GASTRONOMIA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE: Técnicas, receitas e dicas para alimentação saudável.
Este livro é fruto da experiência dos integrantes do projeto de extensão e pesquisa Gastronomia na Promoção da Saúde realizado pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A parceria entre os cursos de graduação em Gastronomia, Nutrição e Medicina originou a criação desse projeto que tem como objetivo promover a saúde através de práticas alimentares saudáveis, sustentáveis e prazerosas.
O ato de cozinhar é reconhecido como uma estratégia de promoção da alimentação adequada e saudável que pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida. A gastronomia deve ser aplicada a serviço da saúde para promover o prazer de comer.
Entre as atividades desenvolvidas por alunos e professores da UFRJ, são realizadas oficinas culinárias, que contribuem para o desenvolvimento de habilidades culinárias, integração social, promoção da alimentação saudável e consequente melhoria da qualidade de vida de todos os envolvidos. As oficinas são realizadas para pacientes atendidos no Ambulatório de Gastroenterologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ). Foram realizadas mais de 150 receitas ao longo dos quatro anos de oficinas.
Aqui você encontrará técnicas, receitas e dicas que servirão de apoio e estímulo a práticas alimentares saudáveis para a promoção da saúde. Pretende-se, através dos fundamentos da gastronomia, orientar e incentivar o ato de cozinhar.
Este livro tem por objetivo proporcionar acesso ao conhecimento sobre alimentação para ampliar a autonomia das pessoas em relação às escolhas alimentares, com informações sobre os fundamentos da gastronomia e da alimentação saudável que vão desde a escolha dos alimentos, passando por técnicas de corte e cocção para o preparo de refeições baseadas na combinação de alimentos até o armazenamento e a conservação da comida.
São apresentadas algumas receitas criadas pelo projeto Gastronomia na Promoção da Saúde que servem de inspiração para cozinhar e diversificar a alimentação no dia a dia. Com os fundamentos da Gastronomia aqui apresentados e com criatividade será possível criar pratos saborosos e saudáveis. Convide seus familiares e amigos para cozinhar e, juntos, saborear os prazeres proporcionados pela alimentação saudável. Este livro foi viabilizado pela integração entre atividades de ensino, pesquisa e extensão promovidas pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro, da UFRJ
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Novos saberes para refletir, criar, saborear e compartilhar!
Letícia Tavares Professora do curso de Gastronomia da UFRJ.
Coordenadora do projeto Gastronomia na Promoção da Saúde.
Parabéns!
Este documento descreve uma oficina para Agentes Comunitários de Saúde sobre como promover uma alimentação saudável. A oficina ensinará cinco receitas tradicionais brasileiras preparadas com menos açúcar, sal e gordura. Os Agentes Comunitários têm um papel importante em estimular famílias a fazerem escolhas alimentares mais saudáveis.
O documento descreve o processo de revisão do Guia Alimentar para a População Brasileira, incluindo consultas públicas, oficinas com pesquisadores e atores sociais. O novo guia tem como objetivo promover a alimentação adequada e saudável para a população brasileira por meio de educação nutricional, prevenindo doenças crônicas e garantindo a segurança alimentar.
O documento apresenta o Guia Alimentar para a População Brasileira, que teve sua segunda edição revisada em 2014. O Guia foi elaborado com o objetivo de facilitar o acesso a informações sobre uma alimentação adequada e saudável e promover a autonomia das escolhas alimentares. Ele discute princípios como a importância dos modos de produção e distribuição dos alimentos, a articulação de diferentes saberes para a formulação de recomendações, e orienta a escolha de alimentos de acordo com o grau de processamento.
Este documento fornece receitas que promovem o aproveitamento integral dos alimentos, reduzindo o desperdício. As receitas incluem "Antepasto de casca de banana", que usa cascas de banana picadas em um refogado, "Biscoito de talos de couve e espinafre", que incorpora talos de couve e espinafre no biscoito, e "Caldo verde de couve-flor", uma sopa que usa a couve-flor inteira.
Este documento fornece informações sobre um manual sobre alimentação saudável e económica. Resume os principais pontos do prefácio e introdução, explicando que o manual dá dicas práticas para comer de forma equilibrada gastando menos. O objetivo é conciliar saúde, tradição culinária e poupança.
Este documento fornece informações sobre um manual intitulado "Alimentação Inteligente - coma melhor, poupe mais". O manual fornece dicas práticas para comer de forma saudável e econômica, cobrindo tópicos como planejamento, compras, preparação e armazenamento de alimentos. O objetivo é ajudar as pessoas a poupar dinheiro sem comprometer a qualidade nutricional ou o prazer da refeição.
Este documento fornece informações sobre um manual intitulado "Alimentação Inteligente - coma melhor, poupe mais". O manual fornece dicas práticas para comer de forma saudável e econômica, cobrindo tópicos como planejamento, compras, preparação e armazenamento de alimentos. O objetivo é ajudar as pessoas a poupar dinheiro sem comprometer a qualidade nutricional ou o prazer da refeição.
Este documento descreve uma oficina para Agentes Comunitários de Saúde sobre como promover uma alimentação saudável. A oficina ensinará cinco receitas tradicionais brasileiras preparadas com menos açúcar, sal e gordura. Os Agentes Comunitários têm um papel importante em estimular famílias a fazerem escolhas alimentares mais saudáveis.
O documento descreve o processo de revisão do Guia Alimentar para a População Brasileira, incluindo consultas públicas, oficinas com pesquisadores e atores sociais. O novo guia tem como objetivo promover a alimentação adequada e saudável para a população brasileira por meio de educação nutricional, prevenindo doenças crônicas e garantindo a segurança alimentar.
O documento apresenta o Guia Alimentar para a População Brasileira, que teve sua segunda edição revisada em 2014. O Guia foi elaborado com o objetivo de facilitar o acesso a informações sobre uma alimentação adequada e saudável e promover a autonomia das escolhas alimentares. Ele discute princípios como a importância dos modos de produção e distribuição dos alimentos, a articulação de diferentes saberes para a formulação de recomendações, e orienta a escolha de alimentos de acordo com o grau de processamento.
Este documento fornece receitas que promovem o aproveitamento integral dos alimentos, reduzindo o desperdício. As receitas incluem "Antepasto de casca de banana", que usa cascas de banana picadas em um refogado, "Biscoito de talos de couve e espinafre", que incorpora talos de couve e espinafre no biscoito, e "Caldo verde de couve-flor", uma sopa que usa a couve-flor inteira.
Este documento fornece informações sobre um manual sobre alimentação saudável e económica. Resume os principais pontos do prefácio e introdução, explicando que o manual dá dicas práticas para comer de forma equilibrada gastando menos. O objetivo é conciliar saúde, tradição culinária e poupança.
Este documento fornece informações sobre um manual intitulado "Alimentação Inteligente - coma melhor, poupe mais". O manual fornece dicas práticas para comer de forma saudável e econômica, cobrindo tópicos como planejamento, compras, preparação e armazenamento de alimentos. O objetivo é ajudar as pessoas a poupar dinheiro sem comprometer a qualidade nutricional ou o prazer da refeição.
Este documento fornece informações sobre um manual intitulado "Alimentação Inteligente - coma melhor, poupe mais". O manual fornece dicas práticas para comer de forma saudável e econômica, cobrindo tópicos como planejamento, compras, preparação e armazenamento de alimentos. O objetivo é ajudar as pessoas a poupar dinheiro sem comprometer a qualidade nutricional ou o prazer da refeição.
Newsletter licinia de campos 42 habilidades culinariasMarcos Azevedo
O documento discute a importância de ensinar habilidades culinárias básicas para promover a saúde. Muitas pessoas não sabem cozinhar e dependem de alimentos processados, levando a problemas de saúde. Deve-se ensinar técnicas de cozimento e como preparar refeições nutritivas e saborosas de forma prática.
Este manual de alimentação saudável discute:
1) O aumento da obesidade em todo o mundo devido a mudanças nos hábitos alimentares e de vida;
2) A estratégia global de alimentação, atividade física e saúde da OMS para promover políticas de alimentação saudável;
3) A importância de uma alimentação equilibrada e atividade física regular para prevenir doenças crônicas.
Este manual aborda a importância de uma alimentação saudável e equilibrada combinada com atividade física regular para o bem-estar físico e mental. Ele discute os principais nutrientes e grupos alimentares, fornece dicas para escolher e preparar refeições saudáveis, e ressalta os riscos do sedentarismo e da má nutrição. O manual também inclui sugestões de cardápios e receitas.
O documento discute a importância de uma alimentação saudável e equilibrada. Ele explica que uma dieta colorida e variada com alimentos naturais promove saúde, ao contrário do consumo excessivo de açúcar, gordura e sódio encontrados em muitos alimentos industrializados. A propaganda de alimentos muitas vezes incentiva o consumo destes itens menos saudáveis e a vigilância sanitária busca melhorar as diretrizes de publicidade.
O professor como mediador nas escolhas saudáveisVerônica López
Este documento discute a importância da educação alimentar e nutricional na escola. Em três frases:
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) fornece refeições nutritivas para estudantes e o professor desempenha um papel fundamental em ensinar escolhas alimentares saudáveis. Abordagens interdisciplinares e atividades lúdicas podem despertar a curiosidade dos estudantes sobre alimentos e nutrição. Relatos de experiências mostraram como a educação alimentar pode ser incorporada com sucesso no currículo escolar.
Este documento fornece um manual sobre alimentação saudável e económica em três frases:
1) O manual apresenta dicas práticas para planejar, comprar, preparar e armazenar alimentos de forma a comer de maneira equilibrada gastando menos.
2) Inclui exemplos de receitas, técnicas de conservação e reutilização de sobras para reduzir custos sem perder qualidade nutricional.
3) Tem como base a Roda dos Alimentos para guiar escolhas que garantam uma alimentação variada e balanceada a baixo
Este documento fornece um manual sobre alimentação inteligente e econômica com dicas para planejar, comprar, preparar e armazenar alimentos de forma saudável e barata.
Este documento fornece um manual sobre alimentação inteligente e econômica. Ele discute como planejar, comprar, cozinhar e armazenar alimentos de forma saudável e econômica. O manual destaca a importância de uma dieta equilibrada e variada baseada na Roda dos Alimentos.
Este documento fornece orientações sobre alimentação e nutrição para profissionais de saúde, abordando diversas dúvidas comuns sobre dietas, alimentos e hábitos alimentares. O objetivo é esclarecer informações pouco qualificadas divulgadas pela mídia e incentivar escolhas alimentares saudáveis e culturalmente adequadas.
Este documento fornece orientações sobre alimentação e nutrição para profissionais de saúde, abordando diversas dúvidas comuns sobre dietas, alimentos e hábitos alimentares. O objetivo é esclarecer informações pouco qualificadas divulgadas pela mídia e incentivar escolhas alimentares saudáveis e culturalmente adequadas.
1) O documento apresenta informações sobre planejamento de cardápios saudáveis na alimentação escolar.
2) É destacada a importância de seguir princípios como quantidade, qualidade, variedade, moderação e harmonia ao elaborar um cardápio.
3) Cabe ao nutricionista planejar e elaborar o cardápio escolar, enquanto o educador alimentar pode contribuir no processo e conversar com o nutricionista sobre melhorias.
Neste módulo do Curso Técnico de Formação para os
Funcionários da Educação vamos aprender sobre o planejamento e o preparo de cardápios saudáveis. O(a) profissional de nutrição precisa levar em consideração vários aspectos no planejamento de refeições saudáveis, e você, como educador(a) alimentar, pode contribuir para a oferta de uma alimentação nutritiva, saborosa e atrativa para os alunos da sua escola.
Programa Nacional de Alimentación Escolar - FNDEFAO
O documento discute o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no Brasil. O PNAE fornece refeições escolares para 44 milhões de alunos por ano com o objetivo de garantir segurança alimentar e nutricional. O documento também descreve ações para promover uma alimentação mais saudável, como aumentar a oferta de frutas e hortaliças e limitar alimentos com açúcar e gordura.
O documento discute a transição nutricional no Brasil, levando a aumentos no sobrepeso e obesidade. Ele apresenta o Guia Alimentar para a População Brasileira, que fornece recomendações para uma alimentação saudável, incluindo fazer de alimentos a base da dieta, usar temperos com moderação e limitar alimentos processados. O guia também fornece dez passos para melhorar os hábitos alimentares.
Este documento apresenta uma Carta para a Alimentação Saudável e Sustentável na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. A carta define princípios e boas práticas para promover hábitos alimentares equilibrados, seguros e sustentáveis entre a comunidade académica, como aumentar a oferta de alimentos saudáveis e limitar alimentos menos saudáveis nas cantinas e máquinas de venda. O objetivo é criar um ambiente onde escolhas saudáveis sejam fáceis e apoiar os objetivos de desenvolvimento
1) O documento discute a importância do planejamento de cardápios escolares saudáveis, cobrindo tópicos como os princípios de um cardápio saudável, como lidar com crianças que não aceitam novos alimentos, e o papel do nutricionista e educador alimentar no planejamento do cardápio.
2) É apresentada a definição de cardápio e seus principais elementos, como a lista de alimentos e refeições. Os princípios de um cardápio saudável, como quantidade, qualidade, varied
Este documento fornece um resumo de três frases sobre um manual de alimentação inteligente:
1) O manual fornece dicas práticas para comer de forma saudável e econômica, maximizando os benefícios nutricionais dos alimentos.
2) Ele explica como planejar, comprar, preparar e armazenar alimentos de uma forma que economiza dinheiro sem comprometer a saúde.
3) Baseado na Roda dos Alimentos portuguesa, o manual mostra como ter refeições equilibradas usando apenas
Este documento fornece receitas culinárias para festas de aniversário que são livres de alérgenos comuns como leite, ovo e soja. Inclui instruções sobre como preparar doces como beijinhos, brigadeiros e bolos, assim como salgados como coxinhas, pizzas e pastéis de forma segura para crianças com alergia alimentar. Também dá dicas sobre como organizar a festa de modo a prevenir contaminações.
estinada aos beneficiários do Bolsa Família, esta publicação traz informações importantes sobre como manter uma alimentação saudável e nutritiva.
Título: Preparações Regionais Saudáveis: mais saúde nas mesas das famílias do Programa Bolsa Família.
Tipo de publicação: Guia
Data: 2010
Autor: Ministério da Saúde e MDS
Organizadores: não tem
Resumo: Destinada aos beneficiários do Bolsa Família, esta publicação traz informações importante sobe como manter uma alimentação saudável e nutritiva.
Referência Bibliográfica:
BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Preparações Regionais Saudáveis: mais saúde nas mesas das famílias do Programa Bolsa Família. Brasília, 2010. 15p.
Contatos para solicitação da publicação impressa: gabinete.senarc@mds.gov.br
Tem dúvidas de como cuidar da alimentação de crianças pequenas em situações de calamidade e adversidades?
A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, por meio da Política de Saúde da Criança e da Divisão de Primeira Infância / Primeira Infância Melhor (PIM) produziram uma série de cards para tirar dúvidas da população e das equipes que estão atuando na linha de frente.
O material aborda a importância do leite materno, da amamentação exclusiva e da oferta segura de alimentos para crianças pequenas. Alerta sobre os perigos da amamentação cruzada e da insegurança e falta de higiene no preparo de mamadeiras sem uma fonte de água não contaminada.
Parabenizamos a Nutricionista Annelise Barreto Krause da Prefeitura de Porto Alegre por sua atuação oportuna e competente no desastre ambiental do estado e a equipe do PIM/RS.
Todo o nosso apoio.
Divulgaremos essa publicação no V Seminário anual online preparatório para a Semana Mundial de Aleitamento de 2024 em www.agostodourado.com
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Newsletter licinia de campos 42 habilidades culinariasMarcos Azevedo
O documento discute a importância de ensinar habilidades culinárias básicas para promover a saúde. Muitas pessoas não sabem cozinhar e dependem de alimentos processados, levando a problemas de saúde. Deve-se ensinar técnicas de cozimento e como preparar refeições nutritivas e saborosas de forma prática.
Este manual de alimentação saudável discute:
1) O aumento da obesidade em todo o mundo devido a mudanças nos hábitos alimentares e de vida;
2) A estratégia global de alimentação, atividade física e saúde da OMS para promover políticas de alimentação saudável;
3) A importância de uma alimentação equilibrada e atividade física regular para prevenir doenças crônicas.
Este manual aborda a importância de uma alimentação saudável e equilibrada combinada com atividade física regular para o bem-estar físico e mental. Ele discute os principais nutrientes e grupos alimentares, fornece dicas para escolher e preparar refeições saudáveis, e ressalta os riscos do sedentarismo e da má nutrição. O manual também inclui sugestões de cardápios e receitas.
O documento discute a importância de uma alimentação saudável e equilibrada. Ele explica que uma dieta colorida e variada com alimentos naturais promove saúde, ao contrário do consumo excessivo de açúcar, gordura e sódio encontrados em muitos alimentos industrializados. A propaganda de alimentos muitas vezes incentiva o consumo destes itens menos saudáveis e a vigilância sanitária busca melhorar as diretrizes de publicidade.
O professor como mediador nas escolhas saudáveisVerônica López
Este documento discute a importância da educação alimentar e nutricional na escola. Em três frases:
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) fornece refeições nutritivas para estudantes e o professor desempenha um papel fundamental em ensinar escolhas alimentares saudáveis. Abordagens interdisciplinares e atividades lúdicas podem despertar a curiosidade dos estudantes sobre alimentos e nutrição. Relatos de experiências mostraram como a educação alimentar pode ser incorporada com sucesso no currículo escolar.
Este documento fornece um manual sobre alimentação saudável e económica em três frases:
1) O manual apresenta dicas práticas para planejar, comprar, preparar e armazenar alimentos de forma a comer de maneira equilibrada gastando menos.
2) Inclui exemplos de receitas, técnicas de conservação e reutilização de sobras para reduzir custos sem perder qualidade nutricional.
3) Tem como base a Roda dos Alimentos para guiar escolhas que garantam uma alimentação variada e balanceada a baixo
Este documento fornece um manual sobre alimentação inteligente e econômica com dicas para planejar, comprar, preparar e armazenar alimentos de forma saudável e barata.
Este documento fornece um manual sobre alimentação inteligente e econômica. Ele discute como planejar, comprar, cozinhar e armazenar alimentos de forma saudável e econômica. O manual destaca a importância de uma dieta equilibrada e variada baseada na Roda dos Alimentos.
Este documento fornece orientações sobre alimentação e nutrição para profissionais de saúde, abordando diversas dúvidas comuns sobre dietas, alimentos e hábitos alimentares. O objetivo é esclarecer informações pouco qualificadas divulgadas pela mídia e incentivar escolhas alimentares saudáveis e culturalmente adequadas.
Este documento fornece orientações sobre alimentação e nutrição para profissionais de saúde, abordando diversas dúvidas comuns sobre dietas, alimentos e hábitos alimentares. O objetivo é esclarecer informações pouco qualificadas divulgadas pela mídia e incentivar escolhas alimentares saudáveis e culturalmente adequadas.
1) O documento apresenta informações sobre planejamento de cardápios saudáveis na alimentação escolar.
2) É destacada a importância de seguir princípios como quantidade, qualidade, variedade, moderação e harmonia ao elaborar um cardápio.
3) Cabe ao nutricionista planejar e elaborar o cardápio escolar, enquanto o educador alimentar pode contribuir no processo e conversar com o nutricionista sobre melhorias.
