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FRASE SIMPLES / FRASE COMPLEXA
Definição Exemplos
Frase simples Tem só um verbo principal ou um verbo copulativo O João está doente.
O João está a ficar doente.
Frase complexa Tem mais do que um verbo (principal ou copulativo).
Contém mais do que uma oração.
A Ana disse que ia ao médico.
Oração finita
O grupo verbal contém uma forma verbal finita, em
todas as formas verbais exceto as de infinitivo
(flexionado ou não flexionado), gerúndio e particípio
A Maria saltou à corda.
Oração não finita
Tem como grupo verbal as formas de infinitivo
(flexionado ou não flexionado), gerúndio e particípio
Ao acabar a reunião, descobrimos a solução.
Oração
não finita
gerundiva Tem como núcleo uma forma verbal no gerúndio Tendo vendido a casa, o Pedro decidiu mudar
de cidade.
infinitiva
Tem como núcleo uma forma verbal no infinitivo
(flexionado ou não flexionado)
Foram condenados por terem roubado um
banco.
participial
Tem como núcleo uma forma verbal no particípio (não
podendo ser um verbo auxiliar)
Feitas as contas, o balanço é positivo.
ARTICULAÇÃOENTRECONSTITUINTESEENTREFRASES
Coordenação
A oração não mantém uma relação de
subordinação sintática com a (s) frase
ou oração (ões) com que se combina. i
O João foi ao cinema, mas a Maria ficou em casa
(coordenadas sindéticas)
O João foi ao cinema, o Paulo foi ao teatro, a Maria
ficou em casa. (coordenadas assindéticas)
Orações coordenadas ii
Copulativa (adição);
Adversativa (oposição); (i)
Conclusiva (conclusão);
Disjuntiva (alternativa);
Explicativa (explicação);
Vendeu a casa e foi viver para Lisboa.
Vendeu a casa, mas contínua em Braga.
Vendeu a casa, portanto vai mudar-se.
Ou vende a casa ou muda de emprego.
O João vai mudar de casa, pois anda a fazer
mudanças.
Subordinação
As orações subordinadas estabelecem
uma relação de dependência entre si,
havendo sempre uma oração principal
(subordinante) e uma oração secundária
(subordinada), que completa o sentido
da principal iii
Vieram para verem o filme.
Oração subordinante
Porção da frase complexa que exclui
todas as subordinadas nela encaixadas.
A rapariga que conheci trabalha muito bem.
Oração subordinada
Oração encaixada numa frase
complexa., que desempenha uma função
sintática de sujeito, complemento ou
modificador (da frase, do grupo verbal
ou do nome)
A rapariga que conheci trabalha muito bem.
Orações subordinadas
substantivas
Completivas (introduzidas pelas conjunções
subordinativas completivas que, se, para)
O Luís disse que queria dançar. (certeza)
O Luís pediu-me para dançar.
O Luís perguntou-me se queria dançar.(incerteza)
Relativas (sem antecedente, introduzidas por
quem, o que, onde, quanto.)
Quem vai ao mar perde o lugar.
O que perder, paga.
O Luís compra roupa onde calha.
Ele inveja quanto vê.
Orações subordinadas
adjetivas
Relativas
(com antecedente)
Explicativa
A Sónia, que vive em Sintra, vai estudar para o
Porto.
Restritiva
Os poemas que foram escritos por Neruda são
património da humanidade.
Gerundiva iv Os livros contendo erratas devem ser postos fora
do mercado.
Orações subordinadas
adverbiais v
Temporal
Quando os marinheiros partiram, os seus
familiares choraram.
Causal (motivo, razão causa ou justificação) Como a Maria estava doente, o João não quis sair.
Concessiva (transmite uma ideia de contraste face a um
pressuposto expresso ou implícito na subordinante) (ii)
Embora tenha fome, não sou capaz de comer.
Consecutiva (consequência) Correu tão depressa que tropeçou.
Comparativa Ela dança tão bem como canta.
Final (intenção, finalidade) Vieram para ver o filme
Condicional (exprime a condição em que se verifica o
facto expresso pela proposição contida na subordinante.)
Se comesse chocolate, ficaria com alergia
i
A oração coordenada distingue-se da subordinada por não poder ser anteposta.
ii
A oração coordenada adversativa em (i) distingue-se da oração subordinada adverbial concessiva em (ii) por,
apesar de terem o mesmo significado, apenas a subordinada permitir anteposição:
Exs.: (i) Os pinguins não voam, mas têm asas.
b. *Mas têm asas, os pinguins não voam.
