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Experiência de
Aprendizagem e
Abordagens à
Aprendizagem da Atuação
em Teatro e Cinema
Pedro Taborda | António Manuel Duarte
Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa
Jornadas dos Jovens Investigadores em Psicologia 2024
Enquadramento do
Estudo
Apresentado
• Projecto de doutoramento (três estudos -
para caracterização da aprendizagem da
atuação de teatro e cinema)
• Continuidade de projecto de mestrado
(2015 – Orientações Motivacionais em
Estudantes de Teatro)
Entwistle (2000, 2005); Marton & Säljö (1976; 2005))
Quadro Teórico
Perspetiva
SAL
Orientações
Motivacionais
Estratégias de
aprendizagem
Biggs (1987); Entwistle (2000, 2005); Marton & Säljö (2005)
Quadro Teórico
Perspetiva
SAL
Orientações
Motivacionais
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aprendizagem
Abordagens à aprendizagem
Quadro Teórico
Abordagem
de
profundidade
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intrínseco pelo
tema de
aprendizagem
Integração de
informações
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conhecimento
Abordagem
de superfície
Evitar o
insucesso
Seleção mais
restrita de
temas a estudar
Reduzida
qualidade de
aprendizagem
Abordagem
estratégica /
sucesso
Procura de
reconhecimento
académico
Organização de
materiais e
recursos
Abordagem
Resultados
"mistos"
Asikainen & Gijbels (2017); Baeten et al., (2010); Biggs (1987); Duarte (2002); Duff & McKinstry, (2007); Lindblom-Ylänne, et al. (2019);
Ramsden (1979)
Aprendizagem da atuação
Quadro Teórico
(Ivaldi et al., 2021).
Aprendizagem
da atuação
Correções
Aprendizagem
por
observação e
mímica
Gestão dos
tempos de
aprendizagem
Enfoque em
movimentos
específicos
Aprendizagem
inclusiva e
colaborativa
Preparação
para a atuação
Compreensão
das tarefas de
aprendizagem
Estabelecer e
manipular
ritmo, tempo e
o espaço
Pistas verbais
ou cénicas,
sobre onde
efetuar a
atuação
Modelo 3P de Biggs (1989)
Quadro Teórico
Biggs (1989); Kolmos (2009)
Objetivos do Estudo
Caracterizar qualitativamente a experiência de
aprendizagem, de atores profissionais (de
teatro e cinema) com carreira consolidada
Caracterizar • Análise
qualitativa
Aprendizagem
da atuação
• Experiência de
aprendizagem
de atuação do
teatro e cinema
Atores
experientes
Método
• Análise documental de testemunhos
escritos de atores de teatro e cinema
• Autobiografia
• Diário
• Língua original
• Desde a segunda metade do século XX e
as primeiras duas décadas do século XXI
• Critério de dimensão da amostra –
saturação de categorias
• Uso de palavras-chave como: “actors’
testimonies”, “actors’diaries” e “actors’
autobiographies” e “actors’memoirs”.
Método – Participantes e Acervo
Documental
• 45 % tem formação académica em teatro, 55 % têm formação não académica em teatro.
• 20 textos, com um total de 7183 páginas (M=487.85; DP=649.76) e 2335649 palavras (M=116782.45;
DP=148099.65).
• 10% da década de 1960, 5% da década de 80%, 25% da década de 2000, 55% da década de 2010 e
5% da década de 2020.
• 95% são em formato autobiografia e 5% em formato diário.
Método – Análise de dados
1) segmentação dedutiva dos textos em unidades temáticas a categorizar - o tema considerado à partida
foi a dimensão da aprendizagem da atuação, pelo que a segmentação consistiu em identificar e marcar,
ao longo da leitura integral dos textos, todos os excertos que aludiam àquela aprendizagem e, em
particular, às principais dimensões desta (i.e., factores, processo e produto), tal como
conceptualizado pelo modelo 3P de Biggs (1999);
2) categorização indutiva das unidades temáticas segmentadas, que envolveu o desenvolvimento
recursivo de um sistema de categorias, que diferenciam e caracterizam as referências à aprendizagem
da atuação ;
3) validação da segmentação e do sistema de categorias encontradas, através da comparação da análise
de dois analistas independentes: após um período de “treino” de um segundo analista, que envolveu a
demonstração, prática e discussão da segmentação e categorização de algumas unidades temáticas
segmentadas, cálculo do grau de acordo entre os dois analistas da sua segmentação de 10% dos
textos.
