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com casos indivíduos sintomáticos, em paí-
ses não endêmicos.1,6
Conforme Nota Técnica
Nº 46/2022-CGPAM/DSMI/SAPS/MS, divul-
gada, em 1º de agosto de 2022, pela Coor-
denação-Geral de Saúde Perinatal e Aleita-
mento Materno do Ministério da Saúde (MS),
ainda há poucas evidências para que se fa-
çam recomendações sobre os cuidados com
Departamento Científico de Neonatologia (gestão 2022-2024)
Presidente:	 Lícia Maria O. Moreira (relatora)
Secretária:	 Lilian S. R. Sadeck (relatora)
Conselho Científico:	
Aurimery G. Chermont, Carlos Alberto M. Zaconeta,
Danielle C. Bezerra Brandão, Elena M. A. dos Santos,
Eveline C. Monteiro de Castro, Leila D. Cesário Pereira, Marynea S. do Vale,
Nicole O. Mota Gianini, Priscilla P. Ribeiro Lyra, Rita de Cássia Silveira
Departamento Científico de Aleitamento Materno (gestão 2022-2024)
Presidente:	 Rossiclei de Souza Pinheiro (relatora)
Secretária:	 Lélia Cardamone Gouveia (relatora)
Conselho Científico:	
Dolores F. Fernadez, Eneida F. Perim Bastos, Izailza M. Dantas Lopes,
Leandro Meirelles Nunes, Lucia Mendes O. Rolim, Racire S. Silva,
Simone S. Ramos, Vanessa M. Silveira Fuck
Em maio de 2022, um surto de Monkeypox
foi identificado, com acometimento em indi-
víduos de diversos países. Em 21 de maio de
2022, a Organização Mundial de Saúde (OMS)
declarou a existência de um surto global
emergente de infecção pelo vírus Monkeypox
(MPXV), com transmissão comunitária docu-
mentada entre pessoas que tiveram contato
Nº 1, 06 de Setembro de 2022
Documento Científico
Departamentos Científicos de
Neonatologia e Aleitamento Materno (gestão 2022-2024)
Recomendações para os cuidados com o
recém-nascido e o aleitamento materno
de mães com Monkeypox
Recomendações para os cuidados com o recém-nascido e o aleitamento materno de mães com Monkeypox
2
Escore de Gravidade
• Leve ( 25 lesões de pele);
• Moderada (25 a 99 lesões de pele);
• Grave (100 a 250 lesões de pele);
• Crítico ( 250 lesões de pele).
As gestantes apresentam quadro clíni-
co com características semelhantes às não
gestantes, mas podem apresentar gravidade
maior, sendo consideradas grupo de risco para
evolução desfavorável.4-7
Formas de transmissão
para o feto e o recém-nascido
A OMS reconhece a transmissão materno-
-fetal, a partir da passagem placentária. O vírus
pode ser transmitido ao RN durante a gestação
por via transplacentária e por contato próximo
durante e após o parto. Até o presente momen-
to, não se sabe se o vírus está presente no leite
materno e se pode haver transmissão por essa
via. Não há evidências sobre o risco de trans-
missão viral para o bebê durante a amamenta-
ção, seja pelo leite materno, contato direto com
lesões maternas ou através das vias aéreas, com
propagação de gotículas grandes.3,5.7
Diagnóstico
Deve ser feito pela história e quadro clínico
e pelo qPCR (Reação em Cadeia de Polimerase
que permite a ampliação e detecção de modo
simultâneo) do swab em orofaringe e nas le-
sões cutâneas.5,6
O exame anatomopatológico
da placenta parece ajudar, em casos de mãe
com suspeita ou confirmação de Monkeypox.
No caso do RN, realizar o exame clinico com-
pleto, procurando lesões de pele e/ou muco-
sas, imediatamente após o nascimento.
recém-nascidos (RN) de mulheres com MPXV.
Porém, as orientações são baseadas no conhe-
cimento de que o vírus pode ser transmitido
ao RN por contato próximo, durante ou após
o parto e de que a doença pode ter evolução
grave.1-3
Em 26 de agosto de 2022, a OMS registrava
45.355 casos confirmados laboratorialmente
em 96 países, incluindo 15 mortes. No Brasil,
já foram confirmados cerca de 3700 casos até
23 de agosto de 2022.
Conforme o CDC (Centro de Controle
de Doenças dos Estados Unidos), 68 países
nunca haviam relatado esta doença anterior-
mente.2,3,6
A Monkeypox é uma doença zoonótica
causada por vírus, sendo este classificado
pelo International Committee on Taxonomy of
Viruses (ICTV) como pertencente à família
Poxviridae, gênero Orthopoxvirus e espé-
cie Monkeypoxvírus. Esta família viral possui
como material genético uma dupla fita linear
de DNA, codificando em seu genoma as pro-
teínas necessárias para replicação, transcri-
ção, montagem e liberação viral. Um envelope
lipoproteico circunda este vírus, que apresen-
ta um formato ovalado, com medidas entre
200 a 400 nm. A família Poxviridae, também
inclui os vírus da varíola, varíola bovina (CPX)
e vaccínia.3,4
O MPXV foi assim nomeado após ter sido
primeiramente descoberto em macacos
de laboratório em 1958. Possui duas cepas
diferentes, uma da África Ocidental (AO) e
outra da Bacia do Congo (BC). Historicamen-
te, a cepa BC parece ser mais virulenta, com
taxa de letalidade oscilando entre 1% e 10%,
enquanto a cepa AO está associada à mor-
talidade geral mais baixa com índice entre
1,4% e 3%.
