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Isadora Cristina da Silva
Luciana da Silva
Maria Eduarda Nazário
Maria Izadora Silva do N.
Sobre a autora...
Rachel de Queiroz foi a primeira escritora a
entrar para a Academia Brasileira de Letras, eleita
para a cadeira nº 5, em 1977. Foi também
jornalista, romancista, cronista, tradutora e
teatróloga. Integrou o quadro de Sócios Efetivos
da Academia Cearense de Letras. Seu primeiro
romance “O quinze”, ganhou o prêmio da
Fundação Graça Aranha. Publicado em 1930, ele
narra a seca histórica de 1915 pelo olhar de uma
professora que mora em Fortaleza e que, em suas
férias, visita a fazenda da família. O romance faz
parte do ciclo nordestino com algumas
características do neorrealismo.
“O que leva a gente a escrever o primeiro
livro? Não sei. (...) O que tinha lido de
literatura sobre seca não era satisfatório para
mim e quis dar uma espécie de testemunho.
E, com essa petulância da juventude, eu me
meti a escrever o romance.”
Rachel de Queiroz
Resumo da Obra
A obra regionalista apresenta como tema a seca de 1915 que
assolou o nordeste do país.
A obra possui 26 capítulos.
Conta a história de Chico Bento e sua família que precisam
abandonar suas terras e ir em busca de um emprego. Por conta
da seca de 1915 a família passou fome e sede. Em Fortaleza
eles vão para um campo de concentração onde ficavam as
pessoas que estavam sofrendo com a seca. Lá eles conhecem
Conceição que é uma professora e se apaixona por Vicente que
é um sertanejo rude e machista. Mas, o amor não perpetua. No
fim da história as primeiras chuvas começam a cair trazendo
esperança de um novo destino.
Narrador
● Discurso indireto livre;
● Narrador onisciente;
● Romance narrado em terceira pessoa
“Chico Bento olhava para o cenário habitual, mas já
com o desinteresse, o desprendimento de um
estrangeiro.” Cap. 20
Espaço
● A história acontece no Ceará, principalmente na
região de Quixadá;
● Há também presença do espaço urbano,
destacando Fortaleza, a capital do Ceará. Ou
seja, o Nordeste Brasileiro.
“----Venham tomar seu café e depois sele a burra,
que eu careço de ir no Quixadá.”
Cap. 5
Personagens
Chico Bento: vaqueiro
Cordulina: mulher de Chico Bento
Mocinha: Irmã de Cordulina, cunhada de Chico Bento
Luís Bezerra: compadre de Chico Bento e Cordulina
Doninha: esposa de Luís Bezerra, madrinha do Josias
Josias: filho de Chico Bento e Cordulina
Pedro: filho mais velho de Chico Bento e Cordulina
Manuel (Duquinha): filho caçula de Chico Bento e
Cordulina
Vicente: proprietário e criador de gado
Paulo: irmão mais velho de Vicente
Personagens
Lourdinha: irmã mais velha de Vicente
Alice: irmã mais nova de Vicente
Dona Idalina: prima de Dona Inácia e a mãe de Vicente,
Paulo, Alice e Lourdinha
Conceição: professora prima de Vicente
Mãe Nácia (Dona Inácia): avó de Conceição
Mariinha Garcia: moradora de Quixadá, interessada em
Vicente
Chiquinha Boa: trabalhava na fazenda de Vicente
Major: fazendeiro rico da região de Quixadá
Dona Maroca: fazendeira e dona da fazenda Aroeiras, na
região de Quixadá
Zefinha: filha do vaqueiro Zé Bernardo
Enredo
O enredo trata dos dramas típicos do Nordeste
brasileiro. Sua narrativa constrói-se a partir de
dois planos que têm como ponto de interseção a
personagem Conceição.
● 1º plano: Os fatos estão voltados para a relação
afetiva entre Vicente, um trabalhador do campo e
Conceição, onde encontramos a da
impossibilidade de iniciar uma relação amorosa.;
● 2º plano: Família do vaqueiro Chico Bento e a
história da saga sofrida de sua família, onde
encontramos a impossibilidade de continuar uma
situação (de emprego).