(ii) a. Os pinguins não voam, embora tenham asas.
b. Embora tenham asas, os pinguins não voam.
iii
Uma oração subordinada nem sempre depende de uma frase complexa. No exemplo “O Luís disse que queria
dançar.”, A subordinada “que queria dançar “ depende da existência de um verbo transitivo direto “dizer”, pelo que
não faz sentido dizer que “O Luís disse” é a subordinante, dado que não é uma oração completa.
iv
Algumas orações gerundivas são subordinadas adjetivas, uma vez que desempenham a função de modificadores do
nome.
Ex: Os livros contendo erratas devem ser postos fora do mercado.
(A gerundiva destacada está a modificar o nome "livros").
v
Exemplos de orações subordinadas adverbiais não finitas:
- causais
Ex: Estando os miúdos com sarampo, é possível que os pais não venham à festa. (gerundiva)
Eles não vêm à festa [visto estarem com sarampo].
- finais
Ex: Vieram para ver o filme. (infinitiva)
- temporais
Ex: Até acabares o trabalho, a nossa vida vai ser complicada.
Tendo devorado uma caixa de chocolates, acabei o trabalho
COMO DISTINGUIR AS VÁRIAS ORAÇÕES COMEÇADAS POR “QUE”?
• Se a subordinante possuir um verbo que precise da oração seguinte, iniciada por “que”, para lhe completar o
sentido, então estamos perante uma subordinada completiva ou integrante.
Ex: Ele disse que gostava de ir connosco ao cinema.
• Se a subordinante contiver em si a palavra que antecede o “que”, então estamos perante uma subordinada
adjetiva relativa.
Ex: Os alunos que ainda não acabaram o exercício terminam em casa.
(subordinada relativa restritiva)
Os alunos, que andavam descontraídos, tiveram boas notas nos exames. (subordinada relativa
explicativa)
• Se a subordinante contiver em si expressões como “de tal modo, tanto, tão”, o “que” introduz uma oração
subordinada (adverbial) consecutiva.
Ex: Choveu tanto que o trânsito este parado duas horas.
O comboio atrasou-se de tal maneira que chegámos atrasados ao
Seminário.

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Quadro frasesimplescomplexa revisão_sec_convertido

  • 1. FRASE SIMPLES / FRASE COMPLEXA Definição Exemplos Frase simples Tem só um verbo principal ou um verbo copulativo O João está doente. O João está a ficar doente. Frase complexa Tem mais do que um verbo (principal ou copulativo). Contém mais do que uma oração. A Ana disse que ia ao médico. Oração finita O grupo verbal contém uma forma verbal finita, em todas as formas verbais exceto as de infinitivo (flexionado ou não flexionado), gerúndio e particípio A Maria saltou à corda. Oração não finita Tem como grupo verbal as formas de infinitivo (flexionado ou não flexionado), gerúndio e particípio Ao acabar a reunião, descobrimos a solução. Oração não finita gerundiva Tem como núcleo uma forma verbal no gerúndio Tendo vendido a casa, o Pedro decidiu mudar de cidade. infinitiva Tem como núcleo uma forma verbal no infinitivo (flexionado ou não flexionado) Foram condenados por terem roubado um banco. participial Tem como núcleo uma forma verbal no particípio (não podendo ser um verbo auxiliar) Feitas as contas, o balanço é positivo. ARTICULAÇÃOENTRECONSTITUINTESEENTREFRASES Coordenação A oração não mantém uma relação de subordinação sintática com a (s) frase ou oração (ões) com que se combina. i O João foi ao cinema, mas a Maria ficou em casa (coordenadas sindéticas) O João foi ao cinema, o Paulo foi ao teatro, a Maria ficou em casa. (coordenadas assindéticas) Orações coordenadas ii Copulativa (adição); Adversativa (oposição); (i) Conclusiva (conclusão); Disjuntiva (alternativa); Explicativa (explicação); Vendeu a casa e foi viver para Lisboa. Vendeu a casa, mas contínua em Braga. Vendeu a casa, portanto vai mudar-se. Ou vende a casa ou muda de emprego. O João vai mudar de casa, pois anda a fazer mudanças. Subordinação As orações subordinadas estabelecem uma relação de dependência entre si, havendo sempre uma oração principal (subordinante) e uma oração secundária (subordinada), que completa o sentido da principal iii Vieram para verem o filme. Oração subordinante Porção da frase complexa que exclui todas as subordinadas nela encaixadas. A rapariga que conheci trabalha muito bem. Oração subordinada Oração encaixada numa frase complexa., que desempenha uma função sintática de sujeito, complemento ou modificador (da frase, do grupo verbal ou do nome) A rapariga que conheci trabalha muito bem. Orações subordinadas substantivas Completivas (introduzidas pelas conjunções subordinativas completivas que, se, para) O Luís disse que queria dançar. (certeza) O Luís pediu-me para dançar. O Luís perguntou-me se queria dançar.