1. A cárie dentária é uma doença crônica prevalente causada por biofilmes bacterianos dependentes de açúcar que desmineralizam o esmalte.
2. O flúor é eficaz na prevenção da cárie ao se incorporar ao esmalte e inibir a desmineralização, requerendo presença constante na cavidade bucal.
3. Diversos veículos de flúor como dentifrícios, enxaguantes bucais, géis e água fluoretada promovem a remin
O documento descreve a cárie dentária, definindo-a como um processo de destruição dos tecidos dentários causado por bactérias. Explica que envolve a dissolução dos cristais de hidroxiapatita devido aos ácidos produzidos pelas bactérias e depende de fatores como dieta, microbiota e saliva para ocorrer. Também descreve os diferentes estágios, tipos e métodos de diagnóstico da cárie.
A cárie dentária é um processo de destruição dos tecidos dentários causado por bactérias. Envolve a dissolução dos cristais de hidroxiapatita pelo ácido produzido por bactérias. É um desequilíbrio no processo de desmineralização e remineralização que ocorre constantemente na boca.
O documento estabelece que a combinação de medidas mecânicas de controle do biofilme dental executadas pelo profissional e pelo paciente é efetiva para prevenir doenças periodontais. Descreve a placa dental como uma massa bacteriana aderente aos dentes que não é eliminada apenas por bochechos ou mastigação e destaca a importância da avaliação, motivação e educação do paciente no controle de placa bacteriana.
Trabalho presentado na disciplina de diagnostico bucal. Foram abordadas todas as anormalidades do paciente e os tratamentos que deveriam ser feitos futuramente.
O documento discute traumatismos em dentes decíduos, incluindo:
1) As taxas de prevalência de traumatismos dentários em dentes decíduos variam de 30% a 41,6% em diferentes estudos;
2) Os principais fatores de risco incluem lesões de cárie, overjet grande, falta de proteção labial e obesidade;
3) O protocolo para atendimento envolve comunicação com os pais, exames clínicos e radiográficos, controle da dor e suturas quando necessário
1) O documento discute o desenvolvimento odontológico e psicológico de bebês e crianças, incluindo o desenvolvimento dos dentes, reflexos e marcos motores.
2) É destacada a importância de compreender o desenvolvimento do bebê para fornecer um atendimento odontológico adequado, levando em consideração fatores como choro, medo e dependência.
3) O documento fornece orientações sobre como conduzir diferentes faixas etárias, desde recém-nascidos até 3 anos, com ênf
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduoCristhiane Amaral
O documento discute as abordagens terapêuticas para dentes decíduos, incluindo pulpotomia, pulpectomia e tratamentos endodônticos. Ele descreve diferentes materiais e técnicas utilizadas, como hidróxido de cálcio, óxido de zinco e CTZ. O documento também discute indicações e contraindicações para cada procedimento, além de casos clínicos ilustrativos.
O documento discute a promoção da saúde bucal em crianças de 3 meses a 5 anos em um centro educacional infantil. A primeira infância é ideal para introduzir bons hábitos bucais. O projeto envolveu 300 crianças divididas em 12 turmas e incluiu atividades educativas para as crianças e seus pais sobre a importância dos cuidados bucais desde cedo.
O documento descreve a cárie dentária, definindo-a como um processo de destruição dos tecidos dentários causado por bactérias. Explica que envolve a dissolução dos cristais de hidroxiapatita devido aos ácidos produzidos pelas bactérias e depende de fatores como dieta, microbiota e saliva para ocorrer. Também descreve os diferentes estágios, tipos e métodos de diagnóstico da cárie.
A cárie dentária é um processo de destruição dos tecidos dentários causado por bactérias. Envolve a dissolução dos cristais de hidroxiapatita pelo ácido produzido por bactérias. É um desequilíbrio no processo de desmineralização e remineralização que ocorre constantemente na boca.
O documento estabelece que a combinação de medidas mecânicas de controle do biofilme dental executadas pelo profissional e pelo paciente é efetiva para prevenir doenças periodontais. Descreve a placa dental como uma massa bacteriana aderente aos dentes que não é eliminada apenas por bochechos ou mastigação e destaca a importância da avaliação, motivação e educação do paciente no controle de placa bacteriana.
Trabalho presentado na disciplina de diagnostico bucal. Foram abordadas todas as anormalidades do paciente e os tratamentos que deveriam ser feitos futuramente.
O documento discute traumatismos em dentes decíduos, incluindo:
1) As taxas de prevalência de traumatismos dentários em dentes decíduos variam de 30% a 41,6% em diferentes estudos;
2) Os principais fatores de risco incluem lesões de cárie, overjet grande, falta de proteção labial e obesidade;
3) O protocolo para atendimento envolve comunicação com os pais, exames clínicos e radiográficos, controle da dor e suturas quando necessário
1) O documento discute o desenvolvimento odontológico e psicológico de bebês e crianças, incluindo o desenvolvimento dos dentes, reflexos e marcos motores.
2) É destacada a importância de compreender o desenvolvimento do bebê para fornecer um atendimento odontológico adequado, levando em consideração fatores como choro, medo e dependência.
3) O documento fornece orientações sobre como conduzir diferentes faixas etárias, desde recém-nascidos até 3 anos, com ênf
Endodontia em odontopediatria - tratamento pulpar dente decíduoCristhiane Amaral
O documento discute as abordagens terapêuticas para dentes decíduos, incluindo pulpotomia, pulpectomia e tratamentos endodônticos. Ele descreve diferentes materiais e técnicas utilizadas, como hidróxido de cálcio, óxido de zinco e CTZ. O documento também discute indicações e contraindicações para cada procedimento, além de casos clínicos ilustrativos.
O documento discute a promoção da saúde bucal em crianças de 3 meses a 5 anos em um centro educacional infantil. A primeira infância é ideal para introduzir bons hábitos bucais. O projeto envolveu 300 crianças divididas em 12 turmas e incluiu atividades educativas para as crianças e seus pais sobre a importância dos cuidados bucais desde cedo.
O documento discute o flúor, seu uso na prevenção de cáries, concentrações seguras e tóxicas, e diferenças no uso entre crianças e adultos. O flúor ajuda a prevenir cáries ao fortalecer o esmalte dentário e reduzir a solubilidade em ácidos, e sua concentração ideal na água é de 0,7 partes por milhão. Uma ingestão excessiva pode causar intoxicação ou fluorose dental.
O documento discute materiais dentários utilizados em odontopediatria, incluindo selantes de fossas e fissuras e cimento de ionômero de vidro. Selantes resinosos e ionoméricos são usados para vedar fossas e fissuras e prevenir cárie, enquanto cimentos de ionômero de vidro têm aplicações como cimentação e restaurações devido à liberação de flúor.
O documento discute as funções da odontopediatria, indicações e planejamento para próteses, coroas de aço inoxidável, próteses removíveis e próteses totais. Ele fornece detalhes sobre os materiais e instrumentos usados e os passos para seleção, preparo, ajuste e cimentação de coroas.
O documento discute a prevenção e controle da cárie dentária. A cárie é uma doença infecciosa transmitida por bactérias na boca através da água, alimentos e saliva. A progressão da cárie depende de fatores como a higiene bucal, composição da dieta, flúor e fluxo salivar.
O documento descreve a nomenclatura e classificação de cavidades dentárias. Ele explica como as cavidades são nomeadas de acordo com o número de faces envolvidas e como a Classificação de Black categoriza as cavidades de acordo com sua localização anatômica e requisitos técnicos. Partes importantes como paredes, ângulos e preparos cavitários também são definidas.