Estudo da Linguagem da Obra
● Não há uso de palavreado erudito;
● Sua linguagem é natural, direta, coloquial,
simples, sóbria, condicionada ao assunto e à
região, própria da linguagem moderna brasileira;
● É uma linguagem regionalista sem vínculo
obrigatório a um falar específico.
● É marcado sobretudo, por frases curtas, breves
e precisas.
Estudo do Léxico/Vocabulário
Um dos objetivos da literatura regional é mostrar
entre esses aspectos, os dialetos, as inúmeras
expressões de diversas regiões. A temática da obra
proporciona através de muitas expressões de linguagem
permitindo mostrar um dos objetivos desse tipo de
literatura que seria o retrato de uma realidade regional,
podemos considerar a obra como uma denúncia social
feita pela autora e o seu descontentamento com aquela
condição que poderia ser amenizada ou até mesmo
tornar-se inexistente. A real presença de recursos da
língua falada, nesse sentido Rachel nos mostra com certa
genialidade, a linguagem popular passa para a escrita,
com sua maneira única de usar as palavras mostra um
estilo forte e rico de expressividade.
Expressões/Palavras Significados
Ultimou Ultimou vem do verbo ultimar. O mesmo que:
acabou, completou, concluiu, finalizou, findou,
perfez, rematou.
Maço
Conjunto de coisas (papéis, cédulas, cartas) atadas
pelo mesmo liame, ou contidas no mesmo invólucro
(cigarros etc.).
Insone
adj. Que não tem sono, que não dorme
Aleijão
Deformidade física. [Figurado] Defeito moral.
Monstro, pessoa muito disforme.
Jurema
s.f. Gênero de árvores da família das leguminosas,
subfamília das mimosáceas, de que há várias
espécies. Beberagem enfeitiçada.
Defronte Localizado à frente de; diante de: a igreja fica na rua
ali defronte.
Ancas Região do corpo que se estende da cintura até as
coxas. Compreende as partes íntimas femininas
quadris e todo o resto desta região
Rebentões Broto que nasce na raiz dos troncos, podendo até
mesmo se separar da árvore original e formar uma
nova planta.
Terçados Flexão de terçar.
1. Que foram misturados.
2. Foram divididos em três partes.
Tange Ato de manusear ou manipular: o carpinteiro tange a
madeira com habilidade.
Figuras de Linguagem
As figuras de linguagem são recursos
de expressividade usados para tornar o
discurso mais atrativo e transportar uma
mensagem mais real sobre o que se está
falando. Na obra de Rachel é recorrente o uso
de variados tipos de figuras de linguagem. A
seguir estão conceitos de algumas figuras de
linguagem associados a trechos da obra:
Anáfora- Repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases. “legume, sem
serviço, sem meios de nenhuma espécie, não havia de ficar morrendo de fome, enquanto a
seca durasse”.
Metáfora- Comparação.
“Ele era bom de ouvir e de olhar, como uma bela paisagem, de quem só se exigisse beleza
e cor”. (p79)
Prosopopeia- Dá qualidades humanas a um ser inanimado.
“Alta noite, na camarinha fechada que uma lamparina moribunda alumiava mal, combinou
com a mulher o plano de partida”
Hipérbole- Exagero.
“Ela ouvia chorando, enxugando na varanda encarnada da rede, os olhos cegos de
lágrimas”.
Sinestesia- Qualidades de outro sentido, se refere a voz como a um ser que pode levantar.
“A voz lenta e cansada vibrava, erguia-se, parecia outra”.
Aspectos sobre o Tema
● Com o enfoque na região nordestina, a obra O Quinze
possui um caráter regionalista;
● O romance contém um forte teor social, que além de
enfocar na realidade das pessoas do local, retrata a fome e a
miséria.
“ A generosidade matuta que vem na massa do sangue, e
florescia no altruísmo singelo do vaqueiro, não se perturbou:
-- Sei lá! Deus ajuda! Eu é que não haverá de deixar esses
desgraçados roerem osso podre...”
