Denúncia: Estado de Sergipe poderia ter economizado mais de R$3 milhões na co...Sintese Sergipe
Três milhões, sessenta e três mil, novecentos e quarenta e quatro reais (R$3.063.944,00). Essa seria a economia que o Governo do Estado faria na compra de gêneros alimentícios da alimentação escolar se os preços do mercado varejista aracajuano fossem levados em consideração.
A constatação foi feita pelo SINTESE ao fazer uma pesquisa com itens que constam do cardápio da alimentação escolar da rede estadual. O levantamento mostra indícios de superfaturamento nos produtos comprados para a alimentação escolar servida nos anos de 2014 e 2015.
“Após as denúncias sobre os escândalos na alimentação escolar de alguns municípios e da rede estadual fizemos uma pesquisa de amostragem com diversos produtos que constam do cardápio. E ficou claro que há algum problema. Com o valor economizado o governo poderia ofertar aos seus estudantes uma alimentação dentro dos preceitos do que rege a legislação da alimentação escolar.”, apontou a presidenta do SINTESE, Ângela Melo.
No “Superfaturadão – Merenda Cara é Aqui” a famosa broa de milho tem uma diferença de 68,81% entre o que foi pago e os valores de mercado. O Governo do Estado pagou por alguns produtos quase 100% mais caro que o encontrado em estabelecimentos comerciais de Aracaju.
A metodologia adotada pelo SINTESE foi: os preços foram pesquisados em empresas que não fornecem alimentação escolar e que funcionam como distribuidoras. A pesquisa foi feita nos dias 5,8, 11 e 17 de junho.
Já os valores pagos pelo Estado foram encontrados nos Diários Oficiais de Sergipe (nº 26844 de 01/11/2013, nº26778 de 31/07/2013, nº 26939 de 28/03/2014, Nº 27081 de 23/10/2014, nº 27089 de 05/11/2014, nº 27095 de 13/11/2014, nº 27123 de 26/12/2014, nº 27168 de 05/03/2015).
Há itens inclusive que não se encontram no mercado, como embalagens de 1 litro de óleo ou macaxeira descascada embalada à vácuo ou biscoito tipo maria de 1 quilo.
Foi constatado também que uma das empresas, a Jamac Industrial e Comércio Eireli, têm pendências fiscais (não tem certidão negativa e não tem declaração de recolhimento do ICMS), nessa situação ela sequer deveria ter participado das licitações.
“Num momento em que o governo do Estado coloca a ausência de recursos como empecilho para garantia de direitos adquiridos por lei, a exemplo do reajuste do piso, vemos que o Estado de Sergipe poderia estar fazendo uma economia maior, se todas as empresas pudessem participar do processo licitatório, se não houvesse a política de apenas poucas empresas participarem e apresentarem valores mais altos que os preços do mercado atacadista em Sergipe”, aponta a vice-presidenta Ivonete Cruz.
Coletiva de imprensa: a realidade da educação pública estadual em SergipeSintese Sergipe
O SINTESE apresentou em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira no auditório da CUT/SE dados sobre a situação da rede estadual de ensino que enfocou os seguintes temas:
Sucateamento dos prédios das escolas estaduais; escolas, alimentação escolar, irregularidades na prestação de contas do FUNDEB e MDE; queda de matrículas da rede estadual; negação do reajuste do piso.
SITUAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NAS SEIS ESCOLAS DA REDE ESTADUAL, LOCALIZADAS NO VALE DO COTINGUIBA, VISITADAS PELA REPRESENTANTE DO SINTESE NO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (CAE)
Denúncia: Estado de Sergipe poderia ter economizado mais de R$3 milhões na co...Sintese Sergipe
Três milhões, sessenta e três mil, novecentos e quarenta e quatro reais (R$3.063.944,00). Essa seria a economia que o Governo do Estado faria na compra de gêneros alimentícios da alimentação escolar se os preços do mercado varejista aracajuano fossem levados em consideração.
A constatação foi feita pelo SINTESE ao fazer uma pesquisa com itens que constam do cardápio da alimentação escolar da rede estadual. O levantamento mostra indícios de superfaturamento nos produtos comprados para a alimentação escolar servida nos anos de 2014 e 2015.