Clinicamente a gravidade da doença
pode ser classificada, de acordo com o nú-
mero de lesões detectadas, conforme quadro
a seguir.
3
Departamentos Científicos de Neonatologia e Aleitamento Materno (gestão 2022-2024) • Sociedade Brasileira de Pediatria
Recomendações
Ainda existem poucas evidências relaciona-
das às recomendações no cuidado do RN com
mães infectadas.2,4-6,8
Parece que a melhor es-
tratégia para impedir o contágio do RN é evi-
tar o contato direto com a mãe infectada e com
lesões ativas. As seguintes normas devem ser
seguidas em instituições de assistência à ges-
tante, RN e puerpério, no presente momento:
•	Desaconselhar o contato pele a pele entre a
mãe e o RN;
•	Isolar o RN, logo após o nascimento, de sua
mãe e de outros RN e orientar os cuidadores
para utilizar equipamentos de proteção indivi-
dual (EPI) apropriados.
•	Monitorar o RN para sinais de comprometi-
mento ou infecção por MPXV.
•	 Quando disponível, colher swab de nasofarin-
ge e de eventuais lesões cutâneas do RN para
testes virais de qPCR.
–	Se o RN testar positivo, pode se cancelar o
isolamento e permitir a permanência da mãe
com o bebê.2,4,7
–	Se o RN for negativo deverá repetir o teste
com três a cinco dias e conforme o resultado
e a evolução clínica irá para casa sob vigilân-
cia e ficará isolado por três semanas.7,8
–	 Após o término do período de isolamento da
mãe, (por exemplo, dois testes negativos de
qPCR), mãe e RN devem ficar juntos.
–	Se uma mãe apresentar lesões posterior-
mente ao parto, que indiquem o teste de
qPCR para MPXV, o RN deve ser testado e
isolado até o resultado do teste, mas se tam-
bém estiver positivo e as condições mater-
nas permitirem poderá ficar junto à genitora,
com os devidos cuidados.
•	 Discutir com a Comissão de Controle de Infec-
ção Hospitalar (CCIH) sobre os resultados dos
testes e o período de isolamento.
•	 Informar à mãe e família sobre os riscos da in-
fecção e da necessidade de manter mãe e filho
em quartos separados durante a fase de isola-
mento materno.
•	 Se por qualquer motivo não for possível man-
ter a mãe e o RN em quartos separados, pre-
cauções de contato devem ser seguidas duran-
te o contato mãe-filho:
–	 RN deve estar totalmente vestido ou envolto
por um cobertor. Após o contato, a roupa ou
cobertor devem ser imediatamente substi-
tuídos;
–	a mãe deve usar luvas e avental, deixando
coberta toda área de pele abaixo do pes-
coço;
–	 a mãe deve usar uma máscara cirúrgica bem
ajustada à face.
–	as precauções devem ser mantidas até que
os critérios para encerrar o isolamento te-
nham sido alcançados: resolução de todas as
lesões, queda das crostas e formação de uma
nova camada de pele.
Recomendações sobre
aleitamento materno
O aleitamento materno deve ser analisa-
do de acordo com o quadro clínico materno e
do RN. No caso da mãe estar com a doença em
atividade sintomática e/ou em isolamento, as
atuais recomendações são:
•	 Extrair o leite materno pela paciente e descar-
tá-lo como resíduo infectado, enquanto o alei-
tamento estiver contraindicado.
•	Deve-se incentivar a expressão das mamas
para que a mãe mantenha a lactação e haja a
oportunidade de amamentar após término do
isolamento.
•	 Deve-se orientá-la para seguir todas as reco-
mendações para higienização das mãos e
limpeza de bombas após cada uso.
Em caso de interrupção da amamentação
como forma de prevenção ao RN ou lactente,
deve ser ressaltado que a solução para alimen-
tação deste RN é o recebimento de leite huma-
no pasteurizado (quando acessível) ou fórmula
infantil apropriada para cada situação.
Recomendações para os cuidados com o recém-nascido e o aleitamento materno de mães com Monkeypox
4
produção láctea ou se são excretadas no leite
materno. No entanto, o conhecimento do tipo
de vacina e do seu mecanismo de ação, per-
mite pressupor o risco de transmissão ao RN.
Mulheres lactantes elegíveis para a vacinação
devem receber a informação de que as vacinas
com vírus vivo atenuado, não replicante, pro-
vavelmente não apresentam riscos para o RN,
ou o lactente e são seguras durante a lactação,
pois o vírus da vacina não se replica efetiva-
mente em humanos. As vacinas com vírus re-
plicantes são contraindicadas em gestantes e
lactantes.3,7,8
Terapêutica
Não há terapia antiviral específica para a
MPXV, mas os medicamentos antivirais Cidofo-
vir, Brincidofovir e Tecovirimat podem ser con-
siderados. Eles são antivirais desenvolvidos
para pessoas com a varíola humana (Smallpox)
e outras doenças virais: Tecovirimat (TPOXX),
Cidofovir (Vistide), Brincidofovir.2,7
Cuidados no parto
O monitoramento da vitalidade fetal deve
ser cuidadoso nas pacientes com a doença mo-
derada, grave ou crítica, em vista da constata-
ção de maior morbimortalidade do concepto
nestes casos.