Cap. 7
Aspectos sobre o Tema
● A análise psicológica das personagens e o
uso do discurso direto, revelam as dificuldades e
os pensamentos do ser humano ante os
problemas sociais que são desencadeados pela
seca;
● A força da mulher do sertão possuidora de
muitas faces: A mulher forte, a mulher retirante,
a mulher apaixonada e a mulher enquanto mãe;
● A força da religiosidade sertaneja.
Tempo
● A autora situa a história do romance no Ceará de 1915. O
fato histórico da época era a própria seca de 1915 ( o que
origina o título do livro);
● História contada em linha reta;
● Rara evocação do passado.
“Setembro já se acabara, com seu rude calor e sua aflita
miséria; e outubro chegou; com São Francisco e sua
procissão sem fim, composta quase toda de retirantes (...)”
Cap. 22
Contexto histórico
●Os campos de concentração dos flagelados;
“-----Tia Inácia vai bem. Conceição faz parte da comissão de
senhoras que distribuem socorros no Campo de
Concentração. ----Certo? Você viu como é? Imagino o
horror! ----Não tive tempo de ir ver; ela até me convidou....”
Cap. 17
Contexto Histórico
● Interesse na situação social de retratar
detalhadamente a seca de 1915;
● Neorrealismo e prosa regionalista; Na obra a
prosa regionalista nordestina e o neorrealismo
possuem profundas ligações.
“Que custo, atravessar aquele atravancamento de
gente imunda, de latas velhas, e trapos sujos! “
Cap. 12
O Filme
●O Quinze é um filme brasileiro de 2004, um drama dirigido
por Jurandir de Oliveira.
Referências
● https://www.todamateria.com.br/o-quinze/;
● https://www.todoestudo.com.br/literatura/o-quinze;
● BOSI, Alfredo. “Rachel de Queiroz”.In: História
concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970.
● QUEIROZ, Rachel. O quinze. São Paulo: Siciliano.
1993.
● ALMEIDA, José Maurício Gomes de. A tradição
regionalista no romance brasileiro. Rio de Janeiro:
Achiamé, 1981.
Trabalho de Literatura sobre uma obra literária

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Trabalho de Literatura sobre uma obra literária

  • 1. Isadora Cristina da Silva Luciana da Silva Maria Eduarda Nazário Maria Izadora Silva do N.
  • 2. Sobre a autora... Rachel de Queiroz foi a primeira escritora a entrar para a Academia Brasileira de Letras, eleita para a cadeira nº 5, em 1977. Foi também jornalista, romancista, cronista, tradutora e teatróloga. Integrou o quadro de Sócios Efetivos da Academia Cearense de Letras. Seu primeiro romance “O quinze”, ganhou o prêmio da Fundação Graça Aranha. Publicado em 1930, ele narra a seca histórica de 1915 pelo olhar de uma professora que mora em Fortaleza e que, em suas férias, visita a fazenda da família. O romance faz parte do ciclo nordestino com algumas características do neorrealismo.
  • 3. “O que leva a gente a escrever o primeiro livro? Não sei. (...) O que tinha lido de literatura sobre seca não era satisfatório para mim e quis dar uma espécie de testemunho. E, com essa petulância da juventude, eu me meti a escrever o romance.” Rachel de Queiroz
  • 4. Resumo da Obra A obra regionalista apresenta como tema a seca de 1915 que assolou o nordeste do país. A obra possui 26 capítulos. Conta a história de Chico Bento e sua família que precisam abandonar suas terras e ir em busca de um emprego. Por conta da seca de 1915 a família passou fome e sede. Em Fortaleza eles vão para um campo de concentração onde ficavam as pessoas que estavam sofrendo com a seca. Lá eles conhecem Conceição que é uma professora e se apaixona por Vicente que é um sertanejo rude e machista. Mas, o amor não perpetua. No fim da história as primeiras chuvas começam a cair trazendo esperança de um novo destino.
