O documento resume duas obras literárias do Romantismo brasileiro - A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo e O Moço Loiro de Joaquim Manuel de Macedo. A Moreninha conta a história de amor entre Carolina e Augusto desde a infância. O Moço Loiro fala sobre o amor entre Honorina e Lauro/Moço Loiro, que se conheceram através de cartas misteriosas.
O documento resume a obra literária "Inocência", do escritor brasileiro Visconde de Taunay. Apresenta detalhes sobre o autor, o período histórico e literário em que a obra foi escrita, o enredo, personagens, temática e características do romantismo presentes na narrativa.
Apresentação1 (6)a moreninha guilherme e rafaelateresakashino
O romance A Moreninha conta a história de amor entre Augusto e D. Carolina (a moreninha) que se conheceram na infância sem saber. Anos depois eles se reencontram e descobrem que já se amavam desde crianças.
O romance Iracema de José de Alencar narra o amor proibido entre a índia Iracema e o colonizador português Martim, resultando na fundação do estado do Ceará. A obra utiliza uma linguagem tipicamente brasileira e é considerada um marco do Romantismo nacionalista pela ênfase dada à cultura indígena e à natureza cearense.
O documento analisa a obra romântica "A moreninha", de Joaquim M. Macedo. Apresenta o contexto de publicação folhetinesca, características do Romantismo como sentimentalismo e idealização. Descreve a ilha de Paquetá como cenário, o narrador onisciente e linguagem simples com estrangeirismos. Detalha personagens e cenas importantes como a aposta, infância dos protagonistas e dia de Sant'Ana.
O documento resume a obra A Moreninha de Joaquim Manoel de Macedo. Conta a história de amor entre os personagens Augusto e D. Carolina na Ilha Filipe. Augusto se apaixona por Carolina, mas se vê impedido por uma promessa de amor feita na infância. No final, Carolina revela que era a menina para quem Augusto havia prometido se casar.
O documento apresenta uma biografia do Visconde de Taunay, um escritor brasileiro do século XIX. Ele fornece detalhes sobre a vida e obra de Taunay, incluindo seu nome completo, datas de nascimento e morte, família, cargos ocupados e suas principais obras literárias como Inocência, um dos romances mais conhecidos de Taunay.
A moreninha e iracema joao paulo e gabrielteresakashino
O documento resume a sinopse do livro A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo. Conta que Augusto aceita uma aposta para passar o feriado na ilha e se apaixonar por uma das meninas locais. Lá ele conhece Carolina, por quem se apaixona, mas seu pai o proíbe de vê-la. No final, Augusto escreve A Moreninha para cumprir a aposta.
O documento é um resumo do romance A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo. Conta a história de Augusto e Carolina que se conheceram e apaixonaram quando crianças em uma praia no Rio de Janeiro. Anos depois, eles se reencontram na casa da avó de Filipe durante uma festa e Augusto percebe que Carolina é a menina da praia. Dentro de breves que trocaram quando crianças, eles encontram objetos que os identificam como o casal de crianças, selando seu amor de infância.
O documento resume a obra literária "Inocência", do escritor brasileiro Visconde de Taunay. Apresenta detalhes sobre o autor, o período histórico e literário em que a obra foi escrita, o enredo, personagens, temática e características do romantismo presentes na narrativa.
Apresentação1 (6)a moreninha guilherme e rafaelateresakashino
O romance A Moreninha conta a história de amor entre Augusto e D. Carolina (a moreninha) que se conheceram na infância sem saber. Anos depois eles se reencontram e descobrem que já se amavam desde crianças.
O romance Iracema de José de Alencar narra o amor proibido entre a índia Iracema e o colonizador português Martim, resultando na fundação do estado do Ceará. A obra utiliza uma linguagem tipicamente brasileira e é considerada um marco do Romantismo nacionalista pela ênfase dada à cultura indígena e à natureza cearense.
O documento analisa a obra romântica "A moreninha", de Joaquim M. Macedo. Apresenta o contexto de publicação folhetinesca, características do Romantismo como sentimentalismo e idealização. Descreve a ilha de Paquetá como cenário, o narrador onisciente e linguagem simples com estrangeirismos. Detalha personagens e cenas importantes como a aposta, infância dos protagonistas e dia de Sant'Ana.
O documento resume a obra A Moreninha de Joaquim Manoel de Macedo. Conta a história de amor entre os personagens Augusto e D. Carolina na Ilha Filipe. Augusto se apaixona por Carolina, mas se vê impedido por uma promessa de amor feita na infância. No final, Carolina revela que era a menina para quem Augusto havia prometido se casar.
O documento apresenta uma biografia do Visconde de Taunay, um escritor brasileiro do século XIX. Ele fornece detalhes sobre a vida e obra de Taunay, incluindo seu nome completo, datas de nascimento e morte, família, cargos ocupados e suas principais obras literárias como Inocência, um dos romances mais conhecidos de Taunay.
A moreninha e iracema joao paulo e gabrielteresakashino
O documento resume a sinopse do livro A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo. Conta que Augusto aceita uma aposta para passar o feriado na ilha e se apaixonar por uma das meninas locais. Lá ele conhece Carolina, por quem se apaixona, mas seu pai o proíbe de vê-la. No final, Augusto escreve A Moreninha para cumprir a aposta.
O documento é um resumo do romance A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo. Conta a história de Augusto e Carolina que se conheceram e apaixonaram quando crianças em uma praia no Rio de Janeiro. Anos depois, eles se reencontram na casa da avó de Filipe durante uma festa e Augusto percebe que Carolina é a menina da praia. Dentro de breves que trocaram quando crianças, eles encontram objetos que os identificam como o casal de crianças, selando seu amor de infância.
O documento resume o romance Joaquim Manuel de Macedo, publicado em 1844. O romance retrata hábitos da juventude burguesa carioca da época e apresenta características do movimento romântico como idealização do amor, da natureza e da mulher. A história se passa na Ilha de Paquetá e no Rio de Janeiro e acompanha a aposta de Augusto em conquistar o coração de Carolina em 30 dias.
Um projeto criado pela professora Dra. Rosane Rosa, no quarto semestre do Curso de Produção Editorial da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), propunha aos alunos ministrar três aulas de literatura no Cursinho Pré-Vestibular Alternativa. Neste encontros os alunos deveriam ensinar e explicar uma obra de literatura, a qual fosse leitura obrigatória para o vestibular 2013, desta Universidade. Desta maneira, os alunos deveriam criar um produto final como conclusão deste trabalho.
A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, foi a obra escolhida pelo grupo de alunos. A seguir estão as duas produções realizadas pelos acadêmicos de Produção Editorial.
(Ângela Madalozzo, Andrei Lopes, Izabelli Oliveira e Juliana Farias)
1) Fabrício pede a Augusto que o ajude a forjar uma cruel cilada contra uma jovem de dezessete anos. No entanto, Augusto se recusa a fazer isso.
2) No jantar, Fabrício conta mentiras sobre Augusto, que se defende dizendo que acha injusto amar apenas uma garota.
3) Carolina insiste para que Augusto participe de um brinde, falando o alfabeto inteiro para mostrar que não ama apenas uma garota.
Três rapazes vão à ilha para conhecer três moças. Augusto se apaixona pela Moreninha, Carolina, mas seu pai o impede de voltar. Quando se reencontram, ele descobre que ela era a menina da praia da promessa de infância. Eles se casam e Augusto escreve o romance A Moreninha sobre essa história.
O romance conta a história de amor entre Augusto e D. Carolina. Augusto era um jovem inconstante no amor até conhecer Carolina durante um feriado na casa da avó de um amigo. Anos depois, ele reencontra Carolina e descobre que ela era a menina da praia de sua infância, desfazendo o mistério do seu primeiro amor.
O romance Senhora, de José de Alencar, publicado em 1875, narra a história de Aurélia Camargo e Fernando Seixas e como a influência do dinheiro afeta seu relacionamento amoroso em meio à hipocrisia da sociedade do Segundo Reinado. Aurélia, apaixonada por Fernando quando pobre, compra seu casamento após herdar uma fortuna para vingar-se de seu abandono.
O documento analisa a obra romântica "A Moreninha", de Joaquim M. Macedo. Apresenta o contexto histórico e social em que foi escrita, seu caráter folhetinesco, a descrição dos personagens e da narrativa, além de cenas importantes como a aposta, a infância de Carolina e Augusto e o desfecho do romance.
Alice, uma professora aposentada que se mudou para Porto Alegre para cuidar do neto ainda não nascido de sua filha Norinha, começa a escrever em um caderno velho para colocar para fora seus sentimentos de solidão e raiva. Ela sai para as ruas atrás de Cícero Araújo, filho de uma antiga conhecida, como forma de escapar da realidade. Após alguns dias procurando e conversando com os moradores da cidade, Alice continua escrevendo no caderno sobre suas descobertas e recordações do passado.
1) Conceição Evaristo nasceu em uma família pobre em Belo Horizonte e teve uma infância difícil, tendo que trabalhar como empregada doméstica para ajudar a família. Sua escrita é inspirada nestas experiências de vida e aborda temas como discriminação racial, de gênero e de classe.
2) O livro "Olhos d'Água" contém vários contos que retratam a vida de mulheres negras e pobres no Brasil. As histórias exploram temas como violência
O documento resume o enredo do livro "Outros Cantos" de Maria Valéria Rezende. Conta a história de Maria, uma professora que viaja de ônibus ao sertão nordestino para dar uma palestra, relembrando sua primeira viagem à região 40 anos antes para alfabetizar moradores. Ela se integra à vida dos moradores de Olho d'Água, aprendendo sobre sua cultura e passando por diversos momentos que a marcam, como o nascimento de um bebê e presenciar rituais religiosos.
Darcy conta a história de como seu amigo Charles Bingley se apaixonou pela jovem Fanny Price na festa de casamento de uma prima. Embora Bingley tenha ficado encantado por Fanny, sua família desaprovou o relacionamento por considerar Fanny inferior socialmente. Posteriormente, Bingley conheceu outras mulheres e acabou se casando com outra.
Senhora é um romance de José de Alencar publicado em 1875 que retrata o conflito amoroso entre Aurélia Camargo e Fernando Seixas na sociedade carioca do século XIX. Aurélia, uma mulher rica, propõe casamento a Fernando em troca de dinheiro, sem revelar sua identidade. Após o casamento, Aurélia revela que se vingou de Fernando por ele tê-la abandonado anteriormente para se casar com outra mulher por interesse financeiro. Ao longo da obra, os sentimentos de Aurélia em relação a Fernando, que
Gonçalo Ramires retorna à sua cidade natal após concluir os estudos e se depara com a mesma monotonia de sempre. Ele tenta melhorar sua situação financeira fraca se envolvendo na política local e cortejando uma rica viúva, porém descobre más intenções em seus atos. Após alguns desencontros, Gonçalo conquista um cargo político mas passa a questionar suas reais motivações.
Gonçalo Ramires retorna à sua cidade natal após concluir os estudos e se depara com a mesma monotonia de sempre. Ele tenta melhorar sua situação financeira através da política e se envolve em situações que revelam fraquezas em seu caráter, como quebrar sua palavra em um negócio e se aproximar de pessoas por interesse. Após alguns reveses, Gonçalo percebe a mediocridade de seus objetivos e decide viajar para a África.