“Após as denúncias sobre os escândalos na alimentação escolar de alguns municípios e da rede estadual fizemos uma pesquisa de amostragem com diversos produtos que constam do cardápio. E ficou claro que há algum problema. Com o valor economizado o governo poderia ofertar aos seus estudantes uma alimentação dentro dos preceitos do que rege a legislação da alimentação escolar.”, apontou a presidenta do SINTESE, Ângela Melo.
No “Superfaturadão – Merenda Cara é Aqui” a famosa broa de milho tem uma diferença de 68,81% entre o que foi pago e os valores de mercado. O Governo do Estado pagou por alguns produtos quase 100% mais caro que o encontrado em estabelecimentos comerciais de Aracaju.
A metodologia adotada pelo SINTESE foi: os preços foram pesquisados em empresas que não fornecem alimentação escolar e que funcionam como distribuidoras. A pesquisa foi feita nos dias 5,8, 11 e 17 de junho.
Já os valores pagos pelo Estado foram encontrados nos Diários Oficiais de Sergipe (nº 26844 de 01/11/2013, nº26778 de 31/07/2013, nº 26939 de 28/03/2014, Nº 27081 de 23/10/2014, nº 27089 de 05/11/2014, nº 27095 de 13/11/2014, nº 27123 de 26/12/2014, nº 27168 de 05/03/2015).
Há itens inclusive que não se encontram no mercado, como embalagens de 1 litro de óleo ou macaxeira descascada embalada à vácuo ou biscoito tipo maria de 1 quilo.
Foi constatado também que uma das empresas, a Jamac Industrial e Comércio Eireli, têm pendências fiscais (não tem certidão negativa e não tem declaração de recolhimento do ICMS), nessa situação ela sequer deveria ter participado das licitações.
“Num momento em que o governo do Estado coloca a ausência de recursos como empecilho para garantia de direitos adquiridos por lei, a exemplo do reajuste do piso, vemos que o Estado de Sergipe poderia estar fazendo uma economia maior, se todas as empresas pudessem participar do processo licitatório, se não houvesse a política de apenas poucas empresas participarem e apresentarem valores mais altos que os preços do mercado atacadista em Sergipe”, aponta a vice-presidenta Ivonete Cruz.
Coletiva de imprensa: a realidade da educação pública estadual em SergipeSintese Sergipe
O SINTESE apresentou em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira no auditório da CUT/SE dados sobre a situação da rede estadual de ensino que enfocou os seguintes temas:
Sucateamento dos prédios das escolas estaduais; escolas, alimentação escolar, irregularidades na prestação de contas do FUNDEB e MDE; queda de matrículas da rede estadual; negação do reajuste do piso.
SITUAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NAS SEIS ESCOLAS DA REDE ESTADUAL, LOCALIZADAS NO VALE DO COTINGUIBA, VISITADAS PELA REPRESENTANTE DO SINTESE NO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR (CAE)
Queda de Matrícula Região Centro Sul de Sergipe - 1999-2013Sintese Sergipe
Estudos feitos pelo SINTESE, com base em dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Governo Federal, apontam que o número de matrículas nas escolas da rede municipal da região Centro-Sul de Sergipe são instáveis e que na grande maioria dos municípios há quedas anuais no número de alunos matriculados.
Os gráficos abaixo mostram a evolução das matrículas nos oito municípios da região Centro-Sul de Sergipe, considerando o número de alunos matriculados na rede municipal em Creches, pré-escola, 1º ao 9º ano do ensino fundamental e educação especial, de 1999 ao ano de 2013.
fonte - inep
Entre os dias 28 de outubro e 06 de dezembro de 2013 os professores notaprovafinaldas redes municipais e estadual avaliaram a gestão da educação pública em Sergipe. Por meio de um questionário, que abordava as variáveis presentes no processo de ensino e aprendizagem, o magistério pôde dar notas para a política educacional desenvolvida no estado.
Os professores da rede estadual deram a nota 4,6 para a gestão educacional feita pelo Governo do Estado ao longo do ano de 2013. Em 2012 o Governo recebeu a nota 2,1, a nota mais baixa destes últimos sete anos. Dentre as regiões de Sergipe a que melhor avaliou o Governo do Estado, no quesito educação, foi a região metropolitana com a nota 5,9. Por mais um ano Aracaju deu a pior nota ao Governo do Estado: 3,9. No ano de 2012 a maior nota dada ao Governo na gestão da educação foi a da Região Centro-Sul: 4,7. A menor de Aracaju: 1,3. (Veja relação completa no fim da matéria)
Redes municipais
Entre os municípios, o que recebeu a melhor avaliação na gestão da educação foi Siriri, localizado no Vale do Cotinguiba. A política educacional implementada pelo prefeito Gervásio Celestino obteve nota 7,8. O município de Pinhão, localizado no Agreste sergipano, teve a segunda melhor nota. O prefeito Eduardo Marques teve a gestão da educação avaliada com a nota 7,5. Seguido pelo município de Tomar do Geru, localizado no Sul do estado, em que a administração do prefeito Augusto Soares Diniz ganhou a nota 6,4.