  • 5. Narrador ● Discurso indireto livre; ● Narrador onisciente; ● Romance narrado em terceira pessoa “Chico Bento olhava para o cenário habitual, mas já com o desinteresse, o desprendimento de um estrangeiro.” Cap. 20
  • 6. Espaço ● A história acontece no Ceará, principalmente na região de Quixadá; ● Há também presença do espaço urbano, destacando Fortaleza, a capital do Ceará. Ou seja, o Nordeste Brasileiro. “----Venham tomar seu café e depois sele a burra, que eu careço de ir no Quixadá.” Cap. 5
  • 7. Personagens Chico Bento: vaqueiro Cordulina: mulher de Chico Bento Mocinha: Irmã de Cordulina, cunhada de Chico Bento Luís Bezerra: compadre de Chico Bento e Cordulina Doninha: esposa de Luís Bezerra, madrinha do Josias Josias: filho de Chico Bento e Cordulina Pedro: filho mais velho de Chico Bento e Cordulina Manuel (Duquinha): filho caçula de Chico Bento e Cordulina Vicente: proprietário e criador de gado Paulo: irmão mais velho de Vicente
  • 8. Personagens Lourdinha: irmã mais velha de Vicente Alice: irmã mais nova de Vicente Dona Idalina: prima de Dona Inácia e a mãe de Vicente, Paulo, Alice e Lourdinha Conceição: professora prima de Vicente Mãe Nácia (Dona Inácia): avó de Conceição Mariinha Garcia: moradora de Quixadá, interessada em Vicente Chiquinha Boa: trabalhava na fazenda de Vicente Major: fazendeiro rico da região de Quixadá Dona Maroca: fazendeira e dona da fazenda Aroeiras, na região de Quixadá Zefinha: filha do vaqueiro Zé Bernardo
  • 9. Enredo O enredo trata dos dramas típicos do Nordeste brasileiro. Sua narrativa constrói-se a partir de dois planos que têm como ponto de interseção a personagem Conceição. ● 1º plano: Os fatos estão voltados para a relação afetiva entre Vicente, um trabalhador do campo e Conceição, onde encontramos a da impossibilidade de iniciar uma relação amorosa.; ● 2º plano: Família do vaqueiro Chico Bento e a história da saga sofrida de sua família, onde encontramos a impossibilidade de continuar uma situação (de emprego).
  • 10. Estudo da Linguagem da Obra ● Não há uso de palavreado erudito; ● Sua linguagem é natural, direta, coloquial, simples, sóbria, condicionada ao assunto e à região, própria da linguagem moderna brasileira; ● É uma linguagem regionalista sem vínculo obrigatório a um falar específico. ● É marcado sobretudo, por frases curtas, breves e precisas.
  • 11. Estudo do Léxico/Vocabulário Um dos objetivos da literatura regional é mostrar entre esses aspectos, os dialetos, as inúmeras expressões de diversas regiões. A temática da obra proporciona através de muitas expressões de linguagem permitindo mostrar um dos objetivos desse tipo de literatura que seria o retrato de uma realidade regional, podemos considerar a obra como uma denúncia social feita pela autora e o seu descontentamento com aquela condição que poderia ser amenizada ou até mesmo tornar-se inexistente. A real presença de recursos da língua falada, nesse sentido Rachel nos mostra com certa genialidade, a linguagem popular passa para a escrita, com sua maneira única de usar as palavras mostra um estilo forte e rico de expressividade.
  • 12. Expressões/Palavras Significados Ultimou Ultimou vem do verbo ultimar. O mesmo que: acabou, completou, concluiu, finalizou, findou, perfez, rematou. Maço Conjunto de coisas (papéis, cédulas, cartas) atadas pelo mesmo liame, ou contidas no mesmo invólucro (cigarros etc.). Insone adj. Que não tem sono, que não dorme Aleijão Deformidade física. [Figurado] Defeito moral. Monstro, pessoa muito disforme. Jurema s.f. Gênero de árvores da família das leguminosas, subfamília das mimosáceas, de que há várias espécies. Beberagem enfeitiçada.
