Este documento discute o uso do teatro de improviso como prática educativa no ensino de história para combater discriminações raciais. Argumenta que o teatro de improviso promove a diversidade, o respeito mútuo e a valorização das diferenças, ajudando a desconstruir preconceitos. Também defende que o teatro estimula a criatividade dos estudantes e permite novas formas de aprendizagem significativa.
Este documento resume os anais do II Seminário Interdisciplinar em Linguística, Literatura e Educação realizado em Fortaleza em 2008. O seminário reuniu pesquisadores para discutir temas relacionados ao ensino e formação de professores, literatura, linguística e movimentos sociais no contexto das novas tecnologias. Os resumos de trabalhos apresentados no evento abordaram o uso de atividades lúdicas no ensino de inglês, formação de professores, análises literárias, linguística aplicada e o uso
Devaneios de corpos, de olhares, de brincadeiras - coleção de histórias de campo e corporalidade no Centro Educacional Maria de Nazaré.
Paulina Maria Caon
Esta dissertação analisa a contribuição da literatura para o processo de alfabetização e letramento de crianças, considerando a perspectiva delas. A pesquisa qualitativa envolveu 21 crianças da primeira série do Ensino Fundamental, explorando como a literatura pode desenvolver leitores e escritores através da narração e criação de histórias e poesias. Os achados sugerem que a literatura pode ser uma linguagem dinâmica e mobilizadora de saberes na
O documento discute a importância da música na educação e no desenvolvimento humano. Defende que a música deve fazer parte do currículo escolar em todas as etapas da educação básica e que seu ensino não deve se limitar à formação de músicos, mas sim desenvolver a criatividade, sensibilidade e integração dos alunos.
Reflexões sobre o estudo do cinema no ensino fundamentalelizetearantes
O artigo apresenta uma experiência de leitura de filmes e documentários que versam sobre a origem do cinema e sua importância para a sociedade contemporânea na perspectiva de redimensionar a prática educativa em sala de aula do ensino fundamental, e desencadear a formação do aluno como leitor e produtor de imagens, conseqüentemente, um aluno capaz de fazer uma leitura de mundo. Utilizamos o documentário 100 anos luz produzido pela Rede Globo de Televisão por ocasião das homenagens aos 100 anos de cinema, que versa sobre a história do cinema em vários países, o filme Tempos Modernos de Charles Chaplin que trata da sociedade capitalista que começava a se desenhar na Europa a partir do século XVIII, e o documentário A fábrica de Sonhos, que contextualiza a forte influência da cultura americana nos nossos usos e costumes.
Por uma (des)necessária pedagogia do espectador taís ferreiraTaís Ferreira
Este documento discute a necessidade de se desenvolver ações voltadas à formação do espectador nas escolas atuais. Argumenta-se que as crianças e jovens já são espectadores devido ao mundo contemporâneo de mídias, mas que isso não os torna sujeitos da experiência teatral. Questiona-se se é preciso ensinar a ser espectador ou se basta alfabetizar as linguagens cênicas.
Educacao das artes_visuais_na_perspectiva_da_cultura_visual_conceituacoes_pro...Priscila Macedo
O autor discute como a cultura visual pode contribuir para uma compreensão crítica da experiência visual. Ele argumenta que sistemas simbólicos como imagens adquirem valor cultural e que a cultura visual estuda como esses sistemas são construídos socialmente. Também defende que objetos e imagens devem ser analisados em seus contextos e que possuem múltiplas interpretações. A cultura visual na escola pode mobilizar diferentes percepções e ampliar os espaços de diversidade cultural.
Presença Da Aluna Surda Em Classe De Ouvintesasustecnologia
Este artigo discute a presença de uma aluna surda em uma turma de alunos ouvintes em uma escola pública no Rio de Janeiro. A presença da aluna surda desafiou as professoras a repensar como lidar com a diferença no cotidiano escolar. O artigo reflete sobre como reconhecer politicamente a surdez como uma diferença e construir um currículo que não marque os alunos por fracasso ou exclusão.
Este documento resume os anais do II Seminário Interdisciplinar em Linguística, Literatura e Educação realizado em Fortaleza em 2008. O seminário reuniu pesquisadores para discutir temas relacionados ao ensino e formação de professores, literatura, linguística e movimentos sociais no contexto das novas tecnologias. Os resumos de trabalhos apresentados no evento abordaram o uso de atividades lúdicas no ensino de inglês, formação de professores, análises literárias, linguística aplicada e o uso
Devaneios de corpos, de olhares, de brincadeiras - coleção de histórias de campo e corporalidade no Centro Educacional Maria de Nazaré.
Paulina Maria Caon
Esta dissertação analisa a contribuição da literatura para o processo de alfabetização e letramento de crianças, considerando a perspectiva delas. A pesquisa qualitativa envolveu 21 crianças da primeira série do Ensino Fundamental, explorando como a literatura pode desenvolver leitores e escritores através da narração e criação de histórias e poesias. Os achados sugerem que a literatura pode ser uma linguagem dinâmica e mobilizadora de saberes na
O documento discute a importância da música na educação e no desenvolvimento humano. Defende que a música deve fazer parte do currículo escolar em todas as etapas da educação básica e que seu ensino não deve se limitar à formação de músicos, mas sim desenvolver a criatividade, sensibilidade e integração dos alunos.
Reflexões sobre o estudo do cinema no ensino fundamentalelizetearantes
O artigo apresenta uma experiência de leitura de filmes e documentários que versam sobre a origem do cinema e sua importância para a sociedade contemporânea na perspectiva de redimensionar a prática educativa em sala de aula do ensino fundamental, e desencadear a formação do aluno como leitor e produtor de imagens, conseqüentemente, um aluno capaz de fazer uma leitura de mundo. Utilizamos o documentário 100 anos luz produzido pela Rede Globo de Televisão por ocasião das homenagens aos 100 anos de cinema, que versa sobre a história do cinema em vários países, o filme Tempos Modernos de Charles Chaplin que trata da sociedade capitalista que começava a se desenhar na Europa a partir do século XVIII, e o documentário A fábrica de Sonhos, que contextualiza a forte influência da cultura americana nos nossos usos e costumes.
Por uma (des)necessária pedagogia do espectador taís ferreiraTaís Ferreira
Este documento discute a necessidade de se desenvolver ações voltadas à formação do espectador nas escolas atuais. Argumenta-se que as crianças e jovens já são espectadores devido ao mundo contemporâneo de mídias, mas que isso não os torna sujeitos da experiência teatral. Questiona-se se é preciso ensinar a ser espectador ou se basta alfabetizar as linguagens cênicas.
Educacao das artes_visuais_na_perspectiva_da_cultura_visual_conceituacoes_pro...Priscila Macedo
O autor discute como a cultura visual pode contribuir para uma compreensão crítica da experiência visual. Ele argumenta que sistemas simbólicos como imagens adquirem valor cultural e que a cultura visual estuda como esses sistemas são construídos socialmente. Também defende que objetos e imagens devem ser analisados em seus contextos e que possuem múltiplas interpretações. A cultura visual na escola pode mobilizar diferentes percepções e ampliar os espaços de diversidade cultural.
Presença Da Aluna Surda Em Classe De Ouvintesasustecnologia
Este artigo discute a presença de uma aluna surda em uma turma de alunos ouvintes em uma escola pública no Rio de Janeiro. A presença da aluna surda desafiou as professoras a repensar como lidar com a diferença no cotidiano escolar. O artigo reflete sobre como reconhecer politicamente a surdez como uma diferença e construir um currículo que não marque os alunos por fracasso ou exclusão.