O documento fornece informações sobre obras literárias que podem ser cobradas no vestibular de verão de 2012, incluindo Inocência de Visconde de Taunay, O Pagador de Promessas de Dias Gomes, e A Cidade Ilhada de Milton Hatoum. Resume os enredos e personagens principais de Inocência e Jorge, um brasileiro. Fornece detalhes sobre a estrutura, temas e personagens de AMRIK de Ana Miranda.
Este livro é um romance histórico sobre o amor proibido entre D. Pedro e D. Inês de Castro no século XIV em Portugal. Narra os últimos dias de vida de D. Inês após o rei mandar matá-la por ver o relacionamento como uma ameaça política. Apesar de contar esta paixão épica, a autora é criticada por apresentar os personagens de forma crua e desiludir expectativas sobre a natureza do seu amor.
O documento resume o gênero literário romance, distinguindo-o da epopeia e do romantismo. Explica que o romance, diferentemente da epopeia, narra acontecimentos da vida cotidiana em prosa. Apresenta um breve trecho do romance "A Moreninha" para ilustrar o uso da prosa. Por fim, discute as características do romance romântico brasileiro.
O romance acompanha Érica, uma jovem pintora que está lidando com a perda do pai alcoólatra. No início, ela procura o pai nos bares, sem saber que ele morreu. Posteriormente, se envolve com Vinícius, um amigo de longa data. Entretanto, ele decide se mudar, deixando-a para lidar com a perda antiga do pai e a nova perda de Vinícius. Ao longo da narrativa, Érica precisa aceitar ambas as perdas e seguir em frente com sua vida e carreira artística.
Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeidajasonrplima
O documento resume as principais informações sobre o autor Manuel Antônio de Almeida e o enredo do seu livro Memórias de um Sargento de Milícias. O protagonista Leonardo tem uma infância tumultuada e conta com a proteção de diferentes personagens ao longo da vida. Ele se apaixona por várias mulheres e passa por diversas ocupações até se tornar um sargento de milícias.
O romance A Moreninha conta a história de amor entre Augusto e Carolina. Augusto e amigos vão para a ilha da avó de Filipe e lá Augusto conhece Carolina. Eles se apaixonam, mas o pai de Augusto proíbe o romance. Anos depois, eles se reencontram e descobrem que já se conheciam da infância, selando o final feliz.
Este documento apresenta a biografia do escritor brasileiro Lima Barreto, destacando suas principais obras literárias e períodos de internação em hospícios. Resume também os primeiros capítulos da obra "Clara dos Anjos", descrevendo as personagens e o início do romance entre a protagonista Clara e o malandro Cassi Jones, culminando no assassinato do padrinho de Clara, Marramaque, por Cassi e seu comparsa.
Enredos das principais obras da prosa românticaSeduc/AM
O enredo de “A Moreninha” inicia-se com a ida de um grupo de amigos estudantes à casa de veraneio de um deles, onde Augusto se apaixona por Carolina. Ele acaba por revelar um segredo do seu passado que liga-o a Carolina. No final, descobre-se que Carolina era a mesma moça com quem Augusto trocara juras de amor anos antes.
O documento resume o romance Joaquim Manuel de Macedo, publicado em 1844. O romance retrata hábitos da juventude burguesa carioca da época e apresenta características do movimento romântico como idealização do amor, da natureza e da mulher. A história se passa na Ilha de Paquetá e no Rio de Janeiro e acompanha a aposta de Augusto em conquistar o coração de Carolina em 30 dias.
Um projeto criado pela professora Dra. Rosane Rosa, no quarto semestre do Curso de Produção Editorial da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), propunha aos alunos ministrar três aulas de literatura no Cursinho Pré-Vestibular Alternativa. Neste encontros os alunos deveriam ensinar e explicar uma obra de literatura, a qual fosse leitura obrigatória para o vestibular 2013, desta Universidade. Desta maneira, os alunos deveriam criar um produto final como conclusão deste trabalho.
A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, foi a obra escolhida pelo grupo de alunos. A seguir estão as duas produções realizadas pelos acadêmicos de Produção Editorial.
(Ângela Madalozzo, Andrei Lopes, Izabelli Oliveira e Juliana Farias)
1) Fabrício pede a Augusto que o ajude a forjar uma cruel cilada contra uma jovem de dezessete anos. No entanto, Augusto se recusa a fazer isso.
2) No jantar, Fabrício conta mentiras sobre Augusto, que se defende dizendo que acha injusto amar apenas uma garota.
3) Carolina insiste para que Augusto participe de um brinde, falando o alfabeto inteiro para mostrar que não ama apenas uma garota.
Três rapazes vão à ilha para conhecer três moças. Augusto se apaixona pela Moreninha, Carolina, mas seu pai o impede de voltar. Quando se reencontram, ele descobre que ela era a menina da praia da promessa de infância. Eles se casam e Augusto escreve o romance A Moreninha sobre essa história.
O romance conta a história de amor entre Augusto e D. Carolina. Augusto era um jovem inconstante no amor até conhecer Carolina durante um feriado na casa da avó de um amigo. Anos depois, ele reencontra Carolina e descobre que ela era a menina da praia de sua infância, desfazendo o mistério do seu primeiro amor.
O romance Senhora, de José de Alencar, publicado em 1875, narra a história de Aurélia Camargo e Fernando Seixas e como a influência do dinheiro afeta seu relacionamento amoroso em meio à hipocrisia da sociedade do Segundo Reinado. Aurélia, apaixonada por Fernando quando pobre, compra seu casamento após herdar uma fortuna para vingar-se de seu abandono.
O documento analisa a obra romântica "A Moreninha", de Joaquim M. Macedo. Apresenta o contexto histórico e social em que foi escrita, seu caráter folhetinesco, a descrição dos personagens e da narrativa, além de cenas importantes como a aposta, a infância de Carolina e Augusto e o desfecho do romance.
Alice, uma professora aposentada que se mudou para Porto Alegre para cuidar do neto ainda não nascido de sua filha Norinha, começa a escrever em um caderno velho para colocar para fora seus sentimentos de solidão e raiva. Ela sai para as ruas atrás de Cícero Araújo, filho de uma antiga conhecida, como forma de escapar da realidade. Após alguns dias procurando e conversando com os moradores da cidade, Alice continua escrevendo no caderno sobre suas descobertas e recordações do passado.
1) Conceição Evaristo nasceu em uma família pobre em Belo Horizonte e teve uma infância difícil, tendo que trabalhar como empregada doméstica para ajudar a família. Sua escrita é inspirada nestas experiências de vida e aborda temas como discriminação racial, de gênero e de classe.
2) O livro "Olhos d'Água" contém vários contos que retratam a vida de mulheres negras e pobres no Brasil. As histórias exploram temas como violência
O documento resume o enredo do livro "Outros Cantos" de Maria Valéria Rezende. Conta a história de Maria, uma professora que viaja de ônibus ao sertão nordestino para dar uma palestra, relembrando sua primeira viagem à região 40 anos antes para alfabetizar moradores. Ela se integra à vida dos moradores de Olho d'Água, aprendendo sobre sua cultura e passando por diversos momentos que a marcam, como o nascimento de um bebê e presenciar rituais religiosos.
Darcy conta a história de como seu amigo Charles Bingley se apaixonou pela jovem Fanny Price na festa de casamento de uma prima. Embora Bingley tenha ficado encantado por Fanny, sua família desaprovou o relacionamento por considerar Fanny inferior socialmente. Posteriormente, Bingley conheceu outras mulheres e acabou se casando com outra.
Senhora é um romance de José de Alencar publicado em 1875 que retrata o conflito amoroso entre Aurélia Camargo e Fernando Seixas na sociedade carioca do século XIX. Aurélia, uma mulher rica, propõe casamento a Fernando em troca de dinheiro, sem revelar sua identidade. Após o casamento, Aurélia revela que se vingou de Fernando por ele tê-la abandonado anteriormente para se casar com outra mulher por interesse financeiro. Ao longo da obra, os sentimentos de Aurélia em relação a Fernando, que
Gonçalo Ramires retorna à sua cidade natal após concluir os estudos e se depara com a mesma monotonia de sempre. Ele tenta melhorar sua situação financeira fraca se envolvendo na política local e cortejando uma rica viúva, porém descobre más intenções em seus atos. Após alguns desencontros, Gonçalo conquista um cargo político mas passa a questionar suas reais motivações.
Gonçalo Ramires retorna à sua cidade natal após concluir os estudos e se depara com a mesma monotonia de sempre. Ele tenta melhorar sua situação financeira através da política e se envolve em situações que revelam fraquezas em seu caráter, como quebrar sua palavra em um negócio e se aproximar de pessoas por interesse. Após alguns reveses, Gonçalo percebe a mediocridade de seus objetivos e decide viajar para a África.
O documento fornece informações sobre obras literárias que podem ser cobradas no vestibular de verão de 2012, incluindo Inocência de Visconde de Taunay, O Pagador de Promessas de Dias Gomes, e A Cidade Ilhada de Milton Hatoum. Resume os enredos e personagens principais de Inocência e Jorge, um brasileiro. Fornece detalhes sobre a estrutura, temas e personagens de AMRIK de Ana Miranda.
Este livro é um romance histórico sobre o amor proibido entre D. Pedro e D. Inês de Castro no século XIV em Portugal. Narra os últimos dias de vida de D. Inês após o rei mandar matá-la por ver o relacionamento como uma ameaça política. Apesar de contar esta paixão épica, a autora é criticada por apresentar os personagens de forma crua e desiludir expectativas sobre a natureza do seu amor.
O documento resume o gênero literário romance, distinguindo-o da epopeia e do romantismo. Explica que o romance, diferentemente da epopeia, narra acontecimentos da vida cotidiana em prosa. Apresenta um breve trecho do romance "A Moreninha" para ilustrar o uso da prosa. Por fim, discute as características do romance romântico brasileiro.
O romance acompanha Érica, uma jovem pintora que está lidando com a perda do pai alcoólatra. No início, ela procura o pai nos bares, sem saber que ele morreu. Posteriormente, se envolve com Vinícius, um amigo de longa data. Entretanto, ele decide se mudar, deixando-a para lidar com a perda antiga do pai e a nova perda de Vinícius. Ao longo da narrativa, Érica precisa aceitar ambas as perdas e seguir em frente com sua vida e carreira artística.
Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeidajasonrplima
O documento resume as principais informações sobre o autor Manuel Antônio de Almeida e o enredo do seu livro Memórias de um Sargento de Milícias. O protagonista Leonardo tem uma infância tumultuada e conta com a proteção de diferentes personagens ao longo da vida. Ele se apaixona por várias mulheres e passa por diversas ocupações até se tornar um sargento de milícias.
O romance A Moreninha conta a história de amor entre Augusto e Carolina. Augusto e amigos vão para a ilha da avó de Filipe e lá Augusto conhece Carolina. Eles se apaixonam, mas o pai de Augusto proíbe o romance. Anos depois, eles se reencontram e descobrem que já se conheciam da infância, selando o final feliz.