A via e o momento do parto têm indicação
obstétrica e a cesárea como rotina não está in-
dicada nestes casos.1,2,4
Se a mãe do RN ou lactente tiver sido expos-
ta ao MPXV, mas não tenha sintomas ou sinais
sugestivos de infecção, a criança não necessita
ser separada da genitora. A mãe pode conti-
nuar o aleitamento com monitoração rigorosa
para sinais e sintomas de MPXV e proteção do
RN. Ainda existem poucas evidências no que
tange às recomendações para o RN de mães in-
fectadas e aleitamento. É importante salientar
que o leite humano não é apenas um composto
de componentes individuais ”mas é um siste-
ma biológico ativo” e todo cuidado deve ser
tomado para não inibir sua produção.2,5-7
Alta do recém-nascido e
cuidados no acompanhamento
No momento da alta a gestante deve ser
orientada quanto ao tempo de isolamento do
binômio, cuidados com o RN e disponibilida-
dede rede de apoio para este suporte, conside-
rando sobretudo o aleitamento.
Ainda se dispõe de poucas informações so-
bre o efeito das drogas antivirais e da imunoglo-
bulinavacinal endovenosa na produção láctea ou
sobre a excreção desses produtos no leite ma-
terno. Em lactentes com indicação de tratamento
farmacológico, o Tecovirimat tem sido recomen-
dado como tratamento de primeira linha.1,2,7
Vacinas em gestantes ou lactantes
Ainda não se sabe se as vacinas utilizadas
para prevenção da MPXV têm algum e feito na
5
Departamentos Científicos de Neonatologia e Aleitamento Materno (gestão 2022-2024) • Sociedade Brasileira de Pediatria
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
05.	Kaler J, Hussain A, Flores G, Kheiri S, Desrosiers
D. Monkeypox: A Comprehensive Review of
Transmission, Pathogenesis, and Manifestation.
Cureus. 2022;14(7):e26531. doi: 10.7759/
cureus.26531.
06.	Beer EM, Rao VB. A systematic review of the
epidemiology of human monkeypox outbreaks
and implications for outbreak strategy. PLoS Negl
Trop Dis. 2019;13(10):e0007791. doi: 10.1371/
journal.pntd.0007791.
07.	Dashraath P, Nielsen-Saines K, Mattar C, Musso
D, Tambyah P, Baud D. Guidelines for pregnant
individuals with monkeypox virus exposure.
Lancet. 2022;400(10345):21-22. doi: 10.1016/
S0140-6736(22)01063-7.
08.	Khalil A, Samara A, O’Brien P, Morris E, Draycott
T, Lees S, et al. Monkeypox and pregnancy: what
do obstetricians need to know? Ultrasound Obst
Gynecol. 2022 June 2; doi: 10.1002/uog.24968
01.	
Brasil. Ministério da Saúde. Nota técni-
ca de recomendações sobre monkeypox
no ciclo gravídico-puerperal. Nota técni-
ca Nº 46/2022-CGPAM/DSMI/SAPS/MS, de
01/08/2022 Disponível em: https://egestorab.
saude.gov.br/image/?file=20220801_O_SEI-
MS-0028381567-NotaTecnicagraviadsmonkey-
poxfinal_1567282545601784855.pdf Acessado
em agosto de 2022.
02.	
CDC. Clinical considerations for monkeypox
in people who are pregnant or breastfeeding.
Disponível em: https://www.cdc.gov/poxvirus/
monkeypox/clinicians/pregnancy.html Acessado
em 23 agosto 2022.
03.	WHO. Monkeypox. Disponível em: https://www.
who.int/health-topics/monkeypox#tab=tab_1
Acessado em agosto 2022.
04.	 Benites-ZapataVA,Ulloque-BadaraccoJR,Alarcon-
Braga EA, Hernandez-Bustamante EA, Mosquera-
Rojas MD, et al. Clinical features, hospitalisation
and deaths associated with monkeypox: a
systematic review and meta‑analysis. Ann Clin
Microbiol Antimicrob.2022;21:36. doi: 10.1186/
s12941-022-00527-1.