A autora discute três pontos principais sobre teatro e educação formal:
1) A natureza única do conhecimento proporcionado pelo teatro de assumir diferentes perspectivas corporalmente.
2) A importância de se pensar nos conteúdos específicos da linguagem teatral, como ação, personagem e espaço cênico.
3) A necessidade de se refletir sobre o sentido das práticas teatrais para os envolvidos, não apenas o resultado final.
Projeto de teatro que através da linguagem permite que a criança utilize as diferentes formas de comunicação da sociedade como a corporal, a verbal, a plástica, a escrita, entre outras para mediar a aprendizagem.
O documento discute a importância da poesia na escola e fornece sugestões para trabalhar com poesia em sala de aula, como despertar o prazer pela leitura poética, compreender a linguagem poética e estimular a criação de poemas pelos alunos. O texto também apresenta dois poemas para serem lidos e analisados com as crianças.
O documento discute a importância de atividades lúdicas como brincadeiras e jogos no processo de ensino-aprendizagem. Apresenta a relevância do lúdico para o desenvolvimento infantil de acordo com teóricos como Piaget e Wallon. Também fornece exemplos de como atividades lúdicas podem ser usadas para o ensino de língua portuguesa, história e matemática nas séries iniciais.
O Teatro na Educação Artigo- Claudineia da Silva BarbosaClaudinéia Barbosa
O documento discute a importância do teatro na educação. Apresenta uma oficina sobre teatro e educação com estudantes de graduação e pesquisa com professores sobre como o ensino de arte/teatro tem contribuído para o desenvolvimento dos alunos. A pesquisa indica que o teatro pode resignificar o ensino-aprendizagem ao valorizar a criatividade no aqui e agora.
Este documento apresenta um projeto do governo de São Paulo para levar filmes para as escolas com o objetivo de ampliar o currículo escolar e discutir temas complexos da atualidade. O projeto fornece um acervo de 20 filmes em DVD para as escolas e um guia para professores com roteiros de discussão para cada filme. O objetivo é qualificar os alunos sobre a linguagem cinematográfica e promover debates reflexivos sobre a sociedade.
1) O documento descreve experiências de um projeto desenvolvido com 25 crianças do 1o ano do ensino fundamental usando o programa PIBID.
2) O projeto teve início após as crianças questionarem uma fábula sobre galinhas e coelhos e se desenvolveu com atividades sobre animais ovíparos de forma interdisciplinar.
3) As atividades envolveram contar histórias, jogos, pesquisas, trabalhos em grupo e individuais abordando língua portuguesa, matemática, ciências e informática
Representações de infâncias nos palcos gaúchos ou Como são os personagens-cri...Taís Ferreira
Este documento apresenta um resumo de um artigo analítico sobre as representações de crianças em peças de teatro infantil gaúchas. A autora contextualiza teorias sobre a infância e analisa dois espetáculos teatrais infantis, focando nos personagens-criança e na concepção de público infantil idealizado.
Caderno de apoio a pratica pedagogica contos classicos mitologicos e modernosvaldirnicioli1
Este documento apresenta uma introdução sobre a história e características dos contos, abordando sua importância pedagógica e psicológica. Também discute a abordagem dos contos em sala de aula, enfatizando seu papel no desenvolvimento da leitura, escrita e imaginação das crianças.
O PIBID e o uso de biografias no ensino de história: Como história de vida po...PIBID HISTÓRIA
O documento discute como o uso de biografias no ensino de história pode melhorar a compreensão dos alunos sobre períodos históricos. Ele descreve uma experiência no PIBID de História na qual biografias de escritores renascentistas foram introduzidas para estudar o Renascimento. O documento argumenta que biografias podem facilitar a formação de consciência histórica nos alunos, mostrando como indivíduos históricos interagiram com suas épocas.
"Jogando os dados" - Os jogos teatrais como possível metodologia de construçã...Taís Ferreira
Este documento discute a possibilidade de usar jogos teatrais como uma metodologia para construir dados em pesquisas sobre recepção teatral. A autora reflete sobre sua experiência empírica com crianças espectadoras e levanta questões sobre como apreender a recepção do público e transformar aspectos dos jogos teatrais em dados para análise.
A revista apresenta artigos sobre alfabetização, literatura na educação infantil e ensino fundamental, incluindo práticas pedagógicas com contos e obras literárias. A revista tem como objetivo promover o diálogo entre professores sobre o trabalho com a linguagem e processos de alfabetização, leitura e escrita.
Livro faz teatro o ensino de teatro na ed. infantil e no ensino fundamentalHelena Romero
O PIBID FAZ, é fruto de um projeto que vem sendo
executado de modo exitoso e proporciona, sobretudo,
o registro da trajetória de cada subprojeto nas escolas
parceiras. Trata-se de uma publicação desenvolvida
pelos boslsistas do PIBID/FaE/UFMG de forma colaborativa
com objetivo relatar e sistematizar experiências
metodológicas de ensino-aprendizado realizadas nas
salas de aula e nas comunidades onde se insere a escola.
Desta maneira, o PIBID FAZ, diz respeito às intervenções
nas escolas; ao desenvolvimento de sínteses
pedagógicas e planos de aula e a realização de atividades
de campo. É, sem duvida, um material de cunho
pedagógico e de registro importante na/da formação
docente dos “Pibidianos”.
As infâncias no teatro para crianças revista art& 01Taís Ferreira
Este documento apresenta uma análise das representações de crianças no teatro infantil contemporâneo. A autora discute como as peças representam as crianças nos textos dramáticos e encenações, e como isso reflete a visão de criança e público-alvo. Ela analisa dois espetáculos teatrais infantis produzidos em Porto Alegre para ilustrar como as crianças são retratadas e como os atores constroem esses personagens.
Este documento trata de uma formação continuada para professores alfabetizadores no município de São João de Meriti no Rio de Janeiro. A formação aborda temas como poesia, currículo, alfabetização e letramento, e inclui discussões, leituras, atividades práticas e reflexões sobre o processo de alfabetização.
Este texto discute as concepções históricas de criança, infância e educação. Apresenta infância e criança como construções sociais que variam ao longo do tempo e das culturas, e não como conceitos naturais. Discorre sobre como as ideias sobre crianças mudaram nas sociedades ocidentais, passando de uma visão onde predominava a família alargada para o reconhecimento da individualidade da criança e da infância como geração. Também analisa as diferentes formas como ocorria a educação das crianças nas épocas medieval
O documento descreve um projeto desenvolvido por uma escola durante o terceiro trimestre letivo que tem como objetivo explorar as relações entre o regional e o universal na literatura brasileira a partir da leitura e análise de obras de Jorge Amado, Nelson Rodrigues e Simões Lopes Neto. O projeto envolverá alunos e professores de diferentes áreas em atividades interdisciplinares como leituras, debates, produções artísticas e apresentação dos trabalhos em uma feira no final do ano.
1) O documento descreve a pedagogia de Loris Malaguzzi na Itália, que enfatiza a imaginação e as "cem linguagens" das crianças.
2) Ele também discute o projeto "A Creche e o Teatro" em Bolonha, que explora a linguagem teatral com bebês e crianças pequenas desde 1985.
3) O objetivo é investigar como as crianças pequenas podem experimentar formas diversificadas de se relacionar com o mundo por meio da linguagem teatral.