Este documento apresenta a biografia do escritor brasileiro Lima Barreto, destacando suas principais obras literárias e períodos de internação em hospícios. Resume também os primeiros capítulos da obra "Clara dos Anjos", descrevendo as personagens e o início do romance entre a protagonista Clara e o malandro Cassi Jones, culminando no assassinato do padrinho de Clara, Marramaque, por Cassi e seu comparsa.
Enredos das principais obras da prosa românticaSeduc/AM
O enredo de “A Moreninha” inicia-se com a ida de um grupo de amigos estudantes à casa de veraneio de um deles, onde Augusto se apaixona por Carolina. Ele acaba por revelar um segredo do seu passado que liga-o a Carolina. No final, descobre-se que Carolina era a mesma moça com quem Augusto trocara juras de amor anos antes.
Este documento resume o enredo e os personagens principais do romance A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo. O romance narra a história de amor entre o estudante de medicina Augusto e a jovem Carolina na Ilha de Paquetá no século XIX. Após uma aposta com amigos, Augusto se apaixona por Carolina mas tem dúvidas por causa de um juramento de amor feito na infância. No final, Carolina revela que era a menina desse juramento, permitindo que os dois fiquem juntos.
Romance Urbano do Romantismo brasileiro .wsavioli1
Este documento apresenta as características do romance urbano do Romantismo Brasileiro, focando nos temas do amor e no espaço urbano retratado. Resume brevemente os romances A Moreninha, Lucíola, Senhora e Diva de José de Alencar, destacando os perfis femininos e desfechos dessas obras.
A Moreninhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.pptxEmma406338
A Moreninha conta a história de amor entre Augusto e Carolina. Augusto faz uma aposta com o amigo Filipe de que não se apaixonará durante um feriado na ilha da avó de Filipe. Porém, Augusto se encanta por Carolina e anos depois reencontra a menina em quem havia se apaixonado na infância.
O documento resume o enredo e elementos da narrativa do romance "A Moreninha", de Joaquim Manuel de Macedo. Augusto se apaixona por Carolina durante uma visita à casa de sua avó, lembrando um juramento de amor que fizera há sete anos com uma garota na praia. Embora proibido de vê-la, acaba descobrindo que Carolina é a mesma garota, possibilitando o final feliz entre os dois personagens.
O documento resume o enredo do romance "As Meninas" de Lígia Fagundes Teles, que gira em torno das vidas de três jovens universitárias - Lia, Ana Clara e Lorena - que vivem em um pensionato no Rio de Janeiro durante a ditadura militar brasileira. Lia é ativista política e namora um preso político. Ana Clara é viciada em drogas e se prostitui. Lorena vem de família rica e apoia as amigas financeira e emocionalmente. O romance explora os dramas pessoais e polí
O documento resume a obra Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado, contando a história de amor entre Gabriela e Nacib em Ilhéus na década de 1920 e as disputas políticas entre o Coronel Ramiro e Mundinho Falcão.
Este documento resume o romance "Os Maias" de Eça de Queirós. A história segue três gerações da família Maia em Lisboa no século XIX, começando com Afonso da Maia e terminando com o incesto e separação dos seus netos Carlos e Maria Eduarda após descobrirem que são meio-irmãos. O documento analisa a intriga, personagens e categorias narrativas da obra.
O romance A Moreninha conta a história de amor entre Augusto e D. Carolina que se conheceram durante um feriado na ilha de Filipe. Augusto acaba se apaixonando por Carolina, cumprindo uma aposta feita com Filipe de escrever um romance caso se apaixonasse. No final é revelado que Carolina é na verdade a menina da praia de quem Augusto se apaixonou na infância.
Os 10 documentos resumem livros da literatura brasileira, incluindo Vidas Secas de Graciliano Ramos, que descreve a vida de uma família pobre no sertão nordestino, e Ópera dos Mortos de Autran Dourado, que conta a história trágica de uma mulher presa em um sobrado com lembranças do passado. O documento também resume Raul Pompeia o Ateneu, que critica instituições de ensino do século 19, e O ex-Mágico de Murilo Rubião, sobre um mágico que perde
Este documento apresenta resumos de três trabalhos realizados por alunos no âmbito do Plano Nacional de Leitura sobre livros diferentes. O primeiro resume "Fora de Serviço" de António Mota e descreve a história de uma mãe exausta com as tarefas domésticas. O segundo resume "Mudança Radical" de Maria Teresa Gonzalez e fala de três irmãos que têm de se mudar para o campo. O terceiro resume "O Menino Estrela" de Oscar Wilde e conta a história de uma criança encontrada
O documento conta a história de Silvestre, um homem apaixonado que se envolve com sete mulheres diferentes ao longo de sua vida. A primeira mulher, Leontina, acaba se casando com outro homem e enriquecendo. A segunda mulher é uma vizinha misteriosa da qual Silvestre nunca soube o nome. As outras mulheres incluem Catarina, Clotilde, D. Martinha e uma criada brasileira chamada Tupinyoyo. A sétima e última mulher é a francesa Mademoiselle Elise. O documento também descreve as histó
* Joaquim Manuel de Macedo foi um escritor brasileiro do século XIX, considerado um dos fundadores do romance no Brasil. Seus principais livros incluem A Moreninha, O Moço Loiro e Os Dois Amores.
* Ele pertenceu à primeira geração romântica brasileira, conhecida como Nacionalista, que se esforçava para estabelecer uma identidade nacional na literatura.
* Além de romances, Macedo também escreveu sátiras políticas, dramas, comédias e poesias.
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Memorias de um sargento de milicias 3ºANO - ENSINO MÉDIO - 2013elianegeraldo
O documento resume a biografia de Manuel Antônio de Almeida, autor do livro "Memórias de um Sargento de Milícias". Almeida nasceu no Rio de Janeiro em 1830 e trabalhou como jornalista enquanto estudava medicina. Publicou "Memórias de um Sargento de Milícias" de forma anônima entre 1852-1855 e faleceu em 1861 no naufrágio do navio Hermes.
O documento resume seis contos do livro "Maria Flor etc." de Arriete Vilela. O primeiro conto descreve a história de Berenice, uma jovem que usava uma criança para pedir esmolas. O segundo fala sobre uma mulher que sofre por amor. O terceiro apresenta a busca de Maria Flor por uma mãe. O quarto trata de uma artesã apaixonada por bonecos chamados calungas. O quinto descreve a fixação erótica de um filho pela mãe. E o sexto apresenta o sofrimento de
O documento resume a história de uma menina de 15 anos que se apaixonou por um homem chinês mais velho durante uma viagem de barco para Saigão. Eles iniciaram um romance apesar das diferenças sociais. A relação terminou quando ele foi forçado a se casar, deixando-a sozinha com sua família instável e pobre.
Este conto mostra a desilusão da Sra. Joaquina ao se declarar para Raul por carta e ele descobrir que só se interessava pelos cabelos dela, que eram pintados. Raul dá uma gargalhada ao ler a carta, revelando que nunca teve verdadeiros sentimentos por ela.
O documento descreve o período romântico no Brasil no século XIX, destacando seus principais autores nas áreas da poesia, prosa e teatro. Joaquim Manoel de Macedo é apontado como um dos romancistas mais importantes por ter inaugurado o romance romântico brasileiro com obras como A Moreninha. José de Alencar também é destacado por seus romances que retrataram diversas esferas da sociedade brasileira.
O documento discute a segunda e terceira geração romântica brasileira. A segunda geração foi influenciada por Lord Byron e caracterizada pelo individualismo e sentimentos de tédio e fuga da realidade. Poetas como Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Fagundes Varela são destacados. A terceira geração foi influenciada por Victor Hugo e combativa, defendendo a abolição da escravatura. Castro Alves é apresentado como um dos maiores poetas, preocupado com questões sociais.
O documento descreve o período de transição entre 1808-1836 no Brasil, marcado pela chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808 e o início do processo de independência. A literatura passou a ser influenciada pelos modelos europeus trazidos pela corte, ao mesmo tempo em que crescia o sentimento de nacionalidade no país.
The document contains two sections with fill-in-the-blank sentences using past simple verbs. The first section uses regular verbs like "looked" and "closed" while the second uses irregular verbs like "lost" and "bought". In total there are 50 sentences to complete with the appropriate past tense verbs.
A Literatura do Brasil no século XVI consistiu principalmente de literatura informativa e literatura jesuítica. A literatura informativa tinha o objetivo de descrever o Brasil para os europeus, enquanto a literatura jesuítica misturava elementos católicos com a cultura indígena para fins de catequização e educação. O padre José de Anchieta se destacou por seu teatro e poesia, que combinavam valores cristãos e símbolos indígenas.
Luís Vaz de Camões é considerado o maior nome da literatura portuguesa. Escreveu poesias líricas, uma épica e peças teatrais. Teve uma vida repleta de incertezas, serviu como militar em África e foi exilado por 17 anos. Após seu retorno, publicou sua obra prima Os Lusíadas, porém morreu na miséria.
O documento resume os principais conceitos e obras-chave do Renascimento. 1) O Renascimento rompeu com a cultura medieval e introduziu valores humanistas e seculares. 2) Artistas como Michelangelo, Botticelli e Da Vinci produziram obras-primas da pintura renascentista. 3) Escritores como Dante, Petrarca, Bocaccio, Maquiavel, More, Erasmo, Shakespeare, Montaigne, Rabelais e Cervantes produziram obras literárias influentes que criticavam a Igreja e sociedade.
Este resumo descreve o conto "O Velho da Horta", de Gil Vicente:
1) Um velho rico apaixona-se por uma jovem que encontra na sua horta e gasta toda a sua fortuna para ficar com ela;
2) A alcoviteira que os ajuda é açoitada e a moça casa-se honradamente com outro;
3) O velho fica desesperado de amor na sua horta.
Este resumo em 3 frases:
1) A peça descreve Inês Pereira, uma jovem que está cansada de lavar roupa e quer casar-se para ter mais liberdade e diversão.
2) Sua amiga Lianor Vaz apresenta um possível pretendente, Pêro Marques, um rico lavrador, porém Inês acha que ele é um tolo devido à carta sem graça que enviou.
3) Quando Pêro Marques aparece para conhecer Inês, seu comportamento tolo e distraído apenas confirma a
O documento descreve o contexto histórico e as características do Humanismo no período Pré-Renascimento, incluindo a transição entre a Idade Média e o Renascimento. Apresenta exemplos de produção literária da época, como as crônicas de Fernão Lopes, a poesia palaciana e os autos e farsas de Gil Vicente que criticavam a sociedade.
Função do paralelismo nas cantigas (trovadorismo)Andriane Cursino
O documento descreve a função do paralelismo, do refrão e dos versos populares nas Cantigas de Amigo medievais. O paralelismo estruturava a música e a poesia de forma semelhante às linhas geométricas, permitindo o canto, a dança e o diálogo. O refrão resumia o tema central de cada cantiga através da repetição. Versos populares intercalados reforçavam a unidade temática e a popularidade deste gênero poético. Juntos, esses elementos constituíam a base
O PARALELISMO COMO RECURSO ESTILÍSTICO DAS CANTIGAS DE MARTIM CODAXAndriane Cursino
O documento discute o paralelismo como recurso estilístico nas Cantigas de Martim Codax do século XIII. Apresenta o paralelismo como princípio rítmico da poesia medieval que envolve a repetição de sentidos ou estruturas entre estrofes. Analisa quatro cantigas de Martim Codax, demonstrando padrões de paralelismo semântico e sintático, como a repetição e inversão de frases entre estrofes.
