Nome Comum Plantas/m2
Amaranthus spinosus Caruru-de-espinho 2,8 a
Bidens pilosa Picão-preta 3.8 a
Cyperus rotundus Tiririca 185.3 b
Eulesine indica Capim pé-de-galinha 3,8 a
Panicum maximum Capim colonião 13 c
Cv (%) - 5,0
25. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
Doll (1994a)
Observou que a tiririca liberta substâncias fenólicas
no ambiente que interferem negativamente no
desenvolvimento das plantas ao seu redor.
Aferiram que a tiririca sendo uma planta com metabolismo
fotossintético C4, é altamente suscetível ao sombreamento, sofrendo
forte redução de crescimento com a limitação da radiação solar,
causado pelas outras espécies de infestantes e/ou de culturas
limitando a sua distribuição.
Nemoto
et al.,
(1991)
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26. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
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Tratamento Densidade da tiririca/m2
15 DDA* 30DDA* 45DDA*
Fogo (A) 9,25 a 11,75 a 13,0 a
Sacha (B) 15,50 b 16,0 b 16,75 a
Controlo (C) 45,50 c 91,25 c 183,75 b
CV (%) 10,14 4,70 3,03
3.2.Densidade da tiririca
27. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
Brosnan
(2008)
Os cortes dos rizomas e o transporte dos tubérculos localizados nas
camadas mais profundas para a superfície do solo durante a realização
da sacha e a estimulação das gemas adicionais, causava o aumento da
velocidade de multiplicação da tiririca.
A dormência impede a germinação dos tubérculos duma só vez,
de modo que um reservatório de potenciais novas plantas seja
mantido, sendo uma das razões pela qual a tiririca aparece após a
aplicação de métodos de controlo.
Ammena et
al., (2004)
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28. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
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Tratamento Percentagem de controlo da tiririca
1º * 2º * 3º*
Fogo (79,64 a) I ( 87,10 a) S (92,92 a) B
Sacha (65,95 b) D (82,47 b) D (90,88 a) S
Controlo (0 c) SE (0 c) SE (0 b) SE
CV (%) 10,48 2,51 1,05
3.3.Controlo da tiririca
*Fogo é mais eficiente em 2,05% em relação a sacha até aos 90DAA
29. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
Virbickaite et al.
(2006)
O controle térmico de plantas daninhas vai até 22,5%
mais eficiente que o método mecânico até a úitima
aplicação.
Observaram que o controlo de infestantes (tiririca) é
determinada por vários factores, como estágio de seu
desenvolvimento, as condições atmosféricas e do solo.
Tembe (2014) e
Sivesind (2009)
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30. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
3.4.Tempo de aplicação dos tratamentos
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Tratamento Tempo de Aplicação (h/parcela)
1ª * 2ª * 3ª *
Fogo 0,77 a 0,51 a 0,33 a
Sacha 0,76 a 0,67 b 0,56 b
Controlo 0 b 0 c 0 c
CV (%) 0,50 1,99 5,22
31. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
Ampong-Nyarko
(1994)
Constatou que a realização da sacha manual é árdua e
despende muita força humana o que torna esta
actividade muito morosa.
Auferiram que, uma das vantagens mais relevante da
utilização do fogo, reside em ser rápida a sua
aplicação.
Sivesind (2009)
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32. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
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3.5.Altura das plantas
Tratamento Altura de milho (m)
30DDA 60DDA 90DDA
Fogo 1,26 a 2,76 a 3,08 a
Sacha 1,25 a 2,77 a 3,08 a
Controlo 0,94 b 1,73 b 2,02 b
CV (%) 2,73 1,63 16,70
33. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
Zimdahl (2007) e
Mortimer (1994)
Afirmam que as culturas possuem uma baixa
capacidade competitiva comparativamente às
infestantes, o que dificulta o seu desenvolvimento
normal.