O município que recebeu a pior foi São Cristóvão, localizado na região metropolitana. Os professores da quarta cidade mais antiga do país deram nota 0,5 às políticas educacionais promovidas pela prefeita Rivanda Farias. A segunda menor ficou com o município de Malhador, no Agreste do estado. A gestão educacional do prefeito Eliane de Dedé foi avaliada com a nota 1,3.
Os municípios de Cristinápolis, localizado na região Sul, administrado pelo prefeito Padre Raimundo Silva; de Canhoba, localizado na região do Baixo São Francisco, gerido por Naldinha da Farmácia e Porto da Folha, localizado no Alto Sertão, conduzido pelo prefeito Albino Tavares, obtiveram nota 2,0, a terceira pior avaliação.
Dos 74 municípios sergipanos (exceto Aracaju) que participara da avaliação da gestão da educação nas redes municipais, 21 tiveram nota acima de 5,0. Ao todo 8.0449 professores deram suas notas.
Agamenon Sobral confirma que a irmã que assinou documento com papel timbrado ...Sintese Sergipe
O vereador por Aracaju Agamenon Sobral (PP) confirmou em debate que a sua irmã, que não é funcionária da Câmara de Vereadores, assinou documento em papel timbrado da instituição solicitando a prestação de contas do sindicato. A declaração foi feita após questionamento do professor Joel Almeida, diretor de Comunicação do SINTESE em debate no programa Sergipe em Evidência na rádio Atalaia AM na última quarta-feira, 26.
Veja o documento no link abaixo
No dia 16 de maio a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo foi convidada a falar sobre as irregularidades encontradas na folha de pagamento da Secretaria de Estado da Educação. No mesmo dia também estará presente o secretário de Educação Belivaldo Chagas que foi convocado pela Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa. As falas acontecem a partir das 8h na sala das comissões.
Presidente do Sintese avalia política estadual de educação na AleseSintese Sergipe
Quem esteve presente na Assembleia Legislativa na manhã de hoje, 25, teve a oportunidade de refletir profundamente sobre a situação em que se encontra o sistema educacional público de Sergipe. A análise foi feita pela presidenta do Sindicato dos Trabalhadores de Educação Básica da Rede Oficial de Sergipe (Sintese), Ângela Melo, que ocupou o plenário da Assembleia Legislativa a convite da deputada estadual e professora Ana Lúcia (PT).
O propósito da análise faz parte de uma série de atividades realizadas em todo o Brasil, ao longo da Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que se encerra na tarde de hoje em Sergipe, com a grande Marcha da Indignação. Durante o ato, professores da rede pública percorrerão as ruas de Aracaju para reivindicar melhores condições de trabalho para os profissionais da educação e a valorização da educação pública.
Há três dias, os professores paralisaram suas atividades em todo o país, inclusive em Sergipe, para reivindicar o pagamento integral do piso salarial dos professores, o cumprimento da jornada e a profissionalização dos trabalhadores da educação. Eles também lutam para que 10% do PIB seja destinado à educação e para que todos os recursos dos royalties do petróleo sejam investidos na pasta. “O Brasil parou para cobrar uma educação pública de qualidade”, afirma a presidenta do sindicato.
No tocante ao pagamento do piso salarial dos professores, Ângela Melo destacou a gravidade da Lei 213, que destrói a carreira do magistério de Sergipe, ao extinguir o nível médio, acabando assim com o parâmetro de reajuste de toda a carreira. A presidenta explica que a lei é inconstitucional e que ela foi aprovada para burlar a lei do piso. Por este motivo, o Sintese, por meio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), já entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao STF apontando as irregularidades da lei.