Neste módulo do Curso Técnico de Formação para os
Funcionários da Educação vamos aprender sobre o planejamento e o preparo de cardápios saudáveis. O(a) profissional de nutrição precisa levar em consideração vários aspectos no planejamento de refeições saudáveis, e você, como educador(a) alimentar, pode contribuir para a oferta de uma alimentação nutritiva, saborosa e atrativa para os alunos da sua escola.
Programa Nacional de Alimentación Escolar - FNDEFAO
O documento discute o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no Brasil. O PNAE fornece refeições escolares para 44 milhões de alunos por ano com o objetivo de garantir segurança alimentar e nutricional. O documento também descreve ações para promover uma alimentação mais saudável, como aumentar a oferta de frutas e hortaliças e limitar alimentos com açúcar e gordura.
O documento discute a transição nutricional no Brasil, levando a aumentos no sobrepeso e obesidade. Ele apresenta o Guia Alimentar para a População Brasileira, que fornece recomendações para uma alimentação saudável, incluindo fazer de alimentos a base da dieta, usar temperos com moderação e limitar alimentos processados. O guia também fornece dez passos para melhorar os hábitos alimentares.
Este documento apresenta uma Carta para a Alimentação Saudável e Sustentável na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. A carta define princípios e boas práticas para promover hábitos alimentares equilibrados, seguros e sustentáveis entre a comunidade académica, como aumentar a oferta de alimentos saudáveis e limitar alimentos menos saudáveis nas cantinas e máquinas de venda. O objetivo é criar um ambiente onde escolhas saudáveis sejam fáceis e apoiar os objetivos de desenvolvimento
1) O documento discute a importância do planejamento de cardápios escolares saudáveis, cobrindo tópicos como os princípios de um cardápio saudável, como lidar com crianças que não aceitam novos alimentos, e o papel do nutricionista e educador alimentar no planejamento do cardápio.
2) É apresentada a definição de cardápio e seus principais elementos, como a lista de alimentos e refeições. Os princípios de um cardápio saudável, como quantidade, qualidade, varied
Este documento fornece um resumo de três frases sobre um manual de alimentação inteligente:
1) O manual fornece dicas práticas para comer de forma saudável e econômica, maximizando os benefícios nutricionais dos alimentos.
2) Ele explica como planejar, comprar, preparar e armazenar alimentos de uma forma que economiza dinheiro sem comprometer a saúde.
3) Baseado na Roda dos Alimentos portuguesa, o manual mostra como ter refeições equilibradas usando apenas
Este documento fornece receitas culinárias para festas de aniversário que são livres de alérgenos comuns como leite, ovo e soja. Inclui instruções sobre como preparar doces como beijinhos, brigadeiros e bolos, assim como salgados como coxinhas, pizzas e pastéis de forma segura para crianças com alergia alimentar. Também dá dicas sobre como organizar a festa de modo a prevenir contaminações.
estinada aos beneficiários do Bolsa Família, esta publicação traz informações importantes sobre como manter uma alimentação saudável e nutritiva.
Título: Preparações Regionais Saudáveis: mais saúde nas mesas das famílias do Programa Bolsa Família.
Tipo de publicação: Guia
Data: 2010
Autor: Ministério da Saúde e MDS
Organizadores: não tem
Resumo: Destinada aos beneficiários do Bolsa Família, esta publicação traz informações importante sobe como manter uma alimentação saudável e nutritiva.
Referência Bibliográfica:
BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Preparações Regionais Saudáveis: mais saúde nas mesas das famílias do Programa Bolsa Família. Brasília, 2010. 15p.
Contatos para solicitação da publicação impressa: gabinete.senarc@mds.gov.br
Tem dúvidas de como cuidar da alimentação de crianças pequenas em situações de calamidade e adversidades?
A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, por meio da Política de Saúde da Criança e da Divisão de Primeira Infância / Primeira Infância Melhor (PIM) produziram uma série de cards para tirar dúvidas da população e das equipes que estão atuando na linha de frente.
O material aborda a importância do leite materno, da amamentação exclusiva e da oferta segura de alimentos para crianças pequenas. Alerta sobre os perigos da amamentação cruzada e da insegurança e falta de higiene no preparo de mamadeiras sem uma fonte de água não contaminada.
Parabenizamos a Nutricionista Annelise Barreto Krause da Prefeitura de Porto Alegre por sua atuação oportuna e competente no desastre ambiental do estado e a equipe do PIM/RS.
Todo o nosso apoio.
Divulgaremos essa publicação no V Seminário anual online preparatório para a Semana Mundial de Aleitamento de 2024 em www.agostodourado.com
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Recomendações da OMS sobre cuidados maternos e neonatais para uma experiência pós-natal positiva.
Em consonância com os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes, e aplicando uma abordagem baseada nos direitos humanos, os esforços de cuidados pós-natais devem expandir-se para além da cobertura e da simples sobrevivência, de modo a incluir cuidados de qualidade.
Estas diretrizes visam melhorar a qualidade dos cuidados pós-natais essenciais e de rotina prestados às mulheres e aos recém-nascidos, com o objetivo final de melhorar a saúde e o bem-estar materno e neonatal.
Uma “experiência pós-natal positiva” é um resultado importante para todas as mulheres que dão à luz e para os seus recém-nascidos, estabelecendo as bases para a melhoria da saúde e do bem-estar a curto e longo prazo. Uma experiência pós-natal positiva é definida como aquela em que as mulheres, pessoas que gestam, os recém-nascidos, os casais, os pais, os cuidadores e as famílias recebem informação consistente, garantia e apoio de profissionais de saúde motivados; e onde um sistema de saúde flexível e com recursos reconheça as necessidades das mulheres e dos bebês e respeite o seu contexto cultural.
Estas diretrizes consolidadas apresentam algumas recomendações novas e já bem fundamentadas sobre cuidados pós-natais de rotina para mulheres e neonatos que recebem cuidados no pós-parto em unidades de saúde ou na comunidade, independentemente dos recursos disponíveis.
É fornecido um conjunto abrangente de recomendações para cuidados durante o período puerperal, com ênfase nos cuidados essenciais que todas as mulheres e recém-nascidos devem receber, e com a devida atenção à qualidade dos cuidados; isto é, a entrega e a experiência do cuidado recebido. Estas diretrizes atualizam e ampliam as recomendações da OMS de 2014 sobre cuidados pós-natais da mãe e do recém-nascido e complementam as atuais diretrizes da OMS sobre a gestão de complicações pós-natais.
O estabelecimento da amamentação e o manejo das principais intercorrências é contemplada.
Recomendamos muito.
Vamos discutir essas recomendações no nosso curso de pós-graduação em Aleitamento no Instituto Ciclos.
Esta publicação só está disponível em inglês até o momento.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Existem cada vez mais evidências de que os setores de bebidas e alimentos ultra processados, fórmulas infantis, micronutrientes, pesticidas e manipulação genética de alimentos, além de atores associados, frequentemente tentam atrasar, enfraquecer, distorcer e/ou impedir o desenvolvimento de políticas e programas de alimentação e nutrição que possam contribuir efetivamente para sistemas alimentares mais saudáveis e sustentáveis.
Este documento estabelece um roteiro para introduzir e implementar, na Região das Américas, o Projeto de abordagem da OMS para a prevenção e gestão de conflitos de interesse na formulação de políticas e implementação de programas de nutrição no âmbito nacional, publicado pela OMS em dezembro de 2017.
Conflito de interesse segundo a OMS é uma situação em que o interesse primário de uma instituição pode ser indevidamente influenciado pelo interesse de um ator não estatal, de tal forma que afete (ou possa parecer afetar) a independência e objetividade do trabalho do governo no campo da saúde pública.
O projeto de abordagem da OMS é um processo decisório cujo objetivo é ajudar os Estados a identificar, prevenir e gerenciar potenciais conflitos de interesse quando da sua interação com atores não estatais (principalmente comerciais) nas políticas e programas de nutrição.
Considerando a complexidade do projeto de abordagem da OMS, este documento também fornece uma 'ferramenta de triagem' simplificada para apoiar e permitir sua aplicação.
Essa ferramenta de triagem foi desenvolvida pela OPAS, com o apoio de funcionários de ministérios da saúde e de organizações da sociedade civil.
Este roteiro tem como objetivos:
- apresentar os princípios fundamentais da abordagem da OMS aos tomadores de decisão das agências governamentais relevantes;
- adaptar e desenvolver formatos complementares da abordagem da OMS que se encaixem nos processos decisórios existentes em nível nacional;
- e complementar a ferramenta completa da OMS com uma ferramenta de triagem mais curta para aumentar a acessibilidade e possibilitar um envolvimento e uso mais efetivos na tomada de decisões relativas a potenciais interações com atores não estatais.
A publicação explica como esses objetivos podem ser abordados usando um método em 3 estágios. Ela também inclui anexos que cobrem estudos de caso, programas para oficinas e uma ferramenta de triagem para avaliar potenciais interações com atores não estatais: indústrias, comerciantes, empresas... Inclusive, no patrocínio de Congressos, Encontros, Reuniões científicas e apoio as Associações e Sociedades de profissionais de saúde.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Promoção comercial dos ditos substitutos do leite materno:
Implementação do Código Internacional -
relatório de situação mundial em 2024
Esta publicação fornece informações atualizadas sobre o estado de implementação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (de 1981) e subsequentes resoluções da Assembleia Mundial da Saúde (relacionadas com o “Código”) por países. Apresenta o estatuto jurídico do Código, incluindo até que ponto as disposições de recomendação foram incorporadas nas legislações nacionais.
O relatório centra-se na forma como as medidas legais delineiam processos de monitorização e aplicação para garantir a eficácia das disposições incluídas.
Também destaca exemplos importantes de interferência de fabricantes e distribuidores de substitutos do leite materno nos esforços para enfraquecer e atrasar a implementação de proteções contra o marketing antiético.
O Brasil aparece classificado como “substancialmente alinhado com o Código” devido à NBCAL – Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras, que está em constante atualização desde sua primeira versão de 1988.
Esse status no traz esperança de continuar avançando, principalmente contra o marketing digital perpetrado pelas redes sociais e pelas ditas “influenciadoras”.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Maternidade pública de Salvador lança caderneta específica para acompanhamento da gestação de Homens Trans. A Unidade de saúde da Universidade Federal da Bahia mantém ações de acolhimento à população transexual. Medida visa preencher lacuna do sistema de saúde.
A iniciativa foi idealizada e produzida pela Maternidade Climério de Oliveira da UFBA em Salvador.
“A caderneta tem como objetivo promover inclusão social, visibilidade e pertencimento, além de produzir dados qualitativos e quantitativos sobre gestações transmasculinas. O uso do instrumento pode contribuir na elaboração de políticas públicas que propiciem o acesso, o cuidado seguro e a garantia de direitos, conforme estabelecido nos princípios do SUS (universalidade, equidade e integralidade)”, disse Sinaide Coelho, superintendente da MCO-UFBA.
TRANSGESTA
Trata-se de uma iniciativa voltada às pessoas que se reconhecem e se declaram transexuais, travestis, transgêneras, intersexo e outras denominações que representam formas diversas de vivência e de expressão de identidade de gênero. Desde o início, o programa realizou o acompanhamento de 7 homens trans gestantes, que resultou no nascimento de nove bebês na maternidade.
Parabéns!
Todo o nosso apoio: essa Caderneta será citada no V Seminário online anual preparatório para a SMAM 2024 em www.agostodourado.com
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES E CRIANÇAS PEQUENAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
manual de orientações para a comunidade, profissionais de saúde e gestores de programas de assistência humanitária.
*Tema da SMAM 2009 e que abordaremos novamente no www.agostodourado.com desse ano.
As calamidades e emergências complexas têm um impacto devastador sobre a vida das pessoas. Repentinamente, elas perdem suas casas e são obrigadas a viver fora de seu local de origem, muitas vezes com a cisão abrupta da unidade familiar. O acesso aos serviços de saúde primários costuma ficar prejudicado ou completamente inviabilizado e os sistemas de saúde podem entrar em colapso. A água potável e os alimentos geralmente se tornam escassos, as condições de segurança precárias. Durante os desastres é preciso enfrentar o desafio de lidar com um grande número de pessoas em choque, muitas delas doentes, feridas ou traumatizadas por suas experiências. As mulheres e crianças são as vítimas que mais necessitam de cuidados. Muitas mulheres perdem seus maridos/companheiras, filhos, pais ou parentes e, mesmo assim, precisam iniciar imediatamente o trabalho de reconstruir seus lares, de organizar o espaço para continuar vivendo e de cuidar dos membros mais frágeis da família. O impacto sobre as mulheres pode ser imenso, tanto físico quanto emocional e social. Atenção extra e cuidados especiais precisam ser oferecidos às mulheres com crianças pequenas, órfãos e gestantes.
A Amamentação cruzada não é recomendada e as lactantes devem receber um acolhimento carinhoso para que possam continuar amamentando ou serem apoiadas para a relactação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Você gostaria de saber mais sobre como ter uma amamentação prazerosa?
Tirar as principais dúvidas sobre aleitamento?
Como doar seu leite com segurança e ter apoio de um Bancos de Leite Humano?
Quais medicamentos pode tomar enquanto está amamentando?
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O que você irá encontrar:
- dicas desde a gestação até a volta ao trabalho,
- espaço para crianças com dicas de livros,
- diário do bebê,
- rede de apoio / cuidado paterno e muito mais!
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Programadora: Clara
Watanabe
Divulgação: aleitamento.com
Curadoria de conteúdo: Prof. Marcus Renato de Carvalho @marcus.decarvalho
Amamentação e desenvolvimento sensório psico-motor dos lactentes: “Trilhos anatômicos”, bases neurais da motricidade do sistema estomatognático e suas repercussões sistêmicas.
O lactente é preparado para a amamentação desde a décima segunda semana de gestação, quando inicia o ato reflexo de deglutir o líquido amniótico. A região do encéfalo responsável pela elaboração desses primitivos atos motores é o tronco encefálico. O RN adquire controle motor no sentido céfalo caudal. Isso se dá porque a deposição de mielina obedece à mesma direção. Acrescente-se o fato de o aumento expressivo dos prolongamentos de neurônios ocorrer, principalmente, até os 2 anos de idade. A amamentação, que deve ser mantida pelo menos até que o lactente complete 24 meses de vida, ou mais, funcionaria como uma forma de estimulação perfeita durante esse período crítico do desenvolvimento motor. No lactente, fase em que predominam as ações motoras do orbicular dos lábios e do bucinador (inervados pelo facial), a deglutição é visceral. Entre 7 e 8 meses de idade ocorre a erupção dos dentes incisivos decíduos. O contato inter incisal deflagra a mudança de dominância motora do facial para a do trigêmeo. O padrão de deglutição muda de visceral para somático. Os músculos masseter, pterigoideo medial e temporal (inervados pelo trigêmeo) fazem parte da linha profunda anterior e se comunicam com o occipto frontal (inervado pelo facial), limite cranial da linha superficial posterior. A atuação conjunta dessas duas linhas miofasciais permite que o lactente abandone sua postura flexora com o fortalecimento gradual da musculatura extensora. A amamentação promove, portanto, um adequado sincronismo das ações motoras estimuladas pelos nervos facial e trigêmeo, cujos núcleos se situam no tronco encefálico e estabelecem contato com diversas vias neurais importantes para a organização dos movimentos. Influência o tônus neuromuscular, a postura e o desenvolvimento motor do lactente.
Juliana de Magalhães Faria, Antonio de Padua Ferreira Bueno, Marcus Renato de Carvalho.
Publicado na Revista Fisioterapia Ser • vol. 18 - nº 4 • 2023.
Juliana é Fisioterapeuta em instituições públicas e/ou
privadas há 22 anos, onde adquiriu experiência na área da Saúde e Educação, Pediatria, Fisioterapia em reabilitação de bebês e crianças com problemas neurológicos, estimulação sensório psicomotora, correção postural, reabilitação de pacientes com limitações ortopédicas e neurológicas...
Especialista em Atenção Integral à Saúde Materno-infantil na Maternidade Escola da UFRJ onde iniciou esse artigo que começou com o seu TCC em 2006-7.
Os Princípios de Yogyakarta são um documento sobre direitos humanos nas áreas de orientação sexual e identidade de gênero, publicado em novembro de 2006 como resultado de uma reunião internacional de grupos de direitos humanos na cidade de Joguejacarta (em indonésio: Yogyakarta), na Indonésia.
Os Princípios foram complementados em 2017, expandindo-se para incluir mais formas de expressão de gênero e características sexuais, além de vários novos princípios.
Os Princípios, e sua extensão de 2017, contêm um conjunto de preceitos destinados a aplicar os padrões da lei internacional de direitos humanos ao tratar de situações de violação dos direitos humanos – LGBTQIA+ - de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e demais expressões de gênero.
São 29 princípios:
1. Direito ao Gozo Universal dos Direitos Humanos
2. Direito à Igualdade e a Não-Discriminação
3. Direito ao Reconhecimento Perante a Lei
4. Direito à Vida
Direito à Segurança Pessoal
6. Direito à Privacidade
7. Direito de Não Sofrer Privação Arbitrária da Liberdade
8. Direito a um Julgamento Justo
9. Direito a Tratamento Humano durante a Detenção
10. Direito de Não Sofrer Tortura e Tratamento ou Castigo Cruel, Desumano e Degradante
11. Direito à Proteção Contra todas as Formas de Exploração, Venda ou Tráfico de Seres Humanos
12. Direito ao Trabalho
13. Direito à Seguridade Social e outras Medidas de Proteção Social
14. Direito a um Padrão de Vida Adequado
15. Direito à Habitação Adequada
16. Direito à Educação
17. Direito ao Padrão mais Alto Alcançável de Saúde
18. Proteção contra Abusos Médicos
19. Direito à Liberdade de Opinião e Expressão
20. Direito à Liberdade de Reunião e Associação Pacíficas
21. Direito à Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião
22. Direito à Liberdade de Ir e Vir
23. Direito de Buscar Asilo
24. Direito de Constituir uma Família
25. Direito de Participar da Vida Pública
26. Direito de Participar da Vida Cultural
27. Direito de Promover os Direitos Humanos
28. Direito a Recursos Jurídicos e Medidas Corretivas Eficazes
29. Responsabilização (“Accountability”).
Fonte: Wikipedia + JusBrasil
"Amamentação, sistemas de primeira alimentação
e poder corporativo: um estudo de caso sobre o mercado e as práticas políticas da indústria
transnacional de alimentação infantil no Brasil"
Artigo original: Breastfeeding, first-food systems and corporate power: a case study
on the market and political practices of the transnational baby food industry in Brazil.
Métodos da pesquisa: Usamos um desenho de estudo de caso, extraindo dados de documentos e entrevistas com informantes-chave (N=10).
Resultados: As taxas de amamentação despencaram no Brasil para um mínimo histórico na década de 1970. O ressurgimento da amamentação a partir
de meados da década de 1980 refletiu o fortalecimento do compromisso para a política nacional e uma lei de proteção da amamentação, resultante, por sua vez, de ações coletivas levadas a cabo por coligações de amamentação, defensores e mães. No entanto, mais
recentemente, as melhorias na amamentação estabilizaram no Brasil, enquanto a indústria aumentou as vendas de CMF
( Fórmulas Lácteas Comerciais) no Brasil em 750% entre 2006 e
2020. À medida que as regulamentações se tornaram mais rigorosas, a indústria promoveu de forma mais agressiva os CMF para bebés mais velhos e crianças pequenas, bem como para produtos especializados. fórmulas. A indústria de alimentos para bebés é fortalecida através da associação com grupos industriais poderosos e emprega lobistas com bom acesso aos decisores políticos.