Resultados (provisórios)
Fatores de
aprendizagem
Fatores pessoais
Desenvolvimento
Determinação
Improvisação
Preparação
Persistência
Fatores
contextuais
Inspiração
Ajuda
Experiências
negativas
Resultados (provisórios)
Processo de
aprendizagem
Observação
Imitação
Exploração
Autodirecção
Exploração
Intensificação
Repetição
Retroalimentaç
ão
Resultados (provisórios)
Produtos de
aprendizagem
Evolução
Competências
Satisfação
Reconhecimento
Emancipação
Conclusão (provisória)
• Resultados provisórios sugerem que a aprendizagem da atuação parece ser possível de uma
conceptualização alinhada com o Modelo 3P de Biggs, que descrimina presságio, processo e
produto da aprendizagem);
• Diverso fatores da aprendizagem da atuação (agrupáveis em fatores pessoais e contextuais);
• Processo de aprendizagem aproximado de algumas competências previstas para a
aprendizagem da atuação;
• Produtos de aprendizagem (agrupáveis em cognitivos, afectivos, sociais e de
desenvolvimento).
Muito Obrigado!
ptaborda@edu.ulisboa.pt

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  • 1. Experiência de Aprendizagem e Abordagens à Aprendizagem da Atuação em Teatro e Cinema Pedro Taborda | António Manuel Duarte Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa Jornadas dos Jovens Investigadores em Psicologia 2024
  • 2. Enquadramento do Estudo Apresentado • Projecto de doutoramento (três estudos - para caracterização da aprendizagem da atuação de teatro e cinema) • Continuidade de projecto de mestrado (2015 – Orientações Motivacionais em Estudantes de Teatro)
  • 3. Entwistle (2000, 2005); Marton & Säljö (1976; 2005)) Quadro Teórico Perspetiva SAL Orientações Motivacionais Estratégias de aprendizagem
  • 4. Biggs (1987); Entwistle (2000, 2005); Marton & Säljö (2005) Quadro Teórico Perspetiva SAL Orientações Motivacionais Estratégias de aprendizagem Abordagens à aprendizagem
  • 5. Quadro Teórico Abordagem de profundidade Interesse intrínseco pelo tema de aprendizagem Integração de informações novas Criação de conhecimento Abordagem de superfície Evitar o insucesso Seleção mais restrita de temas a estudar Reduzida qualidade de aprendizagem Abordagem estratégica / sucesso Procura de reconhecimento académico Organização de materiais e recursos Abordagem Resultados "mistos" Asikainen & Gijbels (2017); Baeten et al., (2010); Biggs (1987); Duarte (2002); Duff & McKinstry, (2007); Lindblom-Ylänne, et al. (2019); Ramsden (1979)
  • 6. Aprendizagem da atuação Quadro Teórico (Ivaldi et al., 2021). Aprendizagem da atuação Correções Aprendizagem por observação e mímica Gestão dos tempos de aprendizagem Enfoque em movimentos específicos Aprendizagem inclusiva e colaborativa Preparação para a atuação Compreensão das tarefas de aprendizagem Estabelecer e manipular ritmo, tempo e o espaço Pistas verbais ou cénicas, sobre onde efetuar a atuação
  • 7. Modelo 3P de Biggs (1989) Quadro Teórico Biggs (1989); Kolmos (2009)
  • 8. Objetivos do Estudo Caracterizar qualitativamente a experiência de aprendizagem, de atores profissionais (de teatro e cinema) com carreira consolidada Caracterizar • Análise qualitativa Aprendizagem da atuação • Experiência de aprendizagem de atuação do teatro e cinema Atores experientes
  • 9. Método • Análise documental de testemunhos escritos de atores de teatro e cinema • Autobiografia • Diário • Língua original • Desde a segunda metade do século XX e as primeiras duas décadas do século XXI • Critério de dimensão da amostra – saturação de categorias • Uso de palavras-chave como: “actors’ testimonies”, “actors’diaries” e “actors’ autobiographies” e “actors’memoirs”.
  • 10. Método – Participantes e Acervo Documental • 45 % tem formação académica em teatro, 55 % têm formação não académica em teatro. • 20 textos, com um total de 7183 páginas (M=487.85; DP=649.76) e 2335649 palavras (M=116782.45; DP=148099.65). • 10% da década de 1960, 5% da década de 80%, 25% da década de 2000, 55% da década de 2010 e 5% da década de 2020. • 95% são em formato autobiografia e 5% em formato diário.
  • 11. Método – Análise de dados 1) segmentação dedutiva dos textos em unidades temáticas a categorizar - o tema considerado à partida foi a dimensão da aprendizagem da atuação, pelo que a segmentação consistiu em identificar e marcar, ao longo da leitura integral dos textos, todos os excertos que aludiam àquela aprendizagem e, em particular, às principais dimensões desta (i.e., factores, processo e produto), tal como conceptualizado pelo modelo 3P de Biggs (1999); 2) categorização indutiva das unidades temáticas segmentadas, que envolveu o desenvolvimento recursivo de um sistema de categorias, que diferenciam e caracterizam as referências à aprendizagem da atuação ; 3) validação da segmentação e do sistema de categorias encontradas, através da comparação da análise de dois analistas independentes: após um período de “treino” de um segundo analista, que envolveu a demonstração, prática e discussão da segmentação e categorização de algumas unidades temáticas segmentadas, cálculo do grau de acordo entre os dois analistas da sua segmentação de 10% dos textos.