O documento descreve o trovadorismo, um movimento literário da Idade Média portuguesa caracterizado por cantigas de amor, amigo e escárnio em língua galego-portuguesa. As cantigas eram cantadas por trovadores, joglares e menestréis e abordavam temas como o amor cortês e as críticas sociais. O documento também menciona os principais cancioneiros que compilaram essas cantigas medievais.
O documento apresenta exercícios sobre gêneros literários, denotação e conotação. Nos exercícios sobre gêneros literários, são pedidos para identificar a que gênero (lírico, épico ou dramático) pertencem vários trechos. Nos exercícios sobre denotação e conotação, são apresentadas frases e perguntas sobre o uso denotativo ou conotativo de palavras nos trechos. O gabarito fornece as respostas corretas para os exercícios.
Modernismo (1945 - atuais) 3ª fase / ConcretismoAndriane Cursino
O documento descreve o Modernismo brasileiro da terceira fase, caracterizado por uma literatura comprometida social e introspectivamente. Apresenta alguns dos principais autores deste período, como João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa, Clarice Lispector e Ferreira Gullar, assim como o movimento concretista liderado por Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Décio Pignatari.
O documento resume o período do Modernismo brasileiro entre 1930-1945, conhecido como segunda fase. Apresenta características como literatura engajada e denúncia da opressão social, além de interpretes como José Américo de Almeida que abordavam a problemática social do sertão nordestino através de obras realistas. Destaca também estudos sobre a sociedade brasileira de autores como Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda.
1. O documento discute o contexto histórico e literário da obra Libertinagem de Manuel Bandeira no início do século XX no Brasil. 2. Apresenta o estilo literário modernista que rompeu com as normas acadêmicas da época através do uso da linguagem coloquial e do verso livre. 3. Fornece detalhes biográficos sobre o autor Manuel Bandeira, como sua vida e obra que refletiu sua experiência com a tuberculose.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
Resumos obras - Romantismo
1. ROMANTISMO - RESUMOS DE OBRAS LITERÁRIAS
A MORENINHA
de Joaquim Manuel de Macedo
Tema: fidelidade de um amor de infância.
Augusto e Carolina, personagens centrais do romance, são volúveis e inconstantes em
seus sentimentos. Augusto é estudante de Medicina no Rio de Janeiro, onde tem alguns colegas
como Filipe, irmão de Carolina, Leopoldo e Fabrício. Carolina vive com a avó D. Ana. Joaninha,
Quiquinha, Clementina e Gabriela são primas e amigas de Carolina.
Quando, juntamente com os colegas de faculdade de Medicina, Augusto chega a Paquetá
e se encontra com Carolina, começam a aparecer algumas mudanças nas atitudes e sentimentos
de ambos.
Essa transformação e o sólido amor que nasceu entre eles são explicados posteriormente
ao chegarem à certeza de que sua união já estava programada há muito tempo, por eles
próprios.
Na verdade, eles se haviam conhecido, ainda crianças, numa praia, e prometeram-se
mutuamente em casamento assim que chegassem à maioridade. Depois daquele encontro,
nunca mais haviam se encontrado, esperança do reencontro e do cumprimento da promessa
fizera com que não se ligassem seriamente a ninguém.
Com o casamento de Carolina e Augusto, este é obrigado a escrever um romance
intitulado "A Moreninha" (apelido de Carolina ), para pagar uma aposta perdida para Felipe:
Augusto apostara que nunca iria se apaixonar por ninguém naquelas férias.
"O clima deste romance é o da despreocupação alegre da juventude que, em meio à
garridice dos passeios e dos namoricos, vai vivendo as horas e os dias fugazes "que não voltam
2. mais". Tendo como cenário o Rio de Janeiro e uma de suas ilhas, criou Macedo um dos tipos
mais queridos do romance brasileiro, a personagem feminina mais cativante da nossa Literatura.
Por apelido Moreninha, de nome Carolina, ela há muito tempo se tornou o símbolo dos amores
juvenis.
A Moreninha era o tipo perfeito de adolescente do século passado, entre 14 e 15 anos.
Pertencia à pequena burguesia fluminense em pleno florescimento. Alegre, saltitante, brejeira
e traquinas, nada levava definitivamente a sério, brincava com as pessoas e os sentimentos,
enquanto esperava o seu eleito. Ela aparece no romance em meio a outras mocinhas e senhoras,
numa festa "na ilha de ..." ( o autor não diz qual á a ilha ), e é descrita como um beija-flor no
salão, sentando-se e levantando-se a cada momento, ora desfolhando um lindo pendão de
rosas, ora derramando água-de-colônia no chapéu de um convidado, ora beliscando o seu irmão
Filipe ou fazendo caretas para um amigo deste.
A princípio, o estudante Augusto, que iria a ser seu o amado, acha-a estouvada,
caprichosa e até feia. Na opinião de uma senhora, ela era "travessa como um beija-flor, inocente
como uma boneca, faceira como o pavão, e curiosa ... como uma mulher". Era assim a
Moreninha, tal como descreve Macedo, e assim ela ficou célebre e ganhou vida e tradição."
O MOÇO LOIRO
de Joaquim Manuel de Macedo
Personagens:
Honorina: romântica, linda e ingênua. Devido à educação rígida que recebera da avó,
começou tarde a frequentar a sociedade.
3. Moço Loiro: personagem misterioso, onipresente, onisciente.
Lauro: acusado de ter roubado uma relíquia da família Mendonça, é expulso de casa e
promete voltar para provar a sua inocência.
Raquel: amiga de Honorina, educada com liberalismo, descrente do amor até que se
apaixona pelo Moço Loiro.
Hugo de Mendonça: pai de Honorina, pessoa rica que se vê às voltas com a falência, mas
nem por isso influi na felicidade da filha.
Félix: contador de Hugo, verdadeiro ladrão da jóia.
Otávio: rapaz rico que, para obter a mão de Honorina, apela para a chantagem.
Resumo da Obra:
Lauro é expulso da casa de seu tio Hugo, acusado de ter roubado a cruz da família. Lauro
se vai e promete voltar para descobrir o verdadeiro ladrão.
Depois de algum tempo, Honorina começa a receber cartas de um apaixonado. Este rapaz
aparece a Honorina nas situações mais desconcertantes. Às vezes, o Moço Loiro ( como ela o
chamava ) aparece cantando, outras apenas a observá-la e certa vez chegou a salvá-la de morrer
afogada. Honorina foi se interessando por ele e acabou se apaixonando pelo Moço Loiro.
O Moço Loiro descobre ainda que Félix, filho adotivo dos Mendonça, é o verdadeiro
ladrão, e, disfarçado de velho, convence-o a revelar a verdade e a desmascarar Otávia, que
forçava o pai de Honorina a permitir seu casamento com ele, ameaçando-o com uns títulos
falsos.
Honorina, que já pensava em aceitar o casamento com Otávio para livrar o pai da
falência, recebe uma carta de Lauro, que fizera fortuna, pedindo-a em casamento. Recebe
também uma carta do Moço Loiro que, despedindo-se dela definitivamente, aconselha-a a
aceitar a proposta de Lauro. Félix confessa ser o autor do roubo e desmascara Otávio.
De retorno, Lauro é recebido calorosamente e Honorina tem uma grande surpresa:
Lauro e o Moço Loiro são a mesma pessoa.
MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS
4. de Manuel Antônio de Almeida
Personagens:
Leonardo: personagem central da história.
Leonardo Pataca, descontente com seus negócios em Portugal, resolve ir ao Brasil. Encontra
Maria-da-Hortaliça e, para chamar-lhe a atenção, dá-lhe uma pisadela no pé e é correspondido
com um beliscão na mão. O relacionamento é rápido e completo. Vêm juntos para o Brasil e
depois de seis meses nasce o fruto da pisadela e do beliscão: um menino forte, guloso e chorão,
o Leonardinho. Depois de sete anos de traquinagens, surras e gulodices, Leonardo é
abandonado pelos pais nas mãos do barbeiro, seu padrinho. Isto porque Leonardo Pataca viu
confirmadas suas dúvidas de que estava sendo traído. Surra Maria e esta foge com um capitão
de navio.
O padrinho, idoso e solitário, dá rédeas soltas ao menino, que põe em prática todas as
ideias demoníacas de que é capaz. O padrinho achava graça e, elogiando sua inteligência, queria
fazê-lo padre. Na escola, Leonardo foi um fracasso; nas festas religiosas, mais perturbava que
acompanhava. Tornou-se um perfeito vadio.
Enquanto isso, seu pai, o velho Leonardo, viu-se envolvido num romance escandaloso com
uma cigana, a qual o abandonou para ficar com o padre mestre-de-cerimônias.
A comadre e o compadre frequentavam a casa de uma amiga comum, muito rica, D. Maria,
senhora idosa que tinha a mania das demandas, e sobre este assunto conversava durante horas.
E foi vencendo uma demanda contra um compadre do seu irmão que D. Maria conseguiu a
tutoria de sua sobrinha Luisinha, que veio morar com a tia. Em uma das suas visitas do compadre
à casa de D. Maria, Leonardo conheceu Luisinha. A princípio achou-a engraçada, mas depois
começou a interessar-se por ela, acabando completamente apaixonado. Passou a desejar com
ansiedade as visitas que antes detestava, só para conversar com a menina.
Porém, como sua sorte sempre terminava em desventuras, apareceu outro personagem:
José Manuel, um velhaco falante, conhecido de D. Maria e interessado em Luisinha, que ele
esperava ser a única herdeira da tia.
5. O barbeiro pediu ajuda à comadre para interceder pelo rapaz junto a D. Maria. A boa
madrinha de Leonardo começou a depreciar José Manuel diante de D. Maria, acabando por
desacreditá-lo perante a amiga, que afastou José Manuel de sua casa.
Ocorreu então que o padrinho de Leonardo vem a falecer, tendo este que ir morar com o
pai. Depois de muitos desentendimentos com a companheira do pai, Leonardo fugiu de casa.
Encontrou um amigo, antigo companheiro dos tempos de sacristão e amigo de travessuras, com
uma súcia de malandros, e juntou-se a eles.
Com seu temperamento amoroso, apaixona-se por Vidinha, que lá morava, provocando
ciúmes em dois primos que o denunciaram como vadio ao Vidigal. O major prendeu-o, mas ele
conseguiu fugir, deixando o major furioso. A comadre lhe consegue um emprego para livrá-lo
das garras da lei, mas este não durou muito, e o rapaz voltou a cair nas mãos do Vidigal.
Enquanto isso, Luisinha, que pensava ter sido abandonada por Leonardo, aceitara as propostas
de José Manuel.
Leonardo reaparece como soldado, porque o major obrigara-o a sentar praça, depois de
havê-lo prendido novamente.