Artigo - A utilização das pinturas renascentistas em sala de aula através do ...PIBID HISTÓRIA
O documento discute o uso de pinturas renascentistas em sala de aula através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). O PIBID auxilia a educação brasileira fornecendo melhores mecanismos para construção do conhecimento, incluindo atividades dinâmicas como imagens. As imagens são eficazes para o ensino de história se analisadas em seu contexto histórico e características técnicas. O documento relata como o PIBID utilizou imagens renascent
Este documento apresenta uma introdução sobre o livro do professor de arte do 7o ano. Ele discute a concepção de ensino da arte como forma de expressão humana e a importância do contato dos alunos com produções artísticas de diferentes culturas e épocas. Também aborda brevemente os conteúdos sobre artes visuais, dança, teatro e música que serão estudados no livro.
Este documento apresenta uma introdução sobre a pesquisa realizada com artistas/professores na cidade de Senhor do Bonfim. O objetivo foi analisar como esses professores que são também artistas desenvolvem suas práticas pedagógicas dentro das escolas. O documento é estruturado em quatro capítulos que abordam a problematização, fundamentação teórica, metodologia e resultados da pesquisa.
A autora discute três pontos principais sobre teatro e educação formal:
1) A natureza única do conhecimento proporcionado pelo teatro de assumir diferentes perspectivas corporalmente.
2) A importância de se pensar nos conteúdos específicos da linguagem teatral, como ação, personagem e espaço cênico.
3) A necessidade de se refletir sobre o sentido das práticas teatrais para os envolvidos, não apenas o resultado final.
Projeto de teatro que através da linguagem permite que a criança utilize as diferentes formas de comunicação da sociedade como a corporal, a verbal, a plástica, a escrita, entre outras para mediar a aprendizagem.
O documento discute a importância da poesia na escola e fornece sugestões para trabalhar com poesia em sala de aula, como despertar o prazer pela leitura poética, compreender a linguagem poética e estimular a criação de poemas pelos alunos. O texto também apresenta dois poemas para serem lidos e analisados com as crianças.
O documento discute a importância de atividades lúdicas como brincadeiras e jogos no processo de ensino-aprendizagem. Apresenta a relevância do lúdico para o desenvolvimento infantil de acordo com teóricos como Piaget e Wallon. Também fornece exemplos de como atividades lúdicas podem ser usadas para o ensino de língua portuguesa, história e matemática nas séries iniciais.
O Teatro na Educação Artigo- Claudineia da Silva BarbosaClaudinéia Barbosa
O documento discute a importância do teatro na educação. Apresenta uma oficina sobre teatro e educação com estudantes de graduação e pesquisa com professores sobre como o ensino de arte/teatro tem contribuído para o desenvolvimento dos alunos. A pesquisa indica que o teatro pode resignificar o ensino-aprendizagem ao valorizar a criatividade no aqui e agora.
Este documento apresenta um projeto do governo de São Paulo para levar filmes para as escolas com o objetivo de ampliar o currículo escolar e discutir temas complexos da atualidade. O projeto fornece um acervo de 20 filmes em DVD para as escolas e um guia para professores com roteiros de discussão para cada filme. O objetivo é qualificar os alunos sobre a linguagem cinematográfica e promover debates reflexivos sobre a sociedade.
1) O documento descreve experiências de um projeto desenvolvido com 25 crianças do 1o ano do ensino fundamental usando o programa PIBID.
2) O projeto teve início após as crianças questionarem uma fábula sobre galinhas e coelhos e se desenvolveu com atividades sobre animais ovíparos de forma interdisciplinar.
3) As atividades envolveram contar histórias, jogos, pesquisas, trabalhos em grupo e individuais abordando língua portuguesa, matemática, ciências e informática
Representações de infâncias nos palcos gaúchos ou Como são os personagens-cri...Taís Ferreira
Este documento apresenta um resumo de um artigo analítico sobre as representações de crianças em peças de teatro infantil gaúchas. A autora contextualiza teorias sobre a infância e analisa dois espetáculos teatrais infantis, focando nos personagens-criança e na concepção de público infantil idealizado.
Caderno de apoio a pratica pedagogica contos classicos mitologicos e modernosvaldirnicioli1
Este documento apresenta uma introdução sobre a história e características dos contos, abordando sua importância pedagógica e psicológica. Também discute a abordagem dos contos em sala de aula, enfatizando seu papel no desenvolvimento da leitura, escrita e imaginação das crianças.
O PIBID e o uso de biografias no ensino de história: Como história de vida po...PIBID HISTÓRIA
O documento discute como o uso de biografias no ensino de história pode melhorar a compreensão dos alunos sobre períodos históricos. Ele descreve uma experiência no PIBID de História na qual biografias de escritores renascentistas foram introduzidas para estudar o Renascimento. O documento argumenta que biografias podem facilitar a formação de consciência histórica nos alunos, mostrando como indivíduos históricos interagiram com suas épocas.
"Jogando os dados" - Os jogos teatrais como possível metodologia de construçã...Taís Ferreira
Este documento discute a possibilidade de usar jogos teatrais como uma metodologia para construir dados em pesquisas sobre recepção teatral. A autora reflete sobre sua experiência empírica com crianças espectadoras e levanta questões sobre como apreender a recepção do público e transformar aspectos dos jogos teatrais em dados para análise.
A revista apresenta artigos sobre alfabetização, literatura na educação infantil e ensino fundamental, incluindo práticas pedagógicas com contos e obras literárias. A revista tem como objetivo promover o diálogo entre professores sobre o trabalho com a linguagem e processos de alfabetização, leitura e escrita.
Livro faz teatro o ensino de teatro na ed. infantil e no ensino fundamentalHelena Romero
O PIBID FAZ, é fruto de um projeto que vem sendo
executado de modo exitoso e proporciona, sobretudo,
o registro da trajetória de cada subprojeto nas escolas
parceiras. Trata-se de uma publicação desenvolvida
pelos boslsistas do PIBID/FaE/UFMG de forma colaborativa
com objetivo relatar e sistematizar experiências
metodológicas de ensino-aprendizado realizadas nas
salas de aula e nas comunidades onde se insere a escola.
Desta maneira, o PIBID FAZ, diz respeito às intervenções
nas escolas; ao desenvolvimento de sínteses
pedagógicas e planos de aula e a realização de atividades
de campo. É, sem duvida, um material de cunho
pedagógico e de registro importante na/da formação
docente dos “Pibidianos”.
As infâncias no teatro para crianças revista art& 01Taís Ferreira
Este documento apresenta uma análise das representações de crianças no teatro infantil contemporâneo. A autora discute como as peças representam as crianças nos textos dramáticos e encenações, e como isso reflete a visão de criança e público-alvo. Ela analisa dois espetáculos teatrais infantis produzidos em Porto Alegre para ilustrar como as crianças são retratadas e como os atores constroem esses personagens.
Este documento trata de uma formação continuada para professores alfabetizadores no município de São João de Meriti no Rio de Janeiro. A formação aborda temas como poesia, currículo, alfabetização e letramento, e inclui discussões, leituras, atividades práticas e reflexões sobre o processo de alfabetização.
Este texto discute as concepções históricas de criança, infância e educação. Apresenta infância e criança como construções sociais que variam ao longo do tempo e das culturas, e não como conceitos naturais. Discorre sobre como as ideias sobre crianças mudaram nas sociedades ocidentais, passando de uma visão onde predominava a família alargada para o reconhecimento da individualidade da criança e da infância como geração. Também analisa as diferentes formas como ocorria a educação das crianças nas épocas medieval
O documento descreve um projeto desenvolvido por uma escola durante o terceiro trimestre letivo que tem como objetivo explorar as relações entre o regional e o universal na literatura brasileira a partir da leitura e análise de obras de Jorge Amado, Nelson Rodrigues e Simões Lopes Neto. O projeto envolverá alunos e professores de diferentes áreas em atividades interdisciplinares como leituras, debates, produções artísticas e apresentação dos trabalhos em uma feira no final do ano.