Estudos de formação do conceito epidemiológico da cárieJean Santos
[1] A cárie dentária ainda é a doença mais comum na infância e população adulta no Brasil, apesar de ter havido declínio nos últimos anos. [2] O documento discute índices epidemiológicos como CPOd/CPOs para medir cárie dentária e fatores de risco como dieta, nível socioeconômico e tendência familiar. [3] Também analisa como o uso de fluoretos alterou padrões de cárie dentária na população.
1. A formação de lesões cariosas requer o crescimento de biofilme bacteriano sobre os tecidos dentais, o que só é possível em áreas de fraca atrição mecânica. O metabolismo anaeróbico das bactérias produz ácidos que desmineralizam o esmalte e a dentina.
2. A lesão cariosa inicia-se como erosão da superfície do esmalte. Com o tempo, a desmineralização progride para o interior do esmalte. Quando a atrição mecânica remove a pl
O documento descreve as principais alterações do desenvolvimento dentário, incluindo anomalias de número, forma, tamanho e estrutura dos dentes, que podem ocorrer durante as diferentes fases da odontogênese devido a fatores genéticos ou ambientais. As anomalias mais detalhadas incluem agenesia, dentes supranumerários, geminação, fusão, amelogênese imperfeita, dentinogênese imperfeita, microdontia, macrodontia e hipoplasia de esmalte.
Exame clínico, diagnóstico e plano de tratamento em odontopediatria.Cristhiane Amaral
O documento descreve os procedimentos de exame clínico, diagnóstico e plano de tratamento em odontopediatria. O exame clínico inclui anamnese, exame físico e exames complementares. O plano de tratamento é dividido em quatro fases: sistêmica, preparatória, restauradora e de manutenção. A fase sistêmica avalia condições médicas da criança e seu impacto no tratamento odontológico.
O documento discute o biofilme dental bacteriano, definido como uma comunidade microbiana complexa composta principalmente por bactérias e matriz orgânica encontrada nos dentes. Explica que o biofilme se forma para otimizar a sobrevivência bacteriana e perpetuar a espécie. A formação do biofilme depende de fatores como dieta, higiene, alinhamento dentário e doenças sistêmicas.
O documento discute o desenvolvimento craniofacial e dentoalveolar da criança desde o nascimento. As 3 principais ideias são:
1) A face e estruturas circundantes sofrem rápido desenvolvimento nos primeiros meses de vida, principalmente devido à amamentação e crescimento dos maxilares.
2) A articulação temporomandibular e relação entre maxila e mandíbula também se desenvolvem nessa fase inicial, permitindo diferentes tipos de movimento da mandíbula.
3) A dentição decídua começa a
O documento apresenta uma apostila sobre o nervo trigêmeo e procedimentos cirúrgicos odontológicos. Discute a anatomia do nervo trigêmeo, seus três ramos e o gânglio trigeminal. Também aborda exames pré-operatórios como hemograma completo, exames de coagulação e exames de urina e sangue. Fornece detalhes técnicos sobre a realização e interpretação dos resultados desses exames.
O documento discute a história do uso do flúor na odontologia, incluindo sua introdução, distribuição e efeitos. Ele descreve como o flúor foi inicialmente associado a manchas nos dentes e como pesquisas mostraram que níveis ótimos de flúor na água podem reduzir a cárie. O documento também discute os aspectos fisiotoxicológicos do flúor e métodos atuais de distribuição.
O documento discute técnicas de manejo do comportamento infantil em odontopediatria. A comunicação é a técnica mais importante para estabelecer confiança e dissipar medos e ansiedades das crianças. Outras técnicas incluem reforço positivo, controle da voz, distração, comunicação não-verbal e modelagem, que ajudam a criança a se sentir confortável durante o tratamento odontológico.
Revisão e resumo da disciplina de endodontia, para universitários e profissionais. Bem objetiva e clara. Para quem quiser, existe uma revisão atualizada e modificada 2019. https://pt.slideshare.net/jonathancgr/endodontia-reviso-completa-e-atualizada-2019
O documento discute a cárie dentária, incluindo sua definição, aspectos epidemiológicos, agentes patogênicos, desenvolvimento, fatores de risco e abordagens de proteção e prevenção. As abordagens incluem ações de promoção da saúde, educação, fluoretação da água, aplicação tópica de flúor e consultas de rotina. A cárie é a doença crônica infantil mais comum e requer ensinar hábitos de higiene oral desde cedo.
O documento discute a Técnica de Stillman Modificada para escovação dental e os índices de Placa Bacteriana. A técnica envolve movimentos vibratórios da escova em ângulo de 45 graus contra a gengiva. A placa bacteriana é responsável por doenças como cárie e periodontite e pode ser medida por índices. Métodos como escovação, fio dental e uso de fucsina ajudam no controle da placa.
1. O documento discute as tendências e controvérsias sobre o uso do flúor em diferentes formas de administração para prevenção e promoção da saúde bucal.
2. É analisado o uso de flúor sistêmico, como na água de abastecimento público, e tópico, como em dentifrícios, enxaguatórios e géis.
3. Também são discutidos os riscos da fluorose dentária em caso de ingestão excessiva de flúor e a importância de práticas de vigilância em
O documento discute a cárie dentária, incluindo sua definição, aspectos epidemiológicos, agentes patogênicos, fatores de risco e abordagens de prevenção e controle. A cárie afeta grande parte da população brasileira e requer intervenções coletivas e individuais para sua prevenção e controle.
O documento discute o flúor, seu uso na prevenção de cáries, concentrações seguras e tóxicas, e diferenças no uso entre crianças e adultos. O flúor ajuda a prevenir cáries ao fortalecer o esmalte dentário e reduzir a solubilidade em ácidos, e sua concentração ideal na água é de 0,7 partes por milhão. Uma ingestão excessiva pode causar intoxicação ou fluorose dental.
O documento discute materiais dentários utilizados em odontopediatria, incluindo selantes de fossas e fissuras e cimento de ionômero de vidro. Selantes resinosos e ionoméricos são usados para vedar fossas e fissuras e prevenir cárie, enquanto cimentos de ionômero de vidro têm aplicações como cimentação e restaurações devido à liberação de flúor.
O documento discute as funções da odontopediatria, indicações e planejamento para próteses, coroas de aço inoxidável, próteses removíveis e próteses totais. Ele fornece detalhes sobre os materiais e instrumentos usados e os passos para seleção, preparo, ajuste e cimentação de coroas.
O documento discute a prevenção e controle da cárie dentária. A cárie é uma doença infecciosa transmitida por bactérias na boca através da água, alimentos e saliva. A progressão da cárie depende de fatores como a higiene bucal, composição da dieta, flúor e fluxo salivar.
O documento descreve a nomenclatura e classificação de cavidades dentárias. Ele explica como as cavidades são nomeadas de acordo com o número de faces envolvidas e como a Classificação de Black categoriza as cavidades de acordo com sua localização anatômica e requisitos técnicos. Partes importantes como paredes, ângulos e preparos cavitários também são definidas.
Estudos de formação do conceito epidemiológico da cárieJean Santos
[1] A cárie dentária ainda é a doença mais comum na infância e população adulta no Brasil, apesar de ter havido declínio nos últimos anos. [2] O documento discute índices epidemiológicos como CPOd/CPOs para medir cárie dentária e fatores de risco como dieta, nível socioeconômico e tendência familiar. [3] Também analisa como o uso de fluoretos alterou padrões de cárie dentária na população.
1. A formação de lesões cariosas requer o crescimento de biofilme bacteriano sobre os tecidos dentais, o que só é possível em áreas de fraca atrição mecânica. O metabolismo anaeróbico das bactérias produz ácidos que desmineralizam o esmalte e a dentina.