(incerteza) Relativas (sem antecedente, introduzidas por quem, o que, onde, quanto.) Quem vai ao mar perde o lugar. O que perder, paga. O Luís compra roupa onde calha. Ele inveja quanto vê. Orações subordinadas adjetivas Relativas (com antecedente) Explicativa A Sónia, que vive em Sintra, vai estudar para o Porto. Restritiva Os poemas que foram escritos por Neruda são património da humanidade. Gerundiva iv Os livros contendo erratas devem ser postos fora do mercado. Orações subordinadas adverbiais v Temporal Quando os marinheiros partiram, os seus familiares choraram. Causal (motivo, razão causa ou justificação) Como a Maria estava doente, o João não quis sair. Concessiva (transmite uma ideia de contraste face a um pressuposto expresso ou implícito na subordinante) (ii) Embora tenha fome, não sou capaz de comer. Consecutiva (consequência) Correu tão depressa que tropeçou. Comparativa Ela dança tão bem como canta. Final (intenção, finalidade) Vieram para ver o filme Condicional (exprime a condição em que se verifica o facto expresso pela proposição contida na subordinante.) Se comesse chocolate, ficaria com alergia
  • 2.
  • 3. i A oração coordenada distingue-se da subordinada por não poder ser anteposta. ii A oração coordenada adversativa em (i) distingue-se da oração subordinada adverbial concessiva em (ii) por, apesar de terem o mesmo significado, apenas a subordinada permitir anteposição: Exs.: (i) Os pinguins não voam, mas têm asas. b. *Mas têm asas, os pinguins não voam. (ii) a. Os pinguins não voam, embora tenham asas. b. Embora tenham asas, os pinguins não voam. iii Uma oração subordinada nem sempre depende de uma frase complexa. No exemplo “O Luís disse que queria dançar.”, A subordinada “que queria dançar “ depende da existência de um verbo transitivo direto “dizer”, pelo que não faz sentido dizer que “O Luís disse” é a subordinante, dado que não é uma oração completa. iv Algumas orações gerundivas são subordinadas adjetivas, uma vez que desempenham a função de modificadores do nome. Ex: Os livros contendo erratas devem ser postos fora do mercado. (A gerundiva destacada está a modificar o nome "livros"). v Exemplos de orações subordinadas adverbiais não finitas: - causais Ex: Estando os miúdos com sarampo, é possível que os pais não venham à festa. (gerundiva) Eles não vêm à festa [visto estarem com sarampo]. - finais Ex: Vieram para ver o filme. (infinitiva) - temporais Ex: Até acabares o trabalho, a nossa vida vai ser complicada. Tendo devorado uma caixa de chocolates, acabei o trabalho COMO DISTINGUIR AS VÁRIAS ORAÇÕES COMEÇADAS POR “QUE”? • Se a subordinante possuir um verbo que precise da oração seguinte, iniciada por “que”, para lhe completar o sentido, então estamos perante uma subordinada completiva ou integrante. Ex: Ele disse que gostava de ir connosco ao cinema. • Se a subordinante contiver em si a palavra que antecede o “que”, então estamos perante uma subordinada adjetiva relativa. Ex: Os alunos que ainda não acabaram o exercício terminam em casa. (subordinada relativa restritiva) Os alunos, que andavam descontraídos, tiveram boas notas nos exames. (subordinada relativa explicativa) • Se a subordinante contiver em si expressões como “de tal modo, tanto, tão”, o “que” introduz uma oração subordinada (adverbial) consecutiva. Ex: Choveu tanto que o trânsito este parado duas horas. O comboio atrasou-se de tal maneira que chegámos atrasados ao Seminário.