A respeito do piso, a deputada Ana Lúcia destacou que o artigo 4 a Lei lei 11.738/2008 regulamenta que a União deve complementar os recursos de municípios e estados que comprovem a impossibilidade financeira de pagar o piso salarial dos professores. Para isso, a gestão precisa comprovar uma série de investimentos que demonstrem o compromisso com a educação pública, entre os quais estão a aplicação de 25% da sua receita na educação, a existência de plano de carreira para o magistério e a comprovação do impacto da lei do piso nas finanças. “O grande problema é que a maioria dos gestores não incorporaram a necessidade da lei do piso”, lamenta a deputada.
Para Ângela, o desrespeito do poder público para com o profissional da educação não engrandece nem valoriza a profissão dos professores e professoras, que têm uma função social muito importante: a de educar os filhos dos cidadãos e trabalhadores. “Por isso, não se pode abrir mão dos nossos direitos, nem de uma luta construída ao longo de décadas. Não podemos abrir mão dos nossos sonhos”, declara a presidente.
No dia de paralisação da rede estadual e da virada pela da manutenção da carreira os professores apresentaram uma nova proposta para garantir o reajuste do piso para todos os níveis da carreira. “Os educadores da rede estadual sempre estiveram dispostos a negociar com o governo. O que nós não aceitamos é a destruição de nossa carreira”, afirma a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo.
No projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa o governo afirma que há recursos para pagar 6,5% de reajuste retroativamente a partir de janeiro.
A proposta do magistério da rede estadual é que esse dinheiro acumulado entre janeiro e setembro (que em percentual daria 19,5%, referente ao reajuste de 6,5% a cada trimestre) seja utilizado para pagar a partir de outubro o reajuste para todos os níveis da carreira. O retroativo seria negociado posteriormente entre governo e professores.
Diagnóstico educacional e financeiro da Rede Estadual de EnsinoSintese Sergipe
No primeiro dia da greve dos professores da rede estadual eles estiveram na Assembleia Legislativa para acompanhar a fala da presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo, em audiência pública promovida Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa. Além da presidenta do sindicato também participou da audiência o secretário de Educação Belivaldo Chagas.
O auditório lotou de professores e também de estudantes das escolas estaduais Djenal Queiroz e Dom Luciano que trouxeram cartazes apoiando o movimento dos professores. Do lado de fora da Assembleia Legislativa os professores fizeram vigília enquanto a presidenta do sindicato fazia sua explanação.
vigilia
A presidenta do SINTESE apresentou uma Análise da Realidade Educacional de Sergipe, trazendo dados da matrícula da rede estadual. Nos últimos anos o número de alunos da rede estadual tem sofrido uma queda. De 1999 até 2011 a rede perdeu quase 100 mil alunos.
Ao contrário do afirmado pelo secretário de Estado da Educação, esses alunos não migraram para as redes municipais ou rede privada. Tampouco houve uma queda drástica na população. Dados do Inep e IBGE informam que quase metade dos jovens (49,7%) entre 15 e 17 anos estão fora do Ensino Médio.
“Tivemos uma queda constante de matrícula que se dá por uma política deliberada do Estado em fechar turnos, turmas e escolas”, apontou a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo.
Controle atualização pspn em Sergipe 2012 (com detalhamento da carreira) 3Sintese Sergipe
Tabela projetada pelo SINTESE com a aplicação do valor atual do piso (R$ 1.451,00) no início da carreira nos municípios que já estão pagando, e o detalhamento da carreira dos professores, em todos os níveis, triênios e regência de classe, nesses municípios. Outra tabela mostrou o detalhamento da carreira na rede estadual, que vem pagando o reajuste do piso somente aos professores de nível médio, e não a todos educadores.
Queda de Matrícula Região Centro Sul de Sergipe - 1999-2013Sintese Sergipe
Estudos feitos pelo SINTESE, com base em dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Governo Federal, apontam que o número de matrículas nas escolas da rede municipal da região Centro-Sul de Sergipe são instáveis e que na grande maioria dos municípios há quedas anuais no número de alunos matriculados.
Os gráficos abaixo mostram a evolução das matrículas nos oito municípios da região Centro-Sul de Sergipe, considerando o número de alunos matriculados na rede municipal em Creches, pré-escola, 1º ao 9º ano do ensino fundamental e educação especial, de 1999 ao ano de 2013.
fonte - inep
Entre os dias 28 de outubro e 06 de dezembro de 2013 os professores notaprovafinaldas redes municipais e estadual avaliaram a gestão da educação pública em Sergipe. Por meio de um questionário, que abordava as variáveis presentes no processo de ensino e aprendizagem, o magistério pôde dar notas para a política educacional desenvolvida no estado.