A indústria conquistou a profissão pediátrica no Brasil através de sua associação de longa data com a Sociedade Brasileira de Pediatria.
...
Parabenizamos os autores: Cindy Alejandra Pachón Robles, Mélissa Mialon, Laís Amaral Mais, Daniela Neri, Kimielle Cristina Silva e Phillip
Baker.
Tradução: Moises Chencinski
* Referência: Robles et al. Globalization and Health (2024) 20:12
https://doi.org/10.1186/s12992-024-01016-0
GLOBAL BREASTFEEDING SCORECARD 2023
As taxas de amamentação estão aumentando em todo mundo através da melhoria dos sistemas de promoção, proteção e apoio.
A amamentação é essencial para a sobrevivência e saúde infantil. O leite materno é um produto seguro, natural, nutritivo e sustentável. O padrão ouro para a alimentação dos lactentes. O leite materno contém anticorpos que ajudam a proteger contra muitas doenças infantis, como como diarreia e doenças respiratórias. Estima-se que o desmame precoce seja responsável por 16% das mortes infantis a cada ano.
As crianças amamentadas têm melhor desempenho em testes de inteligência e têm menos probabilidade de ter excesso de peso ou obesidade na vida adulta. As mulheres que amamentam também têm um risco reduzido de câncer e diabetes tipo II.
O “Global Breastfeeding Scorecard” examina as práticas atuais de amamentação em todo o mundo, considerando o momento de iniciação, exclusividade nos primeiros seis meses de vida e continuação até os dois anos de idade.
Além disso, documenta o desempenho nacional em indicadores-chave de como a amamentação é protegida e apoiada. Essa edição 2023 registra o progresso e os desafios na melhoria da amamentação. O relatório destaca histórias de sucesso em vários países que reforçaram as suas políticas e programas de amamentação.
Oito iniciativas fundamentais e seus impactos são analisadas:
1. Assegurar e ampliar o financiamento de políticas para aumentar as taxas de amamentação desde o nascimento até aos dois anos de vida dos lactentes;
2. Implementar integralmente o Código de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil);
3. Garantir legalmente licença parentalidade (licença maternidade e paternidade) remunerada e políticas de apoio à amamentação no local de trabalho;
4. Implementar os Dez Passos para o Sucesso da Amamentação nas maternidades – a IHAC;
5. Melhorar o acesso as capacitações em Aconselhamento em amamentação;
6. Fortalecer os vínculos entre as unidades de saúde e as comunidades;
7. Fortalecer os sistemas de monitoramento que acompanham o progresso das políticas, programas de aleitamento, e o seu financiamento;
8. Apoio IYCF (Infant and Young Child Feeding / Alimentação de lactentes e pré-escolares) em Emergências
...
CONCLUSÃO
O Scorecard demonstra que há progressos na proteção e no apoio à amamentação. Mas, ainda temos desafios significativos no aleitamento materno. São necessários mais investimentos e ações políticas ousadas para melhorar os ambientes propícios à proteção, promoção e apoio à amamentação.
Essa importantíssima publicação é do GLOBAL BREASTFEEDING COLLECTIVE, um conjunto de dezenas de instituições e experts no tema com o apoio do UNICEF.
Tradução livre do Prof. Marcus Renato de Carvalho www.aleitamento.com
Workplace breastfeeding support for working women: A scale
development study
Artigo científico publicado no European Journal of Obstetrics & Gynecology and
Reproductive Biology: X
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala para avaliar o apoio ao aleitamento materno no local de trabalho.
Métodos
O estudo foi realizado com 490 mulheres trabalhadoras que se inscreveram nos ambulatórios da mulher e da criança de um hospital na Turquia. Os dados do estudo foram coletados por meio de um 'Formulário de Informações Pessoais' e da 'Escala de Apoio à Amamentação no Local de Trabalho para Mulheres Trabalhadoras'. Os dados foram analisados nos softwares SPSS 25 e AMOS 21. No processo de desenvolvimento da escala; Utilizaram-se a validade de conteúdo, a análise fatorial exploratória, os métodos de correlação item escore total e o coeficiente alfa de Cronbach.
Resultados
O índice de validade de conteúdo da escala foi de 0,90 e o valor de alfa de Cronbach foi de 0,93. O valor da escala de Kaiser-Meyer-Olkin foi de 0,91, o teste de Bartlett foi χ2 = 11.573,924 e p < 0,000. De acordo com os resultados da análise fatorial exploratória para a validade de construto da escala, a escala foi composta por 31 itens e 6 fatores.
Conclusões
A escala desenvolvida pode ser utilizada para avaliar o apoio à amamentação no local de trabalho para mulheres trabalhadoras como um instrumento de medida válido e confiável.
Excelente instrumento: tema da SMAM 2023 - Amamentação / Direito da Mulher Trabalhadora.
Profa. Carla Taddei afirma nessa entrevista que a AMAMENTAÇÃO modula a MICROBIOTA, e, portanto, se sobrepõe ao parto normal na transmissão materno infantil de “bactérias do bem”.
E em outra pesquisa mostrou que os prematuros de UTI Neonatal que tomavam leite materno tinham menos tempo de internação, independentemente se receberam leite da própria mãe ou leite humano pasteurizado do Banco de Leite da maternidade.
Está comprovado cientificamente que a Amamentação dá resiliência para a microbiota e, mesmo que a criança precise de antibiótico ou que tenha alguma outra enfermidade, o Aleitamento humano vai garantir a estrutura daquela comunidade microbiana (que antigamente chamávamos de flora intestinal).
Dra. Carla Taddei é Professora Associada do Laboratório de Microbiologia Molecular do HU da USP.
Fonte: Super Saudável, Ano XXIII, número 100 – outubro a dezembro de 2023.
Leia mais sobre esse tema no nosso portal www.aleitamento.com
As bactérias do leite humano - Microbioma do leite materno tem um efeito protetor contra infecções.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de autonomia estratégica da UE em áreas como energia, defesa e tecnologia digital para garantir sua segurança e prosperidade a longo prazo. A Comissão Europeia propôs novas iniciativas para fortalecer a resiliência econômica e geopolítica do bloco.
Orientação sobre regulamentação de medidas destinadas a restringir o marketing digital de substitutos do leite materno (em tradução livre)
É urgente a proteção da amamentação nas redes sociais
"Guidance on regulatory measures aimed at restricting digital marketing of breast-milk substitutes".
As redes sociais se tornaram rapidamente a fonte predominante de exposição à promoção de substitutos do leite materno a nível mundial. O marketing digital amplifica o alcance e o poder da publicidade e de outras formas de promoção em ambientes digitais, e a exposição a promoção comercial digital aumenta a compra e a utilização dos ditos substitutos do leite materno.
À luz destas evidências, a 75ª. Assembleia Mundial da Saúde solicitou que a OMS desenvolvesse orientações para os Estados-Membros sobre medidas regulamentares destinadas a restringir a comercialização digital de substitutos do leite materno. Esta orientação aplica-se à comercialização de produtos abrangidos pelo Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil), bem como a alimentos para lactentes e crianças pequenas que não sejam substitutos do leite materno.
Parabenizamos o nosso colega e amigo Cristiano Boccolini (Institute of Scientific and Technological Communication—ICICT, Oswaldo Cruz Foundation—Fiocruz, Brazil) um dos autores dessa inédita publicação.
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Este Guia, “Alimentação complementar de bebês e crianças pequenas de 6 a 23 meses de idade”, substitui os Princípios Orientadores para Alimentação Complementar do Lactente Amamentado e princípios orientadores para alimentação crianças não amamentadas de 6 a 24 meses de idade.
A alimentação complementar saudável é definida como o processo de fornecimento de alimentos além do leite materno ou fórmula láctea quando por si só não são mais suficientes para atender necessidades nutricionais. Geralmente começa aos 6 meses de idade e continua até 24 meses de idade, embora a amamentação deve permanecer além deste período.
Essa etapa é um momento crítico para o desenvolvimento para as crianças aprenderem a aceitar alimentos e bebidas saudáveis a longo prazo. Também coincide com o período de pico para o risco de crescimento insuficiente e deficiências nutricionais.
As consequências imediatas, como a desnutrição durante estes anos de formação –
bem como no útero e nos primeiros 6 meses de
vida - incluem crescimento insuficiente significativo, morbidades e mortalidade e atraso motor, retardo do desenvolvimento cognitivo e sócio emocional.
Mais tarde, pode levar a um risco aumentado de doenças não transmissíveis (DNT). No
longo prazo, desnutrição na primeira infância causa redução da capacidade de trabalho e dos rendimentos e, entre as meninas, redução da capacidade reprodutiva. A Alimentação Complementar inadequada com alimentos ultra processados pode resultar em Obesidade, Diabetes tipo 2, hipertensão…
Os primeiros dois anos de vida também são um período crítico para o desenvolvimento do cérebro, a aquisição de linguagem e maturação das vias sensoriais para a visão
e audição, e o desenvolvimento de melhor desempenho das funções cognitivas.
Estas novas diretrizes estão atualizadas com evidências mais sólidas e têm muitos princípios em comum com o que preconiza o “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos”. (Baixe aqui no nosso SlideShare).
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Apresentamos a Carta do Recife: Por uma política pública de atenção integral aos homens na saúde para promoção da paternidade e do cuidado no Brasil que apresenta uma breve síntese das reflexões e discussões desenvolvidas ao longo do Seminário Nacional e Internacional "Paternidade e Cuidado" que aconteceu em Recife, entre 30 de agosto e 1º de setembro de 2023.
Nesta carta, apresentamos algumas notas e proposições a toda a sociedade brasileira, dialogando especialmente com gestores/as da União, estados e municípios, legisladores/as, órgãos do poder judiciário, empresas, empregadores/as, sindicatos, movimentos sociais, pesquisadores/as, entidades vinculadas ao controle social e à sociedade em geral.
Abraços,
Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS)
Núcleo de Pesquisas Feministas em Gênero e Masculinidades - GEMA/UFPE
Núcleo GenSex/Fiocruz
Núcleo Tramas/UFPA
UFMT
Estivemos presentes e ratificamos essas análises e recomendações.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Representante do Parents in Science / Faculdade de Medicina - UFRJ
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A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) reconhece a Amamentação
como uma prática protetora que pode salvar vidas e recomenda que seja iniciada dentro da 1ª hora de vida (conhecida como “hora mágica” ou "hora de ouro").
Através das recomendações do
melhores práticas, a OMS sugere que a amamentação “temprana” e oportuna na sala de parto pode trazer grandes benefícios para ambos – tanto para a mãe quanto para o bebê.
Alguns aspectos importantes da hora mágica, como o contato pele a pele e o início
no início do aleitamento materno, pode prevenir a hemorragia pós-parto, facilita a involução uterina e produz amenorreia lactacional, que é um método contraceptivo (LAM) útil.
A amamentação no início da vida traz benefícios a longo prazo para a mãe e para a criança.
...
Parabéns a FIGO!
Amamentação na primeira hora: proteção sem demora!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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O atendimento ambulatorial de Puericultura é destinado à criança saudável, para a prevenção, e não para o tratamento de doenças. Sendo
assim, diante dos novos conceitos de programming
e epigenética, fica clara a necessidade da assistência à saúde da criança se iniciar antes
mesmo de seu nascimento.
A ANS em 2013, pela Resolução Normativa nº 338, incluiu o procedimento pediátrico “atendimento ambulatorial em puericultura” no rol de consultas, passando a valer desde janeiro de 2014. Uma vez incluído, o procedimento passou a fazer parte da cobertura assistencial mínima
obrigatória pelos planos privados de assistência
à saúde suplementar: operadoras, Unimed...
O atendimento pediátrico a gestantes (terceiro trimestre) foi contemplado pelo Código
nº 1.01.06.04-9 com indicação de remuneração pelo Porte 2B, lembrando aos pediatras a importância do preenchimento correto do código da ANS nas guias de consulta para o devido reembolso desse valor diferenciado.
Vamos incentivar as gestantes a marcarem uma Consulta Pediátrica Pré-Natal?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O rejuvenescimento da pele engloba uma variedade de tratamentos para melhorar a aparência, tornando-a mais jovem e saudável. Os métodos incluem:
1. Tratamentos tópicos: Cremes com retinóides, antioxidantes e ácidos para estimular a renovação celular e a produção de colágeno.
2. Peelings químicos: Ácidos que removem camadas danificadas da pele, promovendo a regeneração.
3. Microdermoabrasão: Esfoliação com cristais ou ponta de diamante para remover células mortas.
4. Terapias a laser: Tratamento de rugas, manchas e cicatrizes com lasers que estimulam a regeneração.
5. Luz intensa pulsada (IPL): Flashes de luz para tratar pigmentação e textura irregular.
6. Microagulhamento: Microperfurações na pele para estimular colágeno e elastina.
7. Injeções de preenchimento: Ácido hialurônico e colágeno para preencher rugas e linhas finas.
8. Toxina botulínica (Botox): Relaxamento de músculos faciais para suavizar rugas de expressão.
Hábitos saudáveis como proteção solar, dieta equilibrada e evitar fumo e álcool são essenciais. Consultar um dermatologista é importante para escolher o tratamento adequado.
2. GASTRONOMIA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE
Técnicas, receitas e dicas para alimentação saudável
Letícia Ferreira Tavares (Organizadora)
Ana Carolina Loschi de Oliveira Brandão
Caio Marcelo da Silva Padula
Joyce Tarsia Garcia Cafiero
Kennedy Ramires Mangerot Ribeiro
Laura Kiyoko Ide
Marianna da Costa Barbosa
4. COMO LER ESTE LIVRO
O livro em formato digital, também chamado de e-book, pode ser lido no celular, computador, tablet e em
aparelhos especialmente criados para leitura de livro digital.
Existem aplicativos gratuitos que permitem a personalização do livro. Para uma melhor visualização do
conteúdo, recomendamos que o programa Adobe Digital Editions seja utilizado para leitura em
computadores e o aplicativo Play Livros para leitura em dispositivos móveis. O download de ambos pode
ser feito gratuitamente.
A seguir, apresentaremos alguns recursos do livro digital que possibilitam uma leitura ainda mais
prazerosa.
Formatação
O livro abrirá na formatação sugerida pelo aplicativo utilizado. É possível alterar o estilo, o tamanho e a cor
da letra de acordo com a sua preferência. Você também pode ajustar o texto para o tamanho da tela
utilizada e alterar o espaçamento entre as linhas.
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6. SUMÁRIO
Índice de receitas
Apresentação
Introdução
1. Antes de cozinhar
1.1. Escolha dos alimentos
1.2. O que preciso para cozinhar
1.3. Manipulação e conservação dos alimentos
2. Fundamentos da gastronomia
2.1. Cortes dos vegetais
2.2. Temperando os alimentos
2.3. Técnicas de cocção
2.4. Aproveitamento integral dos alimentos
3. Cozinhar mais e desembalar menos
4. Receitas
4.1. Caldos e molhos
4.2. Massas e pães
4.3. Lanches
4.4. Doces
4.5. Bebidas
Referências
Equipe
Agradecimentos
Institucional
7. ÍNDICE DE RECEITAS
CALDOS E MOLHOS
Caldo de legumes
Caldo de frango
Caldo escuro de carne
Caldo claro de carne
Caldo de peixe
Molho de tomate
Molho espanhol
Molho de clorofila
Molho vermelho
Molho béchamel (molho branco)
Molho velouté
Molho pesto
Molho de iogurte
Molho agridoce
Vinagrete
Azeite aromatizado
Ketchup
MASSAS E PÃES
Massa básica de macarrão
Nhoque
Torta de vegetais de liquidificador
Massa de panqueca
Massa de esfiha
Pão básico
Pão de batata
Pão árabe
Focaccia
LANCHES
Requeijão caseiro
Pastinha de frango
Guacamole
Nuggets caseiros
Hambúrguer
Pão de queijo nutritivo
Grissini
Bolinho de arroz com frango
DOCES
8. Creme de confeiteiro
Bolo de chocolate com arroz
Bolo de abobrinha
Bolo versátil de liquidificador
Doce cremoso de inhame com cacau (brigadeiro de inhame)
Biscoito de gengibre
Biscoito de fubá
Terrine de frutas
Pera cozida no suco de uva
Abacaxi no papillote
BEBIDAS
Leite de arroz
Leite de aveia
Leite de castanha
Leite de coco
Milkshake de abacate com cacau
Suco brasileirinho
Suco de inhame com limão
Suco bifásico de laranja com morango
Suco de maçã com gengibre
Suco roxo
Suco de melancia e manjericão
Suco de capim-limão
Frozen refrescante
9. APRESENTAÇÃO
Este livro é fruto da experiência dos integrantes do projeto de extensão e pesquisa Gastronomia na
Promoção da Saúde realizado pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). A parceria entre os cursos de graduação em Gastronomia, Nutrição e Medicina originou a
criação desse projeto que tem como objetivo promover a saúde através de práticas alimentares saudáveis,
sustentáveis e prazerosas.
O ato de cozinhar é reconhecido como uma estratégia de promoção da alimentação adequada e saudável
que pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida. A gastronomia deve ser aplicada a serviço da
saúde para promover o prazer de comer.
Entre as atividades desenvolvidas por alunos e professores da UFRJ, são realizadas oficinas culinárias,
que contribuem para o desenvolvimento de habilidades culinárias, integração social, promoção da
alimentação saudável e consequente melhoria da qualidade de vida de todos os envolvidos. As oficinas são
realizadas para pacientes atendidos no Ambulatório de Gastroenterologia do Hospital Universitário
Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ). Foram realizadas mais de 150 receitas ao longo dos quatro anos
de oficinas.
Aqui você encontrará técnicas, receitas e dicas que servirão de apoio e estímulo a práticas alimentares
saudáveis para a promoção da saúde. Pretende-se, através dos fundamentos da gastronomia, orientar e
incentivar o ato de cozinhar. Este livro tem por objetivo proporcionar acesso ao conhecimento sobre
alimentação para ampliar a autonomia das pessoas em relação às escolhas alimentares, com informações
sobre os fundamentos da gastronomia e da alimentação saudável que vão desde a escolha dos alimentos,
passando por técnicas de corte e cocção para o preparo de refeições baseadas na combinação de alimentos
até o armazenamento e a conservação da comida.
São apresentadas algumas receitas criadas pelo projeto Gastronomia na Promoção da Saúde que servem
de inspiração para cozinhar e diversificar a alimentação no dia a dia. Com os fundamentos da Gastronomia
aqui apresentados e com criatividade será possível criar pratos saborosos e saudáveis. Convide seus
familiares e amigos para cozinhar e, juntos, saborear os prazeres proporcionados pela alimentação
saudável.
Este livro foi viabilizado pela integração entre atividades de ensino, pesquisa e extensão promovidas
pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro, da UFRJ. Este material reflete o trabalho coletivo de diferentes
atores e foi desenvolvido por alunos e professores do curso de graduação em Gastronomia, em parceria com
o Sistema de Alimentação da UFRJ e com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão. Buscamos promover
criação, transformação e difusão do conhecimento sobre gastronomia. Demos um toque final ao conteúdo
por meio da articulação entre a teoria e a prática relacionadas aos fundamentos da gastronomia para a
promoção da saúde.
Novos saberes para refletir, criar, saborear e compartilhar!