A comadre, madrinha de Leonardo, juntou-se com D. Maria e mais uma amiga do Vidigal
e foram até ele interceder pelo rapaz. O major atendeu aos pedidos das mulheres, libertando
Leonardo e promovendo-o a Sargento. Nesse ínterim, Luisinha fica viúva e, encontrando-se com
Leonardo, casa-se com ele.
6. IRACEMA
de José de Alencar
Publicado em 1865, o romance é conhecido como a "lenda do Ceará" para explicar
poeticamente as origens da sua terra natal, o Ceará, registrando todo o seu amor, o seu carinho
que há tantos anos não via.
Iracema, a "virgem dos lábios de mel", pertence à tribo Tabajara, filha de Araquém, pajé da
tribo que dominava o interior do Ceará, especialmente a Serra de Ibiapaba. Seu nome significava
em guarani "lábios de mel". Sua função como filha do pajé, era guardar o segredo da Jurema,
como "virgem de Tupã", função sagrada, e por isso não poderia amar um homem. Aquele que a
possuísse morreria.
A descrição que o autor fez da linda indígena é a mais bela em língua portuguesa, pois
nenhuma mulher jamais recebeu tantos elogios e tropos poéticos de exaltação, espalhados por
todo o livro. Ela era "a virgem dos lábios de mel", que tinha os cabelos mais negros que a asa da
graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso;
nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado".
Sua aparição se faz quando, no banho, ela repousava em um claro da floresta e
despreocupadamente enxugava ao sol seu corpo perfumado, enquanto pássaros cantavam nas
árvores e com ela entoavam alegremente trinados festivos. Neste ambiente maravilhoso, em
plena mata cearense, quando lá ainda dominavam os índios em fortes nações, desenvolve-se a
lenda que Alencar transpôs para a literatura.
A história de Iracema é muito triste, e essa tristeza só é amenizada, e não se torna
melodramática, pelo seu estilo poético que atinge o maravilhoso. Nela surge o guerreiro branco
Martim, que tendo saído à caça com seu amigo Poti, da nação dos potiguaras, perdera-se nas
florestas, indo dar ao campo dos tabajaras, onde Iracema o encontra e leva à cabana de seu pai.
Araquém, pajé da tribo. A hospitalidade é franca, gozando Martim de todas as regalias, e fica à
espera de Caubi, irmão de Iracema, que o levará de volta às terras potiguaras. Iracema apaixona-
se por ele e Irapuã, grande guerreiro tabajara, enciumado, quer matá-lo, e mais de uma vez o
7. tenta. Mas Iracema evita os embates, salvando o seu amado. Não podendo, pelas leis da tribo,
amar um homem, pois era "a virgem de Tupã", ela se entrega ao guerreiro branco e com ele
foge, abandonando seu povo. Leva-o até a região dos potiguaras, onde encontram Poti, o amigo
e irmão de Martim. Desde então as desgraças se abatem sobre ela. Seus irmãos empreendem
uma guerra de vingança, tendo à frente Irapuã, e saem perseguindo fugitivos. Por causa dela
travou-se um combate entre as duas nações, os tabajaras e os potiguaras, no qual o seu povo
foi vencido e fugiu, deixando o campo cheio de cadáveres. Ela se sentiu muito triste, com
remorso por ter sido a causa daquela desgraça, e teve saudade de sua terra, de seu pai, de seu
povo, sem no entanto arrefecer o amor por Martim, que compensava todos os sacrifícios.
Nasceu-lhes um filho a quem chamaram de Moacir, o filho "filho da dor".
Mas o guerreiro branco também sentia saudade de sua pátria distante, e passava longas
temporadas longe dela, caçando e em demoradas jornadas pelas selvas. Iracema definhava de
tristeza, saudade e abandono. O leite materno lhe murchou os seios e já nem dava para
alimentar o filho. Num de seus regressos, Martim a encontrou quase desfalecida à porta da
cabana, e viu então "como a dor tinha consumido o seu belo corpo, mas a formosura ainda
morava nela, como o perfume na flor caída do manacá". Disse-lhe ela: "Recebe o filho do teu
sangue. Era tempo: meus seios ingratos já não tinham alimento para dar-lhe!".
E logo depois pediu-lhe: "Enterra o corpo de tua esposa ao pé do coqueiro que tu amavas.
Quando o vento do mar soprar nas folhas, Iracema pensará que é tua voz que fala entre os seus
cabelos".
Martim assim o fez e levou o filho para longe do Ceará. Anos depois voltou trazendo
sacerdotes e a cruz de Cristo para implantar ali a religião. Seu amigo Poti foi batizado com o
nome de Antônio Filipe Camarão. Voltando ao sítio onde viveu com Iracema, reviu emocionado
"as verdes folhas a cuja sombra dormia a formosa tabajara".
8. O GUARANI
de José de Alencar
D. Antônio de Mariz, fidalgo português da cidade do Rio de Janeiro, homem de valor,
experimentado na guerra, retirou-se do serviço ao ser aclamado no Brasil D. Felipe II e foi
estabelecer-se na sesmaria que lhe concedera Mem de Sá.
Sua casa, às margens do rio Paquequer, foi construída com todo luxo e conforto. Vivia
rodeado da família e dos companheiros que considerava seus amigos. Sua família era composta
por sua mulher D. Lauriana, o filho D. Diogo de Mariz, a filha Cecília e Isabel, sua sobrinha.
Uma bandeira sob o comando de Álvaro de Sá voltava do Rio de Janeiro a toda pressa,
tendo no caminho encontrado um índio jovem, que sozinho enfrentava uma onça. O índio
recusava auxílio, fazendo com que eles seguissem viagem e capturando a onça viva. Nos jardins
da casa do Paquequer, Cecília sonhava acordada quando foi despertada por Isabel e puseram-
se a conversar ao tempo em que os cavaleiros chegavam a casa.
D. Antônio de Mariz contava a Aires Gomes, seu fiel escudeiro, seu desagrado pelo crime
prometido por seu filho, matando uma jovem índia numa caçada, provocando a ira do povo dela,
dizendo ainda que pretendia desterrá-lo para Salvador. Nesse momento chegam Álvaro e seus
companheiros.
Cortejada por Álvaro, Cecília recusa um presente dele. Depois da ceia, já em seu quarto,
localizado num lugar inacessível da casa, Cecília é observada por três homens: Álvaro, que a
amava, Loredano, o italiano seu inimigo, que a desejava, e Peri, que a adorava. Enquanto isso,
Isabel, noutro lado, amargurava seu amor não correspondido por Álvaro.
Noutro dia, Cecília dirige-se com Isabel ao rio para tomarem banho, quando Peri mata dois
aimorés que espreitavam para matar Cecília, perseguindo ainda a moça que acompanhava os
índios.
Isso se passa em 1604. Um ano antes, Frei Ângelo di Luca ouvira a confissão de Fernão
Aires, que agonizava, e soube da existência de um segredo roubado por um tal Robério, em
quem o moribundo havia confiado. Logo após a morte de Fernão Aires, Frei Ângelo despistara
Nunes, amigo do morto, dizendo que iria fazer a reparação de um crime. No entanto,
9. acompanhado de um índio, que depois mataria para conservar o segredo, partiu transformado
no aventureiro Loredano.
Peri, filho de Araré, primeiro de sua tribo goitacás, ao salvar a vida de Cecília tornou-se seu
amigo e voltou diversas vezes à casa de D. Antônio de Mariz, em diversas ocasiões.
Loredano, abusando da confiança de D. Antônio, pediu guarida com o intento de
apoderar-se de Cecília, encontrar as minas de prata e voltar à Europa rico e poderoso.
Peri, atendendo a um capricho de Cecília, renega seu povo e fica inteiramente dedicado
àquela a quem chama de Ceci e a seu pai a quem acompanha em suas excursões locais.
Loredano, aliado aos empregados da casa de Bento Simões e Rui Soeiro, tenta contra a vida de
Álvaro pelas costas, sendo este salvo ´por Peri. Peri permanece fiel a sua ama Cecília em todos
os momentos.
D. Antônio de Mariz chama Àlvaro e D. Diogo e coloca-os a par de seu testamento,
confessando que Isabel também é sua filha.
Pede a Peri que volte a sua gente, mas sabendo que havia salvo a vida de Cecília pela
segunda vez muda de ideia.
Álvaro, que votava uma afeição pura a Cecília, é tomado de surpresa e julga uma injúria a
declaração de amor que lhe faz Isabel.
Peri segue Loredano através da floresta e fica conhecendo suas tramas diabólicas, levando-
as ao conhecimento de Álvaro, que a princípio não acredita.
D. Antônio de Mariz, ciente de um perigo iminente, pede a seu filho Diogo que vá ao Rio de
Janeiro em busca de socorro, sendo que na escolha dos homens que o acompanhariam é
incluído Loredano. Este, entretanto, ainda perto da casa, despista-os e volta; e com o auxílio de
seus cúmplices, na calada da noite, tenta raptar Cecília, no que é impedido por Peri, que o fere
na mão com uma flechada, obrigando-o a fugir. Antes Peri já evitara que a casa fosse incendiada,
matando Bento Simões e Rui Soeiro.
Loredano promove a revolta dos aventureiros, que em parte é abafada pela firmeza de D.
Antônio, não evitando contudo que uma parte dos homens se reúna com Loredano para atacar
a casa, sendo surpreendidos com um ataque dos aimorés que estão em grande número. À vista
do ataque, os aventureiros se retiram e tratam de combater o inimigo comum. Peri, mesmo
contra a vontade de Cecília e de D. Antônio, arremessa-se contra as linhas inimigas e parte à
procura de socorro. No amanhecer do dia seguinte, quando os aimorés se pfreparam para o
grande ataque, são surpreendidos pela coragem de Peri, que os enfrenta sozinho, em luta
desigual. Depois de matar muitos, é feito prisioneiro, sendo salvo contra sua vontade por uma
rápida incursão feita por Álvaro e alguns homens, já que pretendia com sua morte envenenar
toda a horda dos aimorés.
Numa sequência violenta de acontecimentos, Loredano e seus seguidores são eliminados;
Álvaro é morto em combate com os índios e seu corpo é trazido para casa por Peri. Isabel, vendo
que o homem a quem mais amava estava morto, suicida-se com curare.
Chegam os momentos finais. Peri planeja o salvamento de Cecília, no que é apoiado por
D. Antônio de Mariz, transformando-o em cristão pelo batismo. Num supremo esforço, Peri
carrega Cecília adormecida até uma pequena canoa escondida com antecedência.
10. De longe, Peri assiste ao incêndio da casa e o triste fim de seus amigos. Descendo a
torrente, passam-se vários dias, até que, já no Paraíba, julgam-se a salvo. No entanto, são
surpreendidos por um violento temporal, que provoca inundações e arrasta tudo consigo.
Salvam-se no topo de uma árvore e montando numa palmeira são levados pela correnteza
impetuosa... desaparecendo no horizonte...
O SERTANEJO
de José de Alencar
Este romance de José de Alencar transcorre no interior do Ceará e tem como personagem
central a figura de Arnaldo, um destemido vaqueiro que trabalha para o capitão Gonçalo Pires
Campelo. Esse capitão tem apenas uma filha, D. Flor, amada por todos na fazenda e adorada por
Arnaldo, que foi seu companheiro de brincadeiras na infância. O elogio da vida rural e a
exaltação das virtudes do homem do campo transparecem em cada página deste romance,
publicado em 1875.