2. A lesão cariosa inicia-se como erosão da superfície do esmalte. Com o tempo, a desmineralização progride para o interior do esmalte. Quando a atrição mecânica remove a pl
O documento descreve as principais alterações do desenvolvimento dentário, incluindo anomalias de número, forma, tamanho e estrutura dos dentes, que podem ocorrer durante as diferentes fases da odontogênese devido a fatores genéticos ou ambientais. As anomalias mais detalhadas incluem agenesia, dentes supranumerários, geminação, fusão, amelogênese imperfeita, dentinogênese imperfeita, microdontia, macrodontia e hipoplasia de esmalte.
Exame clínico, diagnóstico e plano de tratamento em odontopediatria.Cristhiane Amaral
O documento descreve os procedimentos de exame clínico, diagnóstico e plano de tratamento em odontopediatria. O exame clínico inclui anamnese, exame físico e exames complementares. O plano de tratamento é dividido em quatro fases: sistêmica, preparatória, restauradora e de manutenção. A fase sistêmica avalia condições médicas da criança e seu impacto no tratamento odontológico.
O documento discute o biofilme dental bacteriano, definido como uma comunidade microbiana complexa composta principalmente por bactérias e matriz orgânica encontrada nos dentes. Explica que o biofilme se forma para otimizar a sobrevivência bacteriana e perpetuar a espécie. A formação do biofilme depende de fatores como dieta, higiene, alinhamento dentário e doenças sistêmicas.
O documento discute o desenvolvimento craniofacial e dentoalveolar da criança desde o nascimento. As 3 principais ideias são:
1) A face e estruturas circundantes sofrem rápido desenvolvimento nos primeiros meses de vida, principalmente devido à amamentação e crescimento dos maxilares.
2) A articulação temporomandibular e relação entre maxila e mandíbula também se desenvolvem nessa fase inicial, permitindo diferentes tipos de movimento da mandíbula.
3) A dentição decídua começa a
O documento apresenta uma apostila sobre o nervo trigêmeo e procedimentos cirúrgicos odontológicos. Discute a anatomia do nervo trigêmeo, seus três ramos e o gânglio trigeminal. Também aborda exames pré-operatórios como hemograma completo, exames de coagulação e exames de urina e sangue. Fornece detalhes técnicos sobre a realização e interpretação dos resultados desses exames.
O documento discute a história do uso do flúor na odontologia, incluindo sua introdução, distribuição e efeitos. Ele descreve como o flúor foi inicialmente associado a manchas nos dentes e como pesquisas mostraram que níveis ótimos de flúor na água podem reduzir a cárie. O documento também discute os aspectos fisiotoxicológicos do flúor e métodos atuais de distribuição.
O documento discute técnicas de manejo do comportamento infantil em odontopediatria. A comunicação é a técnica mais importante para estabelecer confiança e dissipar medos e ansiedades das crianças. Outras técnicas incluem reforço positivo, controle da voz, distração, comunicação não-verbal e modelagem, que ajudam a criança a se sentir confortável durante o tratamento odontológico.
Revisão e resumo da disciplina de endodontia, para universitários e profissionais. Bem objetiva e clara. Para quem quiser, existe uma revisão atualizada e modificada 2019. https://pt.slideshare.net/jonathancgr/endodontia-reviso-completa-e-atualizada-2019
O documento discute a cárie dentária, incluindo sua definição, aspectos epidemiológicos, agentes patogênicos, desenvolvimento, fatores de risco e abordagens de proteção e prevenção. As abordagens incluem ações de promoção da saúde, educação, fluoretação da água, aplicação tópica de flúor e consultas de rotina. A cárie é a doença crônica infantil mais comum e requer ensinar hábitos de higiene oral desde cedo.
O documento discute a Técnica de Stillman Modificada para escovação dental e os índices de Placa Bacteriana. A técnica envolve movimentos vibratórios da escova em ângulo de 45 graus contra a gengiva. A placa bacteriana é responsável por doenças como cárie e periodontite e pode ser medida por índices. Métodos como escovação, fio dental e uso de fucsina ajudam no controle da placa.
1. O documento discute as tendências e controvérsias sobre o uso do flúor em diferentes formas de administração para prevenção e promoção da saúde bucal.
2. É analisado o uso de flúor sistêmico, como na água de abastecimento público, e tópico, como em dentifrícios, enxaguatórios e géis.
3. Também são discutidos os riscos da fluorose dentária em caso de ingestão excessiva de flúor e a importância de práticas de vigilância em
O documento discute a cárie dentária, incluindo sua definição, aspectos epidemiológicos, agentes patogênicos, fatores de risco e abordagens de prevenção e controle. A cárie afeta grande parte da população brasileira e requer intervenções coletivas e individuais para sua prevenção e controle.
Este documento discute evidências sobre o uso de fluoretos em odontologia. Ele aborda o mecanismo de ação do fluoreto na prevenção de cáries, os diferentes meios de aplicação de fluoreto, incluindo coletivos, individuais e profissionais, e as limitações do uso de fluoreto. O objetivo é fornecer informações atualizadas aos profissionais de odontologia sobre o uso racional do fluoreto.
Este documento discute evidências sobre o uso de fluoretos em odontologia. Ele resume o mecanismo de ação do fluoreto na prevenção de cáries, os diferentes meios de aplicação de fluoreto, incluindo coletivos, individuais e profissionais, e as limitações do uso de fluoreto.
1) O fluoreto age precipitando o mineral fluorapatita no lugar da hidroxiapatita dissolvida pelo biofilme, revertendo parcialmente a perda mineral e aumentando o tempo para cárie se desenvolver clinicamente.
2) O fluoreto sozinho não impede cárie, que requer controle do biofilme e açúcares, mas sua presença na cavidade bucal ajuda a reverter perdas minerais diárias evitando sinais de desmineralização.
3) Manter fluoreto constantemente disponível na cavidade
O documento discute a cárie dentária, definindo-a como uma doença infecciosa multifatorial que destrói os tecidos dentários. Apresenta dados epidemiológicos mostrando altas taxas de cárie no Brasil e fatores de risco como falta de flúor e hábitos alimentares. Discute abordagens de prevenção e controle da cárie, incluindo ações coletivas como fluoretação da água e ações educativas, e abordagem individual com escovação supervisionada e aplicação tópica
O documento discute os riscos à saúde da adição de flúor à água encanada, citando estudos que associam o flúor a problemas nos ossos e no sistema nervoso. Embora a fluoretação tenha sido adotada para prevenir cáries, existem dúvidas sobre seus benefícios frente aos riscos potenciais à saúde em longo prazo e sobre a ética de medicar compulsoriamente a população por meio da água. Alguns países abandonaram a prática diante das evidências científicas.
O documento discute os riscos à saúde da adição de flúor à água encanada, citando estudos que associam o flúor a problemas nos ossos e no sistema nervoso. Embora a fluoretação tenha sido adotada para prevenir cáries, existem dúvidas sobre seus benefícios frente aos riscos potenciais à saúde em longo prazo e sobre o direito das autoridades de impor tratamentos químicos na água da população. Alguns países removeram o flúor da água diante das evidências cientí
Este documento discute a importância do uso do flúor em odontologia para prevenção de cáries, seu mecanismo de ação e meios de uso. O flúor age precipitando o mineral fluorapatita no dente, que é menos solúvel que a hidroxiapatita, reduzindo a perda mineral durante o ataque ácido da placa e revertendo parcialmente a desmineralização. Os meios de uso incluem produtos coletivos, individuais e profissionais.