  • 12. Resultados (provisórios) Fatores de aprendizagem Fatores pessoais Desenvolvimento Determinação Improvisação Preparação Persistência Fatores contextuais Inspiração Ajuda Experiências negativas
  • 15. Conclusão (provisória) • Resultados provisórios sugerem que a aprendizagem da atuação parece ser possível de uma conceptualização alinhada com o Modelo 3P de Biggs, que descrimina presságio, processo e produto da aprendizagem); • Diverso fatores da aprendizagem da atuação (agrupáveis em fatores pessoais e contextuais); • Processo de aprendizagem aproximado de algumas competências previstas para a aprendizagem da atuação; • Produtos de aprendizagem (agrupáveis em cognitivos, afectivos, sociais e de desenvolvimento).

Editor's Notes

  1. Explorar a forma como os estudantes aprendem implica abordar a forma como encaram as tarefas de aprendizagem. Uma das características da perspetiva SAL é que coloca as abordagens à aprendizagem como algo dependente de contexto e não como uma característica do estudante (Struyven et al, 2006). O conceito de abordagem de superfície à aprendizagem surgiu com Marton & Saljo em 1967, quando descreveram a forma como alunos do ensino superior abordavam uma tarefa de leitura, num estudo com estudantes nórdicos. Os investigadores recolheram informação através de entrevistas a estudantes universitários, sobre a sua abordagem à leitura de um texto, os investigadores, analisando os dados recolhidos concluíram que os estudantes que participaram no estudo manifestaram duas abordagens: uma de superfície e uma de profundidade (Marton & Saljo, 1967). Alicerçados nos contributos iniciais de Marton & Saljo (1967) outros investigadores aprofundaram esta área de investigação, permitindo um maior conhecimento sobre a mesma.
  2. PROFUNDIDADE cuja principal característica é o elevado investimento na tarefa de aprendizagem, é manifestada por estudantes que procuram significado na sua tarefa de aprendizagem, relacionar conteúdos e utilização de estratégias que permitem criar conhecimento (Baeten et al., 2010). Para além destas características, é comum que estes estudantes procurem refletir sobre o que aprendem e como utilizar esse conhecimento (Laird et al., 2008), o que se tende a traduzir em classificações escolares mais elevadas (Ellis & Bliuc 2019). Duff & McKinstry (2007) listam um conjunto de comportamentos adotados pelos estudantes, que manifestam esta abordagem: existe uma intenção de aprender de forma profunda e interessada, relacionam-se ideias e conceitos e são utilizadas evidências atualizadas e relevantes para a criação de conhecimento. SUPERFÍCIE A abordagem de superfície é definida como uma forma de encarar as tarefas de aprendizagem de maneira redutora e simplista (Lindblom-Ylänne, et al., 2019). Esta abordagem é caracterizada pelo facto de os estudantes que a utilizam procuram “saber por saber”, segmentando a informação, sem relacionar conceitos (Delgado et al., 2018). É característico desta abordagem encarar a tarefa de aprendizagem como um meio para obter um fim, não privilegiando a construção de conhecimento por si só (Biggs, 1991). Os proponentes desta abordagem concluíram que os estudantes que desenvolvem esta abordagem manifestam atitudes e comportamentos face à tarefa de aprendizagem muito característicos: existe uma dificuldade notória de criar um fio condutor entre os conteúdos, tendem a exibir dificuldade em relacionar conteúdos e apresentam sinais de ansiedade para com as exigências da tarefa de aprendizagem (Duff & McKinstry, 2007). ESTRATÉGICA A par das duas abordagens anteriormente descritas, foi posteriormente identificada uma terceira, por Ramsden (1979), a que se chamou abordagem estratégica. No estudo que realizou, Ramsden (1979) investigou a relação entre a percepção que os alunos têm sobre o seu contexto de aprendizagem e as suas abordagens ao estudo. Tendo encontrado diferenças entre os vários departamentos da Universidade de onde os alunos estudavam, Ramsden concluiu que estaria perante uma abordagem não identificada. Os alunos que se destacaram apresentavam características das abordagens . Em relação à profundidade, estes eram dedicados, relacionam conceitos e tinham um enorme desejo de evoluir e aprender mais, no entanto estes também demonstravam características e de superfície, sendo que direcionaram o estudo consoante o ritmo que eles achassem relevante, a importância que era atribuída. Paralelamente, a estas características o autor percebeu que os outros estudantes procuravam obter reconhecimento pelo seu trabalho, gerir as expectativas que os professores tinham e orientar-se por pistas sociais sobre o prestígio atribuído a cada tarefa (Ramsden, 1979).
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