11. SENHORA
de José de Alencar
Tema: A degenerescência do amor por dinheiro e a reabilitação da dignidade pelo
trabalho.
Personagens:
Aurélia Camargo: linda jovem que, graças a uma inesperada herança, deixa a escuridão da
pobreza e passa a brilhar na sociedade fluminense. A princípio, magoada e vingativa, deixa-se
finalmente vencer pelo amor.
Fernando Seixas: grande amor de Aurélia, que a abandona por ela ser pobre, ambicionando
casar-se com moça de dote. Reabilita-se moralmente e reconquista o amor de Aurélia.
D. Firmina Mascarenhas: viúva que vive com Aurélia Camargo.
Sr. Lemos: tio e tutor de Aurélia.
D. Camila: mãe de Fernando.
Eduardo Abreu: pretendente apaixonado por Aurélia.
Adelaide Amaral: noiva de Fernando.
Resumo da Obra: Senhora, obra-prima de Alencar, narra em terceira pessoa a história de
Aurélia Camargo, filha de D. Emília Camargo e de Pedro Camargo, morava com sua mãe e seu
irmão Emílio. Aurélia não chegara a conhecer o pai, pois este fora separado da mulher e dos
filhos pelo avô, um rico fazendeiro, que desejava ver o filho casado com uma moça, filha de um
outro rico fazendeiro da vizinhança, ignorando assim o casamento de Pedro com Emília. Pedro,
revoltado, sai de casa, morrendo em seguida. Desde então, Emília levava uma vida sacrificada
em companhia dos dois filhos que a ajudavam no serviço, pois desde o casamento era ignorada
pelos parentes. Era muito doente, mas mesmo assim lutava para ver os filhos encaminhados na
vida. Logo, porém, perdeu o filho e vendo seus dias chegarem ao fim aconselha Aurélia a que
fique na janela para ver se arranja um bom casamento. Mesmo contrariada, Aurélia fez os gostos
da mãe. Em breve, dada a sua beleza, arranjara vários candidatos, inclusive seu tio. Mas a vida
continuava dura para ambas, embora aparecessem vários rapazes interessados em Aurélia.
12. Entre os apaixonados estavam Eduardo Eduardo Abreu, rapaz rico, de excelente família, e
Fernando Seixas, rapaz de boa índole, mas desviado pelo desejo de carreira fácil e brilhante.
Aurélia apaixona-se por Fernando e fica noiva, mas o tio da moça, interessado que estava na
sobrinha, quis evitar o casamento, indicando a Fernando a casa de um seu amigo chamado
Amaral, que tinha uma filha chamada Adelaide. Amaral, pensando ser Seixas um bom partido e
a salvação de sua vida oferece a Fernando sua filha em troca de dois dote de trinta contos de
réis que Fernando incontinenti aceitou por estar em dificuldades financeiras e sem saber que
Amaral estava falido.
Numa certa manhã, bateram à porta de D. Emília. Ela e a filha receberam a visita de um
velho alto e robusto que, fitando Aurélia com os olhos marejados, levanta-a nos braços antes
que esta pudesse evitar. Quando D. Emília quis acudir a filha, o velho disse ser o pai de Pedro e
portanto avô de Aurélia, que correu para os seus braços. Passados os momentos de emoção, o
velho despediu-se, deixando a Aurélia um documento que ela só deveria abrir quando viessem
pedir, alegando que era para não perder na viagem. Este papel era uma escritura testamentária
em que passava todos os seus bens para o nome de Aurélia. Logo depois do acontecido, o avô
de Aurélia morre e em poucos dias morre também sua mãe. Sozinha, Aurélia foi amparada por
Torquato Ribeiro, que convenceu D. Firmina a levá-la para sua casa.
Fora essa parenta, nenhum outro aparecera na casa de Aurélia durante a enfermidade e
após a morte de D. Emília. A moça começou a procurar serviço.
Aparece então um emissário do velho Camargo que lhe pediu o papel que o velho lhe
deixara. Era um testamento que a tornava herdeira universal do avô. Lemos, mais que depressa,
correu ao juizado de menores e arranjou sua nomeação para tutor de Aurélia, que não gostou
mas acabou aceitando.
Começa para Aurélia uma nova vida em companhia de sua parenta D. Firmina
Mascarenhas: frequentava a alta sociedade fluminense, era muito admirada e desejada por
todos, a quem ela desprezava. Guardava porém uma vingança para Fernando, que a abandonara
por trinta contos de réis.. Chamou seu tio e tutor e encarregou-o de oferecer cem contos de réis
como dote a Fernando Seixas, para que se casasse com ela. Fernando mais que rapidamente
aceitou, pedindo já um adiantamento de vinte contos de réis.
Depois da apresentação e da conversação sobre vários assuntos, foi acertado o dia do
casamento.
Reuniu-se uma sociedade escolhida e pouco numerosa na casa de Aurélia para assistir ao
casamento. Logo após a recepção, Lemos levou Seixas aos aposentos mostrando-lhe tudo o que
lhe pertencia, inclusive as roupas. Depois, Seixas e Aurélia dirigiram-se à câmara nupcial e foi
quando Aurélia lhe disse que o havia comprado muito caro e que o casamento de ambos só era
válido perante a sociedade, pois ela o comprara assim como ele a havia trocado por trinta contos
de réis. Seixas calou-se chocado e desiludido.
Para os outros, tudo ia bem entre eles, mas, na intimidade, nada mudara. Aurélia tratava
Seixas como um objeto qualquer da casa, humilhando-o perante outras pessoas. Fernando
dedicava-se de corpo e alma ao serviço, fazendo negócios que lhe rendiam bom dinheiro.
Aurélia sentia muitos ciúmes de Seixas, mas queria crer que era por orgulho e não por
amor.
13. Certo dia, voltando para casa a fim de pegar uns papéis, encontrou Aurélia conversando
com Eduardo Abreu que havia falido e a quem Aurélia pretendia ajudar. Seixas foi aos seus
aposentos, saindo depois pelos fundos.
Na hora do jantar, perante o estranhamento de Aurélia em face da ausência do marido, a
mucama disse-lhe que Fernando avisara que iria chegar mais tarde: Aurélia disfarçou sua
preocupação.
Já estavam jantando quando chega Fernando dizendo que desejava falar com Aurélia após
o jantar; para isso dirigiram-se aos aposentos da senhora.
Fernando então lhe diz que se no momento da cerimônia tivesse tido os vinte contos que
pedira adiantados, tudo já se teria resolvido. Porém, agora queria lhe restituir todo o dinheiro
do dote e recuperar sua dignidade: se separariam como fazem dois contratantes de boa fé que,
reconhecendo seu engano, se descobrem mutuamente. Pede então, a Aurélia que lhe devolva
o papel, recibo de sua venda, entregando-lhe o dinheiro. Quando Fernando se preparava para
sair, Aurélia o deteve dizendo-lhe que o passado estava extinto e que durante aqueles onze
meses eles tinham vivido contra seus próprios sentimentos, como dois estranhos. Ajoelhando-
se diante do marido, lhe pede que aceite seu amor, amor que nunca deixara de ser dele, ainda
quando mais cruelmente ofendida; aquela que o humilhara estava ali agora, abatida,
implorando por seu amor. Seixas a ergueu e seus lábios se uniram, e diante do argumento de
que a riqueza dela seria um empecilho, Aurélia lhe entrega um documento que escrevera logo
após o casamento, documento este que declarava o imenso amor que sentia por ele, instituindo-
o seu herdeiro universal. Fernando Seixas contempla com os olhos rasos de lágrimas sua amada
Aurélia, sua inesquecível "Senhora".
14. LUCÍOLA
de José de Alencar
" Lucíola é o romance de José de Alencar e o primeiro da trilogia que ele denominou de
"Perfis de Mulher". Integra o conjunto da ficção urbana do grande romancista aquela em que
ele fixou o Rio de Janeiro da época, com a sua fisionomia burguesa e tradicional, com uma
sociedade endinheirada que frequentava o Lírico, passeava à tarde na Rua do Ouvidor e à noite
no Passeio Público, morava no Flamengo, Botafogo ou Santa Teresa, e era protagonista de
ousado dramas de amor que iam do simples namoro contrariado à paixão desvairada.
Lucíola foi um romance ousado para a época; seu tema escandalizou os leitores e a
sociedade de então, pois contava a história ainda não colocada até então em termos de
literatura entre nós - a prostituição. Apesar das roupagens românticas, a personagem era boa
de coração, demonstrando isso na abnegação e no estoicismo com que se sacrificou por sua
família, não seria tão fácil a aceitação de um livro como esse, que desvendava, em cenas íntimas
e descrições bem marcantes, a vida de alcova de uma famosa mundana. E ainda mais, fazia dessa
"pecadora" uma vítima da sociedade e a redimia de tudo, mostrando a face nobre do seu
caráter.
Não se chama Lucíola a heroína, como seria de se esperar, mas apenas Lúcia. "Lucíola -
explica o prefácio - é o lampiro noturno que brilha de uma luz tão viva no meio da relva e à beira
dos charcos. Não será a imagem verdadeira da mulher que no abismo da perdição conservava a
pureza da alma?"
Mas como era essa mulher famosa que Alencar foi buscar na vida noturna para transformar
na heroína do seu romance? Sua primeira aparição se faz na festa tradicional do Outeiro da
Glória, onde Paulo, jovem provinciano recém-chegado ao Rio, vai encontrá-la, e assim a
descreve: "A lua vinha assomando pelo cimo das montanhas fronteiras; descobri nessa ocasião,
a alguns passos de mim, uma linda moça, que parara um instante para contemplar no horizonte
as nuvens brancas esgarçadas sobre o céu azul e estrelado. Admirei-lhe no primeiro olhar um
15. talhe esbelto e de suprema elegância. O vestido que o moldava era cinzento, com orlas de
veludo de veludo castanho, e dava esquisito relance a um desses rostos suaves, puros e diáfanos
que parecem vão desfazer-se ao menor sopro como os tênues vapores da alvorada".
Lembrou-se depois Paulo que já a tinha visto antes, no dia mesmo de sua chegada ao Rio,
em um carro elegante levado por dois fogosos cavalos, e exclamara então para um companheiro
ao lado: "Que linda menina! Como deve ser pura a alma que mora naquele rosto!".
Lúcia era, assim, uma mundana de rara beleza e suave aspecto, que a faziam parecer uma
jovem inocente. Pelo menos, essa foi a impressão de Paulo e que o levou a apaixonar-se, mesmo
depois de saber quem era ela.
Tal como a pintou o romancista e se depreende de toda a história, ela era de natureza
complexa nas alternativas de sua vida e do seu temperamento. Boa nas intenções, mas devassa
na prática da vida que levava; interesseira e avara na conquista do dinheiro fácil e, ao mesmo
tempo, generosa ao dar esmolas e na ajuda a parentes; com um passado de luxo e dissipação,
se apaixona da maneira mais romântica pelo jovem que nela descobrira bondade e ternura.