Os professores da rede estadual deram a nota 4,6 para a gestão educacional feita pelo Governo do Estado ao longo do ano de 2013. Em 2012 o Governo recebeu a nota 2,1, a nota mais baixa destes últimos sete anos. Dentre as regiões de Sergipe a que melhor avaliou o Governo do Estado, no quesito educação, foi a região metropolitana com a nota 5,9. Por mais um ano Aracaju deu a pior nota ao Governo do Estado: 3,9. No ano de 2012 a maior nota dada ao Governo na gestão da educação foi a da Região Centro-Sul: 4,7. A menor de Aracaju: 1,3. (Veja relação completa no fim da matéria)
Redes municipais
Entre os municípios, o que recebeu a melhor avaliação na gestão da educação foi Siriri, localizado no Vale do Cotinguiba. A política educacional implementada pelo prefeito Gervásio Celestino obteve nota 7,8. O município de Pinhão, localizado no Agreste sergipano, teve a segunda melhor nota. O prefeito Eduardo Marques teve a gestão da educação avaliada com a nota 7,5. Seguido pelo município de Tomar do Geru, localizado no Sul do estado, em que a administração do prefeito Augusto Soares Diniz ganhou a nota 6,4.
O município que recebeu a pior foi São Cristóvão, localizado na região metropolitana. Os professores da quarta cidade mais antiga do país deram nota 0,5 às políticas educacionais promovidas pela prefeita Rivanda Farias. A segunda menor ficou com o município de Malhador, no Agreste do estado. A gestão educacional do prefeito Eliane de Dedé foi avaliada com a nota 1,3.
Os municípios de Cristinápolis, localizado na região Sul, administrado pelo prefeito Padre Raimundo Silva; de Canhoba, localizado na região do Baixo São Francisco, gerido por Naldinha da Farmácia e Porto da Folha, localizado no Alto Sertão, conduzido pelo prefeito Albino Tavares, obtiveram nota 2,0, a terceira pior avaliação.
Dos 74 municípios sergipanos (exceto Aracaju) que participara da avaliação da gestão da educação nas redes municipais, 21 tiveram nota acima de 5,0. Ao todo 8.0449 professores deram suas notas.
Agamenon Sobral confirma que a irmã que assinou documento com papel timbrado ...Sintese Sergipe
O vereador por Aracaju Agamenon Sobral (PP) confirmou em debate que a sua irmã, que não é funcionária da Câmara de Vereadores, assinou documento em papel timbrado da instituição solicitando a prestação de contas do sindicato. A declaração foi feita após questionamento do professor Joel Almeida, diretor de Comunicação do SINTESE em debate no programa Sergipe em Evidência na rádio Atalaia AM na última quarta-feira, 26.
Veja o documento no link abaixo
No dia 16 de maio a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo foi convidada a falar sobre as irregularidades encontradas na folha de pagamento da Secretaria de Estado da Educação. No mesmo dia também estará presente o secretário de Educação Belivaldo Chagas que foi convocado pela Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa. As falas acontecem a partir das 8h na sala das comissões.
Presidente do Sintese avalia política estadual de educação na AleseSintese Sergipe
Quem esteve presente na Assembleia Legislativa na manhã de hoje, 25, teve a oportunidade de refletir profundamente sobre a situação em que se encontra o sistema educacional público de Sergipe. A análise foi feita pela presidenta do Sindicato dos Trabalhadores de Educação Básica da Rede Oficial de Sergipe (Sintese), Ângela Melo, que ocupou o plenário da Assembleia Legislativa a convite da deputada estadual e professora Ana Lúcia (PT).
O propósito da análise faz parte de uma série de atividades realizadas em todo o Brasil, ao longo da Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que se encerra na tarde de hoje em Sergipe, com a grande Marcha da Indignação. Durante o ato, professores da rede pública percorrerão as ruas de Aracaju para reivindicar melhores condições de trabalho para os profissionais da educação e a valorização da educação pública.
Há três dias, os professores paralisaram suas atividades em todo o país, inclusive em Sergipe, para reivindicar o pagamento integral do piso salarial dos professores, o cumprimento da jornada e a profissionalização dos trabalhadores da educação. Eles também lutam para que 10% do PIB seja destinado à educação e para que todos os recursos dos royalties do petróleo sejam investidos na pasta. “O Brasil parou para cobrar uma educação pública de qualidade”, afirma a presidenta do sindicato.