Letícia Tavares
Professora do curso de gastronomia da UFRJ
Coordenadora do projeto Gastronomia na Promoção da Saúde
10. INTRODUÇÃO
As recomendações sobre alimentação têm como objetivo promover a saúde de pessoas, famílias e
comunidades e são pautadas na valorização do resgate do ato de cozinhar. Através da gastronomia
resgatamos a cozinha como espaço promotor da saúde por meio do alimento.
Algumas técnicas básicas de gastronomia podem ser incorporadas no cotidiano para melhorar a
aparência, o sabor e o aroma do alimento. Além disso, a forma com que o alimento é preparado pode
contribuir para o maior aproveitamento dos nutrientes. Ao combinar Gastronomia e saúde, oferecemos
preparações culinárias saudáveis.
Para integração entre gastronomia e saúde precisamos pôr em prática habilidades culinárias que estão
relacionadas com a capacidade de conhecer os alimentos, planejar o cardápio, comprar e armazenar os
alimentos, preparar a comida (higienizar, descascar, cortar, temperar e cozinhar) e apresentar os alimentos
na forma de preparações ou refeições. A redução dessas habilidades pode ser considerada um obstáculo
para a promoção da saúde, e ampliar esses conhecimentos é fundamental.
Assim como todas as habilidades, a habilidade culinária precisa ser exercitada para se desenvolver. O
prazer de cozinhar deve ser estimulado desde a infância, mas nunca é tarde para se encantar pela cozinha.
Se você gosta de cozinhar, compartilhe seus conhecimentos. Se não é familiarizado com a cozinha, a dica é
começar.
Para otimizar o tempo na cozinha, sempre que possível procure dividir as tarefas envolvidas no preparo
do alimento. Dessa maneira, conseguimos estreitar laços, desenvolver relações e tornar a tarefa mais
prazerosa. Enquanto um compra os alimentos, o outro organiza a cozinha. Ou um cozinha e o outro lava a
louça. A melhor divisão das responsabilidades é aquela que se adéqua ao seu cotidiano.
Cozinhar é para todos e pode ser divertido. Com empenho, organização e alguns fundamentos da
gastronomia que apresentaremos, cozinhar vai ser muito gostoso. Vamos aprimorar as habilidades
culinárias com enfoque na escolha e no preparo de alimentos saudáveis e saborosos que estejam em
sintonia com as necessidades e possibilidades individuais e que tornem o dia a dia mais prático.
Também levaremos em conta aspectos culturais, econômicos, sociais e ambientais relacionados à
alimentação que são importantes. As técnicas, dicas e receitas deste livro objetivam ampliar a autonomia
para a promoção da saúde através de escolhas alimentares saudáveis.
É hora de melhorar a saúde através da gastronomia!
11. 1. ANTES DE COZINHAR
Cozinhar é uma das etapas para o preparo dos alimentos, e outras habilidades devem ser exercitadas antes
de “pôr a mão na massa”. Precisamos saber quais preparações culinárias faremos, e isso requer
planejamento para escolha, compra e armazenamento dos alimentos. Com a organização de tudo que
precisamos antes de cozinhar, percebemos que a alimentação saudável pode ser mais fácil, prática e
prazerosa.
1.1 ESCOLHA DOS ALIMENTOS
Devemos tentar escolher alimentos que contribuam para práticas alimentares promotoras da saúde e que
sejam social, econômico e ambientalmente sustentáveis. A dica é ficar atento à qualidade dos alimentos
consumidos no dia a dia. Para orientar as escolhas, os alimentos são separados em grupos segundo
natureza, extensão e propósito de processamento industrial.
Alimentos in natura e minimamente processados: a base para uma alimentação adequada e
saudável
Alimentos in natura – Obtidos diretamente de plantas ou de animais e adquiridos para consumo sem
terem sofrido qualquer alteração.
Alimentos minimamente processados – Alimentos in natura que sofreram alterações mínimas na
indústria, como moagem, secagem, pasteurização, refrigeração e processos similares que não envolvam
agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original.
Exemplos: Vegetais in natura ou embalados, fracionados, refrigerados ou congelados; arroz branco,
12. integral ou parboilizado; milho em grão ou na espiga, grãos de trigo e de outros cereais; leguminosas;
cogumelos frescos ou secos; frutas secas, sucos de frutas e sucos de frutas pasteurizados e sem adição de
açúcar ou outras substâncias; oleaginosas sem sal ou açúcar; especiarias em geral e ervas frescas ou secas;
farinhas, macarrão ou massas frescas ou secas feitas com essas farinhas e água; carnes e pescados frescos,
resfriados ou congelados; leite, iogurte (sem adição de açúcar); ovos; chá, café e água potável.
Ingredientes culinários processados: utilizar em pequenas quantidades
Ingredientes culinários processados – Utilizados para temperar, cozinhar alimentos e criar preparações
culinárias.
Exemplos: óleos vegetais, azeite, manteiga, banha de porco, gordura de coco, açúcar refinado, demerara
ou mascavo, rapadura e sal de cozinha.
NOTA: Utilizar com moderação em preparações culinárias baseadas em alimentos in natura e minimamente
processados para tornar a alimentação mais saborosa e manter o seu equilíbrio nutricional.
Alimentos processados: limitar o consumo
Alimentos processados – São fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar ou outra substância
de uso culinário a alimentos in natura para torná-los duráveis e mais agradáveis ao paladar.
Exemplos: Cenoura, pepino, ervilhas, palmito, cebola, couve-flor preservados em salmoura ou em solução
de sal e vinagre; extrato ou concentrados de tomate (com sal e/ou açúcar); frutas em calda e frutas
cristalizadas; carne seca e toucinho; sardinha e atum enlatados; queijos; pães feitos de farinha de trigo,
leveduras, água e sal.
Alimentos ultraprocessados: evitar o consumo
Alimentos ultraprocessados – São formulações industriais feitas tipicamente com ingredientes industriais
que não são comumente utilizados no preparo das refeições em casa. Em geral, são pobres
nutricionalmente e ricos em calorias, açúcar, gorduras, sal e aditivos químicos, com sabor realçado e maior
13. prazo de validade.
Exemplos: Biscoitos, sorvetes e guloseimas; cereais matinais; barras de cereais; sopas, macarrão e
temperos “instantâneos”; refrescos e refrigerantes; achocolatados; bebidas energéticas; maionese e outros
molhos prontos; produtos congelados e prontos para consumo (massas, pizzas, hambúrgueres, nuggets,
salsichas etc.); pães de forma; pães doces e produtos de panificação que possuem substâncias como gordura
vegetal hidrogenada e outros aditivos químicos.
O Guia Alimentar para a População Brasileira1, revisado em 2014 pelo Ministério da Saúde, recomenda
preferir sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos
ultraprocessados. Precisamos cozinhar para colocar essas recomendações em prática!
1.2 O QUE PRECISO PARA COZINHAR
Mostraremos a seguir alguns utensílios e equipamentos que podem auxiliar na hora de cozinhar. É
importante lembrar que não é necessário nenhum material sofisticado para fazer uma comida saudável,
gostosa e bonita. Devemos usar a criatividade na cozinha! Lembre-se de que as melhores ferramentas para
cozinhar são organização, dedicação, amor e carinho.
1.3 MANIPULAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS
Para ter uma alimentação saudável, é importante ficar atento ao preparo das refeições. Algumas dicas
podem auxiliar na manipulação segura e na conservação do alimento, como:
14. Higiene pessoal e do ambiente:
Manter o ambiente de preparo limpo e organizado e ter atenção com a conservação dos alimentos.
Prender os cabelos para evitar que caiam durante o preparo da comida.
Evitar tossir, espirrar e falar sobre os alimentos.
Sempre lavar as mãos antes de preparar os alimentos e após manipular lixo, alimentos crus ou usar o
banheiro.
A higienização das mãos deve ser feita da seguinte forma:
1. Molhar as mãos.
2. Aplicar quantidade suficiente de sabonete na palma da mão.
3. Ensaboar as palmas das mãos friccionando-as entre si.
4. Esfregar a palma da mão direita sobre o dorso da mão esquerda (e vice-versa), entrelaçando os dedos.
5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa).
7. Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda (e vice-versa).
8. Friccionar as pontas dos dedos e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita (e vice-versa).
9. Esfregar o punho esquerdo com o auxílio da palma da mão direita (e vice-versa).
10. Enxaguar as mãos para retirar o sabonete.
11. Secar as mãos.
Higienização de vegetais:
A higienização dos vegetais que serão consumidos crus deve ser feita da seguinte forma:
15. 1) Retirar as partes danificadas e impróprias para o consumo.
2) Lavar em água os vegetais folhosos folha a folha, e frutas e legumes um a um.
3) Preparar mistura sanitizante na proporção indicada no rótulo do produto.2
4) Deixar os vegetais de molho na solução preparada anteriormente pelo tempo determinado no rótulo
do produto.
5) Enxaguar em água os vegetais (esta etapa é opcional e cada fabricante descreve como deve ser feita).
6) Secar os vegetais.
Nota: Após higienizar os vegetais, seque-os bem para que eles durem por mais tempo. Se não tiver uma centrífuga, use
um pano de prato limpo ou papel-toalha. Para absorver a umidade e manter as folhas secas e fresquinhas, guarde-as
sobre papel-toalha em recipientes com tampa na geladeira. Essa dica vale para hortaliças folhosas e ervas frescas!
Compras:
Evitar fazer compras de alimentos em locais onde apenas são comercializados alimentos
ultraprocessados.
Preferir comprar alimentos em locais onde eles são comercializados in natura ou minimamente
processados, como feiras livres, feiras de produtores, açougues e peixarias.
Priorizar a compra de alimentos frescos e regionais.
Quando possível, optar por alimentos orgânicos e de base agroecológica.
Preferir comprar alimentos que estejam na época ou safra (melhor qualidade e menor preço).
Observar a limpeza e organização do local.
Levar uma lista de compras para evitar comprar mais do que você precisa.
NOTA: Para uma alimentação adequada e saudável, não podemos pensar somente nas características nutricionais dos
alimentos. Fique atento à procedência dos alimentos e como eles são produzidos.
Armazenamento e conservação:
16. Não armazenar alimentos e produtos de limpeza no mesmo local.
Após as compras, armazenar imediatamente alimentos congelados e refrigerados e depois os não
perecíveis.
Não armazenar em locais com luz solar direta, umidade e pouca ventilação para evitar deterioração
dos alimentos.
Separar os alimentos por tipo (cereais, legumes, frutas, carnes, secos etc.) para evitar contaminação e
facilitar a localização.
Organizar a geladeira para evitar contaminação dos alimentos.
Não utilizar alimentos fora da validade.
Observar a validade dos alimentos congelados (-11 a -18 °C): 30 dias.
Observar a validade dos alimentos na geladeira e no refrigerador.
Produto Validade (dias)
Carnes e pescados crus 3
Pescados pós-cocção 1
Alimentos pós-cocção, exceto pescados 3
Frutas e hortaliças higienizadas, fracionadas, descascadas ou na forma de suco 3
Leite e derivados 5
Produtos de panificação e confeitaria 5
Ovos 7
Descongelamento:
Não descongelar alimentos em temperatura ambiente.
O descongelamento rápido pode ser feito em forno de micro-ondas.
O descongelamento lento deve ser efetuado sob refrigeração.
Após o descongelamento, o produto não deve ser recongelado.
17. 2. FUNDAMENTOS DA GASTRONOMIA
Antes de começar com as receitas, o livro propõe um breve estudo sobre algumas técnicas, termos e
conhecimentos considerados fundamentos da gastronomia, que são as bases para diversas preparações.
Eles podem ser incorporados no cotidiano para melhorar a aparência, o sabor e o aroma do alimento.
Caprichar no preparo dos alimentos para torná-los mais atrativos é primordial para a apresentação da
preparação final. Além disso, a forma com que o alimento é preparado pode contribuir para o maior
aproveitamento dos nutrientes. A culinária e a gastronomia devem ser aplicadas a serviço da saúde para
promover o prazer através da alimentação saudável.
2.1 CORTES DE VEGETAIS
A expressão “comer com os olhos” faz todo sentido. A aparência da comida chama atenção e desperta a
vontade de comer. O visual do prato pode influenciar na aceitação da preparação, pois comemos com mais
prazer quando a comida é bem apresentada.
Os diferentes cortes dos vegetais são usados para variar a apresentação das preparações culinárias e
também para obter diferentes sabores e texturas. O cozimento é mais rápido e os temperos penetram
melhor em pedaços pequenos, por exemplo. Dessa forma, se os cortes utilizados forem muito irregulares, a
comida pode não cozinhar por igual ou não ficar tão saborosa.
Inspire-se com os cortes de vegetais demonstrados abaixo.
18. 1. Biseaux (corte em diagonal)
2. Bâtonnet (tiras grossas de 5 mm x 5 mm x 5 cm)
3. Palito (tiras médias de 6 mm x 6 mm x 5 cm)
4. Julienne (tiras finas de 3 mm x 3 mm x 5 cm)
5. Emincé (fatias muito finas)
6. Mirepoix (cortes médios irregulares)
7. Corte moderno
8. Jardineira (cubos médios de 9 mm x 9 mm)
9. Macedônia (cubos pequenos de 6 mm x 6 mm)
10. Brunoise (cubos muito pequenos de 3 mm x 3 mm)
11. Ciseler (cortes muito pequenos)
12. Concassé (cubos de tomate sem cascas e sem sementes)
13. Biseaux torneado (corte em diagonal torneado)
14. Palha (tiras muito finas de 1 mm x 1 mm x 2,5 cm)
15. Chiffonade (fatias finas de folhosos)
16. Noisette (boleado de 1 cm de diâmetro)
17. Olivette (torneado de 2,5 a 3 cm de comprimento)
18. Pétalas de tomate (tomate cortado em gomos sem pele e sem semente)
NOTA: Os nomes técnicos dos cortes de vegetais e as especificações de tamanho são para exemplificar as inúmeras
opções que temos ao cozinhar. As medidas servem para padronizar os tamanhos e facilitar a comunicação na cozinha,
mas não é preciso medir os alimentos com régua. Somente cozinhe no dia a dia! Com o tempo e com a prática, você
desenvolverá a habilidade necessária para que seja possível diversificar a forma de cortar os alimentos. Você também
pode utilizar um processador de alimentos com diferentes lâminas ou um ralador que permita maior variação nos
cortes.
Algumas dicas importantes:
Atenção ao manusear a faca para não se cortar. Esta é a forma correta de manusear a faca.
19. Utilizar faca amolada.
Colocar papel ou pano multiuso umedecido embaixo da tábua para que ela não escorregue.
Não utilizar a mesma faca ou tábua de corte para manipular alimentos crus e cozidos sem fazer a
correta higienização dos utensílios.
NOTA: Para evitar o desperdício de alimentos, você pode utilizar as cascas e as aparas dos vegetais em outras
preparações culinárias, como caldos, molhos, recheios etc.
2.2 TEMPERANDO OS ALIMENTOS
Os temperos naturais, como ervas, especiarias e condimentos, devem ser utilizados para cozinhar no lugar
de produtos ultraprocessados, que possuem muito sal, gordura e aditivos químicos.
A combinação dos diferentes temperos naturais dá o toque especial do cozinheiro às preparações e
proporciona sabor e aroma surpreendentes. Precisamos inovar e ampliar o leque de ingredientes utilizados
para temperar os alimentos.
Nas fotos abaixo encontramos alguns temperos naturais que podem ser usados no dia a dia.
20. 1. Manjericão
2. Tomilho
3. Hortelã
4. Aipo/Salsão
5. Salsa crespa
6. Coentro selvagem
7. Alecrim
8. Salsa lisa
9. Cebolinha
10. Alho-poró
11. Erva-doce
12. Manjericão roxo
NOTA: Para otimizar o tempo, você pode fazer um tempero caseiro e guardar na geladeira para utilizar quando for
cozinhar. Basta bater no liquidificador ou no processador de alimentos as ervas in natura ou secas de sua preferência
com alho e azeite.
21. 1. Pimenta-do-reino preta em grãos
2. Pimenta rosa
3. Pimenta-do-reino branca em grãos
4. Erva-doce
5. Açafrão
6. Orégano
7. Mostarda em grãos
8. Noz-moscada
9. Anis-estrelado
10. Canela em pau
11. Cravo-da-índia
12. Cardamomo
Com o passar do tempo, os temperos naturais perdem o sabor e o aroma. Conserve-os adequadamente
lavados e secos na geladeira, em potes bem tampados ou congelados (dispor em formas de gelo, cobrir com
água, congelar, desenformar e guardar em sacos plásticos ou potes no congelador).
Uma excelente alternativa é fazer uma horta caseira. Além de ter os temperos naturais sempre
fresquinhos para cozinhar, as hortas são uma ótima forma de interação social. Você pode chamar a família,
os amigos ou os vizinhos para plantarem junto. Que tal uma horta em um ambiente comunitário, como no
jardim do prédio ou na praça do bairro?
22. O termo “base aromática” é muito utilizado em gastronomia para caracterizar a mistura de temperos
naturais utilizados para agregar sabor e aroma em preparações culinárias como caldos e molhos, além de
serem excelentes fontes de nutrientes como vitaminas e minerais.
Os aromáticos são usados ao iniciar o preparo do alimento e são retirados no momento da finalização do
prato. Por possuírem sabor forte e marcante, devemos ter atenção ao combinar os ingredientes para que
seu sabor não prevaleça na preparação final. As principais bases aromáticas são:
Bouquet garni
Um pequeno amarrado de vegetais e ervas aromáticas. Em geral é composto por talos e folhas de salsa,
alho-poró, tomilho e louro.
23. Mirepoix
Uma mistura de vegetais aromáticos. Em geral é composto por cenoura, cebola, alho-poró e aipo.
Marinada
Mistura de temperos naturais composta por um meio ácido (vinagre, vinho ou suco cítrico como limão)
e uma parte aromática (ervas, especiarias e vegetais). Pode-se incluir gordura (normalmente azeite).
24. Utilizada para amaciar carnes, peixes e aves e também para temperar o alimento antes do processo de
cocção.
2.3 TÉCNICAS DE COCÇÃO
Agora é hora de cozinhar! Cocção é o processo que aplica calor ao alimento para alterar suas características
sensoriais (cor, sabor, aroma, umidade, textura) e nutricionais.
Há uma infinidade de técnicas de cocção e devemos empregá-las para diversificar nossa alimentação.
No dia a dia acabamos usando métodos convencionais, como fritar, e deixamos de aproveitar o leque de
oportunidades e sabores que a culinária pode proporcionar. Além disso, o consumo moderado de gordura
deve ser uma prática diária na nossa alimentação. Que tal aprendermos as diferenças entre os métodos
básicos?
A vapor
O alimento não entra em contato direto com o líquido, e sim com o vapor gerado pelo processo de
aquecimento. É um método que mantém as características do alimento, como sabor, cor, umidade, textura,
aroma e nutrientes.
Pocher ou Escalfar
25. Consiste em cozinhar o alimento em líquido abundante, podendo ser água, caldo, leite, vinho ou suco. A
temperatura inicial do líquido definirá as características finais da preparação. “Partida quente” é o termo
usado quando o alimento é colocado no líquido previamente aquecido. Com esse método, o alimento perde
menos líquido para o meio de cocção e conserva mais suas características. Na partida fria o alimento é
colocado para cozinhar com o líquido em temperatura ambiente ou frio e sofre maior perda para o líquido.