Enfim, era bem feminina ao parecer tantas numa só. Paulo, no entanto, no entusiasmo da
paixão, definiu-a: "Tu és um anjo, minha Lúcia!".
Tendo Paulo visto Lúcia naquela festa da Glória, a ela foi apresentado pelo seu
companheiro, que a conhecia e fora seu amante. Mesmo assim, ele continuou a idealizá-la, até
nas visitas que lhe fez a seguir, francamente inocentes e cordiais. Só algum tempo depois é que
se tornaram amantes. Cada vez mais, no entanto, prendia-se a ela por um amor apaixonado que
ultrapassava a simples satisfação do sexo. Não a queria como uma mundana lúbrica e sensual,
famosa pelos requintes no amor, e sentia que ela também, na maneira de tratá-lo, no seus
silêncios, nos seus beijos e carícias, o amava realmente. A prova maior disso foi o seu
afastamento de tudo para dedicar-se a ele. Mas logo brigaram, e ela voltou à vida antiga. Nessas
alternativas de brigas e reconciliações, de ciumadas e de arrependimentos, chegaram à
confissão de suas vidas e à aceitação do amor com que se queriam.
E Lúcia contou-lhe a sua história, declarando para sempre morta a mulher que fora até
então; sua família viera morar na Corte e viviam dignamente, até que a epidemia de febre
amarela de 1850 atacou todos os seus: pai, mãe, irmãos, tios.
Somente ela foi poupada, vendo-se obrigada a cuidar dos seus. Assim foi que, por
necessidade, entregou o seu corpo a um ricaço de nome Couto, para conseguir ajuda e apoio.
Morreram-lhe a mãe, a tia e dois irmãos; o pai, ao descobrir que ela recebera dinheiro de um
homem em pagamento de sua honra, expulsou-a de casa. Depois disso, o caminho estava aberto
à prostituição. Na sua nova vida, então, mudou de nome, pois se chamava realmente Maria da
Glória, em devoção à sua madrinha Nossa Senhora da Glória.
Depois de uma longa viagem que fizera à Europa em companhia de um amante, de volta
ao Rio só encontrou de sua família uma irmãzinha de nome Ana, a quem tomou sob sua proteção
e a pôs num colégio.
Após tal confissão, de que resultou um perfeito entendimento entre os dois, Lúcia foi
morar numa casinha de Santa Teresa, que alugara, em companhia da irmã. Afastou-se da vida
mundana para receber apenas a visita de Paulo. No ambiente bucólico daquele bairro viveram
os dois um idílio simples. Passeavam nos arredores de mãos dadas como dois namorados, e
nessa busca da inocência perdida ela até se recusava, pudicamente, a ser de novo sua amante.
16. É que ela agora já adotando outra vez seu nome de batismo, Maria da Glória, estava esperando
um filho de Paulo.
Mas o idílio em que viviam durou pouco. Lúcia sofreu um aborto e, ante a recusa de tomar
remédio para expelir o feto sem vida, faleceu da infecção, confessando a Paulo que o amava
perdidamente desde o primeiro encontro. Pediu-lhe que cuidasse de sua irmãzinha Ana, a quem
deixara um testamento a sua fortuna, cerca de cinquenta contos de réis, como se fosse sua
própria filha. A princípio queria que ele se casasse com Ana, mas, ante sua recusa, pediu-lhe que
a protegesse, e morreu dizendo-se sua noiva eterna, sua noiva no céu".
UBIRAJARA
de José de Alencar
Jaguarê é um jovem caçador da tribo Araguaia caminhando em busca de um adversário de
valor a quem possa vencer para se tornar um verdadeiro guerreiro de sua tribo. Ao descansar à
sombra de uma árvore Jaguarê vê uma jovem índia da tribo Tocantim que lhe diz que o guerreiro
que a quiser por esposa terá que combater com os pretendentes da tribo Tocantim. Araci se
afasta e Jaguarê volta ao descanso.
Aparece então Pojucã, forte guerreiro, a quem Jaguarê vence e leva prisioneiro para sua
tribo. Jaguarê se torna guerreiro com o nome de Ubirajara, recebe do cacique, seu pai Camacan,
o comandante da tribo e se prepara para se casar com Jandira, sua prometida.
Ubirajara no entanto não se esquece de Araci e resolve partir para se casar com ela. Pojucã
pede a Ubirajara que lhe dê uma morte digna de um guerreiro. Ubirajara o atende e lhe destina
Jandira para esposa de túmulo, segundo os costumes da tribo. Jandira, que só amava o grande
chefe, foge da floresta.
17. Ubirajara chega à aldeia tocantim, é recebido e tratado como hóspede, recebendo o nome
de Jurandir e contando a todos suas lutas e conhecimentos. Jurandir declara ao chefe Itaquê
que deseja ser esposo de Araci e como pretendente dispõe-se a trabalhar e a lutar para
conseguir seu intento. Então, Araci saiu para caçar e no meio da mata aparece Jurandir
segurando Jandira e entregando-a a Araci como escrava que não aceitou ser libertada,
desejando fazer a vontade de Ubijarara.
Chegou o dia em que todos os pretendentes teriam que lutar para se decidir com quem a
bela Araci se casaria. Jurandir venceu a todos os combates e provas.
Ubirajara foi levado à frente de Itaquê. Era hora de ele revelar a todos quem era, já que
iria se casar com Araci. Contando suas lutas e vitórias, ao chegar ao nome de Pojucã, Araci soltou
um grito, e Ubirajara ficou sabendo que Pojucã era filho de Itaquê e irmão de Araci. Com isso,
Ubirajara tornou-se inimigo dos tocantins e ele próprio lhes declarou guerra. Assim, os araguaias
partiram para a luta, mas no caminho encontraram os tapuias, que também iriam lutar contra
os tocantis. Sendo que a guerra dos tapuias era de vingança, Ubirajara respeitou-os e ficou
apenas observando.
Itaquê luta contra Camicram, chefe Tapuia para prender Pahan e o leva à presença de
Itaquê que, ao invés de castigar, mandou soltar Pahan. Itaquê convocou os guerreiros da tribo
para escolherem um novo chefe. Nenhum dos guerreiros tocantins conseguiu empunhar o arco
de Itaquê.
Os tapuias voltam à luta com Agniná à frente para vingar a morte de seu irmão Camicran.
Desesperados e sem chefe, os tocantins não sabem o que fazer. Itaquê chama então Ubirajara
e pede-lhe que se torne chefe dos tocantins e se case com Araci. Ubirajara e empunha o arco
tocantim unindo-o ao arco araguaia.
Os tapuias foram derrotados pelas tribos unidas.
Quando Ubirajara voltou a sua taba, Araci o esperava com Jandira, dizendo-lhe que Jandira
deveria também ser sua esposa. Com isso, as duas nações ficaram mais unidas e receberiam o
nome único de ubirajaras e dominanaram aquela região por muito tempo.
18. DIVA
de José de Alencar
" Seu enredo gira em torno de uma estranha e voluntariosa menina-moça que aspirava ao
amor ideal e sonhava entregar seu coração somente àquele que ultrapassasse os limites do
amor banal e a quisesse com frenética paixão. Emília era seu nome, e a história começa quando
ela tinha catorze anos e era, como descreve o autor, "uma menina muito feia, mas da lealdade
núbil que promete à donzela esplendores de beleza".
Há meninas - diz o personagem contando seu drama a um confidente - que se fazem
mulheres como as rosas passam de botão a flor: desabrocham. Outras saem das faixas como os
colibris da gema: enquanto não emplumam são monstrinhos; depois tornam-se maravilhas ou
primores. Era Emília um colibri implume; por conseguinte, um monstrinho.
Pois essa menina feia, pouco depois, quando vai reencontrá-la o herói da história, era já
uma linda moça, como a descreveu o romancista: "Era alta e esbelta. Tinha um desses talhes
flexíveis e lançados, que são hastes de lírio para o rosto gentil; porém na mesma delicadeza do
porte esculpiam-se os contornos mais preciosos com firme nitidez das linhas e uma deliciosa
suavidade nos relevos. Não era alva, também não era morena. Tinha na tez a cor das pétalas da
magnólia, quando vão se desfalecendo ao beijo do sol. Mimosa cor de mulher, se a aveluda a
pubescência infantil, e a luz coa pelo fino tecido, e um sangue puro a escumilha de róseo matiz.
A dela era assim".
A história é contada em tom de confidência do médico Dr. Amaral ao seu amigo Paulo,
confessando o estranho caso de amor em que se viu envolvido até a paixão. Conhecera Emília
ainda menina, feia e desgraciosa. Sendo amigo de sua família e recém-formado, foi um dia
chamado a medicá-la, pois estava ela acometida de pneumonia dupla. Ao tentar examiná-la,
levantou-se a moça indignada e explosiva, por nada permitindo que ele a auscultasse, como uma
gata selvagem. Reagia a qualquer aproximação. Desvelou-se ele, no entanto, e com muitos
sacrifícios e abnegação completa salvou-a da morte.
Viajou em seguida para a Europa, com uma bolsa de estudos, e ao voltar encontrou-a já
transformada numa bela moça, mas continuando a demonstrar por ele um misto de repulsa e
ódio. Amigo da família, era sempre convidado ao convívio de Emília e de seus pais, crescendo
19. pouco a pouco em seu coração um grande amor por ela, na mesma proporção em que ela o
repelia, o tiranizava e o lançava no mais completo desprezo. Sua vida foi transformada num
verdadeiro inferno por aquela mulher que se divertia em fazê-lo sofrer, em humilhá-lo até o
desespero. Outras vezes dava-lhe pequena esperança, animava-o até certo ponto, só para trazê-
lo subjugado aos seus caprichos, aos seus demônios interiores, e depois lançar-lhe na face o
insulto, a cólera e o desabafo de uma natureza perversa e má. "Eu não o amo! Eu o desprezo!".
E o pobre Amaral, entre alternativas de veneração e ódio, tinha também vontade de insultá-la,
de amesquinhá-la, até de agredi-la, e mais de uma vez quase chegou a tal extremo. Afinal,
quando o drama atingiu o clímax, ele, desesperado, lançou-lhe na face também o seu desprezo.
Emília esbofeteou-lhe o rosto e ele agarrou fortemente os seus pulsos e a jogou por terra,
desvairado. Deu-se então a súbita transformação, rompendo-se as barreiras do ódio que
escondia, no fundo, o amor. Emília arrastou-se a seus pés e confessou-lhe afinal que o amava
loucamente, que sempre o amara, que ele era o único motivo de sua vida. O rapaz, apavorado,
fugiu dela como de uma visão sinistra.
No dia seguinte, Amaral recebeu de Emília uma carta extravasando um amor delirante e
obsessivo, que o tinha por alvo. Ele, então implorou a Deus que o livrasse daquela mulher; mas
foi em vão. Logo correu ao seu encontro e pouco depois se tornaram marido e mulher.