1) O documento descreve a pedagogia de Loris Malaguzzi na Itália, que enfatiza a imaginação e as "cem linguagens" das crianças.
2) Ele também discute o projeto "A Creche e o Teatro" em Bolonha, que explora a linguagem teatral com bebês e crianças pequenas desde 1985.
3) O objetivo é investigar como as crianças pequenas podem experimentar formas diversificadas de se relacionar com o mundo por meio da linguagem teatral.
Artigo - A utilização das pinturas renascentistas em sala de aula através do ...PIBID HISTÓRIA
O documento discute o uso de pinturas renascentistas em sala de aula através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). O PIBID auxilia a educação brasileira fornecendo melhores mecanismos para construção do conhecimento, incluindo atividades dinâmicas como imagens. As imagens são eficazes para o ensino de história se analisadas em seu contexto histórico e características técnicas. O documento relata como o PIBID utilizou imagens renascent
Este documento apresenta uma introdução sobre o livro do professor de arte do 7o ano. Ele discute a concepção de ensino da arte como forma de expressão humana e a importância do contato dos alunos com produções artísticas de diferentes culturas e épocas. Também aborda brevemente os conteúdos sobre artes visuais, dança, teatro e música que serão estudados no livro.
Este documento apresenta uma introdução sobre a pesquisa realizada com artistas/professores na cidade de Senhor do Bonfim. O objetivo foi analisar como esses professores que são também artistas desenvolvem suas práticas pedagógicas dentro das escolas. O documento é estruturado em quatro capítulos que abordam a problematização, fundamentação teórica, metodologia e resultados da pesquisa.
[1] O documento é um trabalho de conclusão de curso sobre o ensino da arte na educação infantil, apresentado por Kerlini Guimarães de Albuquerque no Centro Universitário Favini em Taboão da Serra, SP, em 2022.
[2] O trabalho discute a importância da arte no desenvolvimento das crianças e como ela pode contribuir para a aprendizagem, expressão e acesso a padrões estéticos na educação infantil.
[3] Aborda como as linguagens artísticas podem ser usadas com diferentes intenções
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?Catarina Troiano
A proposta básica desta oficina, considerando seu caráter predominantemente iniciador, é apresentar outras formas de ensinar e aprender que, excepcionalmente, fogem as regras da escola tradicional, a qual frequentamos todos os dias. Trate-se de uma breve reflexão e introdução a experiências pedagógicas alternativas no Brasil e em outros países da Europa e América Latina.
Além disso, pretende-se discutir se é mais importante separar o conhecimento em busca da especialização, ou se existe uma correlação entre os saberes. Para aprender e ensinar é preciso integrar, pois entre as partes e o todo há um eterno diálogo. Parafraseando Rubem Alves, é preciso fazer ciência fazer sentido, logo, o conhecimento tem que ser símbolo que ilumina o mundo e a vida, daí a primeira inspiração deste projeto.
O ensino da arte na educação infantil erlonmoreira
A Educação em Arte no ensino infantil tem um papel primordial envolvendo os aspectos reflexivos, sensíveis, expressivos e culturais. Mas, primeiramente, podemos iniciar essa discussão comentando sobre a formação do Professor de Arte.
A importância do teatro na escola - PROFAP 2° ENCONTROjosivaldopassos
O documento discute como o teatro na educação pode promover o aprendizado e desenvolvimento dos alunos ao fornecer uma forma de expressão criativa e lúdica. Apesar de alguns educadores apoiarem o uso do teatro, muitas escolas ainda não o valorizam como parte do processo educativo. O teatro permite que os alunos explorem diferentes formas de comunicação e expressão, melhorando sua auto-imagem e visão crítica do mundo.
O documento discute a importância do teatro na educação escolar. Apesar de alguns educadores acreditarem no poder do teatro para promover aprendizagem, muitas escolas ainda não aceitam ou valorizam atividades teatrais. O teatro permite que os alunos expressem sentimentos e perspectivas de forma lúdica e criativa. Ele também ajuda os alunos a se desenvolverem de forma mais crítica e integrada ao grupo.
[1] O documento discute os benefícios do teatro na educação infantil e como ele pode contribuir para o desenvolvimento integral das crianças.
[2] Ele apresenta entrevistas com um professor de teatro que destaca como o teatro estimula a imaginação, criatividade e autonomia das crianças.
[3] Conclui que o teatro na educação infantil ajuda no desenvolvimento das crianças de forma crítica e prazerosa, desde que seja trabalhado de forma adequada pelos educadores.
1) O documento discute a linguagem dramática na educação da pequena infância e a importância da formação continuada de professores nesta área.
2) Atualmente, o teatro na educação infantil é utilizado principalmente como ferramenta didática ou para apresentações, em vez de privilegiar a expressão criativa da criança.
3) É proposta uma abordagem centrada no processo, considerando o desenvolvimento da criança e valorizando a imitação, brincadeira e cultura infantil.
Congresso da Associação Brasileira de Artes Cênicas. Apresentação sobre o andamento da pesquisa de mestrado " A contação de histórias na Cena". A metodologia utilizada foi a a/r/tografia, isso revelou um diferencial para a mesa.
1) O documento discute como os procedimentos didáticos que envolvem a arte, como poesia, música e pintura, podem contribuir para a organização do tempo e espaço nas escolas de acordo com a teoria histórico-cultural.
2) Apresentar obras de grandes artistas e poetas às crianças de forma intencional pode ampliar seu universo cultural e motivar o aprendizado.
3) É importante que a rotina escolar esteja repleta de cores, formas e sons através de atividades artísticas, ao inv
A abordagem triangular em um contexto de educacao infantil multietariaVeronica Almeida
1. O documento discute a abordagem triangular para o ensino da arte em contextos de educação infantil multiética.
2. A autora realizou um projeto nesta abordagem com crianças de 2 a 5 anos para proporcionar experiências que envolvessem leitura, contextualização e produção artística.
3. O projeto refletiu em claro enriquecimento não só nas colocações das crianças sobre suas percepções, mas também na qualidade de suas produções artísticas.
O documento discute as vantagens de contar e ler histórias para crianças, sugerindo que ambas as atividades estimulam de forma diferente e demandam habilidades específicas. Contar histórias envolve ativamente o ouvinte e valoriza a oralidade, enquanto ler histórias estabelece uma relação imaginada com o autor por meio do livro. Além disso, o documento aborda a complexidade do mundo da escrita e a importância da multimodalidade no ensino e aprendizagem da leitura.
1) A intervenção defende a importância da educação artística na escola, citando estudos que mostram seus benefícios cognitivos e sociais;
2) Atualmente, Portugal e os Açores têm feito esforços para melhorar o ensino artístico, porém ele ainda é tratado como opcional e não integrado ao currículo regular;
3) A nova Escola Tomás de Borba com Ensino Artístico integrado é um marco importante nessa direção no arquipélago.
1. O documento discute a importância de considerar a heterogeneidade dos alunos no processo de alfabetização e planejar atividades diversificadas.
2. É papel do professor diagnosticar o que cada criança sabe e não sabe para planejar estratégias adequadas a suas necessidades.
3. Livros de diferentes gêneros como biografias, livros instrucionais e de imagens podem ser usados em sala de aula para desenvolver habilidades linguísticas.