TRABALHO DE INTRODUÇÃO A ODONTOLOGIA - O FLÚORAmannda Gabino
O documento discute os benefícios e riscos do flúor na prevenção de cáries, incluindo sua função de fortalecer o esmalte dentário, concentrações recomendadas, diferenças no uso entre crianças e adultos e o risco de fluorose em caso de excesso.
O documento discute os benefícios e riscos do flúor na prevenção de cáries, incluindo sua função de fortalecer o esmalte dentário, concentrações recomendadas e toxicidade. Ele também cobre o uso de flúor em crianças versus adultos e o desenvolvimento de fluorose dentária devido ao excesso de flúor.
O documento descreve o mecanismo de ação do flúor na prevenção da cárie dental. O flúor é depositado na área desmineralizada do dente na forma de fluorapatita ou fluorhidroxiapatita, promovendo a remineralização ao mesmo tempo que inibe a desmineralização e a atividade de bactérias cariogênicas. A administração constante de flúor pode mudar o tipo de bactéria predominante na boca para aquelas menos ácido-produtoras.
O documento discute a história e os mecanismos de ação do flúor na prevenção de cárie, as formas de apresentação do flúor, e os riscos do uso excessivo causando fluorose. É importante usar flúor de forma equilibrada para obter os benefícios de prevenção de cárie sem causar danos à saúde.
O documento discute a fluoretação da água de abastecimento público no Brasil. Ele explica que o flúor ajuda a prevenir cáries ao fortalecer os dentes e inibir bactérias. A fluoretação da água é obrigatória no Brasil desde 1974 e reduziu significativamente a prevalência de cáries, embora a cobertura ainda seja desigual entre regiões. Concentrações adequadas de flúor na água trazem benefícios para a saúde, mas altas concentrações podem causar e
Com o objetivo de avaliar o significado da conscientização dos pacientes para o controle mecânico do biofilme dentário, foram investigados os efeitos da motivação e da adequação dos recursos de higiene bucal às necessidades de dois grupos de pacientes portadores de doença periodontal. As comparações, entre e dentro dos grupos, consideraram o perfil de controle do biofilme dentário, mensurado através do Índice de Placa de O’Leary. Os resultados mostraram uma melhora significativa na capacidade de controle do biofilme dentário, pela incorporação das escovas interdentais à rotina diária de higiene bucal de todos os investigados.
18 razões cientificamente validadas para acabar com a fluoretação da água pot...Rodnei Reis
Este documento apresenta 18 razões para acabar com a fluoretação da água potável. Ele discute como o flúor pode prejudicar a saúde humana, incluindo perda de QI em crianças, aumento de risco de cárie em crianças desnutridas, e efeitos tóxicos como fluorose dental e esquelética. Também questiona se a fluoretação da água é realmente eficaz na prevenção de cáries, já que o flúor atua localmente e é difícil controlar as doses individuais quando adicionado
O documento discute dentifrícios e enxaguatórios bucais que podem ser prescritos por dentistas. Apresenta informações sobre o uso do flúor na prevenção de cárie, diferentes sais fluoretados encontrados em dentifrícios brasileiros e suas concentrações de flúor, além de distinguir cárie e erosão dentária.
Este documento descreve um caso clínico de restauração classe III nos dentes 42 e 41 de um paciente. Ele detalha os passos do procedimento, incluindo a preparação dos dentes, aplicação do material de restauração e resultados finais. Além disso, fornece contexto sobre cárie dental, biofilme dental e resinas compostas.
O documento discute odontologia para bebês, incluindo abordagens preventivas e curativas. Aborda tópicos como anamnese, exame clínico, alterações na cavidade bucal, amamentação, higiene bucal, flúor, dieta e cárie de primeira infância. A odontologia para bebês tem foco em prevenção, com ênfase na amamentação, hábitos alimentares e de sucção saudáveis.
IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO NA UNIDADE DE ESTRATÉGIA...Mariana Cademartori
A unidade de Estratégia de Saúde da Família Veneza apresentava problemas de infraestrutura no prédio e carência de equipamentos e materiais, comprometendo a qualidade da assistência. A equipe demonstrava comprometimento, mas carecia de apoio da gestão municipal para melhorar as condições de trabalho e atendimento à população. Uma análise situacional foi realizada para identificar os principais problemas e desenhar estratégias de intervenção.
Implantação de um programa de pré-natal odontológico na ESF Veneza no municíp...Mariana Cademartori
Defesa de monografia de Especialização em Saúde da Família UFPel/ EAD - "Implantação de um programa de pré-natal odontológico na ESF Veneza no município de São José do Norte" - ano de 2011
Abordagem comportamental na Saúde na Doença em OdontopediatriaMariana Cademartori
Aula ministrada à convite para a Residência Multiprofissional em Saúde da Criança sobre a abordagem comportamental no processo saúde-doença em Odontopediatria.
Técnicas de manejo do comportamento infantil no ambiente odontológico.Mariana Cademartori
O documento discute diversas técnicas de manejo comportamental para crianças durante atendimento odontológico. As técnicas incluem: preparação da criança por meio de imagens positivas, demonstração do procedimento, distração, reforço positivo e presença dos pais. O objetivo é reduzir ansiedade, medo e comportamento negativo, e promover uma atitude positiva.
A influência do contexto familiar na condição de saúde bucal da criançaMariana Cademartori
O documento discute como o contexto familiar influencia a saúde bucal das crianças. A família afeta os hábitos e comportamentos da criança de três formas: 1) influencia os hábitos de higiene oral da criança, 2) experiências prévias de dor na família podem causar medo e ansiedade em relação ao dentista, 3) características sociodemográficas da família, como escolaridade e renda, afetam o conhecimento sobre saúde bucal.
O documento discute o medo no ambiente odontológico, definindo medo e ansiedade e descrevendo suas origens e prevalência. Também aborda o ciclo do medo odontológico e formas de avaliação e intervenção para diferentes níveis de medo.
Técnicas de adaptação do comportamento em OdontopediatriaMariana Cademartori
Aula ministrada para a graduação, em março de 2017, sobre as técnicas de manejo do comportamento infantil durante o atendimento odontológico em Odontopediatria.
Transforme seu corpo com nosso guia profissional para emagrecer: nutrição equilibrada, exercícios estratégicos, suplementos seguros e descanso adequado.
Alberto Pires de Almeida, Doutor Alberto Pires, Doutor Alberto de Almeida, Médico Alberto Pires, Gestor Alberto de Almeida, Alberto de Almeida, Alberto Pires, Alberto Pires de Almeida
5. O Flúor em Odontopediatria
Palestrante: Mariana Gonzalez Cademartori
Esp. em Saúde da Família/UFPel
Me. em Odontopediatria/UFPel
Doutoranda em Odontopediatria/UFPel
7. A cárie dentária é uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo. SAÚDE PÚBLICA!
Biofilme Açúcar DEPENDENTE
Fator exógeno reconhecido como
importante para modificar o risco
e atividade da doença cárie.
FLÚOR
O efeito anticárie no uso do
flúor depende essencialmente
da PRESENÇA CONSTANTE
DO ÍON NA CAVIDADE
BUCAL, de forma sistêmica ou
tópica.
8. Equilíbrio das trocas iônicas e o Processo DES-RE
- Membrana eficientemente mineralizada.
- Aspecto de “peneira” – “Filtro de Microporos”.
- Sob a superfície, existem espaços, não mineralizados, preenchidos por
água e material orgânico.
- A interligação desses "microporos", configura uma intrincada rede de
comunicação: Vias de difusão.
- Elevado metabolismo de trocas iônicas.