Etapa importante para a produção de caldos para que o aroma, o sabor e os nutrientes passem em maior
quantidade para o líquido.
Assar
O alimento é coccionado no forno preaquecido. Essa técnica permite que o alimento forme uma crosta
dourada e crocante em sua superfície, gerando mais sabor, cor, aroma e suculência no resultado. A
temperatura do equipamento deve ser controlada de acordo com o tipo e o tamanho do alimento. O tempo
de preparo no forno depende de cada equipamento, mas as receitas indicam o tempo aproximado. É
fundamental conhecer o seu equipamento. Evite abrir o forno enquanto o alimento estiver assando.
Papillote
O alimento é envolvido em papel-manteiga ou alumínio e levado ao forno. Esta técnica mantém as
características nutricionais, o aroma, o sabor e a textura dos alimentos.
Refogar
26. O alimento é colocado em uma panela aquecida com um pouco de gordura (Exemplo: manteiga, óleo,
azeite ou banha) e envolvido cuidadosamente até atingir a consistência desejada. A panela permanece
destampada durante o processo até que os alimentos tenham murchado. É uma técnica muito utilizada
como base das preparações, pois permite maior liberação de sabor dos ingredientes para a preparação.
Saltear
O alimento é coccionado com pouca gordura e em alta temperatura. Os pedaços devem ser macios ou
previamente cozidos, pois o processo de saltear é rápido. Uma estratégia é utilizar pedaços pequenos e
mexer bem para os alimentos “saltarem” da panela, proporcionando uma cocção mais uniforme.
Grelhar
O alimento cozinha em grelha quente sobre uma fonte de calor. Este método confere cor dourada e
crosta crocante ou firme, podendo até gerar sabor levemente defumado. Este método é mais utilizado em
alimentos gordurosos, macios ou que tenham passado por cocção prévia, visto que a cocção é rápida. O
calor intenso está em contato direto apenas com um lado do alimento, que só deve ser virado quando a
parte de baixo estiver pronta para que não perca muito líquido e mantenha a suculência. Evite furar ou
apertar o produto, assim ele perde seu suco e, consequentemente, ficará ressecado.
Branquear
27. Um termo usualmente utilizado nos livros de gastronomia é o branqueamento. Esta técnica mantém a
cor, o sabor e a textura do alimento, além de preservar os nutrientes. Além disso, o processo de
branqueamento permite que o alimento mantenha suas características sensoriais ao ser congelado.
O alimento é mergulhado em água fervente por alguns segundos ou minutos (de acordo com o
tamanho), e em seguida é resfriado em banho de gelo para que o processo de cocção seja interrompido e
para que a cor seja mantida.
Monder
O alimento é mergulhado em água fervente e em seguida é resfriado em água gelada. Processo
usualmente utilizado para facilitar a retirada da casca ou da pele do alimento (Exemplo: tomate). O
alimento não pode ficar muito tempo na água fervendo para não cozinhar, perder nutrientes ou alterar a
estrutura. É importante ressaltar que o tempo é maior com alimentos mais verdes.
NOTA: Ao cozinhar, utilizamos as diferentes técnicas de cocção apresentadas. Em algumas receitas, somente uma
técnica é aplicada, mas em outras trabalhamos com diversos métodos de cocção.
2.4 APROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS
Conhecer os alimentos permite o seu melhor aproveitamento e a possibilidade de usufruir tudo que eles
podem nos oferecer: nutrientes, sabores, aromas e texturas, que tornam a alimentação ainda mais
prazerosa.
Ao saber quais partes dos alimentos podem ser consumidas, ampliamos nossas opções alimentares e
temos maior diversidade de alimentos em nossas refeições. O aproveitamento integral de alimentos nada
28. mais é do que usar nas preparações culinárias as partes dos alimentos que tradicionalmente são
descartadas na alimentação convencional.
Alimentos que podem ser aproveitados integralmente:
Folhas: brócolis, cenoura, beterraba, batata-doce, nabo, couve-flor, abóbora, mostarda, hortelã,
rabanete, etc.
Cascas: banana, batata inglesa, tangerina, laranja, mamão, pepino, maçã, abacaxi, berinjela,
beterraba, melão, maracujá, goiaba, manga, abóbora etc.
Talos: beterraba, couve-flor, brócolis, couve etc.
Sementes: abóbora, melão, jaca, mamão etc.
Podemos utilizar esses alimentos, que tradicionalmente iriam para o lixo, em qualquer tipo de
preparação, como doces, salgados e bebidas. Adotando essa prática, você consegue variar o cardápio,
cozinhar gastando menos e ainda reduzir a produção de resíduo e o desperdício de alimentos.
29. 3. COZINHAR MAIS E DESEMBALAR MENOS
A alimentação saudável é baseada em alimentos que vêm da natureza. Precisamos resgatar o hábito de
cozinhar para transformar alimentos in natura e minimamente processados, que são a base de uma
alimentação saudável, em refeições saborosas. Para facilitar a redução do consumo de alimentos
processados e produtos ultraprocessados, devemos tornar a cozinha do dia a dia mais prática.
Já sabemos do que precisamos antes de cozinhar e dos fundamentos da gastronomia. Agora é hora de
aplicar todos esses conhecimentos de Gastronomia para promoção da saúde.
Apresentaremos algumas receitas simples para tornar o seu dia mais saudável. Na hora do café da
manhã, podemos comer pão fresquinho no lugar do pão de forma, que tem uma lista enorme de
ingredientes. O cheiro de bolo assando pode substituir o lanche que saiu do pacotinho com rótulo colorido e
validade a perder de vista. Aquela massa congelada industrializada não terá lugar no seu congelador se você
tiver uma comidinha pronta ou pré-preparada para facilitar a vida na hora do almoço e do jantar. Deixe
fora da mesa as bebidas açucaradas, como refrigerantes e refrescos de caixinha com aroma artificial, que
são facilmente substituídas por sucos naturais cheios de sabor. Utilize ingredientes de sua região, adicione
ingredientes e temperos de sua preferência e que façam parte da sua cultura.
Que tal cozinhar mais e desembalar menos? Venha conosco fazer comida de verdade!
30. 4. RECEITAS
As receitas apresentadas estão de acordo com recomendações sobre alimentação adequada e saudável para
a população de uma forma geral. É importante lembrar que adaptações podem ser realizadas para atender
as preferências ou necessidades individuais em relação aos hábitos alimentares específicos de cada pessoa.
Mesmo quando há restrições alimentares, com um pouco de criatividade é possível encontrar alternativas
para fazer novas e deliciosas receitas. Siga as orientações do médico e do nutricionista.
Observação: O projeto Gastronomia na Promoção da Saúde realiza oficinas culinárias para indivíduos com doença
inflamatória intestinal (doença de Crohn e retocolite ulcerativa). Durante a evolução da doença, podem ocorrer falta de
apetite, dor abdominal, náusea e diarreia, resultando em possíveis mudanças restritivas nos hábitos alimentares. As
recomendações nutricionais são diferentes e individualizadas para pacientes com doença inflamatória intestinal.
Determinados alimentos, como os ricos em gordura, fibras e açúcar, bebidas gaseificadas, oleaginosas, cafeína, álcool e
produtos lácteos, por vezes, devem ser evitados. Podem ocorrer, mesmo que temporariamente, intolerância à lactose,
maior sensibilidade à comida “picante” ou necessidade de redução de alimentos ricos em fibras. A abordagem
multidisciplinar é fundamental para o manejo apropriado dessas doenças, sendo o monitoramento nutricional
necessário para reduzir os sintomas existentes, assim como para melhorar o resultado do tratamento.
31. “A oficina me ajudou muito, me ajudou a preparar alimentos mais saudáveis.”
“Falo com o pessoal que temos esse projeto, que nos ajuda muito na alimentação, que contribui para a
qualidade de vida, melhora nossa saúde.”
“Essa oficina nos incentivou a ter até uma qualidade de vida, saber que nós podemos
preparar os alimentos […]”
“Ah! Eu gosto de mesa bonita. Ainda mais agora que eu aprendi a decorar as comidas, fica melhor ainda.”
“Pra melhorar nossa alimentação, temos os nutricionistas e agora a gastronomia.”
As receitas realizadas nas oficinas do projeto Gastronomia na Promoção da Saúde apresentaram pelo
menos 95% de “gostei” e “adorei” para todos os itens avaliados (aspecto geral, consistência, aroma e sabor).
Vamos cozinhar!
Antes de começar, veja como nossas receitas estão organizadas.
Número de porções
Tamanho da porção / Medida caseira
Tempo de preparo
Contém leite
Contém glúten
Contém ovo
32. 4.1 CALDOS E MOLHOS
Recomenda-se substituir os temperos prontos, como caldos em cubos e molhos industrializados, pelos
feitos em casa com ingredientes naturais. Esses condimentos ultraprocessados possuem muito sal e muita
gordura, além de aditivos químicos.
Caldos e molhos feitos em casa são mais saborosos e nutritivos. Você sabia que eles podem ser utilizados
em diversas preparações, como sopas, risotos e ensopados? Os caldos também podem substituir a água ao
cozinhar o arroz ou mesmo para fazer um biscoitinho.
As receitas descritas a seguir incluem a realização de caldos e molhos caseiros à base de alimentos in
natura. Essas preparações são de baixo custo, rendem muito e podem ser congeladas para facilitar o dia a
dia.
Para armazenar, você pode utilizar pequenos recipientes ou formas de gelo. Ao descongelar, a
quantidade necessária para cada receita estará disponível sem desperdício do produto (oito cubos de gelo
equivalem a, aproximadamente, uma xícara de chá).
33.
34. Caldo de legumes
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Cenoura 120 g 1 un.
Cebola 80 g 1 un.
Aipo 280 g 2 talos
Alho-poró 150 g 1 un.
Salsinha 15 g 3 ramos
Cebolinha 15 g 3 ramos
Azeite 10 ml 1 colher de sopa
Água 2,4 l 12 xícaras de chá
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, panela e peneira.
Modo de preparo:
1. Lavar os vegetais.
2. Fazer mirepoix com a cenoura, a cebola, o aipo e o alho-poró.
3. Amarrar a salsinha e a cebolinha, formando um bouquet garni.
4. Aquecer o azeite em uma panela e refogar o mirepoix e o bouquet garni.
5. Adicionar a água e deixar ferver.
6. Cozinhar em fogo baixo por, aproximadamente, 30 minutos.
7. Coar o caldo.
Observações:
Os vegetais cozidos podem ser utilizados em outras preparações, como sopas, recheios e purês.
2 litros
40 minutos
35.
36. Caldo de frango
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Ossos de frango 500 g 1 prato de mesa
Água 2,4 l 12 xícaras de chá
Cenoura 120 g 1 un.
Cebola 80 g 1 un.
Aipo 140 g 1 talo
Alho-poró 75 g ½ un.
Salsinha 15 g 3 ramos
Tomilho 3 g 1 ramo
Louro 0,2 g 3 folhas
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, panela, escumadeira e peneira.
Modo de preparo:
1. Colocar os ossos de frango e a água na panela e deixar levantar fervura.
2. Retirar a espuma da superfície com o auxílio de uma escumadeira.
3. Lavar os vegetais.
4. Fazer mirepoix com a cenoura e a cebola, o aipo e o alho-poró.
5. Amarrar a salsinha, o tomilho e o louro, formando um bouquet garni.
6. Adicionar o mirepoix e o bouquet garni.
7. Cozinhar em fogo baixo por, aproximadamente, uma hora.
8. Coar o caldo.
Observações:
Os vegetais cozidos podem ser utilizados em outras preparações, como sopas, recheios e purês.
Deixar o caldo na geladeira por aproximadamente 10 horas e remover a gordura da superfície com
auxílio de uma escumadeira.
2 litros
70 minutos
37.
38. Caldo escuro de carne
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Coxão mole 600 g 6 bifes
Tomate 200 g 2 un.
Cenoura 120 g 1 un.
Cebola 80 g 1 un.
Aipo 140 g 1 talo
Alho-poró 75 g ½ un.
Alho 20 g 4 dentes
Azeite 20 ml 2 colheres de sopa
Água 2,4 l 12 xícaras de água
Salsinha 15 g 3 ramos
Tomilho 3 g 1 ramo
Louro 0,2 g 3 folhas
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, tabuleiro, panela e peneira.
Modo de preparo:
1. Cortar a carne em cubos, colocar em um tabuleiro e levar ao forno alto até formar uma crosta dourada
na superfície.
2. Lavar os vegetais.
3. Fazer mirepoix com o tomate, a cenoura, a cebola, o aipo, o alho-poró e o alho.
4. Amarrar a salsinha, o tomilho e o louro, formando um bouquet garni.
5. Aquecer o azeite em uma panela e refogar o mirepoix.
6. Retirar a carne e soltar o fundo do tabuleiro com duas xícaras de água.
7. Adicionar a carne, o caldo do tabuleiro e o bouquet garni à panela.
8. Adicionar o restante da água.
9. Cozinhar em fogo baixo por, aproximadamente, uma hora.
10. Coar o caldo.
Observações:
Também podem ser usados outros cortes de carne com ou sem osso, como costela de boi.
Os ingredientes cozidos podem ser utilizados em outras preparações, como sopas e recheios.
2 litros
90 minutos
39.
40. Caldo claro de carne
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Cenoura 120 g 1 un.
Cebola 80 g 1 un.
Aipo 140 g 1 talo
Alho-poró 75 g ½ un.
Costela de boi 500 g 1 pedaço grande
Pimenta-do-reino preta em grãos 2 g 1 colher de chá
Louro 0,2 g 3 folhas
Água 2,4 l 12 xícaras de chá
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, panela, escumadeira e peneira.
Modo de preparo:
1. Lavar os vegetais.
2. Descascar os vegetais.
3. Colocar a carne na panela com água e deixar ferver em fogo alto.
4. Retirar a espuma com o auxílio da escumadeira.
5. Adicionar os vegetais inteiros, a pimenta e o louro. Cozinhar em fogo baixo por, aproximadamente,
uma hora.
6. Coar o caldo.
Observações:
Utilizar apenas a parte branca das folhas do alho-poró e do aipo para que o caldo fique claro. Remover a
espuma faz com que o caldo fique mais claro e limpo.
Outros cortes de carne, como o coxão mole, músculo, ossos e aparas, podem ser utilizados.
Os ingredientes cozidos podem ser utilizados em outras preparações, como sopas e recheios.
2 litros
90 minutos
41.
42. Caldo de peixe
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Cabeça de peixe 800 g 2 un.
Cenoura 120 g 1 un.
Cebola 160 g 2 un.
Aipo 140 g 1 talo
Alho-poró 150 g 1 un.
Alho 40 g 8 dentes
Azeite 40 ml 4 colheres de sopa
Pimenta-do-reino preta em grãos 2 g 1 colher de chá
Salsinha 10 g 2 ramos
Tomilho 9 g 3 ramos
Louro 0,2 g 3 folhas
Água 2 l 10 xícaras de chá
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, panela e peneira.
Modo de preparo:
1. Limpar a cabeça do peixe retirando os olhos e o sangue aparente.
2. Lavar os vegetais.
3. Fazer mirepoix com a cenoura, a cebola, o aipo, o alho-poró e o alho.
4. Aquecer o azeite em uma panela e refogar o mirepoix.
5. Amarrar a salsinha, o tomilho e o louro, formando um bouquet garni.
6. Adicionar a cabeça de peixe, a pimenta, o bouquet garni e a água.
7. Cozinhar em fogo baixo por, aproximadamente, 20 minutos.
8. Coar o caldo.
Observações:
Caldos de peixe e frutos do mar devem cozinhar por pouco tempo para não ficar com sabor amargo.
Os ingredientes cozidos podem ser utilizados em outras preparações, como sopas e pirão.
Para caldo de camarão, é necessário retirar os olhos antes de utilizar as cabeças, pois conferem amargor.
Nesse caso, deve-se refogar as cascas e cabeças do camarão junto com o mirepoix.
2 litros
40 minutos
43.
44. Molho de tomate
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Tomate 1 kg 10 un.
Cenoura 60 g ½ un.
Cebola 80 g 1 un.
Alho 20 g 4 dentes
Azeite 40 ml 4 colheres de sopa
Água 200 ml 1 xícara de chá
Manjericão 30 g 6 ramos
Sal 2 g 1 colher de café
Utensílios utilizados:
Faca, descascador de legumes, tábua de corte, ralador, panela e espátula.
Modo de preparo:
1. Lavar os vegetais.
2. Cortar o tomate em concassé.
3. Descascar a cenoura, a cebola e o alho.
4. Ralar a cenoura finamente.
5. Cortar a cebola e o alho em ciseler.
6. Aquecer o azeite e refogar a cebola até ficar transparente.
7. Adicionar o alho e refogar até dourar.
8. Acrescentar o tomate e a cenoura.
9. Cozinhar em fogo baixo por, aproximadamente, 30 minutos ou até atingir a consistência desejada.
10. Acrescentar as folhas do manjericão.
11. Corrigir o tempero com o sal.
Observações:
O tomate italiano é o mais indicado para fazer molho, mas pode utilizar outro tipo bem maduro.
O molho também pode ser batido no liquidificador ou peneirado.
1 litro
40 minutos
45.
46. Molho espanhol
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Farinha de trigo 30 g 3 colheres de sopa
Manteiga 30 g 1 colheres de sopa
Caldo escuro de carne 600 ml 3 xícaras de chá
Sal 2 g 1 colher de café
Utensílios utilizados:
Panela, espátula e fouet (batedor)
Modo de preparo:
1. Derreter a manteiga em fogo baixo e acrescentar a farinha.
2. Mexer por, aproximadamente, três minutos, ou até que a mistura esteja uniforme e com cor castanha
(roux escuro).
3. Acrescentar o caldo de carne aos poucos, mexendo com o fouet para não formar grumos.
4. Cozinhar até atingir uma consistência espessa, como um molho cremoso e brilhante.
5. Corrigir o tempero com o sal.
500 ml
15 minutos
NOTA: Roux é um tipo de espessante composto por partes iguais de gordura e amido utilizado para dar cremosidade
aos molhos. Ou seja, colocando-se 30 g de gordura, deve-se colocar 30 g de amido. O mais comum é usar manteiga e
farinha de trigo. Pode-se usar amido de milho ou outro de sua preferência. O ideal é manter um contraste de
temperatura ao utilizar o roux: líquido quente no roux frio ou líquido frio em roux quente para o molho não empelotar.
47.
48. Molho de clorofila
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Manjericão 100 g 20 ramos
Salsa 100 g 20 ramos
Alho 15 g 3 dentes
Azeite 150 ml ⅔ xícara de chá
Água 200 ml 1 xícara de chá
Sal 2 g 1 colher de café
Utensílios utilizados:
Faca, panela e liquidificador.
Modo de preparo:
1. Lavar os vegetais.
2. Retirar as folhas do manjericão e da salsa.
3. Descascar o alho.
4. Branquear o manjericão, a salsa e o alho separadamente.
5. Bater todos os ingredientes no liquidificador.
6. Corrigir o tempero com o sal.
Observações:
A água pode ser substituída por caldo de legumes.
Os talos dos vegetais podem ser utilizados em outras preparações, como caldos, sopas e recheios.
Caso prefira, peneire o molho.
500 ml
15 minutos
49.
50. Molho vermelho
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Cenoura 480 g 4 un.
Beterraba 150 g 1 un.
Cebola 80 g 1 un.