Este documento discute a arte na educação básica. Ele resume a legislação brasileira sobre arte na escola, como a LDB e os PCN, e destaca a abordagem triangular de Ana Mae Barbosa para ensinar arte de forma contextualizada. Também discute a importância de se ensinar arte na educação infantil de forma lúdica e criativa para desenvolver a sensibilidade das crianças.
Esta dissertação analisa como o teatro tem sido ensinado nas escolas a partir da lei de diretrizes e bases de 1996 que o incluiu como conteúdo da disciplina de arte. A pesquisa foi realizada em duas escolas públicas de São João del-Rei (MG) e observou as aulas de arte de duas turmas do 9o ano no segundo semestre de 2010. Os resultados demonstraram que, apesar da lei prever o ensino do teatro, na prática ele depende muito da iniciativa dos professores e nem sempre é trabalhado apenas na disciplina de arte. A
O documento discute a importância da comunicação corporal na educação e apresenta uma atividade realizada com alunos do 2o ano do ensino fundamental baseada em uma lenda africana. A atividade envolveu dança, música, teatro e artes visuais e demonstrou o alto engajamento dos estudantes ao abordar o tema de forma interdisciplinar e contextualizada à sua cultura.
Este documento apresenta um currículo referência para o ensino de arte no 6o ao 9o ano do ensino fundamental. Ele discute a importância da arte para o desenvolvimento dos estudantes e apresenta as quatro linguagens artísticas - artes visuais, teatro, música e dança. O currículo visa orientar os professores na abordagem dessas linguagens de forma integrada e significativa para os alunos.
Este documento fornece orientações teórico-metodológicas para as linguagens artísticas de artes visuais, teatro, dança e música no contexto educacional. Ele descreve a abordagem triangular que integra contextualização, leitura interpretativa e produção artística, promovendo uma compreensão ampla da arte considerando seus aspectos históricos, sociais e culturais. Além disso, enfatiza a importância de valorizar a diversidade cultural e democratizar o acesso à arte.
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UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório...Manuais Formação
Manual da UFCD_7211_Os sistemas do corpo humano_ imunitário, circulatório, respiratório, nervoso e músculo-esquelético_pronto para envio, via email e formato editável.
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Manual da UFCD_6580_Cuidados na saúde a populações mais vulneráveis_pronto para envio, via email e formato editável.
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A festa junina é uma tradicional festividade popular que acontece durante o m...ANDRÉA FERREIRA
Os historiadores apontam que as origens da Festa Junina estão diretamente relacionadas a festividades pagãs realizadas na Europa no solstício de verão, momento em que ocorre a passagem da primavera para o verão.
O TEATRO DE IMPROVISO COMO PRÁTICA EDUCATIVA NO ENSINO DE HISTÓRIA
1. O TEATRO DE IMPROVISO COMO PRÁTICA EDUCATIVA
NO ENSINO DE HISTÓRIA
Assis Souza de MOURA
Licenciado em Letras – UEPB
Especialista em Literatura e Cultura Afro-Brasileira – UEPB
Mestrando em Educação - UFPB
souassis@hotmail.com
RESUMO
Este trabalho, nascido no campo da experiência docente, é resultado de uma teorização possível
sobre a importância didático-pedagógica do Teatro de Improviso no cotidiano escolar, inovando a
prática de ensino pela perspectiva histórico-crítica. Pelos aspectos de análise que assumimos
neste trabalho, o Teatro de Improviso - dentro das “novas” linguagens - é compreendido como
metodologia de ensino adjetivada como “simples”, “aplicável” e “eficaz”, adequando-se,
facilmente, aos programas das diversas disciplinas escolares. Com a obrigatoriedade do ensino
de História e Cultura Afro-brasileira e Africana no currículo da Educação Básica (Lei n.º 11.
645/2008), o Teatro de Improviso, rompendo com a fragmentação disciplinar “comum”, é indicado
como promotor de uma transversalidade necessária e configura-se como estratégia experimental
para a superação das desigualdades étnico-raciais na escola, cujo objetivo principal é o de
promover o reconhecimento e a valorização da diversidade humana como elemento fundante de
relações inter-pessoais harmoniosas e de respeito incondicional ao outro, ao diferente.
Palavras-Chave: Teatro de Improviso. Ensino de História. Diversidade Étnico-racial.
Considerações Iniciais. Com este artigo, propomos uma reflexão teórica sobre a utilização do
Teatro de Improviso como prática educativa no combate às discriminações raciais na escola de
ensino fundamental, pois acreditamos que o teatro, independentemente de um estudo estético ou
filosófico, é uma forma de convivência com a diversidade e, assim, estratégia e recurso dinâmico
para a desconstrução de preconceitos e discriminações negativas, sendo, também, aliado na
construção de processos para a reeducação das relações étnico-raciais.
Articulamos o presente texto em tópicos seqüenciais, traçando caminhos alternativos para
o entendimento do teatro como arte e do teatro de improviso como prática educativa no combate
às múltiplas formas de discriminações raciais na escola.
A arte, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, “solicita a visão, a escuta e os
demais sentidos como portas de entrada para uma compreensão mais significativa das questões
sociais.” (1).
2. O ser humano que não conhece arte tem uma experiência de aprendizagem
limitada, escapa-lhe a dimensão do sonho, da força comunicativa dos objetos à
sua volta, da sonoridade instigante da poesia, das criações musicais, das cores e
formas, dos gestos e luzes que buscam o sentido da vida. (2)
A Arte, como um universo de diversidades de expressões, ensina que é possível
transformar a existência e transformar-se, envolver-se continuamente, e que é preciso - e
possível e necessário - mudar referências a cada momento, ser flexível, e é a arte que sempre
propõe a (re)significação.
O teatro no ensino fundamental, enquanto arte, estimula o crescimento da criança, tanto
no plano individual quanto no plano coletivo, onde a diversidade tem especificação e encontra os
mais elevados níveis de indiferença.
No plano individual haveria o ‘desenvolvimento das capacidades expressivas e
artísticas da criança’. Já o plano coletivo promoveria ‘exercício das relações de
cooperação, diálogo, respeito mútuo, reflexão de como agir com os colegas,
flexibilidade de aceitação das diferenças e aquisição de sua autonomia como
resultado do poder agir e pensar sem coerção. (3)
O teatro pode transformar (e transforma) a escola em um espaço de trabalho e
aprendizagem pelo viés do prazer e do encantamento. O espaço escolar de hoje, diferente do
que se preconizava na escola tradicional, é “um lugar social plural e contraditório.” (4). E esta é
uma dimensão essencial do aprender humano: a condição de estar imerso no contraditório, o que
possibilita um contato direto com a diferença.
Por não questionar ou compreender o contraditório, a escola entra em crise. E não é de
hoje que notamos as crises sucessivas de identidade, tornando-se uma escola que não entende
o(a) aluno(a) nem se preocupa com a aprendizagem efetivamente significante. A escola já não se
reconhece como espaço de aprendizagem significativa e os(as) alunos(as), não poucos,
reclamam, dizendo que a escola é “chata”. Os(as) especialistas também criticam, afirmando que a
escola não valoriza as relações cotidianas e as experiências prévias dos(as) educandos(as).