  • 13. Defronte Localizado à frente de; diante de: a igreja fica na rua ali defronte. Ancas Região do corpo que se estende da cintura até as coxas. Compreende as partes íntimas femininas quadris e todo o resto desta região Rebentões Broto que nasce na raiz dos troncos, podendo até mesmo se separar da árvore original e formar uma nova planta. Terçados Flexão de terçar. 1. Que foram misturados. 2. Foram divididos em três partes. Tange Ato de manusear ou manipular: o carpinteiro tange a madeira com habilidade.
  • 14. Figuras de Linguagem As figuras de linguagem são recursos de expressividade usados para tornar o discurso mais atrativo e transportar uma mensagem mais real sobre o que se está falando. Na obra de Rachel é recorrente o uso de variados tipos de figuras de linguagem. A seguir estão conceitos de algumas figuras de linguagem associados a trechos da obra:
  • 15. Anáfora- Repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases. “legume, sem serviço, sem meios de nenhuma espécie, não havia de ficar morrendo de fome, enquanto a seca durasse”. Metáfora- Comparação. “Ele era bom de ouvir e de olhar, como uma bela paisagem, de quem só se exigisse beleza e cor”. (p79) Prosopopeia- Dá qualidades humanas a um ser inanimado. “Alta noite, na camarinha fechada que uma lamparina moribunda alumiava mal, combinou com a mulher o plano de partida” Hipérbole- Exagero. “Ela ouvia chorando, enxugando na varanda encarnada da rede, os olhos cegos de lágrimas”. Sinestesia- Qualidades de outro sentido, se refere a voz como a um ser que pode levantar. “A voz lenta e cansada vibrava, erguia-se, parecia outra”.
  • 16. Aspectos sobre o Tema ● Com o enfoque na região nordestina, a obra O Quinze possui um caráter regionalista; ● O romance contém um forte teor social, que além de enfocar na realidade das pessoas do local, retrata a fome e a miséria. “ A generosidade matuta que vem na massa do sangue, e florescia no altruísmo singelo do vaqueiro, não se perturbou: -- Sei lá! Deus ajuda! Eu é que não haverá de deixar esses desgraçados roerem osso podre...” Cap. 7
  • 17. Aspectos sobre o Tema ● A análise psicológica das personagens e o uso do discurso direto, revelam as dificuldades e os pensamentos do ser humano ante os problemas sociais que são desencadeados pela seca; ● A força da mulher do sertão possuidora de muitas faces: A mulher forte, a mulher retirante, a mulher apaixonada e a mulher enquanto mãe; ● A força da religiosidade sertaneja.
  • 18. Tempo ● A autora situa a história do romance no Ceará de 1915. O fato histórico da época era a própria seca de 1915 ( o que origina o título do livro); ● História contada em linha reta; ● Rara evocação do passado. “Setembro já se acabara, com seu rude calor e sua aflita miséria; e outubro chegou; com São Francisco e sua procissão sem fim, composta quase toda de retirantes (...)” Cap. 22
  • 19. Contexto histórico ●Os campos de concentração dos flagelados; “-----Tia Inácia vai bem. Conceição faz parte da comissão de senhoras que distribuem socorros no Campo de Concentração. ----Certo? Você viu como é? Imagino o horror! ----Não tive tempo de ir ver; ela até me convidou....” Cap. 17
  • 20. Contexto Histórico ● Interesse na situação social de retratar detalhadamente a seca de 1915; ● Neorrealismo e prosa regionalista; Na obra a prosa regionalista nordestina e o neorrealismo possuem profundas ligações. “Que custo, atravessar aquele atravancamento de gente imunda, de latas velhas, e trapos sujos! “ Cap. 12
  • 21. O Filme ●O Quinze é um filme brasileiro de 2004, um drama dirigido por Jurandir de Oliveira.
  • 22. Referências ● https://www.todamateria.com.br/o-quinze/; ● https://www.todoestudo.com.br/literatura/o-quinze; ● BOSI, Alfredo. “Rachel de Queiroz”.In: História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970. ● QUEIROZ, Rachel. O quinze. São Paulo: Siciliano. 1993. ● ALMEIDA, José Maurício Gomes de. A tradição regionalista no romance brasileiro. Rio de Janeiro: Achiamé, 1981.