Recomendações para os cuidados com o recém-nascido e o aleitamento materno de mães com Monkeypox
6
Diretoria Plena (em processo de formação)
Triênio 2022/2024
www.sbp.com.br
PRESIDENTE:
Clóvis Francisco Constantino (SP)
1º VICE-PRESIDENTE:
Edson Ferreira Liberal (RJ)
2º VICE-PRESIDENTE:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
SECRETÁRIO GERAL:
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
1º SECRETÁRIO:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
2º SECRETÁRIO:
Rodrigo Aboudib Ferreira (ES)
3º SECRETÁRIO:
Claudio Hoineff (RJ)
DIRETORIA FINANCEIRA:
Sidnei Ferreira (RJ)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA:
Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ)
3ª DIRETORIA FINANCEIRA:
Donizetti Dimer Giambernardino (PR)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
COORDENADORES REGIONAIS
NORTE:
Adelma Alves de Figueiredo (RR)
NORDESTE:
Marynea Silva do Vale (MA)
SUDESTE:
Marisa Lages Ribeiro (MG)
SUL:
Cristina Targa Ferreira (RS)
CENTRO-OESTE:
Renata Belem Pessoa de Melo Seixas (DF)
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
TITULARES:
Jose Hugo Lins Pessoa (SP)
Marisa Lages Ribeiro (MG)
Marynea Silva do Vale (MA)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza (PA)
SUPLENTES:
Analiria Moraes Pimentel (PE)
Dolores Fernanadez Fernandez (BA)
Rosana Alves (ES)
Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Sulim Abramovici (SP)
CONSELHO FISCAL
TITULARES:
Clea Rodrigues Leone (SP)
Licia Maria Oliveira Moreira (BA)
Carlindo de Souza Machado e Silva Filho (RJ)
SUPLENTES:
Jocileide Sales Campos (CE)
Ana Marcia Guimaraes Alves (GO)
Gilberto Pascolat (PR)
DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL
DIRETOR:
Fabio Augusto de Castro Guerra (MG)
DIRETORA ADJUNTA:
Sidnei Ferreira (RJ)
Edson Ferreira Liberal (RJ)
MEMBROS:
Gilberto Pascolat (PR)
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Cláudio Orestes Britto Filho (PB)
Ricardo Maria Nobre Othon Sidou (CE)
Anenisia Coelho de Andrade (PI)
Isabel Rey Madeira (RJ)
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR)
Jocileide Sales Campos (CE)
Carlindo de Souza Machado e Silva Filho (RJ)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM)
DIRETORIA CIENTÍFICA
DIRETOR:
Dirceu Solé (SP)
DIRETORA ADJUNTA:
Luciana Rodrigues Silva (BA)
DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS
E PROMOÇÕES
DIRETORA:
Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP)
MEMBROS:
Ricardo Queiroz Gurgel (SE)
Paulo César Guimarães (RJ)
Cléa Rodrigues Leone (SP)
Paulo Tadeu de Mattos Prereira Poggiali (MG)
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA
DE REANIMAÇÃO NEONATAL
Maria Fernanda Branco de Almeida (SP)
Ruth Guinsburg (SP)
COORDENAÇÃO DO CURSO DE
APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA
PEDIÁTRICA (CANP)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG)
PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS
Renata Dejtiar Waksman (SP)
Edson Ferreira Liberal (RJ)
Nilza Maria Medeiros Perin (SC)
Normeide Pedreira dos Santos Franca (BA)
Marcia de Freitas (SP)
Nelson Grisard (SC)
Adelma Alves de Figueiredo (RR)
PORTAL SBP
Clovis Francisco Constantino (SP)
Edson Ferreira Liberal (RJ)
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Sidnei Ferreira (RJ)
EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED)
COORDENAÇÃO:
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MEMBROS:
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Magda Lahorgue Nunes (RS)
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Dirceu Solé (SP)
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EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
EDITORES CIENTÍFICOS:
Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
EDITORA ADJUNTA:
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COORDENAÇÃO DO PRONAP
Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
Tulio Konstantyner (SP)
Cláudia Bezerra de Almeida (SP)
COORDENAÇÃO DO TRATADO
DE PEDIATRIA
Clóvis Francisco Constantino (SP)
Dirceu Sole (SP)
Edson Ferreira Liberal (RJ)
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
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DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Angelica Maria Bicudo (SP)
COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Cláudio Leone (SP)
COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
COORDENAÇÃO:
Rosana Fiorini Puccini (SP)
MEMBROS:
Rosana Alves (ES)
Suzy Santana Cavalcante (BA)
Ana Lucia Ferreira (RJ)
Silvia Wanick Sarinho (PE)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
DIRETORIA DE PATRIMÔNIO
COORDENAÇÃO:
Claudio Barsanti (SP)
Edson Ferreira Liberal (RJ)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
MUSEU DA PEDIATRIA
(MEMORIAL DA PEDIATRIA BRASILEIRA)
COORDENAÇÃO:
Edson Ferreira Liberal (RJ)
MEMBROS:
Mario Santoro Junior (SP)
José Hugo de Lins Pessoa (SP)
Jeferson Pedro Piva (RS)
REDE DA PEDIATRIA
COORDENADOR GERAL:
Rubem Couto (MT)
COORDENADORES:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
AC - SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA
Ana Isabel Coelho Montero
AL - SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA
Marcos Reis Gonçalves
AM - SOCIEDADE AMAZONENSE DE
PEDIATRIA
Adriana Távora de Albuquerque Taveira
AP - SOCIEDADE AMAPAENSE DE
PEDIATRIA
Camila dos Santos Salomão
BA - SOCIEDADE BAIANA DE PEDIATRIA
Ana Luiza Velloso da Paz Matos
CE - SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA
Anamaria Cavalcante e Silva
DF - SOCIEDADE DE PEDIATRIA
DO DISTRITO FEDERAL
Renata Belém Pessoa de Melo Seixas
ES - SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE
DE PEDIATRIA
Roberta Paranhos Fragoso
GO - SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA
Marise Helena Cardoso Tófoli
MA - SOCIEDADE DE PUERICULTURA
E PEDIATRIA DO MARANHÃO
Marynea Silva do Vale
MG - SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA
Cássio da Cunha Ibiapina
MS - SOCIEDADE DE PED. DO MATO
GROSSO DO SUL
Carmen Lúcia de Almeida Santos
MT - SOCIEDADE MATOGROSSENSE
DE PEDIATRIA
Paula Helena de Almeida Gattass Bumlai
PA - SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA
Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
