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Descubra a opinião de alguns especialistas relativamente às relações sexuais durante os tratamentos de reprodução assistida.
Relações sexuais durante os tratamentos de reprodução
1. Relações sexuais durante os tratamentos
de reprodução assistida
Aumenta a probabilidade de gravidez?
2. Há muitos casais que se perguntam
até que ponto devem manter relações
sexuais durante os tratamentos de
reprodução assistida.
De acordo com as últimas publicações
científicas sobre o tema, pode-se
concluir que: devem!
3. Os especialistas, de uma forma geral, costumavam aconselhar aos pacientes que não mantivessem
relações sexuais a partir do momento em que iniciassem um tratamento de reprodução humana
assistida.
A lógica que estava por detrás deste argumento foi estabelecida por analogia com o procedimento
dos seminogramas, em que é exigida uma abstinência entre dois a cinco dias, para garantir que haja
um maior número de espermatozoides no sémen.
Porém, esta ideia preconcebida acabou por ser posta em causa com as novas evidências científicas
encontradas nos últimos estudos que abordam esta temática.
4. Sémen aumenta tolerância imunológica ao
embrião
De acordo com estas descobertas, principalmente as apresentadas no estudo “The effect
of intercourse on pregnancy rates during assisted human reproduction”, manter relações
sexuais na altura do tratamento de reprodução assistida melhora o implante embrionário
no endométrio, um processo que precisa de tolerância imunológica e que é favorecido pela
interação das proteínas do fluido seminal.
Os antígenos do trofoblasto podem criar respostas imunes adversas na mulher e, muitas
destas reações, são associadas a abortos, sendo uma forma tardia de falha de implantação.
Por outro lado, quando as respostas imunes da mãe são tolerantes estas estão associadas
ao sucesso da gestação.
Em alguns casos, para se atingir esta tolerância, a mulher tem que ser exposta de forma
prolongada ao sémen do parceiro. Se a exposição for feita de uma forma recorrente na
época de transferência de embriões, a memória imunológica pode aumentar
5. Relações sexuais têm vantagens psicológicas
A abstinência é aconselhada e praticada de forma consistente e normal durante o tratamento de
infertilidade. Seja por conselho médico, seja por dúvidas por parte dos casais inférteis. No entanto,
os casais devem ser incentivados a fazer precisamente o contrário: a ter relações sexuais.
Além das vantagens óbvias, e já explicadas ao longo do texto, a nível imunológico e do sucesso da
gestação, juntam-se à prática sexual as vantagens psicológicas. Ao permitir que os casais, de alguma
forma, sintam que o processo de conceção é “normal” e que participem ativamente no sucesso do
processo médico, torna que toda a situação seja enfrentada de uma forma mais positiva e
construtiva, reduzindo bastante o stress individual e também do casal.
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