Alves (2007) critica:
Não é de hoje que a escola é chata. Ela sempre foi assim e isso acontece porque
as coisas são impostas às crianças. A prova de que uma criança gosta de ir à
escola é se, na hora do recreio, ela está conversando com os amigos sobre as
coisas que a professora ensinou. E não se vê isso. Então fica evidente que elas
gostam da escola por causa da sociabilidade, dos amiguinhos, por causa do
recreio. Mas elas não estão interessadas naquilo que se ensina na escola. (5)
Encarar o que é apresentado por Alves (2007) não é fácil e, naturalmente, inquieta,
provocando questionamentos de toda ordem, que nunca serão respondidos de forma satisfatória,
com respostas definitivas ou conclusivas. Fonseca (2003), com idéias que se concatenam com as
de Alves (2007), enfatiza que não se pode deixar de lado o universo das inter-relações humanas
3. com a diversidade (ou com o Outro), afirmando que é justamente nos processos de
aprender-ensinar ou ensinar-aprender, junto ao diferente e/ou contraditório, que se educa para a
cidadania, respeitando-se a pluralidade existencial dos(as) educandos(as).
Os alunos (no plural) são pessoas que têm histórias de vida de diferentes,
culturas e valores diversos. Seus conhecimentos prévios, seus interesses, suas
motivações, seus comportamentos e suas habilidades são importantes
contribuições não apenas como ponto de partida, mas como componentes de todo
o processo educativo. (6)
Defendemos uma escola feita de realidade e imaginação, em dosagens equilibradas, e
apresentamos o teatro como elemento transformador das relações intra e inter-pessoais no
cotidiano escolar – espaço de diversidades.
No fazer teatral, “aprender com sentido e prazer está associado à compreensão mais clara
daquilo que é ensino.” (7). Educa-se (“educare” e “educere”), ensina-se e (re)descobre-se o
dinamismo e o encanto da diversidade pelo envolver-se com ela.
O teatro, afirma Leal (8), rompe com as estruturas tradicionais da escola, “Não se trabalha
sobre um aprender repetido – é sobre a descoberta, é sobre o novo que indagamos, mesmo que
repitamos um certo jogo.
Precisamos compreender que o ensino fundamental configura-se como um momento
escolar especial na vida dos(as) alunos(as). É neste momento de seu desenvolvimento que
eles/elas aproximam-se das questões do universo do(a) adulto(a), em busca de vivências e
aventuras. E trabalho com o teatro no interior da escola, permite uma reflexão profunda sobre
ensinar e aprender, dialeticamente inseparáveis: “ensinar é estabelecer relações interativas que
possibilitam ao educando elaborar representações pessoais sobre os conhecimentos, objetos do
ensino e da aprendizagem.” (9). E mais: “O ensino se articula em torno dos alunos e dos
conhecimentos, e a aprendizagem depende desse conjunto de interações. [...] ensino e
aprendizagem fazem parte de um processo de construção compartilhada de diversos
significados, orientado para a progressiva autonomia do aluno.” (cf. 9).
Aprender/ensinar é posicionar-se em defesa de uma escola plural, imprimindo um novo
ritmo ao viver/conviver, em percursos que vão e voltam, da sala de aula ao mundo. E é o teatro
que melhor possibilita que aconteçam aulas dentro e fora de si mesmo. Dentro, na sensibilidade
e, fora, no espaço físico da aula, onde “o ritmo [...] é o que impressiona mais vivamente: o tempo
tem seu vagar, as coisas vão fluindo, sem obsessão de acabar agora, agora. As pessoas vão
tendo tempo, cada uma dentro de seus limites, de embarcar nas palavras, nos desenhos, nas
representações.” (10).
O teatro é o cultivo mais eficiente e eficaz da criatividade e esta “deve ser nutrida e
cuidada onde quer que apareça, justamente porque não pode ser ensinada ou encomendada.”
(11). Pelo ato de fazer teatro compreende-se que a criatividade “consiste na ação individual e
4. coletiva de fazer e inovar.” (12). E, segundo Leal (13), o teatro é um pot-pourri de linguagens. A
importância do teatro na escola implica, pois, “numa experimentação mais livre com as
linguagens”. “[...] A linguagem teatral é perpassada pela música, pelo som, pela palavra, pelas
artes plásticas, pela dança etc.” (14).
O teatro amplia o horizonte, melhora a auto-estima e a auto-imagem, oportuniza aos(às)
alunos(as) um conhecimento diversificado e a expressando livre de sentimentos, emoções,
aflições e sensações. É através do teatro que os indivíduos são preparados para serem “capazes
de desenvolver novos modos de vida em comum e definir novas direções. Essas capacidades
não podem ser impostas ou ensinadas, precisam ser nutridas.” (15).
Hoje, mais do que nunca, é necessário cultivar a criatividade humana, pois, em
um contexto de rápida mutação, os indivíduos, as comunidades e as sociedades
só podem adaptar-se ao que é novo e transformar sua realidade por meio da
iniciativa e da imaginação criadoras. (16).
Pelo teatro “A emoção é movimento, a imaginação dá formas e densidade à experiência
de perceber, sentir e pensar, criando imagens internas que se combinam para representar essa
experiência.” (17). E vale salientar que não só o teatro, mas todas as formas de arte devem ser
reconhecidas como representativas do próprio conceito de criatividade, uma vez que nascem da
imaginação e da percepção subjetiva e se incorporam ao universo das diversidades sociocultural,
histórica, política e econômica.
Fazer teatro é aguçar a percepção de si e do outro, rompendo com todas as formas ou
manifestações de preconceitos e discriminações. No fazer teatral, aprendemos sem nos
preocupar em aprender. É uma aprendizagem diferente: “[...] aprender a pensar no fluxo do
aprender a sentir.” (18). O teatro promove o reencontro consigo mesmo, favorecendo a dimensão
estética da vida pelo toque, pelo olhar, pelo abraço. “O aprender teatral vai se sedimentando
quando se traz até a consciência algo evocado e vivido com a imaginação.” (19). O ato cênico,
sobretudo, o de caráter espontâneo, de improviso, é um exemplar único e original de carinho e
cuidado, expressamente visível no universo simbólico das inter-relações pessoais. “O teatro nos
convida, pois, a novos modos de aprender, onde existe um fluxo permanente de interesse,
diferente do fluxo sincopado pela matéria que caracteriza a turma da escola. (20).
O teatro combate o vazio e a solidão, reconhece o outro como ele/ela é, respeitando-o(a)
incondicionalmente; propõe a partilha de si, ou seja, expressão livre e espontânea do Eu e do
Meu, doação ao outro. E, como conseqüência natural, nasce uma nova consciência: o diferente
não é o desigual. O PCN de arte enfatiza:
A aprendizagem artística envolve, portanto, um conjunto de diferentes tipos de
conhecimentos, que visam à criação de significações, exercitando
fundamentalmente a constante possibilidade de transformação do ser humano.
(21)
5. Pelo fazer teatral é possível reinventar as relações. Abre-se portas e rompe-se barreiras,
destrói-se os traços e marcas do preconceito na história pessoal, sobretudo, o preconceito racial,
fundado pela ignorância e pela distância em relação ao outro, devendo ser combatido com
diálogo e ações afirmativas e sustentáveis de respeito, reconhecimento e valorização do
diferente. E com o teatro é possível aproxima os diferentes, colocá-los frente a frente, e permitir
que se toquem, se sintam, se tolerem por escolha e decisão livre. No teatro, as discriminações
são combatidas pelo toque, pelo sentir.
Com as expressões teatrais é possível resgatar o desejo de ver-se, sentir-se, querer-se na
representação dramática, aguçando o autoconhecimento. A diversidade e o diferente são
naturais, inter-relacionam-se como manifestação ou expressão das impressões subjetivas
facilmente percebidas e apresentadas sem bloqueio ou mascaramento.
O teatro de improviso registra a memória da evolução expressiva de cada ator ou atriz. O
registro não é feito em papel ou documento, arquivado em recursos áudio-visuais, mas
interiorizado no momento imediato de sua exteriorização. Ao exteriorizar-se, o ator ou a atriz
reencontra-se consigo mesmo, e suas idéias são autocriticadas, revistas sob outros aspectos.