Alho 10 g 2 dentes
Azeite 20 ml 2 colheres de sopa
Manjericão 15 g 3 ramos
Tomilho 3 g 1 ramo
Orégano seco 3 g 1 colher de café
Louro 0,2 g 3 folhas
Água 600 ml 3 xícaras de chá
Sal 6 g 3 colheres de café
Utensílios utilizados:
Descascador de legumes, faca, tábua de corte, panela, espátula e liquidificador.
Modo de preparo:
1. Lavar os vegetais.
2. Descascar a cenoura, a beterraba, a cebola e o alho.
3. Cortar a cenoura, a beterraba, a cebola e o alho em mirepoix.
4. Aquecer o azeite e refogar a cebola até ficar transparente.
5. Adicionar o alho e refogar até dourar.
6. Adicionar os ingredientes restantes (separar cinco ramos de manjericão para finalização) e tampar a
panela até levantar fervura.
7. Abaixar o fogo e cozinhar por, aproximadamente, 30 minutos ou até que os legumes estejam macios.
8. Retirar o louro e bater o molho no liquidificador.
9. Adicionar o restante do manjericão ao molho ainda quente.
10. Corrigir o tempero com o sal.
Observações:
Pode-se usar o molho rústico sem batê-lo no liquidificador.
1 litro
40 minutos
51.
52. Molho béchamel (molho branco)
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Farinha de trigo 30 g 3 colheres de sopa
Manteiga 30 g 1 colher de sopa
Leite 600 ml 3 xícaras de chá
Sal 4 g 2 colheres de café
Utensílios utilizados:
Panela, faca, tábua de corte, peneira, espátula e fouet (batedor).
Modo de preparo:
1. Derreter a manteiga em fogo baixo e acrescentar a farinha.
2. Mexer por aproximadamente 1 minuto ou até que a mistura esteja uniforme e com cor clara (roux
branco).
3. Acrescentar aos poucos o leite e mexer com o fouet para não formar grumos.
4. Misturar por aproximadamente 3 minutos, tomando o cuidado de raspar bem toda a superfície da
panela, até alcançar a textura de creme levemente espesso.
5. Corrigir o tempero com o sal.
Observação:
Pode-se adicionar noz-moscada ou pimenta-do-reino branca. Inspire-se no capítulo “TEMPERANDO OS
ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
500 ml
20 minutos
53.
54. Molho velouté
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Farinha de trigo 30 g 3 colheres de sopa
Manteiga 30 g 1 colher de sopa
Caldo de frango 500 ml 2 ½ xícaras de chá
Sal 4 g 2 colheres de café
Utensílios utilizados:
Panela, espátula, fouet (batedor) e escumadeira.
Modo de preparo:
1. Derreter a manteiga em fogo baixo e acrescentar a farinha.
2. Mexer por aproximadamente 2 minutos ou até que a mistura esteja uniforme e com cor amarelada
(roux amarelo).
3. Acrescentar o caldo aos poucos e mexer com o fouet para não formar grumos.
4. Manter em fogo alto e deixar a mistura ferver sem parar de mexer com o fouet.
5. Cozinhar em fogo baixo por aproximadamente 15 minutos até alcançar a textura de um creme pouco
espesso.
6. Corrigir o tempero com o sal.
Observações:
O roux amarelo é obtido deixando a mistura de farinha de trigo e manteiga por mais tempo no fogo,
mexendo sempre, até adquirir coloração amarelada.
500 ml
20 minutos
55.
56. Molho pesto
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Alho 10 g 2 dentes
Manjericão 50 g 10 ramos
Queijo parmesão 45 g 3 colheres de sopa
Azeite 150 ml ⅔ xícara de chá
Pinole 10 g 1 colher de sopa
Sal 1 g ½ colher de café
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, ralador, liquidificador e colher.
Modo de preparo:
1. Higienizar os vegetais.
2. Descascar o alho e desfolhar o manjericão.
3. Ralar o queijo parmesão no lado fino do ralador.
4. Bater no liquidificador o manjericão, o alho, metade do queijo parmesão, o azeite e o pinole por,
aproximadamente, 2 minutos, ou até que todos os ingredientes estejam homogêneos.
5. Adicionar o restante do queijo parmesão e misturar com uma colher.
6. Corrigir o tempero com o sal.
Observações:
O queijo parmesão é salgado, portanto, é importante verificar o sabor do molho para saber se existe ou não
a necessidade de acrescentar o sal.
O método tradicional de fazer o molho pesto é utilizando um pilão para macerar as ervas – o
liquidificador é um método mais prático. Algumas receitas substituem o pinole por oleaginosas, como
castanha-de-caju ou castanha-do-pará.
Os talos do manjericão podem ser utilizados em outras preparações, como caldos, sopas e recheios.
Inspire-se no capítulo “TEMPERANDO OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
200 ml
20 minutos
57.
58. Molho de iogurte
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Salsa 5 g 1 ramo
Limão 20 g ¼ un.
Iogurte natural 200 g 1 pote
Azeite 10 ml 1 colher de sopa
Sal 1 g ½ colher de café
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, espremedor, vasilha e colher.
Modo de preparo:
1. Higienizar os vegetais.
2. Cortar a salsa em ciseler.
3. Extrair o suco do limão.
4. Adicionar o iogurte e o azeite em uma vasilha e misturar.
5. Incorporar o suco de limão e misturar.
6. Adicionar a salsa picada e misturar.
7. Corrigir o tempero com o sal.
Observações:
Pode-se adicionar outras ervas como tomilho, alecrim, manjericão e hortelã. Inspire-se no capítulo
“TEMPERANDO OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
200 ml
20 minutos
59.
60. Molho agridoce
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Laranja 360 g 2 un.
Molho de tomate 100 ml 1 concha
Água 50 ml 5 colheres de sopa
Vinagre 50 ml 5 colheres de sopa
Açúcar 25 g 1 colher de sopa
Utensílios utilizados:
Espremedor de suco, espátula e panela.
Modo de preparo:
1. Lavar a laranja.
2. Extrair o suco da laranja.
3. Cozinhar todos os ingredientes em fogo baixo e deixar reduzir por aproximadamente 15 minutos ou
até ficar encorpado.
Observações:
Se o molho não apresentar consistência encorpada, acrescentar uma colher de sobremesa de amido diluída
em 5 colheres de sopa de água e deixar cozinhar até atingir a consistência desejada. Caso utilize ketchup no
lugar de molho de tomate, deve-se reduzir a quantidade de açúcar pela metade.
200 ml
20 minutos
61. Molho vinagrete
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Alho 5 g 1 dente
Vinagre 50 ml 5 colheres de sopa
Azeite 150 ml ¾ xícara de chá
Sal 2 g 1 colher de café
Açúcar 2 g 1 colher de café
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, vasilha e fouet (batedor).
Modo de preparo:
1. Descascar o alho.
2. Cortar o alho em brunoise.
3. Misturar todos os ingredientes em uma vasilha e bater com o fouet.
4. Corrigir o tempero, se necessário.
Observações:
Esta é a base para molhos vinagretes em geral, e podemos criar diferentes variações. Vinagrete tradicional:
adicionar 1 cebola, 1 tomate e ½ pimentão cortados em brunoise. Vinagrete de banana: adicionar ½ cebola
roxa, ½ pimenta dedo-de-moça e 1 banana-prata cortadas em brunoise e 1 colher de sopa de salsa bem
picada.
Vinagrete de maçã: 1 maçã, 1 cebola e 1 tomate cortados em brunoise e 1 colher de sopa de salsa bem
picada.
Inspire-se no capítulo “TEMPERANDO OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
200 ml
15 minutos
62.
63. Azeite aromatizado
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Tomilho 15 g 5 ramos
Alecrim 20 g 4 ramos
Manjericão 20 g 4 ramos
Azeite 400 ml 2 xícaras de chá
Pimenta-do-reino em grãos 2 g 1 colher de chá
Louro 0,2 g 3 folhas
Utensílios utilizados:
Panela, espátula e peneira.
Modo de preparo:
1. Higienizar e secar os vegetais.
2. Colocar todos os ingredientes em uma panela.
3. Manter em fogo baixo sem mexer por aproximadamente 15 minutos para aromatizar o azeite. Para
não ferver, deve-se retirar a panela do fogo por alguns segundos de vez em quando.
4. Coar o azeite.
Observação:
Conservar em pote de vidro escuro com tampa, armazenar preferencialmente em local sem incidência de
luz para manter as características do azeite aromatizado.
Pode-se reutilizar um vidro de azeite higienizado.
Inspire-se no capítulo “TEMPERANDO OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
400 ml
20 minutos
64.
65. Ketchup
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Tomate maduro 1 kg 10 un.
Cebola 240 g 3 un.
Alho 15 g 3 dentes
Azeite 40 ml 4 colheres de sopa
Mel 40 ml 4 colheres de sopa
Canela em pau 2 g 1 un.
Cravo 1 g ½ colher de chá
Açúcar 75 g 3 colheres de sopa
Vinagre 80 ml 8 colheres de sopa
Sal 2 g 1 colher de café
Utensílios utilizados:
Panela, faca, tábua de corte, vasilha, espátula, liquidificador e peneira.
Modo de preparo:
1. Lavar os vegetais.
2. Cortar o tomate em concassé.
3. Descascar a cebola e o alho.
4. Cortar a cebola e o alho em ciseler.
5. Aquecer o azeite e refogar a cebola até ficar transparente.
6. Adicionar o alho e refogar até dourar.
7. Acrescentar o tomate, o mel, a canela e o cravo.
8. Deixar cozinhar até que os tomates estejam desmanchados e com consistência de molho.
9. Retirar a canela e o cravo.
10. Bater no liquidificador até ficar homogêneo.
11. Peneirar o molho.
12. Adicionar o açúcar em uma panela em fogo baixo e deixar derreter por completo, sem mexer, até
atingir tom caramelo.
13. Acrescentar o molho de tomate e o vinagre.
14. Cozinhar em fogo baixo até alcançar a textura cremosa de ketchup.
15. Corrigir o tempero com o sal.
Observações:
Conservar na geladeira. Pode ser congelado.
Inspire-se no capítulo “TEMPERANDO OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
500 ml
90 minutos
66.
67. 4.2 MASSAS E PÃES
Massas e pães fazem parte do nosso cardápio em diferentes refeições. Muitas vezes, em função da
praticidade, optamos por consumir esses produtos industrializados. Fazer esses alimentos em casa é uma
excelente opção para ter uma alimentação mais saudável.
Ao cozinhar, escolhemos os ingredientes que vamos usar. As massas e os pães caseiros são feitos com
alimentos in natura, minimamente processados e ingredientes culinários.
As versões industrializadas desses alimentos com embalagem, rótulo e prazo de validade costumam ser
ultraprocessadas. Uma dica importante é ler o rótulo e ficar atento à lista de ingredientes.
No início você pode achar as receitas trabalhosas, mas, com a prática, verá que é simples e que pode
fazer uma quantidade maior para congelar. Que tal descongelar o seu pãozinho e sentir o aroma gostoso
saindo do forno?
Apresentaremos duas técnicas básicas utilizadas para o preparo de massas e pães que tornarão o
processo prático e o resultado final ainda mais gostoso.
Sovar
Consiste em trabalhar a massa para desenvolver o glúten e dar elasticidade ao alimento. Existem
diversas técnicas empregadas para sovar. Sugerimos colocar a massa sobre a mesa ou bancada, segurar um
dos lados da massa com uma mão e esticar para a frente com a base da outra mão. Dobrar a massa sobre si
mesma até o ponto inicial. Vire a massa e repita a operação. Amasse até a massa ficar lisa e elástica.
O tempo médio até atingir o ponto ideal é de 15 minutos, mas isso pode variar de acordo com a técnica
utilizada, velocidade e força empregada, a qualidade dos ingredientes e o tipo de massa.
A sova feita de forma inadequada faz com que a preparação final fique massuda e pesada. Não é
recomendado rasgar a massa, sendo melhor apenas cortar, quando necessário.
68. Bolear
Consiste em dar forma de bola à massa com a mão. Devem ser realizados movimentos circulares na base
do pão, empurrando as emendas para a parte inferior até que a massa fique redonda e lisa.
Essa técnica permite que a massa cresça uniformemente e fique com a superfície regular.
69. Massa básica de macarrão
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Farinha de trigo 200 g 1 xícara de chá
Ovo 100 g 2 un.
Para cozinhar
Água 3 l 15 xícaras de chá
Sal 30 g 2 colheres de sopa
Utensílios utilizados:
Peneira, vasilha, plástico-filme, rolo de massa, faca ou cortador, panela e escumadeira.
Modo de preparo:
1. Peneirar a farinha em uma vasilha.
2. Adicionar os ovos e misturar com as mãos até obter uma massa homogênea.
3. Sovar a massa até que fique com textura lisa e elástica.
4. Descansar a massa por 30 minutos em uma vasilha coberta com plástico filme.
5. Abrir a massa com o rolo até que esteja bem fina (aproximadamente 2 mm).
6. Dispor a massa aberta em uma superfície enfarinhada e cortar no formato desejado.
7. Colocar a água para ferver em uma panela.
8. Adicionar o sal.
9. Cozinhar a massa por aproximadamente 3 minutos.
Observações:
Se necessário, adicione farinha (quando a massa estiver grudando nas mãos) ou água (quando a massa
estiver seca, dura e difícil de sovar) para dar ponto à massa.
Pode-se fazer diferentes preparações, como lasanha, talharim, canelone, ravioli etc.
Usar os recheios e molhos de sua preferência.
5 porções
120 g / 2 pegadores
90 minutos
70.
71. Nhoque
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Mandioquinha 500 g 5 un.
Gema 20 g 1 un.
Sal 10 g 5 colheres de café
Noz-moscada 2 g 1 colher de chá
Farinha de trigo 100 g ½ xícara de chá
Para cozinhar
Água 2 l 10 xícaras de chá
Sal 15 g 1 colher de sopa
Utensílios utilizados:
Panela, tabuleiro, faca, tábua de corte, peneira e escumadeira.
Modo de preparo:
1. Lavar a mandioquinha.
2. Cozinhar a mandioquinha com casca em água até ficar macia.
3. Levar a mandioquinha ao forno preaquecido a 180 °C por aproximadamente 10 minutos, para retirar
o excesso de água.
4. Descascar a mandioquinha e passar na peneira.
5. Adicionar a gema, temperar com o sal e a noz-moscada, deixar esfriar.
6. Acrescentar a farinha aos poucos até que a massa solte da mão.
7. Fazer rolos de massa e cortar em formato de nhoque.
8. Cozinhar em água fervente e salgada, até que ele suba à superfície.
9. Retirar o nhoque da panela com o auxílio de uma escumadeira.
Observações:
O nhoque pode ser feito com diversos legumes. Se utilizar batata-doce ou batata asterix, não precisa assar
depois de cozinhar; fazendo com abóbora japonesa ou batata-baroa, é necessário assar.
Servir com o molho de sua preferência.
Resfriar em água gelada e, caso não seja consumido na hora, regar com azeite.
5 porções
120 g / 2 colheres de servir
90 minutos
72.
73. Torta de vegetais de liquidificador
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Massa
Leite 500 ml 2 ½ xícaras de chá
Óleo 130 ml ⅔ xícara de chá
Ovos 200 g 4 un.
Farinha de trigo 400 g 2 xícaras de chá
Queijo parmesão 30 g 2 colheres de sopa
Fermento químico 10 g 1 colher de sopa
Recheio
Tomate 100 g 1 un.
Cenoura 120 g 1 un.
Chuchu 240 g 1 un.
Cebola 80 g 1 un.
Alho 5 g 1 dente
Salsa 20 g 4 ramos
Cebolinha 20 g 4 ramos
Sal 4 g 2 colheres de café
Azeite 10 ml 1 colher de sopa
Montagem
Manteiga 10 g ½ colher de sobremesa
Farinha de trigo 10 g 1 colher de sopa
Utensílios utilizados:
Liquidificador, colher, faca, tábua de corte, panela, ralador e tabuleiro.
Modo de preparo:
Massa
1. Bater no liquidificador o leite, o óleo e os ovos até ficar homogêneo.
2. Adicionar a farinha aos poucos e o queijo parmesão.
3. Bater a massa no liquidificador até ficar homogênea.
4. Adicionar o fermento e misturar com uma colher.
Recheio
1. Lavar os vegetais.
2. Cortar o tomate em concassé.
3. Descascar a cenoura, o chuchu, a cebola e o alho.
4. Ralar a cenoura e o chuchu no ralador grosso.
5. Picar a cebola, o alho, a salsa e a cebolinha em ciseler.
Montagem
74. 1. Untar o tabuleiro com a manteiga e polvilhar com a farinha.
2. Colocar metade da massa no tabuleiro, dispor o recheio e cobrir com o restante da massa.
3. Assar em forno pré-aquecido a 180 °C por aproximadamente 30 minutos ou até dourar.
Observação:
Pode-se utilizar outros recheios, como frango, carne, queijo ou outros vegetais. Também é possível
substituir o leite por leites vegetais , caldo natural ou líquido nutritivo.
Líquido nutritivo: sucos coloridos de cenoura, beterraba ou espinafre para colorir a massa. 300 g de
espinafre + 150 ml de água ou 200 g de cenoura + 150 ml de água ou 200 g de beterraba + 150 ml de água.
Essas medidas rendem 200 ml de líquido coado. Utilize a quantidade indicada na receita.
5 porções
200 g / 2 fatias médias
50 minutos
75. Massa de panqueca
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Líquido
(leite, caldo natural ou algum líquido nutritivo)
200 ml 1 xícara de chá
Óleo 20 ml 2 colheres de sopa
Ovo 50 g 1 un.
Farinha de trigo 200 g 1 xícara de chá
Sal 2 g 1 colher de café
Utensílios utilizados:
Liquidificador, frigideira antiaderente, panela, faca, ralador e tábua de corte.
Modo de preparo:
1. Bater todos os ingredientes no liquidificador.
2. Colocar uma concha da massa na frigideira e fazer movimentos circulares para espalhar a massa e a
panqueca ficar bem fina e uniforme.
3. Dourar um lado, virar e dourar o outro.
Observações:
Líquido nutritivo: sucos coloridos de cenoura, beterraba ou espinafre para colorir a massa. 300 g de
espinafre + 150 ml de água ou 200 g de cenoura + 150 ml de água ou 200 g de beterraba + 150 ml de água.
Essas medidas rendem aproximadamente 200 ml de líquido coado.
Diversos molhos e recheios podem ser utilizados, como o de frango, o de carne e o de vegetais.
Dependendo da frigideira, pode ser necessário untar com óleo.
5 porções
60 g / 2 unidades
40 minutos
76.
77. Massa de esfiha
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Farinha de trigo 250 g 1 ¼ xícaras de chá
Fermento biológico seco 8 g 4 colheres de café
Açúcar 7 g 1 ½ colher de chá
Sal 5 g 2 ½ colheres de café
Água 150 ml ¾ xícara de chá
Manteiga 23 g 1 colher de sobremesa
Azeite 4 ml ½ colher de sopa
Farinha de trigo (polvilhar) 20 g 2 colheres de sopa
Utensílios utilizados:
Vasilha, plástico-filme, faca, balança e tabuleiro.