"Diva é, primordialmente, um estudo do caráter de um tipo de mulher obsessiva, tirânica,
neurótica, na sua complexidade psicológica. Ela desejava e sonhava um homem que lhe desse o
amor verdadeiro e total, e ao mesmo tempo desprezava e humilhava aquele que lhe rendia o
coração. No fundo, amava Amaral desde menina, quando ele penetrara na sua intimidade como
médico e auscultara o seu peito, o que lhe causara naquele momento uma repulsa indignada,
que muito tinha de atração. Mas o longo e doloroso processo de reconhecimento desse amor
foi uma exposição de sua morbidez, de seus instintos sádicos e de sua crueldade feminina."
20. A ESCRAVA ISAURA
de Bernardo Guimarães
Conta a história sentimental de uma linda escrava, torturada por um senhor cruel e
devasso, e que, afinal, é salva por um rico cavalheiro apaixonado pela sua formosura e bondade.
Isaura não era uma escrava comum, criada na senzala, nem de cor negra. Filha de um feitor
português com uma bela negra africana, era uma autêntica mulata clara, desses que hoje em
dia ganham concursos femininos e até representam a beleza brasileira. O autor a apresenta nas
primeiras páginas do livro, e a sua aparição se faz através de uma voz maviosa que canta cópias
sentimentais de uma cativa suspirando pela liberdade. "Se não é sereia, somente uma anjo pode
cantar assim". - diz o romancista, e leva o leitor à sala da fazenda, onde ela, sentada ao piano,
canta embevecida. A descrição é opulenta de adjetivos e, ao gosto da época, exagerada. "Uma
bela e nobre figura de moça", com "bastas madeixas negras", colo donoso e do mais puro lavor",
de "encantadora simplicidade, porte esbelto, cintura delicada", e mais, parecia "uma Vênus
nascendo da espuma do mar ou um anjo surgindo dentre brumas vaporosas".
Realmente, a figura de Isaura pouco tinha de uma cativa. Era de traços finos e de pele
morena, educada, cantava bem, tocava piano e fora criada pela senhora da fazenda com todo o
carinho. Tais predicados, obviamente, não eram os de uma moça nascida nas senzalas do
interior fluminense no século XIX. Talvez o autor, ao criá-la assim, quisesse equipará-la a
qualquer moça da sociedade da época para fazer comover ainda mais os corações com sua
história triste, que começa com a morte da sua protetora, sem ter formalizada a carta de alforria
em seu favor, como prometia sempre. Isaura passa então á posse do herdeiro, rapaz libertino
e devasso. E aí começa a história.
A história se passa numa grande fazenda fluminense, situada em Campos de Goitacases,
hoje cidade de Campos. Isaura, pela sua beleza, desperta nos homens amor à primeira vista.
Leôncio, o jovem senhor, devasso, mau, perdulário, quer forçá-la a se tornar sua amante.
Henrique, seu cunhado, também a quer conquistar, e por outro lado, o jardineiro, um anão
mostrengo e feio, personagem que faz lembrar o Corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo,
21. muito em voga na época, sonha casar-se com ela. Os dois primeiros a disputam, e Henrique
revela à sua irmã Malvina estar o seu marido apaixonado pela escrava. A esposa abandona
Leôncio, e este continua o assedio a Isaura, que o repele. Leôncio usa de todos os recursos, até
a ameaça e a violência, mas ela não cede. O português Miguel, pai de Isaura e ex-feitor da
fazenda, propõe comprar a liberdade dela por dez contos de réis. Leôncio recusa. Miguel trama
então uma fuga e consegue viajar com a filha para Recife, onde passam a viver afastados de
todos, com nomes falsos, para escapar à perseguição de Leôncio.
Entra em cena na narrativa um novo personagem, o herói da história, um rico moço
chamado Álvaro, que por ela se apaixona e um dia a convence a ir a um baile na alta sociedade
recifense. No baile aparece um outro vilão, de nome Martinho, que reconhece Isaura pela
descrição de um anúncio de "escravo fugido" que vira e recortara dos jornais do Rio, interessado
nos dez contos de réis da recompensa pela captura. Álvaro tenta, com seu dinheiro, salvar
Isaura, mas não consegue, e, após várias peripécias, Leôncio chega a Recife e traz Isaura com ele
para a fazenda, e ainda Miguel para cumprir pena pelo rapto e fuga.
Novo assédio, novas propostas são feitas a Isaura pelo senhor apaixonado, mas ela ainda
não cede. Então Leôncio planeja vingar-se de maneira cruel. Manda pôr Isaura a ferros no tronco
da senzala e lhe oferece a alternativa: continuar presa naquele instrumento de tortura para
sempre ou aceitar a liberdade que ele lhe oferece com a condição de casar-se com Belchior, o
anão feio e asqueroso. Desesperada, ela aceita o sacrifício para conseguir a liberdade, mas no
dia das bodas, inesperadamente surge o herói Álvaro para salvá-la. É que, tendo, vindo ao Rio,
soube da situação financeira de Leôncio, totalmente arruinado e cheio de dívidas. Resolveu
comprar todas essas dívidas, tornando-se assim dono da fazenda e de todos os bens de Leôncio,
inclusive de Isaura.
Álvaro vai ser feliz com a linda ex-escrava, que passa a ser a dona de toda a fortuna de
Leôncio, e este, desesperado, mete uma bala na cabeça.
22. O SEMINARISTA
de Bernardo Guimarães
"O Seminarista" é um romance de cunho rural e psicológico que mostra o drama de
Eugênio e Margarida. Ele, filho de fazendeiro, é obrigado a ingressar num seminário para ser
padre. Ela, pobre e bela menina que se criou na fazenda do pai de Eugênio, corresponde à
amizade, ao amor e à paixão que este lhe devotava.
Acreditando na falsa história de que Margarida havia fugido com outro, Eugênio abandona
a ideia de deixar o seminário e tornar-se sacerdote. Voltando a sua cidade, já ordenado, para
celebrar a primeira missa, Eugênio encontra Margarida à morte e fica sabendo da diabólica
trama de seu pai para evitar a união dos dois.
Na hora da missa, ao ver entrar na igreja o caixão com o corpo de Margarida, Eugênio rasga
as roupas sacerdotais e larga em desabalada carreira. Ficara louco!
O CABELEIRA
23. de Franklin Távora
A história de Pernambuco conta-nos muitas histórias de heroísmo e maldade. Muitos
homens se tornaram lenda por sua audácia e crueldade; entre esses está José Gomes, o famoso
Cabeleira, que durante muitos anos espalhou o terror pelo nordeste brasileiro.
José Gomes era filho de Joaquim, sujeito malvado, dado à prática de crimes e de Joana,
exemplo vivo de bondade.
José era um menino bom e amoroso, mas os péssimos exemplos do pai converteram-no
num bandido. Joana queria que o filho fosse um homem bom e digno, enquanto que Joaquim
queria levá-lo para o banditismo; por isso os dois viviam brigando, até que um dia Joaquim
resolveu abandonar a mulher, levando consigo o filho.
Teodósio, um criminoso terrível e esperto, veio juntar-se a eles. Os três percorriam a
província pernambucana roubando, incendiando e matando, sendo temidos por todos. Usavam
a Taberna dos Afogados do velho Timóteo como depósito de seus roubos. Roubavam alimentos
dos sítios e vendiam nos povoados. Algumas vítimas que saíam com vida desses assaltos diziam
que José Gomes, um jovem de cabelos crescidos, mais conhecido como Cabeleira, era o mais
terrível e audaz dos assaltantes.
Luísa (Luisinha), uma boa moça, acompanhava com tristeza as estórias contadas sobre José
Gomes, seu companheiro de infância. Até que um dia, o Cabeleira encontrou-a, arrastou-a para
o mato, tentando seduzí-la. A moça gritou e sua mãe tentando ajudá-la foi ferida pelo assassino.
Vendo sua mãe sem sentidos, Luísa tratou-o com desprezo, identificando-se como sua
companheira e namoradinha de infância. O Cabeleira desapareceu, arrependido, desesperado,
ao pensar que Luísa o desprezava: estava apaixonado por ela.
Várias mulheres estavam reunidas em orações na casa de uma das vítimas do Cabeleira,
seu Liberato, até que os bandidos apareceram por lá e mandaram que elas deixassem a casa.
Essas, se recusando, continuam a rezar. Joaquim, furioso, incendiou a casa. Todas as mulheres
fugiram, menos a mãe de Luísa que ficou lá dentro. Luísa tentou salvá-la mas sua mãe não
resistiu, morrendo queimada. Pelo esforço, Luísa desmaiou e o Cabeleira diz aos capangas que
24. ela lhe pertence. Luísa pede para morrer, mas o Cabeleira conforta-a, dizendo que irá protegê-
la, prometendo, ainda, nunca mais matar ninguém.
O capitão-mor de Santo Antão prendeu Joaquim, Teodósio e o taberneiro Timóteo.
Cristovão de Holanda Cavalcanti, capitão-mor de Itamaracá, empenhava-se em capturar o
Cabeleira, mas ninguém sabia onde se encontrava o bandido. Entretanto, o Cabeleira e Luísa
fugiam, atravessando as matas. Luísa amava-o, mas temia que as tropas conseguissem capturá-
lo.
INOCÊNCIA
Visconde de Taunay
Num dia de inverno, o sol iluminava e aquecia uma estrada por onde um viajante
cavalgava. Surge atrás dele, travando conversa, um menino conversador, chamado Pereira.
Tendo o mesmo destino, caminharam juntos.
O viajante se chamava Cirino e entendia muito de medicamentos; por isso era considerado
"doutor".
Pereira resolveu hospedá-lo em sua casa, aproveitando para deixar aos cuidados de Cirino
sua filha Inocência, uma bela cabocla, que se achava doente e acamada. Inocência sentiu-se
melhor em pouco tempo.
Durante o tratamento nasceu entre Inocência e o curandeiro um imenso amor, proibido,
todavia, porque a moça esperava o noivo Manecão, escolhido pelo pai.
Numa noite chuvosa apareceu em casa de Pereira um alemão chamado Meyer e seu
ajudante Juca. Trazia uma carta do irmão mais velho de Pereira, pedindo-lhe que atendesse o
alemão como se fosse ele próprio.
Meyer era um naturalista estudioso das borboletas. Devido aos elogios exagerados que
Meyer faz à beleza de Inocência, Pereira, rígido e severo na moral, passa a desconfiar do
hóspede. Meyer descobre um novo espécime de borboleta, a que chamou "Papillia Innocentia"
25. em homenagem à bela filha do sertanejo. Pereira sente-se no dilema de cumprir, ou o dever de
atender ao pedido do irmão, ou o de preservar a honra da família.
Meyer parte e a chegada de Manecão deixa Inocência e Cirino aterrados. Cirino se
desespera e sente que perderá Inocência. Sua amada lhe diz então ter um padrinho, a quem seu
pai deve favores e atende. Se Antônio Cesário intercedesse por eles, Pereira talvez permitisse o
seu romance.
Imediatamente, Cirino foi à procura do padrinho de Inocência para que ele impedisse o
casamento dela com Manecão. Avisado por Tico, um mudinho, que com sinais deu a entender
o romance secreto. Manecão espera Cirino de tocaia e o assassina na estrada, fugindo em
seguida. Inocência também morre logo depois, mas é imortalizada e revivida com o nome de
borboleta: "Papillia Innocentia".