Instala-se a dúvida e o questionamento e conquistam-se maturidade e segurança, e estereótipos,
paradigmas dogmáticos e ilusões são desfeitos.
O Teatro de Improviso, também chamado de Teatro Espontâneo, é uma modalidade de
teatro na qual o texto e a representação são criados no decorrer do espetáculo, e, na maioria das
vezes, sem ensaio prévio, excluindo-se os textos pré-definidos. Para compor histórias são
utilizados temas e a platéia é solicitada a participar da representação e o enredo é encenado na
medida em que é construído, de forma envolvente e participativa. Os participantes – atores e
atrizes - contracenam entre si e a beleza do espetáculo resulta da criatividade coletiva, cultivada
pela imaginação livre e espontânea.
Assim, os principais elementos que integram o teatro de improviso são, entre outros: a) a
sensibilização e a reflexão sobre problemas coletivos, apresentados de forma lúdica, inventiva e
participativa; b) a intervenção crítica e criativa em temas específicos, propondo-se pesquisa e
ação refletiva e dialógica; c) as atividades educativas; d) a expressão artística natural e e) o
entretenimento. No Teatro de Improviso, a espontaneidade é uma ferramenta fundante do diálogo
e assim se constrói o espaço cênico. A espontaneidade dá origem à criatividade, provocando-a e
expandindo seu alcance. E as palavras viram gestos e gestos dizem mais do que palavras.
Como recurso pedagógico, o Teatro de Improviso na sala de aula é uma prática de
inquestionável valor, reconhecida mundialmente. Contudo, embora existam educadores(as) que
acreditam na força que o teatro tem para promover a aprendizagem e o desenvolvimento do(a)
aluno(a) ainda há um grande número de escolas que não aceitam, não acreditam e não dão o
devido valor ao exercício teatral no processo educativo. Na ação cênica espontânea, o(a)
6. aluno(a) torna-se sujeito da aula e vive de maneira integral o vínculo social de seu grupo, uma
vez que, na prática cênica, o(a) aluno(a) tem um campo vasto e aberto para a expressão natural
de suas emoções e sua intuição, essenciais para o desenvolvimento da criatividade. E aqui o
conhecimento se torna ainda mais relacionado à vida cotidiana, conectado imediatamente à
experiência.
Na escola, a atividade teatral tem como objetivo desenvolver a expressão corporal e
verbal, pois, compreendemos que o corpo e a voz são os principais instrumentos ou recursos do
teatro. “[...] um dos trabalhos notáveis, central, absolutamente necessário, é o trabalho com o
corpo.” (22). E mais ainda:
Se o teatro faz florescer a viva voz ou a escrita – ao menos é nesses canais que o
tenho experimentado – ele não terá vez entre as crianças se o corpo não for seu
epicentro. Repito: o trabalho com o corpo das crianças é central para o teatro na
escola. (cf. 22)
A consciência corporal deve ser um dos pontos ou aspectos fundamentais da
aprendizagem, pois, “A criança, pela brincadeira, irá construindo as suas afetividades.” (23). O
teatro, quando utilizado de forma adequada no ambiente escolar, impulsiona o desenvolvimento
de crianças e adolescentes de maneira rápida, graças ao fazer lúdico, que permite imaginação,
fantasia, interação e convivência com o diferente. Às vezes, ele pode ser um caminho que se
abre para os(as) tímidos(as). Outras vezes, um caminho fácil para a liberação dos(as)
extrovertidos(as) no sentido de desenvolverem uma introspecção necessária. E, além de tudo
isso, o teatro propõe a formação acelerada, o conhecimento de si e do outro, despertando o
conhecimento e o sentimento de mundo. Descobre-se o pertencer. O teatro abre as perspectivas
de um entendimento do mundo como um todo e das pessoas como iguais em direito e diferentes,
diversos em expressão. O teatro caminha sempre contra os preconceitos e as discriminações,
pois tudo o que é feito no teatro tem sempre um objetivo humano, de toque, de respeito, de
convivência e de aprendizagem mútua.
Para organizar o teatro de improviso na escola é preciso compreender alguns elementos
importantes. O primeiro deles é a constatação de que a arte teatral é a que mais facilmente atrai o
interesse das pessoas, porque é uma arte viva e dinâmica, sem fronteiras. Assim, ela é
possuidora de um apelo muito forte, conseguindo, convencer e persuadir, facilmente. Portanto,
essencial para combater o racismo e as discriminações negativas.
Através do teatro pode-se, também, transmitir mensagens de caráter filosófico e/ou
religioso que poderão agir sobre as pessoas, fazendo-as modificar seu modo de ver as coisas ou
até mesmo seu comportamento, pois, para tanto, o teatro estará convidando essas pessoas a
uma reflexão mais profunda no que diz respeito ao assunto apresentado.
De modo geral, podemos afirmar que o teatro tem por objetivo principal a representação
com o caráter de lazer, de diversão. Contudo, ele não fica só no aspecto lúdico. Toda pessoa que
7. resolve escrever uma peça, por exemplo, está, obviamente, interessada em transmitir uma
mensagem importante para alguém, seja denunciar, despertar, sensibilizar ou, simplesmente,
apresentar.
O teatro, mesmo o de Improviso, espontaneamente realizado, usado como instrumento de
educação e ação didática, é de efetiva validade para que sejam atingidos os objetivos no campo
de afetividade, da cognição e da motricidade. Mesmo como teatro de improviso, sua execução na
escola não dispensa uma formação teórica e prática, muito pelo contrário. Para o
desenvolvimento de habilidades artísticas, os(as) alunos(as) precisam ler, escrever, observar,
pensar e repensar a si mesmos e o outro,de forma integral. Cabendo ao professor ou à
professora realizar, democraticamente, um trabalho sistemático de corpo e voz, enfatizando
movimentação, equilíbrio, expressividade dos gestos, inflexões vocais, disciplina, argumentação
oral, introspecção e extroverção, ludicidade intencional, divertimento natural e diálogo
espontâneo.
Quando se pensa em teatro na escola, objetivamos, especificamente, oferecer aos alunos
e alunas a oportunidade de projetar seu mundo interior, livre de inibições que lhes são impostas
pelo condicionamento do mundo exterior, de múltiplas formas, através de improvisações, jogos
dramáticos e criação de personagens reais e fictícios, resultando no equilíbrio psíquico da criança
e do(a) adolescente e seu desenvolvimento cultural e criativo. Assim, podemos sintetizar os
objetivos específicos do Teatro de Improviso na escola nos seguintes enunciados: a)
conscientizar e aprimorar a percepção sensorial da imaginação e da criatividade; b) desenvolver a
expressão e a comunicação; c) equilibrar as emoções; d) desenvolver o pensamento reflexivo e
crítico; e) integrar o conhecimento ao cotidiano; f) desenvolver a participação e um
comportamento responsável; g) conhecer os elementos da história do teatro e principais idéias; h)
desenvolver a psicomotricidade; i) explorar e desenvolver aptidões e habilidades dos(as)
alunos(as). Contudo, o maior benefício da utilização do Teatro de Improviso na escola, como
categoria de conhecimento ou simplesmente ferramenta ou recurso pedagógico, é a possibilidade
oferecida aos alunos e às alunas para que se coloquem no lugar do outro (“empatia”) e
experimentem o mundo sem correr riscos, sem medo ou receios.