No tocante ao pagamento do piso salarial dos professores, Ângela Melo destacou a gravidade da Lei 213, que destrói a carreira do magistério de Sergipe, ao extinguir o nível médio, acabando assim com o parâmetro de reajuste de toda a carreira. A presidenta explica que a lei é inconstitucional e que ela foi aprovada para burlar a lei do piso. Por este motivo, o Sintese, por meio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), já entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao STF apontando as irregularidades da lei.
A respeito do piso, a deputada Ana Lúcia destacou que o artigo 4 a Lei lei 11.738/2008 regulamenta que a União deve complementar os recursos de municípios e estados que comprovem a impossibilidade financeira de pagar o piso salarial dos professores. Para isso, a gestão precisa comprovar uma série de investimentos que demonstrem o compromisso com a educação pública, entre os quais estão a aplicação de 25% da sua receita na educação, a existência de plano de carreira para o magistério e a comprovação do impacto da lei do piso nas finanças. “O grande problema é que a maioria dos gestores não incorporaram a necessidade da lei do piso”, lamenta a deputada.
Para Ângela, o desrespeito do poder público para com o profissional da educação não engrandece nem valoriza a profissão dos professores e professoras, que têm uma função social muito importante: a de educar os filhos dos cidadãos e trabalhadores. “Por isso, não se pode abrir mão dos nossos direitos, nem de uma luta construída ao longo de décadas. Não podemos abrir mão dos nossos sonhos”, declara a presidente.
No dia de paralisação da rede estadual e da virada pela da manutenção da carreira os professores apresentaram uma nova proposta para garantir o reajuste do piso para todos os níveis da carreira. “Os educadores da rede estadual sempre estiveram dispostos a negociar com o governo. O que nós não aceitamos é a destruição de nossa carreira”, afirma a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo.
No projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa o governo afirma que há recursos para pagar 6,5% de reajuste retroativamente a partir de janeiro.
A proposta do magistério da rede estadual é que esse dinheiro acumulado entre janeiro e setembro (que em percentual daria 19,5%, referente ao reajuste de 6,5% a cada trimestre) seja utilizado para pagar a partir de outubro o reajuste para todos os níveis da carreira. O retroativo seria negociado posteriormente entre governo e professores.
Diagnóstico educacional e financeiro da Rede Estadual de EnsinoSintese Sergipe
No primeiro dia da greve dos professores da rede estadual eles estiveram na Assembleia Legislativa para acompanhar a fala da presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo, em audiência pública promovida Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa. Além da presidenta do sindicato também participou da audiência o secretário de Educação Belivaldo Chagas.
O auditório lotou de professores e também de estudantes das escolas estaduais Djenal Queiroz e Dom Luciano que trouxeram cartazes apoiando o movimento dos professores. Do lado de fora da Assembleia Legislativa os professores fizeram vigília enquanto a presidenta do sindicato fazia sua explanação.
vigilia
A presidenta do SINTESE apresentou uma Análise da Realidade Educacional de Sergipe, trazendo dados da matrícula da rede estadual. Nos últimos anos o número de alunos da rede estadual tem sofrido uma queda. De 1999 até 2011 a rede perdeu quase 100 mil alunos.
Ao contrário do afirmado pelo secretário de Estado da Educação, esses alunos não migraram para as redes municipais ou rede privada. Tampouco houve uma queda drástica na população. Dados do Inep e IBGE informam que quase metade dos jovens (49,7%) entre 15 e 17 anos estão fora do Ensino Médio.
“Tivemos uma queda constante de matrícula que se dá por uma política deliberada do Estado em fechar turnos, turmas e escolas”, apontou a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo.
Controle atualização pspn em Sergipe 2012 (com detalhamento da carreira) 3Sintese Sergipe
Tabela projetada pelo SINTESE com a aplicação do valor atual do piso (R$ 1.451,00) no início da carreira nos municípios que já estão pagando, e o detalhamento da carreira dos professores, em todos os níveis, triênios e regência de classe, nesses municípios. Outra tabela mostrou o detalhamento da carreira na rede estadual, que vem pagando o reajuste do piso somente aos professores de nível médio, e não a todos educadores.