1 — Estágio do equilíbrio dinâmico
2 — Estágio da desmineralização
3 — Estágio da remineralização
9. 1 — Estágio do Equilíbrio Dinâmico
E Q U I L Í B R I O nas trocas iônicas entre o esmalte e o meio
ambiente.
A quantidade de íons "perdidos“ pelo esmalte (DES) é igual ou semelhante aquela que o
meio ambiente (placa ou saliva) fornece (RE) na troca.
10. Exposição indireta: Esmalte X Placa
X Saliva
A placa dental, nesta situação de
equilíbrio, apresenta uma atividade
metabólica nula ou reduzida quando
ocorre a produção de ácidos, pois esta
é compensada pelo Sistema Tampão
da saliva.
Exposição direta: Esmalte X Saliva
As trocas iônicas se processam
diretamente, na mesma medida, através da
película adquirida.
11. 2 — Estágio da D E S mineralização
Ingestão de carboidratos.
Açúcares disponíveis
metabolizados pelas bactérias
acidogênicas da placa dental.
Ácidos que irão se difundir na placa e na saliva.
pH baixa na placa e na saliva
pH da placa dental pode atingir 4.8 - 4.0
Rompimento de ligações moleculares da estrutura
da hidroxiapatita, liberando íons Ca+ e radicais
PO4
pH critico 5.5
Difusão minerais para a saliva e
metabolização bacteriana.
PERDA DE MINERAIS.
12. 3 — Estágio da R E mineralização
O quadro de desmineralização, desde que sem cavitação, PODERÁ SER REVERTIDO nas seguintes situações:
a) ainda em presença da placa dental tornada inativa ou com fraca atuação:
determinada pela baixa ou infrequente ingestão de carboidratos e/ou com razoáveis condições de higiene bucal, que
mesmo sem eliminá-la, tornam a placa de baixo potencial de atuação.
b) sem a presença da placa, em condições naturais:
os fenômenos ocorrem diretamente entre a saliva e o esmalte, mediados pela película adquirida. Há uma aumento das
trocas iônicas, no sentido do meio para o esmalte, com o selamento de microporos superficiais e consequente
aumento da mineralização externa.
13. Tanto com a presença da placa dental, como sem
ela, é possível forçar o processo de
remineralização por meio do uso do FLÚOR.
F- na saliva e/ou na placa
Liga-se ao fosfato e cálcio livres
formando fluorapatita e fluoreto de
cálcio
Incorporação à estrutura do esmalte: REMINERALIZAÇÃO
Fluorapatita Ca10(PO4)6F2: ligação forte dando estabilidade
molecular - sua formação costuma ocorrer lentamente, ao longo de
anos, com o uso de concentrações baixas e constantes de Flúor.
Dentifrícios e água fluoretada.
Fluoreto de cálcio (CaF2 )´: ligação mais frágil. O Flúor pode ser
facilmente deslocado, constituindo-se nova fonte iônica. Utilização de
flúor tópico com altas concentrações.
14. Níveis elevados de FLÚOR no ambiente bucal são suficientes para interferir nos processos de DES
e REM.
Por isso, precisa estar constantemente DISPONÍVEL na cavidade bucal.
Neste sentido o FLÚOR pode ser visto também como um tratamento químico ativo para a cárie.
O FLÚOR age com um agente terapêutico que REDUZ A TAXA DE DESMINERALIZAÇÃO e
POTENCIALIZA A CAPTAÇÃO MINERAL.
O FLÚOR interfere na dinâmica do desenvolvimento da lesão cariosa e CONTROLA A
PROGRESSÃO DA LESÃO.
Sendo assim...
15. Conceito 1.
Qualquer F- mantido CONSTANTE no meio ambiente bucal (saliva-
biofilme) tem potencial anticárie.
18. A classificação mais racional para os meios de uso de fluoreto inclui sua
abrangência e modo de aplicação.
Coletivo ProfissionalIndividual
- Fluoretação das águas - Dentifrício fluoretado
- Enxaguante bucal
- Géis fluoretados
- Verniz fluoretado
- Material restaurador
liberador de Flúor
Todos os veículos apresentam o mesmo MECANISMO DE AÇÃO
19. MEIO COLETIVO: Fluoretação das águas
O uso do flúor é a MEDIDA MAIS
IMPORTANTE na prevenção da cárie dentária
desde a introdução da fluoretação das águas
em 1940.
Seus BENEFÍCIOS podem TRANSCENDER todas as
raças, etnias e diferenças socioeconômicas e religiosas
1945
Grand Rapids, no estado do Michigan, EUA, foi a
p r i m e i r a c i d a d e n o m u n d o a
receber ÁGUA FLUORETADA artificialmente.
A medida reduziu em 50% a incidência de cáries.
20. 1953
Cidade de Baixo Gandu,
estado Espírito Santo, Brasil,
foi a primeira cidade a fluoretar
água.
Segundo dados da Sociedade Britânica de
Fluoretação, o Brasil é a segunda nação com
maior cobertura de flúor na água, depois dos
Estados Unidos.
Apenas em 1974 a fluoretação se tornaria
o b r i g a t ó r i a , através da Lei Federal nº6050,
regulamentada pelo Decreto Federal Nº 76.872c e a
Portaria GM/MS Nº 635d, vigentes até hoje.
21. A fluoretação das águas de abastecimento público no Brasil é lei!!
“...toda cidade com estação de tratamento de água deve agregar fluoreto na sua água...”
(Lei Federal 6.050, de 24/5/74)
A importância dessa medida fica clara quando observa-se que a prevalência de cárie é menor
em cidades com água fluoretada em comparação com aquelas sem fluoretação.
Melhor relação custo-benefício entre todos os métodos
preventivos.
22. Umas das MEDIDAS mais importantes
de SAÚDE PÚBLICA do mundo,
permitindo maior alcance da população
e IGUALDADE SOCIAL em termos de
saúde bucal.
Universalmente, o teor de flúor aceito nas águas
de abastecimento varia de 0,6 a 0,8mg F/L.
No Estado do Rio Grande do Sul, pela grande
amplitude térmica anual, a Portaria Nº. 10/99 de
16 de Agosto de 1999 determina uma concentração
de flúor próxima a 0,8 mg F/L para todo o Estado.
Prevenção da cárie dentária
23. Estudo de Coorte - EpiFloripa Adult
Dois acompanhamentos: 2009 e, 2012
Indivíduos que residiam no mesmo endereço: ≤7 anos de idade.
Implementação da água em Florianópolis: 1982 e 1996.
Acesso ao longo da vida: >75% do tempo de vida, 50% a 75%, e <50%.
O acesso à água fluoretada ao longo da vida está associada à experiência de cárie
dentária em adultos residentes em Florianópolis?
24. O acesso ao longo da vida à água fluoretada foi associado com a experiência de cárie.
Adultos com ACESSO A ÁGUA FLUORETADA por um
l o n g o p e r í o d o tiveram MENOR EXPERIÊNCIA DE
CÁRIE e um menor número de cáries dentárias não tratadas..
Indivíduos do grupo 50% a 75% e, do grupo <50% do tempo de
vida em área com água fluoretada apresentaram o índice DFT
1,34 e 1,47 maior daqueles que viveram mais de 75% de suas
vidas em área com água fluoretada.
Foi encontrada uma relação de DOSE-RESPOSTA entre a
proporção de acesso a água fluoretada ao longo da vida e
índices de cárie dentária, sugerindo a causalidade desta
associação.