O contato com a linguagem teatral na escola ajuda crianças e adolescentes a perderem,
continuamente, a timidez; a desenvolver e priorizar a noção de trabalho em grupo, a se sair bem
de situações onde são exigidos o improviso e a sensibilidade, e a se interessar mais por textos e
autores variados, desenvolvendo leitura e escrita, naturalmente. Fazendo um paralelo com os
objetivos - geral e específicos - da educação brasileira, isto é, o exercício da cidadania
participativa em um país democrático, é possível compreender e visualizar que este também é o
objetivo primordial do fazer teatral na escola de ensino fundamental. O teatro é também um
8. exercício de cidadania e, claro, um meio eficaz e rápido de ampliar o repertório cultural dos(as)
envolvidos(as).
Em vista do processo metodológico, faz-se teatro na escola em qualquer lugar: na sala de
aula, no pátio, no corredor, na biblioteca. Não precisamos de poltronas confortáveis nem figurinos
ricos para encenar o cotidiano percebido ou a imaginação. No Teatro de Improviso que acontece
no ambiente escolar o único elemento ou recurso indispensável é a criatividade diante da
diversidade. E, pela improvisação, a linguagem é lúdica, multifacetada e pouco depende da
escrita, embora esta seja conseqüência natural da leitura. As atividades desenvolvem a oralidade,
os gestos, a linguagem musical e, principalmente, a linguagem do corpo, sendo ideal para colocar
em cena temas e acontecimentos cotidianos.
Grosso modo, o Teatro de Improviso possibilita o desenvolvimento de diversas habilidades
e competências já apresentadas de forma implícita nos objetivos. Aqui, podemos citar: a)
habilidades básicas: ler, escrever, calcular e falar e ouvir; b) habilidades de pensamento e c)
habilidades de pessoais. Na perspectiva do ato cênico de improviso, configuram-se como
habilidades de pensamento: a) pensar criativamente; b) tomar decisões; c) resolver problemas; d)
ver as coisas com os “olhos da mente” e e) saber aprender e raciocinar de forma autônoma. E,
em meio às problemáticas enfrentadas, cada um e cada uma, desenvolvem, individualmente e
pela interação, habilidades pessoais, a saber: a) responsabilidade individual; b) auto-estima; c)
sociabilidade; d) autogestão e e) integridade.
Além de todas estas habilidades, podemos destacar outras, a saber: a) habilidades de
colaboração: construir consenso, ouvir, organizar, opinar... b) habilidades de pesquisa: expor
questões, localizar informações... c) habilidades de comunicação e transmissão: escrever, falar,
usar representações gráficas da informação... d) habilidades de exploração e investigação:
assumir riscos, conviver com ambigüidades, promover o autoquestionamento... e) habilidades de
trabalhar em grupos e equipes e assumir responsabilidades e esperar mudanças.
Citamos, ainda, os resultados possíveis do trabalho pedagógico com o Teatro de
Improviso na escola: a) autoconhecimento; b) administração de humores; c) automotivação; d)
controle de impulsos; e) sociabilidade. Resultados estes obtidos graças a um processo gradativo
de empoderamento diante da construção da autonomia. O que só acontece pela interação com a
diversidade.
No Teatro de Improviso, a aprendizagem se dá pela experiência com o fazer, o ser, o ter, o
imaginar, o visualizar. Por si só, sem recorrer a definições, conceitos ou explicações, toda e
qualquer modalidade ou técnica teatral trabalha com a diversidade, especificamente: reconhece
na diversidade possibilidades para trabalhar o encanto, magia e os mistérios da vida, bem como
traçar horizontes de compreensão da realidade, tal como ela é ou se mostra.
A diversidade é um princípio de coerência pessoal e posicionamento social. Ela permite
uma significatividade possível ao contato ou toque como uma forma constante de abertura ao
9. transcendente pela disponibilidade natural do ser humano à sensibilidade. Assim, pelo fazer e o
não-fazer adquirido no teatro, o aprender segue os princípios da convivência com o diferente e
requer aprendizagens básicas, gerais e específicas. Portanto, pelo autoconhecimento e a
autoconfiança, assumidos no palco da criatividade, é possível promover uma aprendizagem por
sete vias, tornando o respeito incondicional, a saber: a) aprender a não agredir o outro; b)
aprender a comunicar-se; c) aprender a interagir; d) aprender a decidir em grupo; e) aprender a
se cuidar; f) aprender a cuidar do lugar em que se vive; g) aprender a valorizar os saberes sociais
e as culturas.
Por este prisma, compreendemos, a escola torna-se um verdadeiro espaço para vivências
e experiências inovadoras, profundamente humanas e “humanizadoras”. Com esta visão de
escola, é possível afirmar que a escola não prepara para a vida, pois ela mesma é um espaço
físico-social e político onde a vida humana se desenvolve. Ela não prepara para a vida, pois é a
própria vida em movimento! Sim, a escola é um “microcosmo social” de grande significatividade
pedagógica, espaço para um verdadeiro laboratório de relações humanas, ricas de sentidos,
baseadas na diversidade.
Notas
1 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. 3.
ed. Brasília: A Secretaria, 2001. p. 20.
2 ibidem, p 21.
3 SILVA, Rovilson José da. A relação escola e teatro infantil: algumas considerações. Disponível em:
<http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo_print.php?cod=275> Acesso em: 20 nov. 2007.
4 FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de Ensino: Experiências, reflexões e aprendizados.
Campinas (SP): Papirus, 2003. p. 102.
5 ALVES, Rubem. Aprender para quê? Disponível em:
<http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT879723-1666-1,00.html> Acesso em: 5 dez. 2007.
6 FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de Ensino: Experiências, reflexões e aprendizados.
Campinas (SP): Papirus, 2003. p. 103.
7 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. 3.
ed. Brasília: A Secretaria, 2001. p. 47.
8 LEAL, Antônio. Teatro na Escola: da Clausura à libertação. In: GARCIA, Regina Leite (org.). Múltiplas Linguagens
na Escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. p. 93.
9 FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de Ensino: Experiências, reflexões e aprendizados.
Campinas (SP): Papirus, 2003. p. 103.
10 LEAL, Antônio. Teatro na Escola: da Clausura à libertação. In: GARCIA, Regina Leite (org.). Múltiplas Linguagens
na Escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. p. 94.
11 CUÉLLAR, Javier Pérez de (org.). Nossa diversidade criadora: Relatório da Comissão Mundial de Cultura e
Desenvolvimento. Campinas (SP): Papirus, Brasília: Unesco, 1997. p. 104.
12 ibidem, p. 102.
10. 13 LEAL, Antônio. Teatro na Escola: da Clausura à libertação. In: GARCIA, Regina Leite (org.). Múltiplas Linguagens
na Escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. p. 100.
14 ibidem, p. 97.
15 CUÉLLAR, Javier Pérez de (org.). Nossa diversidade criadora: Relatório da Comissão Mundial de Cultura e
Desenvolvimento. Campinas (SP): Papirus, Brasília: Unesco, 1997. p. 102.
16 idem.
17 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. 3.
ed. Brasília: A Secretaria, 2001. p. 41.
18 LEAL, Antônio. Teatro na Escola: da Clausura à libertação. In: GARCIA, Regina Leite (org.). Múltiplas Linguagens
na Escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. p. 94.
19 ibidem, p.93.
20 ibidem, p. 94.
21 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. 3.
ed. Brasília: A Secretaria, 2001. p. 54.
22 LEAL, Antônio. Teatro na Escola: da Clausura à libertação. In: GARCIA, Regina Leite (org.). Múltiplas Linguagens
na Escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. p. 100.
23 ibidem, p. 101.