REAJUSTE SALARIAL DO PISO 2012 E AS PERDAS NA CARREIRA DO MAGISTÉRIO ESTADUAL DE SERGIPE
1. REAJUSTE SALARIAL DO PISO
2012 E AS PERDAS NA
CARREIRA DO MAGISTÉRIO
ESTADUAL DE SERGIPE
2. GOVERNO DE SERGIPE DESRESPEITA A LEI DO PISO
SALARIAL DO MAGISTÉRIO
NÍVEL MÉDIO
I
CLASSES
2011 CORRETO 2012 A PARTIR DE MARÇO 2012
A 1,187,00 1.451,00
B 1,198,87 1.465,51
C 1,210,86 1.480,17
D 1,222,97 1.494,97
E 1,235,20 1.509,92
R$ 1.451,00
F 1,274,55 1.525,02
G 1,260,02 1.540,27
H 1,272,62 1.555,67
I 1,285,35 1.571,23
J 1,298,20 1.586,94
NOTA: FIM DO ESCALONAMENTO CLASSE A CLASSE DE 1%
3. GOVERNO DE SERGIPE DESRESPEITA A LEI DO PISO
SALARIAL DO MAGISTÉRIO
CLASSES NÍVEL II ( 1 ) SUPERIOR
2011 22,22% 6.5% IPCA
A 1.661,80 2.031,40 1.769,81
B 1.678,42 2.051,71 1.787,51
C 1.695,20 2.072,23 1.805,39
D 1.712,15 2.092,95 1.823,44
E 1.729,27 2.113,88 1.841,68
F 1.746,57 2.135,02 1.860,09
G 1.764,03 2.156,37 1.878,69
H 1.781,67 2.177,94 1.897,48
I 1.799,49 2.199,72 1.916,46
J 1.817,48 2.221,71 1.935,62
4. GOVERNO DE SERGIPE DESRESPEITA A LEI DO PISO
SALARIAL DO MAGISTÉRIO
CLASSES NÍVEL III ( 2 ) PÓS-GRADUAÇÃO
2011 22,22% 6.5% IPCA
A 1.780,50 2.176,50 1.896,23
B 1.798,30 2.198,27 1.915,19
C 1.816,29 2.220,25 1.934,34
D 1.834,45 2.242,45 1.953,69
E 1.852,79 2.264,87 1.973,22
F 1.871,32 2.287,52 1.992,96
G 1.890,03 2.310,40 2.012,89
H 1.908,93 2.333,50 2.033,01
I 1.928,02 2.356,84 2.053,35
J 1.947,30 2.380,41 2.073,88
5. GOVERNO DE SERGIPE DESRESPEITA A LEI DO PISO
SALARIAL DO MAGISTÉRIO
CLASSES NÍVEL IV ( 3 ) MESTRADO
2011 22,22% 6.5% IPCA
A 1.922,94 2.350,62 2.047,93
B 1.942,17 2.374,13 2.068,41
C 1.961,59 2.397,87 2.089,09
D 1.981,20 2.421,85 2.109,98
E 2.001,02 2.446,06 2.131,08
F 2.021,03 2.470,53 2.152,39
G 2.041,24 2.495,23 2.173,92
H 2.061,65 2.520,18 2.195,66
I 2.082,27 2.545,38 2.217,61
J 2.103,09 2.570,84 2.239,79
6. GOVERNO DE SERGIPE DESRESPEITA A LEI DO PISO
SALARIAL DO MAGISTÉRIO
CLASSES NÍVEL V ( 4 ) DOUTORADO
2011 22,22% 6.5% IPCA
A 2.374,00 2.902,00 2.528,31
B 2.397,74 2.931,02 2.553,59
C 2.421,71 2.960,33 2.579,13
D 2.445,93 2.989,93 2.604,92
E 2.470,39 3.019,83 2.630,97
F 2.495,09 3.050,03 2.657,28
G 2.520,05 3.080,53 2.683,85
H 2.545,25 3.111,34 2.710,69
I 2.570,70 3.142,45 2.737,79
J 2.596,40 3.173,87 2.765,17
7. GOVERNO DE SERGIPE DESRESPEITA A LEI DO PISO SALARIAL
DO MAGISTÉRIO
ESCALONAMENTO ESCALONAMENTO COM IPCA PERDA DE
NIVEIS
ATUAL 6,5% ESCALONAMENTO
I - II 40,0% 21,97% 18,03%
I - III 50,0% 30,68% 19,32%
I - IV 62,0% 41,14% 20,86%
I-V 100,0% 74,25% 25,75%