PB - SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA
Maria do Socorro Ferreira Martins
PE - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE
PERNAMBUCO
Alexsandra Ferreira da Costa Coelho
PI - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ
Anenísia Coelho de Andrade
PR - SOCIEDADE PARANAENSE
DE PEDIATRIA
Victor Horácio de Souza Costa Junior
RJ - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Cláudio Hoineff
RN - SOCIEDADE DE PEDIATRIA
DO RIO GRANDE DO NORTE
Manoel Reginaldo Rocha de Holanda
RO - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA
Wilmerson Vieira da Silva
RR - SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA
Mareny Damasceno Pereira
RS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO
RIO GRANDE DO SUL
Sérgio Luis Amantéa
SC - SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA
Nilza Maria Medeiros Perin
SE - SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA
Ana Jovina Barreto Bispo
SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE
SÃO PAULO
Renata Dejtiar Waksman
TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE
DE PEDIATRIA
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O RN e o Aleitamento Materno: Lactantes com a Nova Varíola

  • 1. 1 com casos indivíduos sintomáticos, em paí- ses não endêmicos.1,6 Conforme Nota Técnica Nº 46/2022-CGPAM/DSMI/SAPS/MS, divul- gada, em 1º de agosto de 2022, pela Coor- denação-Geral de Saúde Perinatal e Aleita- mento Materno do Ministério da Saúde (MS), ainda há poucas evidências para que se fa- çam recomendações sobre os cuidados com Departamento Científico de Neonatologia (gestão 2022-2024) Presidente: Lícia Maria O. Moreira (relatora) Secretária: Lilian S. R. Sadeck (relatora) Conselho Científico: Aurimery G. Chermont, Carlos Alberto M. Zaconeta, Danielle C. Bezerra Brandão, Elena M. A. dos Santos, Eveline C. Monteiro de Castro, Leila D. Cesário Pereira, Marynea S. do Vale, Nicole O. Mota Gianini, Priscilla P. Ribeiro Lyra, Rita de Cássia Silveira Departamento Científico de Aleitamento Materno (gestão 2022-2024) Presidente: Rossiclei de Souza Pinheiro (relatora) Secretária: Lélia Cardamone Gouveia (relatora) Conselho Científico: Dolores F. Fernadez, Eneida F. Perim Bastos, Izailza M. Dantas Lopes, Leandro Meirelles Nunes, Lucia Mendes O. Rolim, Racire S. Silva, Simone S. Ramos, Vanessa M. Silveira Fuck Em maio de 2022, um surto de Monkeypox foi identificado, com acometimento em indi- víduos de diversos países. Em 21 de maio de 2022, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a existência de um surto global emergente de infecção pelo vírus Monkeypox (MPXV), com transmissão comunitária docu- mentada entre pessoas que tiveram contato Nº 1, 06 de Setembro de 2022 Documento Científico Departamentos Científicos de Neonatologia e Aleitamento Materno (gestão 2022-2024) Recomendações para os cuidados com o recém-nascido e o aleitamento materno de mães com Monkeypox
  • 2. Recomendações para os cuidados com o recém-nascido e o aleitamento materno de mães com Monkeypox 2 Escore de Gravidade • Leve ( 25 lesões de pele); • Moderada (25 a 99 lesões de pele); • Grave (100 a 250 lesões de pele); • Crítico ( 250 lesões de pele). As gestantes apresentam quadro clíni- co com características semelhantes às não gestantes, mas podem apresentar gravidade maior, sendo consideradas grupo de risco para evolução desfavorável.4-7 Formas de transmissão para o feto e o recém-nascido A OMS reconhece a transmissão materno- -fetal, a partir da passagem placentária. O vírus pode ser transmitido ao RN durante a gestação por via transplacentária e por contato próximo durante e após o parto. Até o presente momen- to, não se sabe se o vírus está presente no leite materno e se pode haver transmissão por essa via. Não há evidências sobre o risco de trans- missão viral para o bebê durante a amamenta- ção, seja pelo leite materno, contato direto com lesões maternas ou através das vias aéreas, com propagação de gotículas grandes.3,5.7 Diagnóstico Deve ser feito pela história e quadro clínico e pelo qPCR (Reação em Cadeia de Polimerase que permite a ampliação e detecção de modo simultâneo) do swab em orofaringe e nas le- sões cutâneas.5,6 O exame anatomopatológico da placenta parece ajudar, em casos de mãe com suspeita ou confirmação de Monkeypox. No caso do RN, realizar o exame clinico com- pleto, procurando lesões de pele e/ou muco- sas, imediatamente após o nascimento. recém-nascidos (RN) de mulheres com MPXV. Porém, as orientações são baseadas no conhe- cimento de que o vírus pode ser transmitido ao RN por contato próximo, durante ou após o parto e de que a doença pode ter evolução grave.1-3 Em 26 de agosto de 2022, a OMS registrava 45.355 casos confirmados laboratorialmente em 96 países, incluindo 15 mortes. No Brasil, já foram confirmados cerca de 3700 casos até 23 de agosto de 2022. Conforme o CDC (Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos), 68 países nunca haviam relatado esta doença anterior- mente.2,3,6 A Monkeypox é uma doença zoonótica causada por vírus, sendo este classificado pelo International Committee on Taxonomy of Viruses (ICTV) como pertencente à família Poxviridae, gênero Orthopoxvirus e espé- cie Monkeypoxvírus. Esta família viral possui como material genético uma dupla fita linear de DNA, codificando em seu genoma as pro- teínas necessárias para replicação, transcri- ção, montagem e liberação viral. Um envelope lipoproteico circunda este vírus, que apresen- ta um formato ovalado, com medidas entre 200 a 400 nm. A família Poxviridae, também inclui os vírus da varíola, varíola bovina (CPX) e vaccínia.3,4 O MPXV foi assim nomeado após ter sido primeiramente descoberto em macacos de laboratório em 1958. Possui duas cepas diferentes, uma da África Ocidental (AO) e outra da Bacia do Congo (BC). Historicamen- te, a cepa BC parece ser mais virulenta, com taxa de letalidade oscilando entre 1% e 10%, enquanto a cepa AO está associada à mor- talidade geral mais baixa com índice entre 1,4% e 3%. Clinicamente a gravidade da doença pode ser classificada, de acordo com o nú- mero de lesões detectadas, conforme quadro a seguir.