25. Uso Individual
1 – Dentifrício Fluoretado
DeSoRgAnIzAçÃo
biofilme dental + Exposição CONSTANTE
ao Flúor
1 dos métodos mais racionais de prevenção das cáries
26. Dentifrício Fluoretado
Aumenta a concentração de flúor na saliva
por cerca de 40 minutos após a escovação.
2 mecanismos
Interfere no processo de des e remineralização.
Nas superfícies dentais
limpas pela escovação
F reage com o dente,
formando regularmente
pequena quantidade de
fluoreto de cálcio na
superfície do esmalte-
dentina.
Nos residuais de placa não
removidos pela escovação
F se difunde e se deposita
na forma de reservatórios
com Ca, orgânico ou
mineral.
27. Fluoreto de sódio (NaF) Monofluorfosfato de sódio
(MFP, Na2PO3F)
- Ionização em contato com a água.
- Não pode ser agregado a dentifrícios
contendo Ca como abrasivo (Carbonato de
Cálcio).
- Agente abrasivo deve ser compatível:
como a Sílica.
- 1100 ppm F
- Ionização pela ação das Fosfatases.
- 92% dos dentifrícios brasileiros é
formulado com Carbonato de Cálcio
como agente abrasivo.
- 1500 ppm F
28. - 70 ensaios clínicos controlados: 42.300 crianças, dos 5 até 16 anos de idade
por até um ano.
- Rigor metodológico na seleção.
- Índice CPOD: dentes permanentes.
- Dentifrícios de 250 a 2500 ppm de Flúor.
29. - Uso regular do dentifrício fluoretado está associado a uma clara e
SIGNIFICATIVA REDUÇÃO DA PREVALÊNCIA DE CÁRIE (21% a 28%).
- Este efeito foi maior naquelas crianças que apresentaram maior índice de CPOD no
baseline.
- EFEITO PROTETOR: O aumento da concentração do flúor, o aumento da
frequência do uso do dentifrício fluoretado com escovação supervisionada foi
associado ao AUMENTO DA FRAÇÃO PREVENTIVA EM RELAÇÃO À CÁRIE
DENTÁRIA.
30. Recomendações:
- A escovação com dentifrício fluoretado deve iniciar com o aparecimento do primeiro dente.
- Dentifrícios fluoretados a partir de 1100 ppm (MFP apresentam 1500 ppm).
- É recomendado a escovação duas vezes por dia, sendo
realizada PELOS PAIS até os s e i s a n o s d e i d a d e
e, supervisionada a partir de tal.
31. - Para crianças com até três anos de idade é recomendada a porção semelhante a um grão de
arroz cru (0,1 g).
- Para crianças acima dos três anos de idade é recomendada a porção semelhante a um grão de
ervilha (0,3 g).
- Crianças até 3 anos não devem remover o dentifrício com
água, e sim expectorar, no intuito de não deglutir a água
com flúor.
32.
33. 2 - Enxaguantes bucais
- Soluções fluoretadas para bochecho diário: NaF 0,05% (225 ppm)
- Soluções fluoretadas para bochecho semanal NaF 0,2% (900 ppm)
Têm comprovada evidência científica de ação anticárie como meio adicional -
redução de cárie na ordem de 23% a 30%.
Indivíduos que não controlam o processo de cárie, seja devido
a uma alta frequência de exposição a carboidratos
fermentáveis, pela diminuição do fluxo salivar por
medicamentos ou pela dificuldade de remoção do biofilme
dental pela instalação de dispositivos ortodônticos,
PRECISAM DE MEIOS ADICIONAIS.
Indicado para crianças
acima dos 6 anos de
idade em função do
risco de deglutição.
34. Enxaguante NaF 0,05% - uso diário: bochechar 10 ml de solução, vigorosamente, por um
minuto, seguida de expectoração.
Enxaguante NaF 0,2% - uso semanal: 2 gramas de fluoreto de sódio em 1 litro de água.
Bochechar 10 ml de solução, vigorosamente, por um minuto, seguida de expectoração.
Bochechos diários de NaF a 0,05%, em combinação com dentifrícios fluoretados, são
recomendados para indivíduos de alto risco de cárie, por exemplo, aqueles usando aparelhos
ortodônticos fixos.
Ministério da Saúde: 25 bochechos semanais por ano, sem interrupções prolongadas.
Protocolo de uso:
35. Produtos contendo alta concentração de fluoreto.
Demonstraram sua eficiência clínica em estudos controlados.
Aumentam a concentração de fluoreto na cavidade bucal no momento da aplicação.
Formam reservatório de CaF2 que são liberados lentamente na cavidade bucal.
Uso Profissional:
36. 1. Géis e mousses fluoretados:
- Fluoreto de sódio a 2% F (NaF 2%)
- Fluorfosfato Acidulado a 1,23% F
- Possui pH 3 (ácido) – o que favorece a incorporação do
Flúor ao esmalte.
- Contém 12.300 ppm F
- Afeta restaurações de resina composta e porcelana –
ácido ataca o elemento de carga da resina
composta e provoca opacidade em reabilitações à
base de porcelana
- PH neutro: 6,8
- Contém: 9.050 ppm F
- Menos reativo – forma menos fluoreto de cálcio -
maior frequência de aplicações
37. Indicações:
- Crianças com mais de 4 anos de idade – risco de deglutição;
- Presença de atividade de cárie e/ou de risco.
- Semanalmente: 5 a 6 sessões. Reavaliar risco e atividade de cárie.
• Nunca fazer aplicação com o paciente em jejum
• Sempre alertar o paciente antes da aplicação para não engolir o produto
• Preferência aos géis tixotrópicos – com pressão ficam mais fluídos
• Não transfira o produto para recipientes de vidro.
38. Protocolo de uso:
- Paciente sentado (90º);
- Secar bem os dentes com jatos de ar;
- Utilizar sugador.
Aplicação com a Moldeira:
- Inserir a moldeira contendo 2,5g de gel (uma colher
de chá ou a parte rasa do pote dappen plástico), um
arco de cada vez;
- Permanecer com a moldeira por 4 minutos, o
profissional deve pressionar algumas vezes para que
o gel atinja as áreas interproximais;
- Remover a moldeira;
- Paciente deverá cuspir de 30
segundos a 1 minuto o excesso
de gel.
39. Aplicação com a Escova de dentes:
- Escovar os dentes do paciente com flúor gel;
- Escovação realizada pelo profissional;
- Crianças com atividade de cárie: incorporação do F e desorganização do biofilme
dental.
- Paciente deverá cuspir de 30 segundos a 1 minuto o excesso de gel.
40. Embalagem com 10ml + Solvente com 10ml. (álcool etílico)
R$ 29,27
Embalagem com 50 sachês, 0,40ml cada.
R$ 258,91
Materiais aderentes à superfície dentária com o objetivo de reagir
com a superfície dental e manter uma liberação de F para o ambiente
bucal por um período maior de tempo.
- 22.600 – 23.000 ppm F
2. Vernizes fluoretados:
41. Indicações:
- Crianças até 4 anos de idade – risco de deglutição;
- Presença de atividade de cárie e/ou de risco.
- 2 a 4 vezes/ano – avaliar individualmente a necessidade.
Vantagens: Desvantagens:
- Menor desconforto do paciente
- Maior aceitação
- Maior segurança
- Coloração temporária amarelada dos dentes
- Custo
42. - Escovação dentária;
- Secagem do elemento dentário com jato de ar e/ou gaze;
- Isolamento relativo;
- Aplicar uma camada fina do verniz com microbrush ou pincel próprio.
- Não é necessário secar ou enxaguar após a aplicação.
Protocolo de uso:
- Aplicar após refeições;
- Não escovar os dentes ou alimentar-se por até 30 minutos.