Modo de preparo:
1. Misturar a farinha e o fermento em uma vasilha.
2. Adicionar o açúcar e o sal e misturar.
3. Acrescentar a água, a manteiga e o azeite.
4. Misturar com as mãos até homogeneizar a massa.
5. Sovar a massa até que fique com textura lisa e elástica.
6. Deixar a massa fermentar por 10 minutos em uma vasilha coberta com plástico-filme.
7. Cortar a massa em porções de aproximadamente 40 g e bolear.
8. Fermentar a massa até dobrar o volume.
9. Modelar a massa abrindo com as pontas dos dedos (achatar o centro e deixar as bordas grossas).
10. Rechear as esfihas com o sabor desejado.
11. Polvilhar um tabuleiro com farinha e dispor as esfihas.
12. Assar em forno pré-aquecido a 200 °C por aproximadamente 10 minutos ou até dourar.
Observações:
Diversos tipos de recheios podem ser utilizados na esfiha, como: queijo, frango, carne moída (a carne é
colocada crua sobre a massa para depois assar), banana com creme de confeiteiro, entre outros.
Pode-se substituir o fermento biológico seco por fermento biológico fresco na proporção de 1 para 3.
Exemplo: 8 g de fermento biológico seco equivale a 24 g de fermento biológico fresco.
10 porções
40 g / 1 unidade
90 minutos
78.
79. Pão básico
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Fermento biológico seco 12 g 6 colheres de café
Açúcar 45 g 3 colheres de sobremesa
Farinha de trigo 400 g 2 xícaras de chá
Água 150 ml ¾ xícara
Sal 4 g 2 colheres de café
Manteiga 40 g 1 ⅓ colher de sopa
Ovo 50 g 1 un.
Utensílios utilizados:
Vasilha, colher, plástico-filme, tabuleiro e pincel.
Modo de preparo:
1. Dissolver o fermento no açúcar em uma vasilha.
2. Acrescentar e misturar metade da farinha, água, sal e manteiga.
3. Colocar o restante da farinha em uma superfície e incorporar a massa.
4. Sovar a massa até que fique com textura lisa e elástica. Bolear a massa.
5. Deixar a massa fermentar por 15 minutos em uma vasilha coberta com plástico-filme.
6. Cortar a massa em porções de aproximadamente 50 g e bolear.
7. Dispor os pães em um tabuleiro.
8. Fermentar o pão até dobrar o volume.
9. Bater o ovo em uma vasilha e pincelar sobre os pães.
10. Assar em forno preaquecido a 200 °C por aproximadamente 20 minutos ou até dourar.
Observações:
O pão pode ser feito modelado no formato de brioche, pão de hambúrguer, pão de cachorro-quente, entre
outros.
Pode-se adicionar outros ingredientes, como salsinha, cebolinha, alecrim e tomilho. Inspire-se no
capítulo “TEMPERANDO OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
10 porções
50 g / 1 unidade
90 minutos
80.
81. Pão de batata
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Batata asterix 140 g 2 un. pequenas
Farinha de trigo 250 g 1 ¼ xícara de chá
Sal 6 g 3 colheres de café
Fermento biológico seco 4 g 2 colheres de café
Gema de ovo 40 g 2 gemas
Manteiga 15 g ½ colher de sopa
Leite 100 ml ½ xícara de chá
Óleo (untar) 10 ml 1 colher de sopa
Ovo (pincelar) 50 g 1 un.
Utensílios utilizados:
Panela, faca, espremedor de batata, vasilha, plástico-filme, tabuleiro e pincel.
Modo de preparo:
1. Lavar a batata.
2. Cozinhar a batata inteira com casca.
3. Descascar e amassar a batata ainda quente.
4. Misturar a farinha, o sal e o fermento em uma vasilha.
5. Adicionar a mistura da farinha com a batata amassada, as gemas, a manteiga e o leite.
6. Sovar a massa até que fique com textura lisa e elástica. Bolear a massa.
7. Deixar a massa fermentar por 10 minutos em uma vasilha coberta com plástico-filme.
8. Cortar a massa em porções de aproximadamente 50 g e bolear.
9. Untar o tabuleiro com óleo e dispor os pães.
10. Fermentar o pão até dobrar o volume.
11. Bater o ovo em uma vasilha e pincelar sobre os pães.
12. Assar em forno pré-aquecido a 200 °C por aproximadamente 20 minutos ou até dourar.
Observações:
Pode-se rechear os pães com requeijão, pastinha de frango ou outro recheio a gosto. Para isso, é necessário,
após a fermentação, abrir as bolinhas com um rolo, rechear e fechar modelando a massa em formato
redondo com as bordas para baixo.
10 porções
50 g / 1 unidade
90 minutos
82.
83. Pão árabe
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Farinha de trigo 250 g 1 ¼ xícara de chá
Açúcar 15 g 1 colher de sobremesa
Sal 6 g 3 colheres de café
Fermento biológico seco 6 g 3 colheres de café
Óleo 30 ml 3 colheres de sopa
Água 100 ml ½ xícara de chá
Farinha de trigo (polvilhar) 20 g 2 colheres de sopa
Utensílios utilizados:
Vasilha, plástico-filme, rolo de massa e tabuleiro.
Modo de preparo:
1. Colocar a farinha em uma vasilha.
2. Abrir um buraco no meio da farinha e adicionar o açúcar, o sal e o fermento.
3. Misturar os ingredientes até que a massa fique homogênea.
4. Adicionar o óleo e a água aos ingredientes secos.
5. Misturar a massa até ficar homogênea e firme.
6. Sovar a massa até que fique com textura lisa e elástica. Bolear a massa.
7. Deixar a massa fermentar por 10 minutos em uma vasilha coberta com plástico-filme.
8. Cortar a massa em porções de aproximadamente 50 g e bolear.
9. Deixar os pães fermentarem novamente até dobrar o volume.
10. Abrir as bolinhas com um rolo em formato circular o mais fino possível.
11. Polvilhar farinha em um tabuleiro e dispor os pães.
12. Assar em forno preaquecido a 200 °C por aproximadamente 15 minutos ou até dourar.
10 porções
50 g / 1 unidade
60 minutos
84.
85. Focaccia
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Massa
Fermento biológico seco 10 g 1 colher de sopa
Água gelada 200 ml 1 xícara de chá
Azeite 30 ml 3 colheres de sopa
Farinha de trigo 330 g 1 ⅔ xícara de chá
Sal 6 g 3 colheres de café
Montagem
Azeite 20 ml 2 colheres de sopa
Sal grosso 10 g 1 colher de sopa
Alecrim fresco 5 g 1 ramo
Utensílios utilizados:
Vasilha, tabuleiro, plástico-filme e pincel.
Modo de preparo:
1. Misturar o fermento com a água em uma vasilha.
2. Adicionar o azeite à mistura.
3. Adicionar a farinha, o sal refinado e a mistura líquida.
4. Sovar a massa até que fique com textura lisa e elástica. Bolear a massa.
5. Deixar a massa fermentar por 30 minutos em uma vasilha coberta com plástico-filme.
6. Untar o tabuleiro com metade do azeite.
7. Colocar a massa no tabuleiro e modelar abaixando a massa com as mãos.
8. Fazer furos leves com os dedos em toda a massa.
9. Pincelar o restante do azeite sobre a massa e adicionar o sal grosso e o alecrim.
10. Assar em forno preaquecido a 230 °C por aproximadamente 15 minutos ou até dourar.
Observações:
Pode-se adicionar outros ingredientes, como manjericão fresco e cebola. Inspire-se no capítulo
“TEMPERANDO OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
10 porções
50 g / 1 pedaço
60 minutos
88. Requeijão caseiro
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Leite integral 1 l 5 xícaras de chá
Vinagre 30 ml 3 colheres de sopa
Manteiga 50 g 2 colheres de sobremesa
Sal 2 g 1 colher de café
Utensílios utilizados:
Panela, peneira e liquidificador.
Modo de preparo:
1. Reservar 50 ml do leite.
2. Aquecer o restante do leite até ficar morno (quando você consegue manter na mão por 5 segundos
sem se queimar) e desligar o fogo.
3. Acrescentar o vinagre e misturar.
4. Deixar coalhar por aproximadamente 10 minutos.
5. Peneirar, pressionando a massa para extrair o soro.
6. Reservar a massa e descartar o soro.
7. Aquecer o leite reservado até ficar morno.
8. Bater no liquidificador a massa obtida ao peneirar o leite e adicionar o restante do leite morno aos
poucos.
9. Acrescentar a manteiga em temperatura ambiente e o sal.
10. Bater no liquidificador até ficar homogêneo.
11. Armazenar na geladeira.
Observações:
Pode-se adicionar outros ingredientes, como alho, cebola e orégano. Inspire-se no capítulo “TEMPERANDO
OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
10 porções
30 g / 1 colher de sopa
20 minutos
89.
90. Pastinha de frango
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Peito de frango 250 g ½ un.
Cenoura 120 g 1 un.
Cebola 40 g ½ un.
Alho 15 g 3 dentes
Salsinha 15 g 3 ramos
Óleo 30 ml 3 colheres de sopa
Sal 2 g 1 colher de café
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, ralador, panela e processador de alimentos.
Modo de preparo:
1. Cortar os filés de frango em cubos.
2. Lavar os vegetais.
3. Descascar a cenoura, a cebola e o alho.
4. Ralar a cenoura.
5. Cortar a cebola, o alho e a salsa em ciseler.
6. Aquecer o óleo e refogar a cebola até ficar transparente.
7. Adicionar o alho e refogar até dourar.
8. Acrescentar o frango e dourar. Refogar a cenoura e adicionar o sal.
9. Esquentar o óleo em uma panela e refogar o frango.
10. Adicionar a cebola, o alho, a cenoura e o sal.
11. Refogar até cozinhar os ingredientes e amaciar o frango.
12. Bater o refogado no processador de alimentos.
13. Acrescentar a salsa.
14. Corrigir o tempero, se necessário.
Observações:
O uso de ricota ou requeijão na preparação é opcional. Sugestão de quantidade: 50 g. Inspire-se no capítulo
“TEMPERANDO OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
10 porções
30 g / 1 colher de sopa
20 minutos
91.
92. Guacamole
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Abacate 430 g 1 un.
Limão 80 g 1 un.
Tomate 100 g 1 un.
Cebola 80 g 1 un.
Coentro 20 g 4 talos
Sal 4 g 2 colheres de café
Utensílios utilizados:
Colher, espremedor, panela, faca, tábua de corte, vasilha e garfo.
Modo de preparo:
1. Higienizar os vegetais.
2. Retirar a polpa do abacate usando uma colher.
3. Extrair o suco do limão com um espremedor.
4. Cortar o tomate em concassé.
5. Cortar a cebola e o coentro em ciseler.
6. Amassar o abacate com um garfo grosseiramente.
7. Adicionar todos os ingredientes e misturar cuidadosamente com uma colher.
8. Corrigir o tempero, se necessário.
10 porções
60 g / 2 colheres de sopa
30 minutos
93.
94. Nuggets caseiros
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Peito de frango 500 g 1 un.
Cebola 80 g 1 un.
Alho 15 g 3 dentes
Cebolinha 10 g 2 ramos
Salsinha 15 g 3 ramos
Sal 4 g 2 colheres de café
Ovo 100 g 2 un.
Fubá 150 g 1 xícara de chá
Utensílios utilizados:
Moedor ou processador de alimentos, faca, tábua de corte, vasilha, pincel e tabuleiro.
Modo de preparo:
1. Moer ou processar o peito de frango.
2. Lavar os vegetais.
3. Cortar a cebola e o alho em ciseler.
4. Cortar em ciseler a cebolinha e a salsinha.
5. Temperar o frango com o alho, a cebola, a cebolinha, a salsinha e o sal.
6. Moldar no formato de nuggets.
7. Bater o ovo em uma vasilha e pincelar sobre os nuggets.
8. Passar os nuggets no fubá e dispor no tabuleiro.
9. Assar em forno preaquecido a 200 °C por aproximadamente 15 minutos ou até dourar.
Observações:
Pode ser congelado cru.
Inspire-se no capítulo “TEMPERANDO OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
10 porções
60 g / 2 unidades
60 minutos
95.
96. Hambúrguer
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Cebola 120 g 1 ½ un.
Alho 10 g 2 dentes
Carne moída 800 g 5 xícaras de chá
Azeite 10 ml 1 colher de sopa
Sal 8 g 4 colheres de café
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, vasilha, pincel e grelha ou frigideira.
Modo de preparo:
1. Lavar os vegetais.
2. Descascar a cebola e o alho.
3. Cortar a cebola e o alho em brunoise.
4. Temperar a carne moída com a cebola e o alho.
5. Modelar a carne moída com a mão, em formato de hambúrguer.
6. Esquentar a grelha.
7. Pincelar o azeite sobre o hambúrguer e temperar os dois lados com o sal.
8. Dispor o hambúrguer na grelha e grelhar por igual (grelhar um lado até ficar dourado, virar e grelhar
o outro lado).
Observações:
Não ficar virando o hambúrguer enquanto grelha para não perder muito líquido e ressecar. Uma estratégia
para evitar que o hambúrguer fique seco é temperar com sal imediatamente antes de ir para grelha.
Pode ser congelado cru (temperar somente quando for grelhar).
O hambúrguer pode ser feito com diferentes tipos de carne, como patinho, acém, peito, costela,
fraldinha e picanha. Dica: usar uma mistura (“blend”) de carnes para melhorar a consistência, a suculência
e o sabor. Sugestão: acém (70%) e peito (30%). O hambúrguer de porco ou frango também é uma excelente
opção para diversificar o cardápio.
Inspire-se no capítulo “TEMPERANDO OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
10 porções
80 g / 1 unidade
15 minutos
97.
98. Pão de queijo nutritivo
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Líquido nutritivo 70 ml 7 colheres de sopa
Óleo 30 ml 3 colheres de sopa
Polvilho azedo 200 g 10 colheres de sopa
Ovos 100 g 2 un.
Queijo 100 g 1 pedaço médio
Sal 4 g 2 colheres de café
Óleo (untar) 10 ml 1 colher de sopa
Utensílios utilizados:
Panela, colher, ralador, plástico-filme e tabuleiro.
Modo de preparo:
1. Ferver o líquido nutritivo com o óleo.
2. Adicionar o polvilho, misturar bem e deixar esfriar.
3. Adicionar os ovos e misturar para incorporar a massa.
4. Ralar o queijo e acrescentar aos poucos na massa.
5. Corrigir o tempero com sal (adicionar aos poucos, pois o queijo é salgado).
6. Colocar a massa em uma vasilha coberta com plástico-filme na geladeira por 30 minutos.
7. Untar a mão com óleo para fazer as bolinhas.
8. Dispor os pães de queijo no tabuleiro com espaço de 2 cm de distância um do outro.
9. Assar em forno preaquecido a 170 °C por aproximadamente 20 minutos ou até dourar.
Observações:
Pode ser congelado cru.
Líquido nutritivo: sucos coloridos de cenoura, beterraba ou espinafre para colorir a massa. 150 g de
espinafre + 175 ml de água ou 100 g de cenoura + 75 ml de água ou 100 g de beterraba + 75 ml de água.
Essas medidas rendem aproximadamente 100 ml de líquido coado. Utilize apenas a quantidade indicada na
receita.
Pode-se substituir o líquido nutritivo por leite ou caldo de legumes.
O queijo da receita pode ser o de sua preferência, como queijo parmesão, queijo minas meia cura ou
queijo minas curado.
10 porções
40 g / 2 unidades
80 minutos
99.
100. Grissini
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Fermento biológico seco 10 g 1 colher de sopa
Farinha de trigo 300 g 1 ½ xícara de chá
Líquido nutritivo 200 ml 1 xícara de chá
Manteiga 75 g 2 ½ colheres de sopa
Sal 6 g 3 colheres de café
Manteiga (untar) 30 g 1 colher de sopa
Utensílios utilizados:
Vasilha, colher, plástico-filme, rolo de massa, pincel e tabuleiro.
Modo de preparo:
1. Misturar o fermento na farinha.
2. Acrescentar os outros ingredientes e misturar.
3. Sovar a massa até que fique com textura lisa e elástica. Bolear a massa.
4. Deixar a massa fermentar por 20 minutos em uma vasilha coberta com plástico filme.
5. Abrir a massa com o rolo até que esteja bem fina (aproximadamente 2 mm).
6. Cortar em tiras com cerca de 20 cm de comprimento e 5 mm de largura e enrolar como um parafuso
em espiral (opcional).
7. Pincelar a massa com água.
8. Untar um tabuleiro com manteiga e dispor os grissinis.
9. Levar ao forno preaquecido a 180 °C por aproximadamente 10 minutos ou até dourar.
Observações:
Líquido nutritivo: sucos coloridos de cenoura, beterraba ou espinafre para colorir a massa. 300 g de
espinafre + 150 ml de água ou 200 g de cenoura + 150 ml de água ou 200 g de beterraba + 150 ml de água.
Essas medidas rendem aproximadamente 200 ml de líquido coado.
Pode-se acrescentar outros ingredientes como alho, cebola, orégano e queijo parmesão. Inspire-se no
capítulo “TEMPERANDO OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
10 porções
40 g / 4 unidades
60 minutos
101.
102. Bolinho de arroz com frango
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Frango cozido 120 g 6 colheres de sopa
Salsa 10 g 2 ramos
Cebolinha 10 g 2 ramos
Arroz cozido 360 g 3 xícaras de chá
Ovo 100 g 2 un.
Queijo parmesão 60 g 1 pedaço pequeno
Orégano 2 g 1 colher de chá
Azeite 40 g 4 colheres de sopa
Sal 4 g 2 colheres de chá
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, processador de alimentos, ralador, vasilha e grelha.
Modo de preparo:
1. Desfiar o frango.
2. Lavar a salsa e a cebolinha.
3. Cortar a salsa e a cebolinha em ciseler.
4. Ralar o queijo parmesão.
5. Triturar a metade do arroz cozido.
6. Misturar todos os ingredientes.
7. Formar bolinhas com a massa e achatar para formar um disco.
8. Grelhar os bolinhos de um lado e depois do outro em grelha preaquecida.
Observações:
O frango pode ser substituído por outros ingredientes, como carne moída ou assada, queijo ou apenas
vegetais como cebola, tomate, pimentão, entre outros.
Pode-se acrescentar outros ingredientes como alho, cebola, orégano e queijo parmesão. Inspire-se no
capítulo “TEMPERANDO OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
10 porções
70 g / 2 unidades
15 minutos
105. Creme de confeiteiro
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Leite 300 ml 1 ½ xícara de chá
Açúcar 75 g 3 colheres de sopa
Amido de milho 30 g 1 colher de sopa
Gema de ovo 60 g 3 un.
Essência de baunilha (opcional) 5 ml 2 colheres de café
Utensílios utilizados:
Panela, vasilha, fouet (batedor) e plástico-filme.
Modo de preparo:
1. Aquecer metade do leite com metade do açúcar.
2. Misturar em uma vasilha o restante do leite, o açúcar, o amido de milho e as gemas.
3. Incorporar esta mistura ao leite quente e adicionar a essência de baunilha.
4. Mexer o creme sem parar usando um fouet até que chegue no ponto (similar ao mingau).
5. Retirar o creme do fogo, cobrir com plástico-filme rente ao creme e reservar na geladeira.
Observações:
Pode-se substituir o leite por leite vegetal ou suco de frutas, como maracujá e laranja. Saborizar com cacau
em pó ou adicionar cacau.
Sugestão: Utilize as claras em receitas como pudim de claras, omelete e suspiro.
Sugestão: Utilize o creme de confeiteiro em recheios de tortas ou bolos, sonho, esfihas, acompanhado de
frutas ou doces.
400 gramas
10 x 40 g / 2 colheres de sopa
30 minutos
106.