  • 3. 3 Departamentos Científicos de Neonatologia e Aleitamento Materno (gestão 2022-2024) • Sociedade Brasileira de Pediatria Recomendações Ainda existem poucas evidências relaciona- das às recomendações no cuidado do RN com mães infectadas.2,4-6,8 Parece que a melhor es- tratégia para impedir o contágio do RN é evi- tar o contato direto com a mãe infectada e com lesões ativas. As seguintes normas devem ser seguidas em instituições de assistência à ges- tante, RN e puerpério, no presente momento: • Desaconselhar o contato pele a pele entre a mãe e o RN; • Isolar o RN, logo após o nascimento, de sua mãe e de outros RN e orientar os cuidadores para utilizar equipamentos de proteção indivi- dual (EPI) apropriados. • Monitorar o RN para sinais de comprometi- mento ou infecção por MPXV. • Quando disponível, colher swab de nasofarin- ge e de eventuais lesões cutâneas do RN para testes virais de qPCR. – Se o RN testar positivo, pode se cancelar o isolamento e permitir a permanência da mãe com o bebê.2,4,7 – Se o RN for negativo deverá repetir o teste com três a cinco dias e conforme o resultado e a evolução clínica irá para casa sob vigilân- cia e ficará isolado por três semanas.7,8 – Após o término do período de isolamento da mãe, (por exemplo, dois testes negativos de qPCR), mãe e RN devem ficar juntos. – Se uma mãe apresentar lesões posterior- mente ao parto, que indiquem o teste de qPCR para MPXV, o RN deve ser testado e isolado até o resultado do teste, mas se tam- bém estiver positivo e as condições mater- nas permitirem poderá ficar junto à genitora, com os devidos cuidados. • Discutir com a Comissão de Controle de Infec- ção Hospitalar (CCIH) sobre os resultados dos testes e o período de isolamento. • Informar à mãe e família sobre os riscos da in- fecção e da necessidade de manter mãe e filho em quartos separados durante a fase de isola- mento materno. • Se por qualquer motivo não for possível man- ter a mãe e o RN em quartos separados, pre- cauções de contato devem ser seguidas duran- te o contato mãe-filho: – RN deve estar totalmente vestido ou envolto por um cobertor. Após o contato, a roupa ou cobertor devem ser imediatamente substi- tuídos; – a mãe deve usar luvas e avental, deixando coberta toda área de pele abaixo do pes- coço; – a mãe deve usar uma máscara cirúrgica bem ajustada à face. – as precauções devem ser mantidas até que os critérios para encerrar o isolamento te- nham sido alcançados: resolução de todas as lesões, queda das crostas e formação de uma nova camada de pele. Recomendações sobre aleitamento materno O aleitamento materno deve ser analisa- do de acordo com o quadro clínico materno e do RN. No caso da mãe estar com a doença em atividade sintomática e/ou em isolamento, as atuais recomendações são: • Extrair o leite materno pela paciente e descar- tá-lo como resíduo infectado, enquanto o alei- tamento estiver contraindicado. • Deve-se incentivar a expressão das mamas para que a mãe mantenha a lactação e haja a oportunidade de amamentar após término do isolamento. • Deve-se orientá-la para seguir todas as reco- mendações para higienização das mãos e limpeza de bombas após cada uso. Em caso de interrupção da amamentação como forma de prevenção ao RN ou lactente, deve ser ressaltado que a solução para alimen- tação deste RN é o recebimento de leite huma- no pasteurizado (quando acessível) ou fórmula infantil apropriada para cada situação.