43. 3. Materiais liberadores de Flúor:
Materiais restauradores para prevenir cárie secundária (ao redor de restaurações), têm sido
também utilizados como selantes de fóssulas-fissuras, na colagem de aparelhos ortodônticos
fixos e no tratamento paliativo de cárie (Tratamento Restaurador Atraumático).
- Cimentos de ionômero de vidro (CIV);
- Cimentos de ionômero de vidro modificados por resina (CIVMR).
Há indícios de que estes materiais auxiliam, mas ainda não há fortes evidências científicas
que comprovem a redução de cáries secundárias com o uso destes materiais.
44.
45. Em que momento e quais os veículos de
flúor indicar??
Identificar os fatores de R I S C O e AT I V I D A D E de cárie.
C O M B I N A Ç Ã O : Instruções sobre hábitos alimentares e de
higiene bucal, de maneira individualizada - FA M Í L I A
47. 1996 XXVII Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Ortodontia e Odontopediatria
Seminário sobre “Parâmetros para avaliação do risco de cárie”
O termo RISCO DE CÁRIE – possibilidade que o indivíduo
apresenta de adquirir a doença cárie – deveria ser restrita
aqueles LIVRES DA DOENÇA, e aqueles indivíduos que
possuem lesões, o termo adequado seria atividade de
cárie, e não risco.
1997I Encontro Nacional de Odontologia para Bebês
Modificação na nomenclatura de risco.
Baixo risco: RISCO NÃO IDENTIFICADO
Médio e Alto riscos: RISCO IDENTIFICADO
48. O m é t o d o de estabelecimento do
risco deve ser r á p i d o ,
f á c i l , o b j e t i v o , d e
b a i x o c u s t o e deve
funcionar como um g u i a para
selecionar os procedimentos a serem
adotados e para se estabelecer a
p e r i o d i c i d a d e d a s
c o n s u l t a s de manutenção.
S O C I A L
CLÍNICO
MICROBIOLÓGICO
AMBIENTAL
50. Critériosparaavaliaçãoderiscodecárie
- Cada avaliação de risco de cárie é baseada no nível mais alto do indicador
de risco assinalado acima.
- Um único indicador de risco identificado, em qualquer área, classifica a
criança como de risco identificado.
51. Avaliação de risco N Ã O é um processo estático e pode mudar entre as visitas da criança ao
consultório.
A avaliação do risco de cárie deve ser feita P A R A T O D O S e reavaliadas
P E R I O D I C A M E N T E ,
Lembrando que...
52. Avaliação de atividade de cárie...
Tem a doença cárie manifestada.
O parâmetro mais importante:
avaliar a aparência clínica da
lesão.
Avaliação dos fatores
associados à
patogênese da doença.
53. A distinção entre lesões ativas e inativas é
muito importante para o clínico
Lesão inativa Lesão ativa
Nenhum
tratamento é
necessário para
impedir sua
progressão
Medidas devem ser
instituídas para controle
da progressão ao invés
da desmineralização
adicional da lesão.
Papel relevante no
CONTROLE: remoção
mecânica/química da placa
(higiene bucal); modificação
química da placa (uso de
antimicrobianos -
clorexidina); composição da
dieta; composição e fluxo
salivar; USO DO FLÚOR.
55. A escolha do meio adicional de uso de fluoreto
caberá ao profissional, de acordo com sua experiência clínica e conhecimento do
comprometimento do paciente com o protocolo escolhido.
56. Conceito 1.
Qualquer F- mantido CONSTANTE no meio ambiente bucal (saliva-
biofilme) tem potencial anticárie.
58. Conceito 2. Qualquer F- absorvido pelo organismo e circulando
pelo sangue terá potencial de manifestar algum efeito colateral.
“O que diferencia o veneno do remédio é a dose”.
Paracelsus (1493-1541)
Os efeitos colaterais dependem da dose absorvida e do tipo de
exposição.
59. Metabolismo do F- no organismo
Ingestão
F-
pH ácido facilita o
transporte do
fluoreto, na forma
de ácido
fluorídrico, através
das células da
mucosa gástrica.
30 a 45 minutos
Pico Plasmático
60. 1. Para ser absorvido o F- precisa estar solúvel;
2. Absorção pode ser reduzida dependendo do conteúdo gástrico;
3. Qualquer medida voltada a diminuir a absorção do F- deve ser realizada
rapidamente.
Esse conhecimento é importante, pois...
62. Intoxicação AGUDA
É aquela devida à ingestão de uma
quantidade excessiva de F-, em
uma única dose.
Anos 90:
DPT: 5 mg F-/kg
- LIMITE MÁXIMO DE RISCO -
1. Irritação local no trato gastrointestinal – desconforto.
2. Efeito sistêmico das substâncias absorvidas: reação do Flúor com o Cálcio –
alteração de reações enzimáticas no organismo.
63. Pico Plasmático
30 minutos
- Dose ingerida e absorvida
- Peso do indivíduo
- Presença de alimento no estômago
- Acidez gástrica
α
DCL: 32-64 mg F-/Kg
- DOSE CERTAMENTE LETAL -
64. a) Intoxicação aguda LEVE:
b) Intoxicação aguda GRAVE:
Hipersalivação
Poliúria
Sudorese
Hipocalcemia
Hipercalemia
Hipotensão arterial
Depressão respiratória
Convulsão
Arritmia cardíaca
Coma
Óbito
Náuseas
Vômitos
Dor abdominal
Diarreia
65. Em casos de intoxicação.....
Cuidados para desintoxicação como
lavagem estomacal com sais de cálcio
solúveis.
Induzir o vômito - Magnésio de cálcio;
Ingerir grande quantidade de leite;
Antiácidos, como Hidróxido de alumínio.
Encaminhamento para
atendimento médico
+
66.
67. Intoxicação CRÔNICA
É aquela devida à ingestão CONTÍNUA de
Flúor em quantidades menores mas de
concentração acima do recomendado.
69. - É o efeito sistêmico da Ingestão crônica de flúor durante o DESENVOLVIMENTO dentário
que provoca alterações no processo de mineralização.
- Essas alterações se manifestam como mudanças visíveis de OPACIDADE do esmalte.
- O grau dessas alterações é função direta da dose de F à que a criança está sujeita (mg
F/kg/dia) e do tempo de duração da dose.
70. A Fluorose pode ocorrer apenas quando os dentes estão e m d e s e n v o l v i m e n t o .
O período crítico de exposição a dosagens excessivas de flúor para a dentição é do NASCIMENTO
ATÉ OITO ANOS DE IDADE.
SEMPRE afeta os dentes homólogos.
A primeira manifestação de Fluorose é o aumento na porosidade do esmalte ao longo das estrias
de Retzius que resultam na hipomineralização do esmalte pela deposição do FLÚOR.
71. SBBrasil
2003
- 95,5% Muito leve a leve
- 8,5% - Moderada a
Severa (n=249) de 34.143
9%
Crianças de 12 anos
2010
16%
- 98,5% Muito leve a leve
- 1,5% - Moderada a Severa
(n=108) de 7.232
73. - O impacto da condição no nível individual: anos potenciais de vida perdidos, a extensão de
incapacidade, dor e desconforto, o custo do tratamento, e o impacto na família do indivíduo;
- O impacto na sociedade: mortalidade, morbidade e custos do tratamento para a sociedade.
- Prevalência da condição;
- Custo do tratamento para o governo;
- O potencial epidêmico.
Deve-se considerar a "carga de mortalidade, morbidade e sofrimento causados pela condição"
74. Qualidade de vida - "a P E R C E P Ç Ã O do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da
cultura e do sistema de valores nos quais ele vive, e em relação aos seus objetivos, expectativas,
padrões e preocupações".
