A FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO DE QUEDAS ENTRE IDOSOS.
tcc de revisao de literatura que aborda o tema de prevenção de queda em idosos, realizado como atividade obrigatoria para obtenção do titulo de graduação em fisioterapia.
Apresentação de defesa tcc, universidade de cuiaba 2023/2.
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2. OBJETIVOS
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Este trabalho teve por objetivo geral estudar a prevenção
de quedas entre idosos na contribuição da fisioterapia.
Teve por objetivos específicos: contextualizar
envelhecimento populacional; analisar os fatores da queda
entre idosos; e compreender atuação da Fisioterapia na
prevenção de quedas em idosos.
3. INTRODUÇÃO
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A Organização Mundial da Saúde (2021), define o idoso a
partir da idade cronológica, portanto, idosa é aquela
pessoa com 60 anos ou mais, em países em
desenvolvimento e com 65 anos ou mais em países
desenvolvidos.
É importante reconhecer que a idade cronológica não é
um marcador preciso para mudanças que acompanham o
envelhecimento. Existem diferenças significativas
relacionadas ao estado de saúde, participação e níveis de
independências entre pessoas que possuem a mesma
idade.
4. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, utilizando
as bases de dados Google, Bireme, Scielo e Pubmed e os
seguintes descritores: “Fisioterapia”, “queda” e “idoso”, e os
critérios de inclusão foram artigos na língua portuguesa e
inglesa e disponível para leitura na íntegra entre os anos de
2003 a 2019. Já os critérios de exclusão foram artigos em
espanhol.
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METODOLOGIA
5. Envelhecimento populacional
O envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres
humanos, independente. Sendo caracterizado como um
processo dinâmico, progressivo e irreversível, ligados
intimamente a fatores biológicos, psíquicos e sociais (BRITO E
LITVOC, 2004).
A própria OMS reconhece que, qualquer que seja o limite
mínimo adotado, é importante considerar que a idade
cronológica não é um marcador preciso para as alterações que
acompanham o envelhecimento, podendo haver grandes
variações quanto a condições de saúde, nível de participação na
sociedade e nível de independência entre as pessoas idosas, em
diferentes contextos (BRASIL, 2019).
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
6. Fatores de risco para quedas entre idosos
Diante da crescente demanda de uma população que envelhece
e em acordo com os direitos previstos na Constituição de 1988,
em 1994 foi promulgada a Política Nacional de Segurança da
Informação (PNSI), através da Lei 8.842/94, regulamentada em
1996 pelo Decreto nº 1.948/96. Esta política assegurou direitos
sociais à pessoa idosa, criando condições para promover sua
autonomia, integração e participação efetiva na sociedade e
reafirmando o direito à saúde nos diversos níveis de
atendimento do SUS (BRASIL, 2010).
Os fatores de risco que mais se associam às quedas são: idade
avançada (80 anos e mais); sexo feminino; história prévia de
quedas; imobilidade; baixa aptidão física; fraqueza muscular de
membros inferiores; fraqueza do aperto de mão; equilíbrio
diminuído; marcha lenta com passos curtos; dano cognitivo.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
7. Atuação da Fisioterapia na prevenção de quedas em idosos
Os fisioterapeutas desempenham um papel muito importante na
prevenção de quedas em idosos por meio de instrução em
atividade física, alongamento, fortalecimento muscular, marcha e
treino de equilíbrio que buscam manter ou melhorar a capacidade
funcional e reduzir incapacidades e limitações. A Atenção Básica, é
a principal porta de entrada para o SUS, apresenta-se como
ordenadora do cuidado e este deve considerar as especificidades
esse grupo populacional, a partir de sua capacidade funcional
(BRASIL, 2017).
O exercício, incluindo a fisioterapia estruturada, é um componente
efetivo de um programa de prevenção de quedas, e o fisioterapeuta
também pode fornecer diretamente o perigo doméstico e a
modificação do calçado e educação sobre o risco de quedas
(FABRÍCIO; RODRIGUES; COSTA JUNIOR, 2014).
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
8. Os programas de prática de exercícios físicos, treinos de
equilíbrio e propriocepção, cinesioterapia, exercícios
terapêuticos na água, são abordagens eficazes para prevenir
e para tratar alterações advindas de quedas em idosos.
Portanto, é necessário que o profissional faça uma avaliação
única e individual no idoso, olhando-o de forma geral, para
tratar não só as consequências e fatores de risco que geram
as quedas, mas também, trabalhar o neuropsicomotor
daquele paciente, visando sempre a sua capacidade
funcional e qualidade de vida.
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CONCLUSÃO
9.
BARBOSA, M. Como avaliar quedas em idosos. Revista Associação Médica Brasileira, São Paulo, v.
47, n. 2, abr./jun. 2001.
BERENICE A.A. (2011). O Compromisso de Todos pelo Envelhecimento Digno no Brasil.
(Conferência Magna). 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa.
BRANDÃO, Hermínia. IBGE diz que idoso aumentam 18% em 5 anos, ultrapassam 30 milhões
em 2017. Jornal da 3ª idade. São Paulo, maio de 2003. Disponível em:
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BRITO, F.C E LITVOC, C. J. Conceitos básicos. In F.C. Brito e C. Litvoc (Ed.), Envelhecimento –
prevenção e promoção de saúde. São Paulo: Atheneu, p.1- 16, 2004.
CORREIA, Aline de Alcântara; FREIRES, Fabiana Correia; LUCENA, Adriana Lira Rufino de:
Assistência de Enfermagem ao Idoso em unidade de saúde da Família. João Pessoa: Revista
Brasileira de Enfermagem,2015. 35p.
DAMACENO, Maria José Caetano Ferreira; CHIRELLI, Mara Quaqlio. Implementação da saúde do
idoso na estratégia saúde da família: visão dos profissionais e gestores. Rio de Janeiro, vol. 24,
n.5, p.1642, maio de 2019.
FABRÍCIO, S.; RODRIGUES, R.; COSTA JUNIOR, M. L. Causas e consequências de quedas de idosos
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Médica Brasileira, São Paulo, v. 50, n. 1, p. 997-103, 2014.
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REFERÊNCIAS