  • 4. Recomendações para os cuidados com o recém-nascido e o aleitamento materno de mães com Monkeypox 4 produção láctea ou se são excretadas no leite materno. No entanto, o conhecimento do tipo de vacina e do seu mecanismo de ação, per- mite pressupor o risco de transmissão ao RN. Mulheres lactantes elegíveis para a vacinação devem receber a informação de que as vacinas com vírus vivo atenuado, não replicante, pro- vavelmente não apresentam riscos para o RN, ou o lactente e são seguras durante a lactação, pois o vírus da vacina não se replica efetiva- mente em humanos. As vacinas com vírus re- plicantes são contraindicadas em gestantes e lactantes.3,7,8 Terapêutica Não há terapia antiviral específica para a MPXV, mas os medicamentos antivirais Cidofo- vir, Brincidofovir e Tecovirimat podem ser con- siderados. Eles são antivirais desenvolvidos para pessoas com a varíola humana (Smallpox) e outras doenças virais: Tecovirimat (TPOXX), Cidofovir (Vistide), Brincidofovir.2,7 Cuidados no parto O monitoramento da vitalidade fetal deve ser cuidadoso nas pacientes com a doença mo- derada, grave ou crítica, em vista da constata- ção de maior morbimortalidade do concepto nestes casos. A via e o momento do parto têm indicação obstétrica e a cesárea como rotina não está in- dicada nestes casos.1,2,4 Se a mãe do RN ou lactente tiver sido expos- ta ao MPXV, mas não tenha sintomas ou sinais sugestivos de infecção, a criança não necessita ser separada da genitora. A mãe pode conti- nuar o aleitamento com monitoração rigorosa para sinais e sintomas de MPXV e proteção do RN. Ainda existem poucas evidências no que tange às recomendações para o RN de mães in- fectadas e aleitamento. É importante salientar que o leite humano não é apenas um composto de componentes individuais ”mas é um siste- ma biológico ativo” e todo cuidado deve ser tomado para não inibir sua produção.2,5-7 Alta do recém-nascido e cuidados no acompanhamento No momento da alta a gestante deve ser orientada quanto ao tempo de isolamento do binômio, cuidados com o RN e disponibilida- dede rede de apoio para este suporte, conside- rando sobretudo o aleitamento. Ainda se dispõe de poucas informações so- bre o efeito das drogas antivirais e da imunoglo- bulinavacinal endovenosa na produção láctea ou sobre a excreção desses produtos no leite ma- terno. Em lactentes com indicação de tratamento farmacológico, o Tecovirimat tem sido recomen- dado como tratamento de primeira linha.1,2,7 Vacinas em gestantes ou lactantes Ainda não se sabe se as vacinas utilizadas para prevenção da MPXV têm algum e feito na
  • 5. 5 Departamentos Científicos de Neonatologia e Aleitamento Materno (gestão 2022-2024) • Sociedade Brasileira de Pediatria REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 05. Kaler J, Hussain A, Flores G, Kheiri S, Desrosiers D. Monkeypox: A Comprehensive Review of Transmission, Pathogenesis, and Manifestation. Cureus. 2022;14(7):e26531. doi: 10.7759/ cureus.26531. 06. Beer EM, Rao VB. A systematic review of the epidemiology of human monkeypox outbreaks and implications for outbreak strategy. PLoS Negl Trop Dis. 2019;13(10):e0007791. doi: 10.1371/ journal.pntd.0007791. 07. Dashraath P, Nielsen-Saines K, Mattar C, Musso D, Tambyah P, Baud D. Guidelines for pregnant individuals with monkeypox virus exposure. Lancet. 2022;400(10345):21-22. doi: 10.1016/ S0140-6736(22)01063-7. 08. Khalil A, Samara A, O’Brien P, Morris E, Draycott T, Lees S, et al. Monkeypox and pregnancy: what do obstetricians need to know? Ultrasound Obst Gynecol. 2022 June 2; doi: 10.1002/uog.24968 01. Brasil. Ministério da Saúde. Nota técni- ca de recomendações sobre monkeypox no ciclo gravídico-puerperal. Nota técni- ca Nº 46/2022-CGPAM/DSMI/SAPS/MS, de 01/08/2022 Disponível em: https://egestorab. saude.gov.br/image/?file=20220801_O_SEI- MS-0028381567-NotaTecnicagraviadsmonkey- poxfinal_1567282545601784855.pdf Acessado em agosto de 2022. 02. CDC. Clinical considerations for monkeypox in people who are pregnant or breastfeeding. Disponível em: https://www.cdc.gov/poxvirus/ monkeypox/clinicians/pregnancy.html Acessado em 23 agosto 2022. 03. WHO. Monkeypox. Disponível em: https://www. who.int/health-topics/monkeypox#tab=tab_1 Acessado em agosto 2022. 04. Benites-ZapataVA,Ulloque-BadaraccoJR,Alarcon- Braga EA, Hernandez-Bustamante EA, Mosquera- Rojas MD, et al. Clinical features, hospitalisation and deaths associated with monkeypox: a systematic review and meta‑analysis. Ann Clin Microbiol Antimicrob.2022;21:36. doi: 10.1186/ s12941-022-00527-1.