107. Bolo de chocolate com arroz
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Ovo 150 g 3 un.
Arroz cozido 180 g 1 ½ xícara de chá
Farelo de aveia 60 g ½ xícara de chá
Açúcar 150 g 1 xícara de chá
Leite de coco 300 ml 1 ½ xícara de chá
Cacau em pó 75 g 5 colheres de sopa
Amido de milho 35 g 1 colher de sopa
Óleo 100 ml ½ xícara de chá
Fermento químico 10 g 1 colher de sopa
Cacau em pó (polvilhar) 30 g 2 colheres de sopa
Utensílios utilizados:
Fouet (batedor) ou batedeira, liquidificador, vasilha, espátula e tabuleiro.
Modo de preparo:
1. Separar as claras e gemas.
2. Bater as claras em neve usando um fouet ou batedeira.
3. Bater todos os ingredientes no liquidificador – exceto as claras em neve e o fermento – até que a
massa fique bem lisa.
4. Transferir a massa para uma vasilha e incorporar metade das claras em neve.
5. Acrescentar o restante das claras e o fermento delicadamente, até que a massa fique homogênea.
6. Polvilhar o tabuleiro com cacau em pó e adicionar a massa.
7. Assar em forno preaquecido a 180 °C por aproximadamente 30 minutos ou até dourar.
Observações:
Pode-se confeitar o bolo ou rechear com o creme de confeiteiro.
NOTA: Aveia originalmente não contém glúten. Ela pode apresentar traços dessa proteína, pois muitas vezes é
armazenada, processada e transportada junto com alimentos que contêm glúten. A recomendação é que pessoas com
doença celíaca, alérgicas ou intolerantes observem a descrição na embalagem do produto comprado.
10 porções
70 g / 1 fatia
50 minutos
108.
109. Bolo de abobrinha
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Abobrinha 100 g ⅓ un.
Óleo 100 ml ½ xícara de chá
Ovo 100 g 2 un.
Açúcar mascavo 170 g 1 xícara de chá
Farinha de trigo 150 g ¾ xícara de chá
Farinha de trigo integral 80 g 8 colheres de sopa
Fermento químico em pó 6 g 3 colheres de café
Canela em pó 2 g 1 colher de café
Uvas-passas pretas 70 g 1 xícara de chá
Manteiga (untar) 30 g 1 colher de sopa
Farinha de trigo (polvilhar) 30 g 3 colheres de sopa
Utensílios utilizados:
Ralador, vasilha, liquidificador, peneira e tabuleiro.
Modo de preparo:
1. Lavar e secar a abobrinha.
2. Ralar a abobrinha em ralo fino.
3. Bater no liquidificador o óleo, os ovos e o açúcar mascavo até obter um creme homogêneo.
4. Peneirar as farinhas, o fermento e a canela em pó em uma vasilha.
5. Adicionar a mistura do liquidificador aos ingredientes peneirados e misturar.
6. Incorporar as uvas-passas e a abobrinha.
7. Untar um tabuleiro com manteiga, polvilhar farinha e acrescentar a massa.
8. Assar em forno preaquecido a 200 °C por aproximadamente 40 minutos ou até dourar.
Observações:
Pode adicionar castanha-de-caju ou castanha-do-pará picada.
10 porções
70 g / 1 fatia
60 minutos
110.
111. Bolo versátil de liquidificador
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Cenoura 60 g ½ cenoura
Óleo 100 ml ½ xícara de chá
Ovo 150 g 3 un.
Farinha de trigo 250 g 1 ¼ xícara de chá
Açúcar 215 g 1 ¼ xícara de chá
Fermento 5 g ½ colher de sopa
Manteiga (untar) 30 g 1 colher de sopa
Farinha de trigo (polvilhar) 30 g 3 colheres de sopa
Utensílios utilizados:
Liquidificador, peneira, vasilha e tabuleiro.
Modo de preparo:
1. Lavar a cenoura.
2. Cortar cenoura em mirepoix.
3. Bater no liquidificador o óleo, os ovos e a cenoura e o óleo até obter um creme homogêneo.
4. Peneirar a farinha, o açúcar e o fermento em uma vasilha.
5. Adicionar a mistura do liquidificador aos ingredientes peneirados e misturar.
6. Untar o tabuleiro com a manteiga, polvilhar com farinha e acrescentar a massa.
7. Assar em forno preaquecido a 170 °C, por aproximadamente 40 minutos ou até dourar.
Observações:
A cenoura pode ser substituída por abóbora ou frutas, como a banana, o abacaxi, a maçã e o coco.
10 porções
10 x 70 g / 1 fatia
50 minutos
112.
113. Doce cremoso de inhame com cacau (brigadeiro de inhame)
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Inhame 500 g 2 un.
Cacau em pó 45 g 3 colheres de sopa
Açúcar 100 g 4 colheres de sopa
Água 20 ml 2 colheres de sopa
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, panela, tabuleiro e liquidificador.
Modo de preparo:
Doce cremoso
1. Cozinhar o inhame até ficar macio.
2. Descascar o inhame ainda quente.
3. Bater todos os ingredientes no liquidificador até ficar homogêneo.
4. Levar à geladeira.
Brigadeiro
1. Cozinhar o inhame até ficar macio.
2. Assar o inhame em forno preaquecido a 200 °C por aproximadamente 15 minutos.
3. Descascar o inhame ainda quente.
4. Bater o inhame com todos os ingredientes no liquidificador até obter um creme homogêneo.
5. Cozinhar o doce até soltar do fundo da panela.
6. Fazer bolinhas de aproximadamente 20 g.
10 porções
60 g / 3 colheres de sopa
40 minutos
114.
115. Biscoito de gengibre
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Farinha de trigo 250 g 1 xícara de chá
Fermento em pó 4 g 2 colheres de café
Gengibre em pó 6 g 3 colheres de café
Canela em pó 6 g 3 colheres de café
Cravo em pó 2 g 1 colher de café
Sal 2 g 1 colher de café
Manteiga sem sal 60 g 2 colheres de sopa
Açúcar mascavo 150 g 6 colheres de sobremesa
Ovo 50 g 1 un.
Melado 100 g 6 colheres de sopa
Água 20 ml 2 colheres de sopa
Óleo (untar) 40 ml 4 colheres de sopa
Utensílios utilizados:
Vasilha, colher, batedeira, plástico filme, rolo de massa, aro ou faca e tabuleiro.
Modo de preparo:
1. Misturar a farinha, o fermento, o gengibre, a canela, o cravo e o sal.
2. Bater na batedeira a manteiga e o açúcar mascavo até formar um creme fofo.
3. Adicionar o ovo, o melado e a água aos poucos até dar ponto na massa.
4. Bater na batedeira até ficar homogêneo.
5. Diminuir a velocidade da batedeira, acrescentar os ingredientes secos e misturar.
6. Descansar a massa na geladeira por 30 minutos em uma vasilha coberta com plástico filme.
7. Abrir a massa com o rolo até que esteja bem fina (aproximadamente 2 mm).
8. Cortar os biscoitos com aro ou faca.
9. Untar o tabuleiro com óleo.
10. Levar ao forno preaquecido a 180 °C por aproximadamente 15 minutos ou até dourar.
Observações:
Pode-se adicionar outros ingredientes, como cardamomo ou anis estrelado. Inspire-se no capítulo
“TEMPERANDO OS ALIMENTOS” e use as ervas e especiarias de sua preferência.
10 porções
40 g / 4 unidades
60 minutos
116.
117. Biscoito de fubá
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Fubá 150 g 1 xícara de chá
Amido de milho 280 g 9 colheres de sopa
Açúcar 75 g 3 colheres de sopa
Manteiga 120 g 4 colheres de sopa
Gema 20 g 1 un.
Leite de coco 50 ml ¼ xícara de chá
Utensílios utilizados:
Vasilha, rolo de massa, aro ou faca e tabuleiro.
Modo de preparo:
1. Misturar o fubá, o amido de milho e o açúcar.
2. Acrescentar a manteiga, a gema e o leite de coco.
3. Amassar com as mãos até obter uma massa lisa e uniforme.
4. Abrir a massa com um rolo até aproximadamente meio centímetro de espessura.
5. Cortar os biscoitos com o aro ou a faca.
6. Dispor os biscoitos em tabuleiro.
7. Assar em forno a 180 °C por aproximadamente 20 minutos ou até dourar.
Observações:
Caso não possua moldes para fazer os biscoitos, faça bolinhas com a massa e achate a superfície com um
garfo.
10 porções
60 g / 6 unidades
50 minutos
118.
119. Terrine de frutas
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Gelatina de Maracujá
Maracujá 90 g 2 un.
Açúcar 50 g 2 colheres de sopa
Água 200 ml 1 xícara de chá
Gelatina incolor e sem sabor 10 g 1 colher de sopa
Terrine
Banana-d’água 150 g 2 un.
Utensílios utilizados:
Faca, liquidificador, peneira, panela, colher ou espátula e vasilha.
Modo de preparo:
Gelatina de maracujá
1. Lavar o maracujá.
2. Ferver o açúcar e a água por 5 minutos.
3. Retirar a polpa do maracujá.
4. Bater a polpa do maracujá com a calda no liquidificador.
5. Coar.
6. Hidratar a gelatina em quatro colheres de sopa de água.
7. Derreter a gelatina em banho-maria ou micro-ondas.
8. Misturar a gelatina com a calda de maracujá.
9. Colocar a gelatina de maracujá em banho-maria gelado até que fique na consistência de clara de ovo.
Terrine
1. Lavar a banana.
2. Descascar a banana.
3. Cortar a banana em rodelas.
4. Cobrir com filme plástico uma forma retangular ou oval.
5. Intercalar as frutas em camadas.
6. Adicionar a gelatina de maracujá.
7. Levar à geladeira até atingir a consistência firme.
8. Desenformar cuidadosamente levantando o plástico-filme.
Observações:
Pode-se fazer a gelatina com outra fruta clara, como laranja, tangerina ou abacaxi. Também pode-se
adicionar outras frutas na terrine, como maçã, pera e morango.
10 porções
60 g / 4 colheres de sopa
120 minutos
120.
121. Pera cozida no suco de uva
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Pera 650 g 5 un.
Suco de uva integral 600 ml 3 xícaras de chá
Água 400 ml 2 xícaras de chá
Açúcar (opcional) 100 g 4 colheres de sopa
Cravo 1 g ½ colher de chá
Canela em pau 16 g 8 un.
Utensílios utilizados:
Panela e colher ou espátula.
Modo de preparo:
1. Lavar e descascar a pera.
2. Ferver o suco de uva com a água.
3. Acrescentar o açúcar, o cravo, a canela e a pera.
4. Cozinhar em fogo baixo por aproximadamente 20 minutos ou até que a pera esteja macia. Mexer a
pera de vez em quando para que o cozimento seja uniforme.
5. Levar à geladeira por 1 hora ou até esfriar.
Observações:
Pode-se utilizar outras frutas, como maçã.
5 porções
150 g / 1 fruta
90 minutos
122.
123. Abacaxi no papillote
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Abacaxi 750 g 1 un.
Hortelã 15 g 3 ramos
Papel-alumínio – 5 folhas
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, papel-alumínio e tabuleiro.
Modo de preparo:
1. Lavar o abacaxi e a hortelã.
2. Descascar e cortar o abacaxi em rodelas de aproximadamente meio centímetro e depois em meia-lua.
3. Dispor o abacaxi e a hortelã no papel alumínio.
4. Fechar o papel-alumínio como envelope.
5. Levar ao forno baixo preaquecido até inflar o envelope.
Observações:
Pode-se utilizar outras frutas, como banana, maçã e pera.
5 porções
80 g / 2 fatias
30 minutos
125. Leite vegetal de arroz
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Arroz 100 g 1 xícara de chá
Água (cozimento) 800 ml 4 xícaras de chá
Água (bater no liquidificador) 600 ml 3 xícaras de chá
Utensílios utilizados:
Panela, escorredor, liquidificador e peneira.
Modo de preparo:
1. Lavar o arroz.
2. Cozinhar o arroz com a água.
3. Escorrer o arroz quando estiver macio e descartar a água do cozimento.
4. Bater no liquidificador o arroz com água até ficar homogêneo.
5. Peneirar o leite.
Observações:
A quantidade de água pode variar conforme a consistência desejada. Colocar menos água para obter um
leite mais cremoso e mais água para ficar bem líquido.
Peneirar o leite: utilizar pano fino higienizado ou peneira com malha fina.
Pode ser refrigerado ou congelado.
5 porções
200 ml / 1 copo americano
30 minutos
NOTA: Algumas pessoas com restrições alimentares precisam excluir determinados alimentos do seu cotidiano, seja
por recomendação médica ou nutricional, seja por preferência pessoal. Existe uma grande busca por substitutos do
leite de origem animal principalmente por pessoas com alergia ao leite de vaca e intolerância à lactose. Por isso, uma
alternativa é o consumo de bebidas vegetais, também chamados leites vegetais (feitos a partir de oleaginosas e cereais).
Os leites de arroz e de aveia são ideais para bases em outras preparações (vitaminas, bolos, cremes de confeiteiro,
panquecas etc.), por serem naturalmente espessantes. Os leites de coco e de oleaginosas são ótimos para serem
consumidos no dia a dia, tanto puros quanto misturados com cacau e mesmo em outras receitas doces ou salgadas, por
conferirem ainda mais sabor às preparações.
126.
127. Leite de aveia
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Aveia 120 g 1 ½ xícara de chá1
Água (molho) 600 ml 3 xícaras de chá
Água (bater no liquidificador) 600 ml 3 xícaras de chá
Utensílios utilizados:
Vasilha, escorredor, liquidificador e peneira.
Modo de preparo:
1. Deixar a aveia de molho em água por 30 minutos.
2. Escorrer a aveia e descartar a água.
3. Bater no liquidificador a aveia com a água até ficar homogêneo.
4. Peneirar o leite.
Observações:
A quantidade de água pode variar conforme a consistência desejada. Coloque menos água para obter um
leite mais cremoso e mais água para ficar bem líquido.
Peneirar o leite: utilize pano fino higienizado ou peneira com malha fina.
Pode ser refrigerado ou congelado.
NOTA: Aveia originalmente não contém glúten. Ela pode apresentar traços dessa proteína, pois muitas vezes é
armazenada, processada e transportada junto com alimentos que contêm glúten. A recomendação é que pessoas com
doença celíaca, alérgicas ou intolerantes observem a descrição na embalagem do produto comprado.
5 porções
200 ml / 1 copo americano
40 minutos
128.
129. Leite de castanha
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Castanha-de-caju 375 g 4 xícaras de chá
Água (molho) 800 ml 4 xícaras de chá
Água (bater no liquidificador) 800 ml 4 xícaras de chá
Utensílios utilizados:
Vasilha, escorredor, liquidificador e peneira.
Modo de preparo:
1. Deixar a castanha de molho em água por 1 hora.
2. Escorrer a castanha e descartar a água.
3. Bater no liquidificador a castanha com a água até ficar homogêneo.
4. Peneirar o leite.
Observações:
A quantidade de água pode variar conforme a consistência desejada. Colocar menos água para obter um
leite mais cremoso e mais água para ficar bem líquido.
Peneirar o leite: utilizar pano fino higienizado ou peneira com malha fina.
Pode ser refrigerado ou congelado.
O mesmo processo pode ser realizado com outras oleaginosas, como amendoim, amêndoas e nozes.
5 porções
200 ml / 1 copo americano
70 minutos
130.
131. Leite de coco
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Coco seco 400 g 1 un.
Água de coco e água 800 ml 4 xícaras de chá
Utensílios utilizados:
Panela, faca ou furador de coco, pano, soquete, colher, liquidificador e peneira.
Modo de preparo:
1. Fazer um furo no coco, retirar a água e reservar.
2. Soltar a polpa do coco.
3. Envolver o coco em um pano e quebrar com o soquete.
4. Separar a polpa do coco com auxílio de uma faca ou colher.
5. Aquecer a água de coco e a água.
6. Bater no liquidificador a polpa do coco com a água quente até ficar homogêneo.
7. Peneirar o leite espremendo bem para extrair todo o leite.
Observações:
A quantidade de água varia conforme a consistência desejada. Coloque menos água para obter um leite
mais cremoso e mais água para ficar bem líquido.
Soltar a polpa: leve o coco à boca do fogão sempre virando para queimar uniformemente até que a polpa
solte da casca (ouvirá um estalo). O processo também pode ser feito no forno.
Não é necessário retirar a película marrom entre a polpa do coco e a casca. O leite é natural e não será
tão branco quanto os industrializados.
Peneirar o leite: utilizar pano fino higienizado ou peneira com malha fina.
Pode ser refrigerado ou congelado.
5 porções
200 ml / 1 copo americano
30 minutos
132.
133. Milkshake de abacate com cacau
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Abacate 440 g 1 unidade
Leite 200 ml 1 xícara de chá
Gelo 200 g 3 xícaras de chá
Cacau em pó 105 g 7 colheres de sopa
Açúcar (opcional) 85 g ½ xícara de chá
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, colher e liquidificador.
Modo de preparo:
1. Higienizar o abacate.
2. Retirar a polpa do abacate usando uma colher.
3. Bater o abacate, o leite, o gelo e o cacau no liquidificador.
4. Acrescentar o açúcar aos poucos até atingir o sabor desejado.
Observações:
Pode-se substituir o leite por leite vegetal.
Para obter um doce cremoso de abacate com cacau, não adicione gelo.
5 porções
200 ml / 1 copo americano
20 minutos
134.
135. Suco brasileirinho
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Laranja 1,8 kg 10 un.
Couve 100 g 4 folhas
Água 200 g 1 xícara de chá
Utensílios utilizados:
Espremedor, liquidificador, peneira e forma de gelo.
Modo de preparo:
1. Higienizar os vegetais.
2. Extrair o suco da laranja com um espremedor.
3. Bater a couve com a água no liquidificador e peneirar.
4. Fazer gelo com o suco de couve.
5. Servir o suco de laranja com cubos de gelo de couve.
Observações:
Adoçar a gosto.
Pode-se branquear a couve antes de bater no liquidificador para abrandar a fibra.
5 porções
200 ml / 1 copo americano
25 minutos
NOTA: Todos os sucos podem virar deliciosos sacolés ou picolés!
136.
137. Suco de inhame com limão
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Inhame 125 g ½ un.
Limão 320 g 4 un.
Água 800 ml 4 xícaras de chá
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, espremedor e liquidificador.
Modo de preparo:
1. Higienizar os vegetais.
2. Descascar e cortar o inhame.
3. Extrair o suco do limão com um espremedor.
4. Bater todos os ingredientes no liquidificador.
Observações:
Adoçar a gosto.
5 porções
200 ml / 1 copo americano
25 minutos
138. Suco bifásico de morango e laranja
Ingredientes Quantidade Medida caseira
Morango 300 g 1 caixa
Laranja 1,1 kg 6 un.
Água 200 ml 1 xícara de chá
Utensílios utilizados:
Faca, tábua de corte, espremedor e liquidificador.
Modo de preparo:
1. Higienizar os vegetais.
2. Retirar as folhas do morango.
3. Congelar os morangos.
4. Extrair o suco da laranja com um espremedor.
5. Bater os morangos congelados no liquidificador com a água.
6. Colocar o suco de laranja em uma jarra e adicionar cuidadosamente o suco de morango para as cores
não misturarem.
Observações:
Adoçar a gosto.
5 porções
200 ml / 1 copo americano
50 minutos