Compreende uma representação subjetiva da
sensação de bem-estar, é multidimensional e inclui
dimensões positivas e negativas.
75.
76. Dean, em 1934 desenvolveu a primeira classificação de fluorose dentária sendo mais
tarde modificada por ele.
- A classificação conhecida como Índice de Dean tem sido usada por muitos anos para descrever a
fluorose o que permite a comparação com um volume maior de estudos.
- Avaliação dos dois dentes mais afetados na arcada dentária.
Índice de Dean
Recomendado pela OMS
77. Código 0 - Normal
O esmalte apresenta
translucidez usual com
estrutura semi-vitriforme.
A superfície é lisa, polida,
cor creme clara.
78. O esmalte apresenta
pequena diferença em
relação à translucidez
normal, com ocasionais
manchas esbranquiçadas.
Usar este código quando
a classificação “normal”
não se justifica.
Código 1 - Questionável
79. Áreas esbranquiçadas,
opacas, pequenas
manchas espalhadas
irregularmente pelo dente,
mas envolvendo não mais
que 25% da superfície.
Inclui opacidades claras
com 1mm a 2 mm na
ponta das cúspides de
molares (picos nevados).
Código 1 – Muito leve
80. Áreas esbranquiçadas,
opacas, pequenas
manchas espalhadas
irregularmente pelo dente,
mas envolvendo não mais
que 25% da superfície.
Inclui opacidades claras
com 1mm a 2 mm na
ponta das cúspides de
molares (picos nevados).
Código 2 – Muito leve
81. A opacidade é mais
extensa, mas não envolve
mais que 50% da
superfície.
Código 3 – Leve
82. A opacidade é mais
extensa, mas não envolve
mais que 50% da
superfície.
Código 3 – Leve
83. Todo o esmalte dentário
está afetado e as
superfícies sujeitas à
atrição mostram-se
desgastadas. Pode haver
manchas castanhas ou
amareladas.
Código 4 – Moderada
84. Código 4 – Moderada
Todo o esmalte dentário
está afetado e as
superfícies sujeitas à
atrição mostram-se
desgastadas. Pode haver
manchas castanhas ou
amareladas.
85. A hipoplasia está
generalizada e a própria
forma do dente pode ser
afetada. O sinal mais
evidente é a presença de
depressões no esmalte,
que parece corroído.
Manchas castanhas
generalizadas.
Código 5 – Severa
86. Código 5 – Severa/Grave
A hipoplasia está
generalizada e a própria
forma do dente pode ser
afetada. O sinal mais
evidente é a presença de
depressões no esmalte,
que parece corroído.
Manchas castanhas
generalizadas.
87. Fatores de RISCO
- Dosagem de flúor em águas de abastecimento público
??Principal fator de risco: aumento da ingestão média de fluoretos por
meio de múltiplas fontes.
- Ingestão de água mineral fluoretada
engarrafada;
- Dentifrício fluoretado;
- Suplementos vitamínicos com flúor;
- Bebidas ou alimentação infantil em pó
contendo fluoretos
≤ 08 anos de
idade
88. Em vários países, o consumo de água da torneira tem diminuído e o consumo de água
mineral tem aumentado.
O consumo de água mineral engarrafada no Brasil é crescente e contínuo, principalmente nas regiões Nordeste e
Sudeste - Maiores índices de Fluorose.
Busca pela água saudável, livre de impurezas para uso diário, em especial para o cuidado das crianças; ou buscam
efeitos medicinais benéficos para a saúde e digestão, podendo ser utilizada "in natura" ou no preparo de alimentos, gelo,
sucos e bebidas.
No entanto, águas minerais podem conter elevados níveis de fluoreto que podem variar entre diferentes garrafas da
mesma marca.
89. Em caso de utilização inadvertida de água altamente mineralizada ou
desconhecimento do teor de flúor devido à rotulagem incompleta, pode haver
aumento do risco de fluorose e outros problemas de saúde.
Ministério da Saúde - Portaria 56 de 14/03/77
Regulamenta o padrão de potabilidade da água no Brasil. Estabelece que o Valor Máximo
Permissível para o íon flúor na água potável, é de 0,6 a 1,7 mg/l.
Por falta de fiscalização, alguns fabricantes apenas consideram como "fluoretadas" águas que
possuem concentrações que promoveriam um efeito cariostático preventivo.
90. A maioria das águas minerais comercializadas no município de Pelotas apresentam
valores inadequados dos níveis de fluoretos e oscilação destes valores no decorrer do
tempo, além de não haver correspondência entre o valor indicado no rótulo e o
efetivamente encontrado. Apenas uma entre as cinco marcas testadas tendo
apresentado valores adequados de fluoreto para obtenção de benefício anticárie e risco
mínimo de fluorose.
91. Fatores de PROTEÇÃO
- Sistema integrado de vigilância epidemiológica e sanitária do flúor.
- Indicação da dosagem de fluoreto no rótulo de águas minerais e dentro da
dosagem recomendada;
- Educação dos pais e cuidadores para a quantidade correta de dentifrício
fluoretado;
- Aleitamento materno por um período maior que seis meses: evita o uso de
fórmulas para o aleitamento artificial de produtos com flúor.
92. O FLÚOR é transportado do plasma para o LEITE em QUANTIDADES PEQUENAS, mesmo quando
a mãe possui uma alta ingestão de flúor.
Em contraste, as FÓRMULAS de leites COMERCIAIS podem ter um conteúdo altamente VARIÁVEL
DE FLÚOR. E, se forem preparadas com água fluoretada, as crianças podem ingerir um a quantidade
considerável de flúor.
93. Conhecimento dos alunos– Indicação na prática clínica
Apesar da grande quantidade de informações sobre flúor repassadas no decorrer da matriz curricular, uma
EXPRESSIVA PARTE DOS ALUNOS AINDA NÃO SABE EMPREGÁ-LO EM SUA PRÁTICA CLÍNICA e não tem
domínio sobre a toxicidade, as concentrações, as indicações e os usos corretos para poder ministrá-lo a cada
paciente.
94. Conhecimento dos Pediatras
O conhecimento a respeito da saúde bucal dos médicos pediatras entrevistados não está de
acordo com as diretrizes preconizadas pela ABO-Odontopediatria, pela SBP.
95. Conhecimento dos pais – Uso racional do Flúor
Apesar da grande quantidade de informações sobre flúor, os pais não têm o conhecimento adequado das
quantidades preconizadas, da importância do acompanhamento odontológico e não há uma conscientização da
necessidade da higiene bucal.
Os pais
têm conhecimentos sobre o flúor e sua finalidade, porém
não utilizam a dose recomendada para a idade e
não há uma conscientização quanto à motivação para
a escolha do dentifrício. Assim, há necessidade de
investir
em educação a respeito dos dentifrícios para a
escolha consciente e o uso adequado.
96. ÁGUA FLUORETADA e o uso de DENTIFRÍCIO FLUORETADO são as formas
mais eficientes e CUSTO-EFETIVAS para a prevenção de cáries.
97. Aplicação tópica de flúor profissional sozinha não
impedirá a progressão da cárie.
É preciso EDUCAR. É preciso CONSCIENTIZAR.
É preciso MUDAR.
É PRECISO modificar os hábitos de higiene bucal.
100. Em ODONTOPEDIATRIA,
É fundamental que se estabeleça um ELO, um vínculo
de CONFIANÇAentre o profissional, a
criança e a FAMÍLIA.
Integre os pais nesta relação.
Oriente.
Conscientize.