  • 6. Recomendações para os cuidados com o recém-nascido e o aleitamento materno de mães com Monkeypox 6 Diretoria Plena (em processo de formação) Triênio 2022/2024 www.sbp.com.br PRESIDENTE: Clóvis Francisco Constantino (SP) 1º VICE-PRESIDENTE: Edson Ferreira Liberal (RJ) 2º VICE-PRESIDENTE: Anamaria Cavalcante e Silva (CE) SECRETÁRIO GERAL: Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) 1º SECRETÁRIO: Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) 2º SECRETÁRIO: Rodrigo Aboudib Ferreira (ES) 3º SECRETÁRIO: Claudio Hoineff (RJ) DIRETORIA FINANCEIRA: Sidnei Ferreira (RJ) 2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Maria Angelica Barcellos Svaiter (RJ) 3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Donizetti Dimer Giambernardino (PR) DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) COORDENADORES REGIONAIS NORTE: Adelma Alves de Figueiredo (RR) NORDESTE: Marynea Silva do Vale (MA) SUDESTE: Marisa Lages Ribeiro (MG) SUL: Cristina Targa Ferreira (RS) CENTRO-OESTE: Renata Belem Pessoa de Melo Seixas (DF) COMISSÃO DE SINDICÂNCIA TITULARES: Jose Hugo Lins Pessoa (SP) Marisa Lages Ribeiro (MG) Marynea Silva do Vale (MA) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza (PA) SUPLENTES: Analiria Moraes Pimentel (PE) Dolores Fernanadez Fernandez (BA) Rosana Alves (ES) Silvio da Rocha Carvalho (RJ) Sulim Abramovici (SP) CONSELHO FISCAL TITULARES: Clea Rodrigues Leone (SP) Licia Maria Oliveira Moreira (BA) Carlindo de Souza Machado e Silva Filho (RJ) SUPLENTES: Jocileide Sales Campos (CE) Ana Marcia Guimaraes Alves (GO) Gilberto Pascolat (PR) DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL DIRETOR: Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) DIRETORA ADJUNTA: Sidnei Ferreira (RJ) Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS: Gilberto Pascolat (PR) Paulo Tadeu Falanghe (SP) Cláudio Orestes Britto Filho (PB) Ricardo Maria Nobre Othon Sidou (CE) Anenisia Coelho de Andrade (PI) Isabel Rey Madeira (RJ) Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Jocileide Sales Campos (CE) Carlindo de Souza Machado e Silva Filho (RJ) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) DIRETORIA CIENTÍFICA DIRETOR: Dirceu Solé (SP) DIRETORA ADJUNTA: Luciana Rodrigues Silva (BA) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES DIRETORA: Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) MEMBROS: Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Paulo César Guimarães (RJ) Cléa Rodrigues Leone (SP) Paulo Tadeu de Mattos Prereira Poggiali (MG) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Ruth Guinsburg (SP) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) Virgínia Resende Silva Weffort (MG) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Renata Dejtiar Waksman (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) Nilza Maria Medeiros Perin (SC) Normeide Pedreira dos Santos Franca (BA) Marcia de Freitas (SP) Nelson Grisard (SC) Adelma Alves de Figueiredo (RR) PORTAL SBP Clovis Francisco Constantino (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Sidnei Ferreira (RJ) EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) COORDENAÇÃO: Renato Soibelmann Procianoy (RS) MEMBROS: Crésio de Aragão Dantas Alves (BA) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) João Guilherme Bezerra Alves (PE) Marco Aurelio Palazzi Safadi (SP) Magda Lahorgue Nunes (RS) Giselia Alves Pontes da Silva (PE) Dirceu Solé (SP) Antonio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA EDITORES CIENTÍFICOS: Clémax Couto Sant’Anna (RJ) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) EDITORA ADJUNTA: Márcia Garcia Alves Galvão (RJ) COORDENAÇÃO DO PRONAP Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP) Tulio Konstantyner (SP) Cláudia Bezerra de Almeida (SP) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA Clóvis Francisco Constantino (SP) Dirceu Sole (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Fábio Ancona Lopez (SP) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA Angelica Maria Bicudo (SP) COORDENAÇÃO DE PESQUISA Cláudio Leone (SP) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO: Rosana Fiorini Puccini (SP) MEMBROS: Rosana Alves (ES) Suzy Santana Cavalcante (BA) Ana Lucia Ferreira (RJ) Silvia Wanick Sarinho (PE) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO COORDENAÇÃO: Claudio Barsanti (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Paulo Tadeu Falanghe (SP) MUSEU DA PEDIATRIA (MEMORIAL DA PEDIATRIA BRASILEIRA) COORDENAÇÃO: Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS: Mario Santoro Junior (SP) José Hugo de Lins Pessoa (SP) Jeferson Pedro Piva (RS) REDE DA PEDIATRIA COORDENADOR GERAL: Rubem Couto (MT) COORDENADORES: Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) AC - 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DO MATO GROSSO DO SUL Carmen Lúcia de Almeida Santos MT - SOCIEDADE MATOGROSSENSE DE PEDIATRIA Paula Helena de Almeida Gattass Bumlai PA - SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza PB - SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA Maria do Socorro Ferreira Martins PE - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO Alexsandra Ferreira da Costa Coelho PI - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ Anenísia Coelho de Andrade PR - SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA Victor Horácio de Souza Costa Junior RJ - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Cláudio Hoineff RN - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO NORTE Manoel Reginaldo Rocha de Holanda RO - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA Wilmerson Vieira da Silva RR - SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA Mareny Damasceno Pereira RS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL Sérgio Luis Amantéa SC - SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA Nilza Maria Medeiros Perin SE - SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA Ana Jovina Barreto Bispo SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO Renata Dejtiar Waksman TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA Ana Mackartney de Souza Marinho DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS • Adolescência • Aleitamento Materno • Alergia • Bioética • Cardiologia • Dermatologia • Emergência • Endocrinologia • Gastroenterologia • Genética • Hematologia • Hepatologia • Imunizações • Imunologia Clínica • Infectologia • Medicina da Dor e Cuidados Paliativos • Nefrologia • Neonatologia • Neurologia • Nutrologia • Oncologia • Otorrinolaringologia • Pediatria Ambulatorial • Ped. 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