Comentam a exisência de uma relação positiva
entre competição de plantas daninhas e altura de
plantas de soja, ocorrendo em virtude do
estiolamento em busca da radiação luminosa.
Durigan et al. (1983) e
Radosevich et al.
(1997)
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34. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
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Tratamento Rendimento de milho (ton/há) *
Fogo 1,520 a
Sacha 1,499 a
Controlo 0,560 b
CV (%) 0,87
3.6.Rendimento de milho (ton/há)
*Perda de Rendimento de cerca 63,2%
35. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
Tembe (2014)
Apurou perda de 80%, embora com rendimento mais
alto do que o verificado no presente estudo, que se
justificou provavelmente pelo compasso e uso de
fertilizantes.
Observaram Redução até 67% na produtividade,
quando se comparou a produção obtida na
ausência total das plantas daninhas com a obtida
na presença delas durante todo o ciclo da cultura.
Salgado et al. (2007)
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36. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
3.7.Corelação entre a densidade da tiririca e o rendimento de milho
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Figura 3: Relação entre a densidade da tiririca e o rendimento do milho aos 15 DDA
37. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
Ampong-Nyarko
(1994) e Cousens
(1989).
O modelo linear é ideal para densidade de infestaҫão na
qual predomina uma única espécie. Em milho, a tiririca
limita a produção, podendo causar elevadas perdas, até
85%.
Optaram pelo modelo sigmoidal para explicar biologicamente a
relação entre infestantes e produção da cultura no seu estudo
sobre a ervas daninhas na cultura da soja e, justificando-se
devido a insfestaҫão, do campo por diferentes espécies.
KUVA et
al., (2001)
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38. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
3.8.Análise económica
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Variáveis Tratamentos
Fogo Sacha Sem Controlo
C. de Produção (Mt) 18.990,00 20.070,00 9.990,00
V. de produção (Mt) 30.405,00 29.985,00 11.202,40
Margem Bruta (Mt) 11.415,00 9.915,00 1.212,40
39. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO – CONT.
Nemming (1994)
Concluiu em seu estudo que o uso de chamas é mais
barato que o controle mecânico, uma vez que não
demanda maior m-d-o.
O elevado custo do combustível de trabalho e
equipamento necessário para a aplicação do fogo para
o controlo de infestantes, representa uma grande
desvantagem.
Upadhyaya et al.
(2008)
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40. 4. Conclusão
Os melhores resultados foram obtidos nos tratamentos com controlo de infestantes
(aplicação do fogo e de sachas), com diferenças significativas na sua influência na
produção média do milho em relação ao tratamento de controlo;
• O uso de fogo mostrou-se mais eficaz (controlo bom) em relação a sacha (controlo
suficiente), no controlo da tiririca e das outras infestantes em comparação com a
sacha;
• O fogo apresentou signifitivamente menor despêndio de tempo durante as duas
últimas aplicações dos tratamentos em relação a sacha;
• A sacha mostrou menores benefícios económicos no controlo da tiririca e das
outras infestantes em relação a utilização do fogo.
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41. 5.Recomendações
Aos pesquisadores
• A repetição do estudo envolvendo todos métodos de controlo de infestantes
e em diferentes zonas agroecológico do país;
• Divulgação dos resultados deste estudo, aos agricultores através de
demonstrações de campo.
Ao governo
• A apostar na formação e/ou capacitação de produtores, sobre a utilização ou
aplicação correcta de chamas na agricultura;
• Garantir a disponibilidade de equipamentos adequados e combustível
necessário para a utilização do fogo em campos de produção, a preços
atractivos (baixos) no mercado.
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42. OBRIGADO PELA ATENÇÃO
DISPENSADA!
08/09/2017 Cardoso Alberto Dias 42
“Bom mesmo é ir à luta com
determinação, abraçar a vida e
viver com paixão, perder com
classe e vencer com ousadia, pois,
o triunfo pertence a quem se
atreve... e a vida é muito para ser
insignificante